Tradição líquida em cada gole

O café árabe é mais do que uma bebida, é um símbolo de hospitalidade, tradição e identidade em muitas culturas do Oriente Médio. Preparado com grãos levemente torrados e moídos de forma especial, ele ganha aroma e sabor inconfundíveis com a adição do cardamomo, uma especiaria ancestral muito valorizada desde a Antiguidade. Servido em pequenas xícaras, sem açúcar, ele acompanha conversas, negociações, celebrações e rituais familiares há séculos.

Café Árabe com Cardamomo

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 4 a 6 xícaras de café

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara pequena – 60 ml): 5 kcal

Café Árabe com Cardamomo. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de água
  • 3 colheres (chá) de café árabe moído bem fino (preferencialmente de torra clara ou média)
  • 1/2 colher (chá) de cardamomo em pó (ou 3 sementes de cardamomo esmagadas)
  • Açúcar (opcional, tradicionalmente não se usa)

Modo de Preparo:

Em uma chaleira ou caneco, adicione a água e leve ao fogo até começar a aquecer, sem ferver. Abaixe o fogo e adicione o café moído e o cardamomo. Não mexa. Cozinhe em fogo baixo até formar espuma na superfície, sem deixar ferver completamente. Assim que a espuma começar a subir, retire do fogo. Com cuidado, mexa levemente com uma colher e leve ao fogo novamente. Repita o processo de subir e retirar do fogo duas ou três vezes, para acentuar o sabor e a cremosidade. Retire do fogo e deixe repousar por 2 minutos para que os resíduos assentem no fundo. Sirva em pequenas xícaras, sem coar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

Sirva o café quente, em pequenas porções, acompanhado de tâmaras, frutas secas ou doces árabes. É ideal para receber visitas ou finalizar refeições festivas com elegância e simbolismo.

2. Curiosidades

O café árabe é tradicionalmente oferecido como sinal de boas-vindas, respeito e generosidade em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes, Líbano e Síria. A torra clara preserva os óleos naturais do grão, enquanto o cardamomo realça o aroma e facilita a digestão. Em algumas culturas, adiciona-se também açafrão, água de rosas ou cravo, criando variações regionais com significados específicos.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Espetinho de carne temperada com ervas

A kafta é um prato tradicional de origem árabe, muito difundido em países como Líbano, Síria, Irã e Turquia. É feita à base de carne moída, geralmente moldada em espetos e assada, podendo ser preparada na grelha ou no forno. Os temperos e ervas conferem frescor e complexidade ao sabor, fazendo dela uma opção versátil e nutritiva para refeições principais.

Kafta

Categoria: couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, prato principal, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, carnes vermelhas, cozinha internacional (Líbano, Síria, Irã e Turquia), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos (preparo ativo) + 2 horas (descanso)

Rendimento: 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 espeto – 170g): 276 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de patinho, limpo e moído
  • 1/2 unidade de cebola grande, bem picada
  • 1 dente de alho, muito bem picado
  • 6 ramos de salsinha, bem picados
  • 3 ramos de hortelã, bem picados
  • 1 pitada de pimenta síria
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture bem a carne moída com a cebola, o alho, a salsinha, a hortelã e a pimenta síria. Trabalhe bem a mistura com as mãos até obter uma massa homogênea e com liga. Cubra a tigela e leve à geladeira por 2 horas para intensificar os sabores. Retire da geladeira, acerte o sal e molde as kaftas em espetos previamente hidratados ou em formato de bolinhas. Leve ao forno médio preaquecido (cerca de 200 °C) ou à grelha de carvão até que fiquem douradas por fora e macias por dentro.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva a kafta com arroz com lentilhas, salada de tomate com pepino, coalhada seca ou pão sírio. Fica excelente com molho de tahine ou iogurte com limão.

2. Curiosidades:

A palavra kafta deriva do árabe kufta, que significa “amassar” ou “moer”. Essa técnica surgiu como forma de aproveitar cortes menos nobres de carne, tornando-os saborosos e fáceis de preparar, e se espalhou por diversas culturas do Oriente Médio e Sul da Ásia.


