“Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado.” (J.R.R. Tolkien)

Parque Ecológico Vale Verde

Lazer, trilha, cultura, fauna, flora, natureza, conhecimento, divertimento, descanso, pescaria, alimentação, cachaça… Que tal tudo isso num mesmo espaço? Então venha conhecer o Vale Verde Parque Ecológico, somente a 42 km de BH. Este artigo eu escrevi para o blog “A hora do recreio”, em 2012, quando estava cursando Publicidade e Propaganda. O blog não está mais no ar, por isso, posto aqui. Não percam! Aproveitem as férias de julho e vá com toda a família.

Arquivo Pessoal Adriana Tenchini

O Vale Verde Parque Ecológico, localizado em Betim, é uma reserva natural que mistura beleza, cultura e lazer. Projetado para preservar a fauna e a flora, proporciona a toda família um passeio em um ambiente agradável e tranquilo, em contato com a natureza. Um verdadeiro paraíso dentro da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O Vale Verde Parque Ecológico, localizado em Betim, é uma reserva natural que mistura beleza, cultura e lazer. Projetado para preservar a fauna e a flora, proporciona a toda família um passeio em um ambiente agradável e tranquilo, em contato com a natureza. Um verdadeiro paraíso dentro da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Arquivo Pessoal Adriana Tenchini

O vale Verde é um local perfeito para um divertimento completo. Um  passeio agradável e relaxante ao som dos pássaros, das águas e está apenas a 42 km de Belo Horizonte. São diversas opções de visitas guiadas, passeios de lazer, encontros de família, comemorações e pacotes sob medida para cada grupo ou necessidade.

Arquivo Pessoal Adriana Tenchini
Arquivo Pessoal Adriana Tenchini

Passeio de charrete, viveiro encantado de lóris, trilha ecológica, pedalinho, tirolesa, exposição de pássaros raros, como a Harpia (o maior rapinante das Américas) e de orquídeas (são mais de 20 mil exemplares em todo Parque). Visitas ao processo de produção da cachaça Vale Verde, considerada pela Revista Playboy como a melhor cachaça artesanal do Brasil, e visita ao museu que conta a história da bebida. Maternidade de aves onde os visitantes poderão conhecer o processo de reprodução e crescimento dos animais, com segurança e sem colocar em risco a vida e saúde dos filhotes.

Para aqueles que gostam de pescaria, existe o Parque de Pesca, onde se encontram vários espécimes de peixes: pacu, surubim, tucunaré, piau, tilápia e traíra.

Para os amantes dos animais o Parque oferece aos visitantes a oportunidade de aprender sobre o mundo animal, interagindo diretamente com os bichos, como a cacatua, a arara azul gigante, o grou coroado, a jiboia, entre muitos.

O Parque Vale Verde oferece as escolas um excelente espaço para experimentar na prática o trabalho realizado em sala de aula sobre educação ambiental, através de seu programa Educacional, que inclui circuitos pedagógicos (trilha, anfíbios, répteis, insetos, aves, berçário de aves, viveiro Lóris, orquídeas, cana-de-açúcar), visitas técnicas e contação de estórias.

Além de tudo isto, o Vale Verde é um ótimo espaço para a realização dos seus eventos, sejam eles, empresariais ou sociais.

Para os eventos empresariais, o Parque possui salas climatizadas e equipadas, além de estrutura completa para a realização de Eco treinamentos, Trekkings e Treinamentos Outdoor. São lagoas, diversos gramados, tirolesa com 230 metros de extensão, trilhas, salas de eventos e muita área verde. O cenário perfeito para seus colaboradores se inspirarem para superar os desafios do dia a dia. O parque também possui  espaço para a realização de confraternizações empresariais. São diversas as opções: espaço ao ar livre com churrasqueira, fogão a lenha, forno a lenha, à sombra de árvores, ao lado de uma linda piscina ou ainda pode realizar um almoço para grupos no restaurante.

Para os eventos sociais, o Parque Ecológico é o cenário perfeito para você realizar o casamento dos sonhos. Imagine você chegando em uma capela no alto da montanha, dentro de uma carruagem puxada por um cavalo percherron e ser recebida pelos convidados à sombra de um grandioso Jatobá centenário.

Além da cerimônia em um lugar de rara beleza, você ainda pode escolher o ambiente ideal para realizar a recepção e ainda fazer o book do seu casamento em um cenário repleto de jardins, lagos, aves raras, orquídeas e natureza por todos os lados.

Para aniversários, o Parque possui espaços para realização de festas e churrascos e para os eventos infantis, Playground, tirolesa, pedalinhos, passeio de charrete, labirinto, vila dos gnomos, piquenique.

E agora! Animou? Pois é, a região Metropolitana de BH tem vários locais de divertimento e passeios. Então vamos aproveitar cada cantinho desta linda região. Eu pretendo sempre trazer novidades da nossa grande BH.


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A Autora


Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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FONTES IMAGENS: Imagem de Adriana Tenchini

Os internautas já conheceram um pouco de quem eu sou na página “A Gastrônoma”. Agora, vou explicar quem é Adriana Tenchini Autora. Sempre escrevi como uma forma de organizar meus estudos. Em determinado campo, pesquisava em diversas fontes e compilava tudo em uma apostila digital, para facilitar futuras consultas. Porém, nunca planejei escrever um livro, principalmente um romance. Este veio naturalmente.

Para melhor elucidar este assunto, transcrevo aqui um texto escrito por minha filha Débora Tenchini, que faz parte do meu primeiro livro:

“De família espírita, Adriana Tenchini, desde menina, se interessou pelo estudo da doutrina. Quando nova, além de já demonstrar talento para as artes, escrevendo poemas e fazendo desenhos à mão, Adriana também se aprofundou na leitura de livros espíritas e de inúmeros outros gêneros, principalmente ligados ao romance. Casou-se nova, tornou-se mãe de duas meninas, Débora e Ingrid, e ficou viúva ainda nova também.

Após o falecimento de seu marido, José Geraldo Tenchini, Adriana passou a dedicar-se no aprofundamento da doutrina espírita, bem como ampliou seus conhecimentos no campo do espiritismo, esoterismo, teologia, teosofia, pseudociência e outras áreas de conhecimento voltadas para o crescimento e evolução humana.

Começou a escreveu o seu primeiro romance, “Amor além do tempo”, de forma inesperada, possuindo visões, sonhos e, até mesmo, psicografias, sempre orientada pelo seu mentor espiritual “João Pedro”. A partir de então, tomou verdadeiro gosto pela escrita e assumiu sua vocação.

Além de escritora, Adriana Tenchini, que nasceu e vive na cidade de Belo Horizonte/MG, também é formada em Publicidade e Propaganda, Gastronomia e Eventos, possuindo ainda Pós-Graduação em Administração Estratégica.” Débora Tenchini.

