A Halawa, também conhecida como Halva ou Halawah, é um doce que atravessou séculos e impérios. Embora suas raízes mais antigas remontem à Pérsia, foi durante a Idade Média que ela ganhou forma e fama nas cozinhas árabes, tornando-se um símbolo da doçaria do Oriente Médio. Entre os séculos IX e XIII, quando o açúcar se espalhava pelo mundo islâmico e as rotas comerciais uniam Bagdá, Damasco, Cairo e Constantinopla, surgiram novas versões desse doce ancestral, agora preparadas com tahine (pasta de gergelim) e calda de açúcar.

Do Egito ao Líbano, da Turquia ao Irã, a Halawa assumiu variações sutis, mas manteve sua essência: uma textura delicadamente quebradiça, sabor intenso de gergelim e um perfume que combina simplicidade e sofisticação. É um doce que carrega, em cada pedaço, um pouco da história da doçaria árabe medieval, época em que o açúcar deixou de ser remédio e se tornou prazer.

Halawa

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria

Especificação: Doce de corte, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: cerca de 500 gramas (16 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia pequena – 30 g): 164 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tahine (pasta de gergelim)
  • 1 xícara de açúcar
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (ou essência de rosas, opcional)
  • Pistaches picados (opcional, para decorar)
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo:

Em uma panela, misture a água e o açúcar e leve ao fogo médio até formar uma calda em ponto de fio grosso (cerca de 115 °C). Enquanto isso, coloque o tahine em uma tigela grande e misture com o sal e a baunilha. Assim que a calda atingir o ponto, despeje-a em fio sobre o tahine, mexendo rapidamente com uma espátula de silicone até incorporar bem. A mistura começará a engrossar e perder o brilho, adquirindo textura firme. Transfira para uma forma forrada com papel manteiga, pressione bem e alise a superfície. Polvilhe pistaches picados por cima, se desejar. Deixe esfriar completamente (de preferência 4 a 6 horas) antes de cortar em pedaços.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva acompanhada de café árabe, chá de hortelã ou iogurte natural.
  • Guarde em pote hermético por até 2 semanas em temperatura ambiente ou até 1 mês refrigerada.
  • Pode ser usada em recheios de doces, barrinhas energéticas ou esfarelada sobre frutas assadas.

2. Curiosidade: A Halawa é um dos doces mais antigos do mundo e foi amplamente apreciada nas cortes islâmicas medievais. Seu preparo simples e nutritivo fez dela uma iguaria tanto para os nobres quanto para viajantes e comerciantes.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O pão naan é um clássico da culinária do Sul da Ásia, especialmente da Índia e do Paquistão. Tradicionalmente assado nas paredes internas de um forno tandoor, ele se destaca pela textura macia e levemente elástica, com bolhas douradas resultantes do calor intenso. Com o tempo conquistou o mundo, sendo servido tanto em pratos típicos como curry, dhal e kebabs quanto em versões contemporâneas com queijos, ervas e molhos variados. Nesta receita, trazemos a versão tradicional básica, adaptada para preparo em frigideira ou forno doméstico.

Pão Naan

Categoria: Couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, petisco, café da manhã, lanches, panificação

Especificação: Pão, massa plana, cozinha internacional (Índia, Paquistão), vegetariana

Tempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos (com descanso da massa)

Rendimento: 6 unidades médias

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade – 80 g): 162 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de fermento biológico seco
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de iogurte natural integral
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal ou ghee
  • 1/2 xícara (chá) de água morna
  • Farinha extra para abrir a massa
  • Manteiga ou ghee para finalizar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture a água morna, o açúcar e o fermento. Deixe repousar por 5 a 10 minutos até espumar. Acrescente o iogurte, o óleo, o sal e a farinha aos poucos, misturando até obter uma massa macia. Sove por 8 a 10 minutos, até a massa ficar elástica e lisa. Cubra com um pano e deixe descansar por cerca de 1 hora, ou até dobrar de volume.

Divida a massa em 6 porções, modele bolas e deixe repousar por mais 10 minutos. Em superfície enfarinhada, abra cada porção com o rolo, deixando formato oval ou redondo com cerca de 0,5 cm de espessura. Aqueça uma frigideira de fundo grosso (sem óleo) em fogo alto. Coloque um naan e cozinhe até formar bolhas e dourar, cerca de 1-2 minutos. Vire e repita do outro lado. Pincele com manteiga ou ghee se desejar, e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como servir:

  • Ideal para acompanhar curries, chutneys e pratos com molhos encorpados.
  • Pode ser usado como base para sanduíches, wraps ou pizza rápida.

