Essa poesia é de alguém muito fascinante que alegrou os meus dias e horas com seu modo de agir, sua personalidade e seu bom coração. Ele era sensível, simples, meigo e um maravilhoso amigo. Alguém que encantava a todos que o conheciam e que hoje está ao lado de Deus, olhando por todos nós e nos guiando para um futuro melhor. Se ele puder me ouvir, eu mando a seguinte mensagem:
“Ninguém morre enquanto fica vivo no coração de alguém.” E você está vivo no coração de todos os seus amigos e familiares. Eles nunca irão esquecê-lo, mantendo sempre a sua lembrança viva. “Teu nome ficará marcado na pedra do tempo…”
Alegria de Viver
A vida é boa para que sabe dar
Sorrisos, alegrias, amor.
De quem esquece a felicidade,
De quem esquece de si,
Para distribuir carinhos,
Afugentando a própria dor.
É belo, é maravilhoso sentir
Que tudo tem valor.
Um famoso cientista,
Um mendigo sonhador,
Um inocente passarinho,
A semente de uma flor.
Buscar paz, buscar verdade,
Disfrutar os bons momentos,
Andar firme a cada passo,
Usar bem seus sentimentos,
É bom viver...
Francisco Schettino Pinheiro (Chico) - 18/12/1965 – 22/08/1983
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
O post de hoje é mais uma poesia retirada do caderno de poemas da minha mãe Marlene. Amanhã, dia 01/11 seria o aniversário dela. Bateu saudades e resolvi amenizar com esta poesia.
Encontro Inesperado
Primeiro encontro depois de
Tantos invernos.
Quanto caminhamos no
Tempo e no espaço.
Agora é tarde para ti
Para mim o instante ainda não chegou.
Não tinhas mais o direito
De dizer-me tantas coisas...
Ou queres que eu seja na tua vida
Algo que não posso ser?
Agora é tarde para ti
Que mal foi o silêncio do teu amor menino,
Quando o meu coração ainda dormia
Porque me deixaste imigrar
Como as andorinhas?
Se teus lábios tivessem falado
Há tantos anos atras!
O verdadeiro sentido.
Quiseste os meus lábios,
Com gesto de algo mais...
Deste-me verdadeiro amor
Que antes nunca havia recebido.
Gosto do temo próprio,
Porque só ele tem a força
Do verdadeiro sentido
Das coisas que preciso dizer.
Depois de tantos anos
Fostes capaz de atear fogo
A esta brasa dormida.
Há quem saiba decifrar uma carta enigmática,
De desejo e de sonho
No mistério da mulher1.
[1] Poesia escrita em 30/05/1973
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Leiam! Encantem-se! Inspirem-se!
Últimas Postagens – Poesias
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
“O evento aproxima as pessoas, promove diálogos, mexe com as emoções, cria sentimentos e marca presença. É um dos mais ricos recursos da comunicação oral, escrita, auxiliar e aproximativa.” MEIRELLES (1999, p.71)
Lançamento do Livro: Planejamento e Organização de Eventos: da Teoria à Prática
Durante a minha primeira graduação – Gestão de Eventos fev./2009 a dez./2010 – organizei todas as informações e estudos em apostilas de acordo com a disciplina estudada. Depois aos poucos fui compilando tudo em uma única obra, conseguindo finalizar em 2014. Na época tentei publicar a obra, mas sem sucesso. Em 2018, após ter finalizado duas pós e outra graduação, reorganizei o livro incluindo novos tópicos e retirando assuntos obsoletos. Nova tentativa de publicação que também resultou em fracasso.
Neste mesmo ano, escrevi um romance mediúnico – Amor Além do Tempo – que foi publicado através da plataforma de Ebook da Amazon no ano de 2019 e como livro físico, pela Editora Sete Autores, em 2020, período em que o mundo entrou na pandemia de Corona Vírus. O livro de Eventos ainda ficou guardado mais um pouco. Foi somente agora em 2022 que resolvi também publicá-lo. Transformei em Ebook e está à venda na Amazon.
Para explicar melhor, transcrevo abaixo a apresentação do livro:
Esta obra surgiu a princípio, como uma forma de organizar os meus estudos feitos sobre o tema: “Eventos”. Sempre me interessei por festas e em organizá-las, até que chegou um dia em que resolvi criar uma empresa de eventos. Mas, não queria somente gerar uma empresa para realizar festas, queria poder proporcionar aos meus clientes algo mais, queria poder realizar com perfeição o sonho de cada um. E para isso, precisaria de estudos mais aprofundados.
Pesquisei e descobri que o SENAC-MG proporcionava cursos profissionalizantes no campo de eventos. Fiz todos eles. A partir daí, o meu interesse passou a crescer mais e mais, com isso, me ingressei no curso de Tecnologia em Gestão de Eventos na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte.
Abriu-se um mundo novo para mim. Descobri que realizar eventos, não é só criar uma festa legal, mas sim, a realização de um minucioso planejamento, a geração de um projeto específico e a organização do evento como um todo. Além disso, “Eventos” não está associado somente a festas, mas a um âmbito muito maior. É a geração de renda; o marketing de produtos e empresas; o lançamento e vendas de produtos e serviços; a melhoria da imagem de pessoas, empresas e produtos; a propagação de conhecimentos através de palestras, congressos e outros; e o entretenimento por meio de shows, teatros, recreações, festas e muito mais. Enfim, é um campo incomensurável.
