Cerveja na Gastronomia
A Cerveja é tradicionalmente utilizada em preparações na cozinha belga (ex. “Carbonade flamande” e “Moules et frites”) e alemã (ex. salsichas cozidas na cerveja). A cerveja pode ser utilizada como o principal líquido de cocção, ou apenas para acrescentar aroma, sabor e cor ou ainda para melhorar a textura das carnes. Qualquer receita que necessite de algum líquido pode ser substituída pela cerveja.
As cervejas possuem características diferentes fazendo com que cada uma combine melhor com determinado tipo de preparação. Uma boa dica é que as cervejas claras, como Pilsen e Weiss, combinam com comidas leves, tais como, saladas, frutos do mar, peixe e frango. As cervejas escuras, como Bock, Porter, Stout, combinam com pratos mais pesados e gordurosos, além dos doces, tais como: carnes suína, bovina e ovina, preparações condimentadas, chocolate.

Pode ser utilizada em marinadas de frango, carne suína e bovina. A cerveja deixa as carnes mais macias e saborosas. A cerveja branca combina melhor com marinadas de carne branca, enquanto a escura combina com carnes vermelhas. Utilizar uma cerveja do tipo Sour, pode substituir o limão ou o vinagre. Também ajudam a encorpar molhos e reduções, proporcionando sabor. As cervejas com muito lúpulo não são indicadas para as reduções, pois ao evaporar o líquido, o amargor do lúpulo se torna mais intenso. O ideal é utilizar cervejas de baixo amargor ou as mais adocicadas.
Adicionar uma cerveja durante o cozimento de carnes, realça o sabor e se incorpora ao molho. Substituir os ingredientes líquidos por cerveja na massa de pizza confere maior umidade e sabor. As cervejas também podem ser utilizadas na preparação de doces, como por exemplo, sobremesas preparadas com café e chocolate. Pode-se ainda usar uma cerveja mais frutada e cítrica com pratos que usam frutas ácidas no preparo como laranja, limão e abacaxi.
Dicas:
- Cervejas suaves proporciona sabores delicados, as mais intensas trazem sabores mais fortes.
- Os aromas de lúpulo e da fermentação da cerveja são voláteis e evaporam rápido se o cozimento for prolongado. Já os sabores do malte são mais resistentes e suportam maior tempo de cocção.
- Cozinhar a cerveja por mais tempo, reduzindo-a, concentra aromas e sabores, proporcionando um sabor mais caramelizado ou ácido, mas também pode concentrar o amargor da cerveja e notas defumadas.
- Se a cerveja for adicionada no final do processo, ela manterá mais seus aromas e sabores.
- Sempre analise cada tipo de cerveja para encontrar a ideal para harmonizar com sua preparação.
- Cerveja de maltes tostados e torrados ficam ótimas com carnes vermelhas.
- Cervejas ácidas são muito boas para marinadas. Quanto mais ácida, melhor.
- Quando se cozinha com cerveja, o álcool evapora.
- Deglace com cerveja o fundo de panelas ou formas que foram preparadas as carnes (frango, peixe ou carne vermelha), deixe reduzir e sirva como molho para acompanhá-las ou para dar mais sabor ao prato, no caso de grelhados.
- Sobremesas preparadas com cerveja são muito saborosas e é ideal utilizar chocolate e frutas.
- Utilize sempre cervejas de boa qualidade
Biersuppe – Sopa de Cerveja
É uma das sopas mais populares da Alemanha. A Biersuppe é um prato
tradicional e muito antigo. Existem registros em livros de receita datados no século XVI. No século XVIII, a sopa fazia parte do cardápio da nobreza da Prússia. […]
Maçã Frita
Era uma receita muito comum no período medieval, encontrada em diversos livros de receitas dos cozinheiros da nobreza. A receita original não utilizava açúcar. O mel era derramado por cima das maçãs fritas.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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REFERÊNCIAS:
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. Química de alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FERGUSON, C. A arte dos condimentos. Lisboa: Editorial Estampa, 2005.
INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.
MCGEE, H. Comida e cozinha: ciência e cultura da culinária. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
STOBART, T. Ervas, Temperos e condimentos. São Paulo: Jorge Zahar, 2018.


