Símbolo da pressa e da libertação, o pão ázimo é um alimento ancestral que carrega consigo significados profundos ligados à fé, à resistência e à simplicidade. Sua origem remonta às tradições judaicas, especialmente à celebração da Páscoa (Pessach), quando, segundo os relatos, o povo hebreu precisou sair rapidamente do Egito e não teve tempo de esperar a massa do pão fermentar. Por isso, prepararam um pão simples, sem fermento, que se tornaria, desde então, um marco da travessia e da memória coletiva.

Mais do que um alimento, o pão ázimo representa a conexão com o essencial, com o que é feito com as próprias mãos, com o tempo presente e com a necessidade de seguir em frente mesmo em meio às incertezas. Nesta versão, ele ganha um toque contemporâneo com a adição de ervas frescas e um leve fio de azeite de oliva, que realçam seu sabor sem alterar sua natureza original. É uma receita que une o antigo e o atual, o sagrado e o cotidiano, convidando a uma experiência simples, aromática e carregada de significado.

Pão Ázimo com Ervas e Azeite

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, entradas, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Israel), vegana, vegetariana, sem lactose,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos ou 3 médios

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade média – 60g): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo (integral, branca ou metade de cada)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara de água (aproximadamente)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1 colher (sopa) de ervas frescas picadas (sugestões: orégano, hortelã, tomilho ou coentro)
  • Azeite extra para pincelar

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha e o sal. Acrescente as ervas frescas picadas. Adicione a água aos poucos, mexendo com as mãos ou com uma colher de pau, até formar uma massa homogênea e firme que não grude nas mãos. Incorpore o azeite de oliva e sove por cerca de 5 minutos, até obter uma massa macia e maleável. Divida a massa em porções e abra com um rolo ou com as mãos, formando discos finos com 3 a 5 mm de espessura.

Aqueça uma chapa, frigideira de ferro ou forno preaquecido a 200 °C. Asse os discos por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem levemente dourados e com pontos tostados (em forno, vire na metade do tempo). Retire do fogo e pincele imediatamente com azeite. Sirva quente ou em temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada, com pastas de grão-de-bico, lentilha ou azeite temperado.
  • Combina muito bem com sopas leves, caldos ou pratos de legumes assados.
  • Ideal para refeições simbólicas, mesas temáticas ou momentos de celebração espiritual.

2. Curiosidades:

O pão ázimo é conhecido como “matzá” na tradição judaica e representa a libertação do povo hebreu do Egito, quando não houve tempo para deixar o pão fermentar. Sua simplicidade remete à pureza e ao essencial.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O tofu, também conhecido como “queijo de soja”, é um alimento milenar originado na China há mais de dois mil anos, sendo depois difundido para o Japão, Vietnã, Coreia e outros países do leste asiático. Seu preparo é semelhante ao de queijos lácteos: o leite de soja é coalhado com um agente coagulante, formando blocos firmes, leves e ricos em proteínas. Versátil e neutro, o tofu pode ser consumido fresco ou grelhado, refogado, frito e até assado, absorvendo os sabores dos temperos e molhos com facilidade.

Tofu

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: proteínas vegetais, leguminosas, cozinha internacional (China), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana

Tempo de Pré preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 400 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia média – 100g): 127 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de soja em grãos
  • 8 xícaras (chá) de água filtrada (para o leite de soja)
  • 1 colher (sopa) de cloreto de magnésio PA (ou 2 colheres de suco de limão ou vinagre de maçã, como alternativa coagulante)
  • Panos de algodão finos ou gaze culinária
  • Forma furada ou escorredor para modelar o tofu

Modo de Preparo:

Hidratar a soja

Lave bem os grãos e deixe-os de molho em água filtrada por 12 horas (ou de um dia para o outro). Após esse tempo, escorra e lave novamente.

Preparar o leite de soja

Bata os grãos hidratados no liquidificador com a água filtrada, aos poucos. Coe a mistura em um pano limpo ou coador de voal, espremendo bem para extrair o leite. Reserve o resíduo (okara) para outras preparações.

