O Gari é uma tradicional conserva japonesa feita com gengibre fresco e laminado bem fino, geralmente servido como acompanhamento de sushi e sashimi. Sua função vai além do sabor: ele é utilizado para limpar o paladar entre diferentes tipos de peixe cru, preparando a boca para a próxima mordida. O contraste entre o doce, o ácido e o picante tornam o Gari um elemento especial, que também pode acompanhar pratos quentes como yakisoba, grelhados e outros pratos da culinária oriental.

O segredo do preparo está na escolha do gengibre fresco e no corte fino, preferencialmente com mandolin, mas também pode ser feito com faca bem afiada. Trata-se de uma conserva simples e aromática, com sabor delicado e persistente.

Gari – Conserva de Gengibre

Categoria: aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromatizada, picles, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 200 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 colher de sopa – 20g): 36 kcal

Gari – Conserva de Gengibre. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 150 gramas de gengibre
  • 2 colheres (sopa) de sal
  • 1/2 xícara de vinagre de arroz
  • 1/4 de xícara de saquê
  • 1/2 xícara de açúcar refinado

Modo de Preparo:

Descasque o gengibre e corte-o em rodelas finíssimas, de preferência com um mandolin[1]. Coloque as fatias em uma tigela (bowl), adicione o sal e esfregue bem para retirar o amargor. Deixe descansar por 5 minutos. Lave as fatias em água corrente para remover completamente o sal.

Em uma panela pequena, adicione o vinagre de arroz, o saquê e o açúcar. Leve ao fogo médio, mexendo até o açúcar se dissolver completamente. Adicione o gengibre escorrido ao líquido e cozinhe por cerca de 10 minutos, até que fique levemente translúcido e o líquido comece a caramelizar levemente. Retire do fogo, transfira para um pote de vidro esterilizado e leve à geladeira. Aguarde esfriar antes de servir.


[1] Mandolin – é um utensílio de cozinha compacto, com lâminas ajustáveis, que serve para cortar e ralar alimentos, principalmente vegetais e frutas. alguns modelos só fatiam, outros podem fazer diferentes cortes e espessuras. A maioria dos mandolins vem com um acessório para segurar o alimento.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

  • Sirva o Gari como acompanhamento de sushi, sashimi, pratos quentes orientais ou até em saladas leves para um toque exótico.
  • Pode ser servido puro como um pequeno aperitivo entre pratos, para “reiniciar” o paladar.

Curiosidades:

A coloração rosa tradicional do Gari costuma vir de variedades jovens de gengibre que ganham esse tom naturalmente ao serem conservadas. Fora do Japão, às vezes é adicionado corante alimentar para alcançar o mesmo efeito.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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O Sunomono é uma tradicional conserva agridoce de pepino muito apreciada na culinária japonesa. Seu nome vem da junção das palavras “su” (vinagre) e “mono” (coisa), o que pode ser interpretado como “coisa avinagrada”. Leve, refrescante e aromático, o Sunomono é servido geralmente como entrada ou acompanhamento de pratos como sushi, sashimi, tempurás e grelhados orientais.

Embora o preparo clássico utilize pepino japonês, vinagre de arroz, açúcar e uma pitada de sal, a receita pode ser enriquecida com ingredientes como kani kama, polvo, camarão, fatias de peixe cru, cenoura, rabanete ou algas como wakame. A versatilidade dessa conserva faz dela uma opção interessante para compor desde bento boxes[1] até entradas sofisticadas.

Sunomono – Conserva de Pepino

Categoria:  aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromática, picles, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 750 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 xícara – 125g): 42 kcal

Sunomono. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 600 gramas de pepino japonês
  • 2 colheres (sopa) de sal
  • 3 colheres (sopa) de vinagre de arroz
  • 3 colheres (sopa) de açúcar
  • Gergelim branco e/ou preto à gosto (opcional)

Modo de Preparo:

Lave bem os pepinos e fatie em rodelas finíssimas, preferencialmente com o auxílio de um cortador de legumes ou mandolin. Misture o sal às fatias e transfira para uma peneira. Deixe descansar por 10 minutos, permitindo que o pepino desidrate. Após esse tempo, lave as fatias em água corrente para retirar o excesso de sal. Esprema bem com as mãos para eliminar o líquido. Reserve.

Em uma panela pequena, aqueça o vinagre de arroz com o açúcar apenas até dissolver completamente. Não deixe ferver para evitar amargor. Espere a mistura esfriar e despeje sobre os pepinos. Misture bem e leve à geladeira. Na hora de servir, finalize com gergelim torrado a gosto.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada fria ou como guarnição para pratos japoneses, peixes grelhados ou carnes suínas.
  • Experimente adicionar kani kama desfiado ou tiras de alga wakame hidratada para versões mais completas.
  • Ideal para dias quentes, servindo como um “limpador de paladar” entre diferentes pratos.

Curiosidades:

O Sunomono é muito valorizado na cultura japonesa por sua leveza e efeito refrescante. Além disso, por ser rico em vinagre, tem propriedades digestivas e ajuda na conservação dos alimentos. Nas tradicionais casas japonesas, ele é frequentemente preparado em grandes quantidades e armazenado por vários dias.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini