O Libum era um bolo ou pão de queijo fresco preparado com farinha, ovos e queijo. Tinha forte valor ritual: era oferecido em sacrifícios domésticos aos deuses romanos, especialmente durante cerimônias de colheita e festivais agrícolas, e depois consumido pelas famílias. Essa receita foi descrita por Catão[1], o Velho, no tratado De Agri Cultura. É um exemplo de alimento que unia religiosidade, simplicidade e nutrição.

Libum – Pão de Queijo Romano

Categoria: Café da manhã, lanches, couvert, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação

Especificação: Pãozinho, cozinha internacional (Itália – Roma), vegetariano,

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade – 60g): 120 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 250 g de ricota ou queijo fresco
  • 100 g de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • Folhas de louro para assar
  • 1 colher (chá) de mel (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, amasse bem a ricota até obter uma pasta homogênea. Acrescente a farinha e o ovo, misturando até formar uma massa firme. Modele bolinhos médios e disponha-os sobre folhas de louro em uma assadeira. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por cerca de 30 minutos, até dourar. Sirva quente, puro ou com um fio de mel.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo:

  • Como couvert: servido em pequenas porções no início da refeição, acompanhado de queijos, azeite ou pastas.
  • Como acompanhamento: combina com sopas, ensopados ou pratos principais leves.
  • Como lanche ou café da manhã: puro ou com um fio de mel.
  • Como petisco: em bolinhos ou fatias pequenas, pode ser servido com azeite aromatizado, mel, pastas de queijo ou ervas, ideal para recepções ou entradas informais.

2. Na receita original de Catão, o Libum não levava nenhum tipo de fermento, resultando em um pão denso e rústico. Para quem prefere uma textura mais leve, pode-se adicionar 1/2 colher (chá) de fermento químico em pó à massa. Essa variação mantém o sabor, mas deixa o interior mais macio.

3. Curiosidade: as folhas de louro utilizadas para assar simbolizavam vitória e prosperidade na Roma Antiga, conferindo um aroma delicado ao pão.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O moretum era uma preparação típica da Roma Antiga, consumida principalmente no desjejum, acompanhado de pão rústico. Sua composição simples, queijo fresco, alho, azeite e ervas, representava a vida camponesa romana e a valorização do azeite como ingrediente essencial. Esse patê aromático também aparece em registros literários, citado por Virgílio[1], o que comprova sua presença não apenas no cotidiano alimentar, mas também no imaginário cultural da época.

Moretum – Pasta de Queijo com Ervas

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos,

Especificação: Patê, Queijo, Cozinha internacional (Itália),

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 50g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 dente de alho pequeno
  • 200 g de queijo fresco (ricota ou queijo de cabra)
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de coentro fresco (opcional)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 pitada de sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo:

Amasse o alho com o sal em um pilão até formar uma pasta. Acrescente o queijo fresco e as ervas e continue macerando. Regue com o azeite aos poucos, misturando até obter uma pasta homogênea. Ajuste o sal e a pimenta-do-reino antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: sirva com pão rústico, focaccia ou legumes crus, como cenoura e aipo.

2. Curiosidade:

  • Além de pasta alimentar, o moretum também era usado como unguento medicinal em versões com mais alho e vinagre.
  • O nome moretum deriva de mortarium, o pilão usado no preparo, que era um utensílio fundamental nas cozinhas da Roma Antiga.


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O tzatziki é um molho cremoso e refrescante de origem grega, muito popular também em Chipre e em diferentes países do Oriente Médio. Sua base é feita com iogurte, pepino e ervas frescas, o que resulta em uma combinação leve, ácida e aromática. Tradicionalmente servido como acompanhamento de carnes grelhadas, como cordeiro ou frango, também é presença constante em pratos típicos como o souvlaki e o gyros. Versátil e saudável, pode ser utilizado como dip para pães, torradas e vegetais crus, trazendo frescor a qualquer refeição.

Tzatziki

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche, petisco

Especificação: Molho frio, molho à base de laticínios, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Grécia, Chipre, Oriente Médio), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 1 a 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (100 g): 65 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 pepino grande, sem sementes, ralado grosso
  • Sal a gosto
  • 100 g de iogurte natural
  • 1/2 dente de alho, bem amassado
  • 2 ramos de hortelã, bem picados
  • 1/2 limão (suco)
  • 1 fio de azeite extravirgem

Modo de Preparo:

Misture o pepino ralado com algumas pitadas de sal e deixe descansar por cerca de 15 minutos. Esprema o pepino para retirar o excesso de líquido. Se necessário, lave rapidamente para retirar o excesso de sal.