Livro exposto na Livraria Leitura do BH Shopping em março/2021

Desta forma, meu primeiro livro ganhou vida. Em novembro de 2018, publiquei o ebook “Amor Além do Tempo” pela Amazon, , e ele passou a ser lido em diversas regiões do Brasil e também no exterior, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e até no Japão. Pessoas que eu não conhecia teciam elogios e críticas ao meu livro, tanto pela Amazon quanto pelas minhas redes sociais.

É lógico que tudo isso é muito bom. Senti que as pessoas estavam lendo e, principalmente, gostando da obra. Mas, como todo escritor, eu queria ter meu livro físico, senti-lo em minhas mãos. Como todos sabem, é muito difícil publicar livros no Brasil, principalmente em Belo Horizonte. Pesquisei bastante, entrei em contato com diversas editoras e, finalmente, consegui uma excelente parceira: a Editora 7 Autores. Em junho de 2020, em meio a pandemia, meu livro ficou pronto.

Livraria Leitura BH Shopping mar/21. Foto: Eduardo Cicarelli.

Surgiu outro dilema a ser enfrentado. Com o momento conturbado que o mundo vivia, não consegui realizar uma noite de autógrafos nem a tão sonhada distribuição em livrarias. Esta última só se concretizou com a reabertura do comércio e, hoje, meu primeiro livro físico, o “Amor Além do Tempo“,pode ser encontrado nas livrarias Leitura, em toda Belo Horizonte. Vocês não imaginam a felicidade que senti ao entrar em uma livraria e ver meu livro exposto em destaque em uma banca no meio da loja.

Quanto à noite de autógrafos? Ah, essa teremos que aguardar um pouquinho ainda. Mas tenho certeza de que logo poderei também sentir esse gostinho de dever cumprido.

Depois deste romance, não consigo mais parar e já estou com diversos projetos em andamento. Quando cursei Tecnologia em Eventos, em 2010, compilei meus estudos em um grande material com todas as informações importantes e publiquei o e-book “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”, também pela Amazon, em abril de 2021.

Atualmente, estou envolvida em pesquisas e estudos para criar outro livro, ou melhor, outros livros, como já expliquei na página A Gastrônoma”. Além disso, há a criação deste site, que se tornou um marco de divulgação do meu trabalho.

E quanto aos romances? Esses também não pararam, mas não dependem tão efetivamente do meu esforço direto. Por serem obras mediúnicas, dependo do recebimento das informações através de visões, acordada ou não, e somente depois as organizo em forma de romance. Já existe, inclusive, uma nova obra a caminho.

Logo após o término de “Amor Além do Tempo”, começaram a surgir visões de outro livro, que já tem até título: “Morte da Ilusão“. Explicarei um pouquinho sobre ele e darei alguns spoilers na página específica. É só clicar aqui.

Ao criar esta página, lembrei que, quando era adolescente, escrevia poesias. Então pensei: “Por que não publicá-las também?” Assim, abri o baú das lembranças e resgatei meus antigos cadernos de recordações e várias folhas soltas, todos já amarelados pelo tempo. Vou digitar cada uma dessas poesias e compilá-las em um livro. Algumas delas postarei aqui na página “Poesias“.


Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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FONTES IMAGENS:

CAPA: Imagem Adriana Tenchini

POESIAS: Imagem Adriana Tenchini

ROMANCE MEDIUNICO: Imagem Adriana Tenchini

LIVROS DE RECEITA: Imagem Adriana Tenchini

LIVROS DIDÁTICOS: Imagem Adriana Tenchini

Férias! O post de hoje é sobre uma encantadora cidade mineira: Guarani, a cidade jardim. Já conheço o local há muito tempo, desde 1985. A cidade era onde eu e minha família sempre passávamos as férias de julho, dezembro, janeiro e, é claro, o carnaval. O texto a seguir foi escrito por mim há alguns anos para o blog “A Hora do Recreio”. Transcrevo-o agora com algumas atualizações e complementos.

Guarani, Cidade Jardim

Guarani está localizada na zona da mata mineira, distando 72 km de Juiz de Fora e 273 km de Belo Horizonte. No município há pequenas elevações, morros e colinas cobertos de exuberante vegetação. O rio que banha a cidade é o Rio Pomba. A população atual está em torno de 9 mil habitantes.

Foto 1 e 2: Guarani vista do alto. Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Guarani.

Um Pouco de História

Em 1840 surge um pequeno povoado formado por alguns fazendeiros, índios e negros que trabalhavam no plantio de cereais e frutas. Neste período, a região pertencia à Vila do Pomba. Aos poucos foram chegando novos habitantes que resolveram construir uma capela sob a invocação do Divino Espírito Santo e ao lado dela, o cemitério. O terreno para essas construções foi doado por um fazendeiro da região. Novas doações se seguiram e assim surgiu o novo arraial, chamado de Espírito Santo do Pomba.

Com o tempo, ao redor da Capela surgiram novas ruas, ladeiras e praças. Em 1883 é inaugurada a Estação da Estrada de Ferro trazendo progresso ao arraial. Em 1886, foi construída a primeira estrada de rodagem e uma escola pública para rapazes, o que trouxe mais desenvolvimento para o local. Em 1888, após a libertação dos escravos. chegaram muitos imigrantes italianos ao pequeno arraial para trabalhar nas fazendas. Em 25 de março de 1914, o arraial alcançou a emancipação política com o nome de Guarani.

Foto 3: Estação Ferroviária de Guarani em 1908.
Fonte: foto extraída do blog de Amarildo Mayrink. Ele, por sua vez extraiu a foto do livro “Município de Guarani – Esboço Histórico e Cronológico”, de Pedro de Abreu
Foto 4: Estação de Guarani, partida dos trens.
Fonte: Acervo de Clair Rodrigues extraída do blog “O Trem Expresso”, de Amarildo Mayrink.
Foto 5: Pontilhão.
Fonte: Foto do blog “O Trem Expresso”, de Amarildo Mayrink

O Trem quando partia da Estação de Guarani em direção à cidade de Piraúba, passava por cima do pontilhão. A foto ao lado foi após a desativação da linha férrea na região.

A foto ao lado é do pontilhão atualmente. Após a retirada dos trilhos, a ponte foi transformada em passagem rodoviária e a maioria do tráfego segue por ela, contornando o centro de Guarani. A Ponte Ibrahim Abi-Ackel (pontilhão) foi tombada pela Prefeitura Municipal de Guarani em 2010.

Foto 6 – Pontilhão nos dias de hoje.
Fonte: Site da Prefeitura de Guarani.

A Antiga Estação Ferroviária foi tombada pela Prefeitura Municipal de Guarani em 2010. Aqui já foi a rodoviária de Guarani, transferida para outro local. Em 2020, foi transformada no Centro Cultural Darci de Abreu Moreira com espaço destinado a eventos que resgatem a história e a cultura da cidade.

