A chamada Idade dos Metais corresponde a um extenso período que se estende de aproximadamente 7.000 anos atrás até o surgimento da escrita, cerca de 3.300 a.C. Nessa fase, a humanidade desenvolveu a fundição e o uso sistemático de metais como o cobre, o bronze e, posteriormente, o ferro, com impactos profundos na produção de alimentos, nos utensílios domésticos e na organização social.

A metalurgia e a transformação dos utensílios culinários

Com o domínio da metalurgia, especialmente do cobre e depois da liga de bronze (composta de cobre e estanho), o ser humano passou a confeccionar instrumentos mais resistentes e eficientes para o trabalho agrícola, a caça e, notadamente, para a preparação de alimentos. Utensílios metálicos como facas, pás, colheres e caldeirões tornaram-se comuns, substituindo gradualmente aqueles feitos de pedra, cerâmica ou madeira.

Esses novos recipientes de metal, além de mais duráveis, apresentavam melhor condução de calor, o que otimizava os processos de cocção. Alguns caldeirões eram colocados diretamente sobre o fogo, enquanto outros eram posicionados sobre carvões em fossos ou em fornos de cerâmica compactada. Isso permitiu maior controle sobre o preparo dos alimentos e favoreceu o desenvolvimento de técnicas culinárias mais sofisticadas.

A revolução agrícola e a formação das aldeias

O domínio sobre o fogo, os metais e a agricultura favoreceram o surgimento das primeiras aldeias permanentes entre 7000 e 6000 a.C., especialmente em regiões de clima ameno e solo fértil, como os vales fluviais. Nesses locais, a produção agrícola superava o consumo imediato, gerando excedentes que impulsionaram trocas comerciais e a especialização do trabalho.

O Crescente Fértil, região que compreende partes do atual Irã, Iraque, Turquia, Síria, Líbano, Israel, Jordânia e Egito, destacou-se como o berço dessas primeiras aglomerações humanas. O cultivo de cereais como o trigo e a cevada, a domesticação de animais e a fabricação de fornos possibilitaram um novo modo de vida mais sedentário e produtivo, embora a maioria da humanidade ainda permanecesse nômade ou seminômade.

Como aponta Toussaint-Samat (2003), o desenvolvimento do cozimento e da transformação dos alimentos em preparações como papas e caldos marca o surgimento de uma culinária mais elaborada, que ultrapassa o simples consumo de alimentos crus ou apenas tostados.

O sal: um bem alimentar, simbólico e comercial

Entre as grandes descobertas da Idade dos Metais, o sal destaca-se não apenas como um conservante essencial de alimentos, mas também como elemento de valor econômico, cultural e simbólico. A importância do sal para a saúde humana e animal já era reconhecida, e sua obtenção variava conforme a geografia.

Na China, utilizava-se a fervura da água do mar em vasilhas de barro para a produção do sal. No Império Romano, a técnica consistia em evaporar a água salgada em cerâmicas, que eram posteriormente quebradas para se extrair os blocos de sal. Também se exploravam jazidas subterrâneas e minas de sal, algumas das quais se tornaram centros de comércio altamente valorizados. De fato, o sal foi considerado um produto de troca tão importante que influenciou rotas comerciais e até decisões políticas.

Além do uso culinário, o sal estava envolvido em simbolismos ancestrais. Diversas culturas associavam-no à purificação, à fertilidade e à aliança entre os homens. A partilha do sal à mesa era, em muitos povos, um gesto de fraternidade e pacto de confiança.

Segundo Jean-Louis Flandrin (2001), o sal possuía forte valor simbólico nas sociedades históricas, estando associado tanto à hospitalidade quanto à consolidação de vínculos sociais duradouros entre aqueles que o partilhavam.

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REFERÊNCIAS:

FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo (org.). História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

TOUSSAINT-SAMAT, Maguelonne. História natural e moral dos alimentos. São Paulo: Senac, 2003.

O Período Neolítico, também conhecido como Idade da Pedra Polida, compreende aproximadamente o período entre 10.000 a.C. e 3.000 a.C. Durante essa fase, ocorreu uma das transformações mais profundas na história da alimentação: a transição do nomadismo caçador-coletor para a vida sedentária baseada na agricultura e na domesticação de animais. A espécie humana predominante neste período era o ‘Homo sapiens’, já completamente desenvolvida anatomicamente e cognitivamente, tendo substituído os ‘Homo erectus’ e outros hominídeos extintos.

Alimentação dos primeiros sedentários

A dieta das comunidades humanas em transição para o Neolítico era diversificada, composta por vegetais, sementes, raízes, mel, ovos, frutos silvestres, moluscos, além da carne proveniente da caça. Esses alimentos vegetais não eram apenas complementares, mas frequentemente constituíam a base da subsistência, uma vez que o sucesso das caçadas nem sempre era garantido (FERRAZ, 2006). Nesse contexto, as comunidades passaram a observar os ciclos sazonais e a desenvolver estratégias de estocagem e conservação dos alimentos.

Agricultura: O Domínio da Semente

A agricultura surgiu de forma independente em diferentes regiões do globo, como o Crescente Fértil, a bacia do Rio Amarelo na China e partes das Américas, entre aproximadamente 10.000 e 7.000 a.C. Os primeiros agricultores perceberam que sementes plantadas germinavam e geravam novos alimentos, o que levou à domesticação de diversas espécies vegetais.

Na Europa, cultivavam-se trigo, cevada, lentilhas, grão-de-bico, ervilhas e linhaça, enquanto, no Oriente, o arroz tornou-se um alimento essencial. A sedentarização possibilitou a organização em aldeias, a vigilância das plantações e o armazenamento de excedentes alimentares (GOMES, 2004). Nesse sentido, como explica Laraia (2001), a agricultura representou uma verdadeira revolução cultural, ao alterar profundamente a relação entre o ser humano e a natureza.

Descobertas arqueológicas realizadas em cavernas na Itália revelaram o uso de ferramentas de pedra para triturar grãos, constituindo um dos mais antigos indícios conhecidos do preparo de farinha. A análise desses instrumentos identificou resíduos de aveia selvagem, sugerindo que, há pelo menos 30 mil anos, grupos humanos já produziam um tipo rudimentar de farinha (MONTANARI, 2008).

Criação de animais: Carne, leite e trabalho

A fixação territorial exigiu novas formas de garantir o suprimento de proteínas. Segundo Leal (1998), “as presas que eram capturadas passaram a ser mantidas vivas durante certo tempo, para garantirem um abastecimento prolongado de carne fresca”. Esse processo contribuiu para o desenvolvimento gradual da domesticação dos animais.

A caça no período neolítico. Imagem Adriana Tenchini

Foram domesticados inicialmente cabras, ovelhas, porcos, renas e aves, que forneciam carne, leite e ovos. Animais de carga como bois, cavalos e camelos desempenhavam funções ligadas ao transporte e trabalho agrícola. A criação permitiu maior estabilidade alimentar e deu origem a formas mais complexas de organização social.

Apicultura: do mel à medicina

A coleta de mel antecede a agricultura e, no Neolítico, já se observam formas rudimentares de manejo de colmeias. Representações rupestres encontradas na Espanha, datadas de cerca de 10 mil anos, mostram seres humanos interagindo com colmeias, indicando a importância do mel desde períodos muito antigos (FERRAZ, 2006). Evidências arqueológicas, como jarros cerâmicos com vestígios de cera de abelha encontrados no Norte da África, sugerem práticas de manejo de colmeias há cerca de 8.500 anos.

O mel era valorizado não apenas como adoçante, mas também por suas propriedades medicinais e conservantes. No Egito Antigo, era utilizado como ingrediente culinário, cosmético e farmacológico. Na Mesopotâmia, atribuía-se ao mel o poder de curar e até de prolongar a vida, sendo considerado um alimento dotado de propriedades mágicas (MONTANARI, 2008).

Cerâmica: A arte de cozinhar e conservar

A cerâmica neolítica representou uma inovação decisiva para a gastronomia, pois objetos de argila moldados e cozidos possibilitaram o armazenamento e a cocção de alimentos. A resistência térmica desses recipientes permitiu o preparo de caldos, sopas, papas e mingaus, ampliando a diversidade alimentar em relação às técnicas baseadas apenas em assados ou defumados (MONTANARI, 2008).

Fragmentos de cerâmica com mais de 19.000 anos já foram encontrados na China, embora o uso mais generalizado tenha se dado no Neolítico. A durabilidade e abundância desses materiais os tornaram valiosos registros arqueológicos.

