Gastronomia Através dos Tempos

A História nos Define – Gastronomia Através dos Tempos

Antes de discursar sobre os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas), é importante saber onde e como tudo começou. Neste sentido este post “A História nos Define” é um resumo da alimentação ao longo dos anos. Para entendermos a gastronomia contemporânea, é necessário fazer uma viagem no tempo, possibilitando uma visão mais ampla sobre a origem e como o homem se interagia com os alimentos. A alimentação passou por várias etapas ao longo dos anos e desenvolveu-se juntamente com a evolução do homem.

Primórdios

A dieta do homem pré-histórico era formada somente por frutos e vegetais, e após a criação das armas, passou também a ser constituída de proteínas, que provinham da carne. O homem para conseguir seu alimento, passou a formar grupos de caça…

Alimentos na Idade Antiga

O trigo, o milho, a cevada e o arroz foram os primeiros cereais produzidos pelos povos antigos. O trigo começou a ser cultivado no Egito 3000 anos a.C. e era o alimento básico do homem, além de usados como forma de pagamento aos empregados pelo faraó.

Alimentação Medieval

A base da alimentação neste período era a mesma da antiguidade dos gregos e romanos: Pão, Vinho e Azeite. Sendo esses três alimentos muito importantes na liturgia cristã. O pão estava sempre presente nas refeições, mas havia uma marcante diferença…

Gastronomia Moderna

A Idade Moderna foi o período da história em que a Gastronomia mais se desenvolveu graças a dois acontecimentos importantes: As expedições marítimas realizadas principalmente pelos portugueses e espanhóis no início da Idade Moderna

Cozinha Contemporânea

Na idade Contemporânea iniciou-se uma migração de culinárias. Napoleão Bonaparte como imperador da França fez com que essa mistura de sabores se intensificasse, pois ele odiava os requintes dos pratos franceses e idolatrava a cozinha italiana.

Gastronomia Mineira

Em cada região do Estado, delícias de todo tipo são especialmente preparadas para as mais diversas ocasiões, afinal, o mineiro é hospitaleiro por natureza e não perde a oportunidade de compartilhar mesas preciosas e fartas…

Alimentação no Brasil

A culinária brasileira é resultante de uma mistura de tradições, ingredientes e alimentos que foram introduzidos não somente pela população indígena nativa, mas por todas as correntes de imigração que ocorreram ao longo da história deste país.


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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IMAGEM CAPA: Imagem de Hans Braxmeier por Pixabay

FONTES IMAGENS:

CAPA: Imagem de Gábor Adonyi por Pixabay

PRIMÓRDIOS: Imagem de David Mark por Pixabay

ALIMENTOS NA IDADE ANTIGA: Imagem de Pete Linforth por Pixabay

ALIMENTAÇÃO MEDIEVAL: Imagem de Rita por Pixabay

GASTRONOMIA MODERNA: Imagem de danafleitman por Pixabay

COZINHA CONTEMPORÂNEA: Imagem de Christo Anestev por Pixabay

ALIMENTAÇÃO NO BRASIL: Imagem de giovanni sacchi por Pixabay

GASTRONOMIA MINEIRA: Imagem de Luis Gregório por Pixabay

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais, correspondências oficiais, elaboração de relatórios. O trabalho e o tempo gasto no encerramento de um evento são diretamente proporcionais ao porte de evento. Eventos de porte muito grande podem requerer a venda das instalações e equipamentos em um leilão após o evento.
Nesta fase, também ocorrem as avaliações com relação as ações desenvolvidas e suas consequências, ou seja, ocorre a confrontação dos resultados esperados com os obtidos, possibilitando identificar os pontos positivos e negativos do evento. Um importante ponto a ser usado nesta fase é a reunião de feed back com os participantes, o seu cliente e com os parceiros e patrocinadores decisivos, na qual as forças e as fraquezas do evento são discutidas e anotadas. Este feed back é importante para a aprendizagem na realização de novos eventos.
Esta avaliação envolve também questionários e estudos com os participantes para sondar o nível de satisfação com o evento. A natureza da avaliação será determinada, em grande parte, pelo propósito do evento e pela audiência à qual ele se destina.

Para a efetivação dessa fase, são necessários alguns instrumentos de controle, que foram utilizados durante a organização do evento, tais como:

  • Check list;
  • Formulários de procedimentos formais;
  • Atas das reuniões periódicas;
  • Relatórios periódicos das atividades;
  • Questionários de avaliação dos participantes;
  • Outros.

A seguir lista de tarefas a serem verificadas na finalização de um evento:

  • Marcar uma reunião de coleta de informações e oferecer oportunidade para feed back de todos os parceiros;
  • Fechar as contas e preparar um relatório financeiro auditado;
  • Cumprir todas as obrigações contratuais e estatutárias;
  • Preparar um relatório completo dos resultados do evento e distribuir a todos os parceiros;
  • Fazer recomendações para futuros refinamentos e aperfeiçoamentos do evento;
  • Agradecer a todo o pessoal, participantes e parceiros por seu apoio no evento.

Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


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IMAGEM CAPA:


REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Evento – Realizando e Operacionalizando o Projeto

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento. Depois de desenvolver o Planejamento Estratégico é hora de partir para a execução e, nesta fase, o instrumento de trabalho mais eficaz é o check list, além do acompanhamento pelo cronograma de atividades, já elaborado na fase anterior. O principal benefício do check list está em agrupar, num único lugar, todos os minúsculos detalhes e materiais necessários para a implantação do evento. A união desses dois instrumentos é perfeita para o controle de seu evento.

Um instrumento útil no controle e planejamento do evento é a elaboração do check list, contendo o que será necessário ao evento, do seu início ao término. O check list é criado a partir das informações sobre os Recursos de material, pessoal e infraestrutura necessários para a realização do evento. Estes recursos serão utilizados na realização do evento e, dependendo do nível de complexidade e do formato, podem ser simples e em pequeno número ou grandiosos e numerosos. Em eventos de grande porte, podem ter vários espaços funcionando ao mesmo tempo, englobando um grande número de pessoas, instalações físicas e materiais. Neste caso, terão alguns espaços/serviços que podem fazer parte do evento, tais como: espaços (sala VIP, secretaria do evento, sala de imprensa, recepção, sala de comissões técnicas, salões, auditórios etc.) e serviços (tradução simultânea, transportes, hospedagem etc.).

É o detalhamento do check list. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas.

O cronograma permite o acompanhamento de todo o processo, uma vez que estabelece os prazos e período para a execução de todas as tarefas. Um dos objetivos é estimar o tempo gasto em uma atividade, fazendo um paralelo entre o tempo ideal (previsto) e o real (obtido). Além de dividir as atividades por datas, períodos e responsáveis. O cronograma criado para orientar as atividades no dia da realização do evento pode ser chamado de “Roteiro de Cerimônias”.

Depois de definir a data, horário, local, tipologia, espaço onde o evento será realizado e público convidado é a vez de preparar o Roteiro da Cerimônia ou Cronograma do Dia. Neste momento é que se passa realmente a operacionalizar o evento, de fato, é o planejamento estratégico do evento. Para a preparação do Roteiro é imprescindível que visite o local de realização do evento e verifique todos os recursos disponíveis. É importante que o roteiro da cerimônia seja formatado de forma a alcançar o objetivo de comunicar uma ação organizacional para o seu público de interesse. O roteiro da cerimônia é o instrumento que norteará toda a equipe do cerimonial na execução do evento. Daí sua relevância como o instrumento mais importante para administrar a operacionalização e controle do evento no dia de sua realização. O roteiro da cerimônia funciona com uma partitura do regente de uma orquestra. Ele orienta sobre como a equipe do cerimonial deve proceder e em que momento. Tudo para que haja uma perfeita harmonia entre as ações e a equipe que as desenvolve. Ajudará com que cada um saiba o momento certo de colocar em prática sua competência técnica, sua motivação pessoal e sua capacidade de atuar em grupo. Portanto, talento individual é importante, mas é necessário que todos estejam afinados com mesmo objetivo para que o resultado seja um sucesso.

Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Projeto de Eventos

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

“Cada projeto é único, pois cada evento é diferenciado”, ou seja, um jantar difere de um café da manhã, como a organização de um congresso também é diferente de uma palestra. Mas, mesmo sendo projetos distintos, existem alguns tópicos que devem constar na maioria dos projetos: Título, tema, público-alvo, data, horário, local, introdução, objetivos (gerais e específicos), justificativa, estratégias, recursos (humanos, físicos e materiais), cronograma, orçamento, considerações finais.

1. Título / Tipologia do Evento – O título do evento ou nome facilitará a divulgação e sua memorização. Aqui é relacionado o tipo de evento que será realizado. Ex.: Coquetel, formatura, casamento, aniversário, congresso, lançamento, inauguração etc.

2. Tema ou Temário ou Mensagem – É a fixação antecipada dos assuntos a serem abordados durante o evento. O tema é um agente motivador para a participação no evento e para isso, deve ser atual e identificar-se com o perfil do público-alvo, ou seja, nível cultural e social, faixa etária, sexo, origem, nacionalidade, poder aquisitivo etc. Devem ser evitados temas que possam gerar interpretações inadequadas ou que não traduzam com fidelidade e clareza as características do evento. Ex.: Lual, Cinderela (infantil), comida de boteco, Noite de queijos e vinhos, salão de moda jovem, campeonato de canoagem, feira esportiva de sol e lazer, Feira de antiguidades, festival de bandas e fanfarras, baile de máscaras, feira vegana, dentre outros.

3. Público-alvo – Defina a quem se destina o evento, determinando se externo, interno ou misto, e quem dentro dessa classificação. E ainda, qual será o número de convidados esperados para o evento. Estas informações são coletadas durante o Briefing. O público-alvo é um item primordial na hora de planejar o evento. O organizador deve conhecer bem os convidados/participantes do evento, pois, é a partir deste conhecimento que se tem ou não sucesso. O público-alvo define o evento. A escolha dos ambientes, alimentação, bebidas, decoração, definição dos serviços, das tarifas, dos fornecedores etc. depende exclusivamente da correta identificação do perfil deste público.

