O arroz pilaf é uma preparação clássica, conhecida por deixar os grãos soltos e macios. É o famoso arroz soltinho, muito comum em cozinhas comerciais e presente no dia a dia de muitas culturas. Esse método tem origem na Antiguidade, especialmente na região do Oriente Médio, com forte presença na culinária da antiga Pérsia. Os persas desenvolveram técnicas refinadas para o preparo de grãos, incorporando especiarias e caldos aromáticos, o que influenciou a gastronomia de diversos povos ao longo do tempo.
Relatos históricos indicam que o arroz pilaf foi servido a Alexandre, o Grande, durante um banquete em suas campanhas militares no Oriente. A receita encantou os soldados, que levaram a técnica de volta à Macedônia, contribuindo para sua difusão pela Grécia Antiga. Com o tempo, o preparo foi sendo adaptado por outras culturas, como árabes e hebreus, que incorporaram o arroz e suas técnicas ao cotidiano culinário.
Na Índia Antiga, o arroz já era um alimento amplamente cultivado e consumido, especialmente na região do Vale do Indo. Com o tempo, as técnicas de cocção mais elaboradas desenvolvidas na Pérsia, como o método pilaf, chegaram ao subcontinente e foram incorporadas às tradições locais. Assim surgiu o pulao, uma versão indiana do arroz pilaf, preparada com especiarias aromáticas típicas como cardamomo, anis estrelado e canela.
O arroz pilaf, portanto, representa um elo entre diferentes civilizações da Idade Antiga, ilustrando como a gastronomia serviu como ponte entre Pérsia, Grécia, Índia e outros povos, unindo culturas por meio do sabor e da técnica.
Arroz Pilaf
Categoria: Acompanhamento / Guarnição
Especificação: Arroz, cereal, Cozinha Internacional (Oriente Médio), vegetariano, vegano,
Rendimento: 2 porções
Tempo de Preparo: 25 minutos
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (130 g): 205 kcal

Ingredientes:
- 1 colher (sopa) óleo de soja
- 3 dentes de alho, laminados
- 1/2 cebola cortada em cubinhos (corte brunoise)
- 100 gramas de Arroz branco
- 200 ml de fundo de legumes
- Sal, a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue o alho e a cebola até dourarem. Adicione o arroz e mexa bem, até que os grãos fiquem ligeiramente translúcidos e bem soltos. Acrescente o fundo de legumes quente e ajuste o sal. Quando levantar fervura, tampe a panela e cozinhe em fogo médio, sem mexer, até que todo o líquido seja absorvido. Se preferir, finalize o cozimento no forno, com o recipiente tampado, por cerca de 20 minutos a 190–200 °C.

Toques Finais e Sugestões:
Dicas de consumo:
- Ideal para acompanhar carnes assadas, vegetais grelhados ou pratos com molhos intensos.
- Pode ser enriquecido com legumes, nozes, frutas secas ou especiarias, conforme a tradição de diferentes culturas.
Curiosidades:
- O arroz pilaf é uma das formas mais antigas de cocção do arroz, com registros históricos que remontam aos tempos de Alexandre, o Grande.
- A diferença entre o arroz pilaf e o arroz creole está no modo de preparo, e não nos ingredientes. No pilaf, o arroz é refogado com os aromáticos antes de receber o líquido; no creole, o líquido é adicionado antes dos demais ingredientes.
Cálculo prático para porções de arroz cru:
- O arroz quase triplica de volume ao ser cozido: 100 g de arroz cru resultam em cerca de 260 a 280 g de arroz pronto.
- Como acompanhamento: 1/4 xícara (cerca de 50 g) por pessoa.
- Como prato principal: 1/2 xícara (cerca de 100 g) por pessoa.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
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