A partir destes estudos, acumulei muitas informações por intermédio de apostilas, textos e manuscritos. Resolvi que o melhor seria organizá-las em um único local, criando este livro. A intenção era somente para consulta própria, mas constatei que no mercado existem poucos livros sobre o assunto e, além disso, houve um grande interesse, principalmente dos amigos, em ver estes manuscritos, resolvi então, editá-lo.
Nesta obra relacionei todo o meu estudo sobre o tema, mas não somente a teoria, inclui também a parte prática, vivenciada no setor acadêmico e profissional.
“Eventos” é um curso novo, por isso, a dificuldade em encontrar informações específicas. Ele era um campo de estudos do “Bacharelado de Turismo”. Mas este campo cresceu radicalmente em todo o mundo (durante a leitura desta obra o leitor descobrirá o que impulsionou este crescimento), gerando a necessidade de aprofundamento e estudo independente. Surgiu assim o curso de “Tecnologia em Gestão de Eventos”.
Como o “Eventos” derivou-se do “Turismo” achei importante relatar nesta obra a sua história. Neste caso, o Primeiro Capítulo conta um pouquinho da Evolução do Turismo e Eventos Através dos Tempos, chegando à atualidade, ou seja, o turismo de eventos e a sua importância para a sociedade.
Como eu nasci em Belo Horizonte e amo radicalmente a minha cidade, achei importante contar um pouco da sua história e mostrar os nossos atrativos turísticos. Este é conteúdo do Segundo capítulo – A História de Belo Horizonte.
O capítulo 3 é para familiarizar o leitor com o tema complexo “Eventos”. Existe inúmeros eventos, cada um com finalidades distintas. Para descobrir qual é o ideal, deve-se entender o que é, qual a sua classificação e tipologia. Este é o tema do Terceiro Capítulo – Classificação e Tipologia de Eventos.
Capítulo 4 – Planejamento e Organização de Eventos. Neste capítulo está relacionado tudo o que leitor precisa saber para que seu evento seja um sucesso. Relaciono todos os passos que se deve seguir desde a concepção da ideia, passando pela construção do projeto (pré evento), a realização do evento e a fase final, ou seja, o seu pós-evento e sua grande importância. Aqui o leitor encontra todos os dados necessários; mas é uma generalização, é o caminho a seguir. Para fazer um bom evento é preciso especificar, pois cada evento é único.
Atualmente os eventos são essenciais à cultura e a economia de um povo. As empresas e os governos apoiam e promovem eventos como parte de suas estratégias para desenvolvimento econômico, crescimento, marketing e promoção de imagem, fazendo surgir inúmeros eventos sobre todos os assuntos e temas que se possa imaginar. Os eventos estão presentes em nosso dia a dia, ocupam muito do nosso tempo, enriquecem a nossa vida e quando ganharam mercado, atingindo a mídia, tornou-se essencial uma maior profissionalização. E para que isso ocorra, o profissional tem que saber alguns conceitos importantes deste empreendimento em ascensão, tais como: recursos humanos, recursos financeiros, fornecedores, patrocínios, captação de recursos, contratos, dentre outros. Desta forma, o Capítulo 5 – Administração do Evento ilustra estes conceitos.
Capítulo 6 – Cerimonial, Protocolo e Etiqueta. As aplicações de técnicas e do serviço de Cerimonial, Protocolo e Etiqueta nas empresas, organizações e instituições representativas são cada vez mais procuradas no mercado de trabalho por empresários para realização de eventos, que vão desde reuniões, palestras, almoços a grandes eventos corporativos.
No Capítulo 7 – Planejamento e Organização de Serviços de A&B, contém informações sobre um serviço que está presente em quase todos os eventos, sejam eles empresariais, culturais ou sociais, o serviço de Alimentos e Bebidas. Este capítulo começa com a história da gastronomia no mundo e no Brasil. Em seguida, o leitor encontra diversas informações e conceitos pertinentes ao serviço de alimentos e bebidas, tais como: Brigada de cozinha, tipos de restaurantes, técnicas de atendimento de buffet, mise em place, planejamento de cardápios, sistema de serviços, e mais.
No Capítulo 8 – Realização de Eventos – Empresariais e Sociais, está especificado todos os passos para quem deseja realizar esses tipos de eventos, além de detalhamento e exemplos específicos, como Casamento, Feiras, entre outros.
Capítulo 9 – Planejamento de Recepções. Neste capítulo encontram-se informações para a organização de recepções: Produção culinária, cardápios para eventos variados, bem como as quantidades necessárias. Inclui-se também decorações com frutas e legumes.
O Capítulo 10 – Apêndice, contém informações e modelos de vários instrumentos de acompanhamentos administrativos, operacionais e financeiros de um evento, como check list, convites, cronograma, fluxo de caixa, roteiros, orçamentos, pautas, planilhas, dentre outros.
Ao terminar este livro, notei como ele tinha ficado grande, ou seja, como o assunto é realmente maravilhoso e rico em detalhes. Mas depois de pronto descobri que ainda poderia ter adicionado muito mais conteúdo. Com isso, constatei que trabalhar com eventos é ter enriquecimento cultural diariamente. A cada evento aprendemos mais e mais. E o mais importante de tudo é ver no final de cada evento o prazer do objetivo cumprido e a satisfação sua e de seu cliente. É a felicidade de conseguir mensurar e principalmente de dar forma aos sonhos de cada um.