2. Variações:

  • Com alho: pincele manteiga com alho e coentro logo após retirar da frigideira.
  • Com ghee: substitua o óleo da massa por ghee para um sabor mais autêntico.
  • Versão vegana: substitua o iogurte por bebida vegetal espessa (como iogurte vegetal) e use óleo no lugar da manteiga.

3. Curiosidades:

  • Na Índia, costuma ser preparado em restaurantes e não em casa, pois o forno tandoor é difícil de replicar domesticamente.
  • O naan tem origem persa e o nome significa “pão”, indicando que sua forma e técnica se espalharam por várias culturas ao longo dos séculos.

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A batata doce é um alimento nativo das Américas, cultivado há milhares de anos por povos andinos e mesoamericanos. Este prato moderno une a batata doce assada com cacau, ingrediente de origem mesoamericana, criando uma sobremesa que celebra a riqueza das culturas pré-colombianas. A caramelização da batata realça seu sabor naturalmente adocicado, enquanto o cacau adiciona notas intensas e aromáticas, resultando em uma sobremesa elegante e nutritiva.

Batata Doce Caramelizada com Cacau

Categoria: café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Legumes caramelizados, cozinha internacional (Peru), vegetais, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (190g): 220 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

Para a batata doce caramelizada:

  • 600 g de batata doce descascada e cortada em rodelas de 1 cm
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de sal

Para cobertura de cacau:

  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó sem açúcar
  • 2 colheres (sopa) de mel ou xarope de agave
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • 1 colher (sopa) de água morna (se necessário para ajustar consistência)

Para decorar (opcional):

  • Folhas de hortelã
  • Castanhas picadas ou amêndoas laminadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 200°C. Forre uma assadeira com papel manteiga.

Caramelização da batata doce: Em uma tigela, misture a batata doce com manteiga derretida, açúcar mascavo, canela e sal. Disponha as rodelas na assadeira em uma única camada. Asse por 25 a 30 minutos, virando as rodelas na metade do tempo, até ficarem macias e levemente caramelizadas.

Cobertura de cacau: Enquanto a batata assa, misture o cacau, mel e baunilha em uma tigela. Se necessário, adicione a água morna aos poucos até obter uma consistência cremosa, mas não líquida.

Montagem: Disponha as rodelas de batata-doce em um prato de servir. Regue com a cobertura de cacau e finalize com hortelã e castanhas, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como sobremesa, em porções individuais decoradas com castanhas ou frutas secas.
  • Pode ser oferecido no café da manhã, em pequenas porções acompanhadas de iogurte natural, frutas frescas ou café/chá.
  • Funciona muito bem como lanche da tarde, servido em potinhos ou como recheio de pães, tapiocas ou bolos simples.

2. Curiosidades:

  • A batata doce já era consumida há milhares de anos pelas culturas andinas e mesoamericanas, sendo um dos primeiros vegetais domesticados do continente.
  • No Brasil, o doce de batata doce é parte da tradição caipira e das festas juninas, embora aqui tenha ganhado novas versões com especiarias, cacau ou coco.

3. Variações: Experimente adicionar raspas de laranja ou pimenta chili em pó à cobertura para um toque aromático e picante.


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As Papas Rellenas são bolinhos de batata recheados, originários das regiões andinas da América do Sul, especialmente Peru e Bolívia. O prato combina a batata, alimento central da dieta incaica, com recheios de carne, legumes e especiarias locais, refletindo a criatividade da culinária andina. Tradicionalmente preparadas com batatas nativas cozidas e amassadas, as Papas Rellenas podem ser fritas ou assadas, sendo um excelente exemplo de como ingredientes andinos se transformaram em pratos populares e familiares nos países andinos até hoje.

Papas Rellenas

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: petisco, salgadinho, cozinha internacional (Peru e Bolívia), sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora e 10 minutos

Rendimento: 6 porções (2 bolinhos por porção)

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (2 bolinhos): 320 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a massa de batata:

  • 1 kg de batata cozida e espremida
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de pimenta do reino

Para o recheio:

  • 2 colheres (sopa) de óleo para refogar
  • 1/2 cebola picada finamente
  • 1 dente de alho picado
  • 300 g de carne moída (bovina ou suína)
  • 1/2 colher (chá) de cominho
  • 1/2 colher (chá) de páprica doce
  • Sal e pimenta a gosto
  • 2 colheres (sopa) de salsa picada
  • 1 ovo cozido picado (opcional)

Para empanar e fritar:

  • 2 ovos batidos
  • 1 xícara (chá) de farinha de rosca
  • Óleo suficiente para fritar

Modo de Preparo:

Massa de batata: Misture a batata espremida com manteiga, sal e pimenta até formar um purê homogêneo. Reserve.