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Receita tradicional do Levante, o quibe cru (ou kibbeh nayyeh) é um prato ancestral com raízes nas civilizações semitas da região que hoje abrange o Líbano, a Síria e a Palestina. Considerado um meze (entrada ou tira-gosto), é consumido em ocasiões especiais e reflete o equilíbrio entre simplicidade e sofisticação da culinária do Oriente Médio. A base da receita combina carne crua moída com triguilho (burghul), hortelã fresca e especiarias, servida com azeite generoso e guarnições frescas. Sua origem remonta às práticas alimentares dos povos do Crescente Fértil, que já valorizavam o trigo, as ervas aromáticas e as carnes de criação há milênios.

Quibe Cru

Categoria: Couvert, entradas, lanches, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: Petisco, carnes vermelhas, cozinha internacional (Síria, Líbano), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 40 minutos

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 porção – 75g): 92 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 g de triguilho (trigo para quibe)
  • Água filtrada suficiente para hidratar o triguilho
  • 100 g de carne moída (preferencialmente patinho ou coxão mole, moída apenas uma vez)
  • 1 cebola pequena, muito bem picada
  • 1 pitada de pimenta síria
  • 1 ramo de hortelã fresca, bem picado
  • Sal a gosto
  • 20 ml de azeite extravirgem

Modo de Preparo:

Lave bem o triguilho em água corrente até que a água saia clara. Cubra o triguilho com água e deixe hidratar por cerca de 30 minutos. Escorra e esprema o triguilho com as mãos ou com um pano limpo até que fique bem seco. Em uma tigela, misture a carne moída com a cebola picada, a pimenta síria, a hortelã e o sal. Retire as fibras que estiverem aparentes na carne. Acrescente o triguilho hidratado à mistura e trabalhe com as mãos, amassando e batendo vigorosamente até obter uma massa homogênea e ligada. Transfira o quibe cru para uma travessa rasa, modele levemente e regue com o azeite extravirgem. Sirva guarnecido com folhas de hortelã fresca e fatias finas de cebola crua.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada ou parte de uma tábua de meze (entradas), acompanhado de pão sírio e coalhada seca.
  • Pode ser finalizado com um fio extra de azeite, raspas de limão ou uma pitada extra de pimenta síria.
  • Para textura mais delicada, a carne pode ser amassada com gelo durante o preparo.

2. Curiosidades:

  • O quibe cru tem origem nos antigos povos do Levante, especialmente nas culturas síria e libanesa.
  • É considerado símbolo de hospitalidade e respeito quando oferecido a convidados.
  • Em algumas tradições, a carne é pilada em pilão de pedra para garantir textura fina e uniforme.

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Na cultura fenícia, os figos secos ocupavam lugar de destaque como símbolo de abundância, fertilidade e riqueza. Presente em cerimônias religiosas e banquetes, esse fruto era muitas vezes combinado com vinho tinto, mel e especiarias. A receita a seguir resgata esse costume ancestral, propondo uma sobremesa aromática, rica e elegante que evoca as tradições de Biblos, Sídon e Cartago.

Figos ao Vinho

Categoria: café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: compota, cozinha internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 45 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (80 g – 1 taça individual): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 12 figos secos macios
  • 1/2 xícara (chá) de vinho tinto encorpado
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz moscada ou cardamomo
  • Raspas de casca de laranja (opcional)
  • 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
  • Folhas de hortelã ou flores comestíveis para decorar

Modo de Preparo:

Corte os figos em pedaços pequenos e leve a uma panela com o vinho, o mel, as especiarias e as raspas de laranja (se desejar). Cozinhe em fogo baixo por cerca de 20 a 30 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os figos absorvam o vinho e a mistura fique pastosa. Adicione as nozes e mexa até incorporar bem. Deixe esfriar e sirva em pequenas taças ou tigelinhas de cerâmica.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva levemente gelado, decorado com hortelã ou flores comestíveis. Pode acompanhar uma colherada de iogurte natural ou ser servido junto a queijos curados.

2. Curiosidades:

Doces pastosos à base de figos e nozes eram comuns em várias culturas antigas do Oriente Médio e do Mediterrâneo. Eram preparados em grandes quantidades, armazenados e oferecidos em celebrações e rituais religiosos.


