A produção de queijos frescos, especialmente a partir do leite de cabra, remonta às práticas alimentares dos povos do Oriente Médio desde a Antiguidade. Hebreus, fenícios, arameus, mesopotâmicos e outras culturas pastorilistas da região já produziam versões simples e artesanais desse alimento essencial, aproveitando os recursos disponíveis e técnicas de conservação naturais. Preparado com poucos ingredientes e sem conservantes, esse queijo fresco tem sabor delicado, levemente ácido e textura suave. Pode ser servido com frutas, geleias ou pães rústicos. É uma receita prática e cheia de tradição, ideal para quem deseja experimentar a simplicidade e os sabores da culinária ancestral do Crescente Fértil.

Queijo Fresco de Cabra

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entrada, acompanhamento, petisco,

Especificação: Queijos, Laticínios, Cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 45 minutos (inclui tempo de dessoragem)

Rendimento: aproximadamente 200 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite de cabra (ou leite integral de vaca)
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco ou suco de limão
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça o leite em fogo médio até começar a levantar fervura (aproximadamente 90 °C). Desligue o fogo assim que formar pequenas bolhas nas bordas. Adicione o vinagre ou suco de limão e mexa suavemente com uma colher. O leite começará a talhar, separando-se do soro. Aguarde cerca de 5 minutos para completar o processo.

Forre uma peneira com um pano limpo ou tecido tipo voal e coe a mistura, deixando drenar por cerca de 30 minutos ou até atingir a consistência desejada. Transfira a massa coalhada para uma tigela, tempere com sal a gosto e molde como preferir. Pode ser consumido imediatamente ou refrigerado por até 3 dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Como couvert, sirva com azeite de oliva, ervas frescas e pães artesanais.
  • Como acompanhamento, harmoniza com saladas de folhas, legumes assados ou preparações com grãos.
  • Como petisco, pode ser servido em cubos com azeitonas, tomates cereja e pães sírios.

2. Curiosidades:

Na tradição rural hebraica, esse queijo era feito com leite recém ordenhado e consumido no mesmo dia. Simples, nutritivo e acessível, fazia parte da rotina alimentar de famílias que criavam cabras e produziam seus próprios laticínios.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Os latkes são panquecas fritas de batata, símbolo da culinária judaica asquenazita e presença obrigatória nas celebrações de Hanukkah. Sua origem remonta a tradições medievais, quando panquecas de queijo fresco eram comuns. A versão feita com batatas só se popularizou após a chegada do tubérculo à Europa Oriental. Fritos em óleo quente, eles remetem ao milagre do azeite que durou oito dias no Templo de Jerusalém, motivo pelo qual os alimentos fritos são destaque nessa celebração.

Hoje, os latkes conquistam o paladar de pessoas de todas as origens. Crocantes por fora e macios por dentro, podem ser servidos com creme azedo, purê de maçã ou até salmão defumado. São uma combinação perfeita de tradição, sabor e textura.

Latkes Tradicionais de Batata

Categoria: Café da manhã, lanches, petiscos, acompanhamento/guarnição

Especificação: Panqueca, vegetais, batatas, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos,

Rendimento: 12 unidades médias (serve 4 pessoas)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção 3 unidades médias – 150 g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 batatas médias (aproximadamente 600 g)
  • 1 cebola média (ralada ou triturada)
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de matzá
  • 1 colher (chá) de sal
  • Pimenta do reino a gosto
  • Óleo vegetal (para fritar)

Modo de Preparo:

Lave, descasque e rale as batatas no ralo grosso. Coloque-as em um pano limpo ou voal e esprema bem para remover o excesso de líquido. Este passo é essencial para latkes crocantes. Rale também a cebola e esprema o excesso de água (caso necessário). Misture com a batata ralada. Em uma tigela grande, adicione os ovos, a farinha, o sal e a pimenta. Misture bem até obter uma massa firme e úmida, mas não líquida.

Aqueça uma frigideira antiaderente com uma fina camada de óleo vegetal. Quando estiver bem quente, coloque porções da massa (cerca de 2 colheres de sopa por unidade), achatando-as com uma espátula para formar pequenos discos. Frite os latkes por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem dourados e crocantes. Ajuste o fogo para que não queimem antes de cozinhar por dentro. Retire e escorra sobre papel absorvente. Sirva quentes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva os latkes com sour cream (creme azedo), purê de maçã, coalhada seca, requeijão fresco, ou salmão defumado.
  • Podem ser preparados com antecedência e reaquecidos no forno (180 °C por 10 minutos) para recuperar a crocância.
  • Também funcionam como base para canapés ou brunches criativos.

2. Curiosidades

Em algumas tradições, um ovo cozido com casca é colocado no centro da travessa de latkes para simbolizar fartura.

Em versões modernas, pode-se adicionar cenoura, abobrinha, alho poró ou até queijo à massa.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Este bolo é uma releitura kosher lePessach do tradicional bolo invertido de frutas caramelizadas. A combinação de abacaxi e maçã, dispostas artisticamente sobre uma camada de caramelo, resulta em uma sobremesa úmida, aromática e visualmente encantadora. Ideal para servir durante o Pessach, ele respeita as regras alimentares da festividade e encanta pela simplicidade e sabor.

Bolo Invertido de Pessach

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 25 minutos + 40-45 minutos (forno)

Rendimento: 10 fatias

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia – 90g): 265 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a calda e frutas:

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 5 rodelas de abacaxi em calda (escorridas)
  • 1 maçã vermelha cortada em meias-luas finas (com casca)

Para a massa:

  • 4 ovos grandes (separar claras e gemas)
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1/3 xícara (chá) de óleo vegetal (ex: girassol)
  • 1/2 xícara (chá) de suco de laranja natural
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)
  • 1 xícara (chá) de farinha de amêndoas
  • 1/2 xícara (chá) de fécula de batata

Modo de Preparo:

Prepare a calda:

Em uma panela pequena, misture o açúcar, a água e o suco de limão. Leve ao fogo médio, sem mexer, até obter um caramelo dourado claro. Despeje imediatamente no fundo de uma forma redonda com furo no meio (aproximadamente 24 cm de diâmetro). Disponha as rodelas de abacaxi intercaladas com as fatias de maçã sobre o caramelo, pressionando levemente.

Prepare a massa:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Bata as claras em neve com uma pitada de sal e reserve. Em outra tigela, bata as gemas com o açúcar até formar um creme claro. Adicione o óleo, o suco de laranja e a essência de baunilha, misturando bem. Acrescente a farinha de amêndoas e a fécula de batata, mexendo delicadamente. Incorpore as claras em neve, aos poucos, com movimentos suaves de baixo para cima.

Montagem:

Despeje a massa com cuidado sobre as frutas na forma caramelizada. Leve ao forno preaquecido por cerca de 40–45 minutos, ou até que, ao inserir um palito, ele saia limpo. Retire do forno e aguarde 10 minutos antes de desenformar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva morno ou em temperatura ambiente, acompanhado de chá de hortelã ou café.
  • Pode ser preparado com antecedência e armazenado em temperatura ambiente por até 2 dias ou refrigerado por até 5 dias.

2. Curiosidades:

Este bolo é uma deliciosa adaptação para o período de Pessach, festividade judaica que celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Durante essa época, é proibido o consumo de alimentos fermentados ou que contenham certos cereais como trigo, centeio, cevada, aveia e espelta, bem como seus derivados fermentados, conhecidos como chametz. Por isso, nesta receita são utilizadas farinha de amêndoas e fécula de batata, ingredientes comuns em preparações kosher lePessach. O resultado é um bolo leve, úmido e naturalmente sem glúten, que mantém o sabor e o encanto da versão tradicional mesmo sem o uso de fermento ou farinhas convencionais.


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Símbolo da pressa e da libertação, o pão ázimo é um alimento ancestral que carrega consigo significados profundos ligados à fé, à resistência e à simplicidade. Sua origem remonta às tradições judaicas, especialmente à celebração da Páscoa (Pessach), quando, segundo os relatos, o povo hebreu precisou sair rapidamente do Egito e não teve tempo de esperar a massa do pão fermentar. Por isso, prepararam um pão simples, sem fermento, que se tornaria, desde então, um marco da travessia e da memória coletiva.