Recheio: Aqueça o óleo em uma frigideira e refogue a cebola e o alho até ficarem translúcidos. Adicione a carne moída, cominho, páprica, sal e pimenta. Cozinhe até a carne dourar. Acrescente salsa e ovo cozido picado, misturando bem. Reserve e deixe esfriar.

Montagem: Pegue pequenas porções de massa de batata (aprox. 80 g), abra na palma da mão formando um disco. Coloque 1 a 2 colheres (chá) do recheio no centro e feche cuidadosamente, moldando em formato oval ou redondo.

Empanamento: Passe cada bolinho no ovo batido e depois na farinha de rosca, cobrindo bem toda a superfície.

Fritura: Aqueça o óleo em fogo médio e frite os bolinhos até dourarem uniformemente. Escorra em papel absorvente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo: A Papa Rellena é extremamente versátil e pode se encaixar em várias categorias dependendo do contexto da refeição.

  • Couvert ou entrada: quando servida em porções pequenas ou em formato de bolinhos menores, a papa rellena pode abrir uma refeição com um sabor marcante e acolhedor.
  • Acompanhamento: combina muito bem com carnes grelhadas, aves assadas ou até pratos de peixes, trazendo a textura crocante da fritura e a maciez da batata como contraponto.
  • Prato principal: ao preparar porções maiores, recheadas de carne ou frango, acompanhadas de salada fresca ou molho criollo, a papa rellena se transforma em um prato completo e nutritivo.
  • Petisco: em versões menores (tipo “bolinho de batata”), é perfeita para festas, encontros informais ou como opção em tábuas de petiscos.
  • Lanche: consumida sozinha, ainda morna, é prática e satisfatória, especialmente como refeição rápida no dia a dia.

2. Curiosidades: este prato é um símbolo da culinária peruana e boliviana. A técnica de moldar a batata ao redor do recheio remonta à criatividade andina na utilização de batatas como base nutritiva e versátil. Tradicionalmente, os bolinhos eram preparados com batatas nativas e recheios de carne ou legumes locais.

3. Variações: Substitua a carne por frango desfiado, queijo ou legumes para versões vegetarianas. Pode-se assar em vez de fritar para uma opção mais leve.


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A Causa Limeña é um prato tradicional peruano que remonta às origens andinas, onde a batata era um alimento central da dieta incaica. O prato evoluiu ao longo do tempo, incorporando técnicas e ingredientes trazidos posteriormente pelos colonizadores, mas mantém a batata como protagonista. Tradicionalmente preparada com batatas amarelas nativas, a causa é servida fria, muitas vezes em camadas com recheios de frango, atum ou legumes, temperada com limão e pimenta. Este prato é um excelente exemplo de como a cozinha moderna da América do Sul ainda dialoga com a herança inca. Observação: a receita a seguir foi adaptada com a batata comum ou asterix, variedades mais fáceis de encontrar no Brasil.

Causa Limeña

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche,

Especificação: purê, batata, vegetais, cozinha internacional (Peru)

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (1 fatia – 180g): 280 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

Para o purê de batata:

  • 1 kg de batata amarela cozida e espremida
  • 3 colheres (sopa) de suco de limão
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de pimenta dedo de moça sem sementes picada

Para o recheio:

  • 300 g de frango cozido e desfiado
  • 1/2 cebola roxa picada finamente
  • 4 colheres (sopa) de maionese
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 1/2 xícara (chá) de azeitonas pretas fatiadas

Para a montagem:

  • Folhas de alface para forrar o prato
  • 1 ovo cozido em rodelas para decorar (opcional)
  • Tomate ou palmito em rodelas para decorar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture as batatas amassadas com o suco de limão, azeite, sal e pimenta até formar um purê homogêneo. Reserve. Em outra tigela, prepare o recheio de frango: misture o frango desfiado, cebola roxa, maionese, suco de limão, sal e pimenta. Adicione as azeitonas fatiadas.

Forre um prato com folhas de alface. Modele metade do purê de batata sobre a alface, formando uma camada uniforme. Distribua o recheio de frango sobre a camada de batata. Cubra com o restante do purê, alisando a superfície. Decore com rodelas de ovo cozido, tomate ou palmito. Leve à geladeira por 15 a 20 minutos antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: A Causa Limeña é melhor servida fria como entrada ou lanche leve. Pode ser preparada em pequenas porções individuais e servida como couvert, acompanhada de pães e torradas. Também harmoniza bem como acompanhamento de pratos à base de peixe grelhado, camarão ou frango assado.

