A Sopa Kneidlach é um clássico da culinária judaica ashkenazi e costuma ser servida tradicionalmente durante o Pessach, a Páscoa Judaica, quando o consumo de fermentados é evitado. O nome “kneidlach”, que é o plural de kneidel em iídiche, significa “bolinho” e faz referência aos delicados bolinhos preparados com farinha de matzá, o pão ázimo triturado. Essa sopa reconfortante é geralmente feita com caldo de frango caseiro e representa afeto, cuidado e memória afetiva em muitas famílias.

O preparo é simples, mas exige atenção para alcançar a textura ideal dos bolinhos. Eles devem ficar leves e macios, sem se desmanchar no cozimento. Combinados a um caldo saboroso e cheio de vegetais, formam uma refeição que une tradição e sabor com um toque especial de acolhimento.

Sopa Kneidlach

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: Sopa, vegetais, aves, cozinha internacional (Israel), sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato fundo – 350g): 218 kcal

Imagem Adrinana Tenchini

Ingredientes:

Para o caldo

  • 2 colheres (sopa) de azeite ou gordura de frango
  • 1 cebola grande, picada
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 cenouras, cortadas em rodelas
  • 2 talos de salsão, picados
  • 2 coxas de frango com osso (opcional)
  • 2 litros de água
  • 1 folha de louro
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Para os bolinhos (kneidlach):

  • 1 xícara de farinha de matzá
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de óleo vegetal ou gordura de frango derretida
  • 4 colheres (sopa) de água (aproximadamente)
  • Sal a gosto
  • 1 pitada de noz moscada (opcional)

Modo de Preparo:

Caldo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até começarem a dourar. Adicione a cenoura, o salsão e, se desejar, as coxas de frango. Refogue por mais alguns minutos. Acrescente a água, o louro, sal e pimenta a gosto. Deixe ferver. Reduza o fogo, tampe parcialmente e cozinhe por 30 minutos. Retire as coxas de frango, desfie a carne e reserve. Coe o caldo, mantendo os legumes, e volte tudo para a panela.

Bolinhos (kneidlach):

Em uma tigela, misture a farinha de matzá com os ovos, o óleo, a água, o sal e a noz moscada. Mexa até formar uma massa homogênea. Leve à geladeira por 20 minutos para firmar. Com as mãos levemente untadas, forme bolinhas de cerca de 3 cm de diâmetro. Ferva água com sal em outra panela e cozinhe os bolinhos por 20 minutos ou até estarem firmes e cozidos por dentro. Transfira os bolinhos cozidos para o caldo quente, aqueça bem e sirva com os legumes e, se desejar, o frango desfiado.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva a sopa bem quente, como entrada em um jantar especial ou como refeição leve e reconfortante. Ela combina muito bem com pão ázimo ou torradas finas. Para uma apresentação mais elegante, finalize com salsinha fresca picada por cima.

2. Curiosidades:

Durante o Pessach, muitos judeus evitam alimentos fermentados, e o matzá se torna a base para diversas receitas tradicionais. Os bolinhos kneidlach são um exemplo disso e representam tanto a história do povo judeu quanto o afeto familiar. São preparados há gerações e fazem parte de rituais cheios de simbolismo e sabor.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O tofu, tradicional ingrediente da culinária chinesa, é versátil e altamente nutritivo. Nesta versão grelhada com um molho cítrico de gengibre, ele ganha sabor e textura, ideal para quem busca uma refeição leve, equilibrada e aromática. A receita é inspirada na cozinha vegetariana oriental, perfeita como prato principal ou guarnição.

