Coloridos, crocantes e com acidez suave, os Tsukemono são conservas japonesas tradicionais que acompanham as refeições como um equilíbrio perfeito de sabor e textura.

O termo tsukemono significa literalmente “coisas em conserva” e se refere a uma ampla variedade de legumes fermentados ou curados em sal, vinagre, farelo de arroz ou missô. Nesta versão rústica, os vegetais são preparados com salmoura rápida à base de vinagre de arroz, resultando em um picles leve, vibrante e fresco, ideal para servir com arroz branco, pratos grelhados ou como parte de um bento[1] japonês.

Tsukemono

Categoria: aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromatizada, picles, vegetais, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 12 horas de descanso

Rendimento: 2 potes médios (600 ml cada)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (50 g – 1/4 de xícara): 23 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cenoura média, cortada em palitos finos
  • 1 pepino japonês, cortado em rodelas finas
  • 1 nabo (daikon pequeno), fatiado em meia-lua
  • 1/4 de repolho roxo, cortado em tiras
  • 1 colher (sopa) de gengibre fresco em tirinhas
  • 1 colher (sopa) de sal marinho (não iodado)
  • 1 xícara (240 ml) de vinagre de arroz
  • 1/2 xícara (120 ml) de água
  • 3 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 tira pequena de alga kombu (opcional)
  • 1 pimenta dedo-de-moça cortada em rodelas (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim torradas (opcional)

Modo de Preparo:

Prepare os vegetais: Corte todos os legumes conforme indicado e coloque-os em uma tigela grande. Polvilhe com o sal e misture bem com as mãos. Deixe descansar por 20 minutos, até que soltem um pouco de líquido. Escorra levemente e reserve.

Faça a salmoura: Em uma panela pequena, aqueça o vinagre de arroz, a água e o açúcar até que o açúcar se dissolva completamente. Não é necessário ferver. Deixe esfriar até temperatura ambiente.

Monte os picles: Distribua os vegetais em potes de vidro esterilizados. Se desejar, adicione tiras de kombu e rodelas de pimenta entre as camadas. Despeje a salmoura fria sobre os legumes até cobri-los completamente. Finalize com sementes de gergelim torradas, se desejar.

Conserve e sirva: Tampe os potes e leve à geladeira por pelo menos 12 horas antes de consumir. O sabor se intensifica nos dias seguintes. Consumir em até 10 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Sirva os Tsukemono como guarnição para refeições asiáticas, em bento boxes, com arroz branco ou como parte de tábuas de entrada com pastas, missô ou queijos leves. Harmonizam bem com carnes grelhadas, peixes crus ou sanduíches vegetarianos.

Curiosidades:

No Japão, os tsukemono são tão presentes quanto o arroz. Antigamente, eram conservados em barris de madeira e fermentados por semanas. Esta versão rápida se inspira na técnica asazuke, uma conserva leve de preparo mais imediato. Cada cor de vegetal tem também um simbolismo cultural relacionado à harmonia e ao equilíbrio visual da refeição japonesa.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Chá Medicinal da Tradição Han

Esta preparação quente era comum desde a dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) e faz parte da base da medicina tradicional chinesa. Era recomendada para “aquecer o yang” e ativar o fluxo de energia vital (Qi). Indicada para os dias frios, para combater resfriados e melhorar a digestão, essa combinação simples de gengibre fresco, canela e, às vezes, tâmaras vermelhas (jujubas) têm sido usadas há milênios por famílias chinesas. Era tanto remédio quanto conforto, um verdadeiro ritual de autocuidado.

Chá de Gengibre com Canela

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, decocção, ervas aromáticas e especiarias, cozinha internacional (China), vegana (sem o mel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 fatias grossas de gengibre fresco (com cerca de 5 cm de comprimento no total)
  • 1 pau de canela
  • Opcional: 2 tâmaras chinesas secas (jujubas) ou 1 colher (chá) de mel

Modo de Preparo:

Lave bem o gengibre e corte em fatias finas com casca. Coloque o gengibre e o pau de canela em uma panela com a água. Leve ao fogo médio e deixe ferver por 10 minutos com a panela semitapada. Se desejar, adicione as tâmaras nos últimos 5 minutos. Coe e sirva quente. Adicione mel apenas após o preparo, se quiser suavizar o sabor.