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A calda de tâmaras é uma preparação ancestral muito apreciada por diversos povos do Oriente Médio desde os tempos antigos. Hebreus, fenícios, arameus, árabes e outros povos da região utilizavam as tâmaras não apenas como fruto nutritivo e de fácil conservação, mas também como base para xaropes, doces e molhos. Essa calda espessa, naturalmente adocicada, era um dos principais adoçantes naturais antes da popularização do açúcar e era empregada em rituais, banquetes e no cotidiano da alimentação, tanto em preparações salgadas quanto doces. Além de seu sabor marcante, a calda de tâmaras carrega consigo o simbolismo da fertilidade, da doçura da vida e da abundância, aspectos recorrentes nas culturas antigas do Crescente Fértil.

Calda de Tâmaras

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria, bases de confeitaria

Especificação: Calda, cobertura, recheio doce, cozinha internacional (oriente médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos + tempo de resfriamento

Rendimento: 500 ml

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 colher de sopa – 20g): 56 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Água quente suficiente para cobrir as tâmaras (para hidratar)
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional)
  • 1 pitada de sal (opcional)

Modo de Preparo:

Coloque as tâmaras em uma tigela e cubra com água quente. Deixe descansar por cerca de 20 minutos ou até que estejam bem macias. Escorra as tâmaras, reservando a água do molho. Transfira as tâmaras para um processador ou liquidificador. Adicione 2 xícaras (chá) da água do molho reservada (se não for suficiente, complete com água filtrada) e bata até obter uma pasta bem homogênea. Despeje a pasta em uma panela média e leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 20 minutos, mexendo sempre para não grudar no fundo, até reduzir e formar uma calda espessa. Se desejar, adicione o suco de limão e o sal para acentuar o sabor. Desligue o fogo e deixe esfriar. Transfira para um pote de vidro esterilizado com tampa. A calda vai engrossar um pouco mais ao esfriar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Use a calda de tâmaras para adoçar iogurtes, mingaus, granolas, panquecas, bolos, cafés, smoothies e até molhos.
  • Experimente como cobertura de sorvetes, cheesecakes ou frutas assadas.
  • Pode ser usada como substituto parcial do açúcar em algumas receitas de confeitaria.

2. Curiosidades:

  • A calda de tâmaras tem origem milenar, com registros de uso desde as civilizações mesopotâmicas.
  • Entre os fenícios, as tâmaras eram valorizadas por sua durabilidade e alto teor energético, ideais para longas viagens e trocas comerciais.
  • Além do sabor adocicado, essa calda é rica em potássio, fibras e antioxidantes naturais.

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A coalhada é um dos alimentos fermentados mais antigos da humanidade, com registros que remontam a cerca de 10 mil anos. Utilizada por civilizações como os sumérios, babilônios, hebreus, egípcios e persas, a coalhada era uma forma prática de conservar o leite em climas áridos, favorecendo o transporte e o consumo ao longo dos dias. Rica em nutrientes e probióticos naturais, essa preparação simples representava não apenas uma fonte de sustento, mas também um elo entre a alimentação e a saúde nas práticas médicas tradicionais. A versão salgada, comum em muitas regiões do Oriente Médio até os dias atuais, é apreciada com pães achatados, azeite e especiarias. Trata-se de uma herança milenar viva no paladar contemporâneo.

Coalhada Salgada Tradicional

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petisco

Especificação: coalhada, laticínios, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos + 8 a 12 horas de fermentação + 2 horas de descanso

Rendimento: 500 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 60g): 59 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite integral (preferencialmente tipo A ou fresco)
  • 2 colheres (sopa) de iogurte natural integral sem açúcar (com lactobacilos vivos)
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem (opcional, para servir)
  • Zaatar, hortelã seca ou pimenta síria (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Aqueça o leite até quase ferver, cerca de 90 °C, quando começar a formar pequenas bolhas nas bordas da panela. Desligue o fogo e deixe esfriar até atingir cerca de 45 °C, temperatura morna ao toque. Em uma tigela pequena, misture o iogurte com um pouco do leite morno até dissolver bem. Em seguida, adicione essa mistura ao restante do leite e mexa suavemente. Cubra o recipiente com um pano limpo ou tampa leve e deixe fermentar em local morno, protegido da luz, por 8 a 12 horas, até a coalhada ficar firme e ligeiramente ácida. Transfira para a geladeira por pelo menos 2 horas antes de servir. Após esse tempo, misture o sal e mexa delicadamente. Sirva com azeite e ervas por cima, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva com pão sírio, pão folha ou pão da montanha.
  • Pode acompanhar pratos típicos como kibe assado, kafta, tabule ou arroz com lentilhas.
  • Funciona também como pastinha para sanduíches leves ou base para molhos frios.

