“Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

Spoiler 3 – O Riacho Wobble

Dia 24 de novembro de 1324 – Condado de Ormond – Irlanda

A coleta de impostos deste semestre está comprometida. Os guerreiros da Armada da Cruz Sagrada estão em prontidão na fortaleza e não podem sair em comitiva. Tudo começou há alguns meses, por causa de discordâncias entre Edward II, rei da Inglaterra e Carlos de Valois, rei da França, sobre o Ducado da Gasconha, o que levou à Guerra de Saint-Sardos.

Edward tentou soluções pacíficas no início deste ano, porém, sem sucesso. Em junho, Carlos IV assinou uma ordem para que os chefes da sua infantaria reunissem as tropas e ficassem de prontidão. Em agosto, Carlos de Valois invadiu a Aquitânia.

Os ingleses estavam mal preparados. A maioria havia passado pela fome e muitos lugares estrategicamente importantes não tinham tropas para defendê-los. As forças de Edward na Gasconha somavam 4.400 homens, porém, a infantaria francesa, comandada por Carlos, chegava a sete mil.

Carlos cruzou a fronteira liderando seus homens e devastou toda a região em apenas seis semanas, cortando a ligação com a cidade de Bordeaux. Em resposta, Edward ordenou a prisão de qualquer francês na Inglaterra e tomou as terras de Isabelle, sua esposa, por ela ser francesa e irmã de Carlos de Valois.

Em novembro, Edward reuniu-se com religiosos e condes. Eles recomendaram que ele liderasse uma força de onze mil homens para a Gasconha. Porém, o rei decidiu não ir pessoalmente, enviando em seu lugar João de Warenne, e, enquanto isso, abriu negociações com o rei francês.

Carlos apresentou diversas propostas para encerrar o conflito, sendo a melhor a sugestão de que Isabelle e seu filho mais velho, Edward, viajassem até Paris para prestar homenagem pela Gasconha.

Com a imposição de prisão aos franceses na Inglaterra, muitos fugiram para a Irlanda. Chegaram saqueando as aldeias e vilarejos pertencentes a lorde Balder. Thomas e sua infantaria travaram pequenas lutas em diversas regiões e, durante este mês de novembro, estão todos em alerta dentro da fortaleza, esperando possíveis ataques.

Depois de amargar prejuízo por não arrecadar os impostos até o momento, Balder aguarda o desenrolar das negociações ou das batalhas inglesas. Em meio à crise, o senhor Raynott convoca Thomas Gallagher, Brandon Collins e Godwin Jackson para, juntos, traçarem o melhor plano para suprir as dificuldades atuais e prevenir problemas futuros. Convida também Berthan. Balder sabe que ele não é um guerreiro e nem gosta de batalhas, mas tem vasto conhecimento e grande influência política.

Diversas ideias surgem, algumas estapafúrdias, e ao final de várias horas de discussões, uma certeza eles têm: precisam urgentemente aumentar o número de homens de armas na infantaria. E não é somente em quantidade, é necessário investir também na qualidade desses guerreiros. O que, atualmente, está quase impossível. É preciso inserir mais cavaleiros, mas não há como trazê-los da Inglaterra ou do continente. Já passaram por isso antes: a maioria não quer trabalhar na Irlanda e, quando aceitam, cobram muitas moedas de ouro.

O ideal seria gerar e treinar seus próprios guerreiros e possíveis cavaleiros em Burnick, utilizando os homens da terra. Porém, esbarram em dois problemas: o tempo e a despesa financeira. O treinamento começa muito cedo, ainda na infância. Por volta dos sete anos, o menino inicia sua formação exercendo a função de pajem; aos quatorze, torna-se escudeiro; e somente será consagrado cavaleiro entre os dezoito e vinte anos.

Conforme os jovens vão crescendo, dependendo do desenvolvimento de cada um, saber-se-á o quão bons eles serão. Nem todos chegam a se tornar cavaleiros, mas com um bom treinamento, podem surgir excelentes arqueiros, besteiros ou espadachins, que também complementam a infantaria.

Ainda há as despesas financeiras. Tudo é muito caro! Armaduras, espadas, escudos, lanças e os potentes cavalos. Normalmente, essas despesas são custeadas pela família do jovem ingressante na carreira militar, e é por isso que essa função geralmente é preenchida pelos filhos dos nobres.

A maioria da população do feudo pertencente a Balder é formada por camponeses e comerciantes. Eles não têm como custear a formação de um guerreiro, quiçá de um cavaleiro.

Berthan e Thomas insistem: não há outra opção – Balder terá que custear.

— Os senhores não estão entendendo! A cada dia, a coroa inglesa exige mais impostos, e grande parte deste valor eu nem repasso aos meus vassalos, para não gerar uma rebelião. Como posso custear tamanho investimento? Maldita hora em que aceitei essas terras de Edward… – Balder, desesperado, abaixa o rosto, escondendo-o entre as mãos, e diz baixinho: — Preciso da ajuda dos senhores. Não sei mais o que fazer.

— Calma, estamos aqui para isso, senhor – diz Thomas, sentando-se ao lado de seu senhor e amigo.

— Não consigo pensar em nada agora. Minha cabeça dói. Façamos o seguinte: peço que analisem todas as possibilidades e nos encontraremos amanhã, neste mesmo horário, em meu gabinete, para definirmos as ações a serem tomadas. Agradeço a ajuda de todos e peço que me deixem um pouco sozinho – diz Balder.

Quando todos saem, o lorde de Burnick começa a chorar como uma criança que apanhou do amiguinho. Ele é um homem rude, forte, um guerreiro que não tem medo da morte – e agora está perdido em uma situação política e financeira.

“É uma questão de honra, não posso fracassar perante a minha família e o meu povo”, pensa Balder. Em seguida, suspira fundo, limpa o rosto e sai em direção aos estábulos. Ao chegar, manda arrear seu cavalo. Vai sair.

— Abram os portões! – grita um jovem ao guerreiro de plantão.

Thomas escuta o grito e chega à janela. Ele visualiza seu senhor cavalgando em disparada na direção leste da fortaleza e se apieda dele. Balder, a princípio, seguiria até Eithan, mas depois pensou que poderia ser arriscado demais e virou seu cavalo para o sudeste, desviando pela floresta de Heywood até chegar à ponte que passa sobre o riacho Wobble.

Balder apeia, amarra seu cavalo no peitoral da velha ponte de madeira e fica ali, olhando para o nada. Está se sentindo perdido. Após alguns minutos estático, ouve o burburinho da água cristalina do pequeno riacho. Seu olhar acompanha o movimento dele.

Apesar de ser tão frágil neste ponto do caminho, o riacho Wobble enfrenta todos os desafios. Ele nasce dentro da floresta de Heywood, brotando do chão. No início, tem a largura de um palmo e profundidade menor ainda. Vai oscilando por entre as árvores e pedras até atingir o descampado além da mata. Aos poucos, vai aumentando em volume, largura e profundidade.

Ao passar por debaixo da velha ponte de madeira, o riacho Wobble já está um pouco mais encorpado. Sua largura atinge quase dois metros. Apesar da profundidade ainda não ser tanta, não chega a um metro.

Balder vira o olhar para o outro lado da ponte e observa o movimento do pequeno riacho, que desaparece à distância. O Wobble continua serpenteando ao redor dos obstáculos, das pedras, das raízes dos carvalhos centenários, girando por todas as direções em busca do caminho mais fácil, seguindo para além dos domínios de Balder. Aos poucos, vai crescendo, encorpando, até subir de categoria, transformando-se em um rio, e depois desaguando no oceano.

Lorde Balder não sabe por quanto tempo ficou ali, estudando o movimento do riacho – ou melhor, aprendendo com sua desenvoltura. O que ele sabe, ao cavalgar de volta para Burnick, é que deve ter a força e a coragem do pequeno Wobble.

Quando não se consegue vencer os obstáculos, de nada adianta lutar contra eles. Sendo pequeno perante o desafio, o resultado será desastroso. Deve-se seguir o fluxo, contornando os problemas, sabendo que eles existem, mas que podem ser superados pelo avanço contínuo da vida.

Lorde Balder entra no castelo mais calmo e decide seguir os conselhos de seus subordinados, deixando a vida resolver qual é o melhor caminho. Ele cruza com Thomas.

— Onde estava, meu senhor?

— Conforme os nativos dizem: procurando respostas na natureza – responde Balder.

— E conseguiu estas respostas, senhor?

— Sim, meu caro amigo. Vou deixar a vida seguir seu fluxo! – rindo e sem dar maiores explicações, segue para os seus aposentos.


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Spoiler 2 – Casamento Celta

Dia 03 de Junho de 1336 – Condado de Ormond – Irlanda

O dia amanhece. A cerimônia começará por volta das 10 horas e Usher se oferece para ajudar no que for preciso. Enquanto isso, as moças estão se aprontando. Kendra trouxe um lindo vestido, mas Meredith explica que ele é muito luxuoso para um casamento gaélico.

— Mas não tenho outro. O que faço agora?

— Se acaso quiser, eu posso te emprestar um vestido.

— Claro que quero.

Usher está pronto aguardando as senhoras que saem pontualmente às 9 horas. Kendra está com lindo vestido lilás de tecido fino e esvoaçante. Os braços estão desnudos e, no ombro, uma linda capa confeccionada com o mesmo tecido que se arrasta pelo chão. Na cabeça, uma linda coroa de flores em meio aos seus belos cabelos longos e vermelhos, que se encontram soltos.

O rapaz nunca a viu com os cabelos livres. Na fortaleza, ela sempre está com tranças, coques ou chapéus. Pode ser uma forma que Aalis encontrou de esconder a ascendência gaélica da menina, e por sinal, Usher não está mais vendo-a como uma menina. Kendra, nos seus quase 12 anos, está com aparência de uma mulher, uma linda mulher!

O jovem está tão impressionado que está em transe, sendo despertado pela voz da jovem:

— Usher! Usher! O que houve? Vamos logo, os outros já estão caminhando à frente.

O rapaz dá o braço a ela e seguem para o local da cerimônia, em uma clareira a leste, próximo a um bosque de carvalhos. Kendra presta atenção em todos os detalhes. Nunca foi a um casamento gaélico e está ávida para assimilar tudo.

No meio da clareira foi colocada uma espécie de mesa alta, redonda e estreita, que está decorada com várias flores silvestres. Em cima desta mesa se avista uns potes de cerâmica e fumaça.

Meredith, adivinhando a curiosidade de Kendra, explica baixinho:

— Primeiro preciso te explicar que nós gaélicos acreditamos que a natureza é sagrada e a ela devemos a nossa vida. Por isso, a exaltamos em todos os momentos importantes. Aqui está presente os nossos deuses, aos quais devemos honrá-los. Sei que sua crença é outra, acredita em um Deus único, mas essa é a nossa realidade. Posso continuar?

Kendra balança a cabeça afirmativamente e Meredith continua:

— A nossa cerimônia matrimonial acontece ao ar livre para estar em contato com os deuses e com a natureza que criou cada um de nós. Exaltamos essa natureza através da união dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Um daqueles potes contém água pura que será aspergida na fronte dos noivos após a troca de votos. A terra está sob nossos pés e para senti-la melhor, os noivos se casam descalços para que possam receber toda a energia emanada por ela. O fogo vem da queima de lascas de madeira perfumadas, trazendo purificação. É aquela fumaça que vemos subindo. E, por fim, o ar. Este está ao nosso redor, nos ajudando a respirar e a viver.

— Que lindo! – diz Kendra maravilhada.

— Ah! Esqueci – continua Meredith. — Na mesa ainda tem um pote com água misturada com sal. Esta será derramada sobre as mãos dos noivos que serão atadas no início da cerimônia.

— Atadas? Como assim? – pergunta Kendra.

— Está vendo aquela fita branca em cima da mesa? – após Kendra confirmar, Meredith continua: — Os noivos ficarão em pé um de frente para o outro e suas mãos serão amarradas com aquela fita dando nós e entrelaçando a vida dos dois.

Neste instante, todos escutam um sininho tocando.

— Vamos, a cerimônia irá começar – diz Alanis para as meninas.