Em uma tigela, misture o iogurte com o alho, a hortelã, o suco de limão e um fio de azeite. Acrescente o pepino bem escorrido e espremido. Ajuste o sal. Sirva à temperatura ambiente ou gelado, decorado com azeite e folhas de hortelã.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Sirva como acompanhamento de carnes grelhadas, como cordeiro, frango ou bife.
  • Use como molho para souvlaki, gyros ou sanduíches.
  • Pode ser utilizado como dip para pães, torradas ou vegetais crus.
  • Acrescente raspas de limão-siciliano na finalização para realçar a acidez e o frescor.

Curiosidades

  • O tzatziki é um clássico da culinária grega, mas também aparece em versões semelhantes no Oriente Médio.
  • É tradicionalmente usado para equilibrar a gordura de pratos de carne, graças à sua acidez e frescor.
  • Apesar de simples, é um molho que atravessou fronteiras e se tornou um símbolo da cozinha mediterrânea.

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O cacık é uma preparação turca tradicional, leve, aromática e incrivelmente refrescante. Com origem nas regiões mais quentes da Anatólia, é uma receita ancestral que representa bem o conceito de cozinha do Mediterrâneo oriental: simples, saudável e cheia de sabor. Muito consumido no verão, o cacık pode ser servido como sopa fria, entrada ou acompanhamento. É o par perfeito para carnes grelhadas, pão sírio ou mesmo como uma pausa leve entre pratos mais intensos. É parente direto do grego tzatziki, embora mais fluido e refrescante, com presença marcante da hortelã.

Cacik

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche, petisco,

Especificação: Molho frio, molho à base de laticínios, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Oriente Médio, Irã), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 porção -180 g): 82 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de iogurte natural integral
  • 1/2 xícara (chá) de água gelada (ou mais, conforme a textura desejada)
  • 1 pepino japonês grande (ou 2 pequenos), com casca, ralado grosso ou picado em cubinhos
  • 1 dente de alho pequeno, amassado
  • 1/4 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1/2 colher (chá) de hortelã seca (ou 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada)
  • Ramos de hortelã fresca e um fio de azeite para decorar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o iogurte com a água gelada até obter uma consistência cremosa e fluida. Adicione o pepino ralado ou picado, o alho, o sal e o azeite. Acrescente a hortelã e misture bem. Ajuste a quantidade de água conforme a textura desejada: mais líquido se quiser servir como sopa, ou mais espesso se preferir como molho. Leve à geladeira por pelo menos 20 minutos antes de servir para realçar o frescor. Sirva em bowls ou pratos fundos, finalizando com folhas de hortelã fresca e um fio de azeite.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

O cacık é extremamente versátil: pode acompanhar grelhados (como cordeiro, kafta ou frango), servir como entrada em um menu mediterrâneo, ou até como um lanche leve com pão sírio. Experimente também como parte de uma tábua de mezze com pães, azeitonas, homus e coalhada.

2. Curiosidades

O cacık é uma receita milenar, muito comum na Turquia, mas também presente em variações em países como Líbano, Irã e Síria. É considerado símbolo de hospitalidade e leveza, e costuma ser oferecido em reuniões familiares no verão. A palavra “cacık” já era usada nos tempos do Império Otomano para designar misturas de vegetais com iogurte.


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Inspirados nas pastas doces servidas em banquetes reais da Antiguidade, estes docinhos combinam tâmaras, frutos secos, especiarias e mel. Em diversas culturas do Crescente Fértil, como a Mesopotâmia, a Pérsia e as regiões do Levante, era comum preparar sobremesas com ingredientes considerados nobres e simbólicos. Tâmaras, nozes, mel e água de rosas compunham doces aromáticos oferecidos tanto em rituais quanto em celebrações refinadas. Esta receita resgata essa tradição ancestral com um toque contemporâneo, mantendo a elegância e os sabores intensos que marcaram a cozinha dos antigos impérios do Oriente.