2. No Peru, tradicionalmente é feita com a batata amarela andina (papa amarilla), que tem textura mais amanteigada e cor intensa. No Brasil, pode-se usar a batata inglesa comum ou asterix, acrescentando um pouco mais de azeite ou manteiga para chegar à cremosidade desejada.

3. Curiosidades: o nome causa teria origem na palavra quéchua kausay, que significa “vida” ou “sustento”, remetendo à importância da batata como base alimentar dos povos andinos.

4. Variações:

  • Pode ser adaptada para versões vegetarianas, substituindo o frango por legumes, palmito ou atum.
  • Experimente recheios com frutos do mar, abacate ou quinoa para uma releitura contemporânea.


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O atole é uma bebida tradicional mexicana, originária da época pré-hispânica, consumida especialmente durante o inverno e em festividades, como o Dia dos Mortos. Elaborado à base de milho, geralmente nixtamalizado, combina sabores naturais como canela, baunilha e chocolate, tornando-se uma bebida nutritiva e reconfortante. O milho nixtamalizado, processado com cal ou cinza, libera nutrientes e proporciona textura cremosa, sendo fundamental para a autenticidade do atole. É uma bebida que simboliza a herança culinária do México e seu vínculo com o milho como alimento sagrado.

Atole

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches,

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (México), vegana, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 copo – 250 ml): 180 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 xícaras (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de masa harina (farinha de milho nixtamalizado)
  • 1/3 xícara (chá) de açúcar (ajustar a gosto)
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha

Modo de Preparo:

Em uma panela média, misture a masa harina com 1 xícara de leite frio, formando uma pasta homogênea. Acrescente o restante do leite, o açúcar, a canela e o sal. Misture bem. Leve ao fogo médio, mexendo constantemente para evitar grumos e queimar a mistura. Cozinhe por cerca de 10 a 15 minutos, até o líquido engrossar levemente e adquirir uma textura cremosa. Retire do fogo e adicione a essência de baunilha, misturando bem. Sirva quente, em canecas ou copos resistentes ao calor.

Toques Finais e Sugestões:

1. Masa harina é a farinha de milho nixtamalizado usada em diversas preparações mexicanas, como tortillas, tamales e o próprio atole. Diferente da farinha de milho comum, ela passa pelo processo de nixtamalização, que melhora o sabor, a digestibilidade e o valor nutricional do milho. Você pode encontrar masa harina em lojas especializadas em produtos latino-americanos, empórios de culinária internacional ou em sites de importados. Caso não encontre a masa harina, uma alternativa (menos autêntica) é usar fubá bem fino, embora o sabor e a textura não fiquem idênticos ao atole original.

2. Para uma versão achocolatada, adicione 2 colheres (sopa) de cacau em pó junto ao leite.

3. Pode ser adoçado com mel ou piloncillo (açúcar de cana integral) para uma experiência mais tradicional.

4. O atole é ideal para acompanhar pan de muerto, biscoitos, ou outros doces mexicanos durante festividades.


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Os tacos têm origem no México pré-colombiano, refletindo diretamente a herança dos povos mesoamericanos, como os maias e astecas, que cultivavam milho como base de sua alimentação. As tortilhas de milho, fundamentais nos tacos, são uma herança desses povos. Originalmente, elas eram usadas para envolver alimentos como feijões, abóboras, chiles e proteínas locais, formando uma refeição prática e nutritiva. Com a chegada dos espanhóis, novas carnes e queijos foram incorporados, mas o conceito do taco permaneceu essencialmente mesoamericano: uma combinação de tortilha + recheio, adaptável a diferentes ingredientes.

Hoje, o taco é símbolo da culinária mexicana e da continuidade da tradição alimentar mesoamericana, celebrando ingredientes nativos como milho, feijão, pimenta e abacate.

