Gengibre
Nome científico: Zingiber officinale roscoe
Sinônimo: Gengibre, mangarataia.
Origem: Ásia
Características: é uma erva rizomatosa, perene, ereta, com cerca de 60 a 120 cm de altura. Folhas simples com 15 a 30 cm de comprimento. Flores verdosas ou branco-amareladas com manchas púrpuras dispostas em espigas. Rizoma ramificado de cheiro e sabor picante, agradável. São utilizados somente os rizomas de diversas maneiras: fresco, em conserva, seco, moído e cristalizado.

Uso Medicinal: é utilizado para vários tipos de problemas estomacais, tais como: náuseas, enjoo, cólicas, dores de estômago, vômitos, diarreia, síndrome do intestino irritável, perda de apetite. Além destes, ainda inclui outros usos como, alívio da dor de artrite, dor menstrual e osteoartrite. Tem ação anti-inflamatória, antirreumática, antiviral, anti-trombose, antialérgica.
Uso na Gastronomia: com sabor fresco, picante e doce, o gengibre é o principal aromatizante da culinária chinesa, japonesa, indiana e tailandesa. No Japão, o gengibre em conserva é utilizado para fazer “gari[1]” e “shoga beni”, e é usado cru em “tofu” ou “noodles”. Na Coreia, o gengibre moído ou macerado é utilizado no preparo do “Kimchi”. Na China, é usado em pratos com peixe e carnes cozidas. O gengibre cristalizado é utilizado nas caixas de bombons chineses. Na Índia é incluído em molhos, lentilhas e bebidas, como o chai Masala. Na Indonésia, uma bebida chamada “Wedang Jahe” é feito de gengibre e açúcar de palma. Na França, é produzido um licor de gengibre chamado “Canton”. Na Jamaica, o gengibre é adicionado em bolos e preparam-se bebidas como cerveja e chá.
O gengibre fresco é mais aromático. É utilizado em bebidas e pratos salgados, tais como: chás, quentão (bebida preparada nas festas juninas), salteados, molhos, sopas, purês, carne bovina, peixes e aves. O gengibre fresco ralado derrete em molhos, mas para um sabor mais delicado, corte em rodelas. Em doces, é macerado para aromatizar sobremesas à base de leite como arroz doce, flans e pudins. Pode-se ainda cristalizar o gengibre e usá-los nos cozidos, principalmente em bolos, biscoitos, muffins e doces. O gengibre seco e moído é o mais potente, mas pode ter um leve amargor e é utilizado em pratos assados.
Curiosidades: 1. É conhecido por sua capacidade de aumentar a energia vital e ativar o chacra do plexo solar, relacionado à vontade e à autoconfiança. 2. Na espiritualidade é usado para estimular e catalisar energias, de forma a fazer com que as coisas aconteçam de forma mais rápida e dinâmica. 3. Consumir gengibre antes de rituais pode ajudar a aumentar a energia pessoal e os poderes mágicos de uma pessoa.
[1] Gari – é uma conserva de gengibre usado na culinária japonesa, feito com sal, açúcar e vinagre de arroz. É um acompanhamento muito consumido com sushis, sashimis e temakis
Kimchi – Conserva de Acelga
É um condimento, um prato tradicional coreano, uma conserva de hortaliças fermentadas, salgada e picante, que é considerado a base da alimentação dos coreanos.

Saiba Mais:
Conceitos e Teorias de Gastronomia

Receitas com Gengibre
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Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.
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REFERÊNCIAS:
INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.
LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.
PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1