O espaço é aberto ao público para visitação com exposição de fotos, quadros entre outros. Possui infraestrutura básica com banheiros e entradas com acessibilidade.

Guarani é formada por habitações típicas. Em cada lugar desta cidade tem muito verde, locais aconchegantes e lindos, cheio de história. O povo é muito hospitaleiro, como é um bom mineiro.

Foto 8 – Fórum da cidade. Fonte: Site da Prefeitura de Guarani
Foto 9 – Câmara dos Vereadores. Fonte: Site da Prefeitura de Guarani.

As fotos abaixo são da fonte e do coreto, ambas na praça Antônio Carlos, no centro de Guarani. Nesta praça todas as noites, principalmente em dias quentes, encontra-se famílias se divertindo, confabulando e crianças brincando. Minhas filhas, quando menores, adoravam vir para a praça, principalmente por causa da pipoca com queijinho. O pipoqueiro com sua carroça está sempre presente na praça com aquele cheirinho gostoso no ar. Aqui também acontecem shows ao longo do ano, como por exemplo, no réveillon e no carnaval.

Foto 10 – Fonte de água da Praça Antônio Carlos. Fonte: Site Prefeitura de Guarani.
 Foto 11 – Coreto da Praça Antônio Carlos. Fonte: Site Prefeitura de Guarani.
Foto 12 – Igreja Matriz do Divino Espírito Santo. Fonte: Facebook da Igreja Matriz
Foto 13 – Largo da Matriz. Fonte: Prefeitura de Guarani

As fotos acima são da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo. A igreja é linda como também o seu entorno. Foi aqui que eu me casei em 21 de janeiro de 1989. Ah! A próxima foto é do Clube dos Repentinos. Foi onde aconteceu a minha recepção de casamento. Quanto tempo! São muitos anos e história vividos em Guarani. Não dá para contar tudo de uma vez (risos).

Foto 14 – Clube dos Repentinos. Fonte: Prefeitura de Guarani.

Em destaque tem a natureza, nas formas de cachoeiras, matas, flora e fauna. Em Guarani existem várias cachoeiras e locais agradáveis para nadar e para quem quer um passeio ecológico existem várias opções. Indico a Serra do Relógio, uma das atrações que compõem o “Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas”.

A cadeia de montanhas abriga em seu entorno várias reservas ambientais na região da Zona da Mata mineira. Três dessas reservas estão no município de Descoberto – município a 23 km de Guarani –, sendo elas a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Alta da Boa Vista e a Reserva Biológica da Represa do Grama. Outras três se localizam no município de Itamarati de Minas (município a 46 km de Guarani, passando por Descoberto). E ainda tem uma Área de Proteção Ambiental (APA) no município de Guarani. Com altitudes entre 900 e 1434 metros. As reservas do local totalizam 363 hectares de área preservada.

No local já foram encontrados exemplares raros de plantas e animais. Uma das descobertas mais importantes é a presença do Gavião Real (Harpia harpyia), a maior ave de rapina do Hemisfério Sul. A flora é representada pelas orquídeas e bromélias, vivendo nos campos rupestres mais altos e também por angicos, ipês, canjeranas, jequitibás, cedros, canelas, candeias, araucárias, samambaias, palmitos e árvores frutíferas, como nêsperas, que formam a mata fechada nos pontos mais baixos da serra.

Na reserva tem cachoeiras, lagoas, mananciais d’água, córregos com nascente na própria reserva e no alto da pedra do Relógio a prática de voo livre. No local tem pousada, área de camping, além de guias turísticos para acompanhar os visitantes.

Como mais um dos atrativos naturais em Guarani destaco:

  • Reserva Shangri-la – O percurso é relativamente curto, aproximadamente 45 minutos caminhando pelas trilhas abertas no meio da mata. O trecho é limpo e bem-sinalizado.
  • Parque Sô Sicca – Área de preservação permanente às margens do Rio Pomba, com parquinho, academia ao ar livre, banheiros, pista de caminha de 500 metros, iluminação, fonte com água da mina. Lugar arborizado, tranquilo, ótimo para levar os filhos para passear, fazer piquenique, andar de bicicleta.

Guarani preserva as tradições religiosas, culturais e economia rural. Tem a Festa do Divino, o Salão dos Estandartes, o Coreto no centro da pracinha e o Paço da Igreja, as atividades esportivas e culturais, os leilões de gado que movimentam a cidade. Todo ano, no mês de julho acontece a Exposição Agropecuária de Guarani com concurso leiteiro, leilões e shows com diversas bandas. Entrada franca. Além do público local, o evento conta com presença de turistas de diversas localidades.

A gastronomia na cidade é muito bem representada:

  • Pensão Nossa Senhora das Graças – Ambiente familiar com restaurante de comida caseira com cardápio bem mineiro. O final da refeição acompanha uma sobremesa, sempre com uma receita tradicional de família. Funciona todos os dias para almoço de 10 às 14h.
  • Totó Lanches – O cardápio é variado com lanches rápidos, refeições, pizzaria, cervejaria, adega, drinks personalizados, sobremesas. O local é uma casa histórica colonial reformada, com áreas diversas, espaço de recreação infantil, área de ar livre com arbustos e mesas, varandão. O local oferece várias alternativas ao público, música ao vivo, exibição de TV, exposições culturais de artistas locais e regionais, encontros temáticos, eventos de economia criativa. Funciona de domingo à quinta de 18 às 23 h, na sexta e sábado de 18 a 1 hora. Não funciona nos feriados.
  • Papagueno – Serviço de almoço durante a semana com balança. Nos domingos no almoço tem churrasco. Á noite, serviço de bar com pizzaria forno à lenha e deliciosas porções. Funciona todos os dias, incluindo feriados, de 11 às 2 horas.
  • Tia Lu Restaurante e Pousada – Cardápio variado e saboroso. Ambiente agradável, instalações novas, atendimento familiar. Funciona todos os dias, incluindo feriados, de 11 às 15 horas.
  • MG Burgues – Serviço de bar com porções e pizzaria. Funciona de segunda à sexta, incluindo feriado, de 8 às 23 horas.
  • Alambique Guarani – A cachaça é um dos tradicionais produtos mineiros e o Estado de Minas Gerais se destaque com a cachaça artesanal de alambique. O Alambique Guarani preserva as tradições de fabricação de cachaça mineira aliado a modernidade, a qualidade, a sustentabilidade, as boas práticas e a segurança alimentar.
  • Pimentas Faísca – As plantações de pimenta, a perder de vista, crescem viçosas sobre a terra fértil e abençoada da Fazenda Gizé, em Guarani, na Zona da Mata de Minas. O proprietário Dário Alvim que teve a ideia de cultivar pimenta como alternativa de renda que está com a família há cinco gerações. Atualmente os produtos Faísca estão sendo exportados para Estados Unidos, Europa e Israel.