Os convidados caminham e formam um círculo ao redor da mesa central, com os homens de um lado e as mulheres do outro, deixando um espaço aberto para os noivos entrarem. Não tem muitas pessoas, pois na cerimônia gaélica só se faz presente a família e os amigos mais íntimos. A presença de Kendra e Usher é uma exceção devido ao grande carinho que Meredith sente pela sua irmã de alma.

Surgem duas crianças – um menino e uma menina – de mais ou menos seis anos. O menino toca um sininho e a menina joga sementes ao solo a cada passo.

— A semente é para trazer prosperidade ao casal e o som do sino afugenta os maus espíritos que porventura estejam no local para interferir ou atrapalhar a união – diz Meredith baixinho para Kendra.

Atrás das crianças caminha um senhor idoso, com barba e cabelos longos, ambos esbranquiçados pelo tempo. Ele usa uma túnica branca que se arrasta pelo chão. Todos estão descalços. Meredith, sentindo a dúvida de Kendra, cochicha em seu ouvido:

— Ele é um Druida, um dos poucos que restaram aqui na região – vendo a cara de espanto da menina, Meredith complementa: — Depois explicarei melhor.

As duas voltam os olhares para a cerimônia. As crianças se posicionam uma de cada lado da mesa e o Druida na frente dela. O noivo entra no círculo e caminha na direção da mesa, ficando em pé defronte do Druida. O menino continua a tocar o sininho até o noivo chegar.

Em seguida, todos escutam uma linda melodia tocada por harpas e surge a noiva. Ela está com um lindo vestido azul esvoaçante. Na cabeça, uma coroa de flores coloridas e, por cima, um véu transparente que encobre seu rosto. Nas mãos, ela carrega flores e um pedaço de pano branco.

Meredith novamente cochicha no ouvido da amiga dizendo que o vestido azul é porque a cor representa a pureza e a inocência. O pano que carrega nas mãos traz a fertilidade e, depois do casamento, a noiva o transformará em vestes para o primogênito.

A noiva caminha e se alinha ao lado direito do noivo, ambos olhando para o Druida. Este pega um potinho de sal que está sobre a mesa e desenha um círculo ao redor dos noivos.

— Ah! Esqueci de falar deste pote – diz Meredith.

As duas meninas riem baixinho e a senhora Alanis corrige-as, pedindo silêncio.

Os pais dos noivos entram, se posicionam em fila, com as mães à frente. Os noivos olham para os pais, mas continuam um defronte do outro. A noiva, com a mão direita, segura a mão direita do noivo, como se fosse um aperto de mão. O Druida entrega a fita para a mãe da noiva, que passa em volta das mãos dos dois amarrando com um nó. Em seguida, a mãe do noivo se adianta e dá mais um nó, passando a vez ao pai da noiva e termina com o pai do noivo, formando assim quatro nós.

— Essa parte já te contei – diz Meredith.

As duas riem.

— Shh! Fiquem em silêncio – pede novamente a senhora Alanis.

O Druida, caminhando por entre os convidados e os noivos, profere lindas palavras sobre amor, união, fidelidade e família. Todos se comovem. Após o belo discurso, ele pega o pote de água com sal, entorna nas mãos dos noivos e desfaz um nó.

— Também já te contei isto.

Novos risos.

— Meninas, não conseguem ficar em silêncio? – ralha a senhora Alanis.

— Mas mãe, é que ela desconhece nossas crenças. Só quero explicar – diz Meredith.

— Depois, Meredith, agora não é hora.

Alguns convidados olham em direção a elas pelo cochicho. Alanis, envergonhada, diz baixinho para Meredith:

— Não quero mais conversas, entendeu!

— Sim, senhora!

Respondem as duas meninas ao mesmo tempo e voltam a atenção para a cerimônia no instante em que o noivo termina os seus votos. O Druida asperge água pura na fronte do noivo e desata mais um nó. Agora a noiva diz os seus votos e, da mesma forma, ao final, o Druida asperge água pura na sua fronte e desfaz outro nó.

O Druida agora pega o prato de cerâmica com as lascas de madeira queimando e rodeia os noivos para que a fumaça os purifique, coloca de volta na mesa e desfaz o último nó. Com as mãos livres, o noivo retira o véu do rosto da noiva e beija a sua fronte.

Todos os convidados dão as mãos, se aproximam o máximo possível, mantendo o círculo, e suspendem as mãos unidas ao céu, pedindo proteção aos deuses. Todos dizem algumas palavras em um dialeto que Kendra não entende, mas este não é o momento de perguntar.

Ainda com as mãos unidas e bem próximos dos noivos, eles escutam uma linda melodia de flauta. Os convidados que estão em frente aos noivos soltam as mãos e abrem o caminho para os noivos passarem. Estes caminham até o flautista, que está a uns dois metros de distância. Todos os convidados soltam as mãos e se posicionam atrás dos noivos.

Após a música solo do flautista, entra no local um jovem tocando um tambor, uma moça com sua harpa, seguidos por um bardo cantando uma música composta exclusivamente para os noivos. A letra conta a história de vida dos dois, desde o nascimento até a união naquele momento, o que emociona todos os presentes, vertendo lágrimas em sua maioria.

A música termina e é hora de cumprimentar os noivos. Todos estão descontraídos e felizes. Kendra aproveita para perguntar a Meredith o que foi dito naquele momento.

— Eu falo muito bem o gaélico e outros dialetos, mas aquelas palavras não entendi.

— São palavras mágicas, ensinadas pelos deuses. Somente podemos proferi-las quando estivermos em presença de um Druida, que é o canal de comunicação entre nós e os deuses. Aquelas palavras não podem ser repetidas na ausência deles ou acarretaremos maldições para toda a família – responde Meredith.

As meninas não notam, mas o Druida está próximo delas e ouve a conversa. Ele se aproxima e, em gaélico, diz a Kendra:

— Não se preocupe, pequena. Tu serás grande neste mundo e serás também um canal. Aprenderás e promulgarás palavras sagradas e mágicas. Através de ti, virão grandes curas físicas e espirituais. Terás grande poder, mas cuidado! Quanto mais poder, mais risco de errar.

