A Halawa, também conhecida como Halva ou Halawah, é um doce que atravessou séculos e impérios. Embora suas raízes mais antigas remontem à Pérsia, foi durante a Idade Média que ela ganhou forma e fama nas cozinhas árabes, tornando-se um símbolo da doçaria do Oriente Médio. Entre os séculos IX e XIII, quando o açúcar se espalhava pelo mundo islâmico e as rotas comerciais uniam Bagdá, Damasco, Cairo e Constantinopla, surgiram novas versões desse doce ancestral, agora preparadas com tahine (pasta de gergelim) e calda de açúcar.

Do Egito ao Líbano, da Turquia ao Irã, a Halawa assumiu variações sutis, mas manteve sua essência: uma textura delicadamente quebradiça, sabor intenso de gergelim e um perfume que combina simplicidade e sofisticação. É um doce que carrega, em cada pedaço, um pouco da história da doçaria árabe medieval, época em que o açúcar deixou de ser remédio e se tornou prazer.

Halawa

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria

Especificação: Doce de corte, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: cerca de 500 gramas (16 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia pequena – 30 g): 164 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tahine (pasta de gergelim)
  • 1 xícara de açúcar
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (ou essência de rosas, opcional)
  • Pistaches picados (opcional, para decorar)
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo:

Em uma panela, misture a água e o açúcar e leve ao fogo médio até formar uma calda em ponto de fio grosso (cerca de 115 °C). Enquanto isso, coloque o tahine em uma tigela grande e misture com o sal e a baunilha. Assim que a calda atingir o ponto, despeje-a em fio sobre o tahine, mexendo rapidamente com uma espátula de silicone até incorporar bem. A mistura começará a engrossar e perder o brilho, adquirindo textura firme. Transfira para uma forma forrada com papel manteiga, pressione bem e alise a superfície. Polvilhe pistaches picados por cima, se desejar. Deixe esfriar completamente (de preferência 4 a 6 horas) antes de cortar em pedaços.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva acompanhada de café árabe, chá de hortelã ou iogurte natural.
  • Guarde em pote hermético por até 2 semanas em temperatura ambiente ou até 1 mês refrigerada.
  • Pode ser usada em recheios de doces, barrinhas energéticas ou esfarelada sobre frutas assadas.

2. Curiosidade: A Halawa é um dos doces mais antigos do mundo e foi amplamente apreciada nas cortes islâmicas medievais. Seu preparo simples e nutritivo fez dela uma iguaria tanto para os nobres quanto para viajantes e comerciantes.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Inspirados nas pastas doces servidas em banquetes reais da Antiguidade, estes docinhos combinam tâmaras, frutos secos, especiarias e mel. Em diversas culturas do Crescente Fértil, como a Mesopotâmia, a Pérsia e as regiões do Levante, era comum preparar sobremesas com ingredientes considerados nobres e simbólicos. Tâmaras, nozes, mel e água de rosas compunham doces aromáticos oferecidos tanto em rituais quanto em celebrações refinadas. Esta receita resgata essa tradição ancestral com um toque contemporâneo, mantendo a elegância e os sabores intensos que marcaram a cozinha dos antigos impérios do Oriente.

Docinho de Tâmara com Nozes e Açafrão

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Docinho, cozinha internacional (Oriente Médio, Irã), sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 20 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 300 g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou amêndoas torradas
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 pitada de açafrão
  • 1 colher (chá) de água de rosas (opcional)
  • Gergelim ou pistache moído para decorar

Modo de Preparo:

No processador, triture as tâmaras e as nozes (ou amêndoas) até obter uma pasta espessa e moldável. Adicione o mel, o açafrão e a água de rosas (se usar), misturando bem até incorporar. Modele a massa em bolinhas ou pequenos cilindros. Passe cada docinho em gergelim ou pistache moído, pressionando levemente para fixar. Sirva em temperatura ambiente, acompanhados de chá de especiarias ou chá de hortelã.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Ideal para acompanhar chás aromáticos em momentos de pausa ou como parte de uma seleção de doces em celebrações. Também podem ser embalados individualmente e oferecidos como presente artesanal.

