O Aioli é um molho emulsionado clássico preparado tradicionalmente apenas com alho, azeite e ovo. A textura sedosa, o brilho e a técnica de emulsão lembram a maionese, mas o Aioli tem um sabor mais marcante e característico, resultado do protagonismo do alho.
Originário da região de Provence, no sul da França, o Aioli é um ícone da culinária mediterrânea. No entanto, há registros de preparações semelhantes na Espanha, conhecidas como allioli, e até mesmo no Império Romano, onde a mistura de alho e azeite já era usada para realçar o sabor de carnes e vegetais.
Na Itália, o Aioli é tradicionalmente servido com batatas cozidas, enquanto em Malta costuma acompanhar um biscoito típico local. No Brasil, o molho ganhou espaço em cozinhas contemporâneas, sendo apreciado como guarnição ou acompanhamento de pratos variados, como frutos do mar, carnes, petiscos, saladas e vegetais, crus, cozidos ou assados.
Especificação: Molho frio, molho emulsionado, Cozinha Internacional (Provence – França), vegetariana, sem glúten, sem lactose
Tempo de Preparo: 10 minutos
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 g): 240 kcal
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
2 ovos
2 dentes de alho
1 xícara de azeite
Sal, a gosto
Pimenta do reino, a gosto
Modo de Preparo:
Bata no liquidificador (ou mixer) os dentes de alho com os ovos até obter uma mistura homogênea.
Com o aparelho ainda ligado, adicione o azeite em fio constante, até que a mistura emulsione e atinja a textura cremosa característica. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto.
Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas:
O azeite pode ser substituído por óleo vegetal para um sabor mais neutro.
Conserve o molho refrigerado e bem tampado por até 3 dias.
Para versões aromatizadas, acrescente mostarda, suco de limão, açafrão, ervas frescas ou páprica.
Ideal para acompanhar peixes, legumes assados, batatas, sanduíches e saladas.
2. Curiosidade: O nome Aioli vem do provençal alh (alho) e òli (óleo), uma referência direta aos seus ingredientes principais.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O molho holandês, ou sauce hollandaise em francês, é um dos cinco molhos-mãe da culinária clássica francesa, conforme codificados pelo chef Auguste Escoffier no século XIX. Apesar do nome, sua origem não é exatamente holandesa – acredita-se que o molho tenha sido inspirado em preparações da culinária dos Países Baixos, mas sua consagração e refinamento ocorreram na França, onde ganhou status de clássico da haute cuisine.
Trata-se de um molho emulsificado quente, feito à base de gemas de ovos, manteiga clarificada e suco de limão, com temperos sutis que ressaltam sua suavidade. Sua textura é cremosa e aveludada, com um sabor delicadamente amanteigado e levemente ácido, ideal para acompanhar ovos, peixes, vegetais cozidos no vapor (como aspargos) e pratos mais delicados que pedem um toque refinado.
O molho holandês é conhecido por ser técnico e sensível ao calor, exigindo atenção cuidadosa durante o preparo para evitar que a emulsão se quebre ou que as gemas cozinhem em excesso. Sua importância na cozinha é tamanha que dele derivam outros molhos clássicos, como o molho béarnaise, que acrescenta ervas aromáticas como estragão e chalotas à base original.
Molho Holandês
Categoria: Bases de Cozinha, Acompanhamento/Guarnição
Especificação: Molho quente, Molho clássico (molho-mãe), molho emulsionado, molho à base de laticínios, Cozinha Internacional (França), sem glúten
Tempo de Preparo: 20 minutos
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Difícil
Dificuldade: Difícil
Calorias por porção (1 colher de sopa – 20 g): 143 kcal
Molho Holandês na receita de ovos beneditinos. Imagem Kiro Wang por Pexels.
Ingredientes:
200 gramas de manteiga
2 gemas
2 colheres (sopa) de água
1 colher (sopa) de suco de limão
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, derreta a manteiga. Reserve. Em uma tigela de inox, misture com um batedor de arame as gemas, a água e o suco de limão. Coloque a tigela em banho-maria, sem deixar a água ferver (durante todo o processo). Adicione a manteiga derretida em fio, batendo continuamente com o batedor. Tempere com sal e pimenta do reino.
