Planejamento e Organização de Serviços de A&B

Os Serviços de Buffet ou Serviços de Alimentos e Bebidas (A&B), como são normal­mente chamados, estão presentes em diversos tipos de eventos, desde os mais simples aos mais cerimoniosos. Dentre estes serviços, destacamos também o planejamento e organização de res­taurantes, cantinas, bares, cozinhas, copas, stewarding etc.
Planejar, organizar e executar estes serviços exige do profissional criatividade, iniciativa, capacidade, praticidade e funcionalidade, além de conhecimentos técnicos. É preciso que tenha uma visão geral acerca do que vem a ser um evento. Para isso, é primordial que o profissional conheça, de fato, os tipos de eventos dos quais poderá participar e as formas adequadas de atuação, além de obter conhecimento de outros serviços envolvidos nessa atividade.
São vários os tipos de eventos que são executados mediante finalidades estabelecidas pelo cliente. Eles podem variar de acordo com os objetivos e o porte. O público participante e as caracterizações do evento é que definem os gêneros de serviços que deverão ser executados, dessa forma, para o profissional de buffet, é importante que ele tenha as dimensões do evento e suas características específicas.

Este página terá as informações necessárias para que o profissional trabalhe no Planejamento e Organização de Serviços de Buffet tanto em eventos como em qualquer outro serviço que exija estes conhecimentos, tais como: cozinhas, hotéis, restaurantes, buffets etc. Mas antes de prosseguir com a teoria, se faz necessário o conhecimento sobre a história da gastronomia ao longo dos tempos.

Os textos fazem parte do meu livro à venda na Amazon: livro: “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”

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Gastronomia Através dos Tempos

Antes de discursar sobre os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas), é importante saber onde e como tudo começou. Esta página é um resumo da alimentação ao longo dos anos. 

Restaurante

Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público alimentação mediante pagamento. Esse conceito engloba variados tipos de estabelecimentos.

Cozinha

A cozinha forma um conjunto ordenado de equipamentos e instalações, perfeitamente integrados para a produção de refeições.

Serviços de A&B

Os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas) são partes integrantes em praticamente todos os eventos, e, quando é de qualidade, representa, e muito, o sucesso do evento e de sua empresa.


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais, correspondências oficiais, elaboração de relatórios. O trabalho e o tempo gasto no encerramento de um evento são diretamente proporcionais ao porte de evento. Eventos de porte muito grande podem requerer a venda das instalações e equipamentos em um leilão após o evento.
Nesta fase, também ocorrem as avaliações com relação as ações desenvolvidas e suas consequências, ou seja, ocorre a confrontação dos resultados esperados com os obtidos, possibilitando identificar os pontos positivos e negativos do evento. Um importante ponto a ser usado nesta fase é a reunião de feed back com os participantes, o seu cliente e com os parceiros e patrocinadores decisivos, na qual as forças e as fraquezas do evento são discutidas e anotadas. Este feed back é importante para a aprendizagem na realização de novos eventos.
Esta avaliação envolve também questionários e estudos com os participantes para sondar o nível de satisfação com o evento. A natureza da avaliação será determinada, em grande parte, pelo propósito do evento e pela audiência à qual ele se destina.

Para a efetivação dessa fase, são necessários alguns instrumentos de controle, que foram utilizados durante a organização do evento, tais como:

  • Check list;
  • Formulários de procedimentos formais;
  • Atas das reuniões periódicas;
  • Relatórios periódicos das atividades;
  • Questionários de avaliação dos participantes;
  • Outros.

A seguir lista de tarefas a serem verificadas na finalização de um evento:

  • Marcar uma reunião de coleta de informações e oferecer oportunidade para feed back de todos os parceiros;
  • Fechar as contas e preparar um relatório financeiro auditado;
  • Cumprir todas as obrigações contratuais e estatutárias;
  • Preparar um relatório completo dos resultados do evento e distribuir a todos os parceiros;
  • Fazer recomendações para futuros refinamentos e aperfeiçoamentos do evento;
  • Agradecer a todo o pessoal, participantes e parceiros por seu apoio no evento.

Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Evento – Realizando e Operacionalizando o Projeto

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento. Depois de desenvolver o Planejamento Estratégico é hora de partir para a execução e, nesta fase, o instrumento de trabalho mais eficaz é o check list, além do acompanhamento pelo cronograma de atividades, já elaborado na fase anterior. O principal benefício do check list está em agrupar, num único lugar, todos os minúsculos detalhes e materiais necessários para a implantação do evento. A união desses dois instrumentos é perfeita para o controle de seu evento.

Um instrumento útil no controle e planejamento do evento é a elaboração do check list, contendo o que será necessário ao evento, do seu início ao término. O check list é criado a partir das informações sobre os Recursos de material, pessoal e infraestrutura necessários para a realização do evento. Estes recursos serão utilizados na realização do evento e, dependendo do nível de complexidade e do formato, podem ser simples e em pequeno número ou grandiosos e numerosos. Em eventos de grande porte, podem ter vários espaços funcionando ao mesmo tempo, englobando um grande número de pessoas, instalações físicas e materiais. Neste caso, terão alguns espaços/serviços que podem fazer parte do evento, tais como: espaços (sala VIP, secretaria do evento, sala de imprensa, recepção, sala de comissões técnicas, salões, auditórios etc.) e serviços (tradução simultânea, transportes, hospedagem etc.).

É o detalhamento do check list. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas.

O cronograma permite o acompanhamento de todo o processo, uma vez que estabelece os prazos e período para a execução de todas as tarefas. Um dos objetivos é estimar o tempo gasto em uma atividade, fazendo um paralelo entre o tempo ideal (previsto) e o real (obtido). Além de dividir as atividades por datas, períodos e responsáveis. O cronograma criado para orientar as atividades no dia da realização do evento pode ser chamado de “Roteiro de Cerimônias”.

Depois de definir a data, horário, local, tipologia, espaço onde o evento será realizado e público convidado é a vez de preparar o Roteiro da Cerimônia ou Cronograma do Dia. Neste momento é que se passa realmente a operacionalizar o evento, de fato, é o planejamento estratégico do evento. Para a preparação do Roteiro é imprescindível que visite o local de realização do evento e verifique todos os recursos disponíveis. É importante que o roteiro da cerimônia seja formatado de forma a alcançar o objetivo de comunicar uma ação organizacional para o seu público de interesse. O roteiro da cerimônia é o instrumento que norteará toda a equipe do cerimonial na execução do evento. Daí sua relevância como o instrumento mais importante para administrar a operacionalização e controle do evento no dia de sua realização. O roteiro da cerimônia funciona com uma partitura do regente de uma orquestra. Ele orienta sobre como a equipe do cerimonial deve proceder e em que momento. Tudo para que haja uma perfeita harmonia entre as ações e a equipe que as desenvolve. Ajudará com que cada um saiba o momento certo de colocar em prática sua competência técnica, sua motivação pessoal e sua capacidade de atuar em grupo. Portanto, talento individual é importante, mas é necessário que todos estejam afinados com mesmo objetivo para que o resultado seja um sucesso.

