Idade Moderna

Houve um grande desenvolvimento artístico e científico devido ao Renascimento. Nesta época, viajar passou a ser uma oportunidade para se ter mais conhecimento, aprender novos idiomas. No século XVI surgiu o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses acompanhados de professores ou tutores para que se obtivesse um maior conhecimento do mundo, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Essa viagem era conhecida como gran-tour, durava em torno de 3 a 5 anos e se fazia por distintos países europeus. Desta atividade nascem as palavras: turismo, turista etc.

As peregrinações continuaram durante a Idade Moderna e apareceram os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Foi durante esta época que ocorreu as grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses, despertando o interesse por grandes viagens e era chamada por muitos de turismo comercial. Ressurgiram as antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média e a motivação passa a ser por diversão e entretenimento, além de saúde.

    Com a Revolução Industrial, a burguesia consolida-se voltando a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. As inovações tecnológicas promovem uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor, tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos e a Inglaterra saiu na frente sendo a primeira a oferecer viagens que atravessavam os oceanos.

    Durante este período as atividades de lazer e recreação tornam-se atrativos para o turismo. Houve também a criação dos cassinos na Europa, que ajudaram no crescimento do turismo. Surgiu na Europa o turismo de montanha ou saúde e se construíram famosos sanatórios e clínicas privadas europeias.

    Segundo BADARÓ, (2003, p.37):

    Ao longo do século XIX diversas foram as viagens realizadas, sempre em busca de cultura e recreação, os europeus passaram a visitar a África e os Estados Unidos. Os trens eram sinônimos de rapidez e elemento facilitador da atividade turística. Os navios exerciam maior fascínio entre a população. Surge, então, a classe média, com salários melhores e maior possibilidade de gastos com entretenimento, como o futebol e corridas a cavalo.

    Em 1840, Thomas Cook, que é considerado o pai do Turismo Moderno, promoveu a primeira viagem organizada da história e foi realizada em um trem fretado. Suas iniciativas pioneiras acabaram sendo copiadas em diversas partes do mundo. Em 1951, Thomas Cook criou a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”, que cresceu rapidamente, oferecendo viagens acompanhadas ao continente e, depois, aos Estados Unidos e a todo mundo. A companhia continua a ser uma das maiores organizações turísticas.

    O turismo no mundo teve uma época de estagnação durante as duas grandes guerras mundiais. Mas devido a Segunda Guerra Mundial ocorreu a introdução do avião como um novo meio de transporte. O transporte aéreo desponta como a preferência dos turistas devido a sua agilidade de locomoção. Começa a fabricação em massa de ônibus e carros, e nesta época, também, as praias e os rios transformam-se em centros de turismo na Europa.

    Na segunda metade do século XX, a atividade turística expandiu-se pelo mundo inteiro. O número de agências de viagens aumentou consideravelmente em consequência do crescimento das companhias aéreas, que, incapazes de estabelecerem suas próprias filiais preferiram abrir o mercado ao varejo.

    Sobre o turismo na atualidade, GOELDNER, (2002, p.56), considera:

    Atualmente, as guerras, as revoltas e o terrorismo são prejudiciais ao turismo. Paz, prosperidade, um mercado eficaz e custos de viagem razoáveis permanecem sendo os ingredientes essenciais para o crescimento universal do turismo.

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    O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


    Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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    FONTES IMAGENS: Adriana Tenchini


    REFERÊNCIAS:

    BADARÓ, Rui Lacerda. Direito do Turismo: História e Legislação no Brasil e no Exterior. 2ª edição. São Paulo: Editora SENAC, 2002.

    GOELDNER, Charles R.; RITCHIE, J. R. Brent; MCINTOSH, Robert W; Trad. COSTA Roberto Cataldo Costa. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias, 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.,

    As invasões bárbaras ocorridas durante o ano de 456 d.C. ocasionou o colapso do Império Romano iniciando-se a Idade Média ou Idade das Trevas. Poucas pessoas se arriscavam a viajar neste período, porque as viagens eram perigosas devido aos assaltantes de estradas, o que obrigava as pessoas a transitarem em caravanas. Depois de um início difícil, por causa dos conflitos, o turismo voltou a crescer. Esse crescimento foi por causa das peregrinações religiosas. Houve uma intensa demanda por viagens à Jerusalém, a Igreja do Santo Sepulcro.

    As peregrinações cresceram muito na Europa a partir da descoberta da tumba do apóstolo São Thiago em 814 d.C, inclusive um dos roteiros turísticos mais realizados era o do Caminho de Santiago da Compostela, criado para se chegar até o sepulcro do apóstolo.

    O peregrino francês Aymeric Picaud escreveu um roteiro de viagem sobre a travessia partindo da França, e esse roteiro é considerado o primeiro a ser impresso na Europa. Havia também a peregrinação realizada à cidade santa de Meca pelos muçulmanos, que deslocavam milhares de pessoas.

    Aos poucos surgiram as cidades feudais e importantes festas religiosas, conseguindo atrair peregrinos de diversos pontos do país. Por causa das festas, chegavam mercadores, o que acabou originando as feiras. As feiras chamavam a atenção de todos os habitantes e no período de realização das mesmas, as estalagens, pousadas e outros meios de hospedagem ficavam lotados. As feiras geravam grande movimentação econômica.

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    REFERÊNCIAS:

    BADARÓ, Rui Lacerda. Direito do Turismo: História e Legislação no Brasil e no Exterior. 2ª edição. São Paulo: Editora SENAC, 2002.

    GOELDNER, Charles R.; RITCHIE, J. R. Brent; MCINTOSH, Robert W; Trad. COSTA Roberto Cataldo Costa. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias, 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.,

    Em torno de 4000 a.C., surgiram os Sumérios. Eles foram os primeiros povos a habitar a região da Mesopotâmia, área compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, hoje é o atual Iraque. Os Sumérios viviam como nômades e ao chegar na região mesopotâmica, encontraram água e comida em abundância, além de segurança, pois a área é cercada por algumas cadeias montanhosas ao norte e à oeste, pelo Golfo Pérsico ao sudoeste, e pelo deserto da Síria ao sul e leste. Isso os dava uma grande proteção a ataques de outros povos que viviam nas proximidades dali. Os Sumérios são considerados por alguns estudiosos como os criadores das viagens.