Tofu Grelhado com Molho Cítrico de Gengibre

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: proteína vegetal, leguminosas, cozinha internacional (China e Japão), sem glúten, sem lactose, vegetariana,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia grande – 140g): 192 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o tofu:

  • 400 g de tofu firme
  • 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado
  • 1 colher (sopa) de molho shoyu (ou tamari para versão sem glúten)
  • 1 colher (sopa) de vinagre de arroz
  • 1 colher (chá) de mel ou açúcar mascavo
  • Pimenta do reino a gosto

Para o molho cítrico de Gengibre:

  • 2 colheres (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1 colher (sopa) de suco de laranja
  • 1 colher (chá) de raspas de limão
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 colher (chá) de mel ou xarope de bordo
  • 1 colher (chá) de molho shoyu
  • 2 colheres (sopa) de azeite

Para finalizar:

  • Cebolinha fatiada fina
  • Gergelim branco ou preto
  • Brotos frescos ou folhas verdes (opcional)

Modo de Preparo:

Escorra o tofu e pressione levemente com papel toalha ou pano limpo para retirar o excesso de líquido. Corte-o em fatias grossas (cerca de 1,5 cm). Em uma tigela, misture o óleo de gergelim, o shoyu, o vinagre, o mel e a pimenta. Coloque as fatias de tofu nessa marinada e deixe descansar por pelo menos 20 minutos, virando na metade do tempo.

Aqueça uma grelha ou frigideira antiaderente e grelhe as fatias de tofu por 3 a 4 minutos de cada lado, até ficarem douradas e com marcas.

Misture todos os ingredientes do molho com um fouet ou garfo, até formar uma emulsão. Ajuste sal e acidez, se necessário. Disponha as fatias de tofu grelhado no prato, regue com o molho cítrico e finalize com cebolinha, gergelim e, se desejar, brotos frescos ou folhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva o tofu com arroz de jasmim, legumes salteados ou uma salada oriental. Também combina com noodles de arroz ou quinoa cozida. Para uma versão mais fresca, sirva frio sobre folhas de acelga ou alface romana.

2. Curiosidades:

O tofu foi criado na China há mais de dois mil anos. Sua produção envolve a coagulação do leite de soja, formando uma “massa” semelhante ao queijo fresco. No Japão, tornou-se parte essencial da culinária dos monges budistas, especialmente na dieta vegetariana shōjin ryōri. Apesar de seu sabor neutro, o tofu absorve com facilidade os sabores dos temperos e molhos com que é preparado.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Golden Milk, também conhecido como leite dourado, é uma bebida tradicional da medicina ayurvédica indiana. Sua base é o leite aquecido com cúrcuma e especiarias como gengibre, canela e pimenta-do-reino. É valorizado há séculos por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. Tornou-se popular no Ocidente como uma bebida funcional e reconfortante, especialmente em rotinas noturnas de relaxamento. Na Índia, é chamado de haldi doodh, e é consumido desde a infância como parte de um estilo de vida equilibrado. Seu sabor é suave, levemente picante e muito aromático.

Golden Milk – Leite Dourado

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Índia), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de leite integral ou leite vegetal (preferencialmente de coco, amêndoas ou aveia)
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado ou 1/2 colher (chá) de gengibre em pó
  • 1 pau de canela ou 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de pimenta do reino preta moída na hora
  • 1 colher (chá) de óleo de coco (opcional, mas tradicional na ayurveda)
  • 1 colher (sopa) de mel ou outro adoçante natural (opcional, a gosto)
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (opcional, para um toque aromático extra)

Modo de Preparo:

Em uma panela pequena, coloque o leite, a cúrcuma, o gengibre, a canela e a pimenta do reino. Leve ao fogo baixo e aqueça por cerca de 5 a 7 minutos, mexendo sempre, sem deixar ferver. Se estiver usando óleo de coco e extrato de baunilha, adicione nos minutos finais. Desligue o fogo, coe se necessário (caso tenha usado gengibre fresco ou especiarias inteiras). Adoce com mel ou outro adoçante natural a gosto e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Ideal para o café da manhã leve, ou como bebida de fim de tarde e noite, antes de dormir. Sirva com uma pitada de noz moscada ou cardamomo, se desejar um sabor mais complexo. Pode acompanhar pães leves, frutas secas ou bolos simples.