Docinho de Tâmara com Nozes e Açafrão

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Docinho, cozinha internacional (Oriente Médio, Irã), sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 20 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 300 g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou amêndoas torradas
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 pitada de açafrão
  • 1 colher (chá) de água de rosas (opcional)
  • Gergelim ou pistache moído para decorar

Modo de Preparo:

No processador, triture as tâmaras e as nozes (ou amêndoas) até obter uma pasta espessa e moldável. Adicione o mel, o açafrão e a água de rosas (se usar), misturando bem até incorporar. Modele a massa em bolinhas ou pequenos cilindros. Passe cada docinho em gergelim ou pistache moído, pressionando levemente para fixar. Sirva em temperatura ambiente, acompanhados de chá de especiarias ou chá de hortelã.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Ideal para acompanhar chás aromáticos em momentos de pausa ou como parte de uma seleção de doces em celebrações. Também podem ser embalados individualmente e oferecidos como presente artesanal.

2. Curiosidades:

Tâmaras e mel eram considerados ingredientes sagrados em muitas culturas antigas, associados à longevidade e à fartura. A combinação com especiarias como o açafrão confere um toque sofisticado e remete aos banquetes dos antigos impérios orientais.


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O doce de cenoura com água de rosas tem raízes profundas na tradição culinária do sul da Ásia, mas ingredientes e técnicas semelhantes eram utilizados também nas cozinhas do Irã, do Levante e da região mesopotâmica. Esta receita é inspirada no ancestral halwa, uma preparação doce que une legumes, especiarias e gordura nobre em um preparo lento e perfumado. É reconfortante, aromático e revela a sofisticação de sabores que marcam a doçaria das culturas antigas.

Doce de Cenoura com Água de Rosas

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: compota, cozinha internacional (Irã), vegetais, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 taça média – 130g): 217 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de manteiga ou ghee
  • 500 g de cenouras raladas finamente
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar demerara (ou a gosto)
  • 1/2 xícara (chá) de leite integral ou leite vegetal
  • 1/4 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de cardamomo em pó
  • 1 colher (sopa) de água de rosas (ou água de flor de laranjeira)
  • 1/4 xícara (chá) de uvas-passas
  • 1/4 xícara (chá) de castanhas
  • Amêndoas em lâminas para finalizar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma panela larga, derreta a manteiga ou o ghee em fogo médio. Acrescente a cenoura ralada e refogue por cerca de 10 minutos, mexendo sempre, até que comece a amaciar e soltar um aroma adocicado. Adicione o açúcar, o sal e o leite. Misture bem e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 20 minutos, mexendo com frequência, até que o líquido evapore quase por completo e a mistura engrosse. Incorpore o cardamomo, a água de rosas e as uvas-passas. Cozinhe por mais 5 minutos, mexendo delicadamente. Finalize com as castanhas picadas. Sirva morno ou frio, em porções individuais, decorado com amêndoas em lâminas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

Sirva como sobremesa em pequenas taças ou potinhos, acompanhado de chá preto com especiarias ou café árabe. Se quiser transformar em uma sobremesa gelada, leve à geladeira e sirva com uma colher de iogurte natural, coalhada doce ou até uma bola de sorvete de creme.

2. Curiosidades

Do Oriente Médio ao sul da Ásia, a combinação de legumes adocicados, leite e especiarias é uma constante. O uso da água de rosas e do cardamomo remonta à doçaria persa e otomana, marcada por preparos lentos e altamente aromáticos. Receitas similares existem na tradição indiana (gajar ka halwa) e iraniana, com pequenas variações conforme a cultura local.

3. Sobre a água de rosas

A água de rosas é um extrato aromático obtido da destilação de pétalas de rosa, tradicionalmente utilizado na confeitaria do Oriente Médio, sul da Ásia e Irã. Ela confere um perfume floral elegante e inconfundível às sobremesas. Para uso culinário, é essencial escolher uma versão própria para consumo, encontrada em empórios árabes, lojas de produtos naturais ou especializadas em cozinha internacional. Não substitua por versões cosméticas.


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Tradição líquida em cada gole

O café árabe é mais do que uma bebida, é um símbolo de hospitalidade, tradição e identidade em muitas culturas do Oriente Médio. Preparado com grãos levemente torrados e moídos de forma especial, ele ganha aroma e sabor inconfundíveis com a adição do cardamomo, uma especiaria ancestral muito valorizada desde a Antiguidade. Servido em pequenas xícaras, sem açúcar, ele acompanha conversas, negociações, celebrações e rituais familiares há séculos.