Toques Finais e Sugestões:


Quer saber quais são os benefícios nutricionais da canela? Acesse.

E do gengibre? Acesse.


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O chá de jasmim é um dos mais refinados e simbólicos da cultura chinesa. Sua origem remonta à dinastia Song (960–1279), mas foi na dinastia Ming (1368–1644) que ganhou status de bebida de prestígio entre a elite chinesa. Produzido tradicionalmente com folhas de chá verde ou branco e perfumado naturalmente com flores frescas de jasmim, esse chá era oferecido em cerimônias imperiais e apreciado por sua fragrância floral e propriedades calmantes. Representa pureza, harmonia e o equilíbrio entre força e delicadeza, pilares da filosofia oriental.

Chá de Jasmim – Mòlìhuã Chá

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, cozinha internacional (China), vegetariana, vegana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 1 porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (chá) de flores desidratadas de jasmim (chá de jasmim)
  • 1 xícara de água mineral ou filtrada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até aproximadamente 80 °C. Evite ferver para não queimar as flores. Coloque o chá de jasmim em um bule ou infusor. Despeje a água quente sobre o chá e tampe. Deixe em infusão por 5 minutos. Coe e sirva imediatamente, preferencialmente em xícaras pequenas e aquecidas.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

Sirva puro, sem adoçar, para preservar os sabores naturais e florais. Ideal para acompanhar refeições leves, como frutas frescas, biscoitos de arroz, bolinhos de arroz glutinoso ou sobremesas delicadas à base de lichia ou flor de laranjeira.

Curiosidades:

1. Na China antiga, acreditava-se que o chá de jasmim acalmava o espírito e equilibrava a energia do coração. Era comum oferecê-lo a convidados de honra como símbolo de respeito e boas-vindas. Sua fragrância era associada à nobreza de caráter e serenidade interior.

2. Bebida funcional / fitoterápica – possui propriedades calmantes, digestivas e antioxidantes.

3. Culinária asiática tradicional – com forte presença em cardápios chineses cerimoniais.

4. Harmonização – combina bem com pratos leves, doces florais e menus degustação refinados.

5. Sobremesas e preparações aromáticas – pode ser incorporado em xaropes, gelatinas ou sorvetes com perfil floral.


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Receita Tradicional Chinesa. Inspirado nos rituais da dinastia Shang

Na China Antiga, especialmente durante a dinastia Shang, que durou aproximadamente de 1600 a 1046 a.C., os bolinhos de arroz eram parte importante das oferendas utilizadas em rituais espirituais e festividades. Esta receita apresenta uma releitura doce e delicada desses preparos ancestrais, combinando arroz glutinoso, pasta de feijão e mel. Cozidos no vapor, os bolinhos preservam o sabor natural dos ingredientes e oferecem uma textura macia e reconfortante. São ideais para momentos especiais, podendo ser servidos como lanche ou sobremesa em ocasiões simbólicas e cerimoniais.

Bolinhos Doce de Arroz ao Vapor

Categoria: lanche, sobremesa, petiscos, confeitaria

Especificação: bolinho doce, cereais, leguminosas, sem lactose, sem glúten, cozinha internacional (China), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora (inclui o tempo de hidratação do arroz)

Rendimento: 8 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 bolinho – 50 g): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz glutinoso cru (ou arroz branco comum bem cozido)
  • 1/2 xícara de feijão azuki cozido e amassado (ou feijão vermelho)
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de óleo de coco
  • 1 pitada de sal
  • Sementes de gergelim para decorar

Modo de Preparo:

Lave bem o arroz glutinoso e deixe de molho por pelo menos 4 horas. Escorra e cozinhe em água até que fique muito macio e grudento. Se usar arroz branco comum, cozinhe até obter consistência bem pastosa. Amasse o arroz com uma colher ou pilão até formar uma massa pegajosa e moldável. Reserve.

