Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


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Durante o Período Neolítico, com o início da domesticação de plantas e uso de cerâmica, os humanos começaram a cozinhar sopas e caldos com raízes e ervas locais. O Caldo Rústico de Raízes e Ervas recria esse tipo de preparo com ingredientes contemporâneos, mas inspirados na rusticidade e simplicidade ancestral.

Caldo Rústico de Raízes e Ervas

Categoria: Entradas, acompanhamento/guarnição

Especificação: Sopa, vegetais, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (250 ml): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 batata-doce média, picada
  • 1 cenoura em rodelas
  • 1 inhame pequeno picado
  • 1 cebola inteira (representa bulbos silvestres)
  • 1 dente de alho (opcional, como tempero ancestral)
  • Ramos de alecrim ou outras ervas (usadas como medicinais e aromáticas)
  • Água até cobrir
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela de barro (ou comum), coloque todos os ingredientes e cubra com água. Cozinhe por cerca de 30 minutos em fogo médio, até que os legumes estejam macios. Retire os ramos de ervas e amasse levemente os ingredientes com uma colher para engrossar o caldo. Sirva quente, com um fio de azeite ou gotas de mel (opcional).

Toques Finais e Sugestões:

1. Pode substituir as raízes por mandioca, nabo ou batata.

2. O uso de panelas de barro ou pedras aquecidas remete à técnica ancestral de cocção.

Dicas de Consumo:

  • Sirva como entrada em jantares com temática ancestral, natural ou vegetariana.
  • Para uma versão mais robusta, adicione grãos cozidos como cevadinha, lentilhas ou feijão-manteiguinha.
  • Um fio de azeite extravirgem, óleo de castanha ou algumas gotas de mel silvestre realçam o sabor e criam contraste entre doce e terroso.
  • Ideal para dias frios ou como parte de um menu leve e reconfortante. Pode ser acompanhado de pães rústicos ou torradas integrais.
  • Para dar um toque defumado ancestral, pode-se grelhar levemente as raízes na brasa antes de cozinhar.

Curiosidades

  • No Período Neolítico, os humanos passaram a utilizar utensílios de barro e começaram a ferver água com raízes e ervas, marcando o surgimento das primeiras sopas e caldos.
  • O uso de inhame, batata-doce e cenoura remete à tradição de coletar raízes ricas em amido, uma fonte de energia valiosa nas comunidades agrícolas iniciais.
  • As ervas frescas e aromáticas (como alecrim) eram utilizadas não apenas por seu sabor, mas por suas supostas propriedades medicinais e espirituais.

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FONTE IMAGEM CAPA:

No coração da culinária egípcia, o tahine ganha protagonismo como base de um molho versátil, encorpado e levemente ácido. Esta receita simples de Molho de Tahine Egípcio revela a alma rústica da mesa tradicional: poucos ingredientes, muito sabor e a harmonia perfeita entre cremosidade e especiarias. Seu aroma remete aos mercados do Cairo, enquanto sua textura acompanha com maestria pratos do cotidiano, como peixes, saladas e vegetais grelhados. Uma preparação ancestral que continua viva nos lares do Egito moderno.

Molho de Tahine Egípcio

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, café da manhã, lanches, petiscos,

Especificação: Molho frio, molho emulsionado, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 5 minutos

Rendimento: aproximadamente 1 xícara de molho

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 ml): 107 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de tahine
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Água até dar o ponto (± 1/4 xícara)
  • Sal e cominho a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o tahine, o suco de limão, o vinagre, o alho amassado e os temperos. Acrescente a água aos poucos, mexendo constantemente, até obter um creme liso e espesso. Ajuste o sal e o cominho ao final, conforme o gosto.

Toques Finais e Sugestões:

O Molho Tahine Egípcio é extremamente versátil e pode ser servido como:

1. Couvert: acompanhado de pão baladi, pão sírio ou torradas, logo no início da refeição.

2. Entrada: junto a saladas frescas, como salada de pepino com hortelã, ou como molho para legumes crus.

3. Petisco: em tábuas com falafel, berinjela grelhada, cenouras assadas, ou chips de legumes.

4. Como acompanhamento: Peixes fritos ou assados (tilápia, sardinha, dourado), legumes grelhados (berinjela, abobrinha, cenoura, couve-flor), Arroz branco ou arroz com lentilhas (mujaddara), Kebabs, almôndegas vegetais ou falafel, Saladas cruas (especialmente com pepino, tomate e cebola roxa).

5. Em lanches: Como molho para sanduíches de legumes grelhados ou wraps vegetarianos; no recheio de pão sírio com falafel, alface e picles; em tortilhas ou pães integrais, como base para lanches frios com cenoura ralada, pepino e hortelã.

6. No café da manhã (em versão leve):

  • Como pasta para passar no pão (principalmente se suavizado com iogurte).
  • Acompanhado de pão baladi, tomate, pepino e azeitonas (como fazem no Egito e Líbano).
  • Pode ser misturado com mel ou xarope de tâmaras para uma versão doce e cremosa, tradicional em algumas regiões.
  • Obs.: para a versão leve, diminua a quantidade da tahine e do vinagre para a metade da receita original e adicione iogurte natural ou kefir.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Inspirada nas tradições do Egito Antigo.

Nos antigos templos e lares do Egito, o alho era considerado não só um alimento curativo, mas também uma oferenda sagrada. Misturado com ervas frescas e servido com pedaços de pão seco, essa sopa simples e dourada aquecia o corpo e o espírito. Nesta versão, os sabores terrosos do alho se encontram com o perfume das ervas e a rusticidade do pão – respeitando a tradição e harmonizando com a estética ancestral.

Sopa Dourada com Alho e Ervas

Categoria: Acompanhamento/guarnição, entradas,

Especificação: Sopa, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, vegetais, , sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cabeça de alho (aproximadamente 10 a 12 dentes), descascados e picados grosseiramente
  • 1 colher (chá) de cúrcuma (opcional, para reforçar o dourado)
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ajustar a gosto)
  • 1 litro de água ou fundo de legumes
  • 1 punhado de folhas frescas de coentro, salsinha ou endro (ou uma combinação)
  • 1 pitada de pimenta preta moída
  • 1 xícara de pão amanhecido cortado em pedaços rústicos (de preferência pão rústico ou de trigo integral)

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e refogue o alho até começar a dourar, liberando aroma (cerca de 3 a 5 minutos). Adicione a cúrcuma, o cominho e o sal, mexendo por 1 minuto para liberar os sabores. Despeje a água ou o fundo de legumes e deixe ferver por 10 minutos. Adicione as ervas frescas e cozinhe por mais 5 minutos. Ajuste o sal e a pimenta. Desligue o fogo e sirva em tigelas, distribuindo os pedaços de pão amanhecido por cima da sopa quente. O calor da sopa amolece levemente o pão, mas ele ainda mantém textura.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva imediatamente, com os pedaços de pão visíveis e aromáticos, como na tradição egípcia de aproveitar cada pedaço de alimento.

2. Para um toque visual extra, você pode dourar levemente os pedaços de pão antes, com um fio de azeite.

3. Essa sopa é ideal para dias frios ou como entrada em um banquete temático do Crescente Fértil.


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Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


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No Egito Antigo, as lentilhas eram consideradas um alimento essencial, tanto pelo seu valor nutricional quanto pela abundância e facilidade de preparo. Elas faziam parte da base alimentar de trabalhadores, agricultores e até das oferendas rituais. Este bolinho é uma releitura contemporânea inspirada nessa tradição milenar, combinando lentilhas cozidas com o frescor da hortelã e o sabor profundo da cebola dourada.

Texturas e aromas se unem para criar uma experiência simples e ancestral, o tipo de comida que nutre corpo e alma. Nesta receita, a simplicidade dos ingredientes revela sofisticação nos sabores: crocância delicada por fora, interior macio e perfumado, ideal para ser saboreado puro, com molhos ou em uma refeição mais elaborada. É também uma opção vegana rica em proteína vegetal, perfeita para dias em que buscamos equilíbrio, nutrição e um toque de história no prato.

Bolinho de Lentilhas com Hortelã

Categoria: Couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito), vegetais, vegano, vegetariano, proteína vegetal, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 12 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 35 g): 57 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola média picada
  • Azeite para dourar
  • 1 xícara de lentilhas cozidas
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada
  • 1/2 colher (chá) de coentro moído
  • 2 colheres (sopa) de farinha de grão de bico
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola em um fio de azeite até dourar. Reserve metade para a massa e metade para a finalização. Processe as lentilhas com alho, hortelã, coentro e a metade da cebola refogada. Adicione a farinha para dar liga. Ajuste sal e pimenta. Modele em bolinhos achatados e asse a 200 °C por 25 minutos ou grelhe em frigideira com azeite até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva como entrada leve, acompanhado de molho de iogurte com limão e hortelã ou de uma tradicional tahine.