Café Árabe com Cardamomo

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 4 a 6 xícaras de café

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara pequena – 60 ml): 5 kcal

Café Árabe com Cardamomo. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de água
  • 3 colheres (chá) de café árabe moído bem fino (preferencialmente de torra clara ou média)
  • 1/2 colher (chá) de cardamomo em pó (ou 3 sementes de cardamomo esmagadas)
  • Açúcar (opcional, tradicionalmente não se usa)

Modo de Preparo:

Em uma chaleira ou caneco, adicione a água e leve ao fogo até começar a aquecer, sem ferver. Abaixe o fogo e adicione o café moído e o cardamomo. Não mexa. Cozinhe em fogo baixo até formar espuma na superfície, sem deixar ferver completamente. Assim que a espuma começar a subir, retire do fogo. Com cuidado, mexa levemente com uma colher e leve ao fogo novamente. Repita o processo de subir e retirar do fogo duas ou três vezes, para acentuar o sabor e a cremosidade. Retire do fogo e deixe repousar por 2 minutos para que os resíduos assentem no fundo. Sirva em pequenas xícaras, sem coar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

Sirva o café quente, em pequenas porções, acompanhado de tâmaras, frutas secas ou doces árabes. É ideal para receber visitas ou finalizar refeições festivas com elegância e simbolismo.

2. Curiosidades

O café árabe é tradicionalmente oferecido como sinal de boas-vindas, respeito e generosidade em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes, Líbano e Síria. A torra clara preserva os óleos naturais do grão, enquanto o cardamomo realça o aroma e facilita a digestão. Em algumas culturas, adiciona-se também açafrão, água de rosas ou cravo, criando variações regionais com significados específicos.


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Espetinho de carne temperada com ervas

A kafta é um prato tradicional de origem árabe, muito difundido em países como Líbano, Síria, Irã e Turquia. É feita à base de carne moída, geralmente moldada em espetos e assada, podendo ser preparada na grelha ou no forno. Os temperos e ervas conferem frescor e complexidade ao sabor, fazendo dela uma opção versátil e nutritiva para refeições principais.

Kafta

Categoria: couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, prato principal, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, carnes vermelhas, cozinha internacional (Líbano, Síria, Irã e Turquia), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos (preparo ativo) + 2 horas (descanso)

Rendimento: 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 espeto – 170g): 276 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de patinho, limpo e moído
  • 1/2 unidade de cebola grande, bem picada
  • 1 dente de alho, muito bem picado
  • 6 ramos de salsinha, bem picados
  • 3 ramos de hortelã, bem picados
  • 1 pitada de pimenta síria
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture bem a carne moída com a cebola, o alho, a salsinha, a hortelã e a pimenta síria. Trabalhe bem a mistura com as mãos até obter uma massa homogênea e com liga. Cubra a tigela e leve à geladeira por 2 horas para intensificar os sabores. Retire da geladeira, acerte o sal e molde as kaftas em espetos previamente hidratados ou em formato de bolinhas. Leve ao forno médio preaquecido (cerca de 200 °C) ou à grelha de carvão até que fiquem douradas por fora e macias por dentro.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva a kafta com arroz com lentilhas, salada de tomate com pepino, coalhada seca ou pão sírio. Fica excelente com molho de tahine ou iogurte com limão.

2. Curiosidades:

A palavra kafta deriva do árabe kufta, que significa “amassar” ou “moer”. Essa técnica surgiu como forma de aproveitar cortes menos nobres de carne, tornando-os saborosos e fáceis de preparar, e se espalhou por diversas culturas do Oriente Médio e Sul da Ásia.


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Receita tradicional do Levante, o quibe cru (ou kibbeh nayyeh) é um prato ancestral com raízes nas civilizações semitas da região que hoje abrange o Líbano, a Síria e a Palestina. Considerado um meze (entrada ou tira-gosto), é consumido em ocasiões especiais e reflete o equilíbrio entre simplicidade e sofisticação da culinária do Oriente Médio. A base da receita combina carne crua moída com triguilho (burghul), hortelã fresca e especiarias, servida com azeite generoso e guarnições frescas. Sua origem remonta às práticas alimentares dos povos do Crescente Fértil, que já valorizavam o trigo, as ervas aromáticas e as carnes de criação há milênios.