Cozinhar o leite de soja

Leve o leite coado ao fogo médio em panela grande, mexendo sempre para não grudar. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos. Desligue e deixe descansar por 5 minutos.

Coagular o leite

Dissolva o cloreto de magnésio em 1/2 xícara (chá) de água morna. Com o leite ainda quente (cerca de 75 °C), adicione o coagulante aos poucos, mexendo suavemente. Deixe descansar por 15 minutos, até formar uma coalhada separada do soro.

Modelar o tofu

Forre uma forma furada (ou escorredor) com pano de algodão limpo. Despeje a coalhada com cuidado e dobre o pano por cima, cobrindo-a. Coloque um peso sobre o tofu (como uma vasilha com água) e deixe escorrer por 20 a 40 minutos, dependendo da textura desejada (quanto mais tempo, mais firme).

Resfriar e conservar

Após prensado, mergulhe o bloco de tofu em água fria por 30 minutos. Guarde em pote com tampa, coberto com água fresca e troque a água diariamente. Consumir em até 5 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Ideal para receitas salgadas como refogados, grelhados, empanados ou recheios.
  • Para receitas doces, use tofu mais macio (menos tempo de prensa) e sem sal.
  • Marinadas deixam o tofu ainda mais saboroso: experimente com shoyu, gengibre, alho e óleo de gergelim.

Curiosidades

  • O tofu é mencionado em textos da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.). Diz-se que foi criado acidentalmente ao adicionar sal marinho ao leite de soja.
  • No Japão, é base de pratos tradicionais como o agedashi tofu (tofu frito servido com dashi) e o hiyayakko (tofu frio com molho de soja e cebolinha).
  • O resíduo da produção, chamado okara, é altamente nutritivo e pode ser usado em bolos, hambúrgueres, pães ou farofas.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Essa sopa remete às refeições simples e nutritivas consumidas em vilarejos ou templos budistas. Rica em umami e feita com ingredientes vegetais preservados e fermentados, reflete a filosofia alimentar do Japão antigo: equilíbrio, sazonalidade e respeito à natureza. É uma preparação que convida ao silêncio e à contemplação, oferecendo conforto e profundidade em cada colherada.

Sopa de Arroz com Cogumelos e Missô

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: sopa, cozinha internacional (Japão), vegetais, cogumelos, cereais, vegetariana, vegana, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 tigela pequena – 250g): 158 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz integral
  • 6 xícaras de água
  • 1 pedaço de alga kombu (5 cm)
  • 1 xícara de cogumelos frescos (shiitake ou portobello)
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 1 colher de sopa de missô escuro
  • 1 colher de sopa de molho shoyu (opcional)
  • Cebolinha picada para finalizar

Modo de Preparo:

Cozinhe o arroz em 4 xícaras de água até que fique macio. Reserve. Em outra panela, aqueça as 2 xícaras restantes de água com o pedaço de alga kombu e os cogumelos fatiados por cerca de 10 minutos. Retire a alga kombu e adicione o arroz cozido e o gengibre ralado ao caldo. Desligue o fogo. Dissolva o missô com uma concha do caldo quente em um recipiente separado e misture de volta à sopa. Finalize com cebolinha picada e, se desejar, um fio de shoyu.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

Sirva bem quente, em tigelas individuais, preferencialmente de cerâmica ou madeira. Esse caldo pode ser consumido como entrada, em refeições leves ou acompanhado de legumes no vapor para uma refeição completa.

Curiosidades

Preparações como essa são conhecidas no Japão como okayu ou zosui, variações de sopas de arroz muito comuns em períodos de recuperação da saúde ou durante os meses mais frios. O uso do missô, um fermentado de soja, é uma tradição milenar e traz profundidade de sabor, além de propriedades probióticas.


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Coloridos, crocantes e com acidez suave, os Tsukemono são conservas japonesas tradicionais que acompanham as refeições como um equilíbrio perfeito de sabor e textura.