Toques Finais e Sugestões:
1. Molhos-mãe – São molhos clássicos da cozinha francesa e se dividem em cinco: Molho Béchamel, Molho Velouté, Molho Espanhol, Molho de Tomate e Molho Holandês. Estes molhos são base para a produção de diversos outros molhos (Molhos derivados).
2. Banho maria: use duas panelas – a inferior com água em fogo baixo ou médio e a superior com o alimento. A panela de cima pode ficar parcialmente submersa ou apenas exposta ao vapor quente.
3. Mantenha a água quente, mas sem deixar ferver; a fervura pode talhar o molho.
4. Utilize tigela de inox ou outro metal não reativo. Evite alumínio, pois o atrito do batedor pode escurecer o molho.
5. Dicas de Consumo:
Ovos Beneditinos: o par perfeito! Sirva sobre ovos pochê, pão tostado e presunto ou salmão defumado.
Aspargos no vapor: uma entrada sofisticada e leve, ideal com molho holandês por cima.
Peixes grelhados ou escalfados: especialmente salmão, truta ou linguado – o molho realça o sabor sem sobrecarregar.
Batatas cozidas ou gratinadas: adicione uma colher generosa e transforme o acompanhamento em protagonista.
Brunchs e cafés da manhã especiais: surpreenda seus convidados com um toque de alta gastronomia logo cedo.
6. Molhos derivados do molho holandês:
Molho Foyot – Béarnaise com a adição de glace de viande (caldo reduzido de carne), muito usado com filés e pratos mais robustos.
Molho Béarnaise – Adição de vinagre, estragão, cebola ou chalota e pimenta. Ideal para carnes grelhadas.
Molho Choron – Béarnaise com toque de purê de tomate. Fica ótimo com carnes grelhadas e frutos do mar.
Molho Mousseline – Holandês com creme de leite batido, mais leve e aerado. Excelente para peixes delicados.
Molho Maltaise – Variante com suco e raspas de laranja sanguínea, perfeito para legumes como aspargos.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O molho de tomate é um dos preparos mais icônicos e versáteis da culinária mundial. Sua origem remonta ao século XVII, após a introdução do tomate na Europa vindo das Américas. Inicialmente considerado ornamental ou até mesmo venenoso, o tomate só passou a ser utilizado na cozinha europeia, especialmente na Itália, no final do século XVIII. A partir daí, se tornou protagonista em pratos que hoje são símbolos da gastronomia mediterrânea.
Na alta gastronomia, o molho de tomate é reconhecido como um molho mãe, um dos cinco molhos-base da culinária clássica francesa segundo Escoffier. Isso significa que ele serve de ponto de partida para inúmeros outros molhos derivados, que variam conforme ingredientes adicionais e métodos de preparo.
Feito com tomates frescos, mirepoix (mistura aromática de cebola, cenoura, salsão e alho-poró), ervas e um bom fundo de legumes, o molho de tomate artesanal ganha profundidade e complexidade de sabor. Ele pode acompanhar massas, carnes, legumes, ou ser usado como base para estufados e ensopados. Uma preparação simples em ingredientes, mas rica em história, técnica e sabor.
Molho Vermelho – Molho de Tomate
Categoria: Bases de Cozinha, Acompanhamento/Guarnição
Calorias por porção (1 concha média – 60 g): 28 kcal
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
2 dentes de alho inteiros
25 gramas de cebola, picada
25 gramas de cenoura, picada
25 gramas de salsão (aipo), picado
25 gramas de alho poró, picado
10 tomates maduros
1 litro de fundo de legumes
1 ramo de tomilho
1 folha de louro
Modo de Preparo:
Retire a pele e as sementes dos tomates (tomate concassé) e corte em cubinhos. Reserve. Amasse levemente os dentes de alho com o cabo da faca. Leve uma panela ao fogo, acrescente o alho e deixe dourar. Acrescente o mirepoix (cebola, cenoura, salsão e alho poró), doure. Coloque os tomates picados e deixe refogar bem. Acrescente o fundo de legumes, o tomilho e a folha de louro. Cozinhe em fogo médio, com a panela entreaberta, por uns 30 minutos. Se necessário acrescente mais fundo de legumes ou água. A textura do molho é encorpada. Retire a folha de louro e o ramo de tomilho após o cozimento.
Toques Finais e Sugestões:
1. Molhos-mãe – São molhos clássicos da cozinha francesa e se dividem em cinco: Molho Béchamel,Molho Velouté, Molho Espanhol, Molho de Tomate e Molho Holandês. Estes molhos são base para a produção de diversos outros molhos (Molhos derivados).