2. Curiosidades:

Tâmaras e mel eram considerados ingredientes sagrados em muitas culturas antigas, associados à longevidade e à fartura. A combinação com especiarias como o açafrão confere um toque sofisticado e remete aos banquetes dos antigos impérios orientais.


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O doce de cenoura com água de rosas tem raízes profundas na tradição culinária do sul da Ásia, mas ingredientes e técnicas semelhantes eram utilizados também nas cozinhas do Irã, do Levante e da região mesopotâmica. Esta receita é inspirada no ancestral halwa, uma preparação doce que une legumes, especiarias e gordura nobre em um preparo lento e perfumado. É reconfortante, aromático e revela a sofisticação de sabores que marcam a doçaria das culturas antigas.

Doce de Cenoura com Água de Rosas

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: compota, cozinha internacional (Irã), vegetais, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 taça média – 130g): 217 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de manteiga ou ghee
  • 500 g de cenouras raladas finamente
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar demerara (ou a gosto)
  • 1/2 xícara (chá) de leite integral ou leite vegetal
  • 1/4 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de cardamomo em pó
  • 1 colher (sopa) de água de rosas (ou água de flor de laranjeira)
  • 1/4 xícara (chá) de uvas-passas
  • 1/4 xícara (chá) de castanhas
  • Amêndoas em lâminas para finalizar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma panela larga, derreta a manteiga ou o ghee em fogo médio. Acrescente a cenoura ralada e refogue por cerca de 10 minutos, mexendo sempre, até que comece a amaciar e soltar um aroma adocicado. Adicione o açúcar, o sal e o leite. Misture bem e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 20 minutos, mexendo com frequência, até que o líquido evapore quase por completo e a mistura engrosse. Incorpore o cardamomo, a água de rosas e as uvas-passas. Cozinhe por mais 5 minutos, mexendo delicadamente. Finalize com as castanhas picadas. Sirva morno ou frio, em porções individuais, decorado com amêndoas em lâminas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

Sirva como sobremesa em pequenas taças ou potinhos, acompanhado de chá preto com especiarias ou café árabe. Se quiser transformar em uma sobremesa gelada, leve à geladeira e sirva com uma colher de iogurte natural, coalhada doce ou até uma bola de sorvete de creme.

2. Curiosidades

Do Oriente Médio ao sul da Ásia, a combinação de legumes adocicados, leite e especiarias é uma constante. O uso da água de rosas e do cardamomo remonta à doçaria persa e otomana, marcada por preparos lentos e altamente aromáticos. Receitas similares existem na tradição indiana (gajar ka halwa) e iraniana, com pequenas variações conforme a cultura local.

3. Sobre a água de rosas

A água de rosas é um extrato aromático obtido da destilação de pétalas de rosa, tradicionalmente utilizado na confeitaria do Oriente Médio, sul da Ásia e Irã. Ela confere um perfume floral elegante e inconfundível às sobremesas. Para uso culinário, é essencial escolher uma versão própria para consumo, encontrada em empórios árabes, lojas de produtos naturais ou especializadas em cozinha internacional. Não substitua por versões cosméticas.


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Na cultura fenícia, os figos secos ocupavam lugar de destaque como símbolo de abundância, fertilidade e riqueza. Presente em cerimônias religiosas e banquetes, esse fruto era muitas vezes combinado com vinho tinto, mel e especiarias. A receita a seguir resgata esse costume ancestral, propondo uma sobremesa aromática, rica e elegante que evoca as tradições de Biblos, Sídon e Cartago.

