Chá Medicinal da Tradição Han

Esta preparação quente era comum desde a dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) e faz parte da base da medicina tradicional chinesa. Era recomendada para “aquecer o yang” e ativar o fluxo de energia vital (Qi). Indicada para os dias frios, para combater resfriados e melhorar a digestão, essa combinação simples de gengibre fresco, canela e, às vezes, tâmaras vermelhas (jujubas) têm sido usadas há milênios por famílias chinesas. Era tanto remédio quanto conforto, um verdadeiro ritual de autocuidado.

Chá de Gengibre com Canela

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, decocção, ervas aromáticas e especiarias, cozinha internacional (China), vegana (sem o mel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 fatias grossas de gengibre fresco (com cerca de 5 cm de comprimento no total)
  • 1 pau de canela
  • Opcional: 2 tâmaras chinesas secas (jujubas) ou 1 colher (chá) de mel

Modo de Preparo:

Lave bem o gengibre e corte em fatias finas com casca. Coloque o gengibre e o pau de canela em uma panela com a água. Leve ao fogo médio e deixe ferver por 10 minutos com a panela semitapada. Se desejar, adicione as tâmaras nos últimos 5 minutos. Coe e sirva quente. Adicione mel apenas após o preparo, se quiser suavizar o sabor.

Toques Finais e Sugestões:


Quer saber quais são os benefícios nutricionais da canela? Acesse.

E do gengibre? Acesse.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O chá de jasmim é um dos mais refinados e simbólicos da cultura chinesa. Sua origem remonta à dinastia Song (960–1279), mas foi na dinastia Ming (1368–1644) que ganhou status de bebida de prestígio entre a elite chinesa. Produzido tradicionalmente com folhas de chá verde ou branco e perfumado naturalmente com flores frescas de jasmim, esse chá era oferecido em cerimônias imperiais e apreciado por sua fragrância floral e propriedades calmantes. Representa pureza, harmonia e o equilíbrio entre força e delicadeza, pilares da filosofia oriental.

Chá de Jasmim – Mòlìhuã Chá

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, cozinha internacional (China), vegetariana, vegana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 1 porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (chá) de flores desidratadas de jasmim (chá de jasmim)
  • 1 xícara de água mineral ou filtrada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até aproximadamente 80 °C. Evite ferver para não queimar as flores. Coloque o chá de jasmim em um bule ou infusor. Despeje a água quente sobre o chá e tampe. Deixe em infusão por 5 minutos. Coe e sirva imediatamente, preferencialmente em xícaras pequenas e aquecidas.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

Sirva puro, sem adoçar, para preservar os sabores naturais e florais. Ideal para acompanhar refeições leves, como frutas frescas, biscoitos de arroz, bolinhos de arroz glutinoso ou sobremesas delicadas à base de lichia ou flor de laranjeira.

Curiosidades:

1. Na China antiga, acreditava-se que o chá de jasmim acalmava o espírito e equilibrava a energia do coração. Era comum oferecê-lo a convidados de honra como símbolo de respeito e boas-vindas. Sua fragrância era associada à nobreza de caráter e serenidade interior.

2. Bebida funcional / fitoterápica – possui propriedades calmantes, digestivas e antioxidantes.

3. Culinária asiática tradicional – com forte presença em cardápios chineses cerimoniais.

4. Harmonização – combina bem com pratos leves, doces florais e menus degustação refinados.

5. Sobremesas e preparações aromáticas – pode ser incorporado em xaropes, gelatinas ou sorvetes com perfil floral.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Pernil Agridoce com Broto de Bambu é uma receita inspirada na culinária chinesa, especialmente em versões populares da cozinha cantonesa. A combinação da carne suína com legumes salteados e o molho agridoce cria um prato saboroso, marcante e de fácil preparo. O broto de bambu, ingrediente muito utilizado na China, adiciona textura e frescor. Esta receita representa a fusão entre tradição e adaptação moderna, sendo amplamente apreciada em restaurantes chineses ao redor do mundo.