O termo tsukemono significa literalmente “coisas em conserva” e se refere a uma ampla variedade de legumes fermentados ou curados em sal, vinagre, farelo de arroz ou missô. Nesta versão rústica, os vegetais são preparados com salmoura rápida à base de vinagre de arroz, resultando em um picles leve, vibrante e fresco, ideal para servir com arroz branco, pratos grelhados ou como parte de um bento[1] japonês.

Tsukemono

Categoria: aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromatizada, picles, vegetais, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 12 horas de descanso

Rendimento: 2 potes médios (600 ml cada)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (50 g – 1/4 de xícara): 23 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cenoura média, cortada em palitos finos
  • 1 pepino japonês, cortado em rodelas finas
  • 1 nabo (daikon pequeno), fatiado em meia-lua
  • 1/4 de repolho roxo, cortado em tiras
  • 1 colher (sopa) de gengibre fresco em tirinhas
  • 1 colher (sopa) de sal marinho (não iodado)
  • 1 xícara (240 ml) de vinagre de arroz
  • 1/2 xícara (120 ml) de água
  • 3 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 tira pequena de alga kombu (opcional)
  • 1 pimenta dedo-de-moça cortada em rodelas (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim torradas (opcional)

Modo de Preparo:

Prepare os vegetais: Corte todos os legumes conforme indicado e coloque-os em uma tigela grande. Polvilhe com o sal e misture bem com as mãos. Deixe descansar por 20 minutos, até que soltem um pouco de líquido. Escorra levemente e reserve.

Faça a salmoura: Em uma panela pequena, aqueça o vinagre de arroz, a água e o açúcar até que o açúcar se dissolva completamente. Não é necessário ferver. Deixe esfriar até temperatura ambiente.

Monte os picles: Distribua os vegetais em potes de vidro esterilizados. Se desejar, adicione tiras de kombu e rodelas de pimenta entre as camadas. Despeje a salmoura fria sobre os legumes até cobri-los completamente. Finalize com sementes de gergelim torradas, se desejar.

Conserve e sirva: Tampe os potes e leve à geladeira por pelo menos 12 horas antes de consumir. O sabor se intensifica nos dias seguintes. Consumir em até 10 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Sirva os Tsukemono como guarnição para refeições asiáticas, em bento boxes, com arroz branco ou como parte de tábuas de entrada com pastas, missô ou queijos leves. Harmonizam bem com carnes grelhadas, peixes crus ou sanduíches vegetarianos.

Curiosidades:

No Japão, os tsukemono são tão presentes quanto o arroz. Antigamente, eram conservados em barris de madeira e fermentados por semanas. Esta versão rápida se inspira na técnica asazuke, uma conserva leve de preparo mais imediato. Cada cor de vegetal tem também um simbolismo cultural relacionado à harmonia e ao equilíbrio visual da refeição japonesa.



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Chá Medicinal da Tradição Han

Esta preparação quente era comum desde a dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) e faz parte da base da medicina tradicional chinesa. Era recomendada para “aquecer o yang” e ativar o fluxo de energia vital (Qi). Indicada para os dias frios, para combater resfriados e melhorar a digestão, essa combinação simples de gengibre fresco, canela e, às vezes, tâmaras vermelhas (jujubas) têm sido usadas há milênios por famílias chinesas. Era tanto remédio quanto conforto, um verdadeiro ritual de autocuidado.

Chá de Gengibre com Canela

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, decocção, ervas aromáticas e especiarias, cozinha internacional (China), vegana (sem o mel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 fatias grossas de gengibre fresco (com cerca de 5 cm de comprimento no total)
  • 1 pau de canela
  • Opcional: 2 tâmaras chinesas secas (jujubas) ou 1 colher (chá) de mel

Modo de Preparo:

Lave bem o gengibre e corte em fatias finas com casca. Coloque o gengibre e o pau de canela em uma panela com a água. Leve ao fogo médio e deixe ferver por 10 minutos com a panela semitapada. Se desejar, adicione as tâmaras nos últimos 5 minutos. Coe e sirva quente. Adicione mel apenas após o preparo, se quiser suavizar o sabor.