    Segundo BADARÓ: “Os Sumérios responsáveis pela ideia e utilização do dinheiro nas transações comerciais, pela invenção da escrita cuneiforme e da roda, influenciaram o surgimento do setor turístico, incentivado a partir da utilização do dinheiro como pagamento de transporte e hospedagem.”

    Os Egípcios surgiram da união das populações do vale do rio Nilo e formaram dois reinos: Alto Egito – Terra do Sul e Baixo Egito – Terra do Norte. Em 3200 a.C., ocorreu a unificação destes reinos, que passou a ser submetido a autoridade de um Faraó. A época dos Faraós foi dividida em três períodos: Antigo Império (3200 a.C. a 2052 a.C.), Médio Império (2052 – 1570 a.C.) e Novo Império (1570 a.C. – 525 a.C.). O Antigo Império foi de grande importância para o turismo porque durante este período ocorreu as grandes construções no Egito, tais como: as três pirâmides de Gizé (Quéops, Quéfrem e Miquerinos), a pirâmide em degraus de Djoser, a Esfinge e o complexo de pirâmides de Abusir.

    As Pirâmides de Gizé. Imagem Adriana Tenchini

    Segundo GOELDNER, (2002, p.43):

    Essas grandes maravilhas ao ar livre começaram a atrair muitas pessoas já no Império Novo, de 1600 a 1200 a.C. “Cada monumento era um local sagrado, de forma que os visitantes sempre oravam por alguns momentos, mesmo que sua primeira motivação fosse a curiosidade e a diversão desinteressada, e não a religiosidade.”
    Eles deixaram evidências de suas visitas, em inscrições como as que seguem: “Hadnakhte, escriba do tesouro, veio para fazer uma excursão e divertir-se no oeste de Mênfis, com seu irmão, Panakhti, escriba do vizir.” Como outros turistas através dos tempos, eles sentiram a necessidade de deixar marcas de sua visita. Alguns pintaram seus nomes apressadamente, outros riscaram-nos na pedra macia com um objeto de ponta. Este último método era tão comum que o termo técnico que usamos para tais rabiscos é graffiti, ou “arranhão”, em italiano.

    Durante o período do Médio Império ocorreu a expansão territorial e as viagens comerciais com os fenícios, sírios e cretenses, promovendo assim um intercâmbio cultural entre essas nações. Muitas destas viagens eram feitas através do Rio Nilo, surgindo assim, os primeiros cruzeiros. Foram encontrados relatos históricos sobre uma viagem realizada pela rainha Hatshepsut às ilhas de Punt através do Nilo. Estes relatos contem textos e baixos-relevos registrados nas paredes do templo de Deit El Bahari, em Luxor. Segundo as descrições, a viagem da rainha foi com propósitos de paz e turismo. O Médio Império sofreu uma brusca interrupção por volta de 1570 a.C. com a invasão dos hicsos – povo nômade da Ásia. O Novo Império resultou de um processo de união do Egito contra estes povos.

    Os fenícios tiveram a sua importância no turismo pelas suas viagens navais. Eles criaram um verdadeiro império marítimo e em 800 a.C. já havia construído uma rede de postos comerciais ao longo do Mediterrâneo. Este grande sucesso ocorreu por:

    • A região da Fenícia era rica em cedro, madeira utilizada para construir barcos;
    • Eram mestres armadores, construindo embarcações de madeira tubulares, com uma única vela quadrada;
    • Sua população possuía grandes conhecimentos da astronomia;
    • Atuavam como intermediários para seus vizinhos, fazendo o abastecimento de matérias-primas e bens acabados, e de vez em quando, alguns passageiros;
    • Inventaram o alfabeto (mais fácil que a escrita cuneiforme), que era composto de 22 sinais que correspondiam às consoantes e que mais tarde foi aperfeiçoado por outros povos.

    Essas viagens foram registradas através de périplos ou diários de bordo, e sabe-se que este povo navegou na península Ibérica, Inglaterra, mar do Norte e também em torno da África, o que acabou estabelecendo importantes roteiros medievais. Os gregos se beneficiaram da experiência naval e comercial dos fenícios ao colonizá-los e aos poucos foram adquirindo controle do Mediterrâneo Ocidental.

    Os gregos davam muita importância ao turismo e ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e esportes. É por este motivo que muitos autores consideram que a história do turismo teve seu início na Grécia, por volta do século VII a.C. O povo grego foi uma das culturas mais voltadas a viagens, eles faziam deslocamentos constantes para visitar seus santuários (em busca de cura ou aconselhamento), para assistir e participar de espetáculos culturais, cursos, festivais e jogos, ou ainda, para realizar viagens comerciais, inclusive com os chineses onde tiveram contato com a bússola e a pólvora (o que influenciou posteriormente aos europeus conquistarem a América). Muitas das viagens para a Grécia eram realizadas através do mar mediterrâneo e como a maioria das cidades-estado gregas foram fundadas ao longo da costa, estabeleceram assim, importantes rotas comerciais. As viagens por meio de estradas (que ligavam as cidades do interior aos portos) eram estafantes, feitas por animais e escravos, que transportavam pertences e suprimentos.

    Cidade Grega. Imagem Adriana Tenchini

    Uma das viagens mais importantes da época eram as que se realizavam para assistir as olimpíadas, que aconteciam a cada quatro anos na cidade de Olímpia. Esses jogos iniciaram-se em 776 a.C. e eram realizados para homenagear Zeus através de competições atléticas, onde se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e esportes. Os jogos movimentavam toda região criando pontos de alojamento e alimentação para servir os turistas. Surgiram assim, hospedarias muito precárias ao longo das estradas e nos portos.

    Segundo GOELDNER, (2002, p.46):

    As hospedagens gregas ofereciam pouco mais do que abrigo para a noite. Um hóspede que quisesse se lavar tinha que carregar sua própria toalha até o outro lado da rua, no banho público mais próximo. Uma vez chegando lá, tirava as roupas em um vestiário e as deixava aos cuidados de alguém, para que não fossem roubadas enquanto se banhava. “O banho, em si… era uma grande bacia na qual ele se curvava enquanto um atendente jogava água sobre ele”.

    Os turistas eram muito bem recebidos e instalados pelos gregos, porque segundo uma lenda da época, qualquer um deles poderia ser Zeus (Deus grego) que participava de todos os jogos sem se identificar. Outro ponto importante: Como cada cidade-estado grega possuía uma moeda própria (o que dificultava as transações comerciais) surgiram as primeiras casas de câmbio gregas, através de pessoas dispostas a realizar a troca de moedas.