2. Curiosidades:

O Golden Milk tem raízes na medicina ayurvédica da Índia, onde a cúrcuma é considerada um dos ingredientes mais importantes para a saúde do corpo e da mente. A combinação com pimenta do reino é essencial para ativar a biodisponibilidade da curcumina, principal composto ativo da cúrcuma. O óleo de coco, por ser uma gordura saudável, também ajuda na absorção.


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O tofu, também conhecido como “queijo de soja”, é um alimento milenar originado na China há mais de dois mil anos, sendo depois difundido para o Japão, Vietnã, Coreia e outros países do leste asiático. Seu preparo é semelhante ao de queijos lácteos: o leite de soja é coalhado com um agente coagulante, formando blocos firmes, leves e ricos em proteínas. Versátil e neutro, o tofu pode ser consumido fresco ou grelhado, refogado, frito e até assado, absorvendo os sabores dos temperos e molhos com facilidade.

Tofu

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: proteínas vegetais, leguminosas, cozinha internacional (China), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana

Tempo de Pré preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 400 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia média – 100g): 127 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de soja em grãos
  • 8 xícaras (chá) de água filtrada (para o leite de soja)
  • 1 colher (sopa) de cloreto de magnésio PA (ou 2 colheres de suco de limão ou vinagre de maçã, como alternativa coagulante)
  • Panos de algodão finos ou gaze culinária
  • Forma furada ou escorredor para modelar o tofu

Modo de Preparo:

Hidratar a soja

Lave bem os grãos e deixe-os de molho em água filtrada por 12 horas (ou de um dia para o outro). Após esse tempo, escorra e lave novamente.

Preparar o leite de soja

Bata os grãos hidratados no liquidificador com a água filtrada, aos poucos. Coe a mistura em um pano limpo ou coador de voal, espremendo bem para extrair o leite. Reserve o resíduo (okara) para outras preparações.

Cozinhar o leite de soja

Leve o leite coado ao fogo médio em panela grande, mexendo sempre para não grudar. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos. Desligue e deixe descansar por 5 minutos.

Coagular o leite

Dissolva o cloreto de magnésio em 1/2 xícara (chá) de água morna. Com o leite ainda quente (cerca de 75 °C), adicione o coagulante aos poucos, mexendo suavemente. Deixe descansar por 15 minutos, até formar uma coalhada separada do soro.

Modelar o tofu

Forre uma forma furada (ou escorredor) com pano de algodão limpo. Despeje a coalhada com cuidado e dobre o pano por cima, cobrindo-a. Coloque um peso sobre o tofu (como uma vasilha com água) e deixe escorrer por 20 a 40 minutos, dependendo da textura desejada (quanto mais tempo, mais firme).

Resfriar e conservar

Após prensado, mergulhe o bloco de tofu em água fria por 30 minutos. Guarde em pote com tampa, coberto com água fresca e troque a água diariamente. Consumir em até 5 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Ideal para receitas salgadas como refogados, grelhados, empanados ou recheios.
  • Para receitas doces, use tofu mais macio (menos tempo de prensa) e sem sal.
  • Marinadas deixam o tofu ainda mais saboroso: experimente com shoyu, gengibre, alho e óleo de gergelim.

Curiosidades

  • O tofu é mencionado em textos da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.). Diz-se que foi criado acidentalmente ao adicionar sal marinho ao leite de soja.
  • No Japão, é base de pratos tradicionais como o agedashi tofu (tofu frito servido com dashi) e o hiyayakko (tofu frio com molho de soja e cebolinha).
  • O resíduo da produção, chamado okara, é altamente nutritivo e pode ser usado em bolos, hambúrgueres, pães ou farofas.