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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Projeto de Eventos

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

“Cada projeto é único, pois cada evento é diferenciado”, ou seja, um jantar difere de um café da manhã, como a organização de um congresso também é diferente de uma palestra. Mas, mesmo sendo projetos distintos, existem alguns tópicos que devem constar na maioria dos projetos: Título, tema, público-alvo, data, horário, local, introdução, objetivos (gerais e específicos), justificativa, estratégias, recursos (humanos, físicos e materiais), cronograma, orçamento, considerações finais.

1. Título / Tipologia do Evento – O título do evento ou nome facilitará a divulgação e sua memorização. Aqui é relacionado o tipo de evento que será realizado. Ex.: Coquetel, formatura, casamento, aniversário, congresso, lançamento, inauguração etc.

2. Tema ou Temário ou Mensagem – É a fixação antecipada dos assuntos a serem abordados durante o evento. O tema é um agente motivador para a participação no evento e para isso, deve ser atual e identificar-se com o perfil do público-alvo, ou seja, nível cultural e social, faixa etária, sexo, origem, nacionalidade, poder aquisitivo etc. Devem ser evitados temas que possam gerar interpretações inadequadas ou que não traduzam com fidelidade e clareza as características do evento. Ex.: Lual, Cinderela (infantil), comida de boteco, Noite de queijos e vinhos, salão de moda jovem, campeonato de canoagem, feira esportiva de sol e lazer, Feira de antiguidades, festival de bandas e fanfarras, baile de máscaras, feira vegana, dentre outros.

3. Público-alvo – Defina a quem se destina o evento, determinando se externo, interno ou misto, e quem dentro dessa classificação. E ainda, qual será o número de convidados esperados para o evento. Estas informações são coletadas durante o Briefing. O público-alvo é um item primordial na hora de planejar o evento. O organizador deve conhecer bem os convidados/participantes do evento, pois, é a partir deste conhecimento que se tem ou não sucesso. O público-alvo define o evento. A escolha dos ambientes, alimentação, bebidas, decoração, definição dos serviços, das tarifas, dos fornecedores etc. depende exclusivamente da correta identificação do perfil deste público.

No que refere ao número de convidados, nunca convide um número superior ao espaço físico disponível. Nada mais desagradável do que pessoas empilhadas, espremidas ou aglomeradas em um coquetel ou numa sala de convenções por falta de espaço.

4. Data, horário e duração do evento – Dia, mês e ano da realização do evento. A Data de um evento é importantíssima e está ligada às possibilidades de sucesso. O horário da realização do evento depende muito do tipo do evento, do local e do cliente. A duração do evento também é definida pela tipologia. Ex.: o coffee break tem duração de 20 a 30 minutos, o coquetel party de 2 horas, o coquetel souper de 5 a 6 horas, um seminário ou campeonato pode ter duração de vários dias.

5. Local – Espaço reservado para a realização do evento, da mesma forma que o horário, o local depende do tipo do evento a ser realizado e o público estimado.

6. Introdução / Descrição do Evento – Elabore um texto que informe as intenções do evento, mas que ao mesmo tempo toque no sentimento do cliente. Não se esqueça que o evento mexe com a emoção das pessoas. A introdução é o momento de assegurar o cliente. Mostre-lhe que está compartilhando da alegria e dos sonhos dele. Se quiser, use passagens da Bíblia ou trechos poéticos (é mais usado em eventos sociais), o importante é emocionar. No caso de eventos empresariais é o momento de mostrar ao cliente em poucas palavras “o que é” o evento.

7. Objetivos e Justificativas – Quando o organizador sabe quais são todos os objetivos do evento, torna-se fácil traçar o projeto. Os objetivos devem ser claros, precisos, amplos e específicos. Defina todos os resultados, expectativas e propostas que se deseja alcançar, bem como apresentar quais justificativas que permitem e viabilizem a execução do evento, além de indicar como serão avaliados seus resultados. Cada objetivo deve responder aos pontos: O quê? Como? Quando? Quanto? Nos eventos empresariais, para definir o objetivo é necessário responder as seguintes perguntas: Por que a empresa decidiu realizar um evento? Qual o objetivo que ela pretende atingir? Qual a informação quer comunicar?

7.1 Objetivo Geral – É o item principal do projeto. É o que quer atingir (“para quê”).

7.2 Objetivos específicos – É o detalhamento (listagem em tópicos) do objetivo geral.

7.3 Justificativa – O “por que” da realização do evento. Em eventos sociais, neste tópico também usa a emoção do cliente, mas de maneira mais objetiva. Nos eventos empresariais, a justificativa é para explicar ao patrocinador/investidor quais as vantagens de participar desse evento, é o momento de o organizador de eventos vender a sua ideia.

8. Estratégias – Aqui é o “como fazer”. Quais são as estratégias para a realização desse evento, ou seja, quais são as ações necessárias para atingir os objetivos. É o ato de orientar e direcionar as ações do evento, de forma eficaz. Neste tópico relaciona-se as ações em forma de lista. O detalhamento de cada uma delas é realizado no tópico Recursos (Humanos, Físicos e Materiais).

9. Recursos – São todos os fatores humanos (garçom, barman, recepcionista, pessoal de apoio etc.), materiais (fogão, pratos, talheres, mesas, copos etc.) e físicos (salões, salas, auditórios etc.) necessários para a realização do evento, desde a sua concepção (pré evento).

9.1 Recursos Humanos – Trata-se do pessoal necessário para o desenvolvimento do evento desde o pré até o pós-evento, quer seja da própria organização, de empresas terceirizada ou ainda funcionários autônomos (free-lancer). Relacione todos os profissionais necessários para desenvolver a programação estabelecida, bem como, as diversas atividades já definidas, e a remuneração proposta, além da infraestrutura específica. Todos os profissionais necessitam de: coordenação, treinamento, uniformes.

9.2 Recursos Físicos – É toda a parte operacional do evento, ou seja, é a relação de toda a infraestrutura física necessária para atender direta ou indiretamente a realização do evento, tais como: auditórios, salas, salões, plenários, teatros, secretaria, estacionamento, sala vip, sala de imprensa, sala de comissão técnica, cabine de som, cabine de tradução simultânea, hotel, restaurante, dentre outras. A definição da infraestrutura para realização do evento está condicionada ao seu formato, ou seja, qual é a tipologia, o tema, o público-alvo, a data e o horário do evento.

9.3 Recursos Materiais – É toda a parte logística do evento, ou seja, é a relação de todos os equipamentos necessários à operacionalização do evento, tais como: Fogão, talheres, pratos, decoração, folders, ata de presença, brindes, releases, ofícios, convites, aparelhos elétricos, aparelhos audiovisuais, dentre outros. Do mesmo modo que os Recursos Físicos, os Recursos Materiais necessários para evento estão condicionados ao seu formato.

10. Cronograma – Para o acompanhamento de todas as fases do evento é necessário estabelecer o cronograma de atividades, que é a listagem passo a passo de todos os itens necessários (atividades e providências) dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. O cronograma estabelece também responsabilidades de execução e deve ser considerado como uma peça fundamental e imprescindível na fase de operacionalização de um evento. O cronograma tem características de controle, registrando a data das atividades programadas e a data em que a tarefa foi realizada, ou seja, o previsto e o realizado. O cronograma também serve para auxiliar na estruturação do orçamento financeiro, pois define as datas das operações e serviços e, consequentemente, a previsão dos recebimentos e pagamentos.