Para se hospedar em Guarani:

  • Pousada Tia Lu – com suíte em todos os quartos, frigobar, ar-condicionado, serviço de alimentação (café da manhã, almoço e jantar) e estacionamento. O restaurante é no primeiro andar e dispõe de rampas de acesso, banheiro com acessibilidade, lugar amplo com ótima estrutura e localização.
  • Ninos Pousada – ambiente familiar com serviço de café da manhã, frigobar, wifi, ventilador, ar-condicionado. Pousada urbana de fácil localização, ao lado da ponte central da cidade.

Outro evento que traz para a cidade a presença de turistas é o carnaval. Das sacadas das casas as bandeiras representavam as escolas do coração: Unidos de Guarani, Turunas do Humaitá e Acadêmicos do Bela Vista. Não tem concurso ou premiação. As escolas desfilam pelo amor ao samba e cada morador tem apreço por uma delas, alguns chegando até a pequenas rivalidades, mas que no final termina tudo em samba!

Na cidade temos os desfiles das escolas de samba na Avenida Getúlio Vargas e de vários blocos como: Falecido, Bloco do Jaca, Bloco do Funil, Concentra mais não sai, Bloco do Maná, Bloco de Cima, entre outros. Além disso, temos na praça Antônio Carlos shows durante todos os dias de carnaval. A cidade nesta época fica lotada de visitantes, mas não se preocupe, ela continua com a tranquilidade e a hospitalidade de uma cidade interiorana mineira.

Quer saber um pouquinho mais sobre a cidade? Assistam o vídeo “De fora em Juiz de Fora” com Tati Marmon – Guarani.

Abaixo segue algumas fotos dos meus carnavais em Guarani começando em 1988. Ah! Eu já sai na escola de samba algumas vezes. Como informei acima, em Guarani tem três escolas, mas a escola de coração da nossa família é a Unidos de Guarani.


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FONTES IMAGENS:

CAPA: Site da Prefeitura Municipal de Guarani.

FOTOS SLIDE: Arquivo pessoal


PREFEITURA DE GUARANI. Fotos postadas no site da Prefeitura. Disponível em: https://www.guarani.mg.gov.br/galeria/228/Fotos-de-Guarani

A História de Belo Horizonte

A fotografia mostra um trecho da Rua Marechal Deodoro, posicionada aproximadamente como a atual avenida Afonso Pena, a Matriz da Boa Viagem, e ao fundo a Serra do Curral.

A história do Município de Belo Horizonte inicia-se em 1701, quando o bandeirante João Leite da Silva Ortiz chega à Serra das Congonhas, correspondente à atual Serra do Curral, marca da paisagem atual de Belo Horizonte. Em 1711, Ortiz obteve Cartas de Sesmarias e criou uma fazenda de engorda de bois, chamada “Cercado”. Nas suas terras formou-se um pequeno povoamento, que era denominado, em 1707, de Curral d’el-Rey, pois próximo dali existia um registro (Contagem), onde se pagavam taxas reais e era controlado o deslocamento do gado. A região tinha algumas moradias rústicas e uma capela dedicada a Nossa Senhora da Boa Viagem.  Em 1714, o Curral d’el Rey passou a pertencer à Comarca do Rio das Velhas, cuja sede era a Vila Real de Sabará.

Em 1750, o povoado de Curral d’el-Rey foi elevado a freguesia e em 1815, a região contava com cerca de 18.000 habitantes distribuídos por Sete Lagoas, Santa Quitéria, Contagem, Buritis, Capela Nova do Betim, Piedade do Paraopeba, Brumado, Morro de Mateus Leme, Neves, Aranha, Rio Manso, dentre outros. Com diversos desmembramentos, a população da região diminuiu chegando, em 1893, a apenas 2650 habitantes. Com a Proclamação da República e a consequente divulgação de novas ideias, tornou-se primordial a mudança da capital de Minas – Ouro Preto – para outra localidade. A antiga capital significava, para os republicanos, a velha ordem monarquista e ainda tinha os problemas geográficos (espremida entre montanhas, recortada por íngremes e tortuosas ladeiras) que dificultavam o seu crescimento. A escolha do local para a nova capital gerou várias batalhas entre muitas regiões mineiras como Barbacena, Juiz de Fora, Várzea do Marçal, Paraúna e Curral D’el Rey. Os ânimos estavam exaltados, afinal diversos interesses estavam em jogo.

A votação final ocorreu em 17 de dezembro de 1893. Foi eleita a região do Curral D’el Rey, onde começou imediatamente as obras, já que foi definido o prazo improrrogável de 4 anos para a construção e transferência da capital. Este prazo foi a tática usada por aqueles que não queriam a mudança da capital, pois, julgavam que o curral D’el Rey não conseguiria fazer todas as construções necessárias no prazo e, desta maneira, conforme acordo firmado, a capital voltaria para Ouro Preto. A notícia da escolha da região foi recebida com entusiasmo pela população do Curral D’el Rey e com grande tristeza pelos habitantes de Ouro Preto.

O “Clube Republicano” indicou vários nomes para batizar a nova capital e foi escolhido o nome sugerido pelo Mestre Luiz Daniel Cornélio de Cerqueira – Belo Horizonte. Esse novo nome conciliava-se melhor com os novos ideais da jovem República brasileira, abandonando tudo que pudesse remeter ao antigo regime monárquico.

O Presidente do Estado de Minas, o Doutor Afonso Pena, em 1893,convidou o engenheiro Aarão Reis para presidir e organizar a Comissão Construtora que foi empossada em 01/03/1894 e dois dias depois iniciou os seus trabalhos. Um ano depois, por motivos de saúde, para alguns, ou por motivos políticos, para outros, Aarão Reis pede demissão, sendo substituído pelo engenheiro Francisco de Paula Bicalho. O projeto criado pela Comissão Construtora, finalizado em maio de 1895, inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e Washington (traçado em xadrez). Os planos revelavam algumas preocupações básicas, como as condições de higiene e circulação humana. Dividiram a cidade em três principais zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural.

Zona urbana: corresponde à área central. Esta área foi delimitada pela Avenida 17 de dezembro, atual Avenida do Contorno. Dentro dela se desenvolveram as ruas, avenidas e praças com o traçado do tipo ortogonal-radial. As ruas, com largura de 20 metros, cruzam-se em ângulos retos (sistema ortogonal) na direção norte-sul e leste-oeste. As avenidas, com 35 metros de largura, cortam as ruas em ângulos de 45º (sistema diagonal) e correm no sentido nordeste-sudoeste ou noroeste-sudoeste. 

As ruas que vão do centro comercial à região dos funcionários receberam nomes de Estados Brasileiros. As ruas seguem uma sequência pelo mapa do Brasil. Exemplos: Rua São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e assim por diante, elas vão se sucedendo. As ruas em homenagem aos estados do Paraná e do Amazonas ganharam o nome das respectivas capitais. Assim, abaixo da Rua São Paulo tem a Rua Curitiba e acima da Rua Grão Pará, a Rua Manaus. O motivo de essas ruas possuírem nomes das capitais dos dois estados é que a maior parte das avenidas ganhou nome dos grandes rios brasileiros, dentre elas, os rios Paraná e Amazonas.

Muitas ruas que cruzam as que têm nomes de estados ganharam nomes de tribos indígenas. Exemplos: ruas Tupinambás, Tamoios, Guarani, Guajajaras, Timbiras, Aimorés, Caetés etc. Diversas ruas e algumas avenidas receberam nomes personagens históricos eleitos pela comissão construtora e pelo governo mineiro para serem homenageados. Exemplos: Rua Cláudio Manuel, Fernandes Tourinho, Tomé de Souza, Gonçalves Dias, Av. Álvares Cabral etc. Estas ruas estão na região que compreende os bairros de Lourdes, Savassi e Funcionários.

As ruas não receberam o nome de santos em função do caráter laico da República, porém, as paróquias passaram a nomear os bairros como Lourdes, Santo Antônio, Santo Agostinho e, como cidade funcional, separou em bairros as diversas funções exercidas por seus moradores, como o bairro dos funcionários, ocupado pelos prédios relacionados ao Estado e as confortáveis casas do funcionalismo público etc.                                                                                            

Zona suburbana: corresponde à área que circunda a Avenida do Contorno. Esta área, que não mereceu os mesmos cuidados da zona urbana, é composta de quarteirões irregulares e grandes lotes. Hoje, ela corresponde aos bairros mais antigos da cidade como Floresta, Lagoinha e Santa Efigênia.

Área rural: corresponde à área que circundava a Zona suburbana, composta por cinco colônias agrícolas com inúmeras chácaras e funcionaria como um cinturão verde, abastecendo a cidade com produtos hortigranjeiros.

A instalação de um projeto deste porte tinha uma exigência, que era a completa destruição do arraial e a transferência de seus antigos moradores para outro local. Os habitantes tiveram suas casas desapropriadas e demolidas; e foram oferecidos novos terrenos, a um alto preço.

Impossibilitados de comprar os novos imóveis na área central, eles foram obrigados a se refugiar em áreas fora da cidade, indo morar em Venda Nova ou em cafuas, na periferia da cidade. Um dos casos mais conhecido, é o da velha papuda. Ela era conhecida como feiticeira e o seu casebre localizava-se onde hoje está o Palácio da Liberdade. O seu terreno foi desapropriado, mas a “velha papuda” recusou-se a sair, sendo obrigada pelos soldados, mas ela rogou uma praga: “Quando isto for sede do Governo, de quatro em quatro anos há de morrer um Governador”. Como morreram alguns governadores logo após a inauguração da capital, a lenda tomou ares de verdade. As obras corriam a todo vapor e devido a poeira vermelha soprada pelo vento, a cidade recebeu o apelido de Poeirópolis. Mastodo o esforço valeu a pena, já que os objetivos foram conquistados e as metas do trabalho alcançadas. Cumprindo-se à risca o prazo definido de quatro anos, a inauguração da nova capital aconteceu em 12/12/1897. Foram três dias de festas promovidas pela Igreja, pelos jornais locais e pelo Estado. Depois da inauguração, a cidade continuou com algumas obras de reparos para melhorar a vida de seus habitantes.

A velha Papuda em seu casebre.

Alguns Atrativos Históricos e Culturais

Belo Horizonte já completou mais de 100 anos de existência, mas ainda permanece vibrante, jovem e vigorosa. “BH” ou ainda “Belô”, está sempre aliando desenvolvimento e modernidade com a preservação de sua beleza arquitetônica, de seus jardins, parques e praças. Belô é uma cidade múltipla e um dos mais importantes polo industrial e econômico do país.

BH é uma capital em constante movimento, que avança em ritmo acelerado, mas prima pela qualidade na prestação de serviços e se orgulha de ser considerada a cidade brasileira de excelência médica. Não é à toa que Belo Horizonte tem sido escolhida como palco de grandes eventos nacionais e internacionais. Além de oferecer o que há de melhor em serviços, aqui o visitante é convidado a se sentir em casa e a desfrutar de um dos mais importantes quesitos de um grande destino: seus valores humanos.

Belo Horizonte cresceu e atualmente é a sexta maior cidade do país, tendo em torno de 2,5 milhões de habitantes. É uma metrópole com ares de cidade do interior. É considerada a capital nacional dos bares e da cultura, e destacam-se principais atrativos históricos e culturais, nomeados também como conjuntos urbanos, que são: Praça da Liberdade, Avenida João Pinheiro e entorno, Rua da Bahia, Avenida Afonso Pena, Praça Rui Barbosa e adjacentes, Orla da Pampulha, Mercado Central, Museu Abílio Barreto, Parque das Mangabeiras, Praça do Papa e tantos outros. Alguns destes pontos turísticos já citei em outros posts – Belo Horizonte. Polo Cultural do Brasil e City Tour. Destino: Belo Horizonte – e futuramente abordarei outros.


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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FONTES IMAGENS: Imagem de Adriana Tenchini

“Oh! Minas Gerais. Quem te conhece não esquece jamais.”

Diamantina – História e Cultura em Minas Gerais

Neste post retrato um pouco da nossa linda Minas Gerais e seus milhares de cantinhos prazerosos, culturais e históricos. Hoje vou aliar turismo e eventos com a reportagem sobre diamantina, patrimônio histórico da humanidade, e a sua Vesperata.

Já visitei essa cidade por duas vezes e sempre me encanto com seu charme e beleza.

Diamantina é um município mineiro localizado na região Norte do estado e está aproximadamente a 300 quilômetros de distância da capital Belo Horizonte.

Arquivo Pessoal

Primeiro um pouco de história:

Foto: Adriana Tenchini

Diamantina… Aqui já passaram tropeiros em busca da preciosa gema chamada diamante, que deu nome à cidade e também a sua fama. Por essa terra, ao longo dos séculos passaram servos da coroa portuguesa, garimpeiros e imperadores. Mas o seu legado não está somente nos diamantes, também foi a terra de filhos ilustres como: Juscelino Kubitschek, um dos homens que ainda hoje resgata a memória dos mineiros e pôde transformar toda a história de uma nação. Temos ainda, Chica da Silva, a escrava que teve vida de rainha ao se casar com um contratador português.

Um pedaço da história de nosso país está escondido até hoje na serra do espinhaço, em um cenário intocado formado por igrejas barrocas e casario colonial espalhado por ruas calçadas em pedra e iluminadas por lampião. E foi esta beleza histórica e cultural que transformou Diamantina em Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela Unesco em 1999.

Passadiço da Glória. Foto: Adriana Tenchini

Alguns Pontos Turísticos e Culturais:

Casa da Glória. Espaço Interno. Foto: Adriana Tenchini

O município conta com museus, bibliotecas e igrejas que retratam a história política, a religiosidade e a vida cotidiana do povo de Diamantina. Um dos pontos que chama a atenção pelo seu caráter exótico é o Passadiço da Glória. A construção apoiada na história da cidade atrai curiosos do mundo inteiro.

A Casa da Glória era um colégio interno de meninas e é formado por duas edificações. A primeira é do século 18 e a segunda do século 19, uma em cada lado da rua. Para que as internas não tivessem que sair à rua ao transitar pelos prédios, foi construído o passadiço da Glória que é inspirado na Ponte dos Suspiros, em Veneza.

Casa da Glória. Sala de Aula. Foto: Adriana Tenchini

Temos ainda a casa de Juscelino Kubitschek que se mantem intacta com vários de seus pertences e a casa de Chica da Silva, ambos transformados em museus.

Casa de Juscelino Kubitschek. Foto: Adriana Tenchini
Quarto de Juscelino Kubitschek. Foto: Adriana Tenchni
Casa de Chica da Silva. Foto: Adriana Tenchini
Uma das belas cachoeiras da região. Foto: Adriana Tenchini

Outras opções de turismo podem ser realizadas com grande êxito em Diamantina, como explorar as maravilhosas cachoeiras da Sentinela, das Fadas, da Toca, das Três Quedas, da Mendanha, do Tombadouro e dos Cristais.

A região é repleta de grutas, como a do Salitre, da Tromba D’Anta e do Monte Cristo. Essas características próprias do lugar atraem exploradores da natureza e aventureiros de diversos locais do país.

Em Diamantina temos o início da ESTRADA REAL e um dos poucos trechos que ainda se mantem intacta. A estrada foi construída no século XVIII, pelos escravos que, acorrentados, trabalhavam quebrando e carregando as pedras para facilitar o trânsito das tropas.

Estrada Real. Foto: Adriana Tenchini
Mercado Municipal. Foto: Adriana Tenchini

Para aqueles que buscam a cultura local, mediante deliciosas quitandas mineiras, temos o Mercado Municipal – Centro Cultural David Ribeiro. Os produtos mais apreciados são a cachaça, os queijos, mel e ainda ingredientes exóticos, como o broto de samambaia, gambó e ora-pró-nobis.

Os turistas ainda podem apreciar a arte dos ceramistas do Vale do Jequitinhonha, com trabalhos em palha e com típicas flores da região – as sempre-vivas. Outra opção de compras são as variedades de quartzos em tamanhos variados e trabalhados em bijuterias, ou então os crochês e bordados produzidos pelos artesãos locais. Para completar o leque cultural, quem prestigia a feira é presenteado com uma dose de música, que se inicia no término da manhã.

Grande reconhecimento também é dado aos artistas locais, sejam eles, artesãos, músicos, escritores ou pintores. Quando o assunto é cultura, Diamantina mostra os seus valores.

Músicos nas sacadas. Foto: Adriana Tenchini

Hoje a cidade é, tradicionalmente, palco de grandes eventos, como as Vesperatas que começam em março e vão até outubro e o Festival de Inverno de Diamantina, que atrai anualmente milhares de pessoas, com oficinas e cursos, shows e exposições.

A Vesperata é realizada nas noites de sábado, o concerto reúne uma multidão na rua da Quitanda. Na ocasião, as sacadas dos sobrados coloniais são tomadas por músicos que tocam valsas, boleros, sambas… Impossível não se emocionar.

Diamantina realiza a Vesperata em diversas datas ao longo do ano. Neste mês de outubro, será realizada nos dias 08 e 15. Para mais informações, acessem o site da prefeitura da cidade. https://diamantina.mg.gov.br/vesperata-2022/

Ainda temos o carnaval de Diamantina, que atrai milhares de pessoas do Brasil e do mundo, descendo e subindo ladeiras seguem os blocos animados. Toda a cidade se mobiliza, os moradores locais saem de suas casas para alugar por temporada e a alegria ferve em todos os cantos.

Curiosidades:

1. A Chica da Silva era uma negra casada com o contratador João Fernandes de Oliveira (encarregado pelo rei do manejo das minas de diamantes do Arraial do Tijuco), na época em que a escravidão estava vigente no país, mas ela tinha todos os privilégios e confortos de uma dama da corte. Ao ouvir do seu marido as histórias da Europa e suas viagens de navio, Chica exigiu um navio. O marido mandou construir uma lagoa e trouxe de Portugal profissionais para construir o navio, no qual ela navegava com pessoas ilustres que vinham em negócios a Diamantina.

Igreja Nossa Senhora do Carmo. Foto: Adriana Tenchini

2. A Igreja Nossa Senhora do Carmo foi construída pelo contratador João Fernandes de Oliveira após ter se desentendido com os membros da irmandade e tem uma arquitetura diferente. A torre da igreja foi construída na parte


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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FONTES IMAGENS: Imagem de Adriana Tenchini

“Quando tiver uma alegria, procure saboreá-la como se fosse uma sobremesa deliciosa e, para isso, não tenha pressa.” Maria Salette de Assis Silva

Conjunto Urbano da Praça de Liberdade

Hoje vou falar mais um pouco da minha cidade natal, Belo Horizonte. Afinal, temos que valorizar e conhecer onde vivemos, não é mesmo! Hoje mostrarei os pontos turísticos e algumas curiosidades sobre o conjunto urbano da Praça da Liberdade, avenida João Pinheiro e entorno.

A praça da liberdade é um dos melhores passeios para quem visita BH. Foi construída na época da fundação da cidade e mistura vários estilos como: neoclássico (final do século 19), art-déco (década de 40), moderno (década de 50 e 60) e pós-moderno (década de 80). Feita para abrigar a sede do poder executivo mineiro. Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo para a região Norte de Belo Horizonte, foi criado o Circuito Liberdade, transformando os prédios históricos vazios em espaços para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio.  

Praça da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini
Fonte da Praça da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini.
Palácio da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini

O Palácio da Liberdade, inaugurado em 1898, foi projetado pelo arquiteto José de Magalhães. A construção reflete a influência do estilo francês na arquitetura da capital, com requintes de acabamento. A escadaria de ferro e estruturas metálicas foram importadas da Bélgica. Destacam-se os jardins em estilo rosal, de Paul Villon; o salão de banquete à Luís XV; as pinturas do Salão Nobre, uma homenagem às artes, e o grande painel de Antônio Parreira. Em 1969, durante a ditadura militar, foi cercado pelas grades de ferro. O Palácio e os jardins estão abertos para visitação nos fins de semana, com entrada gratuita. O agendamento deve ser feito no site www.sympla.com.br/appa [1].

Em 1961 foi inaugurada a biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A construção é no estilo moderno que se pode observar pelas “ondas sinuosas” que formam o prédio matriz [1].

Nos anos 80, foi construído o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães que abriga também o Centro de Apoio Turístico. Seu estilo é o pós-moderno e foi projetado por Éolo Maia e Sylvio de Podestá. Recebeu o apelido de “A Rainha da Sucata” devido à mistura de cores e materiais empregados na construção [1].

Museu das Minas e do Metal. Foto: Adriana Tenchini

O Museu das Minas e do Metal foi inaugurado em 22 de março de 2010 com projeto arquitetônico de Paulo Mendes da Rocha e museógrafo de Marcelo Dantas. O espaço tem a proposta de relevar a importância cotidiana e econômicas dos minérios e suas implicações culturais e sociais. São 18 salas em 3 pavimentos, sendo no 1ª e 2º o Museu das Minas e no 3º pavimento, o Museu do Metal [1].

Em 1954 foi construído o Edifício Niemeyer, projetado por Oscar Niemeyer e representando um marco definitivo da arquitetura moderna nacional. É um edifício residencial e possui 8 Andares. O curioso é que de fora se tem a impressão de que tem mais de 20. Arquitetura moderna com traços do iluminismo e as curvas remetem às montanhas de Minas Gerais [1].

Na Avenida João Pinheiro (antiga avenida da Liberdade) encontra-se o Museu Mineiro. O Museu foi inaugurado em 1982, abrigando inicialmente o Senado Mineiro. De 1910 até 1938 abrigou a Prefeitura Municipal e atualmente funciona como museu mineiro, cujo acervo é composto por coleções que retratam a cultura e História de Minas, com destaque para a coleção de Arte Sacra Colonial, Arquivo Público Mineiro [1].

Edifício Niemeyer. Foto: Adriana Tenchini
Antiga Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem. Fonte http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br

Situada na Rua Sergipe está a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da cidade. A história dessa igreja se confunde com a da própria cidade, pois no local onde hoje se encontra a catedral havia uma pequena capela de pau-a-pique com característica tipicamente mineira. Conta a lenda que no começo do século XVII, quando Belo Horizonte ainda se chamava Curral D’el Rey, um português acompanhado por três escravos de confiança passava pelo local com dois burros que carregavam 15 arrobas (aproximadamente 200 kg) em barras de ouro, moedas e joias. Ao notar que estava sendo perseguido por ladrões, o português resolveu esconder a fortuna para escapar do bando.

Ele colocou as raridades num tacho de cobre e enterrou as preciosidades a 81 passos, em linha reta, contados a partir da entrada principal da capela, em direção ao pico mais alto, à vista da serra que deu o nome ao arraial. Ao notar que estava sendo perseguido por ladrões, o português resolveu esconder a fortuna para escapar do bando. Ele colocou as raridades num tacho de cobre e enterrou as preciosidades a 81 passos, em linha reta, contados a partir da entrada principal da capela, em direção ao pico mais alto, à vista da serra que deu o nome ao arraial. Ao perceber que não teria escapatória, o português escolheu um dos escravos para levar o mapa do tesouro para sua esposa em Caeté. De acordo com a lenda, o português e os dois escravos foram mortos e o tesouro continua até hoje no local onde atualmente se encontra a Catedral da Boa Viagem, mas calma, gente. Não vamos todos correr para uma caça ao tesouro. Isto é uma lenda. E se fosse verdade, com todo este tempo, alguém já teria encontrado, não é mesmo!

Voltando a história: O templo foi chamado de Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem devido ao trajeto que os portugueses realizaram para se estabelecerem na região. Nesse percurso de Portugal até às terras brasileiras os bandeirantes trouxeram a imagem de Nossa Senhora como forma de pedir a benção pelo caminho onde andariam; ao chegar à região resolveram homenagear a santa com um templo. A capela foi substituída pela catedral que teve suas obras terminadas em 1932. Atualmente, a igreja é uma das mais importantes da cidade e comporta até 400 pessoas. Com estilo neogótico a catedral é composta por grandes vitrais e o altar–mor é todo feito em mármore de Carrara. É maravilhosa, não deixem de visitá-la

Então, gostaram? Para quem não sabe ou não conhecia, nossa cidade tem muita história, cultura e passeios a ser realizado. Não se preocupem, ainda não acabou, nos próximos posts mostrarei mais um pouquinho de BH.


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FONTES IMAGENS: Imagem Gabriel Luiz Ramos por Pexels

“Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas. Pequenos bares e restaurantes próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha. Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de diversas modalidades de esportes de aventura. Belo Horizonte é ponto de partida também para passeios históricos. Nas cidades históricas, pode-se apreciar a riqueza da arquitetura e do barroco mineiro, que traduzem a história do estado e do país.” Fonte: Belotur.

Conjunto Urbanístico e Arquitetônico da Orla da Pampulha

Casa do baile. Foto: Adriana Tenchini

A Casa do Baile foi projetada por Oscar Niemeyer em 1940, inaugurado em 1943 e funcionou até 1948, como um famoso salão de dança de Belo Horizonte. A construção circular, que fica numa ilha artificial, possui uma pitoresca ponte de onze metros e chama a atenção pelas formas sinuosas das fachadas, que sugerem quase uma continuidade da Lagoa. Depois de uma reforma acompanhada pelo próprio Oscar Niemeyer, foi reinaugurado em 2002 com as mesmas características originais e abriga uma espécie de memorial voltado à arquitetura e ao design.

O Museu de Arte foi o primeiro projeto de Niemeyer na Pampulha. Funcionou como cassino, o primeiro da cidade, até ser fechado em 1946, devido à proibição do jogo no país. Passou a funcionar como museu em 1957, quando era conhecido como “Palácio de Cristal”. Suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenires, café e salas de multimídia. O acervo do MAP é constituído de 900 obras.

Museu de Arte da Pampulha. Foto: Adriana Tenchini
Igreja de São Francisco de Assis. Foto: Adriana Tenchini

A Igreja de São Francisco de Assis mais conhecida como “igrejinha da Pampulha” foi inaugurada em 1943. Obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, que desenvolveu um belo jogo de curvas e contracurvas, remetendo à arte mineira colonial e às montanhas de Minas. Painéis internos e externos de Cândido Portinari, considerada a sua obra mais significativa. Os jardins são assinados por Burle Marx.

Relata-se na história um “caso” curioso sobre a igrejinha: Do lado externo existe um painel que retrata São Francisco de Assis e um lobo; no lado interno, um cachorro. Segundo Portinari, tais painéis contam a história de uma vila, da qual seus moradores vieram a São Francisco reclamar de um lobo que constantemente atacava a região e matava as criações dos habitantes. São Francisco, por sua vez, foi à procura do lobo e, ao encontrá-lo, o domesticou. Era, então, como se o lobo tivesse se transformado em um cachorrinho.

Painel Externo da Igreja São Francisco. Foto: Adriana Tenchini.