Pernil Agridoce com Broto de Bambu

Categoria: Prato principal

Especificação: Carnes Vermelha, Carne Suína, Cozinha Internacional (China), vegetais, sem lactose

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (300 g): 370 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Molho Agridoce

  • 3 colheres (sopa) de ketchup
  • 3 colheres (sopa) de shoyu
  • 3 colheres (sopa) de saquê mirim
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de vinagre de arroz (ou vinagre de maçã)
  • 4 colheres (sopa) de água
  • 1 colher (sopa) de amido de milho

Pernil e Legumes

  • 300 gramas de pernil, picado em cubos
  • 100 gramas de amido de milho
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim (ou azeite)
  • 2 dentes de alho, picadinho
  • 2 cebolas, cortados em cubos médios
  • 1 pimentão verde cortado em cubos
  • 300 gramas de broto de bambu cozido

Modo de Preparo:

Molho Agridoce

Misture todos os ingredientes do molho em uma tigela e reserve.

Pernil e Legumes

Empane os cubos de pernil com o amido de milho. Reserve.

Em uma frigideira grande ou wok, aqueça o óleo de gergelim e doure o alho, a cebola e o pimentão. Adicione o pernil empanado e sele por cerca de 2 minutos, mexendo sempre. Junte o broto de bambu e o molho agridoce reservado. Misture bem e cozinhe por aproximadamente 10 minutos, mexendo de vez em quando, até que a carne esteja cozida e o molho fique espesso. Se necessário, adicione um pouco mais de água para ajustar a consistência.

Sirva quente, acompanhado de arroz branco.

Toques Finais e Sugestões:



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O arroz é um símbolo de vida na China, cultivado há mais de 8 mil anos e presente diariamente nas refeições da população. Tradicionalmente, o arroz branco cozido no vapor é o acompanhamento básico. No entanto, o Chǎofàn, ou arroz frito, surgiu como uma forma engenhosa e saborosa de reaproveitar sobras. Essa é uma prática ancestral que atravessou os séculos e se transformou em um verdadeiro ícone da culinária chinesa.

Essa preparação teve origem durante a dinastia Sui, por volta do século VI, e tornou-se um prato prático e popular nas casas chinesas. Com o tempo, ganhou reconhecimento internacional graças à sua adaptabilidade. Pode ser preparado com poucos ingredientes ou em versões mais sofisticadas, incorporando legumes, carnes, frutos do mar ou alternativas vegetarianas. O segredo está no uso do arroz frio e solto, no wok bem aquecido e na combinação equilibrada de sabores, que juntos conferem o sabor único dessa tradição.

Arroz Frito Chinês Clássico

Categoria: acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: arroz, cereal, vegetais, vegetariano, cozinha internacional (China)

Tempo de Preparo: 15 minutos (com arroz cozido previamente

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato raso – 220g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal (de amendoim ou girassol)
  • 2 ovos
  • 1 dente de alho picado
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 cenoura média em cubos pequenos
  • ½ xícara de ervilhas frescas ou congeladas
  • 3 xícaras de arroz cozido (frio, preferencialmente de um dia para o outro)
  • 2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
  • 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado (opcional)
  • Sal e pimenta do reino branca a gosto
  • 1/4 de xícara de cebolinha verde picada

Modo de Preparo:

Aqueça o wok ou uma frigideira grande em fogo alto. Adicione 1 colher (sopa) de óleo vegetal. Quebre os ovos na frigideira, mexendo rapidamente até que fiquem levemente firmes. Retire os ovos e reserve. Adicione mais 1 colher (sopa) de óleo ao wok. Refogue o alho e o gengibre por alguns segundos até perfumar. Acrescente a cenoura e cozinhe por 2 minutos. Junte as ervilhas e continue refogando por mais 1 minuto. Adicione o arroz frio, soltando os grãos com a espátula. Misture bem por 2 a 3 minutos, até aquecer por completo. Volte com os ovos mexidos para a panela. Tempere com o molho de soja, óleo de gergelim (se usar), sal e pimenta do reino branca. Finalize com a cebolinha fresca e sirva imediatamente.

Toques Finais e Sugestões:


1. Dicas de consumo:

O arroz frito pode ser servido sozinho como um prato principal leve ou como acompanhamento de carnes salteadas, frango agridoce, tofu crocante ou legumes ao vapor. É perfeito para refeições rápidas, almoços escolares ou jantares em família.