Mais do que um alimento, o pão ázimo representa a conexão com o essencial, com o que é feito com as próprias mãos, com o tempo presente e com a necessidade de seguir em frente mesmo em meio às incertezas. Nesta versão, ele ganha um toque contemporâneo com a adição de ervas frescas e um leve fio de azeite de oliva, que realçam seu sabor sem alterar sua natureza original. É uma receita que une o antigo e o atual, o sagrado e o cotidiano, convidando a uma experiência simples, aromática e carregada de significado.

Pão Ázimo com Ervas e Azeite

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, entradas, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Israel), vegana, vegetariana, sem lactose,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos ou 3 médios

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade média – 60g): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo (integral, branca ou metade de cada)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara de água (aproximadamente)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1 colher (sopa) de ervas frescas picadas (sugestões: orégano, hortelã, tomilho ou coentro)
  • Azeite extra para pincelar

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha e o sal. Acrescente as ervas frescas picadas. Adicione a água aos poucos, mexendo com as mãos ou com uma colher de pau, até formar uma massa homogênea e firme que não grude nas mãos. Incorpore o azeite de oliva e sove por cerca de 5 minutos, até obter uma massa macia e maleável. Divida a massa em porções e abra com um rolo ou com as mãos, formando discos finos com 3 a 5 mm de espessura.

Aqueça uma chapa, frigideira de ferro ou forno preaquecido a 200 °C. Asse os discos por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem levemente dourados e com pontos tostados (em forno, vire na metade do tempo). Retire do fogo e pincele imediatamente com azeite. Sirva quente ou em temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada, com pastas de grão-de-bico, lentilha ou azeite temperado.
  • Combina muito bem com sopas leves, caldos ou pratos de legumes assados.
  • Ideal para refeições simbólicas, mesas temáticas ou momentos de celebração espiritual.

2. Curiosidades:

O pão ázimo é conhecido como “matzá” na tradição judaica e representa a libertação do povo hebreu do Egito, quando não houve tempo para deixar o pão fermentar. Sua simplicidade remete à pureza e ao essencial.


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O tofu, tradicional ingrediente da culinária chinesa, é versátil e altamente nutritivo. Nesta versão grelhada com um molho cítrico de gengibre, ele ganha sabor e textura, ideal para quem busca uma refeição leve, equilibrada e aromática. A receita é inspirada na cozinha vegetariana oriental, perfeita como prato principal ou guarnição.

Tofu Grelhado com Molho Cítrico de Gengibre

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: proteína vegetal, leguminosas, cozinha internacional (China e Japão), sem glúten, sem lactose, vegetariana,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia grande – 140g): 192 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o tofu:

  • 400 g de tofu firme
  • 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado
  • 1 colher (sopa) de molho shoyu (ou tamari para versão sem glúten)
  • 1 colher (sopa) de vinagre de arroz
  • 1 colher (chá) de mel ou açúcar mascavo
  • Pimenta do reino a gosto

Para o molho cítrico de Gengibre:

  • 2 colheres (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1 colher (sopa) de suco de laranja
  • 1 colher (chá) de raspas de limão
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 colher (chá) de mel ou xarope de bordo
  • 1 colher (chá) de molho shoyu
  • 2 colheres (sopa) de azeite

Para finalizar:

  • Cebolinha fatiada fina
  • Gergelim branco ou preto
  • Brotos frescos ou folhas verdes (opcional)

Modo de Preparo:

Escorra o tofu e pressione levemente com papel toalha ou pano limpo para retirar o excesso de líquido. Corte-o em fatias grossas (cerca de 1,5 cm). Em uma tigela, misture o óleo de gergelim, o shoyu, o vinagre, o mel e a pimenta. Coloque as fatias de tofu nessa marinada e deixe descansar por pelo menos 20 minutos, virando na metade do tempo.

Aqueça uma grelha ou frigideira antiaderente e grelhe as fatias de tofu por 3 a 4 minutos de cada lado, até ficarem douradas e com marcas.

Misture todos os ingredientes do molho com um fouet ou garfo, até formar uma emulsão. Ajuste sal e acidez, se necessário. Disponha as fatias de tofu grelhado no prato, regue com o molho cítrico e finalize com cebolinha, gergelim e, se desejar, brotos frescos ou folhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva o tofu com arroz de jasmim, legumes salteados ou uma salada oriental. Também combina com noodles de arroz ou quinoa cozida. Para uma versão mais fresca, sirva frio sobre folhas de acelga ou alface romana.