2. Fundo de Legumes – é uma preparação aromática e concentrada, obtida a partir do cozimento em fogo brando de mirepoix (cebola, cenoura, salsão e alho-poró), ervas, especiarias e água. Esse cozimento deve durar no mínimo 40 minutos para extrair bem os sabores. Os fundos substituem a água pura em diversas preparações, como caldos, molhos, sopas, risotos, massas, entre outros, realçando e/ou transformando o sabor dos pratos.
3. Tomate Concassé (sem pele e sem sementes) – Para preparar, faça um corte superficial em forma de cruz na base do tomate. Coloque-o em água fervente por cerca de 10 a 15 segundos, até notar que a pele começa a se soltar. Em seguida, transfira o tomate para uma tigela com água bem gelada (choque térmico). Retire a pele, corte ao meio e, com o auxílio de uma colher, remova as sementes. Depois, corte em tiras e em seguida em cubinhos.
4. Sal e uso de fundos/molhos básicos – Fundos e molhos básicos devem ser salgados apenas no momento de serem incorporados às preparações finais. O molho de tomate, por exemplo, pode servir de base para diversos outros molhos, como: Molho Pomodoro, Molho Bolonhesa, Molho Créole, entre outros.
5. Dicas de Consumo:
Sirva com massas frescas ou secas (espaguete, penne, nhoque).
Use como base para pizzas ou bruschettas.
Acompanhe almôndegas, legumes assados, ovos pochê ou carnes brancas.
Incorpore a ensopados, lasanhas e ratatouille.
Transforme em sopa de tomate com um toque de creme e manjericão.
6. Molhos Derivados do Molho de Tomate:
Tomate com creme (rosa) – quando se mistura creme de leite ao molho base.
Bolonhesa – com carne moída refogada, vinho e ervas.
Napolitano – versão mais simples, com alho e manjericão.
Arrabiata – picante, com pimenta vermelha.
Putanesca – com alcaparras, azeitonas e anchovas.
Marinara – com alho, cebola, orégano e vinho branco.
Amatriciana – com guanciale (ou bacon), pimenta e queijo.
Sugo – versão italiana do molho reduzido e encorpado.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O molho espanhol (ou sauce espagnole, em francês) é um dos pilares da gastronomia clássica e uma das cinco preparações conhecidas como molhos-mãe, segundo a codificação da culinária francesa feita por Auguste Escoffier no início do século XX. Esses molhos servem como base para dezenas de outros molhos derivados e são fundamentais no repertório de qualquer cozinheiro profissional.
Apesar do nome, o molho espanhol não tem origem direta na Espanha. Sua criação está ligada ao refinamento da cuisine française durante os séculos XVII e XVIII, especialmente nas cozinhas reais e aristocráticas. O nome provavelmente reflete uma influência hispânica nos ingredientes ou na técnica, muito comum em uma época em que as cortes europeias trocavam culturas e receitas. No entanto, foi com Escoffier que a receita foi sistematizada e passou a integrar oficialmente os molhos-mãe da alta cozinha.
Esse molho é caracterizado por sua base robusta, feita a partir de um roux escuro (mistura cozida de farinha e manteiga), fundo escuro de carne (fundo ferrugem) e mirepoix (uma combinação aromática de legumes), além de bacon e massa de tomate, que contribuem com sabor e profundidade. O resultado é um molho espesso, de sabor intenso e cor castanha-avermelhada, ideal para acompanhar carnes assadas, aves e pratos mais elaborados.
A seguir, apresentamos uma versão clássica do molho espanhol, fiel às tradições da culinária francesa, para que você possa dominar essa base e explorar suas muitas variações
Molho Espanhol
Categoria: Bases de Cozinha, Acompanhamento/Guarnição
Leve uma panela ao fogo baixo. Adicione a manteiga e espere derreter, mas não a deixe queimar. Após o derretimento acrescente a farinha de trigo e com um fouet, misture bem os dois ingredientes. Mexa constantemente para evitar que queime. Cozinhe por cerca de 5 minutos em fogo alto ou até atingir a cor castanha. Deixe esfriar.
Molho Espanhol
Em outra panela, frite o bacon, dourando bem. Adicione o mirepoix (cebola, cenoura, salsão e alho poró), doure. Acescente a massa de tomate e misture por um minuto. Reserve.