    Apesar dos desconfortos e perigos, as pessoas viajavam pela Grécia. Através do mar, tinham que se preocupar com tempestades e piratas; e pela terra, com estradas ruins, as pousadas sombrias e os bandidos nas estradas. As pessoas viajavam a negócios, para curas ou para entretenimento em festejos, e tinham uma pequena minoria, que viajava por amor ao próprio ato de viajar, como Heródoto, a primeira pessoa importante a escrever sobre viagens.

    Durante o Império Romano o turismo ganhou ainda mais força, pois era utilizado como meio de lazer, comércio e descobertas. Os Romanos foram os primeiros povos a criarem locais exclusivamente destinados ao repouso, com finalidades terapêuticas, religiosas e esportivas. Eles eram assíduos de grandes espetáculos, ocorridos nas arenas e nos teatros; frequentavam termas para resolver problemas de saúde e viajavam de férias para a costa.

    Fatos que contribuíram para que o turismo crescesse nesta época:

    • A Pax Romana – Augusto César declarou o fim das guerras de conquista;
    • Prosperidade econômica – que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre;
    • Construção de estradas – desenvolvimento de vias de tráfego, com construção de estradas (Figura 1.3) e hospedarias.

    Segundo GOELDNER, (2002, p.45):

    Os romanos começaram a construir estradas em torno de 150 a.C. Elas tinham uma construção bastante elaborada. Eram planejadas utilizando um nivelador com pêndulos de chumbo. Soldados e trabalhadores cavavam o leito e colocavam pedras e concreto uniformemente. As pedras de pavimentação eram postas por cima e construíam-se meios-fios de pedra e um contorno inclinado, para escoar a água da chuva. Algumas dessas estradas ainda são usadas.
    Já na época do imperador Trajano (que reinou de 98 a 117 d.C.), as estradas romanas abrangiam uma rede de aproximadamente 80 mil quilômetros. Elas cercavam o Império Romano, estendendo-se desde próximo à Escócia e Alemanha, ao sul, dentro do Egito e até ao longo das margens do mar Mediterrâneo. No oriente, as estradas iam até o Golfo Pérsico, no que agora são o Iraque e Kuwait.
    Os romanos podiam viajar até 160 km por dia trocando de cavalos em postos de descanso a cada 13 ou 14 km. Eles também viajavam para conhecer templos famosos na região do Mediterrâneo, especialmente as Pirâmides e os monumentos do Egito. A Grécia e a Ásia Menor eram destinações famosas, oferecendo os Jogos Olímpicos, os banhos medicinais e resorts litorâneos, as produções teatrais, os festivais, as competições atléticas e outras formas de diversão e entretenimento. A combinação romana de império, estradas e necessidade de supervisão desse império, de suas riquezas, lazer, atrações turísticas e o desejo de viajar, criaram uma demanda por hospedagens e outros serviços de viagem que vieram a existir como uma forma inicial de turismo.

    Com o declínio do Império Romano e as constantes guerras que surgiram, as estradas foram destruídas e o comércio ficou escasso, marcando assim o fim do período inicial do turismo.

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    O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


    Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

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    REFERÊNCIAS:

    BADARÓ, Rui Lacerda. Direito do Turismo: História e Legislação no Brasil e no Exterior. 2ª edição. São Paulo: Editora SENAC, 2002.

    GOELDNER, Charles R.; RITCHIE, J. R. Brent; MCINTOSH, Robert W; Trad. COSTA Roberto Cataldo Costa. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias, 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    As viagens fazem parte da história. Desde os mais antigos povos até as nações atuais, o homem sempre teve vários motivos que o obrigavam a se deslocar, tanto do ponto de vista da conquista (guerras, invasões), como da religião, do lazer, da saúde, da curiosidade de conhecer e explorar novas localidades, dentre tantos outros. Os relatos deixados ao longo da história são muitos. No âmbito religioso, por exemplo, temos referências que comprovam a existência de viagens; no antigo testamento da Bíblia Sagrada, no livro Gênese, temos a expulsão de Adão e Eva do paraíso e no segundo livro é retratado a saída ou o êxodo dos hebreus do Egito, conduzido pelo “guia” Moisés, para a terra prometida.

    Aproximadamente a 13 mil anos atrás, no período paleolítico ou idade da pedra, os seres humanos eram caracterizados pela subsistência, ou seja, sobreviviam através da caça, pesca, coleta de frutas, raízes e pela utilização de objetos confeccionados com pedra lascada, ossos e dentes de animais. Por causa disso, eles eram nômades e viviam se deslocando de um lugar para outro.

    Com o passar do tempo, a descoberta do fogo e o aperfeiçoamento dos instrumentos, a sociedade tornou-se mais sedentária, passando a estabelecer seu território, cultivando a terra, criando animais e desenvolvendo a produção de alimentos. Este período de transição é chamado de Mesolítico e representou as bases para a formação da sociedade neolítica ou idade da pedra polida. Durante este período os homens passaram a dominar ainda mais a natureza, como a agricultura e a domesticação dos animais. Estes grupos aperfeiçoaram também as técnicas de construção de canoas, jangadas e barcos influenciando nas migrações e conquistas de novos espaços.

    Por volta de 6000 a.C., temos a Idade dos Metais, período em que o homem passou a utilizar os metais na confecção de armas e utensílios. Ocorria ao mesmo tempo a revolução urbana. As aldeias cresceram, tornaram-se autossuficientes e passaram a ter necessidade de troca de utensílios e alimentos com outras aldeias para satisfazer as necessidades da época. Nasciam assim as primeiras viagens comerciais da história.

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    REFERÊNCIAS:

    BADARÓ, Rui Lacerda. Direito do Turismo: História e Legislação no Brasil e no Exterior. 2ª edição. São Paulo: Editora SENAC, 2002.

    GOELDNER, Charles R.; RITCHIE, J. R. Brent; MCINTOSH, Robert W; Trad. COSTA Roberto Cataldo Costa. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias, 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    “Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

    Spoiler 3 – O Riacho Wobble

    Dia 24 de novembro de 1324 – Condado de Ormond – Irlanda

    A coleta de impostos deste semestre está comprometida. Os guerreiros da Armada da Cruz Sagrada estão em prontidão na fortaleza e não podem sair em comitiva. Tudo começou há alguns meses, por causa de discordâncias entre Edward II, rei da Inglaterra e Carlos de Valois, rei da França, sobre o Ducado da Gasconha, o que levou à Guerra de Saint-Sardos.