11. Fatores Condicionantes – Fatos, decisões e acontecimentos aos quais os projetos ficam condicionados a sua realização, tais como: necessidade de aprovação do projeto; interesse do público; condições climáticas favoráveis; necessidade de captar recursos; dentre outros.

12. Orçamento ou Recursos Financeiros – É a peça básica do evento e deve ser bem detalhado. É dele que virão os recursos financeiros necessários para o pagamento dos recursos humanos, físicos e materiais. Caso se busque patrocínio, apoio, permuta, deverá ser dividido em cotas para serem negociadas com os interessados.  No caso de eventos contratados (sociais ou empresariais) coloque neste tópico somente o valor total do evento e no final do projeto anexe o orçamento detalhado.

13. Considerações finais – É como a empresa realizará o evento ou uma frase que a caracterize. Ex.: “Pode confiar, nós nunca falhamos”.

14. Avaliação – Após a conclusão do evento, faça uma avaliação junto aos seus organizadores. Esta avaliação é a soma de todas as fases do projeto (do planejamento à execução final), na qual os objetivos, os públicos e os resultados são avaliados qualitativamente, para identificar as falhas cometidas e corrigi-las em um próximo evento. É realizado também um relatório de prestação de contas e ainda processos variados de avaliação que podem ser executados com o público participante (durante e após o evento – feedback), com os organizadores, patrocinadores e parceiros. Este processo é organizado durante o pós-evento.

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REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Pré Evento: Planejamento e Preparação

Todo planejamento inicia-se com a elaboração de um projeto de viabilidade na qual a ideia inicial será detalhada e segmentada em ações que visam atingir o seu objetivo. A elaboração do projeto de eventos leva em conta o motivo, o público-alvo e cria um roteiro adequado a cada tipo de evento, seja ele social ou empresarial. Esta é a parte crucial do evento, e por isso, tenha muito cuidado e toda a atenção. É o momento dos mínimos detalhes, de todos os tamanhos e formas, de todas as áreas e serviços, de todos os recursos e despesas, de todos os aspectos de mercado e de pessoas, que envolverão e serão envolvidas por e para o seu evento.

Segundo GONÇALVES (1998):

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos para cada tarefa ou atividade, resultado final pré-determinado e no qual são alocados recursos necessários ao seu bom desenvolvimento e realização.”

Para o planejamento e a operacionalização de um evento, é primordial criar um projeto. Projeto “é um conjunto de informações que envolvem o detalhamento econômico, financeiro, tecnológico e administrativo, de determinado ponto ou segmento do programa estabelecido para aperfeiçoamento ou desenvolvimento dos eventos[1]”.

Os projetos são elaborados obedecendo a um roteiro lógico de modo a facilitar o entendimento de todas as pessoas envolvidas na realização do evento. O roteiro não deve ser considerado como uma camisa de força ou ainda uma receita de bolo, a qual não pode sofrer modificações. Os eventos têm características episódicas e, por esta razão, qualquer roteiro é adaptado em função de suas aplicações e ao cronograma de realização. O primeiro passo para a criação deste projeto é a definição do produto, sendo necessário a coleta de informações suficientes que permitam uma visão clara do cenário. Para isso, obtenha os detalhes com o seu cliente:

  • Evento empresarial – obtenha dados dentro e fora da empresa – quem é, o que faz, o que espera do evento, entre outros.
  • Evento social – consiga captar o que o cliente deseja do seu evento, quais são suas expectativas e sonhos e transformá-los em realidade.

Estas informações fazem parte do Briefing. O Briefing é uma reunião preliminar com o cliente/empresa ou com a comissão organizadora, para colher todas as informações necessárias para a realização do projeto do evento. Estas informações devem responder a algumas perguntas, tais como: Por que preciso ou quero realizar um evento? Qual é a natureza exata do evento? Quando irá acontecer? Onde irá acontecer? Como pode ser desenvolvido? Quais são os custos envolvidos? Quem irá organizar? Ou comparecer? Ou assistir? Ou participar? Ou pagar? Como o evento será divulgado? Será de interesse da mídia? É atraente para um patrocinador? Há outros eventos semelhantes? O que acontecerá depois? Qual será o próximo passo? As perguntas são formuladas dependendo do tipo de evento a ser organizado, pois cada evento é único, tendo suas características e necessidades específicas.

Após a aprovação do projeto, o profissional de eventos será o responsável por toda a organização, tais como, locar espaço (se necessário), providenciar convites, confirmar presença, escolher cardápio, contratação de pessoas especializadas (garçom, recepcionista, segurança, fornecedores de produtos, fornecedores de materiais etc.), ou seja, ele é o responsável por todo o andamento do evento, e para facilitar todo o seu trabalho, o profissional deve criar e acompanhar o Check List (lista de checagem).

O Check list é uma lista com todas as providências, tarefas e necessidades do evento desde o início até o fim. Ele é importante porque o organizador deve estar preparado para tomar decisões rápidas. Lembrem-se sempre: o evento não pode parar. Inicialmente o check list é usado apenas como uma simples lista que vai evoluindo até abranger diversas áreas de um departamento ou até de um complexo evento. Não existe um check list único, válido para todos os eventos.

Mesmo se restringirmos o universo para apenas um tipo de evento, não há uma única listagem que possa beneficiar a todas as empresas, pois cada pessoa tem sua maneira personalizada de planejar e executar suas tarefas e de delegar poderes e responsabilidades. Até os materiais utilizados para uma mesma tarefa são diferentes de uma empresa para outra e de um funcionário para o outro. Por isso, o melhor check list é o criado pelo próprio estabelecimento para cada tipo de evento e melhorá-lo a cada nova edição que se realiza. Lembramos ainda que um mesmo tipo de evento muda completamente seu perfil, de acordo com o cliente e com as peculiaridades do evento e da ocasião.

O buffet (ou empresa de eventos) deve adequar o seu check list. E quanto maior a complexidade do evento e a exigência de qualidade por seu cliente, maior o valor desse instrumento de trabalho pode oferecer-lhe em retorno. Além de poder conter diferentes itens, o check list pode ter várias formas de apresentação e ordenação, por exemplo, reunir as necessidades por ordem alfabética ou por grupos de atividades, setores de organização ou para circunstâncias específicas, tais como check list do banquete, do coffee break, da secretaria, do plenário, de programação social, do local do evento e outros.

Outro meio muito eficaz de controle é o Cronograma. Listagem passo-a-passo de todas as etapas necessárias para o bom desenvolvimento do evento e que dependendo da sua complexidade pode-se fazer um só cronograma ou separados por áreas. Ex.: recursos humanos, recursos materiais etc. O cronograma é criado a partir dos dados inseridos no check list, ou seja, anotam-se todas as providências e necessidades identificadas no check list, e em seguida, insira datas e nomes de pessoas responsáveis para a realização de cada uma delas. O cronograma de atividades é considerado como uma peça fundamental, imprescindível em todas as fases do evento e sua importância fica ainda mais evidente quanto maior for sua complexidade e mais longa a sua duração.