Ferva o fundo ferrugem (fundo escuro de carne) e incorpore-o, aos poucos, no roux frio. Misture bem com o batedor de arame (fouet) para não criar bolas de farinha. Acrescente a mistura de bacon, mirepoix e massa de tomate. Espere levantar fervura, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 2 horas. Passe pelo chinois.
Toques Finais e Sugestões:
1. Molhos-mãe – São molhos clássicos da cozinha francesa e se dividem em cinco: Molho Béchamel,Molho Velouté, Molho Espanhol, Molho de Tomate e Molho Holandês. Estes molhos são base para a produção de diversos outros molhos (Molhos derivados).
2. Roux é uma mistura homogênea de partes iguais de amido (farinha de trigo) e gordura (manteiga) cozidos até que atinjam a coloração desejada (marrom).
3. Ao preparar o roux escuro, mexa constantemente em fogo baixo e cheque com frequência até atingir a cor castanha (marrom).
4. Fundo de Carne (Fundo Ferrugem) – Preparação concentrada de ossos, aparas de carne e mirepoix (cebola, cenoura, salsão, alho‑poró) cozidos lentamente com ervas e especiarias. Os ingredientes são tostados antes, gerando reação de Maillard que confere cor escura e sabor profundo. Cozimento mínimo: 2 h, podendo incluir extrato de tomate ou vinho. Usado para substituir água em molhos, sopas, risotos e outras receitas, intensificando aroma e sabor.
5. Fundos e molhos básicos não devem ser salgados durante o preparo, pois o sal deve ser adicionado apenas no momento da finalização do prato em que serão utilizados. Isso evita o risco de excesso de sal na receita final, especialmente considerando que muitos fundos e molhos serão reduzidos e concentrados. O molho espanhol, por exemplo, é uma base versátil que pode dar origem a diversos outros molhos clássicos, como o molho demi-glace, o molho madeira, entre outros.
6. O sucesso do molho escuro está diretamente ligado à qualidade do fundo utilizado como base – em geral, um fundo escuro de vitela, que oferece sabor mais delicado, coloração intensa e textura ideal para a elaboração de molhos refinados.
7. Dicas de Consumo:
Sirva sobre cortes nobres de carne, como filé mignon, rosbife ou cordeiro.
Use como base para ensopados, como boeuf bourguignon ou pratos com carne de panela.
Experimente com frango assado, para dar um toque sofisticado.
Combine com cogumelos salteados e sirva sobre massas curtas ou purê de batatas.
Congele em pequenas porções e use quando quiser dar um toque refinado ao seu prato!
8. Molhos Derivados do Molho Espanhol
A versatilidade do molho espanhol é imensa! A partir dele, surgem outros molhos clássicos que fazem parte da alta gastronomia. Conheça alguns:
Molho Châteaubriand – Variante refinada, servida tradicionalmente com o corte de mesmo nome.
Molho Demi-Glace – Redução do molho espanhol com fundo escuro, até ficar mais espesso e concentrado.
Molho Bordelaise – Com vinho tinto, tutano de boi e chalotas. Ideal para carnes vermelhas.
Molho Chasseur – Acrescenta cogumelos e vinho branco ou conhaque.
Molho Madeira – Enriquecido com vinho Madeira; muito usado em medalhões e carnes grelhadas.
Molho Diable – Versão mais picante, com vinagre e pimenta.
Molho Robert – Com cebola, mostarda e vinho branco. Vai bem com carnes de porco.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O Molho Velouté é um dos cinco molhos-mãe da culinária clássica francesa, estabelecido pelo chef Auguste Escoffier no início do século XX. Seu nome vem da palavra francesa velours, que significa “veludo”, e remete à textura suave, aveludada e delicada que esse molho proporciona. Base essencial para diversas preparações, o Velouté é feito a partir de um roux (mistura de farinha e manteiga cozidas) combinado com um fundo claro – geralmente de legumes, aves ou peixes.
O roux amarelo utilizado nessa receita, é cozido por alguns minutos até adquirir uma coloração dourada, sem escurecer demais, o que preserva seu sabor delicado. Essa técnica foi desenvolvida na tradição da haute cuisine francesa como forma de espessar molhos de maneira refinada e equilibrada.