Bebidas fermentadas: Cerveja, vinho e cultura

As primeiras bebidas alcoólicas provavelmente surgiram da fermentação acidental de frutas ou grãos armazenados em recipientes cerâmicos. A cerveja e o vinho neolíticos eram densos e pouco filtrados, com sabor bastante distinto das versões atuais. A chamada “cerveja-pão” foi registrada entre os sumérios, que observaram que a massa fermentada produzia um líquido nutritivo (MONTANARI, 2008).

Na Mesopotâmia, a cerveja era amplamente consumida por diferentes grupos sociais e desempenhava papel central na alimentação cotidiana. Acreditava-se que seu consumo era mais seguro do que o da água e contribuía para a prevenção de enfermidades, razão pela qual essa prática se manteve por longos períodos históricos, reforçando a importância social e alimentar das bebidas fermentadas (FERRAZ, 2006)

Considerações Finais

O Neolítico representou uma verdadeira revolução alimentar. A transição para a agricultura, a domesticação de animais, o uso da cerâmica e o surgimento das bebidas fermentadas estabeleceram as bases das futuras civilizações. Com o domínio do fogo, da fermentação e do armazenamento, a comida deixou de ser apenas um meio de sobrevivência e passou a ocupar o centro da cultura humana.

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Simbologia dos Alimentos nas Culturas e Religiões

Ao longo da história, os alimentos transcenderam sua função biológica de nutrir e passaram a ocupar papéis simbólicos, religiosos e identitários nas mais diversas culturas. Comer é um ato carregado de significados, e muitos ingredientes cotidianos tornaram-se marcadores de identidade, ritos de passagem, expressões de fé e ferramentas de comunicação espiritual. Como escreveu Claude Lévi-Strauss, “os alimentos são bons para comer, mas também são bons para pensar” (apud FLANDRIN; MONTANARI, 2001).

O Sal: pureza, pacto e proteção

Poucos elementos têm tamanha carga simbólica quanto o sal. Essencial para a sobrevivência humana, seu poder de conservar alimentos e seu caráter incorruptível o tornaram símbolo de pureza, permanência e pacto em várias culturas.

No Japão, o sal é amplamente utilizado em rituais de purificação. Após a saída de uma visita indesejada, polvilha-se sal na soleira da porta; em palcos de teatro kabuki, espalha-se sal antes das apresentações para afastar os maus espíritos; e após funerais, pessoas jogam sal sobre si mesmas para evitar que espíritos dos mortos as acompanhem até em casa (TOUSSAINT-SAMAT, 2003).

Na tradição judaica, o sal é parte da aliança entre Deus e seu povo. O Livro do Levítico prescreve: Conforme o Livro do Levítico: “Toda oferta com sal será temperada com o sal da aliança do teu Deus” (Lv 2,13). Entre hebreus, árabes e gregos, comer sal com alguém simbolizava amizade, hospitalidade e confiança mútua. Na cultura do Oriente Médio, partilhar sal selava acordos e criava vínculos indissolúveis.

O sal também aparece como elemento protetor em diversas crenças: nos países nórdicos, é colocado ao lado dos berços para proteger os bebês; no Marrocos, nos cantos escuros das casas para afastar maus espíritos; no Havaí, polvilha-se sal sobre o corpo após enterros (FLANDRIN; MONTANARI, 2001). Para os gregos antigos, Homero conferiu caráter sagrado ao sal ao narrar que Nereu, rei do mar, o ofereceu como presente de casamento a Peleu.

Na Umbanda Sagrada, conforme ensina Rubens Saraceni (2010), o sal é reconhecido como um dos elementos mais eficazes para o reequilíbrio vibracional e a quebra de cargas negativas. Seu uso é comum em rituais de limpeza espiritual, banhos de descarrego, defumações e firmezas. O sal grosso, especialmente, age como um condutor de energias densas para o plano etéreo, desagregando miasmas, invejas, larvas astrais e pensamentos negativos. Ele é utilizado em conjunto com ervas, águas e elementos naturais, compondo trabalhos de proteção e fortalecimento da aura.

Para Saraceni, o sal carrega o poder da vibração cristalina da terra e, quando usado com consciência ritualística, atua como “um elemento mágico e sagrado, capaz de purificar o campo energético humano e impedir a aproximação de energias desequilibradas” (SARACENI, 2010). Ao ser colocado em ambientes, em círculos ou sobre o corpo, ele não apenas protege: sela pactos de luz com as forças da natureza.

A abrangência desses significados revela a universalidade do sal como símbolo. Toussaint-Samat (2003) sintetiza: “Entre os alimentos simbólicos, nenhum é mais carregado de significados do que o sal: ele purifica, preserva e une”.

O Arroz: fertilidade, fartura e gratidão

O arroz, alimento essencial em boa parte da Ásia, está profundamente ligado à fertilidade, prosperidade e à espiritualidade. Na China, é tradição colocar uma tigela de arroz nos túmulos dos antepassados no Ano Novo, como oferenda de agradecimento e pedido de proteção. Nos casamentos, o costume de jogar arroz sobre os noivos – prática que se espalhou também pelo Ocidente – simboliza fertilidade e abundância (FLANDRIN; MONTANARI, 2001).

No Japão, o sekihan, arroz glutinoso cozido com feijão azuki, é tradicionalmente consumido em aniversários, festivais e outras ocasiões solenes, sendo associado à boa sorte e à celebração da vida. Em períodos históricos, esse preparo era servido em datas específicas do calendário, como forma de atrair proteção espiritual e energias favoráveis. O arroz ocupa lugar central na cultura japonesa, sendo considerado um alimento sagrado, vinculado às divindades da colheita (kami), razão pela qual o desperdício é socialmente condenado e compreendido como um ato de desrespeito simbólico. Além disso, práticas rituais associavam o arroz à purificação dos ambientes domésticos e ao afastamento de influências espirituais negativas, reforçando seu papel como símbolo de harmonia, prosperidade e sacralidade na tradição japonesa (FUNDAÇÃO JAPÃO, 2004; BENEDICT, 2011).

O simbolismo do arroz não se limita ao sagrado, mas permeia a moral, os costumes e a identidade: “Os alimentos como o arroz não apenas nutrem, mas reafirmam o pertencimento a uma cultura e a um conjunto de crenças e valores” (FLANDRIN; MONTANARI, 2001, p. 72).

Alimentos sagrados e identitários por região

Diversos ingredientes centrais em suas respectivas culturas foram elevados à condição de símbolos religiosos, míticos ou históricos:

  • Trigo: na tradição cristã, o trigo representa a matéria do pão eucarístico, símbolo do corpo de Cristo. Entre os povos árabes e europeus, é também símbolo de abundância e fertilidade.
  • Milho: para os maias, astecas e outros povos ameríndios, o milho é sagrado. O Popol Vuh, livro sagrado maia, relata que os primeiros homens foram criados a partir do milho.
  • Mandioca: base da alimentação indígena brasileira, a mandioca aparece em mitos como o de Mani[1], a criança que morreu e deu origem ao tubérculo – um símbolo de vida e ancestralidade.
  • Batata: cultivada nos Andes pelos incas, era considerada um presente divino. Mais tarde, tornou-se símbolo de resistência alimentar na Europa, como na Irlanda, onde é base do tradicional stew (ensopado).
  • Feijão: depois de substituírem o phaselus medieval, os feijões do Novo Mundo se disseminaram pela Europa, sendo adotados na culinária italiana, francesa e dos Bálcãs.
  • Tomate, pimentão, amendoim, baunilha e chocolate: produtos originários das Américas e introduzidos na Europa após as Grandes Navegações, carregam consigo novas simbologias, usos e sabores que transformaram a cultura alimentar ocidental.

Alimentação e religião: limites e escolhas

A alimentação também serviu para marcar fronteiras religiosas. Uma antiga lenda do Império Bizantino ilustra isso. No ano 986, o príncipe Vladimir I de Kiev, buscando uma religião oficial para seu povo, convocou representantes das grandes religiões. A dieta proibitiva do islamismo e do judaísmo (que vetava carne de porco e bebidas alcoólicas) e os jejuns rigorosos dos cristãos romanos levaram Vladimir a escolher o cristianismo ortodoxo, cujos costumes alimentares pareciam mais acessíveis (TOUSSAINT-SAMAT, 2003). Esse episódio fictício revela como os códigos alimentares moldavam, inclusive, decisões políticas.

Alimentos e oferendas na Umbanda Sagrada

Nas religiões de matriz afro-brasileira, como a Umbanda Sagrada, os alimentos possuem função ritualística, simbólica e energética. Cada alimento é escolhido não apenas por suas propriedades físicas, mas por sua vibração espiritual e ligação com as forças da natureza e os orixás, guias e entidades.