Este instrumento apresenta a distribuição ordenada das atividades e providências, entre os membros da equipe que desenvolverá e posteriormente executará o projeto, dentro de determinado espaço de tempo, com datas previstas para início e término de cada tarefa. Para ser mais eficiente, ele deve ser feito em conjunto com todos os parceiros (fornecedores, funcionários, colegas etc.) envolvidos, para facilitar o entrosamento e a visualização das necessidades interligadas entre eles. O ordenamento dessas atividades pode ser feito segundo diversos critérios de acordo com a necessidade do momento:

  • Temporal: na ordem em que devem ser executadas, dentro do prazo necessário;
  • Responsabilidade: na ordem em que devem ser executadas por cada pessoa ou grupo de pessoas;
  • Por atividade: na ordem de execução de uma única atividade, mas envolvendo todos os responsáveis.

O acompanhamento e a avaliação constantes do cronograma evitam e previnem erros durante o processo. Deve ser dada ênfase especial ao fator antecedência, onde o cronograma tem importância fundamental como ferramenta de avaliação de viabilidade de todas as tarefas e providências para a concretização do evento. Grandes eventos como congressos, possuem as comissões organizadoras que se dividem em subcomissões. Neste caso, cada subcomissão fará o seu cronograma de trabalho, que terá um organizador geral com o cronograma geral do evento, no qual constam todas essas submissões.

Utilizar o check list e o cronograma é fundamental. Desta forma, tenha-os em mãos do início ao fim do evento (do pré ao pós-evento).


Saiba Mais: Planejamento e Organização de Eventos


O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini


REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
Página Aberta, 1993.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Planejamento

de Eventos

O evento é muito mais do que o planejamento, a programação, a execução e o monitoramento de uma sequência de atividades destinadas a um público específico e realizadas em local apropriado. O evento dever ser pensado como uma atividade econômica e social que gera uma série de benefícios para os empreendedores, para a cidade promotora, para o comércio local, restaurantes, hotéis e para a comunidade. BRITTO & FONTES (2002)

Para que um evento seja um sucesso, o principal é o planejamento. Mas, por que planejar? Porque é fundamental que sejam apontadas medidas alternativas, verificados os detalhes, eliminando o amadorismo e para que não surjam erros ou imprevistos. A organização de eventos exige cuidados e critérios especiais para que seu objetivo seja plenamente atingido. Assim, existem certas variáveis importantes que não devem deixar de ser levadas em consideração.

Tudo aquilo que é anotado, pesquisado, analisado e seguido com critérios específicos tem quase 100% de chance de acertos e uma pequena margem de erros e imprevistos. E o planejamento é a ferramenta que serve para ajudar na organização e acompanhamento de todos os itens e etapas que compõem um evento, seja ele do tipo que for. O processo de planejamento se interessa pelos fins e pelos meios para atingir tais fins.

Todo planejamento inicia-se com a elaboração de um projeto, na qual, a ideia selecionada será detalhada e segmentada em ações que visam atingir o seu objetivo. A elaboração deste projeto leva-se em conta o motivo, o público-alvo e cria um roteiro adequado a cada tipo de evento, seja ele social ou empresarial.

Fases de um Evento

a) Pré Evento – Fase principal do evento, onde será criado o projeto e o planejamento de todas as atividades, bem como, o cálculo de todas as receitas e despesas esperadas. É nesta fase que se decide que tipo de fornecedores e profissionais serão contratados. Também serão desenvolvidos os controles administrativos e financeiros. Tudo isso sempre em função dos objetivos gerais e específicos do evento e da previsão de receitas estimadas.

b) Evento – É a realização do evento. O sucesso nesta etapa dependerá se a etapa anterior, o pré evento, for bem-feito ou não. Aqui é a fase de operacionalização de todos os dados planejados e o momento em que os fornecedores e profissionais contratados irão fornecer seus produtos e serviços.

c) Pós-evento – Encerramento e avaliação do evento. Desmontagem de toda a estrutura preparada para o evento; dos acertos financeiros e dos pagamentos dos fornecedores; devolução de todos os materiais não utilizados ou alugados. Catalogue e arquive corretamente todas as correspondências oficiais e dados importantes para um próximo evento. Nesta fase é muito importante fazer com seu cliente um Feed Back, tanto para o cliente como para o buffet.

Para o cliente: O cliente sente-se reconhecido, com isso valoriza mais o trabalho do buffet, além de poder expressar sua opinião, principalmente, em caso de descontentamento com algum serviço prestado.

Para o buffet: é importante saber quais foram os pontos positivos e negativos do evento, desta maneira, pode aprimorar cada vez mais os serviços prestados ao público.

“Planejar o evento é ganhar agilidade no desempenho, é melhorar a eficiência na execução das tarefas, é mensurar com mais acuidade os resultados e ter referências para avaliá-los.”

1º PASSO – Identificar e definir
1 – Coleta de dados (briefing e gerenciamento de todas as informações sobre o evento).
2 – Objetivos do Evento
3 – Formato (tipologia e programação do evento)
4 – Definição do Público-alvo (perfil e quantidade)
5 – Necessidades de infraestrutura, material e pessoal (Recursos)
6 – Comissão Organizadora/Divisão de Tarefas
7 – Recursos necessários (financeiros)

2º PASSO – Criar o pré-projeto do Evento
1 – Título e Tema do Evento
2 – Público Alvo
3 – Data, horário e escolha do local
4 – Introdução
5 – Objetivos (gerais e específicos)
6 – Justificativas
7 – Programa Preliminar (estratégias)
8 – Check list dos Recursos Físicos (infraestrutura), Recursos Materiais (logística) e Recursos Humanos (formação de equipes)
9 – Cronograma
10 – Fatores Condicionantes (que dependem de resolução de outros fatores)
11 – Estimativa de Orçamento
12 – Considerações Finais

3º PASSO – Finalizar e detalhar o projeto com a aprovação de valores e de todos os outros levantamentos propostos.
1 – Detalhamento do projeto conforme explicado anteriormente no capítulo 4.3.
2 – Cronograma
3 – Check list
4 – Orçamentos
5 – Roteiro
6 – Elaboração de contratos
7 – Convites (criação, envio e confirmação de presença)
8 – Preparação e organização de todos os materiais, equipamentos e recursos necessários para o evento, incluindo contratação de pessoal e empresas.

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REFERÊNCIAS:

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Serviços

de A&B

Os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas) são partes integrantes em praticamente todos os eventos, e, quando é de qualidade, representa, e muito, o sucesso do evento e de sua empresa. O buffet para conseguir atingir todas as demandas atuais é imprescindível que tenha no quadro de funcionários um profissional ou organizador de eventos para acompanhar e suprir todas as necessidades de cada cliente, seja ele físico ou jurídico. A seguir algumas ações obrigatórias que precisam fazer parte de qualquer buffet, como forma de fidelizar os clientes, aumentando o lucro:

  1. Organização – seja organizado. É mais fácil trabalhar em uma cozinha quando ela é dividida em dois espaços, um para o preparo dos alimentos e outro para o preparo das bebidas, dos drinques.
  2. Pontualidade – seja pontual, pois a pontualidade é um dos pilares do sucesso.
  3. Tendências – fique ligado nas tendências e novidades, para poder oferecer diversas opções aos clientes.
  4. Mobiliário – verifique todo o mobiliário necessário para o evento e de acordo com o público.
  5. Capacidade da energia – é importante verificar a capacidade da energia, para o caso de precisar usar fritadeiras.
  6. Detalhes do contrato – faça tudo conforme o prometido – a decoração, o cardápio, entre outros detalhes do contrato.
  7. Autorização do cliente – não mude nada sem a autorização por escrito do cliente.
  8. Preço adequado – faça um preço adequado à qualidade dos serviços oferecidos e cuidado – nunca aceite propostas acima da sua capacidade de produção.
  9. Fornecedores – tenha bons fornecedores, pague-os em dia e monitore a qualidade dos serviços que eles prestam.
  10. Cuidados com os alimentos – todo cuidado é pouco com os alimentos – verifique a qualidade, a data de validade, a higiene e o armazenamento.
  11. Conhecimento – conhecimentos de etiqueta, culinária e decoração são importantes para auxiliar os clientes, além de bom gosto.
  12. Tecnologia – use a tecnologia a seu favor, anotando o pedido em smartphones, tablets, notebooks.