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Essa sopa remete às refeições simples e nutritivas consumidas em vilarejos ou templos budistas. Rica em umami e feita com ingredientes vegetais preservados e fermentados, reflete a filosofia alimentar do Japão antigo: equilíbrio, sazonalidade e respeito à natureza. É uma preparação que convida ao silêncio e à contemplação, oferecendo conforto e profundidade em cada colherada.

Sopa de Arroz com Cogumelos e Missô

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: sopa, cozinha internacional (Japão), vegetais, cogumelos, cereais, vegetariana, vegana, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 tigela pequena – 250g): 158 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz integral
  • 6 xícaras de água
  • 1 pedaço de alga kombu (5 cm)
  • 1 xícara de cogumelos frescos (shiitake ou portobello)
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 1 colher de sopa de missô escuro
  • 1 colher de sopa de molho shoyu (opcional)
  • Cebolinha picada para finalizar

Modo de Preparo:

Cozinhe o arroz em 4 xícaras de água até que fique macio. Reserve. Em outra panela, aqueça as 2 xícaras restantes de água com o pedaço de alga kombu e os cogumelos fatiados por cerca de 10 minutos. Retire a alga kombu e adicione o arroz cozido e o gengibre ralado ao caldo. Desligue o fogo. Dissolva o missô com uma concha do caldo quente em um recipiente separado e misture de volta à sopa. Finalize com cebolinha picada e, se desejar, um fio de shoyu.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

Sirva bem quente, em tigelas individuais, preferencialmente de cerâmica ou madeira. Esse caldo pode ser consumido como entrada, em refeições leves ou acompanhado de legumes no vapor para uma refeição completa.

Curiosidades

Preparações como essa são conhecidas no Japão como okayu ou zosui, variações de sopas de arroz muito comuns em períodos de recuperação da saúde ou durante os meses mais frios. O uso do missô, um fermentado de soja, é uma tradição milenar e traz profundidade de sabor, além de propriedades probióticas.


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Tradicional e reconfortante, o missoshiru é um dos pratos mais simbólicos da culinária japonesa. Essa sopa leve, feita à base de missô (pasta de soja fermentada) e dashi (fundo aromático japonês), é presença constante nas refeições do Japão, especialmente no café da manhã, como parte do clássico ichiju-sansai (uma sopa e três acompanhamentos). Além do sabor umami marcante, o missoshiru pode ser enriquecido com ingredientes como tofu, algas, cogumelos ou vegetais da estação, tornando-se versátil e nutritivo. É uma ótima porta de entrada para os sabores da culinária japonesa autêntica.

Missoshiru – Sopa de Missô Japonesa

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição

Especificação: sopa, vegetais, Cozinha internacional (Japão), sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 65 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de alga wakame seca
  • 4 xícaras (960 ml) de fundo aromático japonês (dashi)
  • 3 colheres (sopa) de missô (claro, escuro ou vermelho, a gosto)
  • 1/2 xícara (chá) de tofu firme em cubos pequenos
  • (opcional) 1/2 xícara (chá) de cogumelos frescos fatiados (shiitake ou shimeji)
  • 2 colheres (sopa) de cebolinha fatiada finamente

Modo de Preparo:

Hidrate a alga wakame em água fria por cerca de 5 minutos. Escorra e reserve. Aqueça o dashi em uma panela média, sem deixar ferver. Dissolva o missô separadamente: coloque-o em uma tigela pequena, adicione um pouco do dashi quente e misture até formar uma pasta homogênea. Acrescente o missô dissolvido à panela com o restante do dashi, mexendo delicadamente. Adicione o tofu, a alga wakame hidratada e, se desejar, os cogumelos. Cozinhe por mais 2 a 3 minutos em fogo baixo. Desligue o fogo antes de ferver, para preservar os microrganismos benéficos do missô. Sirva quente, finalizando com cebolinha fresca por cima

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • O missoshiru é tradicionalmente servido como entrada, mas pode acompanhar qualquer refeição leve ou oriental.
  • Para uma versão mais robusta, adicione daikon em tiras, batata-doce ou cenoura cozida.
  • Use diferentes tipos de missô para experimentar sabores: o shiro missô (claro) é mais suave, enquanto o aka missô (escuro) tem sabor mais intenso.