O painel interno causou extrema confusão na comunidade da época, pois, ao invés de conter imagens sacras no altar, continha a imagem do cachorro. Mas, apesar das críticas, a igreja foi inaugurada, e, na celebração da sua primeira missa, aparece no local um cachorro. Não se sabe como nem de onde, mas este ficou durante todo o tempo da missa dentro da igreja, apesar das tentativas em vão de o expulsarem. A partir desse fato, a população passou a aceitar os painéis.

Na Pampulha ainda temos:

• Fundação Zoobotânica, projetada por Niemeyer e que mais de 1100 animais e vegetação nativa de cerrado.

• Mineirão – inaugurado em 1965, segundo maior estádio coberto do mundo, ajudou a levar o futebol mineiro para lugar de destaque e dotou o público de um espaço adequado para assistir a grandes espetáculos do futebol profissional, além de grandes shows. 

• Mineirinho – inaugurado em 1980. É um ginásio poliesportivo coberto, com capacidade para 25 mil pessoas, onde ocorre além de esportes, shows, eventos e feira.

Estes são alguns dos lugares exuberantes e interessantes para se conhecer em Beagá. Em breve postarei outros.


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FONTES IMAGENS: Imagem de Aglaia Oliveira por Pixabay

“As coisas têm vida própria. Tudo é questão de despertar a sua alma.” (Gabriel García Márquez)

Quem sou eu. Uma trajetória de vida.

Tem momentos em que fico pensando e me sinto como um homem renascentista. Afinal, tenho interesses múltiplos, como já devem ter visto nas páginas A Gastrônoma, A Autora e A Terapeuta. Não me contento apenas com um campo de aprendizagem: quero saber sempre mais. É claro que não chego nem aos pés de um Leonardo da Vinci [risos].

Como vocês viram, tenho quatro graduações superiores (Gestão em Eventos, Publicidade e Propaganda, Gastronomia e Cozinha Contemporânea) e duas pós-graduações (Gestão da Qualidade em Gastronomia e MBA em Administração Estratégica). Meus amigos sempre me caçoavam, perguntando se eu não iria parar. Eu respondia que não. Enquanto estiver viva e capacitada, estarei estudando. É essa incessante sede de aprendizagem que nos mantém vivos.

Além dos cursos de graduação e pós, fiz, ao longo da vida, diversos minicursos. Datilografia e telex [risos], esses foram há muito tempo, na adolescência. Quando começaram a surgir os computadores [novos risos], fiz um curso de digitação, basic, cobol e pascal. Para aqueles que não sabem o que significam essas palavras, eu explico: são programas de computador. Naquela época, tínhamos que programar cada ação que realizaríamos.

Quando o mundo entrou na era da informática, fiz os cursos básicos (Word, Excel, Power Point, Access) e avançados: Design (Tratamento de Imagem com Photoshop, Ilustração com Corel Draw, Diagramação com In Design, Artes Gráficas e Projetos de Design Gráfico) e Web Design (Animação com Flash, Criação com Fireworks, Programação com Dreamweaver, Projetos de Web Sites e Lógica de Programação). A inclusão nesta maravilha tecnológica me impulsionou a fazer o curso de Publicidade e Propaganda.

No campo da Gastronomia, fiz dezenas de minicursos de culinária, e não tem como citar todos aqui [risos]. Já na área de Eventos, cursei no SENAC: Planejamento de Eventos Sociais, Cerimonial e Protocolo em Eventos Empresariais e Planejamento e Organização de Serviço de Buffet.

A parte literária começou muito cedo, também no período da adolescência, quando eu escrevia um diário e alguns poemas que vocês podem conferir na página “Poesias”. Como viram na página “A Autora”, a compilação de escritos didáticos era uma forma que eu tinha para estudar e, com o tempo, se tornou um hábito.

No período da faculdade, organizei meus estudos e criei o livro Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática. Na época, tentei publicá-lo, porém, sem sucesso. Eu explico melhor sobre ele na página “Livros Didáticos”. Atualmente este livro está sendo vendido na Amazon. Escrever um livro didático é fácil: basta pesquisar em diversos livros de autores diferentes e compilar todas as informações em um texto. Porém, escrever um romance, eu nunca imaginei. Tudo aconteceu repentinamente.

Na página “Romance Mediúnico”, relato como aconteceu o desenvolvimento da escrita do meu primeiro livro “Amor Além do Tempo”. Após a publicação deste livro, já comecei a escrever outro psicografado: “Morte da Ilusão”. Estou amando as partes da história que já recebi da espiritualidade mas, como gosto de perfeição, estou estudando a história da Inglaterra e da Irlanda, além da mitologia celta irlandesa.

No campo da Terapia Holística, esta chegou meio que “por acaso[1]” (explicação na página A Terapeuta), e logo me encantei com a área, fazendo também alguns cursos: Reiki 1, Reiki 2, Reiki 3 e Tarô Mitológico. Os cursos que fiz uso em meu benefício e também para atender gratuitamente, através do centro espírita que frequento ou quando amigos me solicitam. Não sei se algum dia usarei esses conhecimentos profissionalmente. De qualquer forma, pretendo ainda fazer vários outros cursos nesta área.

Vocês acham que acabou? Ah, ainda não. Nos tempos de faculdade, quando cursava publicidade, participei de um blog com colegas de turma: A Hora do Recreio. Nele, eu postava sobre turismo e eventos, além de ser uma das fotógrafas da equipe, outro grande fascínio que tenho: Fotografia. Adoro tirar fotos de tudo e de todos, principalmente em viagens. Estes são mais dois grandes hobbies: viajar e fotografar. Além, é claro, dos que vocês já conhecem: escrever e cozinhar.

Ao escrever este post, pensei em incluir no meu site uma página sobre o assunto: “Viagens e Passeios”. Quem não gosta de viajar e conhecer lugares novos? Acho que todos amam isso. Assim, começarei as postagens utilizando meus textos escritos na época do blog A Hora do Recreio e, com o tempo, gerarei novos textos sobre viagens que fiz. Espero viajar muito ainda para ter o que contar a todos vocês [risos].

Ah! Lembrei de outra coisa aqui. Quando eu era adolescente, também desenhava. Comecei com uns desenhos tímidos, bobos, e devagarzinho fui aprimorando. Será que ainda sei desenhar? Isso é uma incógnita. Um dia tentarei novamente. Vou colocar ao lado um dos meus desenhos favoritos. E, quem sabe, futuramente eu poste mais [risos].

Além de tudo o que escrevi aqui, ainda tem meu lado família, dona de casa, amiga e mãe. Essa é a parte que mais me emociona, pois a família e os amigos são a base para o grande aprendizado em que todos nós estamos matriculados: a Escola da Vida.

FRAGMENTOS

Textos sobre os mais variados assuntos.

VIAGENS E PASSEIOS

Textos e fotos de lugares para se divertir, passear e viajar, incluindo alguns relatos curiosos e/ou históricos


[1] Acasos não existem. Tudo é traçado milimetricamente por Deus.


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