2. Perfeito como lanche nutritivo, tanto quente quanto em temperatura ambiente.

3. Pode ser parte de uma refeição completa, ao lado de saladas frescas, grãos como arroz integral ou trigo sarraceno e legumes assados.

4. Fica excelente em formato mini para servir como petisco em festas ou coquetéis, com um molho picante ou agridoce.

5. Pode ser usado como base para um hambúrguer vegano artesanal, servido no pão com vegetais grelhados.

6. Em dias frios, combina bem com uma sopa leve de legumes ou caldo aromático como acompanhamento.

7. Modele em bolinho pequenos para servir como couvert:

  • Porções de duas ou três unidades por pessoa.
  • Sirva com molhos frescos: iogurte com limão e hortelã, creme de tahine ou até uma pastinha de tâmaras com alho assado.
  • Apresente em porções individuais, sobre folhas verdes ou pães finos tipo pita.

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Doçura ancestral em cada gota

Com raízes que remontam aos banquetes da Antiga Mesopotâmia, Egito e outras civilizações do Oriente Médio, o vinho de tâmaras é uma bebida milenar feita a partir da fermentação natural da fruta. Seu sabor adocicado, com notas de caramelo e especiarias, carrega a memória de desertos férteis e celebrações à luz de lamparinas. Esta receita moderna homenageia a tradição compartilhada por povos como sumérios, babilônios, hititas, fenícios, persas, gregos e romanos, valorizando sua simplicidade e profundidade. Ideal para acompanhar pratos históricos, doces secos e momentos meditativos.

Vinho de Tâmaras Caseiro

Categoria: Bebidas

Especificação: Bebida alcoólica, bebida fermentada, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: cerca de 1,5 litros

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Frasco de vidro grande esterilizado para a fermentação
  • 2 litros de água filtrada ou mineral
  • 200 g de açúcar mascavo (opcional, para estimular a fermentação)
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional, para equilibrar a acidez)
  • 1/4 de colher (chá) de fermento biológico seco (ou use fermentação espontânea, mais lenta)
  • Garrafa de vidro escura com tampa ou rolha

Modo de Preparo:

Higienize bem todos os utensílios para evitar contaminação. Pique as tâmaras grosseiramente e coloque-as no frasco de fermentação. Ferva metade da água e despeje sobre as tâmaras. Mexa bem. Adicione o açúcar e o suco de limão (se estiver usando). Complete com a água restante, em temperatura ambiente. A mistura deve estar morna, não quente.          Adicione o fermento (se optar por fermentação controlada). Misture. Cubra o frasco com um pano limpo ou gaze e prenda com elástico, deixando espaço para o gás escapar. Deixe fermentar em local escuro, fresco e ventilado, por 15 a 30 dias, mexendo a cada 2 dias.           Coe o líquido com pano fino ou filtro e transfira para uma garrafa esterilizada com tampa ou rolha.        Leve à geladeira e consuma após 24h para estabilizar. Para uma bebida mais suave, espere mais alguns dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva gelado, como um aperitivo ou digestivo.

2. Pode ser usado para marinar carnes, especialmente cordeiro ou pato.

3. Substitui vinhos doces ou licorosos em receitas com frutas secas e sobremesas.

4. Experimente reduzi-lo no fogo com especiarias para criar um molho agridoce.

4. Harmonização

  • Comidas: queijos duros e salgados (pecorino, parmesão), carnes grelhadas, frutos secos, tâmaras recheadas, nozes e sobremesas de especiarias.
  • Temperos aliados: canela, cardamomo, cravo e noz-moscada.
  • Ambientes ideais: jantares temáticos, noites introspectivas, ou como mimo exótico em degustações.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Adoçados naturalmente, sem açúcar. Esses biscoitos nasceram da vontade de criar algo simples e nutritivo, mas com alma. São crocantes, levemente doces, com o perfume das tâmaras e o toque tostado do gergelim, um lanche que nos conecta ao essencial, sem excessos. A cada mordida, há uma lembrança de forno antigo, de tardes com chá, de afetos discretos que aquecem. Uma receita que fala de tempo, espera e recompensa

