AS MULHERES QUE SOMOS…
O post de hoje é uma homenagem a todas as mulheres fortes que lutam nesta terra. Você nunca sabe a força que tem até que ser forte se torne a única opção. Todos já devem ter ouvido essa frase e garanto: ela é a pura verdade.
E quanto à mulher? Ah! Essa é forte por natureza, mesmo que algumas não acreditem nisso.
Não estou me referindo à força física, essa nem todas possuem no mesmo grau. Refiro-me à força interior de superar e ultrapassar limites e barreiras impostos por diversos meios, desde a sociedade até aqueles impostos por ela mesma, por não confiar ou acreditar que pode conseguir.
Tudo bem! Muitos me dirão: “Essa falta de confiança pessoal também se deve à sociedade que, durante séculos e séculos, massacrou os desejos de nós, mulheres, e temos isso enraizado em nosso Ser.” Pode ser, mas estamos em pleno século XXI e isso é inaceitável. Não devemos esconder quem somos e o que queremos, não importando se somos homens ou mulheres.
Vou mostrar a vocês essa força feminina. Primeiro e clássico exemplo, que todas já devem ter ouvido: a mulher consegue superar as dores do parto ao dar à luz uma vida. Imagine um homem nessa situação, se um simples mal-estar já o derruba!
São tantas grandes mulheres por este Brasil afora… por este mundo afora! Olhem ao seu redor, em sua família, entre suas amigas e conhecidas. Quantas mulheres fortes estão por aí! Mulheres que fazem dupla jornada, no trabalho e depois em casa. Mulheres que optaram, ou não puderam trabalhar fora para se dedicar ao lar. Mulheres que dedicam a vida aos pais idosos ou a filhos doentes. Mulheres independentes e bem-sucedidas. Mulheres que cuidam sozinhas do sustento de toda a família, e não são poucas. Mulheres que se libertam e sobrevivem. Mulheres… são muitas em nossas vidas. Cada uma com sua história. Cada uma com sua superação.

Eu tive e ainda tenho mulheres fortes em minha vida, começando pela minha avó Cecília, que tanto me inspirou. Essa foi uma mulher ímpar: ficou viúva cedo, aos 16 anos, já com uma filhinha. Anos depois casou-se e novamente se viu sozinha, agora pelo divórcio, e com mais dois filhos. Era uma mulher com três crianças na década de 40, quando os direitos femininos eram muito limitados. Com força e sua profissão, a costura, conseguiu criar os filhos sem ajuda financeira de terceiros, sempre com um sorriso no rosto.
Depois veio minha mãe, dona Marlene. Esta contou com a grande ajuda da minha querida avó, que cuidava de nós, éramos quatro meninas, para que minha mãe pudesse ajudar meu pai, que era agrimensor. Eles andavam quilômetros no meio do mato, carregando peso nos ombros para demarcar por onde as redes elétricas deviam ser instaladas. Até eu, quando adolescente, cheguei a participar de alguns desses trabalhos.
Agora falo de mim. Na minha vida, as coisas foram acontecendo. A vida às vezes segue seu rumo sem ao menos notarmos. Vamos batalhando, seguindo em frente e sem nos dar conta do quanto realmente estamos enfrentando. Só percebi isso quando, em 2019, minha cunhada me disse uma frase que me fez pensar: “Você já perdeu tanto e isso não te afetou.” Estranhei e perguntei: “Perdi o quê?” Ela respondeu: “Seu pai faleceu, dois anos depois foi seu marido, e mais dois anos depois você perdeu sua mãe.” Ao ouvir isso, entendi. Sim, tive muitas perdas em muito pouco tempo, mas a vida tinha que continuar… e a gente segue. Não há tempo para sofrer. Existem problemas mais importantes para resolver.
Nasci e fui criada em um tempo em que a mulher era esposa, dona de casa e mãe. Os tempos foram mudando e eu me adaptando. Com as filhas crescendo, passei a trabalhar fora, mas, como as mulheres do meu tempo, continuava dependente financeiramente e emocionalmente do marido.
Ele faleceu em 2015 e meu mundo caiu. O que fazer? Mas, como disse anteriormente, a vida tinha que continuar. Com duas filhas ainda estudando e sofrendo a perda do pai, eu tinha que ser forte por elas. E assim segui em frente.
Chego agora às outras mulheres da minha vida: minhas filhas. Hoje estão formadas, cada uma trabalhando em sua área e lutando suas batalhas.

E assim segue. Como disse anteriormente, são muitas mulheres fortes que lutam por aí. Cada uma com a sua história. Batalhas diferentes, umas mais fáceis, outras mais difíceis, algumas perigosas ou dolorosas. Não importa. Todas nós estamos tentando viver e sobreviver. E, sobretudo, ser feliz.
PARABÉNS A NÓS MULHERES HOJE E SEMPRE.
Episódios
mais recentes
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.
Gostou do texto? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com
Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.

Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.
E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.
FONTES IMAGENS:
CAPA: Imagem Adriana Tenchini