Quibe Cru

Categoria: Couvert, entradas, lanches, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: Petisco, carnes vermelhas, cozinha internacional (Síria, Líbano), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 40 minutos

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 porção – 75g): 92 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 g de triguilho (trigo para quibe)
  • Água filtrada suficiente para hidratar o triguilho
  • 100 g de carne moída (preferencialmente patinho ou coxão mole, moída apenas uma vez)
  • 1 cebola pequena, muito bem picada
  • 1 pitada de pimenta síria
  • 1 ramo de hortelã fresca, bem picado
  • Sal a gosto
  • 20 ml de azeite extravirgem

Modo de Preparo:

Lave bem o triguilho em água corrente até que a água saia clara. Cubra o triguilho com água e deixe hidratar por cerca de 30 minutos. Escorra e esprema o triguilho com as mãos ou com um pano limpo até que fique bem seco. Em uma tigela, misture a carne moída com a cebola picada, a pimenta síria, a hortelã e o sal. Retire as fibras que estiverem aparentes na carne. Acrescente o triguilho hidratado à mistura e trabalhe com as mãos, amassando e batendo vigorosamente até obter uma massa homogênea e ligada. Transfira o quibe cru para uma travessa rasa, modele levemente e regue com o azeite extravirgem. Sirva guarnecido com folhas de hortelã fresca e fatias finas de cebola crua.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada ou parte de uma tábua de meze (entradas), acompanhado de pão sírio e coalhada seca.
  • Pode ser finalizado com um fio extra de azeite, raspas de limão ou uma pitada extra de pimenta síria.
  • Para textura mais delicada, a carne pode ser amassada com gelo durante o preparo.

2. Curiosidades:

  • O quibe cru tem origem nos antigos povos do Levante, especialmente nas culturas síria e libanesa.
  • É considerado símbolo de hospitalidade e respeito quando oferecido a convidados.
  • Em algumas tradições, a carne é pilada em pilão de pedra para garantir textura fina e uniforme.

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Na cultura fenícia, os figos secos ocupavam lugar de destaque como símbolo de abundância, fertilidade e riqueza. Presente em cerimônias religiosas e banquetes, esse fruto era muitas vezes combinado com vinho tinto, mel e especiarias. A receita a seguir resgata esse costume ancestral, propondo uma sobremesa aromática, rica e elegante que evoca as tradições de Biblos, Sídon e Cartago.

Figos ao Vinho

Categoria: café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: compota, cozinha internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 45 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (80 g – 1 taça individual): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 12 figos secos macios
  • 1/2 xícara (chá) de vinho tinto encorpado
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz moscada ou cardamomo
  • Raspas de casca de laranja (opcional)
  • 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
  • Folhas de hortelã ou flores comestíveis para decorar

Modo de Preparo:

Corte os figos em pedaços pequenos e leve a uma panela com o vinho, o mel, as especiarias e as raspas de laranja (se desejar). Cozinhe em fogo baixo por cerca de 20 a 30 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os figos absorvam o vinho e a mistura fique pastosa. Adicione as nozes e mexa até incorporar bem. Deixe esfriar e sirva em pequenas taças ou tigelinhas de cerâmica.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva levemente gelado, decorado com hortelã ou flores comestíveis. Pode acompanhar uma colherada de iogurte natural ou ser servido junto a queijos curados.

2. Curiosidades:

Doces pastosos à base de figos e nozes eram comuns em várias culturas antigas do Oriente Médio e do Mediterrâneo. Eram preparados em grandes quantidades, armazenados e oferecidos em celebrações e rituais religiosos.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A calda de tâmaras é uma preparação ancestral muito apreciada por diversos povos do Oriente Médio desde os tempos antigos. Hebreus, fenícios, arameus, árabes e outros povos da região utilizavam as tâmaras não apenas como fruto nutritivo e de fácil conservação, mas também como base para xaropes, doces e molhos. Essa calda espessa, naturalmente adocicada, era um dos principais adoçantes naturais antes da popularização do açúcar e era empregada em rituais, banquetes e no cotidiano da alimentação, tanto em preparações salgadas quanto doces. Além de seu sabor marcante, a calda de tâmaras carrega consigo o simbolismo da fertilidade, da doçura da vida e da abundância, aspectos recorrentes nas culturas antigas do Crescente Fértil.