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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
A fotografia mostra um trecho da Rua Marechal Deodoro, posicionada aproximadamente como a atual avenida Afonso Pena, a Matriz da Boa Viagem, e ao fundo a Serra do Curral.
A história do Município de Belo Horizonte inicia-se em 1701, quando o bandeirante João Leite da Silva Ortiz chega à Serra das Congonhas, correspondente à atual Serra do Curral, marca da paisagem atual de Belo Horizonte. Em 1711, Ortiz obteve Cartas de Sesmarias e criou uma fazenda de engorda de bois, chamada “Cercado”. Nas suas terras formou-se um pequeno povoamento, que era denominado, em 1707, de Curral d’el-Rey, pois próximo dali existia um registro (Contagem), onde se pagavam taxas reais e era controlado o deslocamento do gado. A região tinha algumas moradias rústicas e uma capela dedicada a Nossa Senhora da Boa Viagem. Em 1714, o Curral d’el Rey passou a pertencer à Comarca do Rio das Velhas, cuja sede era a Vila Real de Sabará.
Em 1750, o povoado de Curral d’el-Rey foi elevado a freguesia e em 1815, a região contava com cerca de 18.000 habitantes distribuídos por Sete Lagoas, Santa Quitéria, Contagem, Buritis, Capela Nova do Betim, Piedade do Paraopeba, Brumado, Morro de Mateus Leme, Neves, Aranha, Rio Manso, dentre outros. Com diversos desmembramentos, a população da região diminuiu chegando, em 1893, a apenas 2650 habitantes. Com a Proclamação da República e a consequente divulgação de novas ideias, tornou-se primordial a mudança da capital de Minas – Ouro Preto – para outra localidade. A antiga capital significava, para os republicanos, a velha ordem monarquista e ainda tinha os problemas geográficos (espremida entre montanhas, recortada por íngremes e tortuosas ladeiras) que dificultavam o seu crescimento. A escolha do local para a nova capital gerou várias batalhas entre muitas regiões mineiras como Barbacena, Juiz de Fora, Várzea do Marçal, Paraúna e Curral D’el Rey. Os ânimos estavam exaltados, afinal diversos interesses estavam em jogo.
A votação final ocorreu em 17 de dezembro de 1893. Foi eleita a região do Curral D’el Rey, onde começou imediatamente as obras, já que foi definido o prazo improrrogável de 4 anos para a construção e transferência da capital. Este prazo foi a tática usada por aqueles que não queriam a mudança da capital, pois, julgavam que o curral D’el Rey não conseguiria fazer todas as construções necessárias no prazo e, desta maneira, conforme acordo firmado, a capital voltaria para Ouro Preto. A notícia da escolha da região foi recebida com entusiasmo pela população do Curral D’el Rey e com grande tristeza pelos habitantes de Ouro Preto.
O “Clube Republicano” indicou vários nomes para batizar a nova capital e foi escolhido o nome sugerido pelo Mestre Luiz Daniel Cornélio de Cerqueira – Belo Horizonte. Esse novo nome conciliava-se melhor com os novos ideais da jovem República brasileira, abandonando tudo que pudesse remeter ao antigo regime monárquico.
O Presidente do Estado de Minas, o Doutor Afonso Pena, em 1893,convidou o engenheiro Aarão Reis para presidir e organizar a Comissão Construtora que foi empossada em 01/03/1894 e dois dias depois iniciou os seus trabalhos. Um ano depois, por motivos de saúde, para alguns, ou por motivos políticos, para outros, Aarão Reis pede demissão, sendo substituído pelo engenheiro Francisco de Paula Bicalho. O projeto criado pela Comissão Construtora, finalizado em maio de 1895, inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e Washington (traçado em xadrez). Os planos revelavam algumas preocupações básicas, como as condições de higiene e circulação humana. Dividiram a cidade em três principais zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural.
Zona urbana: corresponde à área central. Esta área foi delimitada pela Avenida 17 de dezembro, atual Avenida do Contorno. Dentro dela se desenvolveram as ruas, avenidas e praças com o traçado do tipo ortogonal-radial. As ruas, com largura de 20 metros, cruzam-se em ângulos retos (sistema ortogonal) na direção norte-sul e leste-oeste. As avenidas, com 35 metros de largura, cortam as ruas em ângulos de 45º (sistema diagonal) e correm no sentido nordeste-sudoeste ou noroeste-sudoeste.
As ruas que vão do centro comercial à região dos funcionários receberam nomes de Estados Brasileiros. As ruas seguem uma sequência pelo mapa do Brasil. Exemplos: Rua São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e assim por diante, elas vão se sucedendo. As ruas em homenagem aos estados do Paraná e do Amazonas ganharam o nome das respectivas capitais. Assim, abaixo da Rua São Paulo tem a Rua Curitiba e acima da Rua Grão Pará, a Rua Manaus. O motivo de essas ruas possuírem nomes das capitais dos dois estados é que a maior parte das avenidas ganhou nome dos grandes rios brasileiros, dentre elas, os rios Paraná e Amazonas.