Figos ao Vinho

Categoria: café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: compota, cozinha internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 45 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (80 g – 1 taça individual): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 12 figos secos macios
  • 1/2 xícara (chá) de vinho tinto encorpado
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz moscada ou cardamomo
  • Raspas de casca de laranja (opcional)
  • 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
  • Folhas de hortelã ou flores comestíveis para decorar

Modo de Preparo:

Corte os figos em pedaços pequenos e leve a uma panela com o vinho, o mel, as especiarias e as raspas de laranja (se desejar). Cozinhe em fogo baixo por cerca de 20 a 30 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os figos absorvam o vinho e a mistura fique pastosa. Adicione as nozes e mexa até incorporar bem. Deixe esfriar e sirva em pequenas taças ou tigelinhas de cerâmica.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva levemente gelado, decorado com hortelã ou flores comestíveis. Pode acompanhar uma colherada de iogurte natural ou ser servido junto a queijos curados.

2. Curiosidades:

Doces pastosos à base de figos e nozes eram comuns em várias culturas antigas do Oriente Médio e do Mediterrâneo. Eram preparados em grandes quantidades, armazenados e oferecidos em celebrações e rituais religiosos.


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A calda de tâmaras é uma preparação ancestral muito apreciada por diversos povos do Oriente Médio desde os tempos antigos. Hebreus, fenícios, arameus, árabes e outros povos da região utilizavam as tâmaras não apenas como fruto nutritivo e de fácil conservação, mas também como base para xaropes, doces e molhos. Essa calda espessa, naturalmente adocicada, era um dos principais adoçantes naturais antes da popularização do açúcar e era empregada em rituais, banquetes e no cotidiano da alimentação, tanto em preparações salgadas quanto doces. Além de seu sabor marcante, a calda de tâmaras carrega consigo o simbolismo da fertilidade, da doçura da vida e da abundância, aspectos recorrentes nas culturas antigas do Crescente Fértil.

Calda de Tâmaras

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria, bases de confeitaria

Especificação: Calda, cobertura, recheio doce, cozinha internacional (oriente médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 500 ml

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 colher de sopa – 20g): 56 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Água quente suficiente para cobrir as tâmaras (para hidratar)
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional)
  • 1 pitada de sal (opcional)

Modo de Preparo:

Coloque as tâmaras em uma tigela e cubra com água quente. Deixe descansar por cerca de 20 minutos ou até que estejam bem macias. Escorra as tâmaras, reservando a água do molho. Transfira as tâmaras para um processador ou liquidificador. Adicione 2 xícaras (chá) da água do molho reservada (se não for suficiente, complete com água filtrada) e bata até obter uma pasta bem homogênea. Despeje a pasta em uma panela média e leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 20 minutos, mexendo sempre para não grudar no fundo, até reduzir e formar uma calda espessa. Se desejar, adicione o suco de limão e o sal para acentuar o sabor. Desligue o fogo e deixe esfriar. Transfira para um pote de vidro esterilizado com tampa. A calda vai engrossar um pouco mais ao esfriar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Use a calda de tâmaras para adoçar iogurtes, mingaus, granolas, panquecas, bolos, cafés, smoothies e até molhos.
  • Experimente como cobertura de sorvetes, cheesecakes ou frutas assadas.
  • Pode ser usada como substituto parcial do açúcar em algumas receitas de confeitaria.

2. Curiosidades:

  • A calda de tâmaras tem origem milenar, com registros de uso desde as civilizações mesopotâmicas.
  • Entre os fenícios, as tâmaras eram valorizadas por sua durabilidade e alto teor energético, ideais para longas viagens e trocas comerciais.
  • Além do sabor adocicado, essa calda é rica em potássio, fibras e antioxidantes naturais.

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Este bolo é uma releitura kosher lePessach do tradicional bolo invertido de frutas caramelizadas. A combinação de abacaxi e maçã, dispostas artisticamente sobre uma camada de caramelo, resulta em uma sobremesa úmida, aromática e visualmente encantadora. Ideal para servir durante o Pessach, ele respeita as regras alimentares da festividade e encanta pela simplicidade e sabor.