O Velouté surgiu como uma evolução da culinária medieval europeia, que já utilizava espessantes em molhos, mas foi na França, durante o século XIX e início do XX, que a técnica foi sistematizada e ganhou prestígio nas cozinhas profissionais. Hoje, esse molho é usado tanto como base para sopas, molhos compostos (como o molho supremo ou o molho albufera), quanto como acompanhamento elegante para peixes, aves e vegetais. Delicado, versátil e repleto de tradição, o molho Velouté é uma excelente introdução à sofisticação da cozinha francesa clássica.
O mais comum é produzido com frango, mas existem outros, tais como: Velouté de peixe, Velouté de palmito, Velouté de vitela etc. O Velouté é utilizado para acompanhar determinados pratos e servir de base para sopas e cremes que em suas receitas indicam um caldo específico. Ex.: o famoso Molho Suprême é preparado a partir do Velouté e finalizado com natas, manteiga e suco de limão.
Molho Velouté
Categoria: Bases de Cozinha, Acompanhamento/Guarnição
Leve uma panela ao fogo baixo. Adicione a manteiga e espere derreter, mas não a deixe queimar. Após o derretimento acrescente a farinha de trigo e com um fouet, misture bem os dois ingredientes. Mexa constantemente para evitar que queime. Cozinhe por 3 a 5 minutos, até que comece a borbulhar. Deixe esfriar.
Molho Velouté
Incorpore, aos poucos, o fundo fervente no roux frio. Misture bem com o batedor de arame (fouet) para não criar bolas de farinha. Acrescente o sachet d’épices e/ou bouquet garni. Leve ao fogo brando e cozinhe por 30 minutos mexendo sempre, até atingir o ponto desejado. Em uma tigela misture a gema com o creme de leite fresco e, com o fogo apagado, acrescente essa mistura no molho Velouté. Passe pelo chinois.
Toques Finais e Sugestões:
1. Molhos-mãe – São molhos clássicos da cozinha francesa e se dividem em cinco: Molho Béchamel,Molho Velouté, Molho Espanhol, Molho de Tomate e Molho Holandês. Estes molhos são base para a produção de diversos outros molhos (Molhos derivados).
2. Roux é uma mistura homogênea de partes iguais de amido (farinha de trigo) e gordura (manteiga) cozidos até que atinjam a coloração desejada (amarelada).
3. Ao preparar o roux amarelo, mexa constantemente em fogo baixo e cheque com frequência até atingir a cor dourada (amarelada).
4. O fundo claro utilizado no preparo do molho Velouté deve ser escolhido conforme sua finalidade: para acompanhar ou servir de base a pratos com aves, utiliza-se o fundo de aves; para pratos à base de legumes, o ideal é o fundo de legumes; já para preparações com peixes, recomenda-se o uso do fundo de peixe, entre outras possibilidades.
5. A mistura de gema com creme de leite é conhecida como “liga fina”, sendo considerada um embelezador culinário. Essa técnica é utilizada para suavizar o sabor e a consistência, conferindo ao molho Velouté uma textura mais rica e aveludada.
6. Os fundos e molhos básicos só devem ser salgados no momento em que forem utilizados nas preparações finais. O molho Velouté, por sua vez, pode servir como base para diversos molhos derivados, como o molho suprême (obtido ao se adicionar creme de leite e cogumelos ao Velouté de aves) ou o molho Bercy (feito com cebolas e vinho branco a partir do Velouté de peixe).
7. É possível criar diversas variações do molho Velouté, adaptando-o aos ingredientes principais da receita, como: Velouté de palmito, de goiaba, de abacaxi, de frango, entre outros, sempre respeitando a técnica básica de preparo.
8. Dicas de Consumo:
Sirva com frango grelhado ou assado para realçar o sabor das aves.
Combine com peixes delicados, como linguado ou tilápia, para um toque suave e refinado.
Use como base para sopas cremosas ou molhos derivados (como o molho supremo).
Fica incrível sobre legumes cozidos no vapor – especialmente brócolis, couve-flor ou aspargos.
Experimente também com massa recheada (como ravióli ou canelone) para um resultado surpreendente!
9. Molhos Derivados do Velouté de Aves ou Legumes
Molho Suprême (Sauce Suprême): Velouté de aves + creme de leite. Ideal para frango, cogumelos e massas leves.
Molho Allemande: Velouté + gema de ovo + creme de leite + suco de limão. Tradicional para carnes brancas e alguns vegetais.