Muitas ruas que cruzam as que têm nomes de estados ganharam nomes de tribos indígenas. Exemplos: ruas Tupinambás, Tamoios, Guarani, Guajajaras, Timbiras, Aimorés, Caetés etc. Diversas ruas e algumas avenidas receberam nomes personagens históricos eleitos pela comissão construtora e pelo governo mineiro para serem homenageados. Exemplos: Rua Cláudio Manuel, Fernandes Tourinho, Tomé de Souza, Gonçalves Dias, Av. Álvares Cabral etc. Estas ruas estão na região que compreende os bairros de Lourdes, Savassi e Funcionários.
As ruas não receberam o nome de santos em função do caráter laico da República, porém, as paróquias passaram a nomear os bairros como Lourdes, Santo Antônio, Santo Agostinho e, como cidade funcional, separou em bairros as diversas funções exercidas por seus moradores, como o bairro dos funcionários, ocupado pelos prédios relacionados ao Estado e as confortáveis casas do funcionalismo público etc.
Zona suburbana: corresponde à área que circunda a Avenida do Contorno. Esta área, que não mereceu os mesmos cuidados da zona urbana, é composta de quarteirões irregulares e grandes lotes. Hoje, ela corresponde aos bairros mais antigos da cidade como Floresta, Lagoinha e Santa Efigênia.
Área rural: corresponde à área que circundava a Zona suburbana, composta por cinco colônias agrícolas com inúmeras chácaras e funcionaria como um cinturão verde, abastecendo a cidade com produtos hortigranjeiros.
A instalação de um projeto deste porte tinha uma exigência, que era a completa destruição do arraial e a transferência de seus antigos moradores para outro local. Os habitantes tiveram suas casas desapropriadas e demolidas; e foram oferecidos novos terrenos, a um alto preço.
Impossibilitados de comprar os novos imóveis na área central, eles foram obrigados a se refugiar em áreas fora da cidade, indo morar em Venda Nova ou em cafuas, na periferia da cidade. Um dos casos mais conhecido, é o da velha papuda. Ela era conhecida como feiticeira e o seu casebre localizava-se onde hoje está o Palácio da Liberdade. O seu terreno foi desapropriado, mas a “velha papuda” recusou-se a sair, sendo obrigada pelos soldados, mas ela rogou uma praga: “Quando isto for sede do Governo, de quatro em quatro anos há de morrer um Governador”. Como morreram alguns governadores logo após a inauguração da capital, a lenda tomou ares de verdade. As obras corriam a todo vapor e devido a poeira vermelha soprada pelo vento, a cidade recebeu o apelido de Poeirópolis. Mastodo o esforço valeu a pena, já que os objetivos foram conquistados e as metas do trabalho alcançadas. Cumprindo-se à risca o prazo definido de quatro anos, a inauguração da nova capital aconteceu em 12/12/1897. Foram três dias de festas promovidas pela Igreja, pelos jornais locais e pelo Estado. Depois da inauguração, a cidade continuou com algumas obras de reparos para melhorar a vida de seus habitantes.
A velha Papuda em seu casebre.
Alguns Atrativos Históricos e Culturais
Belo Horizonte já completou mais de 100 anos de existência, mas ainda permanece vibrante, jovem e vigorosa. “BH” ou ainda “Belô”, está sempre aliando desenvolvimento e modernidade com a preservação de sua beleza arquitetônica, de seus jardins, parques e praças. Belô é uma cidade múltipla e um dos mais importantes polo industrial e econômico do país.
BH é uma capital em constante movimento, que avança em ritmo acelerado, mas prima pela qualidade na prestação de serviços e se orgulha de ser considerada a cidade brasileira de excelência médica. Não é à toa que Belo Horizonte tem sido escolhida como palco de grandes eventos nacionais e internacionais. Além de oferecer o que há de melhor em serviços, aqui o visitante é convidado a se sentir em casa e a desfrutar de um dos mais importantes quesitos de um grande destino: seus valores humanos.
Belo Horizonte cresceu e atualmente é a sexta maior cidade do país, tendo em torno de 2,5 milhões de habitantes. É uma metrópole com ares de cidade do interior. É considerada a capital nacional dos bares e da cultura, e destacam-se principais atrativos históricos e culturais, nomeados também como conjuntos urbanos, que são: Praça da Liberdade, Avenida João Pinheiro e entorno, Rua da Bahia, Avenida Afonso Pena, Praça Rui Barbosa e adjacentes, Orla da Pampulha, Mercado Central, Museu Abílio Barreto, Parque das Mangabeiras, Praça do Papa e tantos outros. Alguns destes pontos turísticos já citei em outros posts – Belo Horizonte. Polo Cultural do Brasil e City Tour. Destino: Belo Horizonte – e futuramente abordarei outros.
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
Meus caros leitores, a última postagem no site já tem um tempinho, mas agora estou de volta com muito mais conteúdo e constância. E nada melhor do que começar com poesia. O post de hoje é um poema escrito por mim na adolescência, com apenas 16 aninhos. Espero que gostem!
Amor. História de uma Vida.
Sentimento imaculado
Onde nada é pecado
Onde tudo é poesia
E onde todos tem alegria.
Amor
Simples verso
Prosa ou poesia
E que tudo se autentica
Na própria agonia.
Ser feliz
Ou sofrer.
Sorrir
Ou chorar.
Viver
Ou morrer.
Mas sempre amar.
Querer sempre mais
É prova de que é capaz
Mas se parar e ficar
Nunca sofrerá
E sofrer, mostra o que é amar.
Amor sempre terei
Com isto nunca morrerei.