Em uma tigela, misture o feijão cozido e amassado com o mel, o óleo de coco e uma pitada de sal, formando uma pasta cremosa.

Divida a massa de arroz em porções iguais e modele em bolinhos achatados. Coloque uma pequena porção da pasta de feijão no centro de cada bolinho e feche cuidadosamente, moldando novamente. Cozinhe os bolinhos no vapor por cerca de 15 minutos. Finalize salpicando sementes de gergelim por cima. Sirva morno.

Toques Finais e Sugestões:

1. Quantidade de água para cozinhar o arroz:

  • Para arroz glutinoso cru: usar cerca de 2 xícaras de água para cada 1 xícara de arroz, cozinhar em fogo baixo até que a água seja absorvida e o arroz fique bem macio e pegajoso. Pode ser necessário ajustar a quantidade de água dependendo do tipo de arroz e da panela.
  • Para arroz branco comum: usar cerca de 3 xícaras de água para 1 xícara de arroz, cozinhando até que o arroz esteja bem cozido e macio, quase como um mingau, para formar a massa pastosa.

2. Dicas de consumo

Sirva acompanhado de chá verde ou chá de jasmim, como sobremesa após refeições leves ou em momentos de contemplação. Também é uma excelente opção de lanche doce, especialmente em dias mais introspectivos ou como parte de rituais pessoais e culturais.

3. Curiosidades

Na tradição ritualística da dinastia Shang, os alimentos oferecidos aos ancestrais eram preparados com grande cuidado e simplicidade, priorizando o valor simbólico e espiritual. O uso do vapor, que conserva a essência dos ingredientes, é um legado dessas práticas. O feijão vermelho também era considerado auspicioso, associado à prosperidade e proteção.


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Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


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O falafel é um dos pratos mais emblemáticos e amados do Oriente Médio, mas por trás dessas pequenas bolinhas crocantes se esconde uma história rica, complexa e cheia de nuances culturais. Embora hoje seja apreciado em todo o mundo, o falafel carrega consigo a identidade e o orgulho de diversos povos que o prepararam à sua maneira ao longo dos séculos.

A origem mais aceita é egípcia: no Egito, essas bolinhas são conhecidas como ta’amiya e são feitas com favas (feijão-fava seco). Os cristãos coptas teriam criado o prato como uma alternativa sem carne durante a Quaresma, ainda na Antiguidade. Rica em ervas frescas como coentro, salsinha e endro, a ta’amiya egípcia tem um tom esverdeado vibrante e, muitas vezes, é empanada com sementes de gergelim antes de ser frita, criando uma textura crocante e única.

À medida que o prato viajou pelo Levante (região que inclui Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Israel) ele foi reinterpretado com ingredientes locais. Lá, o falafel passou a ser feito com grão-de-bico cru, que dá à massa uma textura mais firme e um sabor mais encorpado. Essa versão se tornou a mais conhecida internacionalmente e é a que geralmente encontramos em lanchonetes árabes ao redor do mundo, servida em pão pita, acompanhada de molho de tahine, salada fresca, picles e molhos picantes.

A disputa pela “paternidade” do falafel é constante e reflete não apenas preferências culinárias, mas também questões de identidade, memória e pertencimento. Palestinos, israelenses, libaneses e egípcios consideram o falafel parte essencial de suas tradições, tornando-o um símbolo tanto da diversidade gastronômica quanto dos debates culturais e políticos da região. Com ingredientes simples, sabor marcante e uma história milenar, o falafel transcende fronteiras e nos convida a conhecer um pouco mais da alma do Oriente Médio, uma mordida de cada vez.