2. Curiosidades:

O tofu foi criado na China há mais de dois mil anos. Sua produção envolve a coagulação do leite de soja, formando uma “massa” semelhante ao queijo fresco. No Japão, tornou-se parte essencial da culinária dos monges budistas, especialmente na dieta vegetariana shōjin ryōri. Apesar de seu sabor neutro, o tofu absorve com facilidade os sabores dos temperos e molhos com que é preparado.


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O Golden Milk, também conhecido como leite dourado, é uma bebida tradicional da medicina ayurvédica indiana. Sua base é o leite aquecido com cúrcuma e especiarias como gengibre, canela e pimenta-do-reino. É valorizado há séculos por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. Tornou-se popular no Ocidente como uma bebida funcional e reconfortante, especialmente em rotinas noturnas de relaxamento. Na Índia, é chamado de haldi doodh, e é consumido desde a infância como parte de um estilo de vida equilibrado. Seu sabor é suave, levemente picante e muito aromático.

Golden Milk – Leite Dourado

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Índia), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de leite integral ou leite vegetal (preferencialmente de coco, amêndoas ou aveia)
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado ou 1/2 colher (chá) de gengibre em pó
  • 1 pau de canela ou 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de pimenta do reino preta moída na hora
  • 1 colher (chá) de óleo de coco (opcional, mas tradicional na ayurveda)
  • 1 colher (sopa) de mel ou outro adoçante natural (opcional, a gosto)
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (opcional, para um toque aromático extra)

Modo de Preparo:

Em uma panela pequena, coloque o leite, a cúrcuma, o gengibre, a canela e a pimenta do reino. Leve ao fogo baixo e aqueça por cerca de 5 a 7 minutos, mexendo sempre, sem deixar ferver. Se estiver usando óleo de coco e extrato de baunilha, adicione nos minutos finais. Desligue o fogo, coe se necessário (caso tenha usado gengibre fresco ou especiarias inteiras). Adoce com mel ou outro adoçante natural a gosto e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Ideal para o café da manhã leve, ou como bebida de fim de tarde e noite, antes de dormir. Sirva com uma pitada de noz moscada ou cardamomo, se desejar um sabor mais complexo. Pode acompanhar pães leves, frutas secas ou bolos simples.

2. Curiosidades:

O Golden Milk tem raízes na medicina ayurvédica da Índia, onde a cúrcuma é considerada um dos ingredientes mais importantes para a saúde do corpo e da mente. A combinação com pimenta do reino é essencial para ativar a biodisponibilidade da curcumina, principal composto ativo da cúrcuma. O óleo de coco, por ser uma gordura saudável, também ajuda na absorção.


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O tofu, também conhecido como “queijo de soja”, é um alimento milenar originado na China há mais de dois mil anos, sendo depois difundido para o Japão, Vietnã, Coreia e outros países do leste asiático. Seu preparo é semelhante ao de queijos lácteos: o leite de soja é coalhado com um agente coagulante, formando blocos firmes, leves e ricos em proteínas. Versátil e neutro, o tofu pode ser consumido fresco ou grelhado, refogado, frito e até assado, absorvendo os sabores dos temperos e molhos com facilidade.

Tofu

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: proteínas vegetais, leguminosas, cozinha internacional (China), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana

Tempo de Pré preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 400 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia média – 100g): 127 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de soja em grãos
  • 8 xícaras (chá) de água filtrada (para o leite de soja)
  • 1 colher (sopa) de cloreto de magnésio PA (ou 2 colheres de suco de limão ou vinagre de maçã, como alternativa coagulante)
  • Panos de algodão finos ou gaze culinária
  • Forma furada ou escorredor para modelar o tofu

Modo de Preparo:

Hidratar a soja

Lave bem os grãos e deixe-os de molho em água filtrada por 12 horas (ou de um dia para o outro). Após esse tempo, escorra e lave novamente.

Preparar o leite de soja

Bata os grãos hidratados no liquidificador com a água filtrada, aos poucos. Coe a mistura em um pano limpo ou coador de voal, espremendo bem para extrair o leite. Reserve o resíduo (okara) para outras preparações.

Cozinhar o leite de soja

Leve o leite coado ao fogo médio em panela grande, mexendo sempre para não grudar. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos. Desligue e deixe descansar por 5 minutos.

Coagular o leite

Dissolva o cloreto de magnésio em 1/2 xícara (chá) de água morna. Com o leite ainda quente (cerca de 75 °C), adicione o coagulante aos poucos, mexendo suavemente. Deixe descansar por 15 minutos, até formar uma coalhada separada do soro.

Modelar o tofu

Forre uma forma furada (ou escorredor) com pano de algodão limpo. Despeje a coalhada com cuidado e dobre o pano por cima, cobrindo-a. Coloque um peso sobre o tofu (como uma vasilha com água) e deixe escorrer por 20 a 40 minutos, dependendo da textura desejada (quanto mais tempo, mais firme).

Resfriar e conservar

Após prensado, mergulhe o bloco de tofu em água fria por 30 minutos. Guarde em pote com tampa, coberto com água fresca e troque a água diariamente. Consumir em até 5 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Ideal para receitas salgadas como refogados, grelhados, empanados ou recheios.
  • Para receitas doces, use tofu mais macio (menos tempo de prensa) e sem sal.
  • Marinadas deixam o tofu ainda mais saboroso: experimente com shoyu, gengibre, alho e óleo de gergelim.

Curiosidades

  • O tofu é mencionado em textos da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.). Diz-se que foi criado acidentalmente ao adicionar sal marinho ao leite de soja.
  • No Japão, é base de pratos tradicionais como o agedashi tofu (tofu frito servido com dashi) e o hiyayakko (tofu frio com molho de soja e cebolinha).
  • O resíduo da produção, chamado okara, é altamente nutritivo e pode ser usado em bolos, hambúrgueres, pães ou farofas.

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Chá Medicinal da Tradição Han

Esta preparação quente era comum desde a dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) e faz parte da base da medicina tradicional chinesa. Era recomendada para “aquecer o yang” e ativar o fluxo de energia vital (Qi). Indicada para os dias frios, para combater resfriados e melhorar a digestão, essa combinação simples de gengibre fresco, canela e, às vezes, tâmaras vermelhas (jujubas) têm sido usadas há milênios por famílias chinesas. Era tanto remédio quanto conforto, um verdadeiro ritual de autocuidado.

Chá de Gengibre com Canela

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, decocção, ervas aromáticas e especiarias, cozinha internacional (China), vegana (sem o mel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 fatias grossas de gengibre fresco (com cerca de 5 cm de comprimento no total)
  • 1 pau de canela
  • Opcional: 2 tâmaras chinesas secas (jujubas) ou 1 colher (chá) de mel

Modo de Preparo:

Lave bem o gengibre e corte em fatias finas com casca. Coloque o gengibre e o pau de canela em uma panela com a água. Leve ao fogo médio e deixe ferver por 10 minutos com a panela semitapada. Se desejar, adicione as tâmaras nos últimos 5 minutos. Coe e sirva quente. Adicione mel apenas após o preparo, se quiser suavizar o sabor.

Toques Finais e Sugestões:


Quer saber quais são os benefícios nutricionais da canela? Acesse.

E do gengibre? Acesse.


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O chá de jasmim é um dos mais refinados e simbólicos da cultura chinesa. Sua origem remonta à dinastia Song (960–1279), mas foi na dinastia Ming (1368–1644) que ganhou status de bebida de prestígio entre a elite chinesa. Produzido tradicionalmente com folhas de chá verde ou branco e perfumado naturalmente com flores frescas de jasmim, esse chá era oferecido em cerimônias imperiais e apreciado por sua fragrância floral e propriedades calmantes. Representa pureza, harmonia e o equilíbrio entre força e delicadeza, pilares da filosofia oriental.

Chá de Jasmim – Mòlìhuã Chá

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, cozinha internacional (China), vegetariana, vegana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 1 porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (chá) de flores desidratadas de jasmim (chá de jasmim)
  • 1 xícara de água mineral ou filtrada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até aproximadamente 80 °C. Evite ferver para não queimar as flores. Coloque o chá de jasmim em um bule ou infusor. Despeje a água quente sobre o chá e tampe. Deixe em infusão por 5 minutos. Coe e sirva imediatamente, preferencialmente em xícaras pequenas e aquecidas.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

Sirva puro, sem adoçar, para preservar os sabores naturais e florais. Ideal para acompanhar refeições leves, como frutas frescas, biscoitos de arroz, bolinhos de arroz glutinoso ou sobremesas delicadas à base de lichia ou flor de laranjeira.

Curiosidades:

1. Na China antiga, acreditava-se que o chá de jasmim acalmava o espírito e equilibrava a energia do coração. Era comum oferecê-lo a convidados de honra como símbolo de respeito e boas-vindas. Sua fragrância era associada à nobreza de caráter e serenidade interior.

2. Bebida funcional / fitoterápica – possui propriedades calmantes, digestivas e antioxidantes.

3. Culinária asiática tradicional – com forte presença em cardápios chineses cerimoniais.

4. Harmonização – combina bem com pratos leves, doces florais e menus degustação refinados.

5. Sobremesas e preparações aromáticas – pode ser incorporado em xaropes, gelatinas ou sorvetes com perfil floral.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Receita Tradicional Chinesa. Inspirado nos rituais da dinastia Shang

Na China Antiga, especialmente durante a dinastia Shang, que durou aproximadamente de 1600 a 1046 a.C., os bolinhos de arroz eram parte importante das oferendas utilizadas em rituais espirituais e festividades. Esta receita apresenta uma releitura doce e delicada desses preparos ancestrais, combinando arroz glutinoso, pasta de feijão e mel. Cozidos no vapor, os bolinhos preservam o sabor natural dos ingredientes e oferecem uma textura macia e reconfortante. São ideais para momentos especiais, podendo ser servidos como lanche ou sobremesa em ocasiões simbólicas e cerimoniais.

Bolinhos Doce de Arroz ao Vapor

Categoria: lanche, sobremesa, petiscos, confeitaria

Especificação: bolinho doce, cereais, leguminosas, sem lactose, sem glúten, cozinha internacional (China), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora (inclui o tempo de hidratação do arroz)

Rendimento: 8 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 bolinho – 50 g): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz glutinoso cru (ou arroz branco comum bem cozido)
  • 1/2 xícara de feijão azuki cozido e amassado (ou feijão vermelho)
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de óleo de coco
  • 1 pitada de sal
  • Sementes de gergelim para decorar

Modo de Preparo:

Lave bem o arroz glutinoso e deixe de molho por pelo menos 4 horas. Escorra e cozinhe em água até que fique muito macio e grudento. Se usar arroz branco comum, cozinhe até obter consistência bem pastosa. Amasse o arroz com uma colher ou pilão até formar uma massa pegajosa e moldável. Reserve.

Em uma tigela, misture o feijão cozido e amassado com o mel, o óleo de coco e uma pitada de sal, formando uma pasta cremosa.

Divida a massa de arroz em porções iguais e modele em bolinhos achatados. Coloque uma pequena porção da pasta de feijão no centro de cada bolinho e feche cuidadosamente, moldando novamente. Cozinhe os bolinhos no vapor por cerca de 15 minutos. Finalize salpicando sementes de gergelim por cima. Sirva morno.

Toques Finais e Sugestões:

1. Quantidade de água para cozinhar o arroz:

  • Para arroz glutinoso cru: usar cerca de 2 xícaras de água para cada 1 xícara de arroz, cozinhar em fogo baixo até que a água seja absorvida e o arroz fique bem macio e pegajoso. Pode ser necessário ajustar a quantidade de água dependendo do tipo de arroz e da panela.
  • Para arroz branco comum: usar cerca de 3 xícaras de água para 1 xícara de arroz, cozinhando até que o arroz esteja bem cozido e macio, quase como um mingau, para formar a massa pastosa.

2. Dicas de consumo

Sirva acompanhado de chá verde ou chá de jasmim, como sobremesa após refeições leves ou em momentos de contemplação. Também é uma excelente opção de lanche doce, especialmente em dias mais introspectivos ou como parte de rituais pessoais e culturais.

3. Curiosidades

Na tradição ritualística da dinastia Shang, os alimentos oferecidos aos ancestrais eram preparados com grande cuidado e simplicidade, priorizando o valor simbólico e espiritual. O uso do vapor, que conserva a essência dos ingredientes, é um legado dessas práticas. O feijão vermelho também era considerado auspicioso, associado à prosperidade e proteção.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

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Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


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