Toques Finais e Sugestões:


Quer saber quais são os benefícios nutricionais da canela? Acesse.

E do gengibre? Acesse.


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O chá de jasmim é um dos mais refinados e simbólicos da cultura chinesa. Sua origem remonta à dinastia Song (960–1279), mas foi na dinastia Ming (1368–1644) que ganhou status de bebida de prestígio entre a elite chinesa. Produzido tradicionalmente com folhas de chá verde ou branco e perfumado naturalmente com flores frescas de jasmim, esse chá era oferecido em cerimônias imperiais e apreciado por sua fragrância floral e propriedades calmantes. Representa pureza, harmonia e o equilíbrio entre força e delicadeza, pilares da filosofia oriental.

Chá de Jasmim – Mòlìhuã Chá

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, cozinha internacional (China), vegetariana, vegana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 1 porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (chá) de flores desidratadas de jasmim (chá de jasmim)
  • 1 xícara de água mineral ou filtrada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até aproximadamente 80 °C. Evite ferver para não queimar as flores. Coloque o chá de jasmim em um bule ou infusor. Despeje a água quente sobre o chá e tampe. Deixe em infusão por 5 minutos. Coe e sirva imediatamente, preferencialmente em xícaras pequenas e aquecidas.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

Sirva puro, sem adoçar, para preservar os sabores naturais e florais. Ideal para acompanhar refeições leves, como frutas frescas, biscoitos de arroz, bolinhos de arroz glutinoso ou sobremesas delicadas à base de lichia ou flor de laranjeira.

Curiosidades:

1. Na China antiga, acreditava-se que o chá de jasmim acalmava o espírito e equilibrava a energia do coração. Era comum oferecê-lo a convidados de honra como símbolo de respeito e boas-vindas. Sua fragrância era associada à nobreza de caráter e serenidade interior.

2. Bebida funcional / fitoterápica – possui propriedades calmantes, digestivas e antioxidantes.

3. Culinária asiática tradicional – com forte presença em cardápios chineses cerimoniais.

4. Harmonização – combina bem com pratos leves, doces florais e menus degustação refinados.

5. Sobremesas e preparações aromáticas – pode ser incorporado em xaropes, gelatinas ou sorvetes com perfil floral.


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Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

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O falafel é um dos pratos mais emblemáticos e amados do Oriente Médio, mas por trás dessas pequenas bolinhas crocantes se esconde uma história rica, complexa e cheia de nuances culturais. Embora hoje seja apreciado em todo o mundo, o falafel carrega consigo a identidade e o orgulho de diversos povos que o prepararam à sua maneira ao longo dos séculos.

A origem mais aceita é egípcia: no Egito, essas bolinhas são conhecidas como ta’amiya e são feitas com favas (feijão-fava seco). Os cristãos coptas teriam criado o prato como uma alternativa sem carne durante a Quaresma, ainda na Antiguidade. Rica em ervas frescas como coentro, salsinha e endro, a ta’amiya egípcia tem um tom esverdeado vibrante e, muitas vezes, é empanada com sementes de gergelim antes de ser frita, criando uma textura crocante e única.

À medida que o prato viajou pelo Levante (região que inclui Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Israel) ele foi reinterpretado com ingredientes locais. Lá, o falafel passou a ser feito com grão-de-bico cru, que dá à massa uma textura mais firme e um sabor mais encorpado. Essa versão se tornou a mais conhecida internacionalmente e é a que geralmente encontramos em lanchonetes árabes ao redor do mundo, servida em pão pita, acompanhada de molho de tahine, salada fresca, picles e molhos picantes.

A disputa pela “paternidade” do falafel é constante e reflete não apenas preferências culinárias, mas também questões de identidade, memória e pertencimento. Palestinos, israelenses, libaneses e egípcios consideram o falafel parte essencial de suas tradições, tornando-o um símbolo tanto da diversidade gastronômica quanto dos debates culturais e políticos da região. Com ingredientes simples, sabor marcante e uma história milenar, o falafel transcende fronteiras e nos convida a conhecer um pouco mais da alma do Oriente Médio, uma mordida de cada vez.