Calda de Tâmaras

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria, bases de confeitaria

Especificação: Calda, cobertura, recheio doce, cozinha internacional (oriente médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 500 ml

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 colher de sopa – 20g): 56 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Água quente suficiente para cobrir as tâmaras (para hidratar)
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional)
  • 1 pitada de sal (opcional)

Modo de Preparo:

Coloque as tâmaras em uma tigela e cubra com água quente. Deixe descansar por cerca de 20 minutos ou até que estejam bem macias. Escorra as tâmaras, reservando a água do molho. Transfira as tâmaras para um processador ou liquidificador. Adicione 2 xícaras (chá) da água do molho reservada (se não for suficiente, complete com água filtrada) e bata até obter uma pasta bem homogênea. Despeje a pasta em uma panela média e leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 20 minutos, mexendo sempre para não grudar no fundo, até reduzir e formar uma calda espessa. Se desejar, adicione o suco de limão e o sal para acentuar o sabor. Desligue o fogo e deixe esfriar. Transfira para um pote de vidro esterilizado com tampa. A calda vai engrossar um pouco mais ao esfriar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Use a calda de tâmaras para adoçar iogurtes, mingaus, granolas, panquecas, bolos, cafés, smoothies e até molhos.
  • Experimente como cobertura de sorvetes, cheesecakes ou frutas assadas.
  • Pode ser usada como substituto parcial do açúcar em algumas receitas de confeitaria.

2. Curiosidades:

  • A calda de tâmaras tem origem milenar, com registros de uso desde as civilizações mesopotâmicas.
  • Entre os fenícios, as tâmaras eram valorizadas por sua durabilidade e alto teor energético, ideais para longas viagens e trocas comerciais.
  • Além do sabor adocicado, essa calda é rica em potássio, fibras e antioxidantes naturais.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A coalhada é um dos alimentos fermentados mais antigos da humanidade, com registros que remontam a cerca de 10 mil anos. Utilizada por civilizações como os sumérios, babilônios, hebreus, egípcios e persas, a coalhada era uma forma prática de conservar o leite em climas áridos, favorecendo o transporte e o consumo ao longo dos dias. Rica em nutrientes e probióticos naturais, essa preparação simples representava não apenas uma fonte de sustento, mas também um elo entre a alimentação e a saúde nas práticas médicas tradicionais. A versão salgada, comum em muitas regiões do Oriente Médio até os dias atuais, é apreciada com pães achatados, azeite e especiarias. Trata-se de uma herança milenar viva no paladar contemporâneo.

Coalhada Salgada Tradicional

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petisco

Especificação: coalhada, laticínios, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos + 8 a 12 horas de fermentação + 2 horas de descanso

Rendimento: 500 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 60g): 59 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite integral (preferencialmente tipo A ou fresco)
  • 2 colheres (sopa) de iogurte natural integral sem açúcar (com lactobacilos vivos)
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem (opcional, para servir)
  • Zaatar, hortelã seca ou pimenta síria (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Aqueça o leite até quase ferver, cerca de 90 °C, quando começar a formar pequenas bolhas nas bordas da panela. Desligue o fogo e deixe esfriar até atingir cerca de 45 °C, temperatura morna ao toque. Em uma tigela pequena, misture o iogurte com um pouco do leite morno até dissolver bem. Em seguida, adicione essa mistura ao restante do leite e mexa suavemente. Cubra o recipiente com um pano limpo ou tampa leve e deixe fermentar em local morno, protegido da luz, por 8 a 12 horas, até a coalhada ficar firme e ligeiramente ácida. Transfira para a geladeira por pelo menos 2 horas antes de servir. Após esse tempo, misture o sal e mexa delicadamente. Sirva com azeite e ervas por cima, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva com pão sírio, pão folha ou pão da montanha.
  • Pode acompanhar pratos típicos como kibe assado, kafta, tabule ou arroz com lentilhas.
  • Funciona também como pastinha para sanduíches leves ou base para molhos frios.

2. Curiosidades

No Egito Antigo, o leite fermentado era oferecido como alimento sagrado em rituais religiosos.

A fermentação do leite é um processo ancestral que surgiu de forma espontânea em regiões quentes. A coalhada era armazenada em bolsas de couro ou cerâmica, o que favorecia a ação natural de bactérias lácticas.

A palavra “labneh”, usada em países árabes para a coalhada coada, tem a mesma raiz da palavra “laban”, que significa leite.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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