As duas meninas se assustam com a chegada dele e não entendem por que ele diz tudo isso, afinal Kendra nem é gaélica. Quando a menina vai questionar o que ele quer dizer, a senhora Alanis se aproxima. Os dois trocam algumas palavras e o Druida se mistura aos convidados.

Kendra se vira para Meredith e diz:

— O que foi aquilo? Não entendi nada. Me explica, por favor.

— Sinto muito, Kendra. Nem eu entendi – responde a amiga. — Ele deve ter te confundido com outra pessoa.

— Deve mesmo – fala Kendra, mas continua pensativa, com as palavras dele ecoando em sua mente. De repente, se lembra: — Falando nisso, ficaste de me explicar o que é um Druida.

— Ah! É mesmo. O Druida é um tipo de líder para o nosso povo – responde baixinho.

— Um líder? Como assim? O líder destas terras é o lorde Balder, e este responde ao rei da Inglaterra – Kendra abaixa o tom de voz e, olhando ao redor, indaga: — Por acaso, a população de Shanann está planejando alguma rebelião contra a coroa?

— Claro que não, Kendra. Um Druida não é um líder armado ou político. Ele é um líder religioso e espiritual que cuida do nosso povo. Os Druidas são homens sábios que, com seu conhecimento de magia, sua conexão com a natureza e com os deuses, executam diversas funções na sociedade gaélica: curandeiros, juízes, conselheiros dos reis, magos, professores, poetas, músicos, entre outras.

— Nossa! – exclama Kendra.

Meredith continua:

— Para atingir tal grau, não é fácil. Eles aprendem desde a mais tenra idade, mas nem todos atingem o patamar de Druida. É um trabalho árduo, que necessita de muito estudo. Além disso, é preciso ter muita intuição. Afinal, um Druida é um canal entre o visível e o invisível.

— Mas como se escolhe quem será um Druida? – pergunta Kendra.

— Os deuses escolhem – sentindo que Kendra não entende, Meredith explica: — Os jovens escolhidos pelos deuses para seguir neste caminho têm manifestações desde pequenos. Alguns veem entes queridos que já morreram, outros predizem o futuro, alguns têm o poder de cura… É imprevisível; são vários os sinais que os deuses nos enviam. Quando a criança demonstra algum comportamento diferente, é levada até o Druida responsável pelo local, que analisa se ela foi ou não tocada pelo poder dos deuses – finaliza Meredith.

— Como eu nunca ouvi falar sobre isso? – interroga Kendra.

— Nossa terra foi invadida por povos e costumes alheios ao nosso. Os Druidas nunca foram vistos com bons olhos. Para os ingleses, nossos mentores são uma espécie de bruxos ou demônios. Vários foram mortos queimados, apedrejados ou esquartejados. Essa perseguição ocasionou o afastamento e a fuga para o oeste da ilha. Por isso te peço, minha amiga: não comente com ninguém sobre o que viu aqui e peça a Usher que faça o mesmo. A presença dele foi uma surpresa até para mim. Achei que quem iria presidir a cerimônia fosse o ancião de Shanann. Mas fiquei muito feliz, pois ter o casamento celebrado pelo nosso mais alto líder religioso é sinal de muita sorte e prosperidade.

— Não se preocupe, Meredith. Não comentarei com ninguém, e tenho certeza de que Usher também não.

— Ah, esqueci de te contar! Os Druidas não são somente homens. Existem mulheres também, as Druidesas – Meredith fica pensativa por uns minutos e, em seguida, diz: — Quem sabe foi isso que ele viu em ti. Talvez tu tenhas sido escolhida pelos deuses. É isso mesmo… por isso aquela conversa conosco.

— O quê? Não estou entendendo nada – comenta Kendra.

— Esquece, Kendra. Tudo acontecerá no tempo certo!


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Spoiler 1 – Morte do Primogênito

Dia 20 de Dezembro de 1332 – Condado de Ormond – Irlanda

No dia 20 de dezembro, aniversário de 17 anos de Walter Jones Raynott.

Balder realiza uma grande festa, com convidados vindos até do continente, com muita comida, bebida e diversão. Antes das festividades, Balder decide realizar uma caçada ao javali. Aalis tenta persuadi-lo do contrário, porém, como sempre, ele não a escuta. Vários nobres estão em seus cavalos, lado a lado, aguardando o início. Uma jaula com um grande javali raivoso está alguns metros à frente deles. Um servo abre a jaula e corre. O javali investe contra o pobre servo, que é arremessado para o alto. Outro servo solta os cachorros, fazendo o javali fugir em direção à floresta Heywood.

Um apito sonoro é tocado, e todos os nobres em seus cavalos disparam em direção à floresta, seguidos por servos correndo a pé. Dentro da mata, é uma confusão total: cachorros latindo e alguns chorando ao serem atingidos pelo javali, tambores tocando para espantar o animal, cascos de cavalos ecoando por todos os lados e gritos dos nobres e servos:

— É por aqui!

— Não, é por ali!

— Acho que o vi.

— Lá vai ele.

— Pega, pega. Ele passou por mim agora.

Ninguém entende nada. Tudo muito confuso. Alguns se esbarram nos outros e nada de achar o danado do animal. Walter vê alguma coisa se movendo entre os arbustos e bate em seu cavalo, que sai em disparada. Ao passar por uma galha mais baixa, Walter cai ao solo próximo ao arbusto e torce o pé. As folhas se movem novamente. O rapaz está assustado.

— “Deve ser o javali.” – pensa ele.

De trás da moita sai um jovem servo franzino, apavorado. Walter é um rapaz insuportável e sempre maltratou os servos e os empregados da fortaleza. Ele grita com o jovem:

— Anda, seu imbecil! Venha me ajudar a levantar. Não está vendo que estou contundido?

O jovem não sabe o que fazer. Está com medo do javali e mais ainda de seu senhor. Porém, antes de tomar qualquer atitude, o animal aparece do nada e investe contra o seu senhor, dando umas três ou quatro estocadas com seu chifre sobre o rapaz caído ao solo, e só para quando sente que o corpo está inerte. Em seguida, olha em direção ao pequeno servo que está agachado em frente à moita, sem conseguir mover um músculo.