Biscoitinho do Bem com Gergelim

Categoria: Café da manhã, lanches, confeitaria

Especificação: biscoito, sem açúcar, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos (+ 20 de forno)

Rendimento: cerca de 30 unidades pequenas

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 tâmaras grandes sem caroço (aproximadamente 150g)
  • 1/4 de xícara de água morna
  • 1 xícara de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara de farinha de trigo branca
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (sopa) de gergelim branco
  • 1 colher (sopa) de gergelim preto (opcional, para contraste)
  • 1/4 de xícara de azeite de oliva suave ou óleo de coco (líquido)
  • 1 colher (chá) de extrato natural de baunilha (opcional)

Modo de Preparo:

Hidrate as tâmaras na água morna por 10 minutos. Depois, bata-as no processador até obter uma pasta densa. Em uma tigela grande, misture as farinhas, o sal, o fermento, a canela e os gergelins. Adicione a pasta de tâmaras, o azeite e a baunilha. Misture bem com as mãos até formar uma massa firme e levemente úmida.

Abra a massa com um rolo entre duas folhas de papel manteiga até ficar com cerca de 0,5 cm de espessura. Corte os biscoitos com cortador ou faca. Disponha em assadeira untada ou forrada com papel manteiga. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos, ou até as bordas dourarem levemente. Deixe esfriar completamente para ficarem mais crocantes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Deliciosos com café coado, chá de hibisco ou leite vegetal.

2. Podem ser guardados em pote hermético por até 7 dias — se resistirem tanto tempo!

3. Para um toque extra, salpique flor de sal antes de assar ou pincele com melado após o forno (se não for necessário manter 100% sem açúcar adicionado).


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Uma receita que celebra o sabor terroso das lentilhas, realçado pelo perfume do alho e a intensidade das ervas frescas. Simples, saudável e cheia de alma.

Em tempos antigos, quando a carne era luxo e a terra era mãe generosa, as lentilhas reinavam nas cozinhas humildes, oferecendo sustento e sabor. Estes bolinhos, inspirados na simplicidade rica do Oriente Médio e nos temperos da bacia mediterrânea, resgatam essa tradição ancestral com um toque moderno e afetuoso. O alho, símbolo de proteção e força, se mistura às ervas frescas, como a salsinha e a hortelã, trazendo frescor e perfume à massa macia. Uma receita vegetariana que fala de memória, saúde e partilha. Pequenos na forma, mas grandes em alma. Perfeitos para servir em uma mesa casual entre amigos ou como uma entrada leve e aromática, esses bolinhos são um convite à delicadeza dos sabores naturais e ao prazer de comer com propósito.

Bolinho de Lentilha ao Perfume de Ervas

Categoria: Couvert, entrada, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, Cozinha internacional (Oriente Médio), proteína vegetal, vegetais, vegetariano, vegano, sem lactose

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 a 6 porções (aproximadamente 20 bolinhos pequenos)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 25 g): 54 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilhas marrons ou verdes
  • 3 xícaras de água
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cebola pequena, picada
  • 3 dentes de alho, bem picados ou amassados
  • 1/4 de xícara de salsinha fresca picada
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca (opcional)
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1/2 colher (chá) de páprica doce
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1/2 xícara de farinha de aveia ou farinha de rosca (para dar liga)
  • Óleo vegetal para grelhar ou fritar (pode ser azeite para grelha leve)

Modo de Preparo:

Lave bem as lentilhas. Coloque-as em uma panela com a água e leve ao fogo médio. Cozinhe por cerca de 20 minutos ou até ficarem macias, mas sem desmanchar. Escorra bem e deixe esfriar um pouco. Em uma frigideira, aqueça o azeite e refogue a cebola até ficar transparente. Adicione o alho e refogue mais 1 minuto. Reserve.

Em um processador de alimentos ou com um garfo, amasse as lentilhas cozidas até formar uma pasta grossa. Adicione o refogado de cebola e alho, as ervas, as especiarias, o sal, a pimenta e a farinha de aveia (ou de rosca) aos poucos até dar ponto de modelar.