Para um bom andamento da empresa de buffet, contrate profissionais capacitados, pois eles vão contribuir para o sucesso do seu evento. É necessário a contratação dos seguintes profissionais: cozinheira, fritadeira, salgadeira, garçons, ajudantes de garçons, auxiliar de limpeza, gerente, coordenador de eventos, entre outros, conforme o tipo e tamanho do evento. Obs.: os garçons devem ser educados, pacientes e prestativos e devem saber retirar os pratos e sujeiras de forma silenciosa e discreta.

Os eventos podem acontecer em lugares fechados, como hotéis, universidades, salões de festa, centros de convenções, na própria residência do cliente etc. Nestes ambientes fechados é mais fácil a logística, porque a infraestrutura já está pronta, facilitando principalmente o controle da qualidade dos alimentos e da segurança alimentar.

Em ambientes abertos como praças, praias, parques etc., a logística é mais complexa, pois é necessário começar do zero, e, antes de tudo, providenciar a licença ambiental, verificar o acesso, a elétrica, a hidráulica e a segurança. Estes ambientes exigem mais atenção com a segurança alimentar e com uma equipe treinada. Para realizar eventos nos locais abertos é preciso disponibilizar de diversos equipamentos, tais como, liquidificador, fritadeira, freezer, geladeira, forno e fogão entre outros, conforme a necessidade. Inclui também bandejas, copos, talheres, pratos, taças, artigos descartáveis etc. Obs.: Se a empresa de bufê não tiver algum destes equipamentos e utensílios, devem ser alugados.

Eventos Empresariais

Nessa categoria de eventos estão inclusas as reuniões, congressos, seminários, exposições, confraternizações das mais diversas (fechamento do ano, metas concluídas, dia do profissional, Dia das Mães, Pais e crianças etc.), dentre outros. As finalidades desses tipos de eventos são variadas e seu porte se diferencia de acordo com os objetivos estabelecidos em planejamento. Os ambientes geralmente escolhidos para esses tipos de eventos são geralmente fora da empresa, tais como hotéis, anfiteatros, auditórios, salões de festas, centro de exposições etc., mas, às vezes, eles escolhem utilizar o espaço dentro da própria empresa. Os participantes desses tipos de evento geralmente são pessoas muito bem-informadas, apresentando alto nível de exigências.

Para os serviços de buffet, de acordo com o número de pessoas e de tempo necessário ao evento, cabe a oferta de Serviços de A&B conforme estabelecido em planejamento. Um dos principais serviços oferecidos nessas ocasiões é o Coffee Break, um lanche servido nos intervalos. Além deste, as empresas utilizam diversos serviços de A&B em seus eventos: café da manhã, almoço, coquetel, banquete, jantar etc.

Eventos Sociais

Os eventos sociais são aqueles realizados no âmbito das famílias ou círculos de amizade, que objetivam a confraternização, o entretenimento e o registro de acontecimentos. Variam de acordo com a cultura, hábitos e religião dos povos, sendo os mais comuns: batizado, aniversário, casamento, bodas, formatura e debute, atualmente, festa dos quinze anos. Incluímos, também, o serviço à mesa, que tanto pode ser empresarial como social.

A organização e nível de complexidade dependerá do tipo de evento, do público-alvo e de outras características definidas em seu planejamento. Os serviços de A&B utilizados nestes eventos são: café da manhã, brunch, almoço, chá das cinco, coquetel, jantar, banquete etc.


Estes textos são o resumo do capítulo 7 do livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática” de minha autoria que se encontra a venda na Amazon. Este capítulo também faz parte do meu novo livro “Diário da Gastronomia: de Tudo… Um pouco.” ainda em fase de escrita.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Fidel Hajj por Pexels


REFERÊNCIAS:

BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.

Técnicas e Tipos de

Atendimento em Buffet

Os serviços de Buffet ou Serviços de Alimentos e Bebidas (A&B), ganham cada vez mais espaço no mundo dos eventos sejam eles, sociais ou corporativos. As empresas de buffets devem estar muito bem-preparadas e contar com perfeita habilidade, criatividade e competência para definir qual a melhor modalidade para cada tipo de evento, além de procurar satisfazer os desejos de cada cliente. Para um maior entendimento deste grande setor da gastronomia irei separar em tópicos:

Serviços de A&B

Os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas) são partes integrantes em praticamente todos os eventos, e, quando é de qualidade, representa, e muito, o sucesso do evento e de sua empresa.

Planejamento de Eventos

Para que um evento seja um sucesso, o principal é o planejamento e todo planejamento inicia-se com a elaboração de um projeto.

Pré Evento

Fase principal do evento, onde será criado o projeto e o planejamento de todas as atividades, bem como, o cálculo de todas as receitas e despesas esperadas. 

Projeto de Eventos

“O Projeto pode ser considerado como um trabalho com datas de início e término, previamente estabelecidas, custos previstos…

Evento – Realização

Essa é a fase da implantação e execução do evento. É o transcorrer das atividades, ou seja, é a aplicação das determinações previstas no pré evento…

Pós Evento

O evento chega ao fim, inicia-se agora o processo de encerramento. Desmontagem da estrutura, acertos financeiros, devolução de materiais…


Estes textos são o resumo do capítulo 7 do livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática” de minha autoria que se encontra a venda na Amazon. Este capítulo também faz parte do meu novo livro “Diário da Gastronomia: de Tudo… Um pouco.” ainda em fase de escrita.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTES IMAGENS:

CAPA: Imagem Vidal Balielo por Pexels

SERVIÇOS DE A&B: Imagem Fidel Hajj por Pexels

PLANEJAMENTO DE EVENTOS: Imagem de Sandry Rivera por Pixabay

Uniformes e Regras

de Atendimento

O uniforme é um valioso componente para a boa aparência do pessoal do restaurante, fator de fundamental importância para o sucesso do estabelecimento. Por isso os uniformes devem:

  • Ser confeccionados com tecidos de qualidade que garantam maior durabilidade e melhor aparência;
  • Ser facilmente lavados e passados;
  • Ser confortável para facilitar os movimentos necessários para execução dos serviços.

Recomenda-se:

  • Utilizar os uniformes tão somente quando da execução das tarefas pertinentes;
  • Diariamente trocar de camisa e substituí-la sempre que for constatado esgarçamento do colarinho e/ou dos punhos;
  • Limpar os sapatos diariamente.