    Edward tentou soluções pacíficas no início deste ano, porém, sem sucesso. Em junho, Carlos IV assinou uma ordem para que os chefes da sua infantaria reunissem as tropas e ficassem de prontidão. Em agosto, Carlos de Valois invadiu a Aquitânia.

    Os ingleses estavam mal preparados. A maioria havia passado pela fome e muitos lugares estrategicamente importantes não tinham tropas para defendê-los. As forças de Edward na Gasconha somavam 4.400 homens, porém, a infantaria francesa, comandada por Carlos, chegava a sete mil.

    Carlos cruzou a fronteira liderando seus homens e devastou toda a região em apenas seis semanas, cortando a ligação com a cidade de Bordeaux. Em resposta, Edward ordenou a prisão de qualquer francês na Inglaterra e tomou as terras de Isabelle, sua esposa, por ela ser francesa e irmã de Carlos de Valois.

    Em novembro, Edward reuniu-se com religiosos e condes. Eles recomendaram que ele liderasse uma força de onze mil homens para a Gasconha. Porém, o rei decidiu não ir pessoalmente, enviando em seu lugar João de Warenne, e, enquanto isso, abriu negociações com o rei francês.

    Carlos apresentou diversas propostas para encerrar o conflito, sendo a melhor a sugestão de que Isabelle e seu filho mais velho, Edward, viajassem até Paris para prestar homenagem pela Gasconha.

    Com a imposição de prisão aos franceses na Inglaterra, muitos fugiram para a Irlanda. Chegaram saqueando as aldeias e vilarejos pertencentes a lorde Balder. Thomas e sua infantaria travaram pequenas lutas em diversas regiões e, durante este mês de novembro, estão todos em alerta dentro da fortaleza, esperando possíveis ataques.

    Depois de amargar prejuízo por não arrecadar os impostos até o momento, Balder aguarda o desenrolar das negociações ou das batalhas inglesas. Em meio à crise, o senhor Raynott convoca Thomas Gallagher, Brandon Collins e Godwin Jackson para, juntos, traçarem o melhor plano para suprir as dificuldades atuais e prevenir problemas futuros. Convida também Berthan. Balder sabe que ele não é um guerreiro e nem gosta de batalhas, mas tem vasto conhecimento e grande influência política.

    Diversas ideias surgem, algumas estapafúrdias, e ao final de várias horas de discussões, uma certeza eles têm: precisam urgentemente aumentar o número de homens de armas na infantaria. E não é somente em quantidade, é necessário investir também na qualidade desses guerreiros. O que, atualmente, está quase impossível. É preciso inserir mais cavaleiros, mas não há como trazê-los da Inglaterra ou do continente. Já passaram por isso antes: a maioria não quer trabalhar na Irlanda e, quando aceitam, cobram muitas moedas de ouro.

    O ideal seria gerar e treinar seus próprios guerreiros e possíveis cavaleiros em Burnick, utilizando os homens da terra. Porém, esbarram em dois problemas: o tempo e a despesa financeira. O treinamento começa muito cedo, ainda na infância. Por volta dos sete anos, o menino inicia sua formação exercendo a função de pajem; aos quatorze, torna-se escudeiro; e somente será consagrado cavaleiro entre os dezoito e vinte anos.

    Conforme os jovens vão crescendo, dependendo do desenvolvimento de cada um, saber-se-á o quão bons eles serão. Nem todos chegam a se tornar cavaleiros, mas com um bom treinamento, podem surgir excelentes arqueiros, besteiros ou espadachins, que também complementam a infantaria.

    Ainda há as despesas financeiras. Tudo é muito caro! Armaduras, espadas, escudos, lanças e os potentes cavalos. Normalmente, essas despesas são custeadas pela família do jovem ingressante na carreira militar, e é por isso que essa função geralmente é preenchida pelos filhos dos nobres.

    A maioria da população do feudo pertencente a Balder é formada por camponeses e comerciantes. Eles não têm como custear a formação de um guerreiro, quiçá de um cavaleiro.

    Berthan e Thomas insistem: não há outra opção – Balder terá que custear.

    — Os senhores não estão entendendo! A cada dia, a coroa inglesa exige mais impostos, e grande parte deste valor eu nem repasso aos meus vassalos, para não gerar uma rebelião. Como posso custear tamanho investimento? Maldita hora em que aceitei essas terras de Edward… – Balder, desesperado, abaixa o rosto, escondendo-o entre as mãos, e diz baixinho: — Preciso da ajuda dos senhores. Não sei mais o que fazer.

    — Calma, estamos aqui para isso, senhor – diz Thomas, sentando-se ao lado de seu senhor e amigo.

    — Não consigo pensar em nada agora. Minha cabeça dói. Façamos o seguinte: peço que analisem todas as possibilidades e nos encontraremos amanhã, neste mesmo horário, em meu gabinete, para definirmos as ações a serem tomadas. Agradeço a ajuda de todos e peço que me deixem um pouco sozinho – diz Balder.

    Quando todos saem, o lorde de Burnick começa a chorar como uma criança que apanhou do amiguinho. Ele é um homem rude, forte, um guerreiro que não tem medo da morte – e agora está perdido em uma situação política e financeira.

    “É uma questão de honra, não posso fracassar perante a minha família e o meu povo”, pensa Balder. Em seguida, suspira fundo, limpa o rosto e sai em direção aos estábulos. Ao chegar, manda arrear seu cavalo. Vai sair.

    — Abram os portões! – grita um jovem ao guerreiro de plantão.

    Thomas escuta o grito e chega à janela. Ele visualiza seu senhor cavalgando em disparada na direção leste da fortaleza e se apieda dele. Balder, a princípio, seguiria até Eithan, mas depois pensou que poderia ser arriscado demais e virou seu cavalo para o sudeste, desviando pela floresta de Heywood até chegar à ponte que passa sobre o riacho Wobble.

    Balder apeia, amarra seu cavalo no peitoral da velha ponte de madeira e fica ali, olhando para o nada. Está se sentindo perdido. Após alguns minutos estático, ouve o burburinho da água cristalina do pequeno riacho. Seu olhar acompanha o movimento dele.