Segundo Rubens Saraceni, a Umbanda trabalha com o princípio das vibrações alimentares e do axioma vibracional dos elementos da natureza. Os alimentos utilizados nas oferendas, ou firmezas, como também são chamadas, servem como veículo de energias que nutrem e fortalecem a conexão com planos espirituais. Entre os elementos mais comuns estão:

  • Milho branco e amarelo: ligado à fartura e ao orixá Oxóssi, representa a colheita e a prosperidade.
  • Coco: associado à pureza e à proteção, usado em oferendas a Iemanjá e Oxalá.
  • Mel: símbolo de doçura, conciliação e cura. Presente nas oferendas a entidades como Oxum.
  • Azeite de dendê: traz a força do fogo e está associado a Exu e Ogum.
  • Feijão preto ou fradinho: representa o alimento básico e é ligado à ancestralidade e ao trabalho espiritual de base.
  • Farofa, frutas, caldos e bebidas: cada combinação varia conforme a entidade e o propósito ritual.

Esses alimentos são organizados em pontos específicos da natureza, mata, mar, encruzilhada, cachoeira, pedra, onde sua vibração é potencializada. “Os alimentos, quando utilizados com consciência ritualística, não são apenas oferendas: são veículos de cura, equilíbrio e transformação” (SARACENI, 2010). Ao contrário de outras tradições em que o alimento é consumido, na Umbanda ele é ofertado como energia espiritual doada, devolvida à natureza em um ciclo de troca e comunhão.

Novos produtos, novos sentidos

Com a expansão marítima dos séculos XV e XVI, o simbolismo dos alimentos ganhou novos contornos. As grandes navegações não apenas conectaram continentes, mas também promoveram trocas culinárias que redefiniram hábitos, sabores e significados em diversas culturas. Produtos originários das Américas, antes desconhecidos pelos europeus, passaram a circular amplamente e, em muitos casos, foram ressignificados.

A batata, cultivada pelos incas nas regiões andinas onde o milho não se desenvolvia bem, foi levada à Europa por volta de 1530. Inicialmente usada como alimento para porcos, só no século XVII começou a ser valorizada como alimento humano. Com o tempo, tornou-se base alimentar em diversos países, como a Irlanda, onde integra o tradicional stew[2]. A batata simboliza, ainda hoje, resiliência alimentar e adaptação.

O milho, levado para a Europa por Cristóvão Colombo em 1493, foi plantado inicialmente de forma marginal, muitas vezes como forma de escapar da tributação dos senhores feudais. Ao ser incorporado à dieta humana, deu origem a preparações como a polenta no norte da Itália – alimento de resistência e símbolo de simplicidade. No entanto, a deficiência nutricional do milho quando consumido isoladamente foi responsável por epidemias de pelagra em algumas regiões europeias.

O tomate, o feijão do Novo Mundo, o pimentão e o amendoim também conquistaram espaço nas cozinhas europeias. O pimentão, por exemplo, ganhou protagonismo na culinária da Hungria, onde deu origem à páprica. O peru, chamado na época de “galinha da Índia”, passou a integrar os grandes banquetes, substituindo aves nobres como pavões e cisnes medievais. E o chocolate, inicialmente consumido com pimenta pelos povos mesoamericanos, foi adoçado na Europa e lentamente transformado em um dos alimentos mais valorizados do mundo moderno. A baunilha, usada pelos astecas para perfumar o chocolate, também passou a ser cultivada globalmente após o desenvolvimento da polinização artificial.

Esses produtos, uma vez incorporados a novas culturas, passaram a carregar novos sentidos simbólicos, afetivos e sociais, ilustrando como a alimentação é, antes de tudo, um campo dinâmico de trocas culturais e reinvenções.

Conclusão

A simbologia dos alimentos revela que, mais do que nutrir o corpo, a comida alimenta vínculos, crenças e memórias. Desde o sal que sela alianças, o arroz que traz fertilidade, até o milho que molda a origem dos povos ameríndios e os elementos ofertados aos orixás na Umbanda Sagrada, os alimentos expressam relações profundas com o sagrado, com o outro e com a natureza.

Cada cultura, ao atribuir significados a seus ingredientes essenciais, registra uma forma singular de ver e interpretar o mundo. Esses significados não são estáticos: atravessam gerações, cruzam fronteiras, transformam-se e, muitas vezes, permanecem vivos nos rituais, nas festas, nas tradições orais e nos gestos cotidianos à mesa.

Como bem destacou Rubens Saraceni, os alimentos podem ser instrumentos de cura e conexão espiritual; como lembrou Lévi-Strauss, eles também são “bons para pensar”. Reconhecer a carga simbólica daquilo que comemos é, portanto, um caminho para compreender melhor as culturas, os povos e a nós mesmos.


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CAPA: Adriana Tenchini


REFERÊNCIAS:

Período Paleolítico – de 3 milhões até 10 mil anos atrás.

Alimentos e utensílios

Durante o Paleolítico, o período mais extenso da Pré-História, os hominídeos alimentavam-se de frutas, folhas, grãos e raízes, que forneciam os nutrientes essenciais à sua sobrevivência. Não possuíam instrumentos elaborados: utilizavam as próprias mãos para colher os alimentos das árvores e extrair caracóis de conchas grandes. Há evidências arqueológicas do consumo de moluscos há pelo menos 150 mil anos, o que indica que usavam espinhos ou fragmentos de pedra como “brocas” para extraí-los.

Imagem Adriana Tenchini.

Inicialmente coletores, esses grupos também se aproveitavam de carniça deixada por grandes predadores, e ocasionalmente caçavam pequenos animais. À medida que suas ferramentas de pedra se aperfeiçoavam, conseguiram capturar animais maiores, incorporando mais carne à dieta. Ainda assim, mantinham práticas de coleta e pesca. Segundo Montanari (2008), o ato de comer, mesmo nos tempos mais primitivos, já refletia escolhas culturais, com os alimentos disponíveis sendo selecionados com base em conhecimento empírico e percepção de valor.

Com o objetivo de garantir sua subsistência, os seres humanos passaram a formar grupos de caça de aproximadamente 30 pessoas. Essa organização aumentava suas chances de sobrevivência e exigia constante deslocamento em busca de recursos, caracterizando o nomadismo típico dessa fase.

A introdução da carne à dieta trouxe consigo a necessidade de novos elementos nutricionais, como o sal. Quando a caça escasseava, a deficiência de sal obrigava esses grupos a buscar novas fontes desse mineral, chegando a recorrer ao canibalismo em algumas culturas. Observando os animais, os humanos notaram que muitos lambiam pedras de ardósia e, assim, passaram a extrair sal da terra e, posteriormente, da água do mar. De acordo com Montanari (2008), o sal assumiu papel central na história da alimentação ao permitir a conservação dos alimentos e ao atuar como elemento fundamental na construção dos sistemas culinários das sociedades humanas.

A divisão de tarefas entre membros do grupo foi outro fator importante para o sucesso da espécie. Crianças, mulheres e idosos participavam ativamente das tarefas de coleta e preparação do alimento, enquanto os homens se especializavam na caça. Como aponta Harris (1990), essas estruturas iniciais de organização social estavam diretamente relacionadas à adaptação ao meio e à sobrevivência dos grupos humanos.

SAIBA MAIS: Simbologia dos Alimentos nas Culturas e Religiões.

Uso do fogo

O homem pré-histórico já conhecia o fogo desde os primórdios de sua existência, mas só conseguiu dominá-lo por volta de 300 mil anos atrás. Os primeiros contatos com o fogo ocorriam ao se depararem com árvores em chamas após tempestades ou com focos provocados por atividades vulcânicas. Quando conseguiam capturar esse fogo, o mantinham aceso indefinidamente, mas, se fosse extinto, ainda não sabiam como produzi-lo novamente.

As primeiras fogueiras eram mantidas em áreas protegidas para conservar o calor e reduzir os efeitos do vento, exigindo vigilância constante. Com o tempo, o uso de pedras aquecidas próximas ao fogo permitiu maior retenção térmica, economia de combustível e menor necessidade de manutenção contínua (Wrangham, 2010).

A partir da descoberta e domínio do fogo, a pesca e a caça deixaram de ser consumidas cruas e passaram a ser assadas sobre brasas ou chamas, o que revolucionou os hábitos alimentares. “O fogo foi o primeiro tempero descoberto pelo homem, já que o sabor de uma comida depende da temperatura em que ela é consumida” (LEAL, 1998). Com isso, surgiu a culinária primitiva: alimentos passaram a ser cozidos, tornando-se mais duráveis, nutritivos e fáceis de mastigar.

O uso do fogo também contribuiu para o desenvolvimento fisiológico humano. Segundo Wrangham (2010), cozinhar os alimentos liberava mais energia, permitindo que o cérebro se desenvolvesse de forma mais eficiente – um divisor de águas na evolução da espécie.

Regina Franco (2004) destaca ainda que mesmo antes de dominar o fogo, os homens primitivos provavelmente cozinhavam alimentos em fontes termais naturais:

“Os mais antigos fósseis humanos foram encontrados ao longo da Grande Falha Tectônica da África Oriental, onde abundam fontes termais e gêiseres. Paleontólogos acham provável que o proto-homem […] tenha cozido caça em tais fontes de calor, numa tentativa bem-sucedida de devolver-lhe temperatura e sabor de presa recém-abatida.” (FRANCO, 2004)

Dessa forma, o calor, seja natural ou produzido, já era compreendido como uma ferramenta para transformar os alimentos muito antes do domínio completo do fogo.

Ferramentas, caçadas e evolução cognitiva

Durante o Paleolítico, a humanidade desenvolveu formas mais eficientes de obtenção e manipulação de alimentos. As ferramentas, inicialmente rudimentares, eram feitas de pedra lascada. Com o tempo, surgiram instrumentos mais elaborados, como machados de mão, raspadores e pontas cortantes. Essa tecnologia, conhecida como acheuliana[1], foi fundamental para ampliar a capacidade de caça e o aproveitamento de recursos da natureza.

Segundo Leal (1998), a invenção dessas ferramentas possibilitou não apenas caçar com mais eficiência, mas também processar melhor os alimentos, quebrar ossos para extrair o tutano e raspar peles para vestuário. A introdução de técnicas de corte e raspagem também contribuiu para um consumo mais diversificado e nutritivo, fundamental para o desenvolvimento físico e cerebral do ser humano.

Com o uso de armadilhas, lanças e a organização em grupos para caçadas coletivas, o homem pré-histórico passou a se destacar de outros predadores. A necessidade de cooperação estimulou o desenvolvimento de formas rudimentares de comunicação, fundamentais para a organização social e a sobrevivência do grupo (Harris, 1990).

Alimentação, rituais e espiritualidade

Embora a alimentação fosse uma necessidade vital, há indícios de que ela também envolvia aspectos simbólicos desde os tempos mais remotos. Escavações arqueológicas revelaram vestígios de sepultamentos acompanhados de alimentos e objetos, indicando a presença de práticas ritualísticas relacionadas à morte e ao sagrado.

Como destaca Montanari (2008), a comida sempre teve uma dimensão cultural e simbólica: mesmo nas sociedades antigas, o modo de preparar e consumir os alimentos refletia valores e crenças. O uso do fogo transformava o alimento cru em cozido, marcando a passagem da natureza para a cultura e expressando o controle humano sobre os processos naturais.

Práticas como o canibalismo ritual, eventualmente presentes em comunidades muito antigas, podem ser compreendidas a partir de fatores materiais, como a escassez alimentar e as condições ecológicas, ainda que envoltas em justificativas míticas ou religiosas elaboradas culturalmente (Harris, 1990).

Divisão de papéis e transmissão do saber alimentar

Na divisão das tarefas, os homens costumavam se dedicar à caça e à pesca, enquanto as mulheres e crianças se responsabilizavam pela coleta de frutas, raízes e sementes. Essa organização permitia o aproveitamento dos diferentes recursos disponíveis e favorecia a transmissão oral do conhecimento sobre as propriedades alimentares e medicinais das plantas.

Segundo Montanari (2008), os saberes alimentares são transmitidos de geração em geração por meio da experiência prática e da convivência com o meio, fazendo com que, desde os tempos mais remotos, a alimentação esteja inserida em uma rede de significados sociais, culturais e simbólicos que acompanha o ser humano ao longo de sua trajetória histórica.


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REFERÊNCIAS:

FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. São Paulo: Senac, 2004.

HARRIS, Marvin. Bom para comer: enigmas da alimentação e cultura. São Paulo: Marco Zero, 1990.

LEAL, Maria Leonor. A história da alimentação. 2. ed. São Paulo: Ática, 1998.

MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: Senac São Paulo, 2008.

WRANGHAM, Richard. Pegando fogo: como o cozimento nos tornou humanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Planejamento e Organização de Serviços de A&B

Os Serviços de Buffet ou Serviços de Alimentos e Bebidas (A&B), como são normal­mente chamados, estão presentes em diversos tipos de eventos, desde os mais simples aos mais cerimoniosos. Dentre estes serviços, destacamos também o planejamento e organização de res­taurantes, cantinas, bares, cozinhas, copas, stewarding etc.
Planejar, organizar e executar estes serviços exige do profissional criatividade, iniciativa, capacidade, praticidade e funcionalidade, além de conhecimentos técnicos. É preciso que tenha uma visão geral acerca do que vem a ser um evento. Para isso, é primordial que o profissional conheça, de fato, os tipos de eventos dos quais poderá participar e as formas adequadas de atuação, além de obter conhecimento de outros serviços envolvidos nessa atividade.
São vários os tipos de eventos que são executados mediante finalidades estabelecidas pelo cliente. Eles podem variar de acordo com os objetivos e o porte. O público participante e as caracterizações do evento é que definem os gêneros de serviços que deverão ser executados, dessa forma, para o profissional de buffet, é importante que ele tenha as dimensões do evento e suas características específicas.

Este página terá as informações necessárias para que o profissional trabalhe no Planejamento e Organização de Serviços de Buffet tanto em eventos como em qualquer outro serviço que exija estes conhecimentos, tais como: cozinhas, hotéis, restaurantes, buffets etc. Mas antes de prosseguir com a teoria, se faz necessário o conhecimento sobre a história da gastronomia ao longo dos tempos.

Os textos fazem parte do meu livro à venda na Amazon: livro: “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”

Livro: Planejamento e Organização de Eventos à venda na Amazon.

Gastronomia Através dos Tempos

Antes de discursar sobre os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas), é importante saber onde e como tudo começou. Esta página é um resumo da alimentação ao longo dos anos. 

Restaurante

Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público alimentação mediante pagamento. Esse conceito engloba variados tipos de estabelecimentos.

Cozinha

A cozinha forma um conjunto ordenado de equipamentos e instalações, perfeitamente integrados para a produção de refeições.

Serviços de A&B

Os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas) são partes integrantes em praticamente todos os eventos, e, quando é de qualidade, representa, e muito, o sucesso do evento e de sua empresa.


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Gastronomia Através dos Tempos

A História nos Define – Gastronomia Através dos Tempos

Antes de discursar sobre os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas), é importante saber onde e como tudo começou. Neste sentido este post “A História nos Define” é um resumo da alimentação ao longo dos anos. Para entendermos a gastronomia contemporânea, é necessário fazer uma viagem no tempo, possibilitando uma visão mais ampla sobre a origem e como o homem se interagia com os alimentos. A alimentação passou por várias etapas ao longo dos anos e desenvolveu-se juntamente com a evolução do homem.

Primórdios

A dieta do homem pré-histórico era formada somente por frutos e vegetais, e após a criação das armas, passou também a ser constituída de proteínas, que provinham da carne. O homem para conseguir seu alimento, passou a formar grupos de caça…

Alimentos na Idade Antiga

O trigo, o milho, a cevada e o arroz foram os primeiros cereais produzidos pelos povos antigos. O trigo começou a ser cultivado no Egito 3000 anos a.C. e era o alimento básico do homem, além de usados como forma de pagamento aos empregados pelo faraó.

Alimentação Medieval

A base da alimentação neste período era a mesma da antiguidade dos gregos e romanos: Pão, Vinho e Azeite. Sendo esses três alimentos muito importantes na liturgia cristã. O pão estava sempre presente nas refeições, mas havia uma marcante diferença…

Gastronomia Moderna

A Idade Moderna foi o período da história em que a Gastronomia mais se desenvolveu graças a dois acontecimentos importantes: As expedições marítimas realizadas principalmente pelos portugueses e espanhóis no início da Idade Moderna

Cozinha Contemporânea

Na idade Contemporânea iniciou-se uma migração de culinárias. Napoleão Bonaparte como imperador da França fez com que essa mistura de sabores se intensificasse, pois ele odiava os requintes dos pratos franceses e idolatrava a cozinha italiana.

