Libum – Pão de Queijo Romano

O Libum era um bolo ou pão de queijo fresco preparado com farinha, ovos e queijo. Tinha forte valor ritual: era oferecido em sacrifícios domésticos aos deuses romanos, especialmente durante cerimônias de colheita e festivais agrícolas, e depois consumido pelas famílias. Essa receita foi descrita por Catão[1], o Velho, no tratado De Agri Cultura. É um exemplo de alimento que unia religiosidade, simplicidade e nutrição.

Libum – Pão de Queijo Romano

Categoria: Café da manhã, lanches, couvert, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação

Especificação: Pãozinho, cozinha internacional (Itália – Roma), vegetariano,

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade – 60g): 120 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 250 g de ricota ou queijo fresco
  • 100 g de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • Folhas de louro para assar
  • 1 colher (chá) de mel (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, amasse bem a ricota até obter uma pasta homogênea. Acrescente a farinha e o ovo, misturando até formar uma massa firme. Modele bolinhos médios e disponha-os sobre folhas de louro em uma assadeira. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por cerca de 30 minutos, até dourar. Sirva quente, puro ou com um fio de mel.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo:

  • Como couvert: servido em pequenas porções no início da refeição, acompanhado de queijos, azeite ou pastas.
  • Como acompanhamento: combina com sopas, ensopados ou pratos principais leves.
  • Como lanche ou café da manhã: puro ou com um fio de mel.
  • Como petisco: em bolinhos ou fatias pequenas, pode ser servido com azeite aromatizado, mel, pastas de queijo ou ervas, ideal para recepções ou entradas informais.

2. Na receita original de Catão, o Libum não levava nenhum tipo de fermento, resultando em um pão denso e rústico. Para quem prefere uma textura mais leve, pode-se adicionar 1/2 colher (chá) de fermento químico em pó à massa. Essa variação mantém o sabor, mas deixa o interior mais macio.

3. Curiosidade: as folhas de louro utilizadas para assar simbolizavam vitória e prosperidade na Roma Antiga, conferindo um aroma delicado ao pão.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

Deixe um comentário