No que refere ao número de convidados, nunca convide um número superior ao espaço físico disponível. Nada mais desagradável do que pessoas empilhadas, espremidas ou aglomeradas em um coquetel ou numa sala de convenções por falta de espaço.

4. Data, horário e duração do evento – Dia, mês e ano da realização do evento. A Data de um evento é importantíssima e está ligada às possibilidades de sucesso. O horário da realização do evento depende muito do tipo do evento, do local e do cliente. A duração do evento também é definida pela tipologia. Ex.: o coffee break tem duração de 20 a 30 minutos, o coquetel party de 2 horas, o coquetel souper de 5 a 6 horas, um seminário ou campeonato pode ter duração de vários dias.

5. Local – Espaço reservado para a realização do evento, da mesma forma que o horário, o local depende do tipo do evento a ser realizado e o público estimado.

6. Introdução / Descrição do Evento – Elabore um texto que informe as intenções do evento, mas que ao mesmo tempo toque no sentimento do cliente. Não se esqueça que o evento mexe com a emoção das pessoas. A introdução é o momento de assegurar o cliente. Mostre-lhe que está compartilhando da alegria e dos sonhos dele. Se quiser, use passagens da Bíblia ou trechos poéticos (é mais usado em eventos sociais), o importante é emocionar. No caso de eventos empresariais é o momento de mostrar ao cliente em poucas palavras “o que é” o evento.

7. Objetivos e Justificativas – Quando o organizador sabe quais são todos os objetivos do evento, torna-se fácil traçar o projeto. Os objetivos devem ser claros, precisos, amplos e específicos. Defina todos os resultados, expectativas e propostas que se deseja alcançar, bem como apresentar quais justificativas que permitem e viabilizem a execução do evento, além de indicar como serão avaliados seus resultados. Cada objetivo deve responder aos pontos: O quê? Como? Quando? Quanto? Nos eventos empresariais, para definir o objetivo é necessário responder as seguintes perguntas: Por que a empresa decidiu realizar um evento? Qual o objetivo que ela pretende atingir? Qual a informação quer comunicar?

7.1 Objetivo Geral – É o item principal do projeto. É o que quer atingir (“para quê”).

7.2 Objetivos específicos – É o detalhamento (listagem em tópicos) do objetivo geral.

7.3 Justificativa – O “por que” da realização do evento. Em eventos sociais, neste tópico também usa a emoção do cliente, mas de maneira mais objetiva. Nos eventos empresariais, a justificativa é para explicar ao patrocinador/investidor quais as vantagens de participar desse evento, é o momento de o organizador de eventos vender a sua ideia.

8. Estratégias – Aqui é o “como fazer”. Quais são as estratégias para a realização desse evento, ou seja, quais são as ações necessárias para atingir os objetivos. É o ato de orientar e direcionar as ações do evento, de forma eficaz. Neste tópico relaciona-se as ações em forma de lista. O detalhamento de cada uma delas é realizado no tópico Recursos (Humanos, Físicos e Materiais).

9. Recursos – São todos os fatores humanos (garçom, barman, recepcionista, pessoal de apoio etc.), materiais (fogão, pratos, talheres, mesas, copos etc.) e físicos (salões, salas, auditórios etc.) necessários para a realização do evento, desde a sua concepção (pré evento).

9.1 Recursos Humanos – Trata-se do pessoal necessário para o desenvolvimento do evento desde o pré até o pós-evento, quer seja da própria organização, de empresas terceirizada ou ainda funcionários autônomos (free-lancer). Relacione todos os profissionais necessários para desenvolver a programação estabelecida, bem como, as diversas atividades já definidas, e a remuneração proposta, além da infraestrutura específica. Todos os profissionais necessitam de: coordenação, treinamento, uniformes.

9.2 Recursos Físicos – É toda a parte operacional do evento, ou seja, é a relação de toda a infraestrutura física necessária para atender direta ou indiretamente a realização do evento, tais como: auditórios, salas, salões, plenários, teatros, secretaria, estacionamento, sala vip, sala de imprensa, sala de comissão técnica, cabine de som, cabine de tradução simultânea, hotel, restaurante, dentre outras. A definição da infraestrutura para realização do evento está condicionada ao seu formato, ou seja, qual é a tipologia, o tema, o público-alvo, a data e o horário do evento.

9.3 Recursos Materiais – É toda a parte logística do evento, ou seja, é a relação de todos os equipamentos necessários à operacionalização do evento, tais como: Fogão, talheres, pratos, decoração, folders, ata de presença, brindes, releases, ofícios, convites, aparelhos elétricos, aparelhos audiovisuais, dentre outros. Do mesmo modo que os Recursos Físicos, os Recursos Materiais necessários para evento estão condicionados ao seu formato.

10. Cronograma – Para o acompanhamento de todas as fases do evento é necessário estabelecer o cronograma de atividades, que é a listagem passo a passo de todos os itens necessários (atividades e providências) dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. O cronograma estabelece também responsabilidades de execução e deve ser considerado como uma peça fundamental e imprescindível na fase de operacionalização de um evento. O cronograma tem características de controle, registrando a data das atividades programadas e a data em que a tarefa foi realizada, ou seja, o previsto e o realizado. O cronograma também serve para auxiliar na estruturação do orçamento financeiro, pois define as datas das operações e serviços e, consequentemente, a previsão dos recebimentos e pagamentos.

11. Fatores Condicionantes – Fatos, decisões e acontecimentos aos quais os projetos ficam condicionados a sua realização, tais como: necessidade de aprovação do projeto; interesse do público; condições climáticas favoráveis; necessidade de captar recursos; dentre outros.

12. Orçamento ou Recursos Financeiros – É a peça básica do evento e deve ser bem detalhado. É dele que virão os recursos financeiros necessários para o pagamento dos recursos humanos, físicos e materiais. Caso se busque patrocínio, apoio, permuta, deverá ser dividido em cotas para serem negociadas com os interessados.  No caso de eventos contratados (sociais ou empresariais) coloque neste tópico somente o valor total do evento e no final do projeto anexe o orçamento detalhado.

13. Considerações finais – É como a empresa realizará o evento ou uma frase que a caracterize. Ex.: “Pode confiar, nós nunca falhamos”.

14. Avaliação – Após a conclusão do evento, faça uma avaliação junto aos seus organizadores. Esta avaliação é a soma de todas as fases do projeto (do planejamento à execução final), na qual os objetivos, os públicos e os resultados são avaliados qualitativamente, para identificar as falhas cometidas e corrigi-las em um próximo evento. É realizado também um relatório de prestação de contas e ainda processos variados de avaliação que podem ser executados com o público participante (durante e após o evento – feedback), com os organizadores, patrocinadores e parceiros. Este processo é organizado durante o pós-evento.

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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Pré Evento: Planejamento e Preparação

Todo planejamento inicia-se com a elaboração de um projeto de viabilidade na qual a ideia inicial será detalhada e segmentada em ações que visam atingir o seu objetivo. A elaboração do projeto de eventos leva em conta o motivo, o público-alvo e cria um roteiro adequado a cada tipo de evento, seja ele social ou empresarial. Esta é a parte crucial do evento, e por isso, tenha muito cuidado e toda a atenção. É o momento dos mínimos detalhes, de todos os tamanhos e formas, de todas as áreas e serviços, de todos os recursos e despesas, de todos os aspectos de mercado e de pessoas, que envolverão e serão envolvidas por e para o seu evento.

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

Para o planejamento e a operacionalização de um evento, é primordial criar um projeto. Projeto “é um conjunto de informações que envolvem o detalhamento econômico, financeiro, tecnológico e administrativo, de determinado ponto ou segmento do programa estabelecido para aperfeiçoamento ou desenvolvimento dos eventos[1]”.

Os projetos são elaborados obedecendo a um roteiro lógico de modo a facilitar o entendimento de todas as pessoas envolvidas na realização do evento. O roteiro não deve ser considerado como uma camisa de força ou ainda uma receita de bolo, a qual não pode sofrer modificações. Os eventos têm características episódicas e, por esta razão, qualquer roteiro é adaptado em função de suas aplicações e ao cronograma de realização. O primeiro passo para a criação deste projeto é a definição do produto, sendo necessário a coleta de informações suficientes que permitam uma visão clara do cenário. Para isso, obtenha os detalhes com o seu cliente:

  • Evento empresarial – obtenha dados dentro e fora da empresa – quem é, o que faz, o que espera do evento, entre outros.
  • Evento social – consiga captar o que o cliente deseja do seu evento, quais são suas expectativas e sonhos e transformá-los em realidade.

Estas informações fazem parte do Briefing. O Briefing é uma reunião preliminar com o cliente/empresa ou com a comissão organizadora, para colher todas as informações necessárias para a realização do projeto do evento. Estas informações devem responder a algumas perguntas, tais como: Por que preciso ou quero realizar um evento? Qual é a natureza exata do evento? Quando irá acontecer? Onde irá acontecer? Como pode ser desenvolvido? Quais são os custos envolvidos? Quem irá organizar? Ou comparecer? Ou assistir? Ou participar? Ou pagar? Como o evento será divulgado? Será de interesse da mídia? É atraente para um patrocinador? Há outros eventos semelhantes? O que acontecerá depois? Qual será o próximo passo? As perguntas são formuladas dependendo do tipo de evento a ser organizado, pois cada evento é único, tendo suas características e necessidades específicas.

Após a aprovação do projeto, o profissional de eventos será o responsável por toda a organização, tais como, locar espaço (se necessário), providenciar convites, confirmar presença, escolher cardápio, contratação de pessoas especializadas (garçom, recepcionista, segurança, fornecedores de produtos, fornecedores de materiais etc.), ou seja, ele é o responsável por todo o andamento do evento, e para facilitar todo o seu trabalho, o profissional deve criar e acompanhar o Check List (lista de checagem).

O Check list é uma lista com todas as providências, tarefas e necessidades do evento desde o início até o fim. Ele é importante porque o organizador deve estar preparado para tomar decisões rápidas. Lembrem-se sempre: o evento não pode parar. Inicialmente o check list é usado apenas como uma simples lista que vai evoluindo até abranger diversas áreas de um departamento ou até de um complexo evento. Não existe um check list único, válido para todos os eventos.

Mesmo se restringirmos o universo para apenas um tipo de evento, não há uma única listagem que possa beneficiar a todas as empresas, pois cada pessoa tem sua maneira personalizada de planejar e executar suas tarefas e de delegar poderes e responsabilidades. Até os materiais utilizados para uma mesma tarefa são diferentes de uma empresa para outra e de um funcionário para o outro. Por isso, o melhor check list é o criado pelo próprio estabelecimento para cada tipo de evento e melhorá-lo a cada nova edição que se realiza. Lembramos ainda que um mesmo tipo de evento muda completamente seu perfil, de acordo com o cliente e com as peculiaridades do evento e da ocasião.

O buffet (ou empresa de eventos) deve adequar o seu check list. E quanto maior a complexidade do evento e a exigência de qualidade por seu cliente, maior o valor desse instrumento de trabalho pode oferecer-lhe em retorno. Além de poder conter diferentes itens, o check list pode ter várias formas de apresentação e ordenação, por exemplo, reunir as necessidades por ordem alfabética ou por grupos de atividades, setores de organização ou para circunstâncias específicas, tais como check list do banquete, do coffee break, da secretaria, do plenário, de programação social, do local do evento e outros.

Outro meio muito eficaz de controle é o Cronograma. Listagem passo-a-passo de todas as etapas necessárias para o bom desenvolvimento do evento e que dependendo da sua complexidade pode-se fazer um só cronograma ou separados por áreas. Ex.: recursos humanos, recursos materiais etc. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas. O cronograma de atividades é considerado como uma peça fundamental, imprescindível em todas as fases do evento e sua importância fica ainda mais evidente quanto maior for sua complexidade e mais longa a sua duração.

Este instrumento apresenta a distribuição ordenada das atividades e providências, entre os membros da equipe que desenvolverá e posteriormente executará o projeto, dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. Para ser mais eficiente, ele deve ser feito em conjunto com todos os parceiros (fornecedores, funcionários, colegas etc.) envolvidos, para facilitar o entrosamento e a visualização das necessidades interligadas entre eles. O ordenamento dessas atividades pode ser feito segundo diversos critérios de acordo com a necessidade do momento:

  • Temporal: na ordem em que devem ser executadas, dentro do prazo necessário;
  • Responsabilidade: na ordem em que devem ser executadas por cada pessoa ou grupo de pessoas;
  • Por atividade: na ordem de execução de uma única atividade, mas envolvendo todos os responsáveis.

O acompanhamento e a avaliação constantes do cronograma evitam e previnem erros durante o processo. Deve ser dada ênfase especial ao fator antecedência, onde o cronograma tem importância fundamental como ferramenta de avaliação de viabilidade de todas as tarefas e providências para a concretização do evento. Grandes eventos como congressos, possuem as comissões organizadoras que se dividem em subcomissões. Neste caso, cada subcomissão fará o seu cronograma de trabalho, que terá um organizador geral com o cronograma geral do evento, no qual constam todas essas submissões.

Utilizar o check list e o cronograma é fundamental. Desta forma, tenha-os em mãos do início ao fim do evento (do pré ao pós-evento).


Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini


REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Planejamento e Organização de Eventos

“O evento aproxima as pessoas, promove diálogos, mexe com as emoções, cria sentimentos e marca presença. É um dos mais ricos recursos da comunicação oral, escrita, auxiliar e aproximativa.” MEIRELLES (1999, p.71)

Nesta página está relacionado tudo o que o leitor precisa saber para que seu evento seja um sucesso. Relaciono todos os passos que se deve seguir desde a concepção da ideia, passando pela construção do projeto (pré evento), a realização do evento e a fase final, ou seja, o seu pós-evento e sua grande importância. Aqui o leitor encontra todos os dados necessários; mas é uma generalização, é o caminho a seguir. Para fazer um bom evento é preciso especificar, pois cada evento é único.
Os textos fazem parte do meu livro à venda na Amazon: livro: “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”

Livro: Planejamento e Organização de Eventos à venda na Amazon.

Planejamento de Eventos

Para que um evento seja um sucesso, o principal é o planejamento. Mas, por que planejar? Porque é fundamental que sejam apontadas medidas…

Pré Evento

Fase principal do evento, onde será criado o projeto e o planejamento de todas as atividades, bem como, o cálculo de todas as receitas e despesas esperadas. 

Projeto de Eventos

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos…

Evento – Realização

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento…

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais…


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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Tipologia de Eventos – Parte 5

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias de O até W. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

Evento semelhante ao workshop, mais utilizado pela área educacional, porque proporciona a construção do conhecimento, enquanto o workshop destina-se mais à área empresarial, pois visa à demonstração de produtos. Apresentam característica de programa de treinamento técnico ministrado por profissionais.

É uma derivação da visita técnica; são abertas as portas da empresa para que esta seja visitada por um público restrito, normalmente familiares dos funcionários. Dessa maneira, tem como um de seus principais objetivos o de promover a integração empresa funcionário família.

Homenagem a pessoa física ou jurídica em reconhecimento a serviços prestados, com a entrega de título. Etapas a serem observadas:

  • Organizar um planejamento de eventos que vai desde a decoração do ambiente em que ocorrerá a sessão solene e a recepção;
  • Preparar e enviar convites;
  • Confeccionar o diploma (pode ser troféu ou placa). O diploma deve ter o logotipo da instituição que presta a homenagem. Se for a placa, deve constar o nome do homenageado, o motivo da homenagem, a data e nome dos homenageantes;
  • Impressão de material sobre o homenageado.

Tipo de reunião derivado da mesa-redonda. Caracteriza-se por um quadro de apresentações, no qual um orador principal e até quatro painelistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado. É necessário a presença de um moderador que coordena os trabalhos, fixando as regras do evento.

Roteiro de atividades:

  • Definição do tema;
  • Escolha do coordenador ou moderados do painel e dos painelistas ou especialista no tema a ser abordado (de quatro a oito pessoas);
  • Definição da metodologia dos trabalhos, especialmente os períodos de exposição dos painelistas;
  • Fixação do tempo para discussão e perguntas dos participantes. O painel é dividido em duas partes distintas:

O painel é dividido em duas partes distintas:

  • Primeira parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, obedecendo às regras da conferência, tendo o orador principal maior tempo de explanação, para enfoque geral. Os painelistas abordam posições próprias do assunto abordado.
  • Segunda parte: São seguidas as mesmas regras da mesa redonda, nas quais os painelistas debatem entre si e respondem às perguntas da plateia, que devem ser feitas por escrito.

É a apresentação de um tema preestabelecido a um grupo pequeno, que já possui informações sobre o assunto. Menos formal que a conferência, exige a presença de um coordenador, para a apresentação do palestrante e triagem das perguntas. O local para o pronunciamento é mais livre do que na conferência, pode ser feito da tribuna, na mesa diretora ou circulando entre os participantes, com a utilização de recursos audiovisuais operados pelo próprio palestrante. A duração ideal é de uma hora e meia, com o tempo dividido entre a palestra e perguntas.

Nos eventos que ocorrem entrega de prêmios, o mestre de cerimônia ou pessoa responsável para tal, deve ter em mãos a lista dos homenageados e dos respectivos prêmios com nomes e dados corretos. A premiação se faz do último para o primeiro. Quando for outra pessoa a entregar os prêmios deve estar em posição de fácil acesso. A entrada e saída do agraciado deverão ser instruídas por auxiliares ou recepcionistas.

Consiste em oficializar alguém em uma determinada função para a qual foi eleito ou designado. As posses são reguladas pelo regimento da instituição na qual se deverá proceder a cerimônia.

É quando uma empresa recebe grupos de pessoas seguindo uma programação criteriosamente preparada, com o objetivo de divulgá-la para seu público de interesse, por meio da apresentação de sua área física, filosofia, política e ramo de atividade. É o momento em que a empresa aproxima-se do público, tendo a vantagem do contato direto.

São seus requisitos:

  • Saber quem convidar;
  • Marcar data e divulgar para os funcionários da empresa;
  • Formalizar o convite ao visitante;
  • Preparar folder ou folheto sobre a empresa;
  • Organizar o roteiro;
  • Selecionar recepcionistas e guias;
  • Oferecer transporte;
  • Cuidar da chegada dos convidados;
  • Distribuir roteiro;
  • Entregar crachás;
  • Reunir os visitantes no auditório da empresa;
  • Fazer a apresentação do audiovisual institucional e uma explanação sobre a empresa;
  • Fazer intervalos para descanso;
  • Oferecer lanche ou almoço;
  • Distribuir material de divulgação, amostras, brindes, questionários para avaliação etc.

Trata-se do encontro entre duas ou mais pessoas a fim de discutir, debater e solucionar questões sobre determinado tema relacionado com suas áreas de atividade. Precisa de planejamento minucioso. São seus requisitos:

  • Convite ou convocação com horário de início e término a todos os participantes;
  • Confirmação de presença;
  • Participantes relacionados ao tema da reunião;
  • Coordenador;
  • Programa preestabelecido;
  • Esquema de participação e pronunciamentos;
  • Infraestrutura logística: local, equipamentos e material de apoio;
  • Infraestrutura de pessoal;
  • Objetividade;
  • Relatório final.
    Reuniões podem acontecer durante congressos, convenções e outros.

É uma reunião que tem por objetivo aproximar empresas para realizar parcerias e negociar seus produtos e serviços, ou concluir uma negociação político-econômica. Os encontros previamente agendados, podendo ter uma duração em geral de até uma hora. Podem ser realizados na própria organização, em hotéis ou em outros locais que ofereçam infraestrutura adequada.

Consiste na demonstração itinerante, montada sobre um ônibus ou carreta, que se desloca para áreas geoeconômicas de determinado país ou estado, com o objetivo de informar e mostrar o potencial de uma organização, governo ou entidade, por meio da apresentação de fotos, gráficos, livros, protótipos de produtos e vídeo, visando conquistar novos clientes, associados ou parceiros e obter o apoio do público.