Mas na incerteza do viver
Eu sempre retornarei.1Adriana Tenchini
[1] Poesia escrita em Agosto de 1982.
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“Quando tiver uma alegria, procure saboreá-la como se fosse uma sobremesa deliciosa e, para isso, não tenha pressa.” Maria Salette de Assis Silva
Conjunto Urbano da Praça de Liberdade
Hoje vou falar mais um pouco da minha cidade natal, Belo Horizonte. Afinal, temos que valorizar e conhecer onde vivemos, não é mesmo! Hoje mostrarei os pontos turísticos e algumas curiosidades sobre o conjunto urbano da Praça da Liberdade, avenida João Pinheiro e entorno.
A praça da liberdade é um dos melhores passeios para quem visita BH. Foi construída na época da fundação da cidade e mistura vários estilos como: neoclássico (final do século 19), art-déco (década de 40), moderno (década de 50 e 60) e pós-moderno (década de 80). Feita para abrigar a sede do poder executivo mineiro. Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo para a região Norte de Belo Horizonte, foi criado o Circuito Liberdade, transformando os prédios históricos vazios em espaços para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio.
Praça da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini
Fonte da Praça da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini.
Palácio da Liberdade. Foto: Adriana Tenchini
O Palácio da Liberdade, inaugurado em 1898, foi projetado pelo arquiteto José de Magalhães. A construção reflete a influência do estilo francês na arquitetura da capital, com requintes de acabamento. A escadaria de ferro e estruturas metálicas foram importadas da Bélgica. Destacam-se os jardins em estilo rosal, de Paul Villon; o salão de banquete à Luís XV; as pinturas do Salão Nobre, uma homenagem às artes, e o grande painel de Antônio Parreira. Em 1969, durante a ditadura militar, foi cercado pelas grades de ferro. O Palácio e os jardins estão abertos para visitação nos fins de semana, com entrada gratuita. O agendamento deve ser feito no sitewww.sympla.com.br/appa[1].
Em 1961 foi inaugurada a biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A construção é no estilo moderno que se pode observar pelas “ondas sinuosas” que formam o prédio matriz [1].
Nos anos 80, foi construído o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães que abriga também o Centro de Apoio Turístico. Seu estilo é o pós-moderno e foi projetado por Éolo Maia e Sylvio de Podestá. Recebeu o apelido de “A Rainha da Sucata” devido à mistura de cores e materiais empregados na construção [1].
Museu das Minas e do Metal. Foto: Adriana Tenchini
O Museu das Minas e do Metal foi inaugurado em 22 de março de 2010 com projeto arquitetônico de Paulo Mendes da Rocha e museógrafo de Marcelo Dantas. O espaço tem a proposta de relevar a importância cotidiana e econômicas dos minérios e suas implicações culturais e sociais. São 18 salas em 3 pavimentos, sendo no 1ª e 2º o Museu das Minas e no 3º pavimento, o Museu do Metal [1].
Em 1954 foi construído o Edifício Niemeyer, projetado por Oscar Niemeyer e representando um marco definitivo da arquitetura moderna nacional. É um edifício residencial e possui 8 Andares. O curioso é que de fora se tem a impressão de que tem mais de 20. Arquitetura moderna com traços do iluminismo e as curvas remetem às montanhas de Minas Gerais [1].
Na Avenida João Pinheiro (antiga avenida da Liberdade) encontra-se o Museu Mineiro. O Museu foi inaugurado em 1982, abrigando inicialmente o Senado Mineiro. De 1910 até 1938 abrigou a Prefeitura Municipal e atualmente funciona como museu mineiro, cujo acervo é composto por coleções que retratam a cultura e História de Minas, com destaque para a coleção de Arte Sacra Colonial, Arquivo Público Mineiro [1].
Situada na Rua Sergipe está a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da cidade. A história dessa igreja se confunde com a da própria cidade, pois no local onde hoje se encontra a catedral havia uma pequena capela de pau-a-pique com característica tipicamente mineira. Conta a lenda que no começo do século XVII, quando Belo Horizonte ainda se chamava Curral D’el Rey, um português acompanhado por três escravos de confiança passava pelo local com dois burros que carregavam 15 arrobas (aproximadamente 200 kg) em barras de ouro, moedas e joias. Ao notar que estava sendo perseguido por ladrões, o português resolveu esconder a fortuna para escapar do bando.
Ele colocou as raridades num tacho de cobre e enterrou as preciosidades a 81 passos, em linha reta, contados a partir da entrada principal da capela, em direção ao pico mais alto, à vista da serra que deu o nome ao arraial. Ao notar que estava sendo perseguido por ladrões, o português resolveu esconder a fortuna para escapar do bando. Ele colocou as raridades num tacho de cobre e enterrou as preciosidades a 81 passos, em linha reta, contados a partir da entrada principal da capela, em direção ao pico mais alto, à vista da serra que deu o nome ao arraial. Ao perceber que não teria escapatória, o português escolheu um dos escravos para levar o mapa do tesouro para sua esposa em Caeté. De acordo com a lenda, o português e os dois escravos foram mortos e o tesouro continua até hoje no local onde atualmente se encontra a Catedral da Boa Viagem, mas calma, gente. Não vamos todos correr para uma caça ao tesouro. Isto é uma lenda. E se fosse verdade, com todo este tempo, alguém já teria encontrado, não é mesmo!