2. Variações tradicionais:

  • Adição de carne de porco assada (char siu), frango cozido ou camarões
  • Uso de arroz de jasmim (tailandês) para aroma mais floral
  • Substituição do molho de soja por tamari (sem glúten)
  • Versão 100% vegetariana com broto de feijão e repolho picado

3. Curiosidades:

Na China, o arroz frito era preparado pelas famílias para evitar o desperdício sendo uma virtude culturalmente valorizada. A técnica de saltear no wok promove a liberação do chamado wok hei, um sabor defumado e característico muito apreciado na culinária chinesa. Esse prato também serviu de base para muitas variações adaptadas em outros países asiáticos e no Ocidente.


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Durante o final da Idade Antiga, especialmente no período dos Reinos Combatentes (475–221 a.C.), a fermentação da soja se consolidou como uma das bases da culinária chinesa. O missô, ou pasta fermentada de soja, é um descendente direto dessas técnicas ancestrais, carregando o sabor umami que define a profundidade dos pratos orientais. Esta receita une a suculência da carne suína com a leveza dos vegetais sazonais e cogumelos, em um salteado rápido e marcante. Um prato que remete aos sabores antigos e ainda encanta pelo equilíbrio entre intensidade, frescor e suavidade.

Porco Oriental com Vegetais

Categoria: prato principal,

Especificação: Carnes vermelhas, carne suína, vegetais, Cozinha internacional (China), sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato – 250 g): 312 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de missô (ou pasta de soja fermentada)
  • 1 colher (sopa) de mel ou açúcar mascavo
  • 1 colher (chá) de vinagre de arroz
  • 2 colheres (sopa) de água filtrada
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim torrado
  • 1 dente de alho picado
  • 1 pedaço pequeno de gengibre ralado (cerca de 1 colher de chá)
  • 300g de lombo de porco em tiras finas
  • 1 xícara de brócolis ou folhas de mostarda
  • 1/2 xícara de cogumelos fatiados (shiitake ou paris)

Modo de Preparo:

Em uma tigela pequena, misture o missô, o mel (ou açúcar mascavo), o vinagre e a água até formar um molho espesso e homogêneo. Reserve.

Aqueça o óleo de gergelim em uma frigideira grande ou wok. Refogue o alho e o gengibre até liberarem aroma, sem queimar. Acrescente o porco em tiras e doure bem, mexendo sempre, até que esteja cozido e com leve crocância nas bordas. Adicione os vegetais (brócolis ou folhas de mostarda e os cogumelos) e o molho reservado. Salteie por mais 3 a 5 minutos, até os legumes ficarem levemente crocantes e envoltos no molho. Sirva imediatamente, acompanhado de arroz branco ou arroz integral.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este prato combina bem com arroz branco oriental, arroz integral ou até macarrão de arroz (rice noodles). Pode ser servido em uma refeição completa junto a chá escuro fermentado, como o pu-erh, que realça o sabor umami e limpa o paladar entre as mordidas.

Curiosidades:

A fermentação da soja é uma das técnicas alimentares mais antigas do mundo. Durante o período dos Reinos Combatentes, o uso de molhos espessos e salgados ajudava a conservar os alimentos e agregar sabor às carnes e verduras. Essa base evoluiu para o que conhecemos hoje como missô, shoyu e outros molhos fermentados.


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Receita Tradicional Chinesa. Inspirado nos rituais da dinastia Shang

Na China Antiga, especialmente durante a dinastia Shang, que durou aproximadamente de 1600 a 1046 a.C., os bolinhos de arroz eram parte importante das oferendas utilizadas em rituais espirituais e festividades. Esta receita apresenta uma releitura doce e delicada desses preparos ancestrais, combinando arroz glutinoso, pasta de feijão e mel. Cozidos no vapor, os bolinhos preservam o sabor natural dos ingredientes e oferecem uma textura macia e reconfortante. São ideais para momentos especiais, podendo ser servidos como lanche ou sobremesa em ocasiões simbólicas e cerimoniais.

Bolinhos Doce de Arroz ao Vapor

Categoria: lanche, sobremesa, petiscos, confeitaria

Especificação: bolinho doce, cereais, leguminosas, sem lactose, sem glúten, cozinha internacional (China), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora (inclui o tempo de hidratação do arroz)

Rendimento: 8 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 bolinho – 50 g): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz glutinoso cru (ou arroz branco comum bem cozido)
  • 1/2 xícara de feijão azuki cozido e amassado (ou feijão vermelho)
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de óleo de coco
  • 1 pitada de sal
  • Sementes de gergelim para decorar

Modo de Preparo:

Lave bem o arroz glutinoso e deixe de molho por pelo menos 4 horas. Escorra e cozinhe em água até que fique muito macio e grudento. Se usar arroz branco comum, cozinhe até obter consistência bem pastosa. Amasse o arroz com uma colher ou pilão até formar uma massa pegajosa e moldável. Reserve.

Em uma tigela, misture o feijão cozido e amassado com o mel, o óleo de coco e uma pitada de sal, formando uma pasta cremosa.

Divida a massa de arroz em porções iguais e modele em bolinhos achatados. Coloque uma pequena porção da pasta de feijão no centro de cada bolinho e feche cuidadosamente, moldando novamente. Cozinhe os bolinhos no vapor por cerca de 15 minutos. Finalize salpicando sementes de gergelim por cima. Sirva morno.

Toques Finais e Sugestões:

1. Quantidade de água para cozinhar o arroz:

  • Para arroz glutinoso cru: usar cerca de 2 xícaras de água para cada 1 xícara de arroz, cozinhar em fogo baixo até que a água seja absorvida e o arroz fique bem macio e pegajoso. Pode ser necessário ajustar a quantidade de água dependendo do tipo de arroz e da panela.
  • Para arroz branco comum: usar cerca de 3 xícaras de água para 1 xícara de arroz, cozinhando até que o arroz esteja bem cozido e macio, quase como um mingau, para formar a massa pastosa.

2. Dicas de consumo

Sirva acompanhado de chá verde ou chá de jasmim, como sobremesa após refeições leves ou em momentos de contemplação. Também é uma excelente opção de lanche doce, especialmente em dias mais introspectivos ou como parte de rituais pessoais e culturais.

3. Curiosidades

Na tradição ritualística da dinastia Shang, os alimentos oferecidos aos ancestrais eram preparados com grande cuidado e simplicidade, priorizando o valor simbólico e espiritual. O uso do vapor, que conserva a essência dos ingredientes, é um legado dessas práticas. O feijão vermelho também era considerado auspicioso, associado à prosperidade e proteção.


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Um prato de alma camponesa e coração ancestral.

Durante as dinastias Shang e Zhou, os ensopados eram uma das formas mais comuns de preparar alimentos nutritivos e compartilhados em família. Cozidos longos com carne e legumes eram valorizados não apenas pela praticidade e rendimento, mas também pelos benefícios à saúde, segundo os preceitos da medicina tradicional chinesa.

Esta receita combina três ingredientes amplamente utilizados na China Antiga: carne suína, nabo e feijão mung (ou feijão verde). A carne de porco era símbolo de fartura, o nabo era associado à leveza e digestão, e o feijão mung era considerado um alimento funcional, utilizado para limpar o calor do corpo e fortalecer o organismo. O preparo é simples, rústico e profundamente reconfortante, é um convite para saborear com calma e atenção.

Ensopado de Porco com Nabo e Feijão Mung

Categoria: prato principal

Especificação: Sopa, carne vermelha, leguminosa, Cozinha internacional (China), sem lactose

Tempo de Pré preparo: 6 horas (demolho)

Tempo de Preparo: 1h30

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato fundo – 350g): 340 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim (opcional)
  • 500 g de carne suína (lombo ou pernil), em cubos médios
  • 2 colheres (sopa) de gengibre fresco, em fatias
  • 2 colheres (sopa) de cebolinha ou alho-poró picado
  • 1/2 xícara de feijão mung demolhado por 6 horas
  • 1 nabo grande, descascado e cortado em rodelas
  • 1,2 litro de água
  • Sal a gosto
  • Molho de soja (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Em uma panela funda, aqueça o óleo (ou apenas a panela, caso não use óleo) e sele os cubos de porco até dourarem levemente. Adicione o gengibre e a cebolinha. Refogue por cerca de 2 minutos. Acrescente o feijão mung escorrido e o nabo em rodelas. Cubra com a água e leve à fervura. Reduza o fogo e cozinhe por cerca de 1 hora, com a panela semitapada, até que a carne esteja macia e o feijão bem cozido. Ajuste o sal no final do cozimento. Sirva bem quente. Pode ser finalizado com um fio de óleo de gergelim ou algumas gotas de molho de soja leve.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Ideal para dias frios, como faziam os antigos camponeses chineses. Sirva com arroz branco ou bolinhos cozidos de arroz (nian gao) para compor uma refeição completa e reconfortante.