2. Curiosidades

No Egito Antigo, o leite fermentado era oferecido como alimento sagrado em rituais religiosos.

A fermentação do leite é um processo ancestral que surgiu de forma espontânea em regiões quentes. A coalhada era armazenada em bolsas de couro ou cerâmica, o que favorecia a ação natural de bactérias lácticas.

A palavra “labneh”, usada em países árabes para a coalhada coada, tem a mesma raiz da palavra “laban”, que significa leite.


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A produção de queijos frescos, especialmente a partir do leite de cabra, remonta às práticas alimentares dos povos do Oriente Médio desde a Antiguidade. Hebreus, fenícios, arameus, mesopotâmicos e outras culturas pastorilistas da região já produziam versões simples e artesanais desse alimento essencial, aproveitando os recursos disponíveis e técnicas de conservação naturais. Preparado com poucos ingredientes e sem conservantes, esse queijo fresco tem sabor delicado, levemente ácido e textura suave. Pode ser servido com frutas, geleias ou pães rústicos. É uma receita prática e cheia de tradição, ideal para quem deseja experimentar a simplicidade e os sabores da culinária ancestral do Crescente Fértil.

Queijo Fresco de Cabra

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entrada, acompanhamento, petisco,

Especificação: Queijos, Laticínios, Cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 45 minutos (inclui tempo de dessoragem)

Rendimento: aproximadamente 200 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite de cabra (ou leite integral de vaca)
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco ou suco de limão
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça o leite em fogo médio até começar a levantar fervura (aproximadamente 90 °C). Desligue o fogo assim que formar pequenas bolhas nas bordas. Adicione o vinagre ou suco de limão e mexa suavemente com uma colher. O leite começará a talhar, separando-se do soro. Aguarde cerca de 5 minutos para completar o processo.

Forre uma peneira com um pano limpo ou tecido tipo voal e coe a mistura, deixando drenar por cerca de 30 minutos ou até atingir a consistência desejada. Transfira a massa coalhada para uma tigela, tempere com sal a gosto e molde como preferir. Pode ser consumido imediatamente ou refrigerado por até 3 dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Como couvert, sirva com azeite de oliva, ervas frescas e pães artesanais.
  • Como acompanhamento, harmoniza com saladas de folhas, legumes assados ou preparações com grãos.
  • Como petisco, pode ser servido em cubos com azeitonas, tomates cereja e pães sírios.

2. Curiosidades:

Na tradição rural hebraica, esse queijo era feito com leite recém ordenhado e consumido no mesmo dia. Simples, nutritivo e acessível, fazia parte da rotina alimentar de famílias que criavam cabras e produziam seus próprios laticínios.


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Os latkes são panquecas fritas de batata, símbolo da culinária judaica asquenazita e presença obrigatória nas celebrações de Hanukkah. Sua origem remonta a tradições medievais, quando panquecas de queijo fresco eram comuns. A versão feita com batatas só se popularizou após a chegada do tubérculo à Europa Oriental. Fritos em óleo quente, eles remetem ao milagre do azeite que durou oito dias no Templo de Jerusalém, motivo pelo qual os alimentos fritos são destaque nessa celebração.

Hoje, os latkes conquistam o paladar de pessoas de todas as origens. Crocantes por fora e macios por dentro, podem ser servidos com creme azedo, purê de maçã ou até salmão defumado. São uma combinação perfeita de tradição, sabor e textura.