Falafel

Categoria: couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), proteína vegetal, vegana, vegetariana, sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 12 horas de demolho

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 25 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 25 g): 88 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de grão-de-bico cru (de molho por 12 horas)
  • 1 cebola média picada
  • 4 dentes de alho
  • 1 xícara de salsinha fresca picada
  • 1/2 xícara de coentro fresco picado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1/2 colher (chá) de pimenta do reino
  • 1/4 colher (chá) de pimenta síria (opcional)
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de grão de bico (se necessário, para dar liga)
  • Óleo vegetal para fritar (suficiente para imersão)

Modo de Preparo:

Deixe o grão-de-bico de molho por 12 horas. Ele deve dobrar de volume. Não use grão-de-bico cozido, ele deixa a massa mole e imprópria para fritar. Escorra bem a água e seque levemente com papel toalha. No processador, bata o grão-de-bico, cebola, alho, salsinha, coentro e todos os temperos. Bata até obter uma pasta úmida, mas ainda com textura, sem virar purê.

Transfira para uma tigela, adicione o bicarbonato de sódio e a farinha (se necessário, para dar mais estrutura). Leve à geladeira por 30 minutos para firmar. Modele bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Aqueça o óleo em fogo médio (cerca de 180 °C). Frite os falafels aos poucos, virando para dourar por igual (cerca de 3 a 4 minutos cada). Retire com escumadeira e deixe escorrer sobre papel absorvente.

Toques Finais e Sugestões:

Modos de Consumo:

  • No pão pita: recheado com falafel, alface, tomate, pepino, picles e molho de tahine ou iogurte.
  • No prato (meze): servido com homus, baba ghanoush, tabule, coalhada e pão sírio.
  • Como lanche: acompanhado de molhos diversos, como tahine, alho, iogurte temperado ou molho picante.
  • Em saladas: como substituto de proteína animal, trazendo crocância e sabor.
  • Versão assada ou na air fryer: para uma opção mais leve e saudável.
  • Em bowls: combinando com grãos, vegetais assados, folhas verdes e molhos.

Curiosidades:

  • Ícone vegano: Naturalmente vegano, o falafel é uma das opções mais populares entre vegetarianos e veganos no mundo todo.
  • Dia Mundial do Falafel: É comemorado em 12 de junho, celebrando seu valor gastronômico e cultural.
  • Popularização global: Hoje, o falafel é encontrado em cardápios de diversos países, especialmente em cidades cosmopolitas, sendo adaptado a diferentes paladares.
  • Tradição religiosa: Por não conter carne, era muitas vezes consumido por cristãos coptas egípcios durante a Quaresma.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Ful Medames é um prato símbolo da culinária egípcia e bastante consumido em outros países do Oriente Médio e do norte da África. É feito com favas cozidas lentamente e temperadas com ingredientes simples como azeite, alho e limão. Trata-se de uma preparação ancestral, que remonta ao Egito faraônico, quando já se cozinhavam favas em potes de barro enterrados em brasas. Tradicionalmente consumido no café da manhã, o ful é um alimento rico em proteínas vegetais e fibras, muito acessível e nutritivo. Ele pode ser servido com pão sírio, ovos cozidos e vegetais frescos – e faz parte da alma da comida de rua egípcia.

Full Medames

Categoria: Café da manhã, acompanhamento, prato principal, lanches,

Especificação: Vegetais, Leguminosas, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana,

Tempo de Pré-preparo: 8 horas

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato – 240 g – 1 xícara): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de favas secas (preferencialmente pequenas e sem casca)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva (e mais para finalizar)
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
  • Suco de 1 limão
  • 1/2 cebola roxa picada bem fina
  • 1 tomate pequeno picado em cubinhos
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Ovos cozidos (opcional, para acompanhar)
  • Pão sírio ou pão folha para servir

Modo de Preparo:

Deixe as favas de molho em bastante água por pelo menos 8 horas ou durante a noite. Escorra e lave bem antes de cozinhar.

Transfira as favas para uma panela grande, cubra com água limpa (aproximadamente o dobro do volume das favas) e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30 a 2h, ou até que fiquem bem macias. Durante o cozimento, vá adicionando mais água se necessário para manter as favas sempre cobertas. Quando estiverem bem macias, amasse uma parte das favas com um garfo ou amassador de batatas dentro da própria panela, para engrossar ligeiramente o caldo. Deixe ferver em fogo baixo por mais alguns minutos, mexendo.

Em outra panela, aqueça o azeite e refogue o alho até começar a dourar. Junte o cominho e mexa por alguns segundos. Adicione esse refogado à panela das favas. Misture bem, acrescente sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Sirva quente ou morno, coberto com um fio generoso de azeite, cebola roxa, tomate e salsinha. Se quiser adicione ovo cozido. Consuma acompanhado de pão sírio ou pão folha.

Toques Finais e Sugestões:

1. As favas, também chamadas de feijão-fava, são leguminosas antigas, muito valorizadas por seu alto teor de proteínas, fibras e minerais como ferro e magnésio. Embora não tão comuns no dia a dia brasileiro, têm voltado a ganhar espaço por seu valor nutricional e por serem uma alternativa interessante às leguminosas tradicionais, como feijão e lentilha. É importante cozinhá-las bem e, se forem secas, deixá-las de molho para melhorar a digestibilidade. Um alerta: pessoas com deficiência da enzima G6PD (favismo) devem evitá-las, pois podem provocar reações adversas.

2. Substituição: Se não encontrar favas secas com facilidade, é possível substituir por feijão branco pequeno ou feijão-fradinho bem cozido. Embora o sabor e a textura não sejam idênticos, ambas as opções funcionam bem na receita e mantêm o caráter nutritivo e reconfortante do prato. Evite o uso de favas enlatadas, pois o sabor é menos intenso e a textura pode ficar comprometida no preparo tradicional.

3. Embora tradicionalmente servido no café da manhã no Egito, o Ful Medames é uma refeição completa, podendo ser consumido também no almoço ou jantar. Acompanhe com pão sírio ou pão folha, ovos cozidos e vegetais crus ou em conserva (como rabanetes, pepinos e azeitonas). Pode ser uma excelente opção para um brunch ou refeição vegetariana.

Curiosidades:

Em alguns países, é comum adicionar tahine, pimenta ardida ou até mesmo iogurte ao prato.

No Egito, o full medames é tão popular quanto o feijão com arroz no Brasil. Muitos carrinhos de rua vendem porções individuais em tigelas de barro.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Inspirada nas tradições milenares da civilização do Vale do Indo – uma das primeiras grandes culturas urbanas da história, que prosperou entre 2600 e 1900 a.C. em regiões que hoje fazem parte do Paquistão, noroeste da Índia e leste do Afeganistão. Esta receita resgata práticas antigas de conservação e uso de especiarias. No cotidiano agrícola dessa civilização, conservar alimentos com sal, vinagre ou tamarindo era essencial para enfrentar o calor intenso e garantir variedade à mesa durante todo o ano.

A receita de Pepinos Agridoce com Especiarias traz esse legado para a cozinha contemporânea: o frescor do pepino se une à acidez delicada do tamarindo e às notas aromáticas de sementes de mostarda, criando um acompanhamento leve, refrescante e cheio de personalidade. Uma verdadeira homenagem à inventividade culinária do passado.

Pepinos Agridoce com Especiarias

Categoria: aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento, lanches, petiscos

Especificação: Conserva aromatizada, relish, cozinha internacional (Índia), vegetais, vegano, vegetariano, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 50 minutos + 1 dia de descanso

Rendimento: 1 pote médio

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (15 g): 9 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 pepinos médios em rodelas finas
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de polpa de tamarindo

Modo de Preparo:

Misture os pepinos com o sal e deixe repousar por 30 minutos. Escorra o líquido. Aqueça o óleo e toste as sementes de mostarda por alguns segundos. Misture os pepinos com a polpa de tamarindo e as sementes. Coloque em pote esterilizado e leve à geladeira por 24 horas antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • Como acompanhamento de pratos principais condimentados (como curries, ensopados ou grelhados).
  • Em tábuas de antepastos ou mezze, junto a pães, pastas, queijos e outras conservas.
  • Em sanduíches e wraps, para adicionar textura crocante e sabor agridoce refrescante.
  • Como parte de uma salada composta, oferecendo contraste de sabor.
  • Como aperitivo leve, servido gelado, em pequenas porções.

2. Tamarindo – Fruto originário da África tropical e amplamente utilizado nas culinárias da Ásia, América Latina e África. Possui polpa ácida, adocicada e intensamente aromática, muito usada em molhos, bebidas, sobremesas e pratos salgados. Rico em ácido tartárico, atua como conservante natural e realçador de sabor.

Curiosidade: Por que esta receita é considerada um relish? Apesar de não levar vinagre, esta conserva de pepinos com tamarindo se encaixa na categoria dos relishes por suas principais características: os ingredientes permanecem em pedaços visíveis, o sabor é agridoce e condimentado, e o preparo inclui especiarias tostadas, que adicionam aroma e complexidade. Em muitas cozinhas asiáticas, como a indiana e a tailandesa, é comum substituir o vinagre por fontes naturais de acidez, como o tamarindo ou o limão. Assim, mesmo sem o tradicional vinagre ocidental, essa receita segue a lógica de um relish aromático, feito para realçar o sabor de pratos com toques exóticos e refrescantes.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Esta receita delicada e perfumada é inspirada nas tradições alimentares da antiga civilização do Vale do Indo, que prosperou entre 2600 e 1900 a.C., em regiões que hoje integram o Paquistão, o noroeste da Índia e o leste do Afeganistão. A vida se organizava em torno dos rios férteis, como o Indo, que abasteciam campos de arroz primitivo e ervas silvestres, utilizadas tanto na alimentação quanto em práticas medicinais.

Embora os registros sobre a culinária do período sejam limitados, sabe-se que o arroz começou a ser cultivado nas áreas orientais da região, e que diversas ervas e especiarias já faziam parte da dieta cotidiana. Esta preparação é uma releitura sensível desse passado: combina grãos integrais com o perfume fresco das ervas e a untuosidade do ghee, uma gordura tradicional que atravessa séculos de uso no sul da Ásia.

Mais do que um acompanhamento, o Arroz Aromático com Ervas convida a uma experiência que une sabor, história e memória, um gesto de reconexão com a ancestralidade alimentar e com os sabores essenciais da terra.

Arroz Aromático com Ervas

Categoria: acompanhamento, prato principal,

Especificação: Arroz, cereal, vegano, vegetariano, vegetais, Cozinha internacional (Índia)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (200 g): 210 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz vermelho ou integral
  • 1 colher (sopa) de ghee (ou óleo vegetal)
  • 1 colher de sopa de ervas frescas picadas (coentro, hortelã ou manjericão)
  • 3 xícaras de água
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Lave o arroz em água corrente e deixe de molho por 15 minutos. Em uma panela, aqueça o ghee e adicione as ervas. Junte o arroz escorrido e refogue por 2 minutos.             Acrescente a água e o sal. Tampe e cozinhe em fogo baixo até a água secar e o arroz ficar macio.

Toques Finais e Sugestões:

Formas de Consumo:

  • Como acompanhamento para pratos com molhos, leguminosas (como dhal ou ensopados de lentilhas) ou vegetais salteados.
  • Como base para um prato único, adicionando legumes assados, cogumelos, grãos-de-bico ou tofu temperado.
  • Em refeições leves ou ayurvédicas, onde é valorizada a simplicidade, o aroma natural e a digestibilidade dos ingredientes.
  • Em menus temáticos, como parte de uma refeição inspirada na culinária do Vale do Indo ou do sul da Ásia.
  • Servido morno ou em temperatura ambiente, ideal para climas mais quentes e refeições ao ar livre.
  • Em marmitas vegetarianas, por sua boa conservação e aroma agradável mesmo após reaquecimento.

