Pimenta Caiena

Pimenta Caiena

Nome científico: Capsicum annuum L

Sinônimo: Pimenta Caiena, Pimenta vermelha.

Origem: Américas. O seu nome é devido à cidade de Cayenne, na Guiana Francesa. Acredita-se que os portugueses levaram a pimenta caiena do continente americano para a Europa e depois para a África e Índia. É cultivada e comercializada em larga escala nos países da África, na Índia, no México, no Japão e nos Estados Unidos.

Imagem de Jill Wellington por Pixabay.

Características: é subarbusto anual, esparsamente ramificado, com folhas simples. Flores solitárias e numerosas. Seu fruto é vermelho e longo, por volta de 14 cm de comprimento. É uma pimenta com grau de picância mediano, em torno de 30.000 e 50.000 Unidades de Calor Scoville (SHU[1]).

A substância que define a ardência de uma pimenta é a capsaicina, componente ativo encontrada em todas, mas é mais comum nas vermelhas e picantes. A quantidade de capsaicina em uma pimenta pode variar de 0,01 a 1,2% do seu peso, dependendo da variedade. Quanto maior a quantidade de capsaicina, maior será a pungência, a ardência. Quanto mais ardida, maior será o número na Escala de Scoville. A pimenta com maior concentração de capsaicina é a Carolina Reaper, uma pimenta originária da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. A capsaicina também é encontrada em outros alimentos, como o pimentão, o gengibre, a cúrcuma e a páprica

A Pimenta Caiena é fina e alongada e quando está totalmente madura, adquire uma tonalidade vermelha brilhante, um sabor picante e intenso. Muitas vezes é confundida com a pimenta dedo de moça, que é muito semelhante em aparência, porém, a Caiena é mais fina, mais comprida e mais picante. É extremamente popular em todo o mundo, não apenas pelo sabor, intensidade e a capacidade que esta especiaria tem de potencializar o sabor das preparações, mas também devido às inúmeras propriedades medicinais que possui.

Uso Medicinal: conhecida como a mais medicinal de todas as pimentas trazendo inúmeros benefícios, tais como, estimula a digestão, auxilia no tratamento de má circulação sanguínea, é rica em vitaminas A e C, é estimulante do metabolismo contribuindo para o emagrecimento, ajuda no processo de purificação e eliminação de toxinas do organismo.

Uso na Gastronomia: é uma variedade de pimenta muito popular na culinária mundial. Seu sabor é marcante e picante, mas também levemente adocicado, levemente defumado e com um aroma terroso. Pode ser consumida fresca, desidratada ou em pó, podendo ser utilizada em diversas preparações culinárias, trazendo picância e sabor aos pratos, tais como: marinadas, molhos, ensopados, sopas, guisados, legumes, omeletes, peixes, frutos do mar, aves, carnes, geleias, arroz, entre outros.

Curiosidades: 1. As pimentas podem ser utilizadas em rituais místicos e são consideradas um elemento poderoso para a espiritualidade. 2. Em muitas culturas, a pimenta é usada como amuleto da sorte, para afastar energias negativas, mau olhado, a inveja e os maus espíritos. 3. Pimenteiras plantadas nas portas das casas simbolizam proteção, sorte e prosperidade. Se a planta morrer, significa que ela absorveu o olho gordo.


Bolinho de Tilápia

É um petisco delicioso e fonte de vitaminas e nutrientes.

Ketchup Picante de Tomate

É um molho à base de tomate com um toque de pimenta caiena.

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Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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REFERÊNCIAS:

INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.

PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

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