    Apesar de ser tão frágil neste ponto do caminho, o riacho Wobble enfrenta todos os desafios. Ele nasce dentro da floresta de Heywood, brotando do chão. No início, tem a largura de um palmo e profundidade menor ainda. Vai oscilando por entre as árvores e pedras até atingir o descampado além da mata. Aos poucos, vai aumentando em volume, largura e profundidade.

    Ao passar por debaixo da velha ponte de madeira, o riacho Wobble já está um pouco mais encorpado. Sua largura atinge quase dois metros. Apesar da profundidade ainda não ser tanta, não chega a um metro.

    Balder vira o olhar para o outro lado da ponte e observa o movimento do pequeno riacho, que desaparece à distância. O Wobble continua serpenteando ao redor dos obstáculos, das pedras, das raízes dos carvalhos centenários, girando por todas as direções em busca do caminho mais fácil, seguindo para além dos domínios de Balder. Aos poucos, vai crescendo, encorpando, até subir de categoria, transformando-se em um rio, e depois desaguando no oceano.

    Lorde Balder não sabe por quanto tempo ficou ali, estudando o movimento do riacho – ou melhor, aprendendo com sua desenvoltura. O que ele sabe, ao cavalgar de volta para Burnick, é que deve ter a força e a coragem do pequeno Wobble.

    Quando não se consegue vencer os obstáculos, de nada adianta lutar contra eles. Sendo pequeno perante o desafio, o resultado será desastroso. Deve-se seguir o fluxo, contornando os problemas, sabendo que eles existem, mas que podem ser superados pelo avanço contínuo da vida.

    Lorde Balder entra no castelo mais calmo e decide seguir os conselhos de seus subordinados, deixando a vida resolver qual é o melhor caminho. Ele cruza com Thomas.

    — Onde estava, meu senhor?

    — Conforme os nativos dizem: procurando respostas na natureza – responde Balder.

    — E conseguiu estas respostas, senhor?

    — Sim, meu caro amigo. Vou deixar a vida seguir seu fluxo! – rindo e sem dar maiores explicações, segue para os seus aposentos.


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    Imagem capa: Adriana Tenchini

    “Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

    Spoiler 2 – Casamento Celta

    Dia 03 de Junho de 1336 – Condado de Ormond – Irlanda

    O dia amanhece. A cerimônia começará por volta das 10 horas e Usher se oferece para ajudar no que for preciso. Enquanto isso, as moças estão se aprontando. Kendra trouxe um lindo vestido, mas Meredith explica que ele é muito luxuoso para um casamento gaélico.

    — Mas não tenho outro. O que faço agora?

    — Se acaso quiser, eu posso te emprestar um vestido.

    — Claro que quero.

    Usher está pronto aguardando as senhoras que saem pontualmente às 9 horas. Kendra está com lindo vestido lilás de tecido fino e esvoaçante. Os braços estão desnudos e, no ombro, uma linda capa confeccionada com o mesmo tecido que se arrasta pelo chão. Na cabeça, uma linda coroa de flores em meio aos seus belos cabelos longos e vermelhos, que se encontram soltos.

    O rapaz nunca a viu com os cabelos livres. Na fortaleza, ela sempre está com tranças, coques ou chapéus. Pode ser uma forma que Aalis encontrou de esconder a ascendência gaélica da menina, e por sinal, Usher não está mais vendo-a como uma menina. Kendra, nos seus quase 12 anos, está com aparência de uma mulher, uma linda mulher!

    O jovem está tão impressionado que está em transe, sendo despertado pela voz da jovem:

    — Usher! Usher! O que houve? Vamos logo, os outros já estão caminhando à frente.

    O rapaz dá o braço a ela e seguem para o local da cerimônia, em uma clareira a leste, próximo a um bosque de carvalhos. Kendra presta atenção em todos os detalhes. Nunca foi a um casamento gaélico e está ávida para assimilar tudo.

    No meio da clareira foi colocada uma espécie de mesa alta, redonda e estreita, que está decorada com várias flores silvestres. Em cima desta mesa se avista uns potes de cerâmica e fumaça.

    Meredith, adivinhando a curiosidade de Kendra, explica baixinho:

    — Primeiro preciso te explicar que nós gaélicos acreditamos que a natureza é sagrada e a ela devemos a nossa vida. Por isso, a exaltamos em todos os momentos importantes. Aqui está presente os nossos deuses, aos quais devemos honrá-los. Sei que sua crença é outra, acredita em um Deus único, mas essa é a nossa realidade. Posso continuar?

    Kendra balança a cabeça afirmativamente e Meredith continua:

    — A nossa cerimônia matrimonial acontece ao ar livre para estar em contato com os deuses e com a natureza que criou cada um de nós. Exaltamos essa natureza através da união dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Um daqueles potes contém água pura que será aspergida na fronte dos noivos após a troca de votos. A terra está sob nossos pés e para senti-la melhor, os noivos se casam descalços para que possam receber toda a energia emanada por ela. O fogo vem da queima de lascas de madeira perfumadas, trazendo purificação. É aquela fumaça que vemos subindo. E, por fim, o ar. Este está ao nosso redor, nos ajudando a respirar e a viver.

    — Que lindo! – diz Kendra maravilhada.

    — Ah! Esqueci – continua Meredith. — Na mesa ainda tem um pote com água misturada com sal. Esta será derramada sobre as mãos dos noivos que serão atadas no início da cerimônia.

    — Atadas? Como assim? – pergunta Kendra.

    — Está vendo aquela fita branca em cima da mesa? – após Kendra confirmar, Meredith continua: — Os noivos ficarão em pé um de frente para o outro e suas mãos serão amarradas com aquela fita dando nós e entrelaçando a vida dos dois.

    Neste instante, todos escutam um sininho tocando.

    — Vamos, a cerimônia irá começar – diz Alanis para as meninas.

    Os convidados caminham e formam um círculo ao redor da mesa central, com os homens de um lado e as mulheres do outro, deixando um espaço aberto para os noivos entrarem. Não tem muitas pessoas, pois na cerimônia gaélica só se faz presente a família e os amigos mais íntimos. A presença de Kendra e Usher é uma exceção devido ao grande carinho que Meredith sente pela sua irmã de alma.