Bolo Invertido de Pessach

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 25 minutos + 40-45 minutos (forno)

Rendimento: 10 fatias

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia – 90g): 265 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a calda e frutas:

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 5 rodelas de abacaxi em calda (escorridas)
  • 1 maçã vermelha cortada em meias-luas finas (com casca)

Para a massa:

  • 4 ovos grandes (separar claras e gemas)
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1/3 xícara (chá) de óleo vegetal (ex: girassol)
  • 1/2 xícara (chá) de suco de laranja natural
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)
  • 1 xícara (chá) de farinha de amêndoas
  • 1/2 xícara (chá) de fécula de batata

Modo de Preparo:

Prepare a calda:

Em uma panela pequena, misture o açúcar, a água e o suco de limão. Leve ao fogo médio, sem mexer, até obter um caramelo dourado claro. Despeje imediatamente no fundo de uma forma redonda com furo no meio (aproximadamente 24 cm de diâmetro). Disponha as rodelas de abacaxi intercaladas com as fatias de maçã sobre o caramelo, pressionando levemente.

Prepare a massa:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Bata as claras em neve com uma pitada de sal e reserve. Em outra tigela, bata as gemas com o açúcar até formar um creme claro. Adicione o óleo, o suco de laranja e a essência de baunilha, misturando bem. Acrescente a farinha de amêndoas e a fécula de batata, mexendo delicadamente. Incorpore as claras em neve, aos poucos, com movimentos suaves de baixo para cima.

Montagem:

Despeje a massa com cuidado sobre as frutas na forma caramelizada. Leve ao forno preaquecido por cerca de 40–45 minutos, ou até que, ao inserir um palito, ele saia limpo. Retire do forno e aguarde 10 minutos antes de desenformar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva morno ou em temperatura ambiente, acompanhado de chá de hortelã ou café.
  • Pode ser preparado com antecedência e armazenado em temperatura ambiente por até 2 dias ou refrigerado por até 5 dias.

2. Curiosidades:

Este bolo é uma deliciosa adaptação para o período de Pessach, festividade judaica que celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Durante essa época, é proibido o consumo de alimentos fermentados ou que contenham certos cereais como trigo, centeio, cevada, aveia e espelta, bem como seus derivados fermentados, conhecidos como chametz. Por isso, nesta receita são utilizadas farinha de amêndoas e fécula de batata, ingredientes comuns em preparações kosher lePessach. O resultado é um bolo leve, úmido e naturalmente sem glúten, que mantém o sabor e o encanto da versão tradicional mesmo sem o uso de fermento ou farinhas convencionais.


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Receita Tradicional Chinesa. Inspirado nos rituais da dinastia Shang

Na China Antiga, especialmente durante a dinastia Shang, que durou aproximadamente de 1600 a 1046 a.C., os bolinhos de arroz eram parte importante das oferendas utilizadas em rituais espirituais e festividades. Esta receita apresenta uma releitura doce e delicada desses preparos ancestrais, combinando arroz glutinoso, pasta de feijão e mel. Cozidos no vapor, os bolinhos preservam o sabor natural dos ingredientes e oferecem uma textura macia e reconfortante. São ideais para momentos especiais, podendo ser servidos como lanche ou sobremesa em ocasiões simbólicas e cerimoniais.

Bolinhos Doce de Arroz ao Vapor

Categoria: lanche, sobremesa, petiscos, confeitaria

Especificação: bolinho doce, cereais, leguminosas, sem lactose, sem glúten, cozinha internacional (China), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora (inclui o tempo de hidratação do arroz)

Rendimento: 8 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 bolinho – 50 g): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz glutinoso cru (ou arroz branco comum bem cozido)
  • 1/2 xícara de feijão azuki cozido e amassado (ou feijão vermelho)
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de óleo de coco
  • 1 pitada de sal
  • Sementes de gergelim para decorar

Modo de Preparo:

Lave bem o arroz glutinoso e deixe de molho por pelo menos 4 horas. Escorra e cozinhe em água até que fique muito macio e grudento. Se usar arroz branco comum, cozinhe até obter consistência bem pastosa. Amasse o arroz com uma colher ou pilão até formar uma massa pegajosa e moldável. Reserve.

