Novas Dinâmicas e Tecnologias

Novas Dinâmicas

e Tecnologias

Comida em Cápsulas

Vitaminas em cápsulas. Imagem de Steve Buissinne por Pixabay

Alguns ingredientes utilizados na cozinha, tais como algas, berinjelas, cogumelos, alcachofras, dentre outros, passaram a compor a fórmula de produtos nutracêuticos[1] que são indicados desde a prevenção até o tratamento de doenças clínicas. Exemplo: a romã, presente na gastronomia espanhola e árabe, passou a ser reconhecida por sua ação antioxidante. Ele ainda melhora as funções digestivas e intestinais, além de ajudar a reduzir a gordura visceral e outros benefícios. Por ser difícil incluir a romã in natura na alimentação diária, consome-se a romã em capsulas. A promessa de saúde e de emagrecimentos deste suplementes devem ser vistas com cautela. Pílulas podem ser práticas, mas não substituem a orientação alimentar e as atividades físicas adequadas. Nada substitui uma refeição completa e variada.

Comida em Laboratório

Vários alimentos estão sendo modificados geneticamente. Como exemplo cito:

  • Tomate com maior durabilidade, o dobro de antioxidantes, maior teor de licopeno.
  • Soja com um grão mais nutritivo; resistência maior a plantas daninhas e contaminações por fungos e bactérias; resistência maior aos berbicidas.
  • Pimentões com mais vitamina C e mais resistentes.
  • Bananas com mais potássio.
  • Concentrados proteicos e de carboidratos para suplementar dietas para atletas.
  • Entre outros.

A intenção da indústria é expandir as possibilidades para que estes e outros componentes possam ser agregados de acordo com o gosto do cliente, permitindo que todos possam cozinhar sem esforços.

Carne de Laboratório

A carne começou a ser produzida a partir de células-tronco de animais desenvolvidas in vitro. A massa de células cresce e transforma em uma pasta de carne que pode ser moldada. Para alcançar a consistência e o formato é utilizado uma impressora 3D. Essa impressora pode usar todo tipo de ingredientes e é usada para preparar alimentos completos, como uma pizza. Atualmente, o custo da carne de laboratório é altíssimo, mas os pesquisadores acreditam que o preço cairá quando a indústria alimentícia aumentar os investimentos neste segmento. Por enquanto, o custo de um hambúrguer é surreal: 140 gramas custam 325.000 dólares, mas os pesquisadores acreditam que o preço deve cair à medida que a indústria alimentícia aumente os investimentos neste segmento.


[1] Nutracêuticos – são extratos de alimentos altamente nutritivos que atuam de forma biologicamente ativa, auxiliando o organismo em processos metabólicos.

Para saber mais acesse: Tendências e Movimentos Contemporâneos.

Índice

Tendências Gastronômicas

Assine meu blog

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou do texto? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.

Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

Siga as minhas redes sociais.

REFERÊNCIAS:

ATALA, Alex; DÓRIA, Carlos Alberto. Com unhas, dentes & cuca: prática culinária e papo-cabeça ao alcance de todos. São Paulo: Senac, 2008.

BARRETO, Ronaldo Lopes Pontes. Passaporte para o Sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. São Paulo: Senac, 2008.

FENACELBRA. Reconhecer. Artigo publicado no site do Conselho Nacional de Saúde, Brasília, 14 de maio de 2013. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2013/05_maio_14_fenacelbra.html#:~:text=N%C3%BAmeros%20sobre%20a%20doen%C3%A7a%20cel%C3%ADaca,delas%20encontra%2Dse%20sem%20diagn%C3%B3stico. Acesso em: 14/06/2023.

FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. São Paulo: Senac, 2012.

LINGUANOTTO NETO, Nelusko; FREIRE, Renato; LACERDA, Isabel. Misturando Sabores. Rio de Janeiro/São Paulo: Senac Nacional em parceria Senac São Paulo, 2013.

MEIRELLES, C. M.; VEIGA, G. V.; SOARES, E. A. Implicações nutricionais das dietas vegetarianas. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr., São Paulo, SP. v. 21, p. 57-72, jun., 2001.

MELINA, V.; DAVIS, B.; HARRISON, V. A dieta saudável dos vegetais: o guia completo para uma nova alimentação. Rio de Janeiro: Campus; 1998.

MCGEE, Harold. Comida e Cozinha: ciência e cultura da culinária. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

PETRINI, C. Slow Food. São Paulo: Senac, 2009.

ROMEIRO, E.T.; OLIVEIRA, I.D. de; CARVALHO, E.F. Insetos como alternativa alimentar: artigo de revisão. Contextos da Alimentação. Revista de Comportamento, Cultura e Sociedade. Vol. 4, n. 1. Set. 2015. São Paulo: Centro Universitário Senac.

RUHLMAN, Michael. A alma de um chef: viagem para a perfeição. 2007. São Paulo: Senac, 2007

SANTAMARIA, Santi. Cozinha a Nu — Uma visão renovadora do mundo da gastronomia. São Paulo: Senac, 2009.

SEGNIT, Niki. Dicionário de Sabores: receitas e ideias para uma cozinha criativa. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014.

TEIXEIRA, R. C. M et al. Risco cardiovascular em vegetarianos e onívoros: um Estudo Comparativo. UFES, 2007.

THIS, H. Um cientista na cozinha. São Paulo: Ática, 2003.

WILSON, Bee. Pense no garfo: Uma história da cozinha e de como comemos. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

Deixe um comentário