Anis estrelado
Nome científico: Illiciumm san-ki Perr
Sinônimo: Anis estrelado, anis da china, badiana.
Origem: sul da China e no norte do Vietnã. Os chineses usam há milhares de anos como remédio e tempero. Suas vagens são bem formadas com oito braços e eles acreditavam que significava boa sorte. Em 1578, foi introduzida na Europa pelo navegador Sir Thomas Cavendish. Na Europa limitava-se o uso de anis nos licores e sobremesas. O anis passou a ser usado na Rússia a partir do século XVII e na Alemanha a partir do século XVIII. Atualmente é cultivado nos trópicos (China, Indonésia, Japão, Filipinas).

Características: árvore perene, apresenta uma casca branca, grande folhagem composta por folhas pontiagudas, flores solitárias amarela ou amarelo-rosadas, com 15 a 20 pétalas, perfumadas, similares a magnólias. Fruto cor castanho-avermelhado, lenhoso, pedunculado, composto por 8 folículos que em sua abertura deixam ver uma semente aplanada brilhante em seu interior. As partes utilizadas são os frutos compostos (constituído por folículos) secos.
Uso Medicinal: fonte de nutrientes importantes e rico em propriedades terapêuticas. Auxilia na saúde do cérebro e da pele, fortalece o corpo auxiliando contras gripes e resfriados, e ajuda na digestão saudável, reduzindo gases e diminuindo o apetite. Também são utilizadas no preparo de óleos essenciais.
Uso na Gastronomia: Na China, faz parte da mistura tradicional chinesa de “Cinco especiarias”, das quais são compostas por: anis estrelado, cravo, canela chinesa, pimenta de Sichuan e sementes de funcho. Essa mistura pode ser utilizada em preparações com carnes gordurosas, tais como carne suína, pato ou ganso, ou ainda em frango, frutos do mar, cozidos de carne vermelha e para temperar empanados.
Na Europa, o anis estrelado é usado em licores de anis e é um dos ingredientes do vinho quente francês. Pela Europa e na América do Norte é utilizado como complemento para as especiarias na panificação, podendo ser combinado com noz-moscada, cravo e canela em preparações clássicas, tais como, pão de gengibre (gingerbread) e torta de maçã. Na Tailândia, o anis estrelado é usado para saborizar chás gelados (ice teas) e no Vietnã é a principal especiaria do Pho de carne.
Pode ser utilizado inteiro ou moído, em pratos doces e salgados. É um tempero forte que pode ofuscar os outros sabores da preparação, por isso, deve-se usar o anis estrelado com moderação. O anis é bastante versátil podendo ser utilizado em carnes vermelhas, molhos, panificação, sobremesas geladas, bebidas alcóolicas, chá e café. Seu sabor mistura-se bem com infusões à base de gordura e de água. O anis estrelado enriquece e aprofunda o sabor do café, podendo ser utilizadas diversas vezes, misturadas ao pó. Múltiplos banhos de água aumentam a extração do sabor do anis estrelado.
Curiosidades: conhecido por sua associação com a espiritualidade e a intuição, o Anis Estrelado é utilizado para abrir a mente e o coração a experiências espirituais mais profundas. Pode ser empregado em rituais de conexão espiritual e meditação para facilitar a comunicação interior.

Saiba Mais:
Conceitos e Teorias de Gastronomia

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Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.
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REFERÊNCIAS:
INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.
LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.
PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