Curiosidades:

  • A palavra “missoshiru” vem da junção de “missô” (pasta fermentada de soja) e “shiru” (sopa).
  • No Japão, o missoshiru é uma tradição diária: muitos japoneses consomem uma tigela todas as manhãs.
  • A base da sopa é o dashi, que pode ser feito com kombu (alga marinha), katsuobushi (flocos de bonito seco) ou até shiitake seco, em versões veganas.

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O dashi é um fundo aromático essencial da culinária japonesa, valorizado por sua delicadeza e profundidade de sabor. Surgiu por volta do século VIII no Japão, quando o uso da alga kombu foi documentado pela primeira vez. Já no século XVII, o katsuobushi (peixe bonito seco, fermentado e defumado) passou a ser incorporado, marcando a criação do dashi moderno como conhecemos. Seu sabor característico, dominado pelo umami, serve de alicerce para pratos clássicos como o missoshiru, o chawanmushi, caldos de udon, entre muitos outros. Simples, porém sofisticado, o dashi expressa o espírito da culinária japonesa: extrair o máximo de sabor com o mínimo de ingredientes.

Dashi

Categoria: Aromáticos, bases de cozinha

Especificação: Fundos aromáticos, vegetais, cozinha internacional (Japão), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 1 litro

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (250 ml – 1 xícara): 8 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 g de alga kombu seca (cerca de 1 tira grande)
  • 1 litro de água
  • 20 g de katsuobushi (lascas de peixe bonito seco)

Modo de Preparo:

Coloque a alga kombu em uma panela com a água fria e deixe descansar por pelo menos 30 minutos (pode ser feito com antecedência, inclusive na geladeira por até 12 horas).

Leve a panela ao fogo médio e aqueça lentamente. Quando surgirem as primeiras bolhas (sem deixar ferver), retire o kombu com uma pinça ou escumadeira. Isso evita um sabor amargo. Assim que remover o kombu, aumente um pouco o fogo e, quando começar a ferver, desligue. Adicione imediatamente o katsuobushi e aguarde cerca de 5 minutos, ou até que as lascas afundem. Coe o dashi com um pano de algodão fino ou peneira forrada com papel toalha. Use imediatamente ou conserve na geladeira por até 3 dias. Também pode ser congelado em porções.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Use este caldo como base para sopas japonesas (missoshiru), caldos de macarrão (udon, soba) ou como líquido de cozimento para arroz temperado, legumes ou ovos.
  • Pode ser reduzido ou misturado a outros caldos para realçar o sabor de receitas não orientais, especialmente em molhos leves ou risotos.

Variações

  • Para uma versão vegana, substitua o katsuobushi por cogumelos secos (especialmente shiitake).
  • O caldo coado pode ser reutilizado em um segundo dashi, chamado niban dashi, ideal para preparações secundárias.

Curiosidade

O termo “umami” foi cunhado pelo químico japonês Kikunae Ikeda em 1908, ao estudar o sabor da alga kombu. Ele identificou o glutamato como responsável pelo gosto que hoje reconhecemos como o quinto sabor, e o dashi foi uma das primeiras expressões dessa descoberta na culinária.


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Coloridos, crocantes e com acidez suave, os Tsukemono são conservas japonesas tradicionais que acompanham as refeições como um equilíbrio perfeito de sabor e textura.

O termo tsukemono significa literalmente “coisas em conserva” e se refere a uma ampla variedade de legumes fermentados ou curados em sal, vinagre, farelo de arroz ou missô. Nesta versão rústica, os vegetais são preparados com salmoura rápida à base de vinagre de arroz, resultando em um picles leve, vibrante e fresco, ideal para servir com arroz branco, pratos grelhados ou como parte de um bento[1] japonês.

Tsukemono

Categoria: aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromatizada, picles, vegetais, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 12 horas de descanso

Rendimento: 2 potes médios (600 ml cada)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (50 g – 1/4 de xícara): 23 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cenoura média, cortada em palitos finos
  • 1 pepino japonês, cortado em rodelas finas
  • 1 nabo (daikon pequeno), fatiado em meia-lua
  • 1/4 de repolho roxo, cortado em tiras
  • 1 colher (sopa) de gengibre fresco em tirinhas
  • 1 colher (sopa) de sal marinho (não iodado)
  • 1 xícara (240 ml) de vinagre de arroz
  • 1/2 xícara (120 ml) de água
  • 3 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 tira pequena de alga kombu (opcional)
  • 1 pimenta dedo-de-moça cortada em rodelas (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim torradas (opcional)

Modo de Preparo:

Prepare os vegetais: Corte todos os legumes conforme indicado e coloque-os em uma tigela grande. Polvilhe com o sal e misture bem com as mãos. Deixe descansar por 20 minutos, até que soltem um pouco de líquido. Escorra levemente e reserve.

Faça a salmoura: Em uma panela pequena, aqueça o vinagre de arroz, a água e o açúcar até que o açúcar se dissolva completamente. Não é necessário ferver. Deixe esfriar até temperatura ambiente.

Monte os picles: Distribua os vegetais em potes de vidro esterilizados. Se desejar, adicione tiras de kombu e rodelas de pimenta entre as camadas. Despeje a salmoura fria sobre os legumes até cobri-los completamente. Finalize com sementes de gergelim torradas, se desejar.

Conserve e sirva: Tampe os potes e leve à geladeira por pelo menos 12 horas antes de consumir. O sabor se intensifica nos dias seguintes. Consumir em até 10 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Sirva os Tsukemono como guarnição para refeições asiáticas, em bento boxes, com arroz branco ou como parte de tábuas de entrada com pastas, missô ou queijos leves. Harmonizam bem com carnes grelhadas, peixes crus ou sanduíches vegetarianos.

Curiosidades:

No Japão, os tsukemono são tão presentes quanto o arroz. Antigamente, eram conservados em barris de madeira e fermentados por semanas. Esta versão rápida se inspira na técnica asazuke, uma conserva leve de preparo mais imediato. Cada cor de vegetal tem também um simbolismo cultural relacionado à harmonia e ao equilíbrio visual da refeição japonesa.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Chá Medicinal da Tradição Han

Esta preparação quente era comum desde a dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) e faz parte da base da medicina tradicional chinesa. Era recomendada para “aquecer o yang” e ativar o fluxo de energia vital (Qi). Indicada para os dias frios, para combater resfriados e melhorar a digestão, essa combinação simples de gengibre fresco, canela e, às vezes, tâmaras vermelhas (jujubas) têm sido usadas há milênios por famílias chinesas. Era tanto remédio quanto conforto, um verdadeiro ritual de autocuidado.

Chá de Gengibre com Canela

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, decocção, ervas aromáticas e especiarias, cozinha internacional (China), vegana (sem o mel), vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 fatias grossas de gengibre fresco (com cerca de 5 cm de comprimento no total)
  • 1 pau de canela
  • Opcional: 2 tâmaras chinesas secas (jujubas) ou 1 colher (chá) de mel

Modo de Preparo:

Lave bem o gengibre e corte em fatias finas com casca. Coloque o gengibre e o pau de canela em uma panela com a água. Leve ao fogo médio e deixe ferver por 10 minutos com a panela semitapada. Se desejar, adicione as tâmaras nos últimos 5 minutos. Coe e sirva quente. Adicione mel apenas após o preparo, se quiser suavizar o sabor.

Toques Finais e Sugestões:


Quer saber quais são os benefícios nutricionais da canela? Acesse.