Latkes Tradicionais de Batata

Categoria: Café da manhã, lanches, petiscos, acompanhamento/guarnição

Especificação: Panqueca, vegetais, batatas, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos,

Rendimento: 12 unidades médias (serve 4 pessoas)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção 3 unidades médias – 150 g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 batatas médias (aproximadamente 600 g)
  • 1 cebola média (ralada ou triturada)
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de matzá
  • 1 colher (chá) de sal
  • Pimenta do reino a gosto
  • Óleo vegetal (para fritar)

Modo de Preparo:

Lave, descasque e rale as batatas no ralo grosso. Coloque-as em um pano limpo ou voal e esprema bem para remover o excesso de líquido. Este passo é essencial para latkes crocantes. Rale também a cebola e esprema o excesso de água (caso necessário). Misture com a batata ralada. Em uma tigela grande, adicione os ovos, a farinha, o sal e a pimenta. Misture bem até obter uma massa firme e úmida, mas não líquida.

Aqueça uma frigideira antiaderente com uma fina camada de óleo vegetal. Quando estiver bem quente, coloque porções da massa (cerca de 2 colheres de sopa por unidade), achatando-as com uma espátula para formar pequenos discos. Frite os latkes por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem dourados e crocantes. Ajuste o fogo para que não queimem antes de cozinhar por dentro. Retire e escorra sobre papel absorvente. Sirva quentes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva os latkes com sour cream (creme azedo), purê de maçã, coalhada seca, requeijão fresco, ou salmão defumado.
  • Podem ser preparados com antecedência e reaquecidos no forno (180 °C por 10 minutos) para recuperar a crocância.
  • Também funcionam como base para canapés ou brunches criativos.

2. Curiosidades

Em algumas tradições, um ovo cozido com casca é colocado no centro da travessa de latkes para simbolizar fartura.

Em versões modernas, pode-se adicionar cenoura, abobrinha, alho poró ou até queijo à massa.


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Este bolo é uma releitura kosher lePessach do tradicional bolo invertido de frutas caramelizadas. A combinação de abacaxi e maçã, dispostas artisticamente sobre uma camada de caramelo, resulta em uma sobremesa úmida, aromática e visualmente encantadora. Ideal para servir durante o Pessach, ele respeita as regras alimentares da festividade e encanta pela simplicidade e sabor.

Bolo Invertido de Pessach

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 25 minutos + 40-45 minutos (forno)

Rendimento: 10 fatias

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia – 90g): 265 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a calda e frutas:

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 5 rodelas de abacaxi em calda (escorridas)
  • 1 maçã vermelha cortada em meias-luas finas (com casca)

Para a massa:

  • 4 ovos grandes (separar claras e gemas)
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1/3 xícara (chá) de óleo vegetal (ex: girassol)
  • 1/2 xícara (chá) de suco de laranja natural
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)
  • 1 xícara (chá) de farinha de amêndoas
  • 1/2 xícara (chá) de fécula de batata

Modo de Preparo:

Prepare a calda:

Em uma panela pequena, misture o açúcar, a água e o suco de limão. Leve ao fogo médio, sem mexer, até obter um caramelo dourado claro. Despeje imediatamente no fundo de uma forma redonda com furo no meio (aproximadamente 24 cm de diâmetro). Disponha as rodelas de abacaxi intercaladas com as fatias de maçã sobre o caramelo, pressionando levemente.

Prepare a massa:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Bata as claras em neve com uma pitada de sal e reserve. Em outra tigela, bata as gemas com o açúcar até formar um creme claro. Adicione o óleo, o suco de laranja e a essência de baunilha, misturando bem. Acrescente a farinha de amêndoas e a fécula de batata, mexendo delicadamente. Incorpore as claras em neve, aos poucos, com movimentos suaves de baixo para cima.

Montagem:

Despeje a massa com cuidado sobre as frutas na forma caramelizada. Leve ao forno preaquecido por cerca de 40–45 minutos, ou até que, ao inserir um palito, ele saia limpo. Retire do forno e aguarde 10 minutos antes de desenformar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva morno ou em temperatura ambiente, acompanhado de chá de hortelã ou café.
  • Pode ser preparado com antecedência e armazenado em temperatura ambiente por até 2 dias ou refrigerado por até 5 dias.