Com as mãos levemente untadas, forme bolinhos pequenos e achatados. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e doure os bolinhos por 3 a 4 minutos de cada lado, até ficarem crocantes por fora. Alternativamente, asse em forno preaquecido a 200°C por 20 a 25 minutos, virando na metade do tempo.

Toques Finais e Sugestões:

1. Acompanhamento leve: Sirva com molho de iogurte com limão, tahine ou chutney de hortelã.

2. Como lanche: Vai muito bem em pães pita, com folhas verdes e tomate.

3. Refeição completa: Combine com arroz integral e salada para uma refeição vegetariana balanceada.

4. Congelamento: Você pode congelar os bolinhos crus por até 2 meses. Basta modelar e dispor em uma bandeja; depois de congelados, guarde em saquinhos.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Essa receita nasceu em uma tarde tranquila de experimentação, onde a doçura intensa das tâmaras encontrou o perfume das especiarias em um abraço quente e acolhedor. Lembra encontros ao redor da mesa, com queijos, pães rústicos e histórias compartilhadas. A textura é densa, quase terrosa, e o sabor é profundo. Um equilíbrio delicado entre o doce, o ácido e o calor das especiarias. Um toque do Oriente Médio reinterpretado com alma brasileira.

Essa pasta é uma alternativa prática e saborosa para quem busca um acompanhamento diferente e naturalmente adocicado. As tâmaras são combinadas com especiarias aromáticas que realçam seu sabor e criam um chutney rústico, perfeito para servir com queijos, pães ou pratos assados. A receita é simples, versátil e pode ser preparada com ingredientes que geralmente já temos em casa.

Chutney Rústico de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petisco

Especificação: Conserva aromatizada, chutney, molho, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções (300 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 200g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz-moscada
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de pimenta síria ou um mix de especiarias da sua despensa
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • Sal a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem

Modo de Preparo:

Pique as tâmaras grosseiramente e leve-as a uma panela pequena com a água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que fiquem bem macias. Adicione o suco de limão, as especiarias, o gengibre ralado e o sal. Misture bem. Com a ajuda de um garfo ou amassador, triture levemente, mantendo uma textura rústica – pedaçuda e pastosa ao mesmo tempo. Finalize com o azeite e deixe esfriar completamente antes de armazenar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como acompanhamento de queijos: Combina maravilhosamente com queijos intensos como gorgonzola, queijo de cabra, brie ou cheddar curado. Sirva com uma tábua de frios para aperitivos sofisticados.

2. Com carnes grelhadas ou assadas: O sabor adocicado e picante equilibra bem com cordeiro, porco, frango ou até mesmo carnes exóticas. Experimente como cobertura ou molho.

3. Em sanduíches e wraps: Substitua maioneses ou molhos industrializados por uma camada de chutney para dar personalidade a sanduíches vegetarianos, com frango ou embutidos.

4. Com pratos indianos e do Oriente Médio: Sirva junto com curry, biryani ou arroz pilaf, onde ele atua como um contraponto agridoce que realça os temperos.

5. Com legumes assados ou grelhados: Sirva uma colher sobre legumes como berinjela, cenoura ou abóbora para adicionar profundidade de sabor.

6. Como base para molhos ou marinadas: Misture com iogurte, azeite ou vinagre para criar molhos cremosos, marinadas doces-picantes ou até mesmo vinagretes.

7. Em torradas ou pães artesanais: Ótimo para um café da manhã ou lanche agridoce, especialmente sobre pães escuros, com sementes ou de fermentação natural.

Países onde chutneys são mais utilizados:

1. Índia: Berço do chutney, onde há uma infinidade de variações – desde chutneys crus e frescos até os cozidos e adocicados como o de tâmaras. Costumam acompanhar quase todas as refeições.

2. Reino Unido: Devido à influência colonial, chutneys tornaram-se populares na culinária britânica. O “Major Grey’s Chutney”, por exemplo, é uma adaptação inglesa do chutney indiano, e combina bem com carnes frias e queijos.

3. África do Sul: Muito usado como condimento em pratos tradicionais como bobotie e curry. A versão mais famosa é o “Mrs. Ball’s Chutney”, feito com frutas secas.

4. Países do Oriente Médio e Norte da África (como Marrocos, Irã e Líbano): Embora não usem o nome “chutney”, há grande apreço por molhos doces-picantes de frutas secas, incluindo tâmaras, usados como pastas, molhos ou conservas.