E do gengibre? Acesse.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O chá de jasmim é um dos mais refinados e simbólicos da cultura chinesa. Sua origem remonta à dinastia Song (960–1279), mas foi na dinastia Ming (1368–1644) que ganhou status de bebida de prestígio entre a elite chinesa. Produzido tradicionalmente com folhas de chá verde ou branco e perfumado naturalmente com flores frescas de jasmim, esse chá era oferecido em cerimônias imperiais e apreciado por sua fragrância floral e propriedades calmantes. Representa pureza, harmonia e o equilíbrio entre força e delicadeza, pilares da filosofia oriental.

Chá de Jasmim – Mòlìhuã Chá

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, cozinha internacional (China), vegetariana, vegana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 1 porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (chá) de flores desidratadas de jasmim (chá de jasmim)
  • 1 xícara de água mineral ou filtrada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até aproximadamente 80 °C. Evite ferver para não queimar as flores. Coloque o chá de jasmim em um bule ou infusor. Despeje a água quente sobre o chá e tampe. Deixe em infusão por 5 minutos. Coe e sirva imediatamente, preferencialmente em xícaras pequenas e aquecidas.

Toques Finais e Sugestões:


Dicas de consumo:

Sirva puro, sem adoçar, para preservar os sabores naturais e florais. Ideal para acompanhar refeições leves, como frutas frescas, biscoitos de arroz, bolinhos de arroz glutinoso ou sobremesas delicadas à base de lichia ou flor de laranjeira.

Curiosidades:

1. Na China antiga, acreditava-se que o chá de jasmim acalmava o espírito e equilibrava a energia do coração. Era comum oferecê-lo a convidados de honra como símbolo de respeito e boas-vindas. Sua fragrância era associada à nobreza de caráter e serenidade interior.

2. Bebida funcional / fitoterápica – possui propriedades calmantes, digestivas e antioxidantes.

3. Culinária asiática tradicional – com forte presença em cardápios chineses cerimoniais.

4. Harmonização – combina bem com pratos leves, doces florais e menus degustação refinados.

5. Sobremesas e preparações aromáticas – pode ser incorporado em xaropes, gelatinas ou sorvetes com perfil floral.


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O Pernil Agridoce com Broto de Bambu é uma receita inspirada na culinária chinesa, especialmente em versões populares da cozinha cantonesa. A combinação da carne suína com legumes salteados e o molho agridoce cria um prato saboroso, marcante e de fácil preparo. O broto de bambu, ingrediente muito utilizado na China, adiciona textura e frescor. Esta receita representa a fusão entre tradição e adaptação moderna, sendo amplamente apreciada em restaurantes chineses ao redor do mundo.

Pernil Agridoce com Broto de Bambu

Categoria: Prato principal

Especificação: Carnes Vermelha, Carne Suína, Cozinha Internacional (China), vegetais, sem lactose

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (300 g): 370 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Molho Agridoce

  • 3 colheres (sopa) de ketchup
  • 3 colheres (sopa) de shoyu
  • 3 colheres (sopa) de saquê mirim
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de vinagre de arroz (ou vinagre de maçã)
  • 4 colheres (sopa) de água
  • 1 colher (sopa) de amido de milho

Pernil e Legumes

  • 300 gramas de pernil, picado em cubos
  • 100 gramas de amido de milho
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim (ou azeite)
  • 2 dentes de alho, picadinho
  • 2 cebolas, cortados em cubos médios
  • 1 pimentão verde cortado em cubos
  • 300 gramas de broto de bambu cozido

Modo de Preparo:

Molho Agridoce

Misture todos os ingredientes do molho em uma tigela e reserve.

Pernil e Legumes

Empane os cubos de pernil com o amido de milho. Reserve.