Nos restaurantes dos hotéis, o uniforme segue, em geral, um padrão internacional, marcado pela sua sobriedade, que pode ser o seguinte, para o sexo masculino:

  • Maître: casaco preto ou smoking, calça preta, camisa branca, borboleta preta, meias e sapatos pretos;
  • Garçom: casaco branco, calça preta, camisa branca, gilê preto, borboleta preta, meias e sapatos pretos;
  • Commis: casaco branco, calça preta, camisa branca, gílê preto, borboleta branca, meias e sapatos pretos.

Tradicionalmente a brigada do restaurante era composta por pessoas do sexo masculino. Hoje em dia as mulheres estão se fazendo cada vez mais presentes. Neste caso, o uniforme mais usado é o seguinte: saia escura (preta/ azul), meias escuras, camisa branca e jaqueta francesa ou também uma blusa branca com borboleta ou laço, sapatos escuros com saltos médios.

Uniforme de Cozinha

A imagem pessoal do profissional gastronômico deve estar relacionada com a higiene e para isso, o uniforme do cozinheiro deve sempre estar limpo, passado, sem rasgos e completo. Normalmente, em cozinhas comerciais, é composto por um dólmã branco, calça preta ou xadrez, toque, avental e sapato de borracha de segurança – fechado e antiderrapante. Em algumas cozinhas hospitalares ou industriais, pode ser usado calças brancas. O uniforme deve ser de tecido confortável, 100% algodão ou brim, durável e que facilite a movimentação durante o trabalho. Deve ser trocado diariamente, mesmo que não possua sujeira aparente, pois muitos agentes contaminantes podem estar presentes. A dólmã foi criada pelo chef francês Marie-Antonie Carême, em meados do século XVIII, conforme visto anteriormente.

Imagem de Julien Tromeur por Pixabay

O uniforme deve ser de tecido confortável, 100% algodão ou brim, durável e que facilite a movimentação durante o trabalho. Deve ser trocado diariamente, mesmo que não possua sujeira aparente, pois muitos agentes contaminantes podem estar presentes. A dólmã foi criada pelo chef francês Marie-Antonie Carême, em meados do século XVIII, conforme visto anteriormente. O objetivo era que fosse uma vestimenta que transmitisse limpeza (por isso era confeccionada na cor branca) e que protegesse o cozinheiro de queimaduras. Os botões dos dois lados serviam para que o uniforme estivesse sempre limpo, pois caso houvesse algum incidente, o lado de cima automaticamente é trocado pelo de baixo, ainda limpo. O toque blanche em francês, significa chapéu branco em português. Ele tem como função a proteção, evitando que cabelos caiam nas produções, mas também serve para identificar a hierarquia. Em algumas cozinhas ainda tem essa função, quanto maior o chapéu, mais alto é o cargo do profissional na cozinha.

Regras de Atendimento

Para que os trabalhos possam ser realizados com a qualidade que um restaurante necessita, é preciso que a brigada do restaurante tenha conhecimento de algumas regras de aplicação geral e de execução dos serviços.

A seguir temos relacionados alguns:

• Todos os funcionários devem chegar no horário marcado, geralmente antes do restaurante abrir;

• Ter um bom relacionamento entre o “restaurante” e a “cozinha”;

• Registrar os pedidos com clareza e precisão em comandas;

• Passar pelo colega sempre pela direita, em lugares de movimento de acesso à cozinha, copa, escadas e portas para evitar esbarrões;

• Comunicar-se com a cozinha ou outros funcionários com discrição;

• Cumprimentar os clientes logo na sua chegada e acomodá-los, se necessário;

• Mesas e cadeiras extras devem ser retiradas ou colocadas antes dos clientes acomodarem- se;

• O garçom deve sempre ler a mesa e antecipar as necessidades e os desejos dos clientes;

• Zona de privacidade: existe uma fronteira invisível ao redor do cliente;

• Imaginar uma linha que passe pelo meio do rosto e do peito do cliente e evitar ultrapassá-la;

• Conhecer a composição dos pratos para saber dar as devidas explicações;

• Ao colocar pratos sobre a mesa, evitar que o dedo polegar toque a parte interna do prato;

• Nunca andar de costas;

• Nunca raspar pratos na frente dos clientes;

• Efetuar corretamente os trabalhos pela direita do cliente: serviço à inglesa indireto, serviço de bebidas, serviço de pratos prontos, serviço e retirada de pratos e copos;

• Efetuar corretamente os trabalhos pela esquerda do cliente: serviço à francesa, serviço à inglesa direto, apresentação das iguarias, serviço e retirada de pratos de pão, saladas, garfo e faca de couvert e lavanda;

• Servir água para toda a mesa;

• Servir primeiro as mulheres, depois os idosos, depois as crianças;

• A carta de menus (cardápio) deve estar em condições de uso (sem manchas ou rasuras) e ser apresentada ao cliente aberta pelo lado direito;

• Depois que o pedido de comida é feito apresenta-se a carta de vinhos;

• Quando prontas para servir, as bebidas são colocadas na bandeja na mesma ordem em que serão servidas. Devem ser servidas pela direita e colocadas na frente do cliente, acima à direita do sousplat.

• Depois que os clientes terminam a salada, a mesa é preparada para o prato principal. Todos os talheres usados até então são retirados;

• Os copos devem ser retirados e transportados pela sua base, jamais pela sua borda;

• Antes da sobremesa, a mesa deverá ser novamente limpa, uma boa alternativa é usar um guardanapo dobrado e escovar para um prato pequeno;

• Geralmente o lucro das sobremesas é grande, desta forma é interessante ter um menu só para as sobremesas;

• A conta deve ser apresentada em uma capa ou em um guardanapo dobrado sobre um prato de jantar, alguns bombons podem acompanhar a conta;

• O troco deve ser apresentado da mesma forma que a conta, o garçom jamais deve pressupor que é seu, mesmo que seja.

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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de Peggy und Marco Lachmann-Anke por Pixabay


REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Jocyelli; VIEIRA, Juliana. Alimentos e Bebidas – Parte I a IV. Natal, RN: Apostila do curso superior de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005, 127 páginas.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; VASMON; Letícia Petryzyn Pereira. Atuação do Profissional em Gastronomia. 2016. 132 p. Apostila – Graduação em Gastronomia – EaD – Centro Universitário de Maringá – PR.

FARHÁ, Léo; SPIESS, Jean Carlos. Preparo prévio dos alimentos. Módulo 2014.1. Edição Revista e Ampliada. Apostila do curso de Gastronomia do Centro Universitário Estácio da Bahia, 2014, 60 páginas. Disponível em: https://sites.google.com/site/profleofarha/preparo-previo-dos-alimentos Acesso em: 12/08/2016, às 23h

FUNDAMENTOS DA COZINHA PROFISSIONAL. 2012. 222 f. Apostila – Curso de Tecnologia em Gastronomia – Universidade Anhembi Morumbi, SP, 2012

Brigada do Salão

do Restaurante

As posições do salão (atendimento ao cliente), assim como na cozinha, também têm sua brigada de trabalho dividida em hierarquias.

