Ras el hanout
Sinônimo: Ras el hanouth, rass el hanout, ra’s al-hānūt.
Origem: Magreb, especialmente Marrocos. Muito utilizado no Oriente Médio.
Composição: Inúmeras, sobretudo à base de feno-grego, pimenta cubeb, rosas, gengibre e dezenas de outras especiarias.
Características: O nome tem vários significados, mas os principais são “o máximo da minha loja” ou “o melhor da loja” ou ainda “a melhor qualidade”. Em todos os significados evidencia-se a qualidade superior das especiarias utilizadas. Em algumas composições clássicas, chega a ter cem ingredientes (apesar de puristas exigirem um máximo de 12 ingredientes). Cada loja, marca comercial ou família tem a sua própria mistura, muitas vezes transmitida de geração em geração. É um tempero picante, quente, perfumado, com nuances florais, muito complexo.

Uso na Gastronomia: Inúmeros, especialmente o cuscuz imperial, b’stilla (torta marroquina com folhas de massa filo), arroz, tajine de cordeiro, doces de amêndoas e mel etc.
Ras el Hanout – Receita
Ras el Hanout uma das mais complexas e aromáticas misturas de especiarias tradicionais do Oriente Médio e Norte da África. Seu nome em árabe significa “o melhor da loja”, referindo-se à seleção especial de especiarias que o comerciante oferece como sua melhor qualidade. As composições podem variar enormemente, com algumas contendo até cem ingredientes, embora puristas prefiram manter o número máximo em torno de doze.
Este tempero é caracterizado por um perfil quente, picante e perfumado, com notas florais e terrosas, proporcionando uma profundidade aromática única. É amplamente utilizado em pratos tradicionais muçulmanos, como tahines, cuscuz, carnes assadas e guisados, trazendo intensidade e sofisticação aos preparos.
Categoria: Aromáticos, Condimentos
Especificação: Cozinha Internacional (Oriente Médio, Norte da África), ervas aromáticas e especiarias
Tempo de Preparo: 5 minutos
Rendimento: 130 gramas
Dificuldade: Fácil

Ingredientes:
- 1 colher (sopa) de sal
- 1 colher (sopa) de cominho em pó
- 1 colher (sopa) de gengibre em pó
- 1 colher (sopa) de açafrão em pó
- 3/4 de colher (sopa) de canela em pó
- 1/2 colher (sopa) de sementes de coentro moída
- 1/2 colher (sopa) de noz moscada moída
- 1/4 de colher (sopa) de cravo da índia em pó
- 3/4 de colher (sopa) de pimenta do reino preta moída
- 1/2 colher (sopa) de pimenta do reino branca moída
- 1/2 colher (sopa) de pimenta caiena em pó
- 1/2 colher (sopa) de pimenta da Jamaica em pó
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes em uma tigela e misture bem até obter uma mistura homogênea. Armazene em pote hermético, em local seco e escuro, para preservar o aroma e o sabor por mais tempo.

Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas de consumo e preparo:
- Use Ras el Hanout para temperar carnes assadas, guisados, tahines, legumes e cuscuz, proporcionando um aroma intenso e exótico.
- Pode ser incorporada em marinadas para carnes e aves, realçando sabores com seu perfil complexo e picante.
- Experimente polvilhar em vegetais assados para dar um toque diferenciado e sofisticado.
- Ajuste a quantidade de pimenta-caiena conforme sua preferência para controlar o grau de picância.
- É ideal para pratos festivos e tradicionais da cozinha do Norte da África e do Oriente Médio.
2. Curiosidade:
Apesar de sua origem tradicional, o Ras el Hanout varia bastante de região para região e até mesmo entre comerciantes, refletindo a diversidade cultural e o toque pessoal dos mestres temperadores, tornando cada mistura única.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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REFERÊNCIAS:
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. Química de alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FERGUSON, C. A arte dos condimentos. Lisboa: Editorial Estampa, 2005.
INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.
MCGEE, H. Comida e cozinha: ciência e cultura da culinária. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
STOBART, T. Ervas, Temperos e condimentos. São Paulo: Jorge Zahar, 2018.