Curiosidades:

  • O feijão mung é um dos ingredientes mais antigos cultivados na Ásia e ainda hoje é usado em sopas e chás medicinais. Para garantir boa digestibilidade e cozimento uniforme, recomenda-se deixá-lo de molho por pelo menos 6 horas em água filtrada.
  • O nabo, quando cozido por longos períodos, perde o amargor e adquire uma doçura suave que equilibra o sabor da carne.
  • Ensopados como este eram tradicionalmente preparados em grandes caldeirões de barro, deixados no fogo baixo ao longo do dia.

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Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

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Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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O falafel é um dos pratos mais emblemáticos e amados do Oriente Médio, mas por trás dessas pequenas bolinhas crocantes se esconde uma história rica, complexa e cheia de nuances culturais. Embora hoje seja apreciado em todo o mundo, o falafel carrega consigo a identidade e o orgulho de diversos povos que o prepararam à sua maneira ao longo dos séculos.

A origem mais aceita é egípcia: no Egito, essas bolinhas são conhecidas como ta’amiya e são feitas com favas (feijão-fava seco). Os cristãos coptas teriam criado o prato como uma alternativa sem carne durante a Quaresma, ainda na Antiguidade. Rica em ervas frescas como coentro, salsinha e endro, a ta’amiya egípcia tem um tom esverdeado vibrante e, muitas vezes, é empanada com sementes de gergelim antes de ser frita, criando uma textura crocante e única.

À medida que o prato viajou pelo Levante (região que inclui Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Israel) ele foi reinterpretado com ingredientes locais. Lá, o falafel passou a ser feito com grão-de-bico cru, que dá à massa uma textura mais firme e um sabor mais encorpado. Essa versão se tornou a mais conhecida internacionalmente e é a que geralmente encontramos em lanchonetes árabes ao redor do mundo, servida em pão pita, acompanhada de molho de tahine, salada fresca, picles e molhos picantes.

A disputa pela “paternidade” do falafel é constante e reflete não apenas preferências culinárias, mas também questões de identidade, memória e pertencimento. Palestinos, israelenses, libaneses e egípcios consideram o falafel parte essencial de suas tradições, tornando-o um símbolo tanto da diversidade gastronômica quanto dos debates culturais e políticos da região. Com ingredientes simples, sabor marcante e uma história milenar, o falafel transcende fronteiras e nos convida a conhecer um pouco mais da alma do Oriente Médio, uma mordida de cada vez.

Falafel

Categoria: couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), proteína vegetal, vegana, vegetariana, sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 12 horas de demolho

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 25 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 25 g): 88 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de grão-de-bico cru (de molho por 12 horas)
  • 1 cebola média picada
  • 4 dentes de alho
  • 1 xícara de salsinha fresca picada
  • 1/2 xícara de coentro fresco picado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1/2 colher (chá) de pimenta do reino
  • 1/4 colher (chá) de pimenta síria (opcional)
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de grão de bico (se necessário, para dar liga)
  • Óleo vegetal para fritar (suficiente para imersão)

Modo de Preparo:

Deixe o grão-de-bico de molho por 12 horas. Ele deve dobrar de volume. Não use grão-de-bico cozido, ele deixa a massa mole e imprópria para fritar. Escorra bem a água e seque levemente com papel toalha. No processador, bata o grão-de-bico, cebola, alho, salsinha, coentro e todos os temperos. Bata até obter uma pasta úmida, mas ainda com textura, sem virar purê.

Transfira para uma tigela, adicione o bicarbonato de sódio e a farinha (se necessário, para dar mais estrutura). Leve à geladeira por 30 minutos para firmar. Modele bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Aqueça o óleo em fogo médio (cerca de 180 °C). Frite os falafels aos poucos, virando para dourar por igual (cerca de 3 a 4 minutos cada). Retire com escumadeira e deixe escorrer sobre papel absorvente.

Toques Finais e Sugestões:

Modos de Consumo:

  • No pão pita: recheado com falafel, alface, tomate, pepino, picles e molho de tahine ou iogurte.
  • No prato (meze): servido com homus, baba ghanoush, tabule, coalhada e pão sírio.
  • Como lanche: acompanhado de molhos diversos, como tahine, alho, iogurte temperado ou molho picante.
  • Em saladas: como substituto de proteína animal, trazendo crocância e sabor.
  • Versão assada ou na air fryer: para uma opção mais leve e saudável.
  • Em bowls: combinando com grãos, vegetais assados, folhas verdes e molhos.

Curiosidades:

  • Ícone vegano: Naturalmente vegano, o falafel é uma das opções mais populares entre vegetarianos e veganos no mundo todo.
  • Dia Mundial do Falafel: É comemorado em 12 de junho, celebrando seu valor gastronômico e cultural.
  • Popularização global: Hoje, o falafel é encontrado em cardápios de diversos países, especialmente em cidades cosmopolitas, sendo adaptado a diferentes paladares.
  • Tradição religiosa: Por não conter carne, era muitas vezes consumido por cristãos coptas egípcios durante a Quaresma.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O hidromel, muitas vezes chamado de “a bebida dos deuses”, é uma das bebidas alcoólicas mais antigas da humanidade. Feito a partir da fermentação natural de mel e água, ele esteve presente em diversas civilizações da Antiguidade, como os povos mesopotâmicos, egípcios, gregos, nórdicos, celtas e até em algumas culturas do Oriente. Essa bebida era associada a celebrações, rituais religiosos, oferendas e mitos, simbolizando vitalidade, fartura e conexão com o sagrado. Apesar da simplicidade de seus ingredientes, o hidromel carrega uma complexidade sensorial que varia conforme o tipo de mel, a pureza da água e o tempo de fermentação. Nesta receita tradicional, apresentamos uma versão seca e leve, com preparo artesanal inspirado em práticas ancestrais e sem o uso de sanitizantes químicos.

Hidromel

Categoria: Bebidas,

Especificação: Bebida alcoólica, bebida fermentada, Cozinha internacional (Egito, Grécia), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos (Preparo) + 30 a 60 dias (Fermentação) + 1 a 6 meses (maturação – opcional, melhora o sabor)

Rendimento: 4 litros

Dificuldade: Médio

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3,8 litros de água sem cloro (filtrada ou mineral)
  • 1,2 kg de mel puro (de preferência orgânico e de florada clara)
  • 5 g de levedura específica para vinho ou hidromel (ex: Lalvin D-47, EC-1118 ou similar)
  • 1 colher (chá) de nutrientes para levedura (opcional, mas recomendado)
  • Álcool 70% ou água fervente para higienização

Modo de Preparo:

1. Limpeza e higienização natural

Lave todos os utensílios com água quente e detergente neutro. Enxágue bem. Higienize os recipientes com álcool 70% ou água fervente (especialmente no caso de vidros e mangueiras). Deixe secar naturalmente ao ar.

2. Preparo do mosto

Aqueça metade da água (cerca de 2 litros) até 35 a 40 °C. Adicione o mel e mexa bem até dissolver completamente. Adicione o restante da água fria para atingir 3,8 L e resfriar a mistura. A temperatura deve estar entre 20 e 25 °C antes de adicionar a levedura.

3. Inoculação da levedura

Hidrate a levedura conforme as instruções do fabricante (geralmente em água morna por 15 minutos). Adicione ao mosto e misture suavemente. Se desejar, adicione os nutrientes para levedura.

4. Fermentação

Transfira o líquido para um garrafão ou balde alimentício limpo, deixando 5 a 10 cm de espaço no topo. Feche com rolha ou tampa com airlock (válvula que libera o CO₂ e impede a entrada de ar). Deixe fermentar em local escuro, fresco e estável (18 a 24 °C), por 30 a 60 dias. Durante os primeiros 7 a 14 dias, a fermentação será mais intensa (borbulhas visíveis). Depois, o líquido começa a clarificar.

5. Transferência cuidadosa (decantação)

Quando a fermentação estiver quase finalizada e os sedimentos estiverem no fundo, transfira o líquido para outro recipiente limpo, sem agitar a borra. Isso ajuda a limpar e suavizar o sabor do hidromel.

6. Maturação

Após a transferência, deixe o hidromel repousar por 30 a 90 dias (ou mais), protegido da luz e do calor. Esse tempo contribui para clareza, estabilidade e sabor mais refinado.

7. Engarrafamento

Quando estiver claro e saboroso, engarrafe com cuidado. Armazene em local escuro e fresco. O hidromel continua evoluindo por vários meses.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • Sirva ligeiramente gelado (entre 8 °C e 14 °C), em taças de vinho branco ou copos pequenos.
  • Ideal para brindes especiais, jantares temáticos, entradas e sobremesas.
  • Experimente em tábuas de frios temáticas, junto com queijos, frutas e especiarias.
  • Pode ser utilizado como base para coquetéis ou como um digestivo leve após as refeições.

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O Ful Medames é um prato símbolo da culinária egípcia e bastante consumido em outros países do Oriente Médio e do norte da África. É feito com favas cozidas lentamente e temperadas com ingredientes simples como azeite, alho e limão. Trata-se de uma preparação ancestral, que remonta ao Egito faraônico, quando já se cozinhavam favas em potes de barro enterrados em brasas. Tradicionalmente consumido no café da manhã, o ful é um alimento rico em proteínas vegetais e fibras, muito acessível e nutritivo. Ele pode ser servido com pão sírio, ovos cozidos e vegetais frescos – e faz parte da alma da comida de rua egípcia.

Full Medames

Categoria: Café da manhã, acompanhamento, prato principal, lanches,

Especificação: Vegetais, Leguminosas, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana,

Tempo de Pré-preparo: 8 horas

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato – 240 g – 1 xícara): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de favas secas (preferencialmente pequenas e sem casca)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva (e mais para finalizar)
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
  • Suco de 1 limão
  • 1/2 cebola roxa picada bem fina
  • 1 tomate pequeno picado em cubinhos
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Ovos cozidos (opcional, para acompanhar)
  • Pão sírio ou pão folha para servir

Modo de Preparo:

Deixe as favas de molho em bastante água por pelo menos 8 horas ou durante a noite. Escorra e lave bem antes de cozinhar.

Transfira as favas para uma panela grande, cubra com água limpa (aproximadamente o dobro do volume das favas) e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30 a 2h, ou até que fiquem bem macias. Durante o cozimento, vá adicionando mais água se necessário para manter as favas sempre cobertas. Quando estiverem bem macias, amasse uma parte das favas com um garfo ou amassador de batatas dentro da própria panela, para engrossar ligeiramente o caldo. Deixe ferver em fogo baixo por mais alguns minutos, mexendo.

Em outra panela, aqueça o azeite e refogue o alho até começar a dourar. Junte o cominho e mexa por alguns segundos. Adicione esse refogado à panela das favas. Misture bem, acrescente sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Sirva quente ou morno, coberto com um fio generoso de azeite, cebola roxa, tomate e salsinha. Se quiser adicione ovo cozido. Consuma acompanhado de pão sírio ou pão folha.

Toques Finais e Sugestões:

1. As favas, também chamadas de feijão-fava, são leguminosas antigas, muito valorizadas por seu alto teor de proteínas, fibras e minerais como ferro e magnésio. Embora não tão comuns no dia a dia brasileiro, têm voltado a ganhar espaço por seu valor nutricional e por serem uma alternativa interessante às leguminosas tradicionais, como feijão e lentilha. É importante cozinhá-las bem e, se forem secas, deixá-las de molho para melhorar a digestibilidade. Um alerta: pessoas com deficiência da enzima G6PD (favismo) devem evitá-las, pois podem provocar reações adversas.

2. Substituição: Se não encontrar favas secas com facilidade, é possível substituir por feijão branco pequeno ou feijão-fradinho bem cozido. Embora o sabor e a textura não sejam idênticos, ambas as opções funcionam bem na receita e mantêm o caráter nutritivo e reconfortante do prato. Evite o uso de favas enlatadas, pois o sabor é menos intenso e a textura pode ficar comprometida no preparo tradicional.

3. Embora tradicionalmente servido no café da manhã no Egito, o Ful Medames é uma refeição completa, podendo ser consumido também no almoço ou jantar. Acompanhe com pão sírio ou pão folha, ovos cozidos e vegetais crus ou em conserva (como rabanetes, pepinos e azeitonas). Pode ser uma excelente opção para um brunch ou refeição vegetariana.

Curiosidades:

Em alguns países, é comum adicionar tahine, pimenta ardida ou até mesmo iogurte ao prato.

No Egito, o full medames é tão popular quanto o feijão com arroz no Brasil. Muitos carrinhos de rua vendem porções individuais em tigelas de barro.


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