Tacos

Categoria: couvert, entradas, acompanhamento, prato principal, lanches, petisco, sem lactose

Especificação: carnes vermelhas, ervas e especiarias, Cozinha Internacional (México),

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções (2 tacos por pessoa)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para as tortilhas ou use compradas:

  • 2 xícaras (chá) de farinha de milho nixtamalizado[1]
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 1/2 xícara (chá) de água morna

Para o recheio:

  • 1 colher (sopa) de óleo vegetal
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 dente de alho picado
  • 300 g de carne bovina moída (ou frango desfiado)
  • Sal a gosto
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1/2 colher (chá) de páprica
  • 1 tomate médio picado
  • 1 pimenta jalapeño ou dedo de moça picada (opcional)

Para os complementos:

  • 1/2 xícara (chá) de coentro fresco picado
  • 1/2 xícara (chá) de cebola roxa picada
  • Fatias de abacate ou guacamole
  • Limão para servir
  • Molho de pimenta a gosto

Modo de Preparo:

Tortilhas:

Misture a farinha de milho e o sal. Adicione a água aos poucos até formar uma massa maleável, sem grudar nas mãos. Divida a massa em 8 bolas iguais e achate cada uma em forma de disco (2 mm de espessura). Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e cozinhe cada tortilha por cerca de 1–2 minutos de cada lado. Reserve aquecido.

Recheio:

Aqueça o óleo em uma frigideira. Refogue a cebola e o alho até ficarem translúcidos. Acrescente a carne, tempere com sal, cominho e páprica, e cozinhe até dourar. Adicione o tomate e a pimenta, cozinhe por mais 5 minutos.

Montagem:

Coloque o recheio no centro de cada tortilha. Adicione coentro, cebola roxa e fatias de abacate. Sirva com limão e molho de pimenta à parte.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Os tacos podem ser servidos de diversas formas. No tamanho tradicional, funcionam muito bem como prato principal ou lanche reforçado. Em versões menores (mini tacos), tornam-se ideais como couvert em restaurantes, como entrada em menus degustação ou ainda como petiscos em eventos e reuniões. Também podem acompanhar sopas mexicanas, como o pozole, servindo de acompanhamento.

2. Curiosidades: O milho, base dos tacos, era considerado sagrado pelos povos mesoamericanos. O formato de taco permitia transportar facilmente alimentos em jornadas ou festividades, reforçando sua praticidade e importância cultural.

3. Sobre a farinha de milho nixtamalizado: Tradicional no México, essa farinha é vendida em pacotes com o nome de masa harina. Pode ser encontrada em empórios especializados em produtos mexicanos ou latino-americanos, lojas online de ingredientes importados ou até em alguns mercados maiores nas seções de produtos internacionais.



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Os tamales são um dos pratos mais emblemáticos da culinária mexicana e da Mesoamérica, consumidos há mais de três mil anos, desde as civilizações maia e asteca. Tradicionalmente preparados para festas, rituais religiosos e celebrações familiares, os tamales representam muito mais que um alimento: são símbolo de compartilhar e celebrar.
A receita consiste em uma massa de milho chamada masa, que é recheada com carnes, vegetais ou queijos, envolta em folhas de milho ou bananeira e cozida no vapor. No México, existem centenas de variações regionais, podendo ser doces ou salgadas. Além de presença constante em festas, os tamales também são consumidos no café da manhã, acompanhados de bebidas quentes como o tradicional atole[1].

Essa versão é a mais tradicional, recheada com frango e molho de pimenta vermelha. Para preparar a massa hoje em dia, é comum utilizar farinha de milho nixtamalizada pronta (masa harina), facilmente encontrada em lojas especializadas em produtos mexicanos ou em empórios de produtos latinos. Essa farinha dispensa o processo tradicional de nixtamalização, mantendo o sabor, a textura e o valor nutricional característicos do milho tratado de forma ancestral.

Tamales Mexicanos

Categoria: café da manhã, lanches, petiscos, prato principal

Especificação: petisco, vegetais, cozinha internacional (México), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 2 horas e 30 minutos

Rendimento: 20 unidades

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (uma unidade – 150 g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a massa – masa

  • 250 g de banha de porco ou manteiga de porco (pode substituir por manteiga ou óleo vegetal)
  • 1 kg de farinha de milho nixtamalizada (própria para tamales)
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó (opcional, para leveza)
  • 700 ml de fundo de aves (aproximadamente, até dar ponto na massa)

Para o recheio

  • 3 colheres (sopa) de óleo vegetal
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 4 tomates maduros sem pele e sem sementes
  • 3 pimentas vermelhas secas (guajillo ou substitutas) hidratadas em água morna
  • 500 g de peito de frango cozido e desfiado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de orégano seco
  • Sal e pimenta a gosto

Para a montagem

  • 20 folhas de milho secas ou folhas de bananeira secas
  • Barbante de cozinha, se necessário, para amarrar

Modo de Preparo:

Preparo da massa

Em uma tigela grande, bata a banha até ficar cremosa e esbranquiçada. Acrescente a farinha de milho, o sal e o fermento, misturando bem. Vá adicionando o caldo de frango aos poucos, até obter uma massa macia e maleável, que não grude nas mãos. Reserve.

Preparo do recheio

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho até dourarem. Adicione os tomates e as pimentas hidratadas e deixe cozinhar por alguns minutos. Bata essa mistura no liquidificador até formar um molho espesso. Volte o molho à panela, acrescente o frango desfiado, o cominho, o orégano, ajuste o sal e deixe cozinhar por 10 minutos.

Hidratação das folhas

Coloque as folhas secas de milho (ou de bananeira) em uma tigela grande e cubra com água quente. Deixe de molho por 30 a 40 minutos, até que fiquem maleáveis e fáceis de dobrar, sem rasgar. Escorra e seque levemente antes de usar para montar os tamales.

Montagem dos tamales

Pegue uma folha hidratada, coloque cerca de 2 colheres (sopa) da massa e espalhe. Adicione 1 colher (sopa) do recheio no centro. Feche a folha dobrando as laterais para o centro e depois as pontas. Se necessário, amarre com barbante. Repita o processo até acabar a massa e o recheio.

Cozimento

Disponha os tamales em pé dentro de uma panela a vapor, com a parte dobrada voltada para baixo. Cozinhe no vapor por cerca de 1 hora e 30 minutos, até que a massa esteja firme e cozida. Sirva ainda embrulhados, deixando cada pessoa abrir o seu tamal.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de consumo: Os tamales podem ser servidos como café da manhã, lanche, couvert, entrada, acompanhamento ou petisco, dependendo da ocasião e do cardápio. A porção individual, prática e envolta na folha, faz deles uma opção versátil tanto para refeições mais elaboradas quanto para momentos descontraídos.

2. Curiosidade: O termo tamal vem do náuatle tamalli, que significa “envolto”. Esse prato era parte essencial das oferendas aos deuses e também da alimentação dos guerreiros durante as expedições astecas.

3. Contexto gastronômico: Apesar de consistentes, os tamales são tradicionalmente consumidos como salgadinhos e petiscos no México e em outros países latino-americanos, principalmente em festas populares, reuniões familiares e celebrações religiosas. Também são muito apreciados no café da manhã e como lanche, especialmente quando servidos com bebidas quentes típicas, como o atole.

4. Milho nixtamalizado: A massa (masa) dos tamales é feita a partir de farinha de milho nixtamalizada, que passa por um processo tradicional de cozimento com cal. Hoje, é comum utilizar a farinha pronta (masa harina), encontrada em lojas especializadas ou empórios latinos, que mantém sabor, textura e valor nutricional do milho tratado de forma ancestral, sem precisar reproduzir todo o processo em casa.

5. Sugestão: Para uma versão vegetariana, substitua o frango por legumes refogados (abóbora, pimentão, milho e feijão preto).



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Os burritos são um clássico da culinária mexicana, originários do norte do México. Seu nome significa “pequeno burro” em espanhol, uma referência às comidas que eram enroladas em tortillas para facilitar o transporte. O burrito consiste em uma tortilla de trigo macia recheada com uma combinação de proteínas, arroz, feijão, vegetais e molhos, que pode ser dobrada ou enrolada. Além de prático, o burrito é extremamente versátil, podendo ser servido em refeições rápidas, lanches ou até em almoços completos.

Burritos

Categoria: café da manhã, lanches, entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal, panificação,

Especificação: Wrap, cozinha internacional (México)

Tempo de Preparo: 50 minutos (incluindo descanso da massa)

Rendimento: 4 burritos médios

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (1 unidade – 180g): 420 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a massa – tortillas

  • 180 g de farinha de trigo (aprox. 1 ½ xícara)
  • 180 g de fubá (aprox. 1 ½ xícara)
  • 1 pitada de sal
  • 60 g de manteiga sem sal (4 colheres (sopa))
  • 180 ml de água morna (¾ xícara)

Para o recheio

  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1/2 cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 300 g de peito de frango desfiado ou carne moída
  • 1 tomate picado
  • 1 colher (chá) de cominho
  • Sal e pimenta a gosto
  • 100 g de feijão cozido
  • 100 g de arroz cozido
  • 50 g de queijo ralado
  • Molho de pimenta ou guacamole a gosto

Modo de Preparo:

Tortillas

Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fubá e o sal. Adicione a manteiga e trabalhe com as pontas dos dedos até formar uma farofa úmida. Acrescente a água morna aos poucos, sovando a massa até ficar lisa e homogênea. Cubra a massa e deixe descansar por 20 minutos. Divida em 4 porções iguais, abra cada uma em discos finos (~20 cm de diâmetro) e cozinhe em frigideira ou chapa quente por 1 minuto de cada lado.