Voltando a história: O templo foi chamado de Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem devido ao trajeto que os portugueses realizaram para se estabelecerem na região. Nesse percurso de Portugal até às terras brasileiras os bandeirantes trouxeram a imagem de Nossa Senhora como forma de pedir a benção pelo caminho onde andariam; ao chegar à região resolveram homenagear a santa com um templo. A capela foi substituída pela catedral que teve suas obras terminadas em 1932. Atualmente, a igreja é uma das mais importantes da cidade e comporta até 400 pessoas. Com estilo neogótico a catedral é composta por grandes vitrais e o altar–mor é todo feito em mármore de Carrara. É maravilhosa, não deixem de visitá-la
Então, gostaram? Para quem não sabe ou não conhecia, nossa cidade tem muita história, cultura e passeios a ser realizado. Não se preocupem, ainda não acabou, nos próximos posts mostrarei mais um pouquinho de BH.
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
“Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas. Pequenos bares e restaurantes próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha. Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de diversas modalidades de esportes de aventura. Belo Horizonte é ponto de partida também para passeios históricos. Nas cidades históricas, pode-se apreciar a riqueza da arquitetura e do barroco mineiro, que traduzem a história do estado e do país.” Fonte: Belotur.
Conjunto Urbanístico e Arquitetônico da Orla da Pampulha
Casa do baile. Foto: Adriana Tenchini
A Casa do Baile foi projetada por Oscar Niemeyer em 1940, inaugurado em 1943 e funcionou até 1948, como um famoso salão de dança de Belo Horizonte. A construção circular, que fica numa ilha artificial, possui uma pitoresca ponte de onze metros e chama a atenção pelas formas sinuosas das fachadas, que sugerem quase uma continuidade da Lagoa. Depois de uma reforma acompanhada pelo próprio Oscar Niemeyer, foi reinaugurado em 2002 com as mesmas características originais e abriga uma espécie de memorial voltado à arquitetura e ao design.
O Museu de Arte foi o primeiro projeto de Niemeyer na Pampulha. Funcionou como cassino, o primeiro da cidade, até ser fechado em 1946, devido à proibição do jogo no país. Passou a funcionar como museu em 1957, quando era conhecido como “Palácio de Cristal”. Suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenires, café e salas de multimídia. O acervo do MAP é constituído de 900 obras.
Museu de Arte da Pampulha. Foto: Adriana Tenchini
Igreja de São Francisco de Assis. Foto: Adriana Tenchini
A Igreja de São Francisco de Assis mais conhecida como “igrejinha da Pampulha” foi inaugurada em 1943. Obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, que desenvolveu um belo jogo de curvas e contracurvas, remetendo à arte mineira colonial e às montanhas de Minas. Painéis internos e externos de Cândido Portinari, considerada a sua obra mais significativa. Os jardins são assinados por Burle Marx.
Relata-se na história um “caso” curioso sobre a igrejinha: Do lado externo existe um painel que retrata São Francisco de Assis e um lobo; no lado interno, um cachorro. Segundo Portinari, tais painéis contam a história de uma vila, da qual seus moradores vieram a São Francisco reclamar de um lobo que constantemente atacava a região e matava as criações dos habitantes. São Francisco, por sua vez, foi à procura do lobo e, ao encontrá-lo, o domesticou. Era, então, como se o lobo tivesse se transformado em um cachorrinho.
Painel Externo da Igreja São Francisco. Foto: Adriana Tenchini.
O painel interno causou extrema confusão na comunidade da época, pois, ao invés de conter imagens sacras no altar, continha a imagem do cachorro. Mas, apesar das críticas, a igreja foi inaugurada, e, na celebração da sua primeira missa, aparece no local um cachorro. Não se sabe como nem de onde, mas este ficou durante todo o tempo da missa dentro da igreja, apesar das tentativas em vão de o expulsarem. A partir desse fato, a população passou a aceitar os painéis.
Na Pampulha ainda temos:
• Fundação Zoobotânica, projetada por Niemeyer e que mais de 1100 animais e vegetação nativa de cerrado.
• Mineirão – inaugurado em 1965, segundo maior estádio coberto do mundo, ajudou a levar o futebol mineiro para lugar de destaque e dotou o público de um espaço adequado para assistir a grandes espetáculos do futebol profissional, além de grandes shows.
• Mineirinho – inaugurado em 1980. É um ginásio poliesportivo coberto, com capacidade para 25 mil pessoas, onde ocorre além de esportes, shows, eventos e feira.
Estes são alguns dos lugares exuberantes e interessantes para se conhecer em Beagá. Em breve postarei outros.
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
O post de hoje é mais uma poesia da minha mãe que encontrei em seu caderno de lembranças. Fiquei tentando imaginar o que se passava em sua vida e em seu pensamento ao escrever algo tão melancólico… Ou talvez… tudo estivesse bem, era somente sua arte falando mais alto. E isso ela sempre foi… uma grande artista… Desenhava, pintava, esculpia na argila e tantas outras habilidades…
Desejo
Às vezes apalpo a minha carne!
Para ver se estou viva.
Não sei...
Sei que muitas vezes quisera
Não ser!
Espectros de mãos acenam...
Quiçá puder segui-las!
A morte!
Mistério além da vida.
A morte!
Libertação absoluta,
Sombra de beleza que me fascina.
Com ela me perco na noite,
E converso com essa ausente
Que espero encontrar
E reconhecer como esperada.