Gastronomia Mineira

Em cada região do Estado, delícias de todo tipo são especialmente preparadas para as mais diversas ocasiões, afinal, o mineiro é hospitaleiro por natureza e não perde a oportunidade de compartilhar mesas preciosas e fartas…

Alimentação no Brasil

A culinária brasileira é resultante de uma mistura de tradições, ingredientes e alimentos que foram introduzidos não somente pela população indígena nativa, mas por todas as correntes de imigração que ocorreram ao longo da história deste país.


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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FONTES IMAGENS:

CAPA: Imagem de Gábor Adonyi por Pixabay

PRIMÓRDIOS: Imagem de David Mark por Pixabay

ALIMENTOS NA IDADE ANTIGA: Imagem de Pete Linforth por Pixabay

ALIMENTAÇÃO MEDIEVAL: Imagem de Rita por Pixabay

GASTRONOMIA MODERNA: Imagem de danafleitman por Pixabay

COZINHA CONTEMPORÂNEA: Imagem de Christo Anestev por Pixabay

ALIMENTAÇÃO NO BRASIL: Imagem de giovanni sacchi por Pixabay

GASTRONOMIA MINEIRA: Imagem de Luis Gregório por Pixabay

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais, correspondências oficiais, elaboração de relatórios. O trabalho e o tempo gasto no encerramento de um evento são diretamente proporcionais ao porte de evento. Eventos de porte muito grande podem requerer a venda das instalações e equipamentos em um leilão após o evento.
Nesta fase, também ocorrem as avaliações com relação as ações desenvolvidas e suas consequências, ou seja, ocorre a confrontação dos resultados esperados com os obtidos, possibilitando identificar os pontos positivos e negativos do evento. Um importante ponto a ser usado nesta fase é a reunião de feed back com os participantes, o seu cliente e com os parceiros e patrocinadores decisivos, na qual as forças e as fraquezas do evento são discutidas e anotadas. Este feed back é importante para a aprendizagem na realização de novos eventos.
Esta avaliação envolve também questionários e estudos com os participantes para sondar o nível de satisfação com o evento. A natureza da avaliação será determinada, em grande parte, pelo propósito do evento e pela audiência à qual ele se destina.

Para a efetivação dessa fase, são necessários alguns instrumentos de controle, que foram utilizados durante a organização do evento, tais como:

  • Check list;
  • Formulários de procedimentos formais;
  • Atas das reuniões periódicas;
  • Relatórios periódicos das atividades;
  • Questionários de avaliação dos participantes;
  • Outros.

A seguir lista de tarefas a serem verificadas na finalização de um evento:

  • Marcar uma reunião de coleta de informações e oferecer oportunidade para feed back de todos os parceiros;
  • Fechar as contas e preparar um relatório financeiro auditado;
  • Cumprir todas as obrigações contratuais e estatutárias;
  • Preparar um relatório completo dos resultados do evento e distribuir a todos os parceiros;
  • Fazer recomendações para futuros refinamentos e aperfeiçoamentos do evento;
  • Agradecer a todo o pessoal, participantes e parceiros por seu apoio no evento.

Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Evento – Realizando e Operacionalizando o Projeto

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento. Depois de desenvolver o Planejamento Estratégico é hora de partir para a execução e, nesta fase, o instrumento de trabalho mais eficaz é o check list, além do acompanhamento pelo cronograma de atividades, já elaborado na fase anterior. O principal benefício do check list está em agrupar, num único lugar, todos os minúsculos detalhes e materiais necessários para a implantação do evento. A união desses dois instrumentos é perfeita para o controle de seu evento.

Um instrumento útil no controle e planejamento do evento é a elaboração do check list, contendo o que será necessário ao evento, do seu início ao término. O check list é criado a partir das informações sobre os Recursos de material, pessoal e infraestrutura necessários para a realização do evento. Estes recursos serão utilizados na realização do evento e, dependendo do nível de complexidade e do formato, podem ser simples e em pequeno número ou grandiosos e numerosos. Em eventos de grande porte, podem ter vários espaços funcionando ao mesmo tempo, englobando um grande número de pessoas, instalações físicas e materiais. Neste caso, terão alguns espaços/serviços que podem fazer parte do evento, tais como: espaços (sala VIP, secretaria do evento, sala de imprensa, recepção, sala de comissões técnicas, salões, auditórios etc.) e serviços (tradução simultânea, transportes, hospedagem etc.).

É o detalhamento do check list. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas.

O cronograma permite o acompanhamento de todo o processo, uma vez que estabelece os prazos e período para a execução de todas as tarefas. Um dos objetivos é estimar o tempo gasto em uma atividade, fazendo um paralelo entre o tempo ideal (previsto) e o real (obtido). Além de dividir as atividades por datas, períodos e responsáveis. O cronograma criado para orientar as atividades no dia da realização do evento pode ser chamado de “Roteiro de Cerimônias”.

Depois de definir a data, horário, local, tipologia, espaço onde o evento será realizado e público convidado é a vez de preparar o Roteiro da Cerimônia ou Cronograma do Dia. Neste momento é que se passa realmente a operacionalizar o evento, de fato, é o planejamento estratégico do evento. Para a preparação do Roteiro é imprescindível que visite o local de realização do evento e verifique todos os recursos disponíveis. É importante que o roteiro da cerimônia seja formatado de forma a alcançar o objetivo de comunicar uma ação organizacional para o seu público de interesse. O roteiro da cerimônia é o instrumento que norteará toda a equipe do cerimonial na execução do evento. Daí sua relevância como o instrumento mais importante para administrar a operacionalização e controle do evento no dia de sua realização. O roteiro da cerimônia funciona com uma partitura do regente de uma orquestra. Ele orienta sobre como a equipe do cerimonial deve proceder e em que momento. Tudo para que haja uma perfeita harmonia entre as ações e a equipe que as desenvolve. Ajudará com que cada um saiba o momento certo de colocar em prática sua competência técnica, sua motivação pessoal e sua capacidade de atuar em grupo. Portanto, talento individual é importante, mas é necessário que todos estejam afinados com mesmo objetivo para que o resultado seja um sucesso.

Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


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Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Projeto de Eventos

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

“Cada projeto é único, pois cada evento é diferenciado”, ou seja, um jantar difere de um café da manhã, como a organização de um congresso também é diferente de uma palestra. Mas, mesmo sendo projetos distintos, existem alguns tópicos que devem constar na maioria dos projetos: Título, tema, público-alvo, data, horário, local, introdução, objetivos (gerais e específicos), justificativa, estratégias, recursos (humanos, físicos e materiais), cronograma, orçamento, considerações finais.

1. Título / Tipologia do Evento – O título do evento ou nome facilitará a divulgação e sua memorização. Aqui é relacionado o tipo de evento que será realizado. Ex.: Coquetel, formatura, casamento, aniversário, congresso, lançamento, inauguração etc.

2. Tema ou Temário ou Mensagem – É a fixação antecipada dos assuntos a serem abordados durante o evento. O tema é um agente motivador para a participação no evento e para isso, deve ser atual e identificar-se com o perfil do público-alvo, ou seja, nível cultural e social, faixa etária, sexo, origem, nacionalidade, poder aquisitivo etc. Devem ser evitados temas que possam gerar interpretações inadequadas ou que não traduzam com fidelidade e clareza as características do evento. Ex.: Lual, Cinderela (infantil), comida de boteco, Noite de queijos e vinhos, salão de moda jovem, campeonato de canoagem, feira esportiva de sol e lazer, Feira de antiguidades, festival de bandas e fanfarras, baile de máscaras, feira vegana, dentre outros.

3. Público-alvo – Defina a quem se destina o evento, determinando se externo, interno ou misto, e quem dentro dessa classificação. E ainda, qual será o número de convidados esperados para o evento. Estas informações são coletadas durante o Briefing. O público-alvo é um item primordial na hora de planejar o evento. O organizador deve conhecer bem os convidados/participantes do evento, pois, é a partir deste conhecimento que se tem ou não sucesso. O público-alvo define o evento. A escolha dos ambientes, alimentação, bebidas, decoração, definição dos serviços, das tarifas, dos fornecedores etc. depende exclusivamente da correta identificação do perfil deste público.

No que refere ao número de convidados, nunca convide um número superior ao espaço físico disponível. Nada mais desagradável do que pessoas empilhadas, espremidas ou aglomeradas em um coquetel ou numa sala de convenções por falta de espaço.