Maitre Executivo ou Maitre D’Hotel – Responsável pela operação do salão. Supervisiona e controla o trabalho executado no restaurante; participa junto com o chef da elaboração do cardápio; controla e distribui os horários de trabalho e folga de sua equipe; recepciona os clientes, fica atento ao seu atendimento e despede dele ao final; supervisiona a seleção de vinhos e coordena o treinamento da equipe.

O chef de vinhos (Sommelier) – é o responsável por todos os aspectos do serviço de vinho no restaurante. A aquisição do produto, o preparo da carta de vinhos, a ajuda aos clientes para selecionar o vinho. Pode também ser responsável pelo serviço de licores, cervejas e outras bebidas. Se o restaurante não tiver sommelier, essas responsabilidades passam para o Maitre.

Chef de fila – profissional de apoio ao trabalho do maitre e o substitui em caso de ausência; supervisiona e controla as atividades do pessoal do restaurante; cuida da organização do restaurante; orienta a sua equipe de trabalho e fecha o serviço do restaurante.

Garçom – realiza a organização do salão; prepara o buffet (se for o caso); atende os pedidos dos clientes, serve os pedidos dos clientes de acordo com o tipo de serviço (à francesa, à inglesa etc.); executa o serviço de vinho, na ausência do maitre ou sommelier; apresenta a conta.

Commis – auxilia o garçom no serviço aos clientes; auxilia na organização, antes e durante a refeição; encaminha as comandas; transporta os pedidos da cozinha até o guéridon; mantêm o aparador em ordem.

Aprendiz de garçom – é o primeiro cargo destinado aos novos empregados do salão. Ele retira a louça e os talheres entre um prato e outro; enche as cestas de pão e os copos de água e auxilia o garçom.

Outros Profissionais Gastronômicos

Barman – é o profissional que trabalha com preparo de drinks, bebidas e coquetéis. É também responsável pela organização, limpeza e recolhimento dos itens do bar.

Barista – é o profissional que trabalha com a produção de bebidas à base de café expresso. Ele deve ter um grande conhecimento, desde os diferentes tipos de grãos e seus processos de produção, até a melhor maneira de se preparar o café. Essa profissão está ganhando destaque atualmente.

Personal Chef – Este profissional tem que ter todas as características de um chef, mas ao invés de atuar nas cozinhas comerciais, ele atende seus clientes em casa ou em eventos de pequeno porte. Ele precisa conhecer, com clareza, todos os setores da gastronomia, pois, normalmente executa todas as etapas, tais como: elaborar o cardápio, fazer as compras, preparar e organizar as refeições, e em alguns casos, é também o responsável pelas bebidas.

Consultor – orientam proprietários de novos empreendimentos gastronômicos. As principais tarefas são: desenvolver menus, desenhar layout geral e do ambiente, desenvolver os padrões de trabalho da cozinha.

Professor – com a ascensão da gastronomia na atualidade, abriu-se espaço no segmento de educação para o profissional em gastronomia atuar como professor. É importante que ele trabalhe na área que pretende lecionar, pois é somente com a experiência e conhecimento que conseguirá orientar os seus alunos.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de Julio Irrazabal por Pexels


REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Jocyelli; VIEIRA, Juliana. Alimentos e Bebidas – Parte I a IV. Natal, RN: Apostila do curso superior de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005, 127 páginas.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; VASMON; Letícia Petryzyn Pereira. Atuação do Profissional em Gastronomia. 2016. 132 p. Apostila – Graduação em Gastronomia – EaD – Centro Universitário de Maringá – PR.

FARHÁ, Léo; SPIESS, Jean Carlos. Preparo prévio dos alimentos. Módulo 2014.1. Edição Revista e Ampliada. Apostila do curso de Gastronomia do Centro Universitário Estácio da Bahia, 2014, 60 páginas. Disponível em: https://sites.google.com/site/profleofarha/preparo-previo-dos-alimentos Acesso em: 12/08/2016, às 23h

FUNDAMENTOS DA COZINHA PROFISSIONAL. 2012. 222 f. Apostila – Curso de Tecnologia em Gastronomia – Universidade Anhembi Morumbi, SP, 2012

Brigada da

Cozinha

Neste contexto, qual é a diferença entre alimentação, culinária e gastronomia?

O profissional da gastronomia é responsável por várias atribuições, da limpeza e organização da cozinha até o planejamento e execução do cardápio. O profissional, no entanto, não realizará todas essas atividades, e, para isso, há a brigada de cozinha.

Independente da sua função, enquanto profissional na brigada, os profissionais em atuação devem ter um mesmo perfil, a única diferença é o nível de responsabilidade e as atribuições, conforme o domínio de técnicas. (VASMON, 2016, p. 59)

Dentro de uma cozinha profissional, existem diversos cargos, cada um cuidando de um setor específico, que são denominados de “praças”. Temos a praça quente, a praça de massas, a praça de saladas e assim, sucessivamente, dependendo da complexidade da cozinha. Este sistema é chamado de “Brigada de Cozinha”, foi instituído por Escoffier para agilizar e simplificar o trabalho nas cozinhas de hotéis. Serviu para eliminar o caos e a duplicação de esforços que poderiam ocorrer se os empregados não tivessem responsabilidades bem definidas.

Em estabelecimentos menores, o sistema é abreviado e os profissionais são organizados de modo a utilizar o espaço e os talentos da melhor forma possível. A falta de pessoal especializado também forçou alterações, bem como, o surgimento de novos equipamentos que ajudaram a aliviar alguns dos problemas associados a brigadas menores.

Chef de Cozinha (Chef de cuisine) ou Chef executivo – principal cargo da cozinha, o chefe da brigada. É o gerente responsável pelo planejamento do menu (elaborar cardápios, compras, criar pratos, elaboração de fichas técnicas); planejamento e supervisão da brigada (planejar cronograma de trabalho, contratação e treinamento de pessoal, instrução para o andamento do serviço, supervisionar a apresentação dos pratos/travessas); organização e administração da cozinha (controle de estoque, controle de custos, organizar inventários, criar documentos de controle necessários); controlar a qualidade do serviço (cuidar da higiene e segurança, assegurar a qualidade na execução dos pratos;  supervisionar os produtos estocados na cozinha). É um cozinheiro que conhece todas as produções clássicas da cozinha internacional e todas as funções hierárquicas da cozinha. A presença de um Chef de Cozinha ocorre em restaurantes e hotéis que apresentam cardápios com maior elaboração.

Subchefe de Cozinha (Sous-chef) – é o segundo no comando, é responsável pela produção e trabalha como assistente do Chef de cozinha. Como as responsabilidades do chef demandam muito tempo no escritório, o sous-chef assume o comando da produção e supervisão da equipe de trabalho. Ele pode ser ainda o responsável por fazer cronogramas; receber e controlar as mercadorias solicitadas; cuidar da higiene nos locais de trabalho; supervisionar a qualidade da alimentação dos empregados; realizar os preparativos da cozinha no início das atividades e no fechamento; substituir o chef em sua ausência.

Aboyer – recebe as comandas e “canta” os pedidos para as diversas praças. A saída dos pedidos também é sua responsabilidade. O Aboyer é encontrado em cozinhas de grande porte. Para as médio e pequeno porte, esta função é absorvida pelo sous-chef ou chef. 

Chef de Praça ou Chef de Partida (Chef de Partie) – é o responsável pela manutenção, organização e produção do setor da cozinha em que ele é especializado.

O cozinheiro de pratos frios (Garde Manger) – responsável pela preparação dos alimentos frios. Saladas, queijos, embutidos, tira-gostos frios, terrines, patês, molhos frios, sanduíches, canapés, decoração em bandejas e pela finalização dos pratos.

O cozinheiro de molhos (Saucier) – responsável por produzir os molhos quentes (que são o suporte principal de uma boa cozinha), caldos, cozidos e ensopados e entradas quentes. Normalmente, essa é a praça mais alta da cozinha.

O cozinheiro de peixes (Poissonier) – prepara os pratos de peixes, moluscos e crustáceos, desde a limpeza até a cocção. Prepara os fumets, veloutés e os molhos de pescados. Em brigadas pequenas, este trabalho é executado pelo Saucier.

O cozinheiro de Vegetais (Entremetier) – especializado em vegetais e guarnições quentes como sopas, arroz, cereais, vegetais, macarrão, ovos e outros carboidratos. Em um sistema de brigada completo, tradicional, esta praça pode ser auxiliada por:

  • O cozinheiro de Legumes (Legumier) – prepara os legumes.
  • O cozinheiro de sopas (Potager) – prepara as sopas e consomês.

O cozinheiro de assados e grelhados (Rôtisseur) – prepara os alimentos assados no forno, na grelha, no espeto e fritos (carne, legumes, ovos, aves, pescados, caça) e por todos os cortes de batatas fritas. Em brigadas de pequeno porte, cuida da preparação da comida dos funcionários, na ausência de um cozinheiro encarregado. Nas brigadas grandes, tradicional, esta praça pode ser auxiliada por:

  • O cozinheiro de grelhados (Grillardin) – prepara os alimentos grelhados.
  • O cozinheiro de frituras (Friturier) – prepara os alimentos fritos.

O açougueiro (Boucher) – responsável pelo corte das carnes, aves e, ocasionalmente, peixes. O boucher pode ser responsável por empanar carnes e peixes. Atualmente, tem sido substituído pelo garde manger e as carnes são compradas já cortadas e fracionadas.

O cozinheiro dos salteados (Sautê) – prepara os alimentos salteados.

O confeiteiro (Pâtissier) – responsável pela preparação de todos os tipos de massas, doces e salgadas, e seus respectivos recheios, como massas italianas, quiches, sobremesas, crepes, sorvetes, molhos doces, massa folhada etc. Supervisiona uma área separada da cozinha ou uma loja separada. Em brigadas pequenas cuida também da produção de pães. Em brigadas grandes, tradicional, esta praça pode ser auxiliada por:

  • Confiseur – prepara doces, balas e petit fours.
  • Glacier – prepara sorvetes e sobremesas geladas.
  • Boulanger – encarregado da produção de pães e outros produtos de padaria.
  • Décorateur – prepara pratos importantes e bolos especiais.

O cozinheiro folguista (Tournant) – a palavra em francês significa girar. Substitui chefs ou cozinheiros em dias de folga e ajuda onde tem mais demanda. Em brigadas de pequeno porte o chef ou sous chef exercem esta função.

O cozinheiro da brigada (Communard) – prepara a refeição dos empregados.

O cozinheiro de dietas especiais (Régimier) – nutricionista que prepara alimentação para dietas especiais.

Commis – aprendiz ou ajudante de cozinha. Trabalha sob a supervisão do Sous chef ou de um chef de praça para aprender como o setor funciona e quais são suas responsabilidades. Essa função é dada normalmente para profissionais novos no mercado gastronômico, uma vez que ele irá atuar, tanto na cozinha quanto no salão, auxiliando e dando suporte aos cozinheiros e garçons.

Steward – desempenha exclusivamente as atividades de limpeza e lavagem de todo o ambiente da cozinha e do salão do restaurante. Lavam móveis, equipamentos, utensílios internos de uso da cozinha, copos e utensílios de apresentação dos pratos. Sua função também inclui a manutenção da limpeza de pisos, janelas, bancadas, câmaras, geladeiras, freezers etc. Nas brigadas grandes é auxiliado por:

Plongeur – Responsável pela lavagem de material e utensílios.

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REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Jocyelli; VIEIRA, Juliana. Alimentos e Bebidas – Parte I a IV. Natal, RN: Apostila do curso superior de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005, 127 páginas.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; VASMON; Letícia Petryzyn Pereira. Atuação do Profissional em Gastronomia. 2016. 132 p. Apostila – Graduação em Gastronomia – EaD – Centro Universitário de Maringá – PR.

FARHÁ, Léo; SPIESS, Jean Carlos. Preparo prévio dos alimentos. Módulo 2014.1. Edição Revista e Ampliada. Apostila do curso de Gastronomia do Centro Universitário Estácio da Bahia, 2014, 60 páginas. Disponível em: https://sites.google.com/site/profleofarha/preparo-previo-dos-alimentos Acesso em: 12/08/2016, às 23h

FUNDAMENTOS DA COZINHA PROFISSIONAL. 2012. 222 f. Apostila – Curso de Tecnologia em Gastronomia – Universidade Anhembi Morumbi, SP, 2012

Cozinha

A cozinha forma um conjunto ordenado de equipamentos e instalações, perfeitamente integrados para a produção de refeições. A cozinha, como unidade de produção, exige um estudo detalhado das instalações dos materiais, da disposição dos locais e dos métodos de trabalho. Uma cozinha bem planejada, com métodos de trabalho apropriados, torna-se altamente produtiva. No seu planejamento, tudo é im­portante. Cada detalhe merece estudo.

Quando se fala em cozinha, entende-se:

• Local onde se preparam alimentos;

• Diferentes maneiras de elaborar os alimentos (tipicidades nacionais e regionais).

CASTELLI (2003)

Conforme visto, a tipologia de restaurantes é extensa e a estrutura organizacional de uma cozinha industrial, bem como seus móveis, equipamentos e utensílios depende exclusivamente do tipo de estabelecimento alimentar a ser instalado. Para um maior entendimento, este tópico será abordado detalhadamente na página Entrando na Cozinha. Aqui explicarei um pouco sobre as brigadas (de cozinha e do salão), regras de atendimento e uniformes.

Brigada de Cozinha

Dentro de uma cozinha profissional, existem diversos cargos, cada um cuidando de um setor específico, que são denominados de “praças”.

Brigada do Salão

Assim como na cozinha, o salão de um estabelecimento alimentar (restaurantes) têm sua brigada de trabalho dividida em hierarquias de acordo com a sua função e complexidade.

Uniformes e Regras de Atendimento

O uniforme é um valioso componente para a boa aparência do pessoal do restaurante, fator de fundamental importância para o sucesso do estabelecimento.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


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FONTES IMAGENS:

CAPA: Imagem de Robyn Wright por Pixabay

BRIGADA DE COZINHA: Imagem de David Mark por Pixabay.

BRIGADA DO SALÃO: Imagem de Julio Irrazabal por Pexels

UNIFORMES E REGRAS DE ATENDIMENTO: Imagem de Peggy und Marco Lachmann-Anke por Pixabay