    Surgem duas crianças – um menino e uma menina – de mais ou menos seis anos. O menino toca um sininho e a menina joga sementes ao solo a cada passo.

    — A semente é para trazer prosperidade ao casal e o som do sino afugenta os maus espíritos que porventura estejam no local para interferir ou atrapalhar a união – diz Meredith baixinho para Kendra.

    Atrás das crianças caminha um senhor idoso, com barba e cabelos longos, ambos esbranquiçados pelo tempo. Ele usa uma túnica branca que se arrasta pelo chão. Todos estão descalços. Meredith, sentindo a dúvida de Kendra, cochicha em seu ouvido:

    — Ele é um Druida, um dos poucos que restaram aqui na região – vendo a cara de espanto da menina, Meredith complementa: — Depois explicarei melhor.

    As duas voltam os olhares para a cerimônia. As crianças se posicionam uma de cada lado da mesa e o Druida na frente dela. O noivo entra no círculo e caminha na direção da mesa, ficando em pé defronte do Druida. O menino continua a tocar o sininho até o noivo chegar.

    Em seguida, todos escutam uma linda melodia tocada por harpas e surge a noiva. Ela está com um lindo vestido azul esvoaçante. Na cabeça, uma coroa de flores coloridas e, por cima, um véu transparente que encobre seu rosto. Nas mãos, ela carrega flores e um pedaço de pano branco.

    Meredith novamente cochicha no ouvido da amiga dizendo que o vestido azul é porque a cor representa a pureza e a inocência. O pano que carrega nas mãos traz a fertilidade e, depois do casamento, a noiva o transformará em vestes para o primogênito.

    A noiva caminha e se alinha ao lado direito do noivo, ambos olhando para o Druida. Este pega um potinho de sal que está sobre a mesa e desenha um círculo ao redor dos noivos.

    — Ah! Esqueci de falar deste pote – diz Meredith.

    As duas meninas riem baixinho e a senhora Alanis corrige-as, pedindo silêncio.

    Os pais dos noivos entram, se posicionam em fila, com as mães à frente. Os noivos olham para os pais, mas continuam um defronte do outro. A noiva, com a mão direita, segura a mão direita do noivo, como se fosse um aperto de mão. O Druida entrega a fita para a mãe da noiva, que passa em volta das mãos dos dois amarrando com um nó. Em seguida, a mãe do noivo se adianta e dá mais um nó, passando a vez ao pai da noiva e termina com o pai do noivo, formando assim quatro nós.

    — Essa parte já te contei – diz Meredith.

    As duas riem.

    — Shh! Fiquem em silêncio – pede novamente a senhora Alanis.

    O Druida, caminhando por entre os convidados e os noivos, profere lindas palavras sobre amor, união, fidelidade e família. Todos se comovem. Após o belo discurso, ele pega o pote de água com sal, entorna nas mãos dos noivos e desfaz um nó.

    — Também já te contei isto.

    Novos risos.

    — Meninas, não conseguem ficar em silêncio? – ralha a senhora Alanis.

    — Mas mãe, é que ela desconhece nossas crenças. Só quero explicar – diz Meredith.

    — Depois, Meredith, agora não é hora.

    Alguns convidados olham em direção a elas pelo cochicho. Alanis, envergonhada, diz baixinho para Meredith:

    — Não quero mais conversas, entendeu!

    — Sim, senhora!

    Respondem as duas meninas ao mesmo tempo e voltam a atenção para a cerimônia no instante em que o noivo termina os seus votos. O Druida asperge água pura na fronte do noivo e desata mais um nó. Agora a noiva diz os seus votos e, da mesma forma, ao final, o Druida asperge água pura na sua fronte e desfaz outro nó.

    O Druida agora pega o prato de cerâmica com as lascas de madeira queimando e rodeia os noivos para que a fumaça os purifique, coloca de volta na mesa e desfaz o último nó. Com as mãos livres, o noivo retira o véu do rosto da noiva e beija a sua fronte.

    Todos os convidados dão as mãos, se aproximam o máximo possível, mantendo o círculo, e suspendem as mãos unidas ao céu, pedindo proteção aos deuses. Todos dizem algumas palavras em um dialeto que Kendra não entende, mas este não é o momento de perguntar.

    Ainda com as mãos unidas e bem próximos dos noivos, eles escutam uma linda melodia de flauta. Os convidados que estão em frente aos noivos soltam as mãos e abrem o caminho para os noivos passarem. Estes caminham até o flautista, que está a uns dois metros de distância. Todos os convidados soltam as mãos e se posicionam atrás dos noivos.

    Após a música solo do flautista, entra no local um jovem tocando um tambor, uma moça com sua harpa, seguidos por um bardo cantando uma música composta exclusivamente para os noivos. A letra conta a história de vida dos dois, desde o nascimento até a união naquele momento, o que emociona todos os presentes, vertendo lágrimas em sua maioria.

    A música termina e é hora de cumprimentar os noivos. Todos estão descontraídos e felizes. Kendra aproveita para perguntar a Meredith o que foi dito naquele momento.

    — Eu falo muito bem o gaélico e outros dialetos, mas aquelas palavras não entendi.

    — São palavras mágicas, ensinadas pelos deuses. Somente podemos proferi-las quando estivermos em presença de um Druida, que é o canal de comunicação entre nós e os deuses. Aquelas palavras não podem ser repetidas na ausência deles ou acarretaremos maldições para toda a família – responde Meredith.

    As meninas não notam, mas o Druida está próximo delas e ouve a conversa. Ele se aproxima e, em gaélico, diz a Kendra:

    — Não se preocupe, pequena. Tu serás grande neste mundo e serás também um canal. Aprenderás e promulgarás palavras sagradas e mágicas. Através de ti, virão grandes curas físicas e espirituais. Terás grande poder, mas cuidado! Quanto mais poder, mais risco de errar.

    As duas meninas se assustam com a chegada dele e não entendem por que ele diz tudo isso, afinal Kendra nem é gaélica. Quando a menina vai questionar o que ele quer dizer, a senhora Alanis se aproxima. Os dois trocam algumas palavras e o Druida se mistura aos convidados.

    Kendra se vira para Meredith e diz:

    — O que foi aquilo? Não entendi nada. Me explica, por favor.

    — Sinto muito, Kendra. Nem eu entendi – responde a amiga. — Ele deve ter te confundido com outra pessoa.