4. Data, horário e duração do evento – Dia, mês e ano da realização do evento. A Data de um evento é importantíssima e está ligada às possibilidades de sucesso. O horário da realização do evento depende muito do tipo do evento, do local e do cliente. A duração do evento também é definida pela tipologia. Ex.: o coffee break tem duração de 20 a 30 minutos, o coquetel party de 2 horas, o coquetel souper de 5 a 6 horas, um seminário ou campeonato pode ter duração de vários dias.

5. Local – Espaço reservado para a realização do evento, da mesma forma que o horário, o local depende do tipo do evento a ser realizado e o público estimado.

6. Introdução / Descrição do Evento – Elabore um texto que informe as intenções do evento, mas que ao mesmo tempo toque no sentimento do cliente. Não se esqueça que o evento mexe com a emoção das pessoas. A introdução é o momento de assegurar o cliente. Mostre-lhe que está compartilhando da alegria e dos sonhos dele. Se quiser, use passagens da Bíblia ou trechos poéticos (é mais usado em eventos sociais), o importante é emocionar. No caso de eventos empresariais é o momento de mostrar ao cliente em poucas palavras “o que é” o evento.

7. Objetivos e Justificativas – Quando o organizador sabe quais são todos os objetivos do evento, torna-se fácil traçar o projeto. Os objetivos devem ser claros, precisos, amplos e específicos. Defina todos os resultados, expectativas e propostas que se deseja alcançar, bem como apresentar quais justificativas que permitem e viabilizem a execução do evento, além de indicar como serão avaliados seus resultados. Cada objetivo deve responder aos pontos: O quê? Como? Quando? Quanto? Nos eventos empresariais, para definir o objetivo é necessário responder as seguintes perguntas: Por que a empresa decidiu realizar um evento? Qual o objetivo que ela pretende atingir? Qual a informação quer comunicar?

7.1 Objetivo Geral – É o item principal do projeto. É o que quer atingir (“para quê”).

7.2 Objetivos específicos – É o detalhamento (listagem em tópicos) do objetivo geral.

7.3 Justificativa – O “por que” da realização do evento. Em eventos sociais, neste tópico também usa a emoção do cliente, mas de maneira mais objetiva. Nos eventos empresariais, a justificativa é para explicar ao patrocinador/investidor quais as vantagens de participar desse evento, é o momento de o organizador de eventos vender a sua ideia.

8. Estratégias – Aqui é o “como fazer”. Quais são as estratégias para a realização desse evento, ou seja, quais são as ações necessárias para atingir os objetivos. É o ato de orientar e direcionar as ações do evento, de forma eficaz. Neste tópico relaciona-se as ações em forma de lista. O detalhamento de cada uma delas é realizado no tópico Recursos (Humanos, Físicos e Materiais).

9. Recursos – São todos os fatores humanos (garçom, barman, recepcionista, pessoal de apoio etc.), materiais (fogão, pratos, talheres, mesas, copos etc.) e físicos (salões, salas, auditórios etc.) necessários para a realização do evento, desde a sua concepção (pré evento).

9.1 Recursos Humanos – Trata-se do pessoal necessário para o desenvolvimento do evento desde o pré até o pós-evento, quer seja da própria organização, de empresas terceirizada ou ainda funcionários autônomos (free-lancer). Relacione todos os profissionais necessários para desenvolver a programação estabelecida, bem como, as diversas atividades já definidas, e a remuneração proposta, além da infraestrutura específica. Todos os profissionais necessitam de: coordenação, treinamento, uniformes.

9.2 Recursos Físicos – É toda a parte operacional do evento, ou seja, é a relação de toda a infraestrutura física necessária para atender direta ou indiretamente a realização do evento, tais como: auditórios, salas, salões, plenários, teatros, secretaria, estacionamento, sala vip, sala de imprensa, sala de comissão técnica, cabine de som, cabine de tradução simultânea, hotel, restaurante, dentre outras. A definição da infraestrutura para realização do evento está condicionada ao seu formato, ou seja, qual é a tipologia, o tema, o público-alvo, a data e o horário do evento.

9.3 Recursos Materiais – É toda a parte logística do evento, ou seja, é a relação de todos os equipamentos necessários à operacionalização do evento, tais como: Fogão, talheres, pratos, decoração, folders, ata de presença, brindes, releases, ofícios, convites, aparelhos elétricos, aparelhos audiovisuais, dentre outros. Do mesmo modo que os Recursos Físicos, os Recursos Materiais necessários para evento estão condicionados ao seu formato.

10. Cronograma – Para o acompanhamento de todas as fases do evento é necessário estabelecer o cronograma de atividades, que é a listagem passo a passo de todos os itens necessários (atividades e providências) dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. O cronograma estabelece também responsabilidades de execução e deve ser considerado como uma peça fundamental e imprescindível na fase de operacionalização de um evento. O cronograma tem características de controle, registrando a data das atividades programadas e a data em que a tarefa foi realizada, ou seja, o previsto e o realizado. O cronograma também serve para auxiliar na estruturação do orçamento financeiro, pois define as datas das operações e serviços e, consequentemente, a previsão dos recebimentos e pagamentos.

11. Fatores Condicionantes – Fatos, decisões e acontecimentos aos quais os projetos ficam condicionados a sua realização, tais como: necessidade de aprovação do projeto; interesse do público; condições climáticas favoráveis; necessidade de captar recursos; dentre outros.

12. Orçamento ou Recursos Financeiros – É a peça básica do evento e deve ser bem detalhado. É dele que virão os recursos financeiros necessários para o pagamento dos recursos humanos, físicos e materiais. Caso se busque patrocínio, apoio, permuta, deverá ser dividido em cotas para serem negociadas com os interessados.  No caso de eventos contratados (sociais ou empresariais) coloque neste tópico somente o valor total do evento e no final do projeto anexe o orçamento detalhado.

13. Considerações finais – É como a empresa realizará o evento ou uma frase que a caracterize. Ex.: “Pode confiar, nós nunca falhamos”.

14. Avaliação – Após a conclusão do evento, faça uma avaliação junto aos seus organizadores. Esta avaliação é a soma de todas as fases do projeto (do planejamento à execução final), na qual os objetivos, os públicos e os resultados são avaliados qualitativamente, para identificar as falhas cometidas e corrigi-las em um próximo evento. É realizado também um relatório de prestação de contas e ainda processos variados de avaliação que podem ser executados com o público participante (durante e após o evento – feedback), com os organizadores, patrocinadores e parceiros. Este processo é organizado durante o pós-evento.

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IMAGEM CAPA: Imagem de Aksel Lian por Pixabay


REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Pré Evento: Planejamento e Preparação

Todo planejamento inicia-se com a elaboração de um projeto de viabilidade na qual a ideia inicial será detalhada e segmentada em ações que visam atingir o seu objetivo. A elaboração do projeto de eventos leva em conta o motivo, o público-alvo e cria um roteiro adequado a cada tipo de evento, seja ele social ou empresarial. Esta é a parte crucial do evento, e por isso, tenha muito cuidado e toda a atenção. É o momento dos mínimos detalhes, de todos os tamanhos e formas, de todas as áreas e serviços, de todos os recursos e despesas, de todos os aspectos de mercado e de pessoas, que envolverão e serão envolvidas por e para o seu evento.

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

Para o planejamento e a operacionalização de um evento, é primordial criar um projeto. Projeto “é um conjunto de informações que envolvem o detalhamento econômico, financeiro, tecnológico e administrativo, de determinado ponto ou segmento do programa estabelecido para aperfeiçoamento ou desenvolvimento dos eventos[1]”.

Os projetos são elaborados obedecendo a um roteiro lógico de modo a facilitar o entendimento de todas as pessoas envolvidas na realização do evento. O roteiro não deve ser considerado como uma camisa de força ou ainda uma receita de bolo, a qual não pode sofrer modificações. Os eventos têm características episódicas e, por esta razão, qualquer roteiro é adaptado em função de suas aplicações e ao cronograma de realização. O primeiro passo para a criação deste projeto é a definição do produto, sendo necessário a coleta de informações suficientes que permitam uma visão clara do cenário. Para isso, obtenha os detalhes com o seu cliente:

  • Evento empresarial – obtenha dados dentro e fora da empresa – quem é, o que faz, o que espera do evento, entre outros.
  • Evento social – consiga captar o que o cliente deseja do seu evento, quais são suas expectativas e sonhos e transformá-los em realidade.