O javali se aproxima lentamente do menino, que continua quieto, lágrimas rolam pelo seu rosto. O bicho chega bem pertinho e cheira o rosto dele. Gritos e cascos de cavalo são ouvidos próximo dali, fazendo o animal correr para o lado oposto. O pequeno servo sabe que não pode ficar no local, pois será culpado por não ter impedido a morte de seu senhor. Desta forma, corre em disparada para fora da floresta.

Na fortaleza, escutam-se tambores se aproximando. O tom é fúnebre, provavelmente alguém está morto, e todos saem correndo para o pátio. Aalis, ao chegar à porta da fortaleza, visualiza Balder carregando um corpo todo ensanguentado. É seu filho! Ele está morto. Ela chega furiosa e esbofeteia o marido, que, com o filho inerte nos braços e a dor no coração, não tem forças para revidar, nem com palavras.

— Eu nunca mais o perdoarei!

Essas são as únicas palavras da senhora Raynott, que vira as costas e entra novamente. A partir daquele dia, está quebrado todo o amor que um dia sentiu por aquele homem. Ela agora será simplesmente sua consorte perante a sociedade, nada mais além disso.

Saiba Mais

Por ser um Livro Mediúnico ainda não tem data de publicação, pois não depende exclusivamente da minha vontade, necessito das informações recebidas da espiritualidade, mas tenho certeza de que o livro ficará pronto no tempo certo, o tempo de Deus.

E de vez em quando postarei algum spoiler!

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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

Desde muito jovem eu tinha intuições e visões espirituais que, em alguns momentos, chegavam a assustar. Imagine uma criança ter a visão de seu avô falecido havia três dias?! Realmente apavorante. E, por ser de família católica, eu não compreendia o que se passava comigo. Por que eu via e ouvia aquelas coisas?

Em certos momentos, achava até que eu era meio maluca, pois eram tantas vozes na minha cabeça! Eu pensava em algo e, de repente, ouvia em minha mente a resposta para aquele pensamento. Eram vários questionamentos, uma verdadeira discussão com perguntas e respostas que me deixavam perdida em algumas situações. Atualmente sei que se tratava de espíritos tentando me orientar ou me desvirtuar.

Com a morte da minha irmã por câncer, em 1996, ganhei de uma amiga um livro espírita, Violetas na Janela. Este foi a porta de entrada para meus estudos espíritas. A partir dele, passei a ler vários livros, começando pelos romances e, em seguida, os livros de estudos de Kardec, André Luiz e outros autores.

A partir de 2006, além da leitura, comecei a participar de um grupo de estudos e desenvolvimento espiritual uma vez por semana. Fui aprendendo devagarinho e, com isso, minhas intuições e visões foram aumentando gradativamente. Passei a ouvir e identificar um guia espiritual que sempre estava ao meu lado, me orientando, me influenciando e, muitas vezes, trazendo palavras direcionadas também a outros, nas quais eu transmitia a informação. Seu nome é João Pedro, meu guia e amigo.

Fotografada por Vanessa Lacerda

Em 2009, com as filhas já criadas, resolvi voltar a estudar (terminar a faculdade) e passei a trabalhar fora de casa. A vida seguiu seu rumo… Eu trabalhava, estudava, cuidava da casa e da família e, devido aos compromissos diários, a leitura e os encontros de desenvolvimento espiritual foram deixados de lado. Porém, João Pedro não me abandonou. Eu sempre sentia sua presença e seus conselhos.

No ano de 2015, meu marido faleceu. Passando mais tempo sozinha, principalmente nos finais de semana, o hábito da leitura e dos estudos espirituais retornou. No final de 2016, passei a ter sonhos e visões com pessoas e lugares de um passado longínquo. Fui informada pelo meu guia João que se tratava de uma vida passada e que era necessário escrever para quebrar o elo de todos os envolvidos na trama, e assim o fiz. (Se quiser saber mais sobre o processo de construção da escrita, leia o texto “Desenvolvimento da Escrita” na página “Romance Mediúnico“).

Ainda em 2016, conheci (“por acaso[1]”) uma amiga de uma grande amiga minha, que é Terapeuta Holística e Reikiana. Conversamos muito nesse dia e o assunto me interessou. Em pesquisas pela internet, me aprofundei melhor e senti a necessidade de me tornar também Terapeuta, como uma forma de evolução e transformação do meu Ser. Assim, em fevereiro de 2017 fiz o curso de Reiki 1, um tempo depois o de Reiki 2 e, em 2018, o de Reiki 3.

Em 2025, a Umbanda tornou-se parte do meu cotidiano. Eu conhecia bem pouco sobre o assunto. Apesar de ser de origem católica, minha mãe frequentava um centro espírita e, às vezes, me levava com ela. Sempre me encantei com os toques do atabaque. Quando comecei a desenvolver a mediunidade em 2006, o nosso grupo era fechado, não pertencia a nenhum centro. Nesse local, aprendi a incorporar meus guias.

Quando deixamos de nos reunir, fui em busca de uma casa para participar. Visitei diversos locais: alguns centros de Umbanda e várias casas kardecistas. Em todas fui somente como consulente, não trabalhei em nenhuma, pois não encontrei o local que me atraísse. E, como disse anteriormente, quando comecei a trabalhar e estudar à noite, deixei de frequentar.

O tempo foi passando e, após o falecimento do meu marido (2015) e o aumento das visões, fui em busca de orientação. Novamente procurei uma casa ideal, aquela que tocasse o meu íntimo. Em 2017 conheci o Núcleo Corpo e Alma, um local de estudos e evolução individual. Ao longo dos anos, nesta casa, fiz os cursos de Reiki 1, 2 e 3, Tarô Mitológico e Magia Divina do Fogo (de Rubens Saraceni).

Durante o período em que estive no Núcleo, fiquei sabendo do “Templo Escola Ogum Sete Espadas”. O que me interessou muito é que, além de ser um centro espírita, o templo também é uma escola que ministra cursos na área da Umbanda Sagrada. Frequentei como consulente algumas vezes e, após conhecer Pai Gleno, o sacerdote da casa, comecei a fazer o curso de Teologia da Umbanda. Porém, veio a pandemia de covid e a casa teve que fechar as portas, como o resto do mundo. Após o retorno à normalidade, não continuei os meus estudos e deixei de frequentar, até mesmo como consulente.