Tenho pressentimento de que esta morte está perto
Quisera fechar os olhos e despertar no além
Assim como se nascesse...
Para algo que tivesse sentido. 1Marlene Araújo Mateus
[1] Poesia escrita em 28/05/1973
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Leiam! Encantem-se! Inspirem-se!
Últimas Postagens – Poesias
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
Arrumando os pertences da minha mãe encontrei seu caderno de lembranças. Poesias e poemas escritos por ela que eu nunca havia lido. Decidi postá-los aqui… um a um… de tempos em tempos. Uma forma de homenagear a grande mulher e mãe que um dia ela foi, mas que ainda hoje vive no coração de todas nós, suas filhas, netas e netos.
Noite Somente Noite
Não pude conciliar o sono
Naquela noite de cem quilômetros
Contava o tic-tac do relógio
Para chamar o sono. Ele não veio.
A criança da cama
Encostada à minha
Ressonava com sono de quem
Ainda não escreveu a
Tragédia da vida.
Mera morte
Solidão
Angústia
Tédio
Ruído: não de passos que trazem a mensagem de conforto
Era o gato que começava
A folia em cima do zinco
Do telhado da caixa d’água.
Momento: estava sonhando na tarde sem sol.
De repente uma voz perdida
No espaço e no tempo.
— “Vai, pula...”
— Não amigo, não posso voar.
Estou presa no momento presente
Na expectativa.
— De que?
— Da mensagem que nunca veio
Do momento que nunca terei
Porque a esperança está morta
Como este minuto que acabou de morrer. 1Marlene Araújo Mateus
[1] Poesia escrita em 28/05/1973
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Leiam! Encantem-se! Inspirem-se!
Últimas Postagens – Poesias
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
“As coisas têm vida própria. Tudo é questão de despertar a sua alma.” (Gabriel García Márquez)
Quem sou eu. Uma trajetória de vida.
Tem momentos em que fico pensando e me sinto como um homem renascentista. Afinal, tenho interesses múltiplos, como já devem ter visto nas páginas A Gastrônoma, A Autora e A Terapeuta. Não me contento apenas com um campo de aprendizagem: quero saber sempre mais. É claro que não chego nem aos pés de um Leonardo da Vinci [risos].
Como vocês viram, tenho quatro graduações superiores (Gestão em Eventos, Publicidade e Propaganda, Gastronomia e Cozinha Contemporânea) e duas pós-graduações (Gestão da Qualidade em Gastronomia e MBA em Administração Estratégica). Meus amigos sempre me caçoavam, perguntando se eu não iria parar. Eu respondia que não. Enquanto estiver viva e capacitada, estarei estudando. É essa incessante sede de aprendizagem que nos mantém vivos.
Além dos cursos de graduação e pós, fiz, ao longo da vida, diversos minicursos. Datilografia e telex [risos], esses foram há muito tempo, na adolescência. Quando começaram a surgir os computadores [novos risos], fiz um curso de digitação, basic, cobol e pascal. Para aqueles que não sabem o que significam essas palavras, eu explico: são programas de computador. Naquela época, tínhamos que programar cada ação que realizaríamos.
Quando o mundo entrou na era da informática, fiz os cursos básicos (Word, Excel, Power Point, Access) e avançados: Design (Tratamento de Imagem com Photoshop, Ilustração com Corel Draw, Diagramação com In Design, Artes Gráficas e Projetos de Design Gráfico) e Web Design (Animação com Flash, Criação com Fireworks, Programação com Dreamweaver, Projetos de Web Sites e Lógica de Programação). A inclusão nesta maravilha tecnológica me impulsionou a fazer o curso de Publicidade e Propaganda.
No campo da Gastronomia, fiz dezenas de minicursos de culinária, e não tem como citar todos aqui [risos]. Já na área de Eventos, cursei no SENAC: Planejamento de Eventos Sociais, Cerimonial e Protocolo em Eventos Empresariais e Planejamento e Organização de Serviço de Buffet.
A parte literária começou muito cedo, também no período da adolescência, quando eu escrevia um diário e alguns poemas que vocês podem conferir na página “Poesias”. Como viram na página “A Autora”, a compilação de escritos didáticos era uma forma que eu tinha para estudar e, com o tempo, se tornou um hábito.
No período da faculdade, organizei meus estudos e criei o livro “Planejamento e Organização de Eventos: Da Teoria à Prática”. Na época, tentei publicá-lo, porém, sem sucesso. Eu explico melhor sobre ele na página “Livros Didáticos”. Atualmente este livro está sendo vendido na Amazon. Escrever um livro didático é fácil: basta pesquisar em diversos livros de autores diferentes e compilar todas as informações em um texto. Porém, escrever um romance, eu nunca imaginei. Tudo aconteceu repentinamente.
Na página “Romance Mediúnico”, relato como aconteceu o desenvolvimento da escrita do meu primeiro livro “Amor Além do Tempo”. Após a publicação deste livro, já comecei a escrever outro psicografado: “Morte da Ilusão”. Estou amando as partes da história que já recebi da espiritualidade mas, como gosto de perfeição, estou estudando a história da Inglaterra e da Irlanda, além da mitologia celta irlandesa.
No campo da Terapia Holística, esta chegou meio que “por acaso[1]” (explicação na página A Terapeuta), e logo me encantei com a área, fazendo também alguns cursos: Reiki 1, Reiki 2, Reiki 3 e Tarô Mitológico. Os cursos que fiz uso em meu benefício e também para atender gratuitamente, através do centro espírita que frequento ou quando amigos me solicitam. Não sei se algum dia usarei esses conhecimentos profissionalmente. De qualquer forma, pretendo ainda fazer vários outros cursos nesta área.
Vocês acham que acabou? Ah, ainda não. Nos tempos de faculdade, quando cursava publicidade, participei de um blog com colegas de turma: A Hora do Recreio. Nele, eu postava sobre turismo e eventos, além de ser uma das fotógrafas da equipe, outro grande fascínio que tenho: Fotografia. Adoro tirar fotos de tudo e de todos, principalmente em viagens. Estes são mais dois grandes hobbies: viajar e fotografar. Além, é claro, dos que vocês já conhecem: escrever e cozinhar.
Ao escrever este post, pensei em incluir no meu site uma página sobre o assunto: “Viagens e Passeios”. Quem não gosta de viajar e conhecer lugares novos? Acho que todos amam isso. Assim, começarei as postagens utilizando meus textos escritos na época do blog A Hora do Recreio e, com o tempo, gerarei novos textos sobre viagens que fiz. Espero viajar muito ainda para ter o que contar a todos vocês [risos].
Ah! Lembrei de outra coisa aqui. Quando eu era adolescente, também desenhava. Comecei com uns desenhos tímidos, bobos, e devagarzinho fui aprimorando. Será que ainda sei desenhar? Isso é uma incógnita. Um dia tentarei novamente. Vou colocar ao lado um dos meus desenhos favoritos. E, quem sabe, futuramente eu poste mais [risos].
Além de tudo o que escrevi aqui, ainda tem meu lado família, dona de casa, amiga e mãe. Essa é a parte que mais me emociona, pois a família e os amigos são a base para o grande aprendizado em que todos nós estamos matriculados: a Escola da Vida.
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
Tudo estranho está
Algo de errado no ar
Olho tudo, sem nada entender
E continuo a observar.
Vejo agora alguém diferente
Nunca o vi antes
Mas parece ser boa gente.
Quero com ele conversar
Mas tenho medo
Dele não aceitar.
Olho para ele fixamente
Mas ele desaparece
Procuro por todo lado
E continuo sem nada entender.
Porém, algo dentro de mim
Me faz olhar
A natureza que outrora
Parecia não existir
E algo estranho acontece.
Aquele alguém que eu vira,
Desaparecera.
Mas, olhando para a natureza
Eu o vejo.
Seus olhos brilham nas estrelas,
Seu rosto emerge do mar,
Seu corpo aparece nas ladeiras,
Sua voz eu ouço a cantar
E seu sorriso eu vejo no luar.
Ele é alma divina
De tamanho esplendor
Ele é algo perfeito
Capaz de aguentar a dor
É milagre do mundo
Maravilha não há igual.
É todo o por vir
De um mundo que está no fim1...
Adriana Tenchini
[1] Poesia escrita em outubro de 1983.
Como eu expliquei na página “Poesias”, os versos aqui postados foram escritos por mim na fase de adolescência e estavam em um caderno de recordações guardados no armário. Várias delas nunca foram lidas por ninguém. Agora resolvi libertá-las ao mundo…
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Leiam! Encantem-se! Inspirem-se!
Últimas Postagens – Poesias
Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.
O romance que se inicia
Imaculado eu nunca vi,
Nem cheios de carinho
Amor não existe assim.
No fundo do coração
Digo: Renuncio em vão.
Meu amor não sei se devo ou não.
Carinhos quero ter
É sempre assim que deve ser.
Senão!...
Com o passar do tempo
O amor de um momento
Acaba em tormento.
Eu lembro os sonhos que tive
O mundo que queria
De ser todinha sua
E contigo sempre estar.
Rindo, eu acordei
E descobri que lindo amor
Girava em torno de mim.
Um dia eu quero
Estar juntinho de ti
E ter no mundo
Um amor puro sem fim.
Desse nosso amor eu só espero uma coisa:
Amar e ser amada de todo coração.
Seja como for
Será sempre indo em direção do amor
Que é lindo como uma flor.
Vai ser sempre assim.
Assim que deve ser1...
Adriana Tenchini
[1] Poesia escrita em agosto de 1981.
Como eu expliquei na página “Poesias”, os versos aqui postados foram escritos por mim na fase de adolescência e estavam em um caderno de recordações guardados no armário. Várias delas nunca foram lidas por ninguém. Agora resolvi libertá-las ao mundo…
Internautas, deixem a arte aflorar dentro de vocês e se quiserem se aventurar no mundo da poesia, enviem seus versos no e-mail adrianatenchini@outlook.com que postarei com muito carinho e, é claro, informarei ao público quem é o poeta.
Leiam! Encantem-se! Inspirem-se!
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Meu nome é Adriana Tenchini, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sou uma amante do conhecimento e tenho como formação os cursos: Graduação em Eventos, Bacharelado em Publicidade e Propaganda, Graduação em Gastronomia, Graduação em Cozinha Contemporânea, MBA em Administração Estratégica, Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Gastronomia e vários cursos extracurriculares nas áreas de eventos, gastronomia, design e web design. Além da minha formação acadêmica, sou produtora de conteúdo, escritora, espírita, terapeuta holística, produtora de laticínios vegetais e mãe.