Estas informações fazem parte do Briefing. O Briefing é uma reunião preliminar com o cliente/empresa ou com a comissão organizadora, para colher todas as informações necessárias para a realização do projeto do evento. Estas informações devem responder a algumas perguntas, tais como: Por que preciso ou quero realizar um evento? Qual é a natureza exata do evento? Quando irá acontecer? Onde irá acontecer? Como pode ser desenvolvido? Quais são os custos envolvidos? Quem irá organizar? Ou comparecer? Ou assistir? Ou participar? Ou pagar? Como o evento será divulgado? Será de interesse da mídia? É atraente para um patrocinador? Há outros eventos semelhantes? O que acontecerá depois? Qual será o próximo passo? As perguntas são formuladas dependendo do tipo de evento a ser organizado, pois cada evento é único, tendo suas características e necessidades específicas.

Após a aprovação do projeto, o profissional de eventos será o responsável por toda a organização, tais como, locar espaço (se necessário), providenciar convites, confirmar presença, escolher cardápio, contratação de pessoas especializadas (garçom, recepcionista, segurança, fornecedores de produtos, fornecedores de materiais etc.), ou seja, ele é o responsável por todo o andamento do evento, e para facilitar todo o seu trabalho, o profissional deve criar e acompanhar o Check List (lista de checagem).

O Check list é uma lista com todas as providências, tarefas e necessidades do evento desde o início até o fim. Ele é importante porque o organizador deve estar preparado para tomar decisões rápidas. Lembrem-se sempre: o evento não pode parar. Inicialmente o check list é usado apenas como uma simples lista que vai evoluindo até abranger diversas áreas de um departamento ou até de um complexo evento. Não existe um check list único, válido para todos os eventos.

Mesmo se restringirmos o universo para apenas um tipo de evento, não há uma única listagem que possa beneficiar a todas as empresas, pois cada pessoa tem sua maneira personalizada de planejar e executar suas tarefas e de delegar poderes e responsabilidades. Até os materiais utilizados para uma mesma tarefa são diferentes de uma empresa para outra e de um funcionário para o outro. Por isso, o melhor check list é o criado pelo próprio estabelecimento para cada tipo de evento e melhorá-lo a cada nova edição que se realiza. Lembramos ainda que um mesmo tipo de evento muda completamente seu perfil, de acordo com o cliente e com as peculiaridades do evento e da ocasião.

O buffet (ou empresa de eventos) deve adequar o seu check list. E quanto maior a complexidade do evento e a exigência de qualidade por seu cliente, maior o valor desse instrumento de trabalho pode oferecer-lhe em retorno. Além de poder conter diferentes itens, o check list pode ter várias formas de apresentação e ordenação, por exemplo, reunir as necessidades por ordem alfabética ou por grupos de atividades, setores de organização ou para circunstâncias específicas, tais como check list do banquete, do coffee break, da secretaria, do plenário, de programação social, do local do evento e outros.

Outro meio muito eficaz de controle é o Cronograma. Listagem passo-a-passo de todas as etapas necessárias para o bom desenvolvimento do evento e que dependendo da sua complexidade pode-se fazer um só cronograma ou separados por áreas. Ex.: recursos humanos, recursos materiais etc. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas. O cronograma de atividades é considerado como uma peça fundamental, imprescindível em todas as fases do evento e sua importância fica ainda mais evidente quanto maior for sua complexidade e mais longa a sua duração.

Este instrumento apresenta a distribuição ordenada das atividades e providências, entre os membros da equipe que desenvolverá e posteriormente executará o projeto, dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. Para ser mais eficiente, ele deve ser feito em conjunto com todos os parceiros (fornecedores, funcionários, colegas etc.) envolvidos, para facilitar o entrosamento e a visualização das necessidades interligadas entre eles. O ordenamento dessas atividades pode ser feito segundo diversos critérios de acordo com a necessidade do momento:

  • Temporal: na ordem em que devem ser executadas, dentro do prazo necessário;
  • Responsabilidade: na ordem em que devem ser executadas por cada pessoa ou grupo de pessoas;
  • Por atividade: na ordem de execução de uma única atividade, mas envolvendo todos os responsáveis.

O acompanhamento e a avaliação constantes do cronograma evitam e previnem erros durante o processo. Deve ser dada ênfase especial ao fator antecedência, onde o cronograma tem importância fundamental como ferramenta de avaliação de viabilidade de todas as tarefas e providências para a concretização do evento. Grandes eventos como congressos, possuem as comissões organizadoras que se dividem em subcomissões. Neste caso, cada subcomissão fará o seu cronograma de trabalho, que terá um organizador geral com o cronograma geral do evento, no qual constam todas essas submissões.

Utilizar o check list e o cronograma é fundamental. Desta forma, tenha-os em mãos do início ao fim do evento (do pré ao pós-evento).


Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini


REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Planejamento e Organização de Eventos

“O evento aproxima as pessoas, promove diálogos, mexe com as emoções, cria sentimentos e marca presença. É um dos mais ricos recursos da comunicação oral, escrita, auxiliar e aproximativa.” MEIRELLES (1999, p.71)

Nesta página está relacionado tudo o que o leitor precisa saber para que seu evento seja um sucesso. Relaciono todos os passos que se deve seguir desde a concepção da ideia, passando pela construção do projeto (pré evento), a realização do evento e a fase final, ou seja, o seu pós-evento e sua grande importância. Aqui o leitor encontra todos os dados necessários; mas é uma generalização, é o caminho a seguir. Para fazer um bom evento é preciso especificar, pois cada evento é único.
Os textos fazem parte do meu livro à venda na Amazon: livro: “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”

Livro: Planejamento e Organização de Eventos à venda na Amazon.

Planejamento de Eventos

Para que um evento seja um sucesso, o principal é o planejamento. Mas, por que planejar? Porque é fundamental que sejam apontadas medidas…

Pré Evento

Fase principal do evento, onde será criado o projeto e o planejamento de todas as atividades, bem como, o cálculo de todas as receitas e despesas esperadas. 

Projeto de Eventos

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos…

Evento – Realização

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento…

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais…


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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FONTES IMAGENS: Imagem de Duke Moita por Pixabay

Tipologia de Eventos – Parte 5

Cada uma das classificações descritas nos posts anteriores (Categoria e Público Alvo, Finalidade e Interesse, Localização e Estrutura, por Tipologia) pode agrupar variados tipos de eventos, como, por exemplo, no quesito Cultural, pode ser agrupado um congresso, com painéis, mesas-redondas e conferências voltadas para divulgação do folclore local, uma semana de fotografia dos emigrantes que colonizaram o local, um café da manhã, uma coletiva de imprensa para o lançamento de qualquer um desses eventos, várias oficinas para ensinar técnicas artísticas (pintura, cerâmica, fotografia), entre outros.

A seguir, em ordem alfabética, são enunciadas as características dos principais tipos de eventos no mercado. Neste post estão inseridos as tipologias de O até W. Alguns tipos de eventos mais utilizados explicarei detalhadamente em outros posts.

Evento semelhante ao workshop, mais utilizado pela área educacional, porque proporciona a construção do conhecimento, enquanto o workshop destina-se mais à área empresarial, pois visa à demonstração de produtos. Apresentam característica de programa de treinamento técnico ministrado por profissionais.

É uma derivação da visita técnica; são abertas as portas da empresa para que esta seja visitada por um público restrito, normalmente familiares dos funcionários. Dessa maneira, tem como um de seus principais objetivos o de promover a integração empresa funcionário família.

Homenagem a pessoa física ou jurídica em reconhecimento a serviços prestados, com a entrega de título. Etapas a serem observadas:

  • Organizar um planejamento de eventos que vai desde a decoração do ambiente em que ocorrerá a sessão solene e a recepção;
  • Preparar e enviar convites;
  • Confeccionar o diploma (pode ser troféu ou placa). O diploma deve ter o logotipo da instituição que presta a homenagem. Se for a placa, deve constar o nome do homenageado, o motivo da homenagem, a data e nome dos homenageantes;
  • Impressão de material sobre o homenageado.

Tipo de reunião derivado da mesa-redonda. Caracteriza-se por um quadro de apresentações, no qual um orador principal e até quatro painelistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado. É necessário a presença de um moderador que coordena os trabalhos, fixando as regras do evento.

Roteiro de atividades:

  • Definição do tema;
  • Escolha do coordenador ou moderados do painel e dos painelistas ou especialista no tema a ser abordado (de quatro a oito pessoas);
  • Definição da metodologia dos trabalhos, especialmente os períodos de exposição dos painelistas;
  • Fixação do tempo para discussão e perguntas dos participantes. O painel é dividido em duas partes distintas:

O painel é dividido em duas partes distintas:

  • Primeira parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, obedecendo às regras da conferência, tendo o orador principal maior tempo de explanação, para enfoque geral. Os painelistas abordam posições próprias do assunto abordado.
  • Segunda parte: São seguidas as mesmas regras da mesa redonda, nas quais os painelistas debatem entre si e respondem às perguntas da plateia, que devem ser feitas por escrito.

