Com seu sabor marcante e textura cremosa, o babaganoush é uma das joias da culinária do Oriente Médio. Feita à base de berinjela assada, essa pasta aromática combina o toque defumado do vegetal com a suavidade do tahine, o frescor do limão e o perfume do alho e do azeite.
A origem do babaganoush é disputada entre diversos países da região, como Líbano, Síria, Palestina, Israel e Egito, onde a berinjela era amplamente cultivada desde os tempos antigos. A palavra “babaganoush” vem do árabe e pode ser traduzida como “o pai mimado”, uma referência ao sabor irresistível e delicado que o prato transmite. Tradicionalmente servido como entrada ou acompanhamento em uma mesa de mezze – uma seleção de aperitivos que reúne família e amigos – o babaganoush carrega consigo séculos de tradição e hospitalidade.
Seja com pão sírio, vegetais crus ou até mesmo como recheio de sanduíches, o babaganoush conquista paladares ao redor do mundo, graças à sua simplicidade e profundidade de sabor. Nesta receita, você aprenderá a preparar o verdadeiro babaganoush, com dicas para realçar sua textura, aroma e autenticidade. Ideal para quem busca um prato saudável, vegano e cheio de personalidade.
Babaganoush
Categoria: Couvert, Entrada, Acompanhamento / Guarnição, Lanche, petisco
Especificação: Patê, Cozinha Árabe
Rendimento: 450 gramas (6 porções)
Tempo de Preparo: 30 minutos
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (4 colheres de sopa – 75 g): 118 kcal

Ingredientes:
- 2 berinjelas
- 3 dentes de alho amassados
- Suco de 1 limão
- 2 colheres (sopa) de tahine (pasta de gergelim)
- ¼ xícara (chá) de azeite
- Sal a gosto
- Pimenta do reino a gosto
- Páprica defumada a gosto
- Ervas a gosto (Salsinha, cebolinha, manjericão)
Modo de Preparo:
As berinjelas devem ser defumadas, para isso, lave e seque-as. Em seguida, coloque-as direto na chama do fogão. À medida que a casca for queimando, vá virando a berinjela para que ela queime por igual. Este processo leva de 10 a 15 minutos. O ponto certo é quando a casca estiver já bem carbonizada e começar a escorrer um caldinho da berinjela. Quando escorrer este líquido, a berinjela já está bem cozida por dentro.
Quando estiver morna, corte as berinjelas ao meio, no sentido do comprimento e retire toda a polpa com uma colher. Descarte a casca e coloque a polpa em uma peneira por alguns minutos para escorrer o excesso de líquido. Em um liquidificador ou processador adicione o alho, o suco de limão, a tahine e a polpa da berinjela. Bata até formar uma pasta. Acrescente o azeite e os temperos.

Toques Finais e Sugestões:
O babaganoush transita muito bem entre várias categorias – é saboroso, saudável, e se adapta a diversos estilos de refeição, do casual ao sofisticado.
1. Como couvert: Perfeito para abrir o apetite em restaurantes ou jantares. Servido com pão sírio (pita ou pão árabe), grissinis ou legumes crus.
2. Como entrada:
- Pode ser parte de uma tábua de pastas do Oriente Médio, junto com homus, coalhada seca e pães.
- Vai bem com saladas leves e folhas frescas.
3. Como acompanhamento:
- Combina com grelhados, especialmente carnes brancas ou cordeiro.
- Pode ser servido ao lado de arroz com lentilhas (mujaddara), tabule ou quibe.
4. vegano/vegetariano: por ser à base de vegetais, é muito valorizado em cardápios vegetais e saudáveis.
Dicas de Consumo
- Sirva com pão sírio ou pão naan bem fresquinho.
- Fica excelente como recheio de sanduíches ou wraps, especialmente com legumes grelhados.
- Experimente finalizar com sementes de romã, hortelã fresca picada ou um fio de azeite com zaatar.
- Use como base para montar uma bowl mediterrânea, com grão-de-bico, tabule e legumes.
- Sirva gelado ou em temperatura ambiente, nunca quente.
Curiosidades:
- Pode ser confundido com mutabbal, outra pasta de berinjela que leva tahine, alho e limão – embora os dois nomes sejam usados de forma intercambiável em alguns países.
- A palavra “babaganoush” vem do árabe “bābā ghanūj”, que pode ser traduzido como “pai mimado” ou “pai encantador” – há quem diga que a pasta era uma receita criada em homenagem a um homem carismático!
- É popular em países como Líbano, Síria, Israel, Palestina, Jordânia e Egito, com variações regionais. Em algumas versões, leva tahine (pasta de gergelim), enquanto em outras não.
- O segredo do sabor autêntico está na berinjela assada diretamente na chama ou na brasa, o que confere um leve toque defumado irresistível.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.
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