    — Deve mesmo – fala Kendra, mas continua pensativa, com as palavras dele ecoando em sua mente. De repente, se lembra: — Falando nisso, ficaste de me explicar o que é um Druida.

    — Ah! É mesmo. O Druida é um tipo de líder para o nosso povo – responde baixinho.

    — Um líder? Como assim? O líder destas terras é o lorde Balder, e este responde ao rei da Inglaterra – Kendra abaixa o tom de voz e, olhando ao redor, indaga: — Por acaso, a população de Shanann está planejando alguma rebelião contra a coroa?

    — Claro que não, Kendra. Um Druida não é um líder armado ou político. Ele é um líder religioso e espiritual que cuida do nosso povo. Os Druidas são homens sábios que, com seu conhecimento de magia, sua conexão com a natureza e com os deuses, executam diversas funções na sociedade gaélica: curandeiros, juízes, conselheiros dos reis, magos, professores, poetas, músicos, entre outras.

    — Nossa! – exclama Kendra.

    Meredith continua:

    — Para atingir tal grau, não é fácil. Eles aprendem desde a mais tenra idade, mas nem todos atingem o patamar de Druida. É um trabalho árduo, que necessita de muito estudo. Além disso, é preciso ter muita intuição. Afinal, um Druida é um canal entre o visível e o invisível.

    — Mas como se escolhe quem será um Druida? – pergunta Kendra.

    — Os deuses escolhem – sentindo que Kendra não entende, Meredith explica: — Os jovens escolhidos pelos deuses para seguir neste caminho têm manifestações desde pequenos. Alguns veem entes queridos que já morreram, outros predizem o futuro, alguns têm o poder de cura… É imprevisível; são vários os sinais que os deuses nos enviam. Quando a criança demonstra algum comportamento diferente, é levada até o Druida responsável pelo local, que analisa se ela foi ou não tocada pelo poder dos deuses – finaliza Meredith.

    — Como eu nunca ouvi falar sobre isso? – interroga Kendra.

    — Nossa terra foi invadida por povos e costumes alheios ao nosso. Os Druidas nunca foram vistos com bons olhos. Para os ingleses, nossos mentores são uma espécie de bruxos ou demônios. Vários foram mortos queimados, apedrejados ou esquartejados. Essa perseguição ocasionou o afastamento e a fuga para o oeste da ilha. Por isso te peço, minha amiga: não comente com ninguém sobre o que viu aqui e peça a Usher que faça o mesmo. A presença dele foi uma surpresa até para mim. Achei que quem iria presidir a cerimônia fosse o ancião de Shanann. Mas fiquei muito feliz, pois ter o casamento celebrado pelo nosso mais alto líder religioso é sinal de muita sorte e prosperidade.

    — Não se preocupe, Meredith. Não comentarei com ninguém, e tenho certeza de que Usher também não.

    — Ah, esqueci de te contar! Os Druidas não são somente homens. Existem mulheres também, as Druidesas – Meredith fica pensativa por uns minutos e, em seguida, diz: — Quem sabe foi isso que ele viu em ti. Talvez tu tenhas sido escolhida pelos deuses. É isso mesmo… por isso aquela conversa conosco.

    — O quê? Não estou entendendo nada – comenta Kendra.

    — Esquece, Kendra. Tudo acontecerá no tempo certo!


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    Capa: Imagem Adriana Tenchini

    “Se abra para a Magia.” Adriana Tenchini

    Spoiler 1 – Morte do Primogênito

    Dia 20 de Dezembro de 1332 – Condado de Ormond – Irlanda

    No dia 20 de dezembro, aniversário de 17 anos de Walter Jones Raynott.

    Balder realiza uma grande festa, com convidados vindos até do continente, com muita comida, bebida e diversão. Antes das festividades, Balder decide realizar uma caçada ao javali. Aalis tenta persuadi-lo do contrário, porém, como sempre, ele não a escuta. Vários nobres estão em seus cavalos, lado a lado, aguardando o início. Uma jaula com um grande javali raivoso está alguns metros à frente deles. Um servo abre a jaula e corre. O javali investe contra o pobre servo, que é arremessado para o alto. Outro servo solta os cachorros, fazendo o javali fugir em direção à floresta Heywood.

    Um apito sonoro é tocado, e todos os nobres em seus cavalos disparam em direção à floresta, seguidos por servos correndo a pé. Dentro da mata, é uma confusão total: cachorros latindo e alguns chorando ao serem atingidos pelo javali, tambores tocando para espantar o animal, cascos de cavalos ecoando por todos os lados e gritos dos nobres e servos:

    — É por aqui!

    — Não, é por ali!

    — Acho que o vi.

    — Lá vai ele.

    — Pega, pega. Ele passou por mim agora.

    Ninguém entende nada. Tudo muito confuso. Alguns se esbarram nos outros e nada de achar o danado do animal. Walter vê alguma coisa se movendo entre os arbustos e bate em seu cavalo, que sai em disparada. Ao passar por uma galha mais baixa, Walter cai ao solo próximo ao arbusto e torce o pé. As folhas se movem novamente. O rapaz está assustado.

    — “Deve ser o javali.” – pensa ele.

    De trás da moita sai um jovem servo franzino, apavorado. Walter é um rapaz insuportável e sempre maltratou os servos e os empregados da fortaleza. Ele grita com o jovem:

    — Anda, seu imbecil! Venha me ajudar a levantar. Não está vendo que estou contundido?

    O jovem não sabe o que fazer. Está com medo do javali e mais ainda de seu senhor. Porém, antes de tomar qualquer atitude, o animal aparece do nada e investe contra o seu senhor, dando umas três ou quatro estocadas com seu chifre sobre o rapaz caído ao solo, e só para quando sente que o corpo está inerte. Em seguida, olha em direção ao pequeno servo que está agachado em frente à moita, sem conseguir mover um músculo.

    O javali se aproxima lentamente do menino, que continua quieto, lágrimas rolam pelo seu rosto. O bicho chega bem pertinho e cheira o rosto dele. Gritos e cascos de cavalo são ouvidos próximo dali, fazendo o animal correr para o lado oposto. O pequeno servo sabe que não pode ficar no local, pois será culpado por não ter impedido a morte de seu senhor. Desta forma, corre em disparada para fora da floresta.