O tempo passou e, em 2024, senti a necessidade de participar de alguma casa espírita e, como sempre me senti bem no templo, resolvi voltar. Mas, antes de fazer parte da casa, decidi primeiro fazer o curso de Teologia da Umbanda, pois é muito importante entender para poder trabalhar. Não adianta simplesmente incorporar sem saber o que se está fazendo. Os estudos são necessários em qualquer área.

Comecei o curso com Pai Gleno em março de 2024. Infelizmente, o Pai retornou à casa espiritual, falecendo no dia 20 de julho. Mas a espiritualidade nunca nos abandona e direcionou sua filha Carol como a nova sacerdotisa do templo. Com ela, continuei meus estudos de teologia e, no dia 1º de dezembro, fui batizada na Umbanda. Hoje pertenço à casa “Templo Ogum Sete Espadas”, onde estou aprendendo e evoluindo muito. Ainda continuo com meus estudos na área, pois devemos sempre expandir nossos conhecimentos.

Além do curso de Teologia, fiz também Magia das Sete Ervas e Magia das Sete Pedras. Pretendo ainda fazer outros cursos, como Numerologia, Radiestesia, Benzimento, Ervas, Runas e outros.

Esta sou eu, com diversas vertentes, mas todas voltadas para a evolução e entendimento do meu Ser e do meu próximo.

Na página Místico, o leitor poderá encontrar um pouquinho deste maravilhoso universo. Explicarei um pouco sobre diversos temas, tais como terapias holísticas, tarô, orixás, entre outros.


[1] Acasos não existem. Tudo é traçado milimetricamente por Deus.


Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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CAPA: Imagem de Aline Ponce por Pixabay

“Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

Spoilers

A Morte da Ilusão é o meu segundo romance mediúnico. A história se passa no século XIV, na Irlanda, e retrata o choque entre culturas e religiões: ingleses x gaélicos, catolicismo x paganismo, cultura anglo-normanda x cultura gaélica. O livro é envolvente, repleto de aventuras, romance e lutas. Para que meus leitores possam apreciar um pouco dessa linda obra, compartilho nesta página alguns spoilers. Espero que gostem!

Se quiserem saber mais sobre todo o processo da escrita mediúnica, explico detalhadamente na página Romance Mediúnico. E, para conhecer meu primeiro livro, acessem Amor Além do Tempo.

Saiba Mais

Por ser um Livro Mediúnico ainda não tem data de publicação, pois não depende exclusivamente da minha vontade, necessito das informações recebidas da espiritualidade, mas tenho certeza de que o livro ficará pronto no tempo certo, o tempo de Deus.

E de vez em quando postarei algum spoiler!

Balder realiza uma grande festa, com convidados vindos até do continente, com muita comida, bebida e diversão. Antes das festividades, Balder decide realizar uma caçada ao javali.

O rapaz dá o braço a ela e seguem para o local da cerimônia em uma clareira à leste, próximo ao um bosque de carvalhos. Kendra presta atenção em todos os detalhes.

A coleta de impostos deste semestre está comprometida. Os guerreiros da Armada da Cruz Sagrada estão em prontidão na fortaleza e não podem sair em comitiva.


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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CAPA: Imagem Adriana Ttenchini

Os internautas já conheceram um pouco de quem eu sou na página “A Gastrônoma”. Agora, vou explicar quem é Adriana Tenchini Autora. Sempre escrevi como uma forma de organizar meus estudos. Em determinado campo, pesquisava em diversas fontes e compilava tudo em uma apostila digital, para facilitar futuras consultas. Porém, nunca planejei escrever um livro, principalmente um romance. Este veio naturalmente.

Para melhor elucidar este assunto, transcrevo aqui um texto escrito por minha filha Débora Tenchini, que faz parte do meu primeiro livro:

“De família espírita, Adriana Tenchini, desde menina, se interessou pelo estudo da doutrina. Quando nova, além de já demonstrar talento para as artes, escrevendo poemas e fazendo desenhos à mão, Adriana também se aprofundou na leitura de livros espíritas e de inúmeros outros gêneros, principalmente ligados ao romance. Casou-se nova, tornou-se mãe de duas meninas, Débora e Ingrid, e ficou viúva ainda nova também.

Após o falecimento de seu marido, José Geraldo Tenchini, Adriana passou a dedicar-se no aprofundamento da doutrina espírita, bem como ampliou seus conhecimentos no campo do espiritismo, esoterismo, teologia, teosofia, pseudociência e outras áreas de conhecimento voltadas para o crescimento e evolução humana.

Começou a escreveu o seu primeiro romance, “Amor além do tempo”, de forma inesperada, possuindo visões, sonhos e, até mesmo, psicografias, sempre orientada pelo seu mentor espiritual “João Pedro”. A partir de então, tomou verdadeiro gosto pela escrita e assumiu sua vocação.

Além de escritora, Adriana Tenchini, que nasceu e vive na cidade de Belo Horizonte/MG, também é formada em Publicidade e Propaganda, Gastronomia e Eventos, possuindo ainda Pós-Graduação em Administração Estratégica.” Débora Tenchini.

Livro exposto na Livraria Leitura do BH Shopping em março/2021

Desta forma, meu primeiro livro ganhou vida. Em novembro de 2018, publiquei o ebook “Amor Além do Tempo” pela Amazon, , e ele passou a ser lido em diversas regiões do Brasil e também no exterior, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e até no Japão. Pessoas que eu não conhecia teciam elogios e críticas ao meu livro, tanto pela Amazon quanto pelas minhas redes sociais.

É lógico que tudo isso é muito bom. Senti que as pessoas estavam lendo e, principalmente, gostando da obra. Mas, como todo escritor, eu queria ter meu livro físico, senti-lo em minhas mãos. Como todos sabem, é muito difícil publicar livros no Brasil, principalmente em Belo Horizonte. Pesquisei bastante, entrei em contato com diversas editoras e, finalmente, consegui uma excelente parceira: a Editora 7 Autores. Em junho de 2020, em meio a pandemia, meu livro ficou pronto.