É a apresentação de um tema preestabelecido a um grupo pequeno, que já possui informações sobre o assunto. Menos formal que a conferência, exige a presença de um coordenador, para a apresentação do palestrante e triagem das perguntas. O local para o pronunciamento é mais livre do que na conferência, pode ser feito da tribuna, na mesa diretora ou circulando entre os participantes, com a utilização de recursos audiovisuais operados pelo próprio palestrante. A duração ideal é de uma hora e meia, com o tempo dividido entre a palestra e perguntas.

Nos eventos que ocorrem entrega de prêmios, o mestre de cerimônia ou pessoa responsável para tal, deve ter em mãos a lista dos homenageados e dos respectivos prêmios com nomes e dados corretos. A premiação se faz do último para o primeiro. Quando for outra pessoa a entregar os prêmios deve estar em posição de fácil acesso. A entrada e saída do agraciado deverão ser instruídas por auxiliares ou recepcionistas.

Consiste em oficializar alguém em uma determinada função para a qual foi eleito ou designado. As posses são reguladas pelo regimento da instituição na qual se deverá proceder a cerimônia.

É quando uma empresa recebe grupos de pessoas seguindo uma programação criteriosamente preparada, com o objetivo de divulgá-la para seu público de interesse, por meio da apresentação de sua área física, filosofia, política e ramo de atividade. É o momento em que a empresa aproxima-se do público, tendo a vantagem do contato direto.

São seus requisitos:

  • Saber quem convidar;
  • Marcar data e divulgar para os funcionários da empresa;
  • Formalizar o convite ao visitante;
  • Preparar folder ou folheto sobre a empresa;
  • Organizar o roteiro;
  • Selecionar recepcionistas e guias;
  • Oferecer transporte;
  • Cuidar da chegada dos convidados;
  • Distribuir roteiro;
  • Entregar crachás;
  • Reunir os visitantes no auditório da empresa;
  • Fazer a apresentação do audiovisual institucional e uma explanação sobre a empresa;
  • Fazer intervalos para descanso;
  • Oferecer lanche ou almoço;
  • Distribuir material de divulgação, amostras, brindes, questionários para avaliação etc.

Trata-se do encontro entre duas ou mais pessoas a fim de discutir, debater e solucionar questões sobre determinado tema relacionado com suas áreas de atividade. Precisa de planejamento minucioso. São seus requisitos:

  • Convite ou convocação com horário de início e término a todos os participantes;
  • Confirmação de presença;
  • Participantes relacionados ao tema da reunião;
  • Coordenador;
  • Programa preestabelecido;
  • Esquema de participação e pronunciamentos;
  • Infraestrutura logística: local, equipamentos e material de apoio;
  • Infraestrutura de pessoal;
  • Objetividade;
  • Relatório final.
    Reuniões podem acontecer durante congressos, convenções e outros.

É uma reunião que tem por objetivo aproximar empresas para realizar parcerias e negociar seus produtos e serviços, ou concluir uma negociação político-econômica. Os encontros previamente agendados, podendo ter uma duração em geral de até uma hora. Podem ser realizados na própria organização, em hotéis ou em outros locais que ofereçam infraestrutura adequada.

Consiste na demonstração itinerante, montada sobre um ônibus ou carreta, que se desloca para áreas geoeconômicas de determinado país ou estado, com o objetivo de informar e mostrar o potencial de uma organização, governo ou entidade, por meio da apresentação de fotos, gráficos, livros, protótipos de produtos e vídeo, visando conquistar novos clientes, associados ou parceiros e obter o apoio do público.

Um dos mais importantes exemplos de rodeio no Brasil, e talvez o mais famoso, é a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Esse tipo de evento caracteriza-se pela realização de competições esportivas com práticas de várias modalidades, como: Montaria em touro; montaria em cavalos; provas cronometradas: laço de bezerro, em duplas, três e dois tambores, bulldogging etc.

Evento para promover e divulgar produtos, visando criar entre os consumidores uma imagem positiva das empresas participantes. O objetivo é a promoção da imagem da empresa e não a comercialização imediata. (Ex: carros)

Reunião de pessoas pertencentes a uma categoria profissional que visam discutir temas de interesse comum durante uma semana. Segue o mesmo esquema do congresso, com palestras, conferências e paineis. É necessária uma comissão organizadora e a produção de anais para distribuir aos participantes.

Surgiu no meio acadêmico, caracteriza-se pela reunião em grupo de pessoas que tem como objetivo a apresentação de um tema específico. Hoje seminário é um evento que se caracteriza pela discussão de um tema proposto, ao qual se estuda todo o aspecto. Os participantes possuem conhecimento prévio do assunto. O propósito é fornecer e somar informações sobre temas já pesquisados. É apresentado como palestras, debate ou mesa redonda em período determinado. O coordenador deve dominar o assunto de um ou mais apresentadores. A duração do seminário é de um dia.

Divide-se em 3 fases:

  • Exposição: uma pessoa previamente escalada realiza uma pesquisa e leva sua contribuição ao grupo;
  • Discussão: o assunto em pauta é debatido e detalhado;
  • Conclusão: um coordenador, polarizando as opiniões dominantes, propõe e submete as recomendações finais à aprovação do grupo.

Sessão de instalação de um evento ou decorrente de comemorações tais como aniversários, homenagens póstumas e investidura em cargo.

Evento destinado à apresentação artística e musical, com características próprias quanto ao cenário e tecnologia. Pode haver competição ou não. Normalmente utilizado pelas áreas de música, dança e gastronomia.

Evento lançado recentemente no Brasil, como uma alternativa para feiras. O showcasing insere o conceito de vitrine interativa. Os produtos ou serviços são expostos em vitrines fechadas, e os participantes não tem nenhum contato direto com os expositores. A comunicação ocorre por intermédio de telefones instalados nas cabines e conectados diretamente a uma central de informação.

Derivado da mesa redonda, a diferença fundamental é que os expositores não debatem entre si. É uma reunião de especialistas de alto renome, sob a direção de um moderador, para apresentação de tema de grande interesse e geralmente de caráter científico, a uma audiência selecionada. Os especialistas desenvolvem partes de um mesmo tema, e posteriormente entre si desenvolvem uma segunda fase de debate. O coordenador do simpósio apresenta os especialistas, introduz os tópicos de cada assunto e sumaria as exposições feitas. A assistência participa somente no final, com perguntas escritas e identificadas, sem teor de polêmica.

Atividade esportiva, com finalidade competitiva. Os critérios de seleção dos participantes, de avaliação dos resultados e da premiação que será entregue são definidos por uma comissão organizadora. Deverá seguir o regulamento específico da modalidade esportiva escolhida. Recomenda-se a assessoria de técnico, profissional ou especialista em cada modalidade. As federações esportivas dispõem de normas para a sua organização.

São reuniões de duas ou mais pessoas, usualmente da mesma empresa ou organização, com o objetivo de promover reciclagem profissional e/ou treinamento de atividades específicas. A duração média é de um a dois dias.

Novo meio de organizar evento por linha de satélites e um espaço físico adequado, que permitem a interação entre os participantes. A videoconferência tem como característica principal apresentar um tema de interesse de determinado grupo de pessoas, estado essas pessoas em locais diferentes e distantes.
As vantagens deste tipo de evento são:

  • Encurtar distâncias;
  • Racionalizar diálogos;
  • Reduzir investimentos;
  • Acelerar a troca de informações entre pessoas ou empresas.

Embora a videoconferência apresente muitas vantagens, há também alguns pontos negativos a ressaltar:

  • Participação limitada de público;
  • Interação relativa entre os participantes, pois não existe a proximidade física entre eles.

Workshop é muito utilizado pela área empresarial, com objetivo promocional ou comercial. É um evento de curta duração (poucas horas), dividido em duas partes: a primeira delas é expositiva sobre um tema, serviço ou produto. A segunda é mais prática, com a apresentação e teste do produto ou serviço. Tem o mesmo formato da oficina, diferindo desta apenas pelo caráter educacional desta última.

Saiba Mais: Classificação e Tipologia de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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IMAGEM CAPA: Imagem Crystal por Pixabay

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP:
Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios,
Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: Procedimentos e Técnicas. 4ª edição atualizada. Barueri, SP: Editora
Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.