Falafel

Categoria: couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), proteína vegetal, vegana, vegetariana, sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 12 horas de demolho

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 25 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 25 g): 88 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de grão-de-bico cru (de molho por 12 horas)
  • 1 cebola média picada
  • 4 dentes de alho
  • 1 xícara de salsinha fresca picada
  • 1/2 xícara de coentro fresco picado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1/2 colher (chá) de pimenta do reino
  • 1/4 colher (chá) de pimenta síria (opcional)
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de grão de bico (se necessário, para dar liga)
  • Óleo vegetal para fritar (suficiente para imersão)

Modo de Preparo:

Deixe o grão-de-bico de molho por 12 horas. Ele deve dobrar de volume. Não use grão-de-bico cozido, ele deixa a massa mole e imprópria para fritar. Escorra bem a água e seque levemente com papel toalha. No processador, bata o grão-de-bico, cebola, alho, salsinha, coentro e todos os temperos. Bata até obter uma pasta úmida, mas ainda com textura, sem virar purê.

Transfira para uma tigela, adicione o bicarbonato de sódio e a farinha (se necessário, para dar mais estrutura). Leve à geladeira por 30 minutos para firmar. Modele bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Aqueça o óleo em fogo médio (cerca de 180 °C). Frite os falafels aos poucos, virando para dourar por igual (cerca de 3 a 4 minutos cada). Retire com escumadeira e deixe escorrer sobre papel absorvente.

Toques Finais e Sugestões:

Modos de Consumo:

  • No pão pita: recheado com falafel, alface, tomate, pepino, picles e molho de tahine ou iogurte.
  • No prato (meze): servido com homus, baba ghanoush, tabule, coalhada e pão sírio.
  • Como lanche: acompanhado de molhos diversos, como tahine, alho, iogurte temperado ou molho picante.
  • Em saladas: como substituto de proteína animal, trazendo crocância e sabor.
  • Versão assada ou na air fryer: para uma opção mais leve e saudável.
  • Em bowls: combinando com grãos, vegetais assados, folhas verdes e molhos.

Curiosidades:

  • Ícone vegano: Naturalmente vegano, o falafel é uma das opções mais populares entre vegetarianos e veganos no mundo todo.
  • Dia Mundial do Falafel: É comemorado em 12 de junho, celebrando seu valor gastronômico e cultural.
  • Popularização global: Hoje, o falafel é encontrado em cardápios de diversos países, especialmente em cidades cosmopolitas, sendo adaptado a diferentes paladares.
  • Tradição religiosa: Por não conter carne, era muitas vezes consumido por cristãos coptas egípcios durante a Quaresma.

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O Ful Medames é um prato símbolo da culinária egípcia e bastante consumido em outros países do Oriente Médio e do norte da África. É feito com favas cozidas lentamente e temperadas com ingredientes simples como azeite, alho e limão. Trata-se de uma preparação ancestral, que remonta ao Egito faraônico, quando já se cozinhavam favas em potes de barro enterrados em brasas. Tradicionalmente consumido no café da manhã, o ful é um alimento rico em proteínas vegetais e fibras, muito acessível e nutritivo. Ele pode ser servido com pão sírio, ovos cozidos e vegetais frescos – e faz parte da alma da comida de rua egípcia.

Full Medames

Categoria: Café da manhã, acompanhamento, prato principal, lanches,

Especificação: Vegetais, Leguminosas, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana,

Tempo de Pré-preparo: 8 horas

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato – 240 g – 1 xícara): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de favas secas (preferencialmente pequenas e sem casca)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva (e mais para finalizar)
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
  • Suco de 1 limão
  • 1/2 cebola roxa picada bem fina
  • 1 tomate pequeno picado em cubinhos
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Ovos cozidos (opcional, para acompanhar)
  • Pão sírio ou pão folha para servir

Modo de Preparo:

Deixe as favas de molho em bastante água por pelo menos 8 horas ou durante a noite. Escorra e lave bem antes de cozinhar.