2. Curiosidades:

Este bolo é uma deliciosa adaptação para o período de Pessach, festividade judaica que celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Durante essa época, é proibido o consumo de alimentos fermentados ou que contenham certos cereais como trigo, centeio, cevada, aveia e espelta, bem como seus derivados fermentados, conhecidos como chametz. Por isso, nesta receita são utilizadas farinha de amêndoas e fécula de batata, ingredientes comuns em preparações kosher lePessach. O resultado é um bolo leve, úmido e naturalmente sem glúten, que mantém o sabor e o encanto da versão tradicional mesmo sem o uso de fermento ou farinhas convencionais.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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Símbolo da pressa e da libertação, o pão ázimo é um alimento ancestral que carrega consigo significados profundos ligados à fé, à resistência e à simplicidade. Sua origem remonta às tradições judaicas, especialmente à celebração da Páscoa (Pessach), quando, segundo os relatos, o povo hebreu precisou sair rapidamente do Egito e não teve tempo de esperar a massa do pão fermentar. Por isso, prepararam um pão simples, sem fermento, que se tornaria, desde então, um marco da travessia e da memória coletiva.

Mais do que um alimento, o pão ázimo representa a conexão com o essencial, com o que é feito com as próprias mãos, com o tempo presente e com a necessidade de seguir em frente mesmo em meio às incertezas. Nesta versão, ele ganha um toque contemporâneo com a adição de ervas frescas e um leve fio de azeite de oliva, que realçam seu sabor sem alterar sua natureza original. É uma receita que une o antigo e o atual, o sagrado e o cotidiano, convidando a uma experiência simples, aromática e carregada de significado.

Pão Ázimo com Ervas e Azeite

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, entradas, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Israel), vegana, vegetariana, sem lactose,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos ou 3 médios

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade média – 60g): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo (integral, branca ou metade de cada)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara de água (aproximadamente)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1 colher (sopa) de ervas frescas picadas (sugestões: orégano, hortelã, tomilho ou coentro)
  • Azeite extra para pincelar

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha e o sal. Acrescente as ervas frescas picadas. Adicione a água aos poucos, mexendo com as mãos ou com uma colher de pau, até formar uma massa homogênea e firme que não grude nas mãos. Incorpore o azeite de oliva e sove por cerca de 5 minutos, até obter uma massa macia e maleável. Divida a massa em porções e abra com um rolo ou com as mãos, formando discos finos com 3 a 5 mm de espessura.

Aqueça uma chapa, frigideira de ferro ou forno preaquecido a 200 °C. Asse os discos por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem levemente dourados e com pontos tostados (em forno, vire na metade do tempo). Retire do fogo e pincele imediatamente com azeite. Sirva quente ou em temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada, com pastas de grão-de-bico, lentilha ou azeite temperado.
  • Combina muito bem com sopas leves, caldos ou pratos de legumes assados.
  • Ideal para refeições simbólicas, mesas temáticas ou momentos de celebração espiritual.

2. Curiosidades:

O pão ázimo é conhecido como “matzá” na tradição judaica e representa a libertação do povo hebreu do Egito, quando não houve tempo para deixar o pão fermentar. Sua simplicidade remete à pureza e ao essencial.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Golden Milk, também conhecido como leite dourado, é uma bebida tradicional da medicina ayurvédica indiana. Sua base é o leite aquecido com cúrcuma e especiarias como gengibre, canela e pimenta-do-reino. É valorizado há séculos por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. Tornou-se popular no Ocidente como uma bebida funcional e reconfortante, especialmente em rotinas noturnas de relaxamento. Na Índia, é chamado de haldi doodh, e é consumido desde a infância como parte de um estilo de vida equilibrado. Seu sabor é suave, levemente picante e muito aromático.

Golden Milk – Leite Dourado

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Índia), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de leite integral ou leite vegetal (preferencialmente de coco, amêndoas ou aveia)
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado ou 1/2 colher (chá) de gengibre em pó
  • 1 pau de canela ou 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de pimenta do reino preta moída na hora
  • 1 colher (chá) de óleo de coco (opcional, mas tradicional na ayurveda)
  • 1 colher (sopa) de mel ou outro adoçante natural (opcional, a gosto)
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (opcional, para um toque aromático extra)

Modo de Preparo:

Em uma panela pequena, coloque o leite, a cúrcuma, o gengibre, a canela e a pimenta do reino. Leve ao fogo baixo e aqueça por cerca de 5 a 7 minutos, mexendo sempre, sem deixar ferver. Se estiver usando óleo de coco e extrato de baunilha, adicione nos minutos finais. Desligue o fogo, coe se necessário (caso tenha usado gengibre fresco ou especiarias inteiras). Adoce com mel ou outro adoçante natural a gosto e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Ideal para o café da manhã leve, ou como bebida de fim de tarde e noite, antes de dormir. Sirva com uma pitada de noz moscada ou cardamomo, se desejar um sabor mais complexo. Pode acompanhar pães leves, frutas secas ou bolos simples.