Em uma frigideira grande ou wok, aqueça o óleo de gergelim e doure o alho, a cebola e o pimentão. Adicione o pernil empanado e sele por cerca de 2 minutos, mexendo sempre. Junte o broto de bambu e o molho agridoce reservado. Misture bem e cozinhe por aproximadamente 10 minutos, mexendo de vez em quando, até que a carne esteja cozida e o molho fique espesso. Se necessário, adicione um pouco mais de água para ajustar a consistência.

Sirva quente, acompanhado de arroz branco.

Toques Finais e Sugestões:



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O arroz é um símbolo de vida na China, cultivado há mais de 8 mil anos e presente diariamente nas refeições da população. Tradicionalmente, o arroz branco cozido no vapor é o acompanhamento básico. No entanto, o Chǎofàn, ou arroz frito, surgiu como uma forma engenhosa e saborosa de reaproveitar sobras. Essa é uma prática ancestral que atravessou os séculos e se transformou em um verdadeiro ícone da culinária chinesa.

Essa preparação teve origem durante a dinastia Sui, por volta do século VI, e tornou-se um prato prático e popular nas casas chinesas. Com o tempo, ganhou reconhecimento internacional graças à sua adaptabilidade. Pode ser preparado com poucos ingredientes ou em versões mais sofisticadas, incorporando legumes, carnes, frutos do mar ou alternativas vegetarianas. O segredo está no uso do arroz frio e solto, no wok bem aquecido e na combinação equilibrada de sabores, que juntos conferem o sabor único dessa tradição.

Arroz Frito Chinês Clássico

Categoria: acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: arroz, cereal, vegetais, vegetariano, cozinha internacional (China)

Tempo de Preparo: 15 minutos (com arroz cozido previamente

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato raso – 220g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal (de amendoim ou girassol)
  • 2 ovos
  • 1 dente de alho picado
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 cenoura média em cubos pequenos
  • ½ xícara de ervilhas frescas ou congeladas
  • 3 xícaras de arroz cozido (frio, preferencialmente de um dia para o outro)
  • 2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
  • 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado (opcional)
  • Sal e pimenta do reino branca a gosto
  • 1/4 de xícara de cebolinha verde picada

Modo de Preparo:

Aqueça o wok ou uma frigideira grande em fogo alto. Adicione 1 colher (sopa) de óleo vegetal. Quebre os ovos na frigideira, mexendo rapidamente até que fiquem levemente firmes. Retire os ovos e reserve. Adicione mais 1 colher (sopa) de óleo ao wok. Refogue o alho e o gengibre por alguns segundos até perfumar. Acrescente a cenoura e cozinhe por 2 minutos. Junte as ervilhas e continue refogando por mais 1 minuto. Adicione o arroz frio, soltando os grãos com a espátula. Misture bem por 2 a 3 minutos, até aquecer por completo. Volte com os ovos mexidos para a panela. Tempere com o molho de soja, óleo de gergelim (se usar), sal e pimenta do reino branca. Finalize com a cebolinha fresca e sirva imediatamente.

Toques Finais e Sugestões:


1. Dicas de consumo:

O arroz frito pode ser servido sozinho como um prato principal leve ou como acompanhamento de carnes salteadas, frango agridoce, tofu crocante ou legumes ao vapor. É perfeito para refeições rápidas, almoços escolares ou jantares em família.

2. Variações tradicionais:

  • Adição de carne de porco assada (char siu), frango cozido ou camarões
  • Uso de arroz de jasmim (tailandês) para aroma mais floral
  • Substituição do molho de soja por tamari (sem glúten)
  • Versão 100% vegetariana com broto de feijão e repolho picado

3. Curiosidades:

Na China, o arroz frito era preparado pelas famílias para evitar o desperdício sendo uma virtude culturalmente valorizada. A técnica de saltear no wok promove a liberação do chamado wok hei, um sabor defumado e característico muito apreciado na culinária chinesa. Esse prato também serviu de base para muitas variações adaptadas em outros países asiáticos e no Ocidente.


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