Transfira as favas para uma panela grande, cubra com água limpa (aproximadamente o dobro do volume das favas) e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30 a 2h, ou até que fiquem bem macias. Durante o cozimento, vá adicionando mais água se necessário para manter as favas sempre cobertas. Quando estiverem bem macias, amasse uma parte das favas com um garfo ou amassador de batatas dentro da própria panela, para engrossar ligeiramente o caldo. Deixe ferver em fogo baixo por mais alguns minutos, mexendo.

Em outra panela, aqueça o azeite e refogue o alho até começar a dourar. Junte o cominho e mexa por alguns segundos. Adicione esse refogado à panela das favas. Misture bem, acrescente sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Sirva quente ou morno, coberto com um fio generoso de azeite, cebola roxa, tomate e salsinha. Se quiser adicione ovo cozido. Consuma acompanhado de pão sírio ou pão folha.

Toques Finais e Sugestões:

1. As favas, também chamadas de feijão-fava, são leguminosas antigas, muito valorizadas por seu alto teor de proteínas, fibras e minerais como ferro e magnésio. Embora não tão comuns no dia a dia brasileiro, têm voltado a ganhar espaço por seu valor nutricional e por serem uma alternativa interessante às leguminosas tradicionais, como feijão e lentilha. É importante cozinhá-las bem e, se forem secas, deixá-las de molho para melhorar a digestibilidade. Um alerta: pessoas com deficiência da enzima G6PD (favismo) devem evitá-las, pois podem provocar reações adversas.

2. Substituição: Se não encontrar favas secas com facilidade, é possível substituir por feijão branco pequeno ou feijão-fradinho bem cozido. Embora o sabor e a textura não sejam idênticos, ambas as opções funcionam bem na receita e mantêm o caráter nutritivo e reconfortante do prato. Evite o uso de favas enlatadas, pois o sabor é menos intenso e a textura pode ficar comprometida no preparo tradicional.

3. Embora tradicionalmente servido no café da manhã no Egito, o Ful Medames é uma refeição completa, podendo ser consumido também no almoço ou jantar. Acompanhe com pão sírio ou pão folha, ovos cozidos e vegetais crus ou em conserva (como rabanetes, pepinos e azeitonas). Pode ser uma excelente opção para um brunch ou refeição vegetariana.

Curiosidades:

Em alguns países, é comum adicionar tahine, pimenta ardida ou até mesmo iogurte ao prato.

No Egito, o full medames é tão popular quanto o feijão com arroz no Brasil. Muitos carrinhos de rua vendem porções individuais em tigelas de barro.


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Esta bebida delicada e nutritiva é inspirada nas práticas alimentares e rituais da civilização do Vale do Indo, que floresceu entre 2600 e 1900 a.C. ao longo do rio Indo, numa região que hoje inclui partes do Paquistão, noroeste da Índia e leste do Afeganistão. O leite, símbolo de pureza e fonte de nutrição, era valorizado tanto na alimentação diária quanto em cerimônias sagradas.

A combinação de cardamomo e mel traz aroma e doçura naturais, evocando sabores que provavelmente faziam parte da cozinha ancestral daquele povo. Para versões veganas ou com restrições à lactose, o leite integral pode ser substituído por leite de amêndoas, preservando a suavidade e o perfume da bebida. Assim, o “Leite Aromatizado com Cardamomo e Mel” conecta o presente com o passado, celebrando uma herança culinária milenar que atravessa o tempo com simplicidade e sabor.