Um dos mais importantes exemplos de rodeio no Brasil, e talvez o mais famoso, é a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Esse tipo de evento caracteriza-se pela realização de competições esportivas com práticas de várias modalidades, como: Montaria em touro; montaria em cavalos; provas cronometradas: laço de bezerro, em duplas, três e dois tambores, bulldogging etc.

Evento para promover e divulgar produtos, visando criar entre os consumidores uma imagem positiva das empresas participantes. O objetivo é a promoção da imagem da empresa e não a comercialização imediata. (Ex: carros)

Reunião de pessoas pertencentes a uma categoria profissional que visam discutir temas de interesse comum durante uma semana. Segue o mesmo esquema do congresso, com palestras, conferências e paineis. É necessária uma comissão organizadora e a produção de anais para distribuir aos participantes.

Surgiu no meio acadêmico, caracteriza-se pela reunião em grupo de pessoas que tem como objetivo a apresentação de um tema específico. Hoje seminário é um evento que se caracteriza pela discussão de um tema proposto, ao qual se estuda todo o aspecto. Os participantes possuem conhecimento prévio do assunto. O propósito é fornecer e somar informações sobre temas já pesquisados. É apresentado como palestras, debate ou mesa redonda em período determinado. O coordenador deve dominar o assunto de um ou mais apresentadores. A duração do seminário é de um dia.

Divide-se em 3 fases:

  • Exposição: uma pessoa previamente escalada realiza uma pesquisa e leva sua contribuição ao grupo;
  • Discussão: o assunto em pauta é debatido e detalhado;
  • Conclusão: um coordenador, polarizando as opiniões dominantes, propõe e submete as recomendações finais à aprovação do grupo.

Sessão de instalação de um evento ou decorrente de comemorações tais como aniversários, homenagens póstumas e investidura em cargo.

Evento destinado à apresentação artística e musical, com características próprias quanto ao cenário e tecnologia. Pode haver competição ou não. Normalmente utilizado pelas áreas de música, dança e gastronomia.

Evento lançado recentemente no Brasil, como uma alternativa para feiras. O showcasing insere o conceito de vitrine interativa. Os produtos ou serviços são expostos em vitrines fechadas, e os participantes não tem nenhum contato direto com os expositores. A comunicação ocorre por intermédio de telefones instalados nas cabines e conectados diretamente a uma central de informação.

Derivado da mesa redonda, a diferença fundamental é que os expositores não debatem entre si. É uma reunião de especialistas de alto renome, sob a direção de um moderador, para apresentação de tema de grande interesse e geralmente de caráter científico, a uma audiência selecionada. Os especialistas desenvolvem partes de um mesmo tema, e posteriormente entre si desenvolvem uma segunda fase de debate. O coordenador do simpósio apresenta os especialistas, introduz os tópicos de cada assunto e sumaria as exposições feitas. A assistência participa somente no final, com perguntas escritas e identificadas, sem teor de polêmica.

Atividade esportiva, com finalidade competitiva. Os critérios de seleção dos participantes, de avaliação dos resultados e da premiação que será entregue são definidos por uma comissão organizadora. Deverá seguir o regulamento específico da modalidade esportiva escolhida. Recomenda-se a assessoria de técnico, profissional ou especialista em cada modalidade. As federações esportivas dispõem de normas para a sua organização.

São reuniões de duas ou mais pessoas, usualmente da mesma empresa ou organização, com o objetivo de promover reciclagem profissional e/ou treinamento de atividades específicas. A duração média é de um a dois dias.

Novo meio de organizar evento por linha de satélites e um espaço físico adequado, que permitem a interação entre os participantes. A videoconferência tem como característica principal apresentar um tema de interesse de determinado grupo de pessoas, estado essas pessoas em locais diferentes e distantes.
As vantagens deste tipo de evento são:

  • Encurtar distâncias;
  • Racionalizar diálogos;
  • Reduzir investimentos;
  • Acelerar a troca de informações entre pessoas ou empresas.

Embora a videoconferência apresente muitas vantagens, há também alguns pontos negativos a ressaltar:

  • Participação limitada de público;
  • Interação relativa entre os participantes, pois não existe a proximidade física entre eles.

Workshop é muito utilizado pela área empresarial, com objetivo promocional ou comercial. É um evento de curta duração (poucas horas), dividido em duas partes: a primeira delas é expositiva sobre um tema, serviço ou produto. A segunda é mais prática, com a apresentação e teste do produto ou serviço. Tem o mesmo formato da oficina, diferindo desta apenas pelo caráter educacional desta última.

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

Tipologia de Eventos – Parte 4

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias de I até M. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

É uma apresentação ao público-alvo da organização de novas instalações ou de unidade. Faz-se o descerramento de placa e desenlace ou corte de fita inaugural. A placa registra o que está sendo inaugurado. No texto deve conter o nome do que se inaugura, data, nomes de pessoas que implantaram e colaboraram na obra e dos diretores da organização. A placa deve estar coberta com um tecido, disposto na forma de cortina, acrescido de cordão e pingente para facilitar o descerramento. É proibido utilizar a Bandeira Nacional. As fitas poder ser cortadas ou desenlaçadas. Quando em laço, este deve conter uma ou mais pontas, para facilitar e podem ser de qualquer cor. O desenlace é indicado para ambientes abertos. O corte da fita, por meio de tesoura, é usual para cerimônias internas. O evento termina com uma visita às novas instalações.

  • Inauguração de Espaço Físico

É a apresentação de um espaço físico que entrará em atividade a um determinado público de interesse. Deve-se escolher a data e hora do evento, preparação dos convites e lista de convidados. Se o evento tiver muitos convidados, providenciar estacionamento e segurança. É realizado com antecedência a contratação de um buffet para o serviço de coquetel. As inaugurações podem ser feitas com placas ou fitas. A fita é ideal para os ambientes internos, devendo ser colocada em um ponto estratégico, e estar a um metro do chão para ser rompida por meio de corte com tesoura ou desamarrada.

  • Inauguração de Placas de Registro de Presença

São inauguradas quando há visita de pessoas de grande destaque, dos mais diversos ramos de atividade, que comparecem à organização por motivos variados. O cerimonial é semelhante ao de inauguração de espaço físico.

  • Inauguração de Retratos, Bustos e Estátuas

Consiste em homenagear alguém por seu desempenho. É o tipo de homenagem prestada geralmente a pessoas falecidas. Hoje, porém, já se está prestando essa forma de homenagem a pessoas vivas.

É uma reunião periódica, de âmbito regional, de determinado grupo de profissionais, objetivando discutir um ou mais assuntos, que, em geral, são objetos de discussão em congressos. Pode-se dizer que é um congresso em miniatura. Tem caráter prático e objetivo, estimulando a troca de experiências e conhecimentos em torno do tema proposto. Pode ocorrer durante vários dias em salas distintas, para a abordagem de temas diferenciados, simultaneamente, com um número médio de pessoas.

Consiste em apresentar o autor e sua obra ao público de interesse. O lançamento pode ser feito em uma manhã, tarde ou noite de autógrafos. Para os livros infantis, é mais indicado o horário da manhã ou tarde; para os de culinária, as tardes são mais indicadas. Para os demais gêneros, a noite é mais aconselhável. O planejamento inicia-se com a escolha do local, podendo-se optar por escolas, clubes, bibliotecas, bares, espaço da própria editora ou seus distribuidores, as livrarias. O ambiente físico escolhido, devidamente decorado, deve conter: uma mesa para o autor, uma mesa na entrada para a recepção dos convidados (com livro de presença), uma mesa para o vendedor da editora e algumas poltronas espalhadas estrategicamente. Um coquetel completa o evento.

É o marco inicial de uma construção. Consiste em colocar em uma urna algo que represente o momento vivido pela organização e fique devidamente registrado para as futuras gerações, devendo a referida urna ser aberta por ocasião do jubileu de prata, jubileu de ouro ou qualquer outro momento de grande relevância para a organização.

Pode ser realizado na própria organização, acompanhado de um café da manhã. Dependendo do impacto que se quer dar e da verba disponível, pode ser realizado em ambientes externos. A decoração do ambiente segue o tipo de produto, e o cardápio depende do público convidado. A presença da imprensa é importante.

Venda pública de objetos a quem der maior lance, partindo de um valor pré-determinado. Necessita presença leiloeiro oficial e de público, que será convidado via veículos de comunicação de massa ou dirigida.

Mais do que um único tipo de evento, é uma ferramenta de marketing. Composto de instrumentos variados (campanhas, eventos, produtos de premiação), é utilizado por empresas que visam alcançarem objetivos predeterminados por meio da motivação. Por exemplo: aumentar sua participação no mercado ou melhorar a qualidade dos produtos e atendimento.
O marketing de incentivos é utilizado tanto para motivar equipes de vendas e outros funcionários (controle de qualidade, produção, serviços de pós-venda etc.), quanto para estimular distribuidores, agentes, revendedores, parceiros comerciais, assistência técnica etc. Já existem várias campanhas específicas para premiar a lealdade de consumidores finais.
É importante ter em mente que não há nada no marketing de incentivo que não tenha teor motivacional. Destacam-se dois grandes diferenciais: deve gerar entusiasmo e motivação entre os participantes. Por isso, mais do que nunca, cada evento é único, muito especial e com diferencial exclusivo. Além disso, as campanhas de incentivo são de longa duração, geralmente um ano. Durante este intervalo, acontecem vários outros eventos motivacionais. As premiações são escolhidas em função do recall, ou seja, o tempo em que a gratificação recebida permanece viva na memória do ganhador e dos participantes. Os prêmios vão desde a distribuição de produtos até artigos sofisticados. As viagens são as que apresentam maior recall: de 8 a 12 anos.

Entre as razões para o sucesso das campanhas de incentivo podem-se destacar:

  • o programa é autossustentável, uma vez que as premiações são concedidas se as metas forem alcançadas;
  • Os custos são sempre inferiores a 5% dos ganhos adicionais auferidos;
  • Devem ser totalmente inéditas, inovadoras, não repetindo a mesma ideia para os mesmos participantes. Devem despertar curiosidade, interesse e motivação.
  • Amplitude do público-alvo: grande parte das campanhas de incentivo é utilizada tanto para motivar equipes de vendas, quanto para estimular distribuidores, agentes, revendedores, departamentos de compra, controle de qualidade, serviços pós-venda e/ou assistência técnica. Até para o consumidor final são desenvolvidas campanhas específicas para premiar sua lealdade;
  • São aplicáveis para qualquer atividade econômica e todo tamanho de empresa.

Evento de lazer e turismo em larga escala, como os Jogos Olímpicos ou as feiras mundiais. Geralmente é de curta duração, e seus resultados permanecem por bastante tempo nas cidades que os sediam. Está associado à criação de infraestrutura e comodidades para o evento, frequentemente tendo débitos a longo prazo e sempre requerendo uso programado com bastante antecedência. Um megaevento, se bem-sucedido, projeta nova (ou talvez renovada) e persistente imagem positiva da cidade hóspede por meio da mídia nacional e internacional, particularmente por cobertura de televisão. É frequente haver consequências a longo prazo em termos de turismo, relocação industrial e entrada de investimentos. Como resultado, os governantes e organizadores de eventos tipicamente clamam que megaeventos ajudam a nomear as necessidades econômicas e culturais e direitos dos habitantes locais, embora não vendo de fato se cidadãos foram consultados sobre participarem da sua realização. Esta atividade é considerada uma produção social.

É um evento promovido geralmente por entidades profissionais em que reúne de quatro a oito pessoas, sentadas em semicírculo, que debatem sobre um assunto controvertido e de interesse relevante. O evento é de curta duração, tendo cada debatedor cerca de dez minutos para a sua apresentação, sendo necessário um moderador para coordenar os trabalhos. Após a apresentação de cada debatedor, o tema é discutido entre eles por cerca de dois minutos cada questão, sendo admitidas perguntas, resposta e réplica. Pode haver ou não participação da plateia por intermédio de perguntas.

É semelhante ao conceito de exposição, mas sem objetivo de venda. É uma exibição pública de bens, produtos e peças artísticas, com finalidade de divulgação histórica. Pode ser itinerante ou não.

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


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ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

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Tipologia de Eventos – Parte 3

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias de D até H. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

Tipo de evento caracterizado pela discussão entre duas ou mais pessoas, cada uma defendendo o seu ponto de vista, geralmente controvertidos e antagônicos. As ideias dos participantes, normalmente são divergentes. Exige a presença de um moderador ou mediador que coordena os trabalhos, estabelecendo as regras do evento. Pode ser aberto ao público ou transmitido por TV. As perguntas podem ser feitas pelo mediador, por um debatedor ou por pessoas especialmente convidadas para este fim, que entendam do assunto e tenham interesse no tema debatido.

Evento que tem a finalidade promocional. É a apresentação e lançamento de produtos, geralmente ligados à moda, joias, acessórios, utilizando modelos ou manequins. Deve ter bastante cuidado na escolha dos produtos a serem exibidos, nos manequins, na trilha sonora, na escolha dos convidados e principalmente na divulgação. Satisfazer estes quesitos são as condições básicas para o sucesso do desfile. Se o objetivo for vendas no local, organizar um show-room dos produtos.

Eventos em comemoração as datas magnas do país, estado ou do município. Sua organização é definida por meio de normas e regulamentos instituídos pelo cerimonial de cada instituição.

Reunião de pessoas de uma categoria para debater sobre temas antagônicos, apresentados por representantes de grupos participantes, necessitando de um coordenador para resumir e apresentar as conclusões dos diversos grupos. As características básicas do encontro são parecidas com as do congresso, porém, com menor público; enquanto o congresso reúne todos os profissionais que tem interesse em determinado segmento (exemplo: um congresso de cardiologia reúne todos os profissionais que trabalham com a cardiologia: cirurgião, terapeuta, nutricionista, clínico, enfermeiro etc), o encontro reúne somente um segmento (exemplo: cardiologia clínica) e com um período menor de duração.

Reunião de pessoas para um momento de lazer e descontração, integração ou até mesmo negócios, no qual um serviço de buffet atende de acordo com o tipo de encontro, que pode ser café da manhã, coffee break, brunch, almoço social ou network, happy-hour, jantar, banquete, coquetel ou churrasco.

É o tipo de evento no qual um especialista ou representante da empresa, entidade ou governo se coloca à disposição para responder sobre determinado assunto de seu conhecimento. Os questionadores são representantes da imprensa. A entrevista é sempre de responsabilidade da Assessoria de imprensa da organização. Se houver somente um questionador, a entrevista será exclusiva. Chamam-se os jornalistas responsáveis por aquele setor. Para que eles saibam o que terá na entrevista e possam se preparar, mandamos um convite com uma base geral de tudo. Na hora do evento entrega-se o press-kit.
Ao montar este press-kit solicitar aos parceiros da empresa para doarem canetas, folders, pastas ou bloquinhos. Pode também anexar fotos ou imagens em DVD dos produtos e/ou serviços da empresa. Esse press-kit é utilizado nas entrevistas ou enviado direto para os jornalistas em seu local de trabalho para divulgação da empresa.

É a reunião de um grupo de pessoas, com o objetivo de viagem para conhecimento cultural ou de lazer em lugares diferentes, distantes ou não.

Exibição pública de produção artística, industrial, técnica ou científica, de caráter comercial ou não. Visa principalmente a divulgação. Nas grandes exposições, o expositor organizará a sua participação adquirindo o espaço físico, que será transformado em estandes e estará, juntamente com outros expositores, participando de evento. Nas exposições, geralmente individuais, de artistas plásticos, a cessão do espaço físico poderá ser conseguida sem despesas. Convencionou-se chamar vernissage a abertura de exposições de artes plásticas.

Etapas para a implantação de qualquer tipo de exposição (feira, salão, mostra):

  • Obtenção de um espaço físico adequado;
  • Montagem e decoração de estande. Se houver necessidade contratar pessoal especializado;
  • Contratar recepcionistas e instruí-las;
  • Produzir material de divulgação;
  • Criar condições para oferecer coquetel, fazer shows, demonstrações, apresentação de audiovisuais, e outros conforme a necessidade e o porte do evento;
  • Cuidar da divulgação. No estande deve conter material como: folhetos, folders, propectos, brindes criativos e catálogos;
  • Incrementar o visual do estande para atrair o público.

Eventos com caráter comercial e grande porte que reúnem fornecedores, fabricantes, clientes, compradores ou vendedores, usuários ou consumidores etc.

Características:

  • Comissão organizadora para definir diretrizes;
  • Exposição de produtos em estandes;
  • Definição do local adequado observando a relação entre a área de exposição, tamanho do estande, número de expositores, expectativa de público;
  • Apoio externo: empresa montadora, ornamentação, programação visual, armazenamento, estacionamento, recepção, serviço de telefonia, luz, som, serviços gerais, segurança, serviço médico e outros.
  • Pode ter caráter reservado (feira comercial restrita ou fechada) ou com livre acesso ao público (feira com bilheterias).
    As feiras podem ser divididas de acordo com a natureza dos negócios:
  • Institucionais: normalmente acompanham eventos acadêmicos e de classe, objetivando aproximar o público técnico dos interesses comerciais das empresas expositoras.
  • Promocionais: promovem o lançamento e a divulgação de produtos, serviços e tecnologias, normalmente junto ao público final.
  • Comerciais: permitem a compra e venda de produtos e serviços nos stands, que possuem estoque e muitos vendedores.
  • Mistas: agrupam mais de uma destas classificações acima.

Tem como referência a comemoração e o congraçamento. É um dos formatos mais importantes entre os eventos sociais. Devido a sua grande abrangência, as festas fazem parte de quase todos os demais tipos de eventos. Podem ser abertas ou fechadas, públicas ou privadas. Tem todo tipo de motivação, como festa de debutantes (15 anos), comemoração de vitórias (políticas, esportivas etc.), de aniversário, algumas vezes sendo caracterizadas por temas.

São os eventos municipais, regionais ou nacionais. Exemplos: carnaval, bumba-meu-boi no Maranhão, festas juninas, Oktoberfest em Blumenau/Santa Catarina, festa da uva em Caxias do Sul/Rio Grande do Sul, festas das rosas em Barbacena/Minas Gerais, dentre outras.

É uma festa de variedades, onde ocorrem apresentações variadas sobre o tema principal do evento. Festival de músicas clássicas, eruditas e populares, de dança, de cantos, de massas, de pizzas, entre outros.

Ato ou efeito de formar-se. Graduação universitária ou em curso de nível médio. É um evento que implica em aspectos típicos. O anfitrião será sempre o representante da instituição. Os alunos, através de votação elegem um patrono e um paraninfo, professores homenageados e funcionários.

Reunião baseada na busca da participação intensa da plateia, preferencialmente numerosa. A ideia é sensibilizar a opinião pública sobre determinados problemas sociais. Um coordenador levanta o tema de interesse geral e busca a opinião da coletividade. Ocorre debate livre até que conclusões possam ser retiradas. As pessoas participam ativamente, não só com perguntas e respostas. De um fórum saem projetos reais.

A cerimônias fúnebres dependem da importância social do falecido. São honrarias prestadas durante o velório e ato de sepultamento da personalidade.

A expressão significa literalmente “festa no jardim”. É promovido no início do verão, ao ar livre, com início à tarde, se prolongado até a noite e é realizado junto à piscina ou jardim, com as mesas ao redor de um tablado ou palco. O cenário inclui pista de danças e música adequada ao público-alvo. O cardápio consiste em petiscos. Pode ser também utilizado em desfiles de modas, aniversário etc.

Reunião de fim de tarde (coquetel/drinque), promovida em bares, restaurantes e hotéis, mas que podem ser oferecidas pela própria organização em seu ambiente físico (curta duração).Tem o objetivo de aproximar e integrar pessoas, propiciando o convívio descontraído, fora da tensão do ambiente de trabalho. Propicia troca de informações profissionais e a discussão informal de tarefas e negócios. O ideal é fazer em um bar. A empresa de eventos liga para o bar, reserva a quantidade de lugares e informa o tempo que ficarão. Acabando o horário estipulado, fecha-se a comanda e a partir dali, cada um paga o seu. O tempo varia 1h a 1h30. Normalmente é de 18h30 até às 20h. Utiliza-se muito em encontros empresariais. Para realizar na própria empresa, reserve um espaço e sirva salgadinhos, cerveja, refrigerantes, água e canapés.

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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IMAGEM CAPA: Arquivo Pessoal

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

Tipologia de Eventos – Parte 2

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias quem começam com a letra C. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

Evento muito realizado pelas empresas e que, em função do horário, no qual os participantes tem maior capacidade de captação e assimilação dos temas a serem abordados, proporciona retorno garantido. Tipo de evento fácil de organizar. É rápido, deve ser iniciado entre 8h e 8h30 e não demorar mais do que duas horas. Pode ser servido nas mesas, ou então em forma de buffet americano, em que, além de ser mais fácil o serviço, pode-se oferecer mais opções para os convidados. Deve haver garçons ou copeiras para servir os líquidos – o café, o chá (água quente e sachês para escolher) e o leite no bule. Mas se o cliente quiser cortar despesas pode fazer todo o serviço no buffet americano. Serve-se sucos de frutas, café, chá, leite, chocolate, cereais, pães diversos, geleias, vários tipos de queijos, presunto, salaminho, ricota, manteiga, ovos, torradas, biscoitos, frutas frescas e secas.
Esse tipo de evento é aconselhável para lançamentos de produtos, pequenas comemorações internas nas empresas, mudanças gerenciais, comunicados de fusão, mas também serve para um casamento econômico, cuja cerimônia possa acontecer no próprio local da comemoração e não em um templo.

Café Colonial

Só existe no Brasil e na região sul. É servido alimentos típicos do sul. Chocolate quente, chá (água quente e sachês – preto e mate), chimarrão, vinho, salaminho, queijo, quitutes, bolos, bolo inglês (cuca). Se for montar um café colonial, o ideal é contratar um profissional para fazer o chimarrão, pois, ele tem seus segredos de preparação.

Café Continental

É o café básico. É servido café, chá, leite ou suco, torradas, pão francês, croissant. Não pode repetir.

Ato solene de união entre duas pessoas de sexo diferente, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil. Na organização de um casamento, é necessário seguir algumas normas de cerimonial, para realizar este evento. Um quesito importante é ter criatividade para encontrar soluções que estejam de acordo com o bolso do cliente e com a necessidade de fazer desta ocasião um momento muito especial.

Reunião descontraída, flexível quanto ao número de convidados, horário e cerimonial. Eventos mais apropriados para senhoras e muito utilizados para levantamento de fundos para campanhas beneficentes. É mais elitizado que o café da manhã. Para servir o chá, o garçom leva na bandeja água quente e vários sachês para o convidado escolher. Se for servir, por exemplo, quatro sabores de chá, deve-se calcular quatro xícaras por pessoa (aluguel de material). Deve acontecer depois das 15 horas e nunca ultrapassar as 19 horas. Pode ser realizada também para comemorar chá de bebê ou chá de panela. No chá de bebê pode ser servido sopa de galinha (feita com farinha de milho).

É um evento popular e informal. Seu cardápio é formado basicamente por carnes, saladas e bebidas. É utilizado em confraternizações empresariais de final de ano e geralmente tem duração de um dia inteiro. Os organizadores devem preocupar-se com atividades para todas as faixas etárias e tomar cuidado com os excessos de álcool. O local de realização pode ser a própria empresa, contratando fornecedores terceirizados ou alugar espaços específicos para este tipo de evento. O churrasco pode ser ainda utilizado nos mais diversos tipos de eventos sociais.

É derivado da conferência, sendo que se diferencia por estar vinculado a uma série de palestras pronunciadas por professores e especialistas na matéria a ser abordada. A assistência é homogênea e previamente selecionada, estando capacitada a participar de uma sequência de reuniões que tem como objetivo atingir um fim predeterminado.

Expressão idiomática da língua inglesa que, de tão utilizada no país, superou sua tradução: pausa para o café, pois é oferecido nas interrupções dos eventos, que tanto pode ser no período da manhã como no da tarde. Objetiva oferecer aos participantes um descanso entre duas fases de um evento, necessário e essencial para otimização de resultados. Uma empresa pode organizar uma reunião e contratar uma empresa de eventos para fazer o coffee break.
Possui muitas opções de cardápio, mas basicamente são petiscos de rápido consumo, incluindo salgados, doces e bebidas (café, chá, sucos e refrigerantes), dispostos em mesas estrategicamente colocadas no saguão à saída das salas de reunião ou num canto da mesma sala.

É uma reunião fechada que visa esclarecer determinado tema ou tomar alguma decisão; é muito utilizada por diversas classes de profissionais (ex.: médicos). Deriva-se da conferência. Seu objetivo maior é discutir e tomar decisão sobre determinado assunto. Após a definição e exposição de um tema central feita por um profissional de projeção, a plateia é dividida em grupos de debates. O resultado de cada grupo é apresentado por seus representantes para votação e aprovação de todos.

São atos em que se celebra ou homenageia uma profissão ou status, como o Dia das Mães ou o Dia da Secretária. Os eventos Sociais mais solicitados são os almoços ou jantares.

Reunião de prelados católicos, na qual são tratados assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.

Evento de caráter religioso em que são discutidos temas de ordem ética e moral. Os expositores são, na sua maioria, religiosos e a organização é semelhante à dos congressos. As conclusões podem ser adotadas, caso sejam aprovadas pelos participantes.

Evento marcado pelo espírito de competição e pode ser organizado em diversas áreas, tais como: cultural, artística, estética, esportiva, científica, entre outras. No âmbito profissional, as competições estimulam o interesse do público participante com a organização e políticas da empresa, podendo ser organizado entre os funcionários e familiares, distribuidores, acionistas, revendedores e o público externo. No âmbito esportivo, as competições servem para o aprimoramento dos atletas e das novas tecnologias, bem como a integração entre pessoas e a descoberta de novos talentos. Também pode promover o desenvolvimento de uma determinada área ou setor de uma empresa ou a conscientização da comunidade em torno de um determinado tema.

Critérios que devem constar no projeto:

  • Nome do concurso
  • Critério de avaliação
  • Número de participação por concorrente
  • Número de participação premiada
  • Critério de desempate
  • Publicação e duração
  • Composição do júri
  • Prêmios oferecidos
  • Regulamento a ser seguido

Os concursos/competições são disciplinados por um regulamento que deve ser elaborado por uma comissão organizadora. O regulamento é a peça fundamental e de maior relevância, pois estabelece os parâmetros necessários aos participantes e deverá conter:

  • Tema e objetivo;
  • Registro em órgão competente (se necessário);
  • Data de início e de término;
  • Público-alvo;
  • Área de abrangência;
  • Critérios de participação e julgamento;
  • Proibições e sanções;
  • Júri (deve ter credibilidade e ser isento de interesses);
  • Premiação
    Os prêmios aos vencedores podem ser em dinheiro, taças, certificados, medalhas, viagens etc.

Consiste em reunião bastante formal, com a apresentação de um tema específico por um expositor ou conferencista (um especialista no assunto), por um tempo limitado e para um grande número de ouvintes, de bom nível cultural e diversificado. Mais formal que a palestra, exige a presença de um presidente de mesa, que fará a apresentação do conferencista. As perguntas acontecem somente por escrito e devidamente identificadas, bem ao final da exposição. Os recursos audiovisuais devem ser operados por técnicos e para filmagens ou gravações, é necessário a autorização do conferencista.

Características:

  • É organizada em ambiente amplo, especialmente decorado, com uma mesa central ocupada por convidados especiais e um presidente da mesa, que coordenará os trabalhos.
  • O presidente da mesa fará a abertura dos trabalhos apresentando ao público o conferencista e o tema que será debatido.
  • Se houver necessidade pode ser indicado um moderador ou mediador para auxiliar o presidente da mesa.
  • As perguntas serão encaminhadas utilizando um formulário próprio, que deverá ser colocado em local visível ou ser distribuído pelo coordenador do evento ou pelas recepcionistas.
  • Após o preenchimento do formulário de respostas, este deve ser encaminhado ao conferencista para o seu devido pronunciamento.
  • A duração ideal é de uma hora e meia, dividindo-se o tempo entre a apresentação do conferencista e a sessão de perguntas e respostas.
  • Este tipo de evento, normalmente, é um dos formatos utilizados em seminários e congressos.

Pode ser definido como sendo um conjunto de reuniões/eventos formais promovidos por entidades associativas, visando debater assuntos de atualidade e de interesse específico de determinada categoria profissional.

Características:

  • Podem ocorrer no âmbito local, regional, nacional ou internacional.
  • Podem ter caráter profissional, técnico, cultural, artístico, político, histórico etc.
  • Os temas são diversificados, embora se relacionem com a mesma especialidade ou entidade.
  • O fator de maior relevância de um congresso é a difusão de novas teorias e conceitos.
  • Na programação podem conter vários outros tipos de eventos, tais como: mesa-redonda, conferência, simpósio, comissões, painéis, palestras, debates etc.
  • São organizados em períodos regulares, alternando-se as localidades-sedes, com uma duração de três a cinco dias em locais especiais, centros de convenções e hotéis que disponham de instalações adequadas. A sua realização pode ser anual ou bienal.
  • É eleita uma comissão organizadora responsável pelo planejamento, regulamento e regimento, além do controle financeiro do evento.
  • O Regulamento é o conjunto de normas que define a execução do evento como: data, horário, local, programa, duração, forma de inscrições, hospedagem, transporte, visitas etc.
  • O Regimento define as regras de montagem do evento, desde a criação da comissão organizadora, funções de cada membro, cotas de patrocínios, regras de apresentação dos trabalhos etc.
  • Os temas podem ser oficiais ou livres, mas devem ser apresentados por pessoas de elevado conceito técnico.
  • Os congressos técnicos são promovidos por entidades profissionais, desenvolvidos mediante sessões de comissões, divididas em tantas quantas forem necessárias. Essas comissões, também chamadas de grupos de trabalho, discutem temas que lhe foram destinados, cabendo a cada uma a apresentação de sua recomendação. Esta será levada, com as demais comissões, a uma sessão plenária, da qual participam todos os congressistas, que a debaterão e apreciarão sob diversas óticas, ao final da qual ocorrerá a votação para aprovação. Caso seja aprovada a recomendação, ela será encaminhada às autoridades competentes, com o pronunciamento oficial da classe.
  • Por sua importância, amplitude e nível dos participantes, normalmente os congressos recebem um expressivo suporte promocional e apoio de patrocinadores.
  • Ao final é elaborado um único documento, conhecido como “anais” do congresso que registra todas as conclusões, bem como todos os trabalhos e propostas apresentadas durante o evento.
  • A estrutura operacional compõe-se de oradores, mestre de cerimônias, recepcionistas, painelistas, debatedores, coordenador ou moderador.
  • Deve conter uma programação complementar que inclua atividades sociais, gastronômicas, passeios, concursos, brindes e comemorações. Ex.: Congresso da OAB.

Caracteriza-se por ser um evento interno de uma organização, empresa, entidade ou partido, com o objetivo de treinamento, reciclagem, avaliação, entrosamento, troca de experiências e informações entre os participantes. No caso das empresas ou indústrias, podem ser realizadas por setores distintos ou congrega todos os setores da empresa. Nas convenções de vendas, são reunidos os elementos ligados a este setor (vendedores, revendedores, distribuidores, representantes etc) para o lançamento de um novo produto ou apresentação de um plano de expansão no mercado.
No caso de partidos políticos, tem a função de comunicar aos integrantes do partido alguma resolução ou decisão previamente tomada. Pode ser utilizada também para congraçamentos, comemorações e festas de Natal. A convenção apresenta as mesmas características de um congresso, porém, em um âmbito menor. Tipos: de vendas, lançamento de produto/serviço, congraçamento e comemorações.

Reunião de pessoas cujo objetivo é a comemoração de alguma data ou acontecimento. No coquetel empresarial, há uma apresentação rápida e formal. Nestes eventos são oferecidos alimentos e bebidas, que devem ser servidos de forma adequada para satisfazer a maioria.
Os coquetéis são divididos em cinco categorias. No Coquetel Party serve-se bebidas e canapés, se acrescentar um prato quente, torna-se o Coquetel Souper e se for servido à americana, passa a ser o Coquetel Buffet, que pode ser subdividido em Coquetel Buffet e Coquetel Buffet “Sans Fouchette”. Existe ainda o Coquetel “Vin d’honneur”. Este é um coquetel servido pelos diplomatas, geralmente em comemoração à data nacional de seu país e no qual serve-se alimentos e bebidas típicas da região de origem.
Os coquetéis podem ser utilizados em uma infinidade de eventos, tais como homenagens, casamentos, conclusão de cursos, recepção de pessoas, abertura ou encerramento de eventos principais, inauguração, posse em cargos, aniversário de pessoas físicas ou empresas, apresentação de produtos no mercado etc.

Coquetel Party

É um evento de curta duração, nunca devendo ultrapassar duas horas. Segundo CARVALHO (1987), o coquetel caracteriza-se pelos “4S”: um para surgir, um para saudar, um para sorrir e o último para sumir. Em um vernissage é “2S” (surgir e sumir).

Características:

  • Realiza-se em geral das 19 às 21 horas..
  • O serviço é volante, sem buffet ou pratos quentes.
  • Constam de drinques normais, canapés e salgadinhos.
  • A descontração e o movimento caracterizam o comportamento dos convidados que circulam pelo ambiente segundo o ritual dos “quatro S”. Surgir, Saudar, Sorrir, Sumir.
  • Se o coquetel for preparado para 100 pessoas, deve-se convidar 150, geralmente comparecem dois terços dos convidados.
  • Os convites devem ser enviados com duas a três semanas de antecedência. Não se pede a confirmação de presença (RSVP), podendo ser colocado o termo “regrets only” (lamenta apenas) – com o número do telefone ao lado.
  • Em alguns convites já são mencionadas os horários de início e término. Se o horário de término for registrado, deve-se dar uma tolerância de 45 minutos para se suspender todo o serviço. Essa tolerância permite que os convidados encerrem seus contatos e seus drinques.
  • Ocasiões: confraternizações de empresas, inaugurações, noite de autógrafos, vernissages (lançamento de um produto ou serviço), boas vindas ou despedidas e reuniões familiares informais
  • Bebidas: vinho, champanhe, uísque, sucos, refrigerantes, coquetéis de frutas sem álcool, e água mineral com e sem gás.
  • Características principais dos gêneros alimentícios servidos: pequenos, decorativos e saborosos.
  • Traje indicado: esporte fino ou de passeio.

Coquetel “Souper”

É um coquetel que tem uma duração mais prolongada que o coquetel Party e que além dos canapés e salgadinhos podem ser servidos pratos quentes, como: massas, tortas salgadas, estrogonofe, entre outros.

Características:

  • O convite especifica apenas o horário de chegada.
  • Esse tipo de reunião revela a intenção do anfitrião em estender por mais tempo o encontro dos amigos. O tempo total de duração do evento é de cinco a seis horas.
  • O serviço é volante, podendo dispor de locais onde os convidados possam se sentar.
  • Além dos salgadinhos e drinques, o coquetel termina com um ou mais pratos quentes, que são dispostos em uma mesa/buffet ornamentada com flores e velas altas em castiçais. Nela, estarão dispostos os talheres, as louças e guardanapos de tecidos.
  • Os alimentos podem ser servidos por um maitre ou pelos próprios convidados livremente.
  • Sobremesas e café podem ser servidos. Ao servir café e licor, deve dispor em uma mesa localizada na saída.
  • Ocasiões: formaturas, aniversários, noivados, casamentos, batizados, festa de debutantes, bodas etc.
  • Características principais dos gêneros alimentícios servidos: frios, assados e fritos; prato de sustentação (preparação mais substanciosa, servida em volume médio e em tempo breve); pequenos doces, café e licor.
  • Traje: Por se um evento um pouco mais formal, o traje indicado é o social.

Coquetel Buffet

É um coquetel em que se utiliza o serviço à americana.

Características:

  • É um almoço ou jantar servido em buffet.
  • O coquetel buffet para almoço é programado para 12h e é servido às 14h. O jantar é programado a partir das 21h e o buffet é servido em torno das 23h.
  • De acordo com a disponibilidade de espaço, mesas, cadeiras, toalhas e decoração podem ser planejadas para os convidados se servirem em pé ou sentados. Quando há recursos, uma boa opção é preparar mesas com sousplat, guardanapos, talheres e copos, com um arranjo floral e velas (somente à noite), no centro da mesa.
  • O serviço deve ser iniciado com os canapés e salgadinhos, seguidos posteriormente pelos pratos quentes que serão dispostos no buffet, onde os convidados servem-se sozinhos ou contam com a ajuda do maitre.
  • O buffet é organizado em uma grande mesa. Mesa de frios, saladas, pratos quentes e bebidas (pode também ser servida pelos garçons).
  • O buffet consta de uma combinação de pratos quentes e frios com uma agradável variedade de saladas, carnes, aves, peixes e crustáceos. Pode se decidir por cardápios regionais ou internacionais, como, por exemplo, comida típica mineira, uma noite italiana etc.
  • Depois de servido os pratos salgados, estes são retirados e as sobremesas são apresentadas (quando não é montado o buffet de sobremesa separadamente – também chamado de ilhas).
  • O coquetel termina com um café que pode ser acompanhado de chocolates de menta, petit fours e licores digestivos, servido em uma mesa na saída.
  • Cardápio impresso: é uma informação interessante para que o convidado saiba dosar a distribuição e a sequência das iguarias.
  • Ocasiões: formaturas, aniversários, noivados, casamentos, batizados, festa de debutantes, bodas etc.
  • Traje: Passeio completo é o traje indicado, pois este é um evento mais formal.

Coquetel Buffet – “Sans Fourchette”

É um coquetel em que se utiliza o serviço à americana. A diferença entre os dois tipos de coquetéis buffet é que, o coquetel Sans Fourschette é utilizado em eventos de curta duração onde não dispomos de locais para os convidados se sentar.

Características:

  • Buffet com petiscos, salgadinhos, patês diversos, frios, torradas, canapés etc.
  • Neste caso não se usam talheres, apenas de serviço.
  • Deve haver muitos guardanapos disponíveis (de tecido ou de papel).
  • As bebidas devem ser colocadas numa mesinha à parte, seguida de copos, guardanapos pequenos, pinça para limão, fatias de limão etc…
  • Não se esqueçam dos coletores de lixo, para que os convidados recolham palitos, guardanapos usados e outros descartáveis.
  • Quando for um grupo grande é complicado este tipo de serviço porque as pessoas ficam todas em volta da mesa atrapalhando os garçons de reporem os alimentos e nem conseguem se servir direito.

Coquetel Vin d’honneur

É um coquetel normalmente utilizado nas áreas de regionalização (consulados e embaixadas) em que são oferecidos aos convidados bebidas e pratos típicos da região anfitriã. Normalmente é aplicado para comemorar uma data oficial; ou apresentar os símbolos de um determinado país, estado ou região. Ex.: Alemã – cerveja, decoração estilizada, salsicha, chucrute etc. O estado de Minas convida – mandioca frita, torresmo, queijo, pão de queijo, bolinho de mandioca, cachaça.

Evento educativo, baseado em um tema específico e tem como objetivo o conhecimento, treinamento ou a reciclagem dos participantes, que não deve ultrapassar de 35 pessoas por turma. É realizado por meio de aulas, palestras entre outros e para ser produtivo deve-se utilizar de recursos audiovisuais, bem como materiais de apoio: apostila, livros, pasta, bloco, caneta e certificado de participação. A duração do curso varia de acordo com os objetivos a serem atingidos, podendo variar entre oito horas até no máximo um ano.