Em uma tigela, misture o feijão cozido e amassado com o mel, o óleo de coco e uma pitada de sal, formando uma pasta cremosa.

Divida a massa de arroz em porções iguais e modele em bolinhos achatados. Coloque uma pequena porção da pasta de feijão no centro de cada bolinho e feche cuidadosamente, moldando novamente. Cozinhe os bolinhos no vapor por cerca de 15 minutos. Finalize salpicando sementes de gergelim por cima. Sirva morno.

Toques Finais e Sugestões:

1. Quantidade de água para cozinhar o arroz:

  • Para arroz glutinoso cru: usar cerca de 2 xícaras de água para cada 1 xícara de arroz, cozinhar em fogo baixo até que a água seja absorvida e o arroz fique bem macio e pegajoso. Pode ser necessário ajustar a quantidade de água dependendo do tipo de arroz e da panela.
  • Para arroz branco comum: usar cerca de 3 xícaras de água para 1 xícara de arroz, cozinhando até que o arroz esteja bem cozido e macio, quase como um mingau, para formar a massa pastosa.

2. Dicas de consumo

Sirva acompanhado de chá verde ou chá de jasmim, como sobremesa após refeições leves ou em momentos de contemplação. Também é uma excelente opção de lanche doce, especialmente em dias mais introspectivos ou como parte de rituais pessoais e culturais.

3. Curiosidades

Na tradição ritualística da dinastia Shang, os alimentos oferecidos aos ancestrais eram preparados com grande cuidado e simplicidade, priorizando o valor simbólico e espiritual. O uso do vapor, que conserva a essência dos ingredientes, é um legado dessas práticas. O feijão vermelho também era considerado auspicioso, associado à prosperidade e proteção.


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Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

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Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


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Adoçados naturalmente, sem açúcar. Esses biscoitos nasceram da vontade de criar algo simples e nutritivo, mas com alma. São crocantes, levemente doces, com o perfume das tâmaras e o toque tostado do gergelim, um lanche que nos conecta ao essencial, sem excessos. A cada mordida, há uma lembrança de forno antigo, de tardes com chá, de afetos discretos que aquecem. Uma receita que fala de tempo, espera e recompensa

Biscoitinho do Bem com Gergelim

Categoria: Café da manhã, lanches, confeitaria

Especificação: biscoito, sem açúcar, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos (+ 20 de forno)

Rendimento: cerca de 30 unidades pequenas

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 tâmaras grandes sem caroço (aproximadamente 150g)
  • 1/4 de xícara de água morna
  • 1 xícara de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara de farinha de trigo branca
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (sopa) de gergelim branco
  • 1 colher (sopa) de gergelim preto (opcional, para contraste)
  • 1/4 de xícara de azeite de oliva suave ou óleo de coco (líquido)
  • 1 colher (chá) de extrato natural de baunilha (opcional)

Modo de Preparo:

Hidrate as tâmaras na água morna por 10 minutos. Depois, bata-as no processador até obter uma pasta densa. Em uma tigela grande, misture as farinhas, o sal, o fermento, a canela e os gergelins. Adicione a pasta de tâmaras, o azeite e a baunilha. Misture bem com as mãos até formar uma massa firme e levemente úmida.

Abra a massa com um rolo entre duas folhas de papel manteiga até ficar com cerca de 0,5 cm de espessura. Corte os biscoitos com cortador ou faca. Disponha em assadeira untada ou forrada com papel manteiga. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos, ou até as bordas dourarem levemente. Deixe esfriar completamente para ficarem mais crocantes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Deliciosos com café coado, chá de hibisco ou leite vegetal.

2. Podem ser guardados em pote hermético por até 7 dias — se resistirem tanto tempo!

3. Para um toque extra, salpique flor de sal antes de assar ou pincele com melado após o forno (se não for necessário manter 100% sem açúcar adicionado).


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FONTE IMAGEM CAPA: