O Ful Medames é um prato símbolo da culinária egípcia e bastante consumido em outros países do Oriente Médio e do norte da África. É feito com favas cozidas lentamente e temperadas com ingredientes simples como azeite, alho e limão. Trata-se de uma preparação ancestral, que remonta ao Egito faraônico, quando já se cozinhavam favas em potes de barro enterrados em brasas. Tradicionalmente consumido no café da manhã, o ful é um alimento rico em proteínas vegetais e fibras, muito acessível e nutritivo. Ele pode ser servido com pão sírio, ovos cozidos e vegetais frescos – e faz parte da alma da comida de rua egípcia.

Full Medames

Categoria: Café da manhã, acompanhamento, prato principal, lanches,

Especificação: Vegetais, Leguminosas, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana,

Tempo de Pré-preparo: 8 horas

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato – 240 g – 1 xícara): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de favas secas (preferencialmente pequenas e sem casca)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva (e mais para finalizar)
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
  • Suco de 1 limão
  • 1/2 cebola roxa picada bem fina
  • 1 tomate pequeno picado em cubinhos
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Ovos cozidos (opcional, para acompanhar)
  • Pão sírio ou pão folha para servir

Modo de Preparo:

Deixe as favas de molho em bastante água por pelo menos 8 horas ou durante a noite. Escorra e lave bem antes de cozinhar.

Transfira as favas para uma panela grande, cubra com água limpa (aproximadamente o dobro do volume das favas) e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30 a 2h, ou até que fiquem bem macias. Durante o cozimento, vá adicionando mais água se necessário para manter as favas sempre cobertas. Quando estiverem bem macias, amasse uma parte das favas com um garfo ou amassador de batatas dentro da própria panela, para engrossar ligeiramente o caldo. Deixe ferver em fogo baixo por mais alguns minutos, mexendo.

Em outra panela, aqueça o azeite e refogue o alho até começar a dourar. Junte o cominho e mexa por alguns segundos. Adicione esse refogado à panela das favas. Misture bem, acrescente sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Sirva quente ou morno, coberto com um fio generoso de azeite, cebola roxa, tomate e salsinha. Se quiser adicione ovo cozido. Consuma acompanhado de pão sírio ou pão folha.

Toques Finais e Sugestões:

1. As favas, também chamadas de feijão-fava, são leguminosas antigas, muito valorizadas por seu alto teor de proteínas, fibras e minerais como ferro e magnésio. Embora não tão comuns no dia a dia brasileiro, têm voltado a ganhar espaço por seu valor nutricional e por serem uma alternativa interessante às leguminosas tradicionais, como feijão e lentilha. É importante cozinhá-las bem e, se forem secas, deixá-las de molho para melhorar a digestibilidade. Um alerta: pessoas com deficiência da enzima G6PD (favismo) devem evitá-las, pois podem provocar reações adversas.

2. Substituição: Se não encontrar favas secas com facilidade, é possível substituir por feijão branco pequeno ou feijão-fradinho bem cozido. Embora o sabor e a textura não sejam idênticos, ambas as opções funcionam bem na receita e mantêm o caráter nutritivo e reconfortante do prato. Evite o uso de favas enlatadas, pois o sabor é menos intenso e a textura pode ficar comprometida no preparo tradicional.

3. Embora tradicionalmente servido no café da manhã no Egito, o Ful Medames é uma refeição completa, podendo ser consumido também no almoço ou jantar. Acompanhe com pão sírio ou pão folha, ovos cozidos e vegetais crus ou em conserva (como rabanetes, pepinos e azeitonas). Pode ser uma excelente opção para um brunch ou refeição vegetariana.

Curiosidades:

Em alguns países, é comum adicionar tahine, pimenta ardida ou até mesmo iogurte ao prato.

No Egito, o full medames é tão popular quanto o feijão com arroz no Brasil. Muitos carrinhos de rua vendem porções individuais em tigelas de barro.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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Inspirada nas tradições milenares da civilização do Vale do Indo – uma das primeiras grandes culturas urbanas da história, que prosperou entre 2600 e 1900 a.C. em regiões que hoje fazem parte do Paquistão, noroeste da Índia e leste do Afeganistão. Esta receita resgata práticas antigas de conservação e uso de especiarias. No cotidiano agrícola dessa civilização, conservar alimentos com sal, vinagre ou tamarindo era essencial para enfrentar o calor intenso e garantir variedade à mesa durante todo o ano.

A receita de Pepinos Agridoce com Especiarias traz esse legado para a cozinha contemporânea: o frescor do pepino se une à acidez delicada do tamarindo e às notas aromáticas de sementes de mostarda, criando um acompanhamento leve, refrescante e cheio de personalidade. Uma verdadeira homenagem à inventividade culinária do passado.

Pepinos Agridoce com Especiarias

Categoria: aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento, lanches, petiscos

Especificação: Conserva aromatizada, relish, cozinha internacional (Índia), vegetais, vegano, vegetariano, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 50 minutos + 1 dia de descanso

Rendimento: 1 pote médio

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (15 g): 9 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 pepinos médios em rodelas finas
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de polpa de tamarindo

Modo de Preparo:

Misture os pepinos com o sal e deixe repousar por 30 minutos. Escorra o líquido. Aqueça o óleo e toste as sementes de mostarda por alguns segundos. Misture os pepinos com a polpa de tamarindo e as sementes. Coloque em pote esterilizado e leve à geladeira por 24 horas antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • Como acompanhamento de pratos principais condimentados (como curries, ensopados ou grelhados).
  • Em tábuas de antepastos ou mezze, junto a pães, pastas, queijos e outras conservas.
  • Em sanduíches e wraps, para adicionar textura crocante e sabor agridoce refrescante.
  • Como parte de uma salada composta, oferecendo contraste de sabor.
  • Como aperitivo leve, servido gelado, em pequenas porções.

2. Tamarindo – Fruto originário da África tropical e amplamente utilizado nas culinárias da Ásia, América Latina e África. Possui polpa ácida, adocicada e intensamente aromática, muito usada em molhos, bebidas, sobremesas e pratos salgados. Rico em ácido tartárico, atua como conservante natural e realçador de sabor.

Curiosidade: Por que esta receita é considerada um relish? Apesar de não levar vinagre, esta conserva de pepinos com tamarindo se encaixa na categoria dos relishes por suas principais características: os ingredientes permanecem em pedaços visíveis, o sabor é agridoce e condimentado, e o preparo inclui especiarias tostadas, que adicionam aroma e complexidade. Em muitas cozinhas asiáticas, como a indiana e a tailandesa, é comum substituir o vinagre por fontes naturais de acidez, como o tamarindo ou o limão. Assim, mesmo sem o tradicional vinagre ocidental, essa receita segue a lógica de um relish aromático, feito para realçar o sabor de pratos com toques exóticos e refrescantes.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Esta receita delicada e perfumada é inspirada nas tradições alimentares da antiga civilização do Vale do Indo, que prosperou entre 2600 e 1900 a.C., em regiões que hoje integram o Paquistão, o noroeste da Índia e o leste do Afeganistão. A vida se organizava em torno dos rios férteis, como o Indo, que abasteciam campos de arroz primitivo e ervas silvestres, utilizadas tanto na alimentação quanto em práticas medicinais.

Embora os registros sobre a culinária do período sejam limitados, sabe-se que o arroz começou a ser cultivado nas áreas orientais da região, e que diversas ervas e especiarias já faziam parte da dieta cotidiana. Esta preparação é uma releitura sensível desse passado: combina grãos integrais com o perfume fresco das ervas e a untuosidade do ghee, uma gordura tradicional que atravessa séculos de uso no sul da Ásia.

Mais do que um acompanhamento, o Arroz Aromático com Ervas convida a uma experiência que une sabor, história e memória, um gesto de reconexão com a ancestralidade alimentar e com os sabores essenciais da terra.

Arroz Aromático com Ervas

Categoria: acompanhamento, prato principal,

Especificação: Arroz, cereal, vegano, vegetariano, vegetais, Cozinha internacional (Índia)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (200 g): 210 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz vermelho ou integral
  • 1 colher (sopa) de ghee (ou óleo vegetal)
  • 1 colher de sopa de ervas frescas picadas (coentro, hortelã ou manjericão)
  • 3 xícaras de água
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Lave o arroz em água corrente e deixe de molho por 15 minutos. Em uma panela, aqueça o ghee e adicione as ervas. Junte o arroz escorrido e refogue por 2 minutos.             Acrescente a água e o sal. Tampe e cozinhe em fogo baixo até a água secar e o arroz ficar macio.

Toques Finais e Sugestões:

Formas de Consumo:

  • Como acompanhamento para pratos com molhos, leguminosas (como dhal ou ensopados de lentilhas) ou vegetais salteados.
  • Como base para um prato único, adicionando legumes assados, cogumelos, grãos-de-bico ou tofu temperado.
  • Em refeições leves ou ayurvédicas, onde é valorizada a simplicidade, o aroma natural e a digestibilidade dos ingredientes.
  • Em menus temáticos, como parte de uma refeição inspirada na culinária do Vale do Indo ou do sul da Ásia.
  • Servido morno ou em temperatura ambiente, ideal para climas mais quentes e refeições ao ar livre.
  • Em marmitas vegetarianas, por sua boa conservação e aroma agradável mesmo após reaquecimento.

Curiosidades: 1. Você sabia que o arroz integral, vermelho ou negro precisa de mais tempo e água para cozinhar do que o arroz branco? Isso acontece porque esses grãos preservam a casca externa (pericarpo), rica em fibras e nutrientes, mas mais resistente ao calor. Por isso, a proporção ideal de preparo é de 1 xícara de arroz para 3 xícaras de água, garantindo um cozimento uniforme e uma textura macia. Uma dica valiosa é fazer um remolho prévio de 6 a 8 horas, deixando o arroz de molho em água filtrada antes do cozimento. Esse processo amolece os grãos, acelera o preparo e ainda melhora a digestibilidade e a absorção dos nutrientes. Após o remolho, escorra e lave os grãos antes de cozinhar — e, se preferir, use 2½ xícaras de água, pois os grãos já estarão parcialmente hidratados.

2. O ghee, ou manteiga clarificada, possui origem milenar na Índia, onde já era utilizado por volta de 2000 a.C., especialmente nos rituais védicos e na medicina ayurvédica. Considerado sagrado, era oferecido aos deuses em cerimônias de fogo e valorizado por suas propriedades terapêuticas e estabilidade em altas temperaturas. Seu uso se difundiu por regiões como o Oriente Médio e o norte da África, mantendo variações culturais e culinárias ao longo dos séculos.


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Este ensopado simples, nutritivo e aromático é inspirado nas tradições alimentares da antiga civilização do Vale do Indo – uma das mais antigas da humanidade. Entre 2600 e 1900 a.C., em cidades como Harappa e Mohenjo-Daro, já se cultivavam leguminosas como lentilhas e grão-de-bico, além de utilizar especiarias como cúrcuma e alho, não apenas pelo sabor, mas também por seus reconhecidos benefícios à saúde.

Hoje, milênios depois, seguimos recorrendo a esses ingredientes como base de uma alimentação equilibrada e acolhedora. Nesta receita, lentilhas vermelhas ganham vida com o dourado da cúrcuma e o aroma marcante do alho, criando um prato reconfortante, cheio de história e sabor. Ideal para dias em que se busca leveza sem abrir mão da substância, este ensopado une o saber ancestral com as necessidades do mundo atual – de forma simples, saudável e deliciosa.

Ensopado de Lentilhas com Cúrcuma e Alho

Categoria: entrada, acompanhamento, prato principal

Especificação: Sopa, vegetais, leguminosas, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 35 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 180 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilhas vermelhas
  • 1 colher (sopa) de óleo vegetal (ou ghee)
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 3 xícaras de água
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Lave bem as lentilhas em água corrente.   Em uma panela, aqueça o óleo vegetal e doure levemente o alho. Adicione a cúrcuma, mexa por 30 segundos e junte as lentilhas. Adicione a água e deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe por cerca de 25 minutos, ou até que as lentilhas estejam macias. Ajuste o sal e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo:

  • Como entrada: servido em pequenas porções, como uma sopa espessa e aromática, ideal para iniciar refeições leves ou temáticas. Finalize com um fio de azeite, coentro fresco ou uma pitada de páprica defumada para realçar os sabores e a apresentação.
  • Como acompanhamento: harmoniza bem com carnes grelhadas, frango ou preparações com sabores suaves, oferecendo uma base nutritiva e reconfortante.
  • Como prato principal: perfeito em uma refeição vegetariana ou vegana, acompanhado de arroz basmati, quinoa, pães rústicos ou legumes assados.
  • Em bowls contemporâneos: combine com folhas verdes, legumes, grãos e sementes para uma refeição equilibrada e funcional.
  • Para dias frios: servido bem quente, aquece o corpo e nutre com suavidade e profundidade de sabor.

2. Curiosidades:

Lentilhas vermelhas cozinham rapidamente e têm textura cremosa, o que faz deste prato uma ótima opção para o dia a dia com um toque ancestral.

A cúrcuma e o alho já eram utilizados no Vale do Indo não só por suas propriedades medicinais, mas também como agentes de purificação espiritual.


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Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

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Com o advento da Idade dos Metais, o ser humano passou a dominar técnicas mais sofisticadas de produção, incluindo ferramentas de cobre e, depois, de bronze. Isso possibilitou o uso de panelas metálicas e o cozimento mais eficiente de alimentos. Ensopados se tornaram comuns, reunindo cereais cultivados (como a cevada), hortaliças e carnes preservadas por defumação ou salga. A receita de Ensopado de Cevada com Legumes e Carne recria um prato possível dessa época: nutritivo, cozido lentamente e cheio de sabor, ideal para as comunidades agrícolas e metalúrgicas do período.

Ensopado de Cevada com Legumes e Carne

Categoria: Entrada quente, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: Sopa, vegetais, carne vermelha, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato fundo – 350 g): 315 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de cevada em grãos
  • 1 cebola em fatias
  • Azeite (opcional, se disponível)
  • 1 cenoura picada
  • 1 nabo ou rabanete em cubos
  • Água suficiente para o cozimento
  • 200 g de carne bovina ou suína defumada (ou charque)
  • 2 folhas de louro (ou ervas silvestres)
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Deixe a cevada de molho por 2 horas. Em uma panela de fundo grosso (ou simulando uma de cobre), refogue rapidamente a cebola (com ou sem azeite). Adicione os legumes, a cevada escorrida, a carne defumada e as ervas. Cubra com água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 1 hora e 15 minutos, mexendo de vez em quando e adicionando água se necessário. Ajuste o sal e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

Pode variar os legumes com o que estiver disponível sazonalmente. Se desejar um sabor mais ancestral, finalize com ervas frescas ou sirva com pão rústico.

Dicas de Consumo

O Ensopado é versátil e se encaixa em várias categorias culinárias:

  • Entrada quente: reduza a quantidade de grãos e carne, mantendo o caldo mais leve e sirva em pequenas tigelas ou cumbucas individuais. Capriche na finalização com ervas ou fios de azeite para realçar o aroma.
  • Como acompanhamento: sirva em menor porção, ao lado de carnes assadas, vegetais grelhados ou pratos de caça. Pode substituir o arroz ou outro cereal, com textura mais firme (menos caldo). Funciona muito bem com pratos defumados ou carnes curadas.
  • Prato principal: é uma refeição completa, rica de carboidratos, proteínas e fibras. Tem sustância e valor nutritivo, ideal como prato único.
  • Culinária histórica: com base em ingredientes e técnicas da Idade dos Metais, é ideal para menus históricos, eventos culturais, livros temáticos.Culinária histórica: com base em ingredientes e técnicas da Idade dos Metais, é ideal para menus históricos, eventos culturais, livros temáticos.
  • Cozinha rústica: a simplicidade do preparo, o uso de ingredientes básicos e técnicas que não exigem utensílios modernos o tornam perfeito para culinária rústica, de fogão a lenha ou ao ar livre

Curiosidades

  • A cevada foi um dos primeiros cereais cultivados na história e predominou na dieta de diversas civilizações, especialmente antes da popularização do trigo.
  • Com a chegada da Idade dos Metais, as panelas metálicas substituíram os recipientes de barro e permitiram o preparo mais eficiente de caldos, sopas e ensopados.
  • O uso de carne defumada ou salgada era uma técnica comum de conservação, essencial para garantir alimentos durante os períodos de escassez ou em deslocamentos.
  • Esse tipo de ensopado é considerado um antecessor medieval dos potajes e caldeiradas, que evoluíram para os cozidos europeus tradicionais como o cassoulet e a fabada.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Durante o Período Neolítico, com o início da domesticação de plantas e uso de cerâmica, os humanos começaram a cozinhar sopas e caldos com raízes e ervas locais. O Caldo Rústico de Raízes e Ervas recria esse tipo de preparo com ingredientes contemporâneos, mas inspirados na rusticidade e simplicidade ancestral.

Caldo Rústico de Raízes e Ervas

Categoria: Entradas, acompanhamento/guarnição

Especificação: Sopa, vegetais, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (250 ml): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 batata-doce média, picada
  • 1 cenoura em rodelas
  • 1 inhame pequeno picado
  • 1 cebola inteira (representa bulbos silvestres)
  • 1 dente de alho (opcional, como tempero ancestral)
  • Ramos de alecrim ou outras ervas (usadas como medicinais e aromáticas)
  • Água até cobrir
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela de barro (ou comum), coloque todos os ingredientes e cubra com água. Cozinhe por cerca de 30 minutos em fogo médio, até que os legumes estejam macios. Retire os ramos de ervas e amasse levemente os ingredientes com uma colher para engrossar o caldo. Sirva quente, com um fio de azeite ou gotas de mel (opcional).

Toques Finais e Sugestões:

1. Pode substituir as raízes por mandioca, nabo ou batata.

2. O uso de panelas de barro ou pedras aquecidas remete à técnica ancestral de cocção.

Dicas de Consumo:

  • Sirva como entrada em jantares com temática ancestral, natural ou vegetariana.
  • Para uma versão mais robusta, adicione grãos cozidos como cevadinha, lentilhas ou feijão-manteiguinha.
  • Um fio de azeite extravirgem, óleo de castanha ou algumas gotas de mel silvestre realçam o sabor e criam contraste entre doce e terroso.
  • Ideal para dias frios ou como parte de um menu leve e reconfortante. Pode ser acompanhado de pães rústicos ou torradas integrais.
  • Para dar um toque defumado ancestral, pode-se grelhar levemente as raízes na brasa antes de cozinhar.

Curiosidades

  • No Período Neolítico, os humanos passaram a utilizar utensílios de barro e começaram a ferver água com raízes e ervas, marcando o surgimento das primeiras sopas e caldos.
  • O uso de inhame, batata-doce e cenoura remete à tradição de coletar raízes ricas em amido, uma fonte de energia valiosa nas comunidades agrícolas iniciais.
  • As ervas frescas e aromáticas (como alecrim) eram utilizadas não apenas por seu sabor, mas por suas supostas propriedades medicinais e espirituais.

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FONTE IMAGEM CAPA:

No coração da culinária egípcia, o tahine ganha protagonismo como base de um molho versátil, encorpado e levemente ácido. Esta receita simples de Molho de Tahine Egípcio revela a alma rústica da mesa tradicional: poucos ingredientes, muito sabor e a harmonia perfeita entre cremosidade e especiarias. Seu aroma remete aos mercados do Cairo, enquanto sua textura acompanha com maestria pratos do cotidiano, como peixes, saladas e vegetais grelhados. Uma preparação ancestral que continua viva nos lares do Egito moderno.

Molho de Tahine Egípcio

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, café da manhã, lanches, petiscos,

Especificação: Molho frio, molho emulsionado, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 5 minutos

Rendimento: aproximadamente 1 xícara de molho

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 ml): 107 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de tahine
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Água até dar o ponto (± 1/4 xícara)
  • Sal e cominho a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o tahine, o suco de limão, o vinagre, o alho amassado e os temperos. Acrescente a água aos poucos, mexendo constantemente, até obter um creme liso e espesso. Ajuste o sal e o cominho ao final, conforme o gosto.

Toques Finais e Sugestões:

O Molho Tahine Egípcio é extremamente versátil e pode ser servido como:

1. Couvert: acompanhado de pão baladi, pão sírio ou torradas, logo no início da refeição.

2. Entrada: junto a saladas frescas, como salada de pepino com hortelã, ou como molho para legumes crus.

3. Petisco: em tábuas com falafel, berinjela grelhada, cenouras assadas, ou chips de legumes.

4. Como acompanhamento: Peixes fritos ou assados (tilápia, sardinha, dourado), legumes grelhados (berinjela, abobrinha, cenoura, couve-flor), Arroz branco ou arroz com lentilhas (mujaddara), Kebabs, almôndegas vegetais ou falafel, Saladas cruas (especialmente com pepino, tomate e cebola roxa).

5. Em lanches: Como molho para sanduíches de legumes grelhados ou wraps vegetarianos; no recheio de pão sírio com falafel, alface e picles; em tortilhas ou pães integrais, como base para lanches frios com cenoura ralada, pepino e hortelã.

6. No café da manhã (em versão leve):

  • Como pasta para passar no pão (principalmente se suavizado com iogurte).
  • Acompanhado de pão baladi, tomate, pepino e azeitonas (como fazem no Egito e Líbano).
  • Pode ser misturado com mel ou xarope de tâmaras para uma versão doce e cremosa, tradicional em algumas regiões.
  • Obs.: para a versão leve, diminua a quantidade da tahine e do vinagre para a metade da receita original e adicione iogurte natural ou kefir.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Inspirada nas tradições do Egito Antigo.

Nos antigos templos e lares do Egito, o alho era considerado não só um alimento curativo, mas também uma oferenda sagrada. Misturado com ervas frescas e servido com pedaços de pão seco, essa sopa simples e dourada aquecia o corpo e o espírito. Nesta versão, os sabores terrosos do alho se encontram com o perfume das ervas e a rusticidade do pão – respeitando a tradição e harmonizando com a estética ancestral.

Sopa Dourada com Alho e Ervas

Categoria: Acompanhamento/guarnição, entradas,

Especificação: Sopa, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, vegetais, , sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cabeça de alho (aproximadamente 10 a 12 dentes), descascados e picados grosseiramente
  • 1 colher (chá) de cúrcuma (opcional, para reforçar o dourado)
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ajustar a gosto)
  • 1 litro de água ou fundo de legumes
  • 1 punhado de folhas frescas de coentro, salsinha ou endro (ou uma combinação)
  • 1 pitada de pimenta preta moída
  • 1 xícara de pão amanhecido cortado em pedaços rústicos (de preferência pão rústico ou de trigo integral)

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e refogue o alho até começar a dourar, liberando aroma (cerca de 3 a 5 minutos). Adicione a cúrcuma, o cominho e o sal, mexendo por 1 minuto para liberar os sabores. Despeje a água ou o fundo de legumes e deixe ferver por 10 minutos. Adicione as ervas frescas e cozinhe por mais 5 minutos. Ajuste o sal e a pimenta. Desligue o fogo e sirva em tigelas, distribuindo os pedaços de pão amanhecido por cima da sopa quente. O calor da sopa amolece levemente o pão, mas ele ainda mantém textura.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva imediatamente, com os pedaços de pão visíveis e aromáticos, como na tradição egípcia de aproveitar cada pedaço de alimento.

2. Para um toque visual extra, você pode dourar levemente os pedaços de pão antes, com um fio de azeite.

3. Essa sopa é ideal para dias frios ou como entrada em um banquete temático do Crescente Fértil.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Pão Rústico com Mel e Gergelim. Muito mais do que alimento, o pão era parte essencial da cultura e da espiritualidade no Antigo Egito. Feito com grãos primitivos como o espelta ou emmer e assado em fornos de barro, ele sustentava desde os agricultores até os faraós. Nesta releitura, unimos a rusticidade ancestral ao toque delicado do mel e das sementes, criando um pão aromático, denso e simbólico, um convite para saborear a história com as mãos.

Pão do Nilo

Categoria:  Café da manhã e lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação,

Especificação: Pão, cozinha internacional (Egito), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos + 6 a 12 horas (fermentação) + 35 a 40 minutos (forno)

Rendimento: 1 pão médio (8 a 10 fatias)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia média – 50 g): 122 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de água morna
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de fermento biológico seco instantâneo
  • 2 xícaras de farinha de trigo rústico ou espelta (ou emmer, se disponível)
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • Azeite para pincelar (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim

Modo de Preparo:

Misture a água, o mel e o fermento. Deixe ativar por 5 a 10 minutos. Adicione a farinha e o sal. Misture até formar uma massa rústica. Sove brevemente e deixe fermentar coberto por 6 a 12 horas em temperatura ambiente. Modele em formato achatado ou oval e deixe crescer por mais 30 minutos. Pincele azeite e polvilhe gergelim. Asse em forno pré-aquecido a 200 °C por cerca de 35 a 40 minutos, até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de Ingrediente – Substituindo a Espelta/Emmer:

A farinha de espelta ou emmer é um tipo de trigo ancestral, rico em sabor e história, mas nem sempre fácil de encontrar em todo o Brasil. Você pode substitui-la por:

  • Farinha de trigo integral de boa qualidade – que mantém certa rusticidade e fibras.
  • Mistura de trigo comum com centeio ou aveia fina – para lembrar a textura e densidade original.
  • Farinha de grão antigo (como trigo sarraceno ou kamut), se disponível em lojas naturais.

Em lojas especializadas, empórios naturais e mercados centrais é mais comum encontrar a espelta, principalmente nas grandes cidades ou online.

2. Dicas de Consumo:

  • No café da manhã, sirva com mel puro, pasta de tâmaras ou geleia caseira de figo — combinações que evocam os sabores doces do Antigo Egito.
  • Para uma opção salgada, acompanhe com azeite extravirgem e ervas (coentro, endro ou hortelã picados).
  • Fica delicioso como base para canapés com patês vegetais ou queijo de cabra cremoso.
  • Pode ser tostado em fatias finas e servido como entrada com húmus ou babaganush.
  • Experimente usar como pão de acompanhamento em um prato com lentilhas temperadas, grãos cozidos ou preparos com berinjela.
  • Vai bem com chás aromáticos, como hortelã ou erva-doce, em momentos de pausa ou lanche leve.

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O Quibe é o prato mais popular no Oriente Médio. Ele tem sua origem no Mediterrâneo. É considerado prato nacional no Líbano, Palestina, Síria e Iraque. É também comum na Turquia, no norte da África, na península arábica e em parte do Cáucaso. Ele chegou ao Brasil pelos imigrantes sírios e libaneses e pode-se comer em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares. O Kibe também é presente em festas infantis.

Quibe Frito

Categoria: Couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, cozinha internacional (Oriente Médio), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 1 hora

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 30 porções (com 30 gramas) ou 12 porções (com 80 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 86 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 gramas de trigo para kibe
  • 500 gramas de carne moída (patinho ou acém)
  • 1 cebola grande ralada
  • 2 dentes de alho picadinhos
  • 2 colheres (sopa) de hortelã picada
  • 1 colher (chá) de pimenta síria
  • Sal, a gosto
  • Óleo, para fritar

Modo de Preparo:

Coloque o trigo para kibe em uma tigela e cubra com água fria. Deixe descansar por cerca de 1 hora ou até que o trigo esteja completamente hidratado. Escorra bem o trigo, espremendo com as mãos para remover o excesso de água.

Em uma tigela grande, misture o trigo hidratado com a carne moída com a carne, a cebola, o alho, a hortelã, a pimenta síria e o sal. Amasse bem com as mãos até obter uma mistura homogênea.

Com as mãos ligeiramente umedecidas, modele pequenas porções da mistura em formato cilíndrico com pontas dos dois lados, pressionando bem para compactar. Modele todos os kibes no mesmo tamanho para garantir um cozimento uniforme. Se quiser pode pesar antes de modelar. Kibe para petisco ou festa – 25 a 30 gramas cada. Kibe para lanche ou lanchonetes – 80 a 100 gramas.

Em uma panela funda, aqueça o óleo em fogo médio. Quando estiver quente, frite os kibes aos poucos, virando-os de vez em quando, até ficarem dourados e crocantes por fora. Escorra em papel toalha para remover o excesso de óleo.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva com molhos refrescantes: O contraste do kibe crocante e quente com molhos frios realça o sabor. Experimente com:

  • Coalhada seca com hortelã
  • Molho de tahine com limão
  • Iogurte com alho

2. Acompanhamentos ideais: Para um prato completo, sirva com:

  • Tabule
  • Arroz com lentilhas (mujaddara)
  • Pão sírio, que pode ajudar a suavizar o sabor intenso do kibe

3. Como aperitivo ou refeição:

  • Em porções menores, o kibe frito é excelente como entrada ou petisco.
  • Em porções maiores, acompanhado de salada e molho, vira uma refeição principal.

4. Adicione um toque cítrico: Espremer limão fresco sobre o kibe realça o sabor do trigo e das especiarias.

5. Consumo em festas e encontros: O kibe frito é tradicional em celebrações árabes. Sirva em rodas de amigos, acompanhado de chá de hortelã, sucos naturais ou até mesmo bebidas alcoólicas leves.

6. Recheios criativos: Inove o consumo recheando os kibes antes de fritar com:

  • Queijo coalho ou muçarela
  • Nozes picadas
  • Carne moída temperada com cebola e pimenta síria

7. Congele antes de fritar (para textura perfeita): Se quiser preparar com antecedência, modele os kibes e leve ao congelador. Fritar ainda semicongelado deixa o exterior mais crocante.


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Poucos ingredientes oferecem tanta profundidade de sabor com tão pouco esforço quanto a cebola. Ao assá-las lentamente, seu dulçor natural se intensifica, revelando notas quase caramelizadas. Nesta receita, o toque agridoce do vinagre de tâmaras acentua essa doçura com elegância, criando um contraste sutil que transforma um simples acompanhamento em um prato memorável. Ideal para servir em jantares rústicos, sobre pães tostados ou ao lado de carnes assadas, essas cebolas conquistam pelo aroma, textura e sabor envolvente.

Cebolas Caramelizadas com Vinagre de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, Couvert, Acompanhamento/guarnição, Petiscos

Especificação: Vegetais, vegetariana, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 45 a 50 minutos

Rendimento: 4 pessoas

Dificuldade: Fácil

Calorias por porções (160 g – 1/4 da receita): 67 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 6 cebolas roxas pequenas ou médias (ou cebolas pérola, se preferir)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • Sal grosso a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora
  • 3 colheres (sopa) de vinagre de tâmaras
  • 1 colher (sopa) de mel ou melaço de romã (opcional, para acentuar o agridoce)
  • Ramos de tomilho ou alecrim fresco (opcional, para aromatizar)

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 190 °C. Descasque as cebolas com cuidado, mantendo-as inteiras. Se forem muito grandes, corte ao meio no sentido do comprimento. Disponha as cebolas em uma assadeira média, com o lado cortado (se houver) para cima. Regue com o azeite de oliva e tempere com sal e pimenta.

Asse por cerca de 25 a 30 minutos, até que comecem a dourar e fiquem macias ao toque. Retire do forno e regue com o vinagre de tâmaras e o mel (ou melaço, se for usar). Volte ao forno por mais 10 a 15 minutos, regando de vez em quando com o líquido da assadeira, até que o vinagre reduza e envolva as cebolas em uma camada brilhante. Finalize com ervas frescas, se desejar, e sirva morno ou à temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Experimente servir sobre fatias de pão rústico grelhado, com queijo de cabra ou ricota por cima.

2. É um ótimo acompanhamento para carnes assadas, especialmente cordeiro, porco ou frango.

3. Pode ser usado para enriquecer saladas de folhas amargas como rúcula ou radicchio.

4. Fica deliciosa também como parte de uma tábua de vegetais assados ou em composições mediterrâneas.

5. Se não encontrar o vinagre pronto nos mercados, pode usar tâmaras para fazer um vinagre caseiro. No capítulo Ervas Aromáticas, Temperos e Marinadas, inclui a receita de Vinagre de Tâmaras Caseiro.


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