Recheio

Em uma frigideira, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourarem. Acrescente a proteína escolhida (frango ou carne) e cozinhe até dourar levemente. Junte o tomate, o cominho, sal e pimenta, e refogue por 3–5 minutos. Misture o feijão e o arroz cozido, aquecendo por mais 2 minutos.

Montagem

Sobre cada tortilla, distribua o recheio e polvilhe o queijo ralado. Dobre as laterais e enrole formando o burrito. Sirva imediatamente, acompanhado de guacamole ou molho de sua preferência.

Toques Finais e Sugestões:

1. Consumo: pode ser servido como prato principal, lanche, café da manhã reforçado ou até como entrada em porções menores.

2. No México: os burritos são muito populares no norte do país e nos Estados Unidos, sendo comuns em refeições rápidas.

3. Versatilidade: podem ser recheados com carne, frango, feijão, vegetais, arroz, queijos e molhos variados. Experimente versões vegetarianas ou com ingredientes frescos da estação.

4. Durabilidade: os burritos podem ser preparados com antecedência, armazenados na geladeira por até 2 dias e reaquecidos em forno ou frigideira antes de servir.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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As tortilhas são um dos preparos mais tradicionais da culinária mexicana e centro-americana. Versáteis e democráticas, servem como base para inúmeros pratos, como tacos, burritos, quesadillas e enchiladas. Sua origem remonta às culturas pré-colombianas, onde o milho era considerado sagrado. Com a chegada dos colonizadores espanhóis, a farinha de trigo também passou a ser utilizada, originando diferentes versões do mesmo preparo. Nesta receita, apresentamos uma massa que une farinha de trigo e fubá, resultando em textura macia e leve, perfeita para envolver recheios variados.

Tortilhas

Categoria: Couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, petisco, café da manhã, lanches, panificação

Especificação: pão, massa plana, vegetariano, Cozinha internacional (México)

Tempo de Preparo: 40 minutos (incluindo descanso da massa)

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 90 g de farinha de trigo (aprox. ¾ xícara)
  • 90 g de fubá (aprox. ¾ xícara)
  • 1 pitada de sal
  • 30 g de manteiga sem sal (2 colheres de sopa), em temperatura ambiente
  • 90 ml de água morna (aprox. ½ xícara)

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fubá e o sal. Adicione a manteiga e trabalhe a mistura com as pontas dos dedos até formar uma farofa úmida. Acrescente a água morna aos poucos, sovando a massa até que fique lisa e homogênea. Se necessário, ajuste com um pouco mais de farinha ou água. Cubra a massa com um pano e deixe descansar por 20 minutos.

Divida a massa em 6 porções iguais e abra cada uma com um rolo em formato de disco fino (aprox. 15 cm de diâmetro). Aqueça uma frigideira ou chapa de ferro em fogo médio-alto. Coloque um disco de massa de cada vez, deixando dourar por cerca de 1 minuto de cada lado, até surgirem bolhas e marcas douradas. Mantenha as tortillas aquecidas em um pano limpo até servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Consumo: como couvert, corte em triângulos e sirva com molhos como guacamole, salsa ou sour cream. Como entrada, recheie com carnes, queijos ou vegetais. Como petisco, asse no forno até ficarem crocantes e sirva como nachos.

2. Acompanhamento: podem acompanhar ensopados, carnes grelhadas, saladas e sopas, funcionando como substituto do pão em diversas refeições.

3. No México: é comum o consumo das tortillas já no café da manhã, muitas vezes acompanhadas de ovos, feijão refogado, queijo ou até recheios doces, sendo também uma ótima opção para lanches rápidos e nutritivos.

4. Curiosidade: a tortilla de trigo é mais comum no norte do México, enquanto a de milho é a versão tradicional do centro e sul do país.

5. Versatilidade: também podem ser polvilhadas com açúcar e canela para uma versão doce.

6. Durabilidade: prontas, podem ser armazenadas em temperatura ambiente por até 2 dias, na geladeira por até 5 dias ou congeladas por até 2 meses. Para congelar, separe cada disco com papel manteiga e embale bem; aqueça na frigideira ou chapa antes de consumir.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Minutal era um ensopado romano que variava conforme os ingredientes disponíveis. Aparece nas receitas de Apício[1], que cita versões com carne de porco, peixe e até frutas. Era considerado um prato cotidiano, mas também podia ser sofisticado com adição de especiarias e molhos. Representa bem a diversidade da mesa romana.