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


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IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

Tipologia de Eventos – Parte 1

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias de A até B. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

Evento realizado por ocasião de confraternização, comemorações, consolidação de negócios, homenagens, programas de visitas etc. São realizados em restaurantes, clubes, hotéis, salões e refeitórios de empresas. O jantar é mais formal do que o almoço. Trata-se de refeição oferecida durante o dia (almoço) ou à noite (jantar). Existem inúmeros tipos de cardápios, bem como várias maneiras de servi-lo. Os mais utilizados são o serviço à americana (sistema self-service, ou sistema em que cada participante se serve sozinho da comida que está exposta em bandejas num expositor), e o serviço à francesa (cada prato é servido por garçons a cada participante, que aguarda sentado em seus lugares à mesa). A combinação do tipo de cardápio e forma de serviço é que determina o tempo necessário para a degustação completa – entrada, prato(s) principal(is) e sobremesa(s).

Almoço de negócios no qual discute a pauta durante o aperitivo e utiliza-se o restante do tempo para fechamento do assunto, saboreando o prato principal e a sobremesa. É costume organizá-lo na própria empresa ou em um restaurante, neste caso, ligue para o estabelecimento e reserve os lugares necessários. Procure saber se tem alguma pessoa que seja vegetariano, diabético ou alérgico a lactose e crustáceos. Organize um cardápio com dois tipos de entradas, dois pratos principais e dois tipos de sobremesas. Leve este cardápio para a secretária das empresas que participarão do almoço antecipadamente e peça para cada participante colocar seu nome e marcar um “x” na opção escolhida. Em seguida, encaminhe este cardápio para o restaurante preparar os pratos. Marque com seu cliente o horário exato do início do almoço e repasse para o restaurante. Tudo tem que estar pronto na hora em que chegarem, sirva um drink com álcool ou sem (depende da empresa) e vá direto servindo os pratos. O restaurante só prepara a quantidade exata de cada prato que foi escolhido previamente, então, o ideal é marcar o nome de cada cliente na frente do lugar e o garçom de posse do cardápio coloca os pratos nos lugares respectivos. Quando não tiver lugar marcado, o garçom na hora de servir pergunta para cada cliente qual é o seu prato escolhido. Não tem como mudar de prato depois, porque é feito exatamente o que foi pedido e o tempo é curto, não dá para fazer outro.

Evento que reúne um grupo de pessoas com o objetivo de ouvir o convidado/palestrante durante um almoço. Muito usado no meio cerimonial. Após as várias explanações, os participantes são levados a debater entre si os pontos de suas teses, podendo haver a participação dos assistentes na forma de perguntas orais e escritas. O coordenador ou presidente da mesa é que determina o êxito da mesa-redonda, pois este tem a missão de conduzir os trabalhos de maneira que os verdadeiros objetivos da reunião sejam atingidos.

É uma reunião da qual participam representantes de grupos, estados, países etc., para debaterem assuntos de grande interesse de grupos, de classes profissionais, de países, regiões ou estados. O desenvolvimento dos trabalhos apresentam algumas características, como: grupos colocados em lugares preestabelecidos, as conclusões apresentadas são votadas em plenário e depois transformadas em recomendações da assembleia; somente as delegações oficiais tem direito a voto, mas isso não impede a inscrição de participantes interessados no assunto, que serão somente ouvintes.

É um evento em que a instituição tem mais uma oportunidade de aproximar com seu público-alvo: o aluno. O conferencista deve ser chamado para compor a mesa com “pompas e circunstâncias” e deve ser alguém que tenha domínio pleno sobre o assunto a ser abordado e que, se possível, tenha um nome de destaque na sua área de conhecimento. No final, uma placa de agradecimento pode ser inaugurada para o registro de tão nobre visitante, podendo também, ser servido um coquetel, jantar ou equivalente.

O Banquete é uma refeição (almoço ou jantar) solene ou festiva, reunindo considerável número de convidados. Além de seu porte e cunho formal, destaca-se dos eventos pela sofisticação dos serviços, incluindo desde o cardápio e a decoração do ambiente até detalhes como coberturas, baixelas e talheres. Normalmente usado para comemorar de forma solene e grandiosa as ocasiões especiais da vida social ou política.

Características:

  • Os convidados tem os seus lugares marcados à mesa.
  • Deve haver uma antessala (foyer) com um plano de mesa – esquema de distribuição feita para os lugares, orientando os convidados.
  • É feita em uma única mesa grande, ou em várias mesas grandes.
  • O anfitrião senta-se na cabeceira da mesa principal.
  • Os convidados devem esperar o anfitrião se servir e depois segui-lo (mesmo se estiver errado).
  • O momento para discursos será após a sobremesa, mas se estiverem presente muitas pessoas e muitas mesas, pode-se quebrar o protocolo e fazer o discurso antes.
  • Para o discurso é necessário uma pauta e um mestre de cerimônias e é ele quem faz a pauta. O organizador de eventos deve ajudar o cliente a montar seu convite e neste deve vir qual o tipo de traje que será usado.

Brainstorming (tempestade de ideias, tempestade cerebral) – em português – sessão de criatividade. O objetivo deste evento é encontrar soluções para um determinado problema. É uma técnica de reunião utilizada para estimular a produção e a criatividade. Reúne pessoas que irão emitir seus pensamentos livremente sobre determinado assunto. As ideias propostas inicialmente, ao serem discutidas e analisadas, propiciam o surgimento de outras ou a melhoria destas. Deve-se primeiramente expor todos os problemas, que deve ser feito por um coordenador durante uns 10 a 15 minutos. Em seguida, todos os participantes estão livres para expor as suas ideias, não importando no momento, se são viáveis ou não. Este é o momento de criação. Seleciona-se um membro do grupo para anotar todas as opiniões propostas que serão, em uma segunda etapa, analisadas e discutidas, podendo escolher as que mais se encaixem no perfil do objetivo pretendido. Esse tipo de reunião geralmente é utilizado por agências de publicidade para a criação de campanhas e também por entidades promotoras de eventos para a organização de eventos.

É um evento, muito usado hoje em dia pelos hotéis (principalmente à beira da piscina) aos domingos; trata-se de um café da manhã e almoço. O evento é importado dos Estados Unidos e a origem da palavra brunch vem da junção de breakfast (café da manhã) e lunch (almoço). O sucesso do brunch está na forma equilibrada como são servidos doces, salgados, sucos e bebidas alcoólicas leves. Os alimentos para o almoço são comidas leves e já ficam junto com os alimentos do café da manhã. O Brunch é muito bom para eventos de negócios, mas também é conveniente para batizados e casamentos. O horário é de 08h até 12h ou 13h e utiliza-se o serviço à americana.
Pode ser utilizado em: Treinamento workshop, confraternização de família no domingo, réveillon, casamento realizado pela manhã, aniversário (neste caso, pode começar mais tarde, às 09h).

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

Classificação por Tipologia

Os eventos podem ser classificados também, quanto a sua tipologia, isto é, seu tipo, sua característica mais marcante. Os mais utilizados segundo BRITTO e FONTES (2002) são:

CerimôniasCerimônias de cunho religioso
Cerimônias fúnebres
Casamentos
Bodas
Cerimônias de posse
Cerimônias acadêmicas
DesfilesCívicos
De Moda
Dias específicosVariados
Encontros de ConvivênciaAlmoço
Almoço Network
Banquete
Brunch
Café da manhã
Chá bar
Chá beneficente
Chá da tarde
Chá de bebê
Chá de cozinha
Churrasco
Coffee-break
Coquetel
Encontro Cultural
Festival
Guest Coffee
Happy-hour
Jantar
Sarau
Show
Encontros Técnicos e CientíficosAssembléia
Aula Inaugural/aula magna
Brainstorming
Carreata
Ciclo de Palestras
Colóquio
Comício
Concentração
Conclave
Conferência
Congresso
Convenção
Debate
Entrevista coletiva
Estudo de Caso
Fórum
Jornada
Mesa-redonda
Oficina
Painel
Passeata
Semana
Seminário
Simpósio
Vídeo conferência
Workshop
Eventos CompetitivosConcursos
Gincanas
Torneios
Campeonatos
Olimpíadas
ExcursõesTécnicas
De incentivo
Educacionais
ExposiçõesExposição
Feira
Mostra
Road-show
Salão
Show Case
Vernissage
InauguraçõesEspaços Físicos
Monumentos
LançamentosDe empreendimentos Imobiliários
De espaço físico
De livro
De maquete
De pedra fundamental
De posse
De produto
De retratos, bustos e estátuas
De serviço
LeilõesVariados
Programas de VisitasFamtour
Openday

Esta classificação objetiva levar o profissional a administrar as características básicas de cada evento e a definir sua linha de atuação. É preciso ainda entender, que os tipos de eventos mais comuns podem estar presentes em quase todas as classificações descritas. Por exemplo, os Jogos Olímpicos é um evento desportivo e pode ter algumas destas classificações: Abrangência: Mundial; Dimensão: Macro evento; Data: Fixa (acontece a cada ciclo predefinido – quatro em quatro anos); Tipo de adesão: aberto; Objetivo: Cultural.

Outros exemplos:

  • Multiminas: Dimensão: Evento de médio porte; Data: Fixa (ocorre anualmente); Perfil dos participantes: Dirigido (profissionais de turismo, agentes de viagens, estudantes etc.); Objetivo: Comercial.
  • Copa do Mundo: Abrangência: Mundial; Dimensão: Macroevento; Data: Fixa (ocorre de quatro em quatro anos); Perfil dos participantes: Geral; Objetivo: Cultural

Para que possa ter mais sucesso trabalhando no segmento de eventos, é imprescindível considerar três variáveis em seu planejamento:
• Definir o público-alvo desejado;
• Identificar a classificação mais adequada a sua empresa e a seus principais produtos e serviços;
• Definir os tipos de eventos que mais se aproximam do perfil dos clientes (atuais ou potenciais).

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
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GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.