Curiosidades: 1. Você sabia que o arroz integral, vermelho ou negro precisa de mais tempo e água para cozinhar do que o arroz branco? Isso acontece porque esses grãos preservam a casca externa (pericarpo), rica em fibras e nutrientes, mas mais resistente ao calor. Por isso, a proporção ideal de preparo é de 1 xícara de arroz para 3 xícaras de água, garantindo um cozimento uniforme e uma textura macia. Uma dica valiosa é fazer um remolho prévio de 6 a 8 horas, deixando o arroz de molho em água filtrada antes do cozimento. Esse processo amolece os grãos, acelera o preparo e ainda melhora a digestibilidade e a absorção dos nutrientes. Após o remolho, escorra e lave os grãos antes de cozinhar — e, se preferir, use 2½ xícaras de água, pois os grãos já estarão parcialmente hidratados.

2. O ghee, ou manteiga clarificada, possui origem milenar na Índia, onde já era utilizado por volta de 2000 a.C., especialmente nos rituais védicos e na medicina ayurvédica. Considerado sagrado, era oferecido aos deuses em cerimônias de fogo e valorizado por suas propriedades terapêuticas e estabilidade em altas temperaturas. Seu uso se difundiu por regiões como o Oriente Médio e o norte da África, mantendo variações culturais e culinárias ao longo dos séculos.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Este ensopado simples, nutritivo e aromático é inspirado nas tradições alimentares da antiga civilização do Vale do Indo – uma das mais antigas da humanidade. Entre 2600 e 1900 a.C., em cidades como Harappa e Mohenjo-Daro, já se cultivavam leguminosas como lentilhas e grão-de-bico, além de utilizar especiarias como cúrcuma e alho, não apenas pelo sabor, mas também por seus reconhecidos benefícios à saúde.

Hoje, milênios depois, seguimos recorrendo a esses ingredientes como base de uma alimentação equilibrada e acolhedora. Nesta receita, lentilhas vermelhas ganham vida com o dourado da cúrcuma e o aroma marcante do alho, criando um prato reconfortante, cheio de história e sabor. Ideal para dias em que se busca leveza sem abrir mão da substância, este ensopado une o saber ancestral com as necessidades do mundo atual – de forma simples, saudável e deliciosa.

Ensopado de Lentilhas com Cúrcuma e Alho

Categoria: entrada, acompanhamento, prato principal

Especificação: Sopa, vegetais, leguminosas, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 35 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 180 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilhas vermelhas
  • 1 colher (sopa) de óleo vegetal (ou ghee)
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 3 xícaras de água
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Lave bem as lentilhas em água corrente.   Em uma panela, aqueça o óleo vegetal e doure levemente o alho. Adicione a cúrcuma, mexa por 30 segundos e junte as lentilhas. Adicione a água e deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe por cerca de 25 minutos, ou até que as lentilhas estejam macias. Ajuste o sal e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo:

  • Como entrada: servido em pequenas porções, como uma sopa espessa e aromática, ideal para iniciar refeições leves ou temáticas. Finalize com um fio de azeite, coentro fresco ou uma pitada de páprica defumada para realçar os sabores e a apresentação.
  • Como acompanhamento: harmoniza bem com carnes grelhadas, frango ou preparações com sabores suaves, oferecendo uma base nutritiva e reconfortante.
  • Como prato principal: perfeito em uma refeição vegetariana ou vegana, acompanhado de arroz basmati, quinoa, pães rústicos ou legumes assados.
  • Em bowls contemporâneos: combine com folhas verdes, legumes, grãos e sementes para uma refeição equilibrada e funcional.
  • Para dias frios: servido bem quente, aquece o corpo e nutre com suavidade e profundidade de sabor.

2. Curiosidades:

Lentilhas vermelhas cozinham rapidamente e têm textura cremosa, o que faz deste prato uma ótima opção para o dia a dia com um toque ancestral.

A cúrcuma e o alho já eram utilizados no Vale do Indo não só por suas propriedades medicinais, mas também como agentes de purificação espiritual.


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