Minutal – Ensopado Romano

Categoria: prato principal,

Especificação: Carnes vermelhas, Carne suína, Frutas, Cozinha internacional (Itália), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora e 20 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato raso – 200g): 280 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 600 g de carne de porco em cubos
  • 1 cebola grande picada
  • 2 maçãs verdes em cubos (ou peras)
  • 150 ml de vinho branco seco
  • 1 colher (chá) de mel
  • 1 colher (chá) de vinagre de vinho
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 1 pitada de cominho
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça o azeite e doure a carne em fogo alto. Acrescente a cebola e refogue até murchar. Adicione as frutas, o vinho, mel e vinagre. Tempere com especiarias e sal. Cozinhe em fogo baixo, com tampa, por cerca de 50 minutos, até a carne ficar macia e o molho encorpado. Sirva acompanhado de pão.

Toques Finais e Sugestões:

1. O Minutal era um ensopado versátil da Roma Antiga, preparado com carne, peixe ou frutas, refletindo a diversidade da culinária romana.

2. Formas de consumo:

  • Como prato principal: servido quente, acompanhado de pão rústico.
  • Como entrada leve: em menor quantidade, especialmente na versão com caldo mais ralo.
  • Como couvert ou petisco: em pequenas porções ou ramequins, ideal para recepções ou eventos históricos temáticos.
  • Como lanche ou acompanhamento: pequenas porções podem ser servidas com pão rústico, compondo refeições mais simples.

3. Dicas de consumo:

  • Adapte os ingredientes conforme a estação: frutas frescas ou secas, diferentes tipos de carne ou peixes.
  • Finalize com ervas frescas, azeite ou mel para valorizar o sabor, mantendo referências históricas.

4. Adaptação moderna:

  • Para agilizar o preparo, a carne pode ser previamente cozida ou selada antes do ensopado.
  • Para uma versão vegetariana, substitua a carne por cogumelos ou leguminosas, mantendo a essência do prato.

5. Curiosidade:

  • O uso de frutas em ensopados mostra a influência de cozinhas orientais e a criatividade da gastronomia romana.
  • O nome Minutal vem do latim minutus, “picado” ou “em pedaços”, refletindo o modo como a carne ou os legumes eram preparados.


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A Patina era uma espécie de omelete ou torta salgada romana, registrada no livro De Re Coquinaria, atribuído a Apício[1]. Podia levar legumes, frutos do mar ou carnes. Era preparada em camadas, cozida em tigelas de barro no forno, lembrando uma frittata ou quiche sem massa. Era um prato sofisticado, consumido pela elite.

Patina de Apício – Omelete Romana

Categoria: couvert, entrada, prato principal, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: Ovos, omelete, Cozinha internacional (Itália), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (150g): 210 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola pequena picada
  • 1 abobrinha pequena cortada em cubos
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 6 ovos
  • 100 ml de leite ou creme de leite fresco
  • 50 g de queijo ralado
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 1 pitada de cominho ou coentro em pó
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola e a abobrinha no azeite até dourar levemente. Bata os ovos com o leite, queijo e temperos. Em uma assadeira untada, coloque os legumes refogados e cubra com a mistura de ovos. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por 30 minutos ou até firmar e dourar. Sirva morno ou frio, em fatias.

Toques Finais e Sugestões:

1. A Patina era um prato sofisticado da Roma Antiga, versátil e adaptável a diferentes ocasiões.

2. Formas de consumo:

  • Como couvert: em porções menores, ideal para iniciar a refeição.
  • Como entrada: em porções menores, ideal para iniciar uma refeição elegante.
  • Como petisco: em pequenas porções ou ramequins, perfeito para recepções.
  • Como prato principal leve: em porção maior, pode ser servido sozinho ou acompanhado de saladas e legumes cozidos.
  • Como café da manhã ou lanche: em fatias, morna ou fria, acompanhada de pão ou torradas.

3. Dicas de consumo:

  • Varie o recheio: legumes, queijos, ovos ou frutos do mar, recriando as versões históricas.
  • Finalize com ervas frescas, azeite ou especiarias para intensificar o sabor.

4. Adaptação moderna: Para uma textura mais fofa, pode-se adicionar 1/2 colher (chá) de fermento químico em pó à mistura de ovos e leite, sem alterar o sabor histórico.

5. Curiosidade: A Patina representa a sofisticação da mesa da elite romana, sendo um dos pratos que demonstra como os romanos combinavam técnica e criatividade na cozinha.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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