Leite Aromatizado com Cardamomo e Mel

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Índia), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção – leite integral (1 xícara): 150 kcal

Calorias por porção – leite de amêndoas (1 xícara): 55 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de leite integral
  • 3 vagens de cardamomo levemente esmagadas
  • 2 colheres de chá de mel

Modo de Preparo:

Aqueça o leite com as vagens de cardamomo, sem deixar ferver. Cozinhe por 10 minutos em fogo baixo. Coe, adoce com mel e sirva morno

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo:

2. Curiosidades:

  • O cardamomo é uma especiaria originária do sul da Índia e do Sri Lanka, muito utilizada na medicina ayurvédica por suas propriedades digestivas e calmantes.
  • Na tradição védica, o leite morno com especiarias como cardamomo, cúrcuma ou noz-moscada é considerado um alimento sáttvico[1], ou seja, que promove clareza mental, tranquilidade e equilíbrio.
  • A civilização do Vale do Indo já domesticava o gado e utilizava o leite em preparações culinárias e religiosas, o que torna essa receita uma ponte simbólica com a história alimentar de povos antigos.

3. Substituições Possíveis:

  • O leite integral pode ser substituído por leite de amêndoas sem açúcar, mantendo a suavidade da bebida e tornando-a adequada a dietas veganas e sem lactose.
  • Também é possível usar leite de coco diluído, leite de aveia ou leite de castanhas, respeitando os aromas mais delicados do cardamomo.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Inspirada nas tradições milenares da civilização do Vale do Indo – uma das primeiras grandes culturas urbanas da história, que prosperou entre 2600 e 1900 a.C. em regiões que hoje fazem parte do Paquistão, noroeste da Índia e leste do Afeganistão. Esta receita resgata práticas antigas de conservação e uso de especiarias. No cotidiano agrícola dessa civilização, conservar alimentos com sal, vinagre ou tamarindo era essencial para enfrentar o calor intenso e garantir variedade à mesa durante todo o ano.

A receita de Pepinos Agridoce com Especiarias traz esse legado para a cozinha contemporânea: o frescor do pepino se une à acidez delicada do tamarindo e às notas aromáticas de sementes de mostarda, criando um acompanhamento leve, refrescante e cheio de personalidade. Uma verdadeira homenagem à inventividade culinária do passado.

Pepinos Agridoce com Especiarias

Categoria: aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento, lanches, petiscos

Especificação: Conserva aromatizada, relish, cozinha internacional (Índia), vegetais, vegano, vegetariano, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 50 minutos + 1 dia de descanso

Rendimento: 1 pote médio

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (15 g): 9 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 pepinos médios em rodelas finas
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de polpa de tamarindo

Modo de Preparo:

Misture os pepinos com o sal e deixe repousar por 30 minutos. Escorra o líquido. Aqueça o óleo e toste as sementes de mostarda por alguns segundos. Misture os pepinos com a polpa de tamarindo e as sementes. Coloque em pote esterilizado e leve à geladeira por 24 horas antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • Como acompanhamento de pratos principais condimentados (como curries, ensopados ou grelhados).
  • Em tábuas de antepastos ou mezze, junto a pães, pastas, queijos e outras conservas.
  • Em sanduíches e wraps, para adicionar textura crocante e sabor agridoce refrescante.
  • Como parte de uma salada composta, oferecendo contraste de sabor.
  • Como aperitivo leve, servido gelado, em pequenas porções.

2. Tamarindo – Fruto originário da África tropical e amplamente utilizado nas culinárias da Ásia, América Latina e África. Possui polpa ácida, adocicada e intensamente aromática, muito usada em molhos, bebidas, sobremesas e pratos salgados. Rico em ácido tartárico, atua como conservante natural e realçador de sabor.

Curiosidade: Por que esta receita é considerada um relish? Apesar de não levar vinagre, esta conserva de pepinos com tamarindo se encaixa na categoria dos relishes por suas principais características: os ingredientes permanecem em pedaços visíveis, o sabor é agridoce e condimentado, e o preparo inclui especiarias tostadas, que adicionam aroma e complexidade. Em muitas cozinhas asiáticas, como a indiana e a tailandesa, é comum substituir o vinagre por fontes naturais de acidez, como o tamarindo ou o limão. Assim, mesmo sem o tradicional vinagre ocidental, essa receita segue a lógica de um relish aromático, feito para realçar o sabor de pratos com toques exóticos e refrescantes.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