2. Curiosidades:

O Golden Milk tem raízes na medicina ayurvédica da Índia, onde a cúrcuma é considerada um dos ingredientes mais importantes para a saúde do corpo e da mente. A combinação com pimenta do reino é essencial para ativar a biodisponibilidade da curcumina, principal composto ativo da cúrcuma. O óleo de coco, por ser uma gordura saudável, também ajuda na absorção.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O tofu, também conhecido como “queijo de soja”, é um alimento milenar originado na China há mais de dois mil anos, sendo depois difundido para o Japão, Vietnã, Coreia e outros países do leste asiático. Seu preparo é semelhante ao de queijos lácteos: o leite de soja é coalhado com um agente coagulante, formando blocos firmes, leves e ricos em proteínas. Versátil e neutro, o tofu pode ser consumido fresco ou grelhado, refogado, frito e até assado, absorvendo os sabores dos temperos e molhos com facilidade.

Tofu

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: proteínas vegetais, leguminosas, cozinha internacional (China), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana

Tempo de Pré preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 400 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia média – 100g): 127 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de soja em grãos
  • 8 xícaras (chá) de água filtrada (para o leite de soja)
  • 1 colher (sopa) de cloreto de magnésio PA (ou 2 colheres de suco de limão ou vinagre de maçã, como alternativa coagulante)
  • Panos de algodão finos ou gaze culinária
  • Forma furada ou escorredor para modelar o tofu

Modo de Preparo:

Hidratar a soja

Lave bem os grãos e deixe-os de molho em água filtrada por 12 horas (ou de um dia para o outro). Após esse tempo, escorra e lave novamente.

Preparar o leite de soja

Bata os grãos hidratados no liquidificador com a água filtrada, aos poucos. Coe a mistura em um pano limpo ou coador de voal, espremendo bem para extrair o leite. Reserve o resíduo (okara) para outras preparações.

Cozinhar o leite de soja

Leve o leite coado ao fogo médio em panela grande, mexendo sempre para não grudar. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos. Desligue e deixe descansar por 5 minutos.

Coagular o leite

Dissolva o cloreto de magnésio em 1/2 xícara (chá) de água morna. Com o leite ainda quente (cerca de 75 °C), adicione o coagulante aos poucos, mexendo suavemente. Deixe descansar por 15 minutos, até formar uma coalhada separada do soro.

Modelar o tofu

Forre uma forma furada (ou escorredor) com pano de algodão limpo. Despeje a coalhada com cuidado e dobre o pano por cima, cobrindo-a. Coloque um peso sobre o tofu (como uma vasilha com água) e deixe escorrer por 20 a 40 minutos, dependendo da textura desejada (quanto mais tempo, mais firme).

Resfriar e conservar

Após prensado, mergulhe o bloco de tofu em água fria por 30 minutos. Guarde em pote com tampa, coberto com água fresca e troque a água diariamente. Consumir em até 5 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Ideal para receitas salgadas como refogados, grelhados, empanados ou recheios.
  • Para receitas doces, use tofu mais macio (menos tempo de prensa) e sem sal.
  • Marinadas deixam o tofu ainda mais saboroso: experimente com shoyu, gengibre, alho e óleo de gergelim.

Curiosidades

  • O tofu é mencionado em textos da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.). Diz-se que foi criado acidentalmente ao adicionar sal marinho ao leite de soja.
  • No Japão, é base de pratos tradicionais como o agedashi tofu (tofu frito servido com dashi) e o hiyayakko (tofu frio com molho de soja e cebolinha).
  • O resíduo da produção, chamado okara, é altamente nutritivo e pode ser usado em bolos, hambúrgueres, pães ou farofas.

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