Livraria Leitura BH Shopping mar/21. Foto: Eduardo Cicarelli.

Surgiu outro dilema a ser enfrentado. Com o momento conturbado que o mundo vivia, não consegui realizar uma noite de autógrafos nem a tão sonhada distribuição em livrarias. Esta última só se concretizou com a reabertura do comércio e, hoje, meu primeiro livro físico, o “Amor Além do Tempo“,pode ser encontrado nas livrarias Leitura, em toda Belo Horizonte. Vocês não imaginam a felicidade que senti ao entrar em uma livraria e ver meu livro exposto em destaque em uma banca no meio da loja.

Quanto à noite de autógrafos? Ah, essa teremos que aguardar um pouquinho ainda. Mas tenho certeza de que logo poderei também sentir esse gostinho de dever cumprido.

Depois deste romance, não consigo mais parar e já estou com diversos projetos em andamento. Quando cursei Tecnologia em Eventos, em 2010, compilei meus estudos em um grande material com todas as informações importantes e publiquei o e-book “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”, também pela Amazon, em abril de 2021.

Atualmente, estou envolvida em pesquisas e estudos para criar outro livro, ou melhor, outros livros, como já expliquei na página A Gastrônoma”. Além disso, há a criação deste site, que se tornou um marco de divulgação do meu trabalho.

E quanto aos romances? Esses também não pararam, mas não dependem tão efetivamente do meu esforço direto. Por serem obras mediúnicas, dependo do recebimento das informações através de visões, acordada ou não, e somente depois as organizo em forma de romance. Já existe, inclusive, uma nova obra a caminho.

Logo após o término de “Amor Além do Tempo”, começaram a surgir visões de outro livro, que já tem até título: “Morte da Ilusão“. Explicarei um pouquinho sobre ele e darei alguns spoilers na página específica. É só clicar aqui.

Ao criar esta página, lembrei que, quando era adolescente, escrevia poesias. Então pensei: “Por que não publicá-las também?” Assim, abri o baú das lembranças e resgatei meus antigos cadernos de recordações e várias folhas soltas, todos já amarelados pelo tempo. Vou digitar cada uma dessas poesias e compilá-las em um livro. Algumas delas postarei aqui na página “Poesias“.


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CAPA: Imagem Adriana Tenchini

POESIAS: Imagem Adriana Tenchini

ROMANCE MEDIUNICO: Imagem Adriana Tenchini

LIVROS DE RECEITA: Imagem Adriana Tenchini

LIVROS DIDÁTICOS: Imagem Adriana Tenchini

“Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

Sinopse

Irlanda, século XIV.

Em um tempo onde o aço governa e a fé se impõe pela espada, dois mundos colidem em uma luta imortal. De um lado, os antigos filhos da terra, herdeiros da sabedoria celta, cultuadores de inúmeros deuses, guardiões dos segredos da magia, dos espíritos da natureza e da liberdade. De outro, os invasores implacáveis, armados com sua fé única e o peso esmagador da Igreja Medieval, decididos a apagar séculos de cultura sob o manto da “civilização”.

Fadas, duendes, dragões e druidas erguem-se contra santos, pecados e o jugo do novo mundo. Castelos ardem, cavaleiros se enfrentam, traições nascem nas sombras e a peste varre a terra como um presságio sombrio.

No coração desse conflito, magia e espada se entrelaçam em uma batalha épica pela alma de um povo. “Morte da Ilusão” é mais que uma história, é um grito de resistência, um cântico de coragem e paixão, onde o amor e a amizade lutam para florescer entre as cinzas da guerra. Quando os deuses antigos confrontam o Deus único, apenas uma verdade prevalecerá: a do espírito que se recusa a ser quebrado.

Saiba Mais

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CAPA: Imagem de Enrique Meseguer por Pixabay

“Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

“Morte da Ilusão” é o meu segundo romance mediúnico. Logo após concluir meu primeiro livro, Amor Além do Tempo, comecei a receber imagens e textos de uma nova história, de um novo tempo. Percebi que minha nova mentora espiritual, Maria Flor, é quem me guia nesta caminhada. O processo acontece por meio de sonhos e visões aleatórias, que organizo em textos cronológicos para depois transformá-los em romance.

É um trabalho lento. Não depende apenas da minha vontade, pois necessito das informações que recebo da espiritualidade. Além disso, preciso filtrar o que pertence a esta narrativa, já que, de vez em quando, também recebo mensagens relacionadas a outro tempo e lugar: o Egito. Sinto que uma nova história está a caminho.

Se quiser saber mais sobre todo o processo da escrita mediúnica, explico detalhadamente na página Romance Mediúnico. Já para conhecer meu primeiro livro, acesse Amor Além do Tempo.

Quanto a “Morte da Ilusão”, o que posso adiantar é que a trama se passa na Irlanda, por volta do ano 1300 d.C., em plena era medieval. Foi um período de grandes desafios, marcado pelo domínio bélico da Inglaterra, que buscava impor sua religião e modo de vida aos gaélicos, considerados “selvagens”. A narrativa apresenta cavaleiros, ladies, castelos, magos (os Druidas), superstições e guerreiros. O enredo é recheado de combates, traições, lutas, peste e morte, mas também envolve encanto, magia, amizade e amor.

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CAPA: Pixabay

“As coisas têm vida própria. Tudo é questão de despertar a sua alma.” (Gabriel García Márquez)

Quem sou eu. Uma trajetória de vida.

Tem momentos em que fico pensando e me sinto como um homem renascentista. Afinal, tenho interesses múltiplos, como já devem ter visto nas páginas A Gastrônoma, A Autora e A Terapeuta. Não me contento apenas com um campo de aprendizagem: quero saber sempre mais. É claro que não chego nem aos pés de um Leonardo da Vinci [risos].

Como vocês viram, tenho quatro graduações superiores (Gestão em Eventos, Publicidade e Propaganda, Gastronomia e Cozinha Contemporânea) e duas pós-graduações (Gestão da Qualidade em Gastronomia e MBA em Administração Estratégica). Meus amigos sempre me caçoavam, perguntando se eu não iria parar. Eu respondia que não. Enquanto estiver viva e capacitada, estarei estudando. É essa incessante sede de aprendizagem que nos mantém vivos.

Além dos cursos de graduação e pós, fiz, ao longo da vida, diversos minicursos. Datilografia e telex [risos], esses foram há muito tempo, na adolescência. Quando começaram a surgir os computadores [novos risos], fiz um curso de digitação, basic, cobol e pascal. Para aqueles que não sabem o que significam essas palavras, eu explico: são programas de computador. Naquela época, tínhamos que programar cada ação que realizaríamos.

Quando o mundo entrou na era da informática, fiz os cursos básicos (Word, Excel, Power Point, Access) e avançados: Design (Tratamento de Imagem com Photoshop, Ilustração com Corel Draw, Diagramação com In Design, Artes Gráficas e Projetos de Design Gráfico) e Web Design (Animação com Flash, Criação com Fireworks, Programação com Dreamweaver, Projetos de Web Sites e Lógica de Programação). A inclusão nesta maravilha tecnológica me impulsionou a fazer o curso de Publicidade e Propaganda.

No campo da Gastronomia, fiz dezenas de minicursos de culinária, e não tem como citar todos aqui [risos]. Já na área de Eventos, cursei no SENAC: Planejamento de Eventos Sociais, Cerimonial e Protocolo em Eventos Empresariais e Planejamento e Organização de Serviço de Buffet.

A parte literária começou muito cedo, também no período da adolescência, quando eu escrevia um diário e alguns poemas que vocês podem conferir na página “Poesias”. Como viram na página “A Autora”, a compilação de escritos didáticos era uma forma que eu tinha para estudar e, com o tempo, se tornou um hábito.

No período da faculdade, organizei meus estudos e criei o livro Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática. Na época, tentei publicá-lo, porém, sem sucesso. Eu explico melhor sobre ele na página “Livros Didáticos”. Atualmente este livro está sendo vendido na Amazon. Escrever um livro didático é fácil: basta pesquisar em diversos livros de autores diferentes e compilar todas as informações em um texto. Porém, escrever um romance, eu nunca imaginei. Tudo aconteceu repentinamente.

Na página “Romance Mediúnico”, relato como aconteceu o desenvolvimento da escrita do meu primeiro livro “Amor Além do Tempo”. Após a publicação deste livro, já comecei a escrever outro psicografado: “Morte da Ilusão”. Estou amando as partes da história que já recebi da espiritualidade mas, como gosto de perfeição, estou estudando a história da Inglaterra e da Irlanda, além da mitologia celta irlandesa.

No campo da Terapia Holística, esta chegou meio que “por acaso[1]” (explicação na página A Terapeuta), e logo me encantei com a área, fazendo também alguns cursos: Reiki 1, Reiki 2, Reiki 3 e Tarô Mitológico. Os cursos que fiz uso em meu benefício e também para atender gratuitamente, através do centro espírita que frequento ou quando amigos me solicitam. Não sei se algum dia usarei esses conhecimentos profissionalmente. De qualquer forma, pretendo ainda fazer vários outros cursos nesta área.

Vocês acham que acabou? Ah, ainda não. Nos tempos de faculdade, quando cursava publicidade, participei de um blog com colegas de turma: A Hora do Recreio. Nele, eu postava sobre turismo e eventos, além de ser uma das fotógrafas da equipe, outro grande fascínio que tenho: Fotografia. Adoro tirar fotos de tudo e de todos, principalmente em viagens. Estes são mais dois grandes hobbies: viajar e fotografar. Além, é claro, dos que vocês já conhecem: escrever e cozinhar.

Ao escrever este post, pensei em incluir no meu site uma página sobre o assunto: “Viagens e Passeios”. Quem não gosta de viajar e conhecer lugares novos? Acho que todos amam isso. Assim, começarei as postagens utilizando meus textos escritos na época do blog A Hora do Recreio e, com o tempo, gerarei novos textos sobre viagens que fiz. Espero viajar muito ainda para ter o que contar a todos vocês [risos].

Ah! Lembrei de outra coisa aqui. Quando eu era adolescente, também desenhava. Comecei com uns desenhos tímidos, bobos, e devagarzinho fui aprimorando. Será que ainda sei desenhar? Isso é uma incógnita. Um dia tentarei novamente. Vou colocar ao lado um dos meus desenhos favoritos. E, quem sabe, futuramente eu poste mais [risos].

Além de tudo o que escrevi aqui, ainda tem meu lado família, dona de casa, amiga e mãe. Essa é a parte que mais me emociona, pois a família e os amigos são a base para o grande aprendizado em que todos nós estamos matriculados: a Escola da Vida.

FRAGMENTOS

Textos sobre os mais variados assuntos.

VIAGENS E PASSEIOS

Textos e fotos de lugares para se divertir, passear e viajar, incluindo alguns relatos curiosos e/ou históricos


[1] Acasos não existem. Tudo é traçado milimetricamente por Deus.


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FONTES IMAGENS: Pixabay

O livroAmor Além do Tempo está só esperando seu dia de lançamento e não é que a escritora Adriana Tenchini veio nos surpreender com um novo título?! Mas afinal, como nascem as histórias? De onde vem tanta inspiração?

O novo título “Morte da Inocência” é também direcionado por uma espiritualidade, que de formas diversas, mostra para a escritora as informações que deseja que coloque no livro. Não pense que é assim tão fácil, essa conexão exige de nós paciência e sabedoria. Estamos muito acostumados a querer que as informações cheguem rápido, que tudo seja para ontem, não podemos deixar nada para depois, mas é nesse momento, dessa conexão linda que temos que fazer o contrário do que estamos acostumados. Precisamos ir com calma, esperar o momento em que aquelas informações serão passadas, sem pressa, sem cobrança, um grande ensinamento não é mesmo?

Dessa vez, Adriana conta com a guia “Maria Flor” durante essa estrada. Até o momento as informações que foram passadas é que a história se passa na Irlanda, na Idade Média. Acha pouca informação? Isso é porque a história só está começando, Maria ainda tem muito a nos dizer, mas precisamos ter paciência para escutar. [1]


[1] Texto escrito por Alice Marques.


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