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O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


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A Carne na Pedra com Fumaça de Alecrim é inspirada no período de transição entre o Paleolítico e o Neolítico, uma fase marcante na história da alimentação humana. Nesse momento, o domínio do fogo já havia transformado a maneira de preparar os alimentos, e técnicas como assar carnes sobre pedras quentes ou diretamente nas brasas tornaram-se comuns entre os grupos caçadores-coletores. Paralelamente, o início da sedentarização e da domesticação de animais começava a oferecer acesso mais regular à carne, enquanto produtos naturais como mel silvestre e ervas aromáticas eram utilizados não apenas por seu valor nutricional, mas também por seu aroma e sabor. Esta preparação, carne grelhada na pedra, com um toque de mel e defumação de alecrim, representa um gesto ancestral de cozinha: simples, direto e cheio de significado. Um tributo às raízes da culinária humana, quando comer era também experimentar e inovar com o que a natureza oferecia.

Carne na Pedra com Fumaça de Alecrim

Categoria: couvert, entrada quente, prato principal, lanche, petisco

Especificação: Carnes vermelhas (bovina), sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – aprox. 160 g): 248 kcal

Imagem Adriana Tenchni

Ingredientes:

  • 2 bifes de carne magra (com cerca de 2 cm de espessura – chã de dentro, fraldinha, patinho – aprox. 200 g cada)
  • 1 colher (chá) de mel
  • Ramos frescos de alecrim ou sálvia
  • Sal grosso (representa o uso de sais minerais)
  • Gotas de limão ou vinagre de maçã (opcional, usado em marinadas naturais)

Modo de Preparo:

Aqueça uma pedra grossa (ou grelha de ferro fundido) até estar bem quente. Esfregue os bifes com mel, sal e alecrim. Coloque os ramos de ervas diretamente sobre a pedra ou fogo, e em seguida a carne por cima, para defumar levemente. Grelhe de ambos os lados até o ponto desejado. Finalize com gotas de limão ou mais mel, se quiser.

Toques Finais e Sugestões:

1. Pode ser adaptada para outras categorias culinárias, além do prato principal, dependendo da porção, do corte e do modo de apresentação:

  • Couvert ou entrada quente: sirva fatias finas da carne sobre uma tábua de madeira ou pequena grelha de ferro. Acompanhe com um fio de mel e algum tipo de pão rústico ou bolacha de grãos. A defumação suave e o mel criam uma experiência sensorial interessante para uma entrada aquecida e temática.
  • Lanche: Use cortes magros e prepare em pequenas porções individuais.
  • Petisco: Corte a carne em tiras pequenas ou cubos antes de grelhar. Sirva em espetinhos de madeira ou sobre folhas verdes, com o mel e alecrim como finalização. A preparação rústica e o sabor marcante funcionam bem como petisco ancestral ou aperitivo de inspiração histórica.

2. O ideal para esta receita é utilizar cortes de carnes mais rústicos, magros e acessíveis, que combinem com o conceito de um preparo direto sobre pedra quente e que tenham uma boa textura para grelhar:

  • Chã de dentro (coxão mole): macio, fácil de cortar em bifes.
  • Fraldinha: tem fibras longas e sabor marcante, ótimo na brasa.
  • Patinho: magro e de cocção rápida, funciona bem nessa proposta.
  • Músculo fatiado: muito sabor, especialmente se cortado fino.
  • Acém: saboroso, mas pode precisar de uma cocção um pouco mais longa se for mais espesso.
  • Carne de cordeiro: traz um sabor terroso, ideal para defumação com ervas.
  • Filé de peito de frango: pode ser usado, mas evite deixar ressecar.

3. Pode simular uma cocção em pedra usando chapas de ferro ou pedra-sabão. A defumação com ervas é um toque que remete aos rituais primitivos e à preservação de alimentos por fumaça.


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