    Na fortaleza, escutam-se tambores se aproximando. O tom é fúnebre, provavelmente alguém está morto, e todos saem correndo para o pátio. Aalis, ao chegar à porta da fortaleza, visualiza Balder carregando um corpo todo ensanguentado. É seu filho! Ele está morto. Ela chega furiosa e esbofeteia o marido, que, com o filho inerte nos braços e a dor no coração, não tem forças para revidar, nem com palavras.

    — Eu nunca mais o perdoarei!

    Essas são as únicas palavras da senhora Raynott, que vira as costas e entra novamente. A partir daquele dia, está quebrado todo o amor que um dia sentiu por aquele homem. Ela agora será simplesmente sua consorte perante a sociedade, nada mais além disso.

    Saiba Mais

    Por ser um Livro Mediúnico ainda não tem data de publicação, pois não depende exclusivamente da minha vontade, necessito das informações recebidas da espiritualidade, mas tenho certeza de que o livro ficará pronto no tempo certo, o tempo de Deus.

    E de vez em quando postarei algum spoiler!

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    FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

    “Muito mais que um livro! Esta obra representa quebra de carmas e evolução espiritual.” Adriana Tenchini

    O Amor Além do Tempo é o primeiro livro que publico, um romance mediúnico. Esta obra é um marco na minha vida, como escritora e como pessoa. Através das memórias e visões inspiradas pelo meu amigo e mentor João Pedro, pude entender e aceitar os reveses da vida; afinal, tudo tem um porquê.

    Este livro representa para mim um aprendizado, uma evolução, um crescimento pessoal e espiritual. Passei a me dedicar mais à espiritualidade e a dar mais valor às pequenas coisas. Deixei de reclamar dos problemas, ou melhor, tento não reclamar. Sigo vivendo segundo a vontade de Deus e da espiritualidade, pois são eles que sabem qual é o caminho traçado para todos nós.

    Leiam o livro! Tenho certeza de que a história de Clarice e Gustavo encantará o coração de todos. E, se quiserem saber mais sobre todo o processo de escrita desta grande obra, explico detalhadamente na página Romance Mediúnico.

    Adquira seu exemplar

    Um único livro, às vezes, não é capaz de descrever em detalhes todos os momentos, lugares e personagens que fizeram parte dessa história. Se você já leu Amor Além do Tempo, talvez o seu coração tenha desejado saber mais sobre a narrativa ou que ela nunca chegasse ao fim. Pode ser que você ainda não tenha lido, mas esteja curioso para descobrir o que o aguarda a cada virada de página… Sendo assim, apresento a vocês as PÁGINAS PERDIDAS do livro Amor Além do Tempo. Basta escolher por onde deseja começar sua viagem no tempo.


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    Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

    Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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    FONTES IMAGENS:

    CAPA: Imagem Adriana Tenchiini

    LAMPIÃO. Imagem de Lukas Baumert por Pixabay

    Planejamento e Organização de Serviços de A&B

    Os Serviços de Buffet ou Serviços de Alimentos e Bebidas (A&B), como são normal­mente chamados, estão presentes em diversos tipos de eventos, desde os mais simples aos mais cerimoniosos. Dentre estes serviços, destacamos também o planejamento e organização de res­taurantes, cantinas, bares, cozinhas, copas, stewarding etc.
    Planejar, organizar e executar estes serviços exige do profissional criatividade, iniciativa, capacidade, praticidade e funcionalidade, além de conhecimentos técnicos. É preciso que tenha uma visão geral acerca do que vem a ser um evento. Para isso, é primordial que o profissional conheça, de fato, os tipos de eventos dos quais poderá participar e as formas adequadas de atuação, além de obter conhecimento de outros serviços envolvidos nessa atividade.
    São vários os tipos de eventos que são executados mediante finalidades estabelecidas pelo cliente. Eles podem variar de acordo com os objetivos e o porte. O público participante e as caracterizações do evento é que definem os gêneros de serviços que deverão ser executados, dessa forma, para o profissional de buffet, é importante que ele tenha as dimensões do evento e suas características específicas.

    Este página terá as informações necessárias para que o profissional trabalhe no Planejamento e Organização de Serviços de Buffet tanto em eventos como em qualquer outro serviço que exija estes conhecimentos, tais como: cozinhas, hotéis, restaurantes, buffets etc. Mas antes de prosseguir com a teoria, se faz necessário o conhecimento sobre a história da gastronomia ao longo dos tempos.

    Os textos fazem parte do meu livro à venda na Amazon: livro: “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”

    Livro: Planejamento e Organização de Eventos à venda na Amazon.

    Gastronomia Através dos Tempos

    Antes de discursar sobre os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas), é importante saber onde e como tudo começou. Esta página é um resumo da alimentação ao longo dos anos. 

    Restaurante

    Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público alimentação mediante pagamento. Esse conceito engloba variados tipos de estabelecimentos.

    Cozinha

    A cozinha forma um conjunto ordenado de equipamentos e instalações, perfeitamente integrados para a produção de refeições.

    Serviços de A&B

    Os serviços de A&B (Alimentos e Bebidas) são partes integrantes em praticamente todos os eventos, e, quando é de qualidade, representa, e muito, o sucesso do evento e de sua empresa.


    O texto apresentado nesta página é um resumo de partes do Livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática.” Autora: Adriana Tenchini (Ebook disponível na Amazon).


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    Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.

    Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface.


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    IMAGEM CAPA: Imagem de Hans Braxmeier por Pixabay


    REFERÊNCIAS:

    ANDRADE, Renato Brenol. Manual de Eventos. Caxias do Sul, RS: Editora EDUCS, 2002.

    BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo, SP: Editora Aleph, 2002.

    CAMPOS, Luiz Cláudio, WYSE, Nely e ARAÚJO, Maria Luiza da Silva. Eventos: Oportunidade de novos negócios, Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC, 2000.

    CELSA, Cleusa Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus, 2009.

    GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo, SP: Editora
    Página Aberta, 1993.

    GONÇALVES, Carmem Lucia Alves. Organização de Eventos com Arte e Profissionalismo. 1ª edição. Fortaleza, CE: SEBRAE, 1998.

    KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 9ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998, p.586.

    MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri (SP): Manole, 2010.

    MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo, SP: Editora STS, 1999.

    SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1995.

    VIEIRA, Silva; FREUND, Francisco Tonny; ZUANETTI, Rose. O mundo da cozinha: técnicas de trabalho, perfil profissional e mercado. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 2001.