Cardamomo

Cardamomo

Nome científico: Elettaria Cardamomun

Sinônimo: Cardamomo, Pacová,

Origem: Planta originária das florestas úmidas da Índia, Sumatra, Malásia e Sri Lanka. Os romanos o utilizavam para melhorar o hálito e os egípcios para branquear os dentes. Atualmente é amplamente cultivado no Nepal, América Central e Tailândia.

Imagem de Karyna Panchenko por Pixabay.

Características: é uma planta da família do gengibre, com folhas grandes, flores brancas e frutos de cor esverdeada ou branca contendo sementes negras e aromáticas de sabor picante. Pode ser transformado em pó, óleo ou consumidas ao natural. É uma das especiarias mais caras, somente perdendo para o açafrão. Da mesma forma que o açafrão, uma pequena porção de cardamomo já faz uma grande diferença no sabor e aroma das receitas.

Uso Medicinal: suas sementes, óleos e extratos contêm propriedades medicinais. É rica em flavonoide e outras substâncias com propriedades antioxidantes, bactericidas, relaxantes e anti-inflamatórias. Ajuda na melhora da digestão, do controle da diabetes e da pressão alta, diminui o mau hálito e ajuda a prevenção de doenças do coração e câncer.

Uso na Gastronomia: pode ser utilizado em pó, em sementes ou na forma de vagens inteiras. Na Índia, é utilizado em várias receitas de doces, como o “kheer” (arroz doce india no), no “lassi” (iogurte batido com cardamomo) e faz parte de várias receitas de curry. No Oriente Médio e na Turquia, o cardamomo é misturado no café. Na Finlândia, é ingrediente do “pão doce pulla” e na Noruega do “julekake”, um pão servido no Natal. Na Escandinávia é umas especiarias utilizadas no “Aquavit”, um licor.

As sementes podem ser cozidas e amassadas com as costas de uma faca ou moídas e misturadas a outras especiarias para ser adicionada nas preparações. O cardamomo pode ser adicionado em bebidas quentes (café ou chá) e em bebidas frias (iogurte e leite). Essa mistura promove um aroma agradável e refrescante. Pode também ser incluído no café moído antes de preparar.

O cardamomo moído pode ser utilizado em ensopados, sopas, patês, purês, pratos com arroz, guisados, panquecas, tortas, todos os tipos de pães e em sobremesas, tais como, pudins, sorvete, bolo, creme ou polvilhar em uma salada de frutas. O cardamomo pode ainda ser incluído em currys.

O cardamomo combina bem com carne de aves (frango, pato), carne vermelha, grãos (lentilhas, ervilhas), arroz, pães doces, biscoitos, chá, café e em receitas onde a abóbora é um ingrediente importante.

Tipos: cardamomo preto e cardamomo verde. O cardamomo branco é uma versão branqueada do cardamomo verde.

Curiosidades: é muito utilizada no Ayurveda e na aromaterapia, e é associado a propriedades espirituais como: estimular a criatividade, trazer clareza mental, promover positividade e ânimo, aliviar o estresse, ajudar na concentração e foco, relembrar as benções recebidas, reforçar a capacidade de ver as possibilidades, promover energia para alcançar os objetivos, estimular o 3º e 6º chacras.

Chutney de Manga Doce

É a combinação perfeita de sabor agridoce. Seu sabor levemente picante e o aroma perfeito das especiarias harmonizam perfeitamente com diversos pratos.

Garam Masala

É um tempero indiano, uma mistura de especiarias moídas.

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Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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REFERÊNCIAS:

INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.

PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

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