5. Estados Unidos e Canadá: Utilizado principalmente em pratos de inspiração indiana ou gourmet, frequentemente encontrado em sanduíches, burgers e pratos de carne assada.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

É inspirada nas tradições alimentares da Antiga Mesopotâmia, esta conserva de legumes em salmoura resgata os sabores de uma das primeiras civilizações da história. Em tempos sem refrigeração, os mesopotâmicos já dominavam técnicas como a fermentação natural e o uso do sal para preservar alimentos por longos períodos. Utilizando ingredientes simples como pepino, alho, cominho e tâmaras, esta preparação transforma legumes comuns em iguarias ricas em história, sabor e cultura. É uma verdadeira viagem no tempo através do paladar. O processo aqui recriado promove a fermentação lática, da mesma forma como os povos antigos faziam, mesmo sem conhecer os nomes científicos. Usavam apenas o que tinham à disposição: potes de barro, sal, tempo e muito sabor.

Conserva Ancestral de Legumes

Categoria: Aromáticos, Couvert, Entrada, Acompanhamento/Guarnição, Petisco,

Especificação: Conserva aromatizada, Conserva fermentada, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 3 a 7 dias fermentando

Rendimento: 1 pote médio de 500 g (10 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 50 g): 18 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 pote de vidro médio esterilizado com tampa
  • 1 pepino (ou 1 xícara de nabo ou cenoura em palitos)
  • 1 cebola pequena cortada em tiras grossas
  • 2 dentes de alho inteiros
  • 2 colheres (sopa) de tâmaras picadas (ou 1 colher de chá de mel, para uma leve doçura)
  • 1 colher (chá) de cominho em grãos
  • 1 colher (chá) de coentro em grãos
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda (opcional)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 xícara de água filtrada
  • 1 colher (chá) de sumagre (ou suco de limão como substituto)
  • 1 folha de parreira, couve ou repolho (ajuda na fermentação)

Modo de Preparo:

Ferva o pote e a tampa por 5 minutos para esterilizar. Coloque os legumes no pote, intercalando com alho, tâmaras e especiarias. Em uma tigela, misture o sal com a água até dissolver. Acrescente o sumagre ou o suco de limão. Despeje a salmoura sobre os legumes, cobrindo tudo. Coloque por cima a folha de parreira ou repolho, pressionando para manter os vegetais submersos.

Feche o pote levemente (não totalmente hermético) e deixe fermentar à temperatura ambiente por 3 a 7 dias, longe da luz direta. Comece a provar a partir do 3º dia. O sabor ácido e levemente efervescente indica que a fermentação natural está ativa. Se quiser mais acidez e profundidade, deixe até 7 dias, sempre observando que os legumes fiquem submersos. Quando atingir o sabor desejado (ácido, levemente salgado), feche bem e leve à geladeira por até duas semanas. O frio desacelera a fermentação e preserva o sabor. Se o clima estiver muito quente, o processo pode ser mais rápido. E se quiser uma conserva mais suave, pode refrigerar já no 2º ou 3º dia.

Acompanha bem pães de grãos, lentilhas cozidas, carnes assadas ou queijos frescos. Também funciona como entrada leve ou parte de uma tábua de sabores mesopotâmicos.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como couvert, entrada ou petisco: Sirva as conservas com pães achatados de trigo ou cevada. A combinação de acidez, sal e especiarias desperta o apetite e prepara o paladar para pratos principais.

2. Acompanhando pratos principais: Perfeita ao lado de almôndegas de cordeiro, peixe defumado ou ensopados de lentilhas. A acidez leve e os aromas do cominho e do alho equilibram pratos mais gordurosos ou intensos.

3. Em saladas de grãos: Pique os legumes em pedaços menores e misture com grãos cozidos (como trigo, cevada, lentilha ou grão-de-bico). Finalize com um fio de azeite e folhas frescas para uma salada de inspiração mesopotâmica.

4. Montando tábuas temáticas: Integre a conserva em uma tábua de sabores mesopotâmicos, junto com chutney de tâmaras, carnes curadas e bolinhos de lentilha.

5. Com infusões ou vinhos doces: Harmonize com infusões de hortelã, suco de uva, ou vinho de tâmaras. O contraste entre o ácido da conserva e o adocicado da bebida cria equilíbrio e profundidade.


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