Molho Albufera: Suprême + glace de viande (redução concentrada de carne). Fica ótimo com carnes brancas mais nobres, como vitela.
Molho Poulette: Allemande + manteiga + champignons + um toque de limão. Muito usado com frango, ovos ou língua cozida.
Molho Ivette (ou Ivoire): Suprême + manteiga de crustáceos (como camarão ou lagosta). Excelente para frutos do mar delicados.
10. Molhos Derivados do Velouté de Peixe
Molho Bercy: Velouté de peixe + vinho branco seco + échalotes + manteiga. Tradicional para filés de peixe grelhados ou cozidos.
Molho Vin Blanc: Velouté de peixe + redução de vinho branco + creme. Perfeito para peixes e frutos do mar.
Molho Normande: Velouté de peixe + fumet de peixe + creme + manteiga + cogumelos. Costuma acompanhar mexilhões, vieiras e outros mariscos.
Esses molhos representam o requinte da haute cuisine francesa e podem transformar pratos simples em experiências sofisticadas.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O Molho Béchamel, também conhecido como molho branco, é uma das bases da culinária clássica francesa e integrante das chamadas “cinco molhos-mãe” da gastronomia ocidental. Sua origem remonta ao século XVII, durante o reinado de Luís XIV, e é geralmente atribuída ao cozinheiro francês François Pierre de La Varenne, embora o nome homenageie Louis de Béchamel, um cortesão que servia como maître d’hôtel do rei.
Trata-se de um molho suave, feito a partir de um roux branco (mistura de manteiga e farinha cozidas) ao qual se adiciona leite quente aromatizado com especiarias, como noz-moscada, pimenta-do-reino, louro, cebola e cravo. De textura cremosa e sabor delicado, o bechamel é extremamente versátil, servindo de base para outros molhos (como o Mornay ou o Soubise), além de ser amplamente utilizado em pratos gratinados, lasanhas, suflês e massas.
Com o passar dos séculos, o bechamel se firmou como um símbolo da sofisticação culinária francesa, influenciando cozinhas ao redor do mundo e permanecendo até hoje como um pilar da técnica clássica na gastronomia. O molho Bechamel é o mais simples dos molhos-mãe porque não é necessário adicionar um fundo aromático.
Molho Bechamel
Categoria: Bases de Cozinha, Acompanhamento/Guarnição
Calorias por porção (1 concha média – 60 g): 95 kcal
Imagem Adriana Tenchini.
Ingredientes:
Roux Branco
50 gramas de manteiga
50 gramas de farinha de trigo
Leite Aromatizado
1 cebola cortada ao meio
2 folhas de louro
6 unidades de cravo da índia
1 litro de leite
4 unidades de pimenta do reino, picada grosseiramente
Noz moscada, ralada na hora, a gosto
Molho Bèchamel
Leite aromatizado
Roux
500 ml de creme de leite fresco (opcional)
Modo de Preparo:
Roux Branco
Leve uma panela ao fogo baixo. Adicione a manteiga e espere derreter, mas não a deixe queimar. Após o derretimento acrescente a farinha de trigo e com um fouet, misture bem os dois ingredientes. Mexa constantemente para evitar que queime. Cozinhe por 1 a 2 minutos, até que comece a borbulhar. Deixe esfriar.
Leite Aromatizado
Corte as cebolas ao meio. Prenda uma folha de louro com os cravos em cada uma das metades da (cebola piqué). Em uma panela adicione o leite, a cebola piqué e a pimenta do reino. Rale a noz moscada por cima do leite. Ferva.
Preparo do molho Bechamel. Imagem Adriana Tenchini
Molho Bèchamel
Retire a cebola piqué. Incorpore, aos poucos, o leite fervente no roux branco. Misture bem com o batedor de arame (fouet) para não criar bolas de farinha. Se quiser, pode acrescentar creme de leite fresco para ficar mais aveludado. Leve ao fogo e cozinhe por cerca de 5 minutos. Passe pelo chinois.
Toques Finais e Sugestões:
1. Molhos-mãe – São molhos clássicos da cozinha francesa e se dividem em cinco: Molho Béchamel,Molho Velouté, Molho Espanhol, Molho de Tomate e Molho Holandês. Estes molhos são base para a produção de diversos outros molhos (Molhos derivados).
2. Roux é uma mistura homogênea de partes iguais de amido (farinha de trigo) e gordura (manteiga) cozidos até que atinjam a coloração desejada (branco, amarelo e escuro).
3. Ao preparar o roux branco, não demore com a mistura no fogo para não mudar a coloração.
4. O creme de leite é um embelezador.
5. Fundos e molhos básicos só podem ser salgados quando forem ser utilizados nas preparações finais. Ex.: o molho gorgonzola é um derivado do bechamel e tem que ter uma quantidade de sal diferente do bechamel utilizado sozinho, pois o queijo gorgonzola já é salgado.
6.Dicas de Consumo:
Lasanhas e canelones: use o bechamel entre as camadas para dar cremosidade e suavizar o sabor do molho de tomate.
Gratinados: cubra legumes cozidos, couve-flor, batatas ou brócolis com bechamel e finalize com queijo ralado antes de levar ao forno.
Suflês e croquetes: ele serve como base para massas leves e aeradas.
Frango ou peixe: sirva como acompanhamento de carnes brancas para um toque mais sofisticado.
Com queijo: transforme seu bechamel em molho Mornay adicionando queijo ralado (gruyère, parmesão ou emmental).
7. Molhos Derivados do Bechamel:
Molho de Cogumelos: Bechamel + cogumelos salteados (geralmente paris ou Portobello). Ideal para: carnes, massas, crepes.
Molho Soubise: Bechamel + cebolas caramelizadas ou purê de cebola. Ideal para: carnes assadas, frango, pratos delicados.
Molho de Mostarda (ou molho Dijon): Bechamel + mostarda Dijon ou mostarda em grãos. Ideal para: carnes brancas, batatas, legumes.
Molho Nantua: Bechamel + creme de leite + manteiga de lagostim ou camarão + carne de crustáceos. Ideal para: pratos com frutos do mar, especialmente quenelles.
Molho Cheddar (versão americana): Bechamel + queijo cheddar. Ideal para: mac and cheese, hambúrgueres, nachos.
Molho de Ovos (Molho allemande): Bechamel enriquecido com gemas de ovo e creme de leite. Ideal para: pratos delicados de frango ou vitela (hoje é mais associado ao velouté, mas tradicionalmente também era feito a partir do bechamel).
Molho Aurora: Bechamel + purê de tomate ou molho de tomate suave. Ideal para: massas recheadas, ovos, legumes.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A Sopa de Cerveja, ou Biersuppe, é uma das mais antigas e curiosas receitas da tradição culinária alemã. Registros do século XVI já mencionam o prato, e no século XVIII ele figurava nas mesas da nobreza prussiana. No século XIX, a sopa era tão popular que se tornara comum até no café da manhã, considerada altamente nutritiva e energizante, inclusive para crianças, já que o álcool evapora durante o cozimento, restando apenas o sabor e o aroma característicos da cerveja.
Sua base é simples: farinha para engrossar, gemas e creme de leite para dar cremosidade, e uma boa cerveja, que define o perfil de sabor da sopa. As variações regionais são inúmeras, algumas utilizam cerveja pilsen, outras preferem versões mais encorpadas, como a bock ou a malzbier. Tradicionalmente, é finalizada com sal, pimenta-do-reino e uma pitada de canela, que realça o aroma maltado e confere um toque delicadamente adocicado.
Biersuppe – Sopa de Cerveja
Categoria: Entrada, acompanhamento/guarnição
Especificação: Creme, Cozinha Internacional (Alemanha), vegetariana
Tempo de Preparo: 20 minutos
Rendimento: 2 porções
Dificuldade: fácil
Calorias por porção (300 ml): 265 kcal
Imagem Adriana Tenchini.
Ingredientes:
25 gramas de manteiga
50 gramas de farinha de trigo
500 ml de cerveja alemã pilsen
2 gemas
100 ml creme de leite fresco
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Canela em pó a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, derreta a manteiga em fogo baixo. Acrescente a farinha de trigo e mexa continuamente até formar uma pasta clara e homogênea. Adicione a cerveja aos poucos, mexendo sem parar para evitar a formação de grumos. Quando a mistura estiver lisa e levemente espessa, retire do fogo.
Em um recipiente à parte, bata as gemas com o creme de leite e incorpore à sopa, mexendo bem até homogeneizar. Retorne ao fogo por alguns minutos, apenas para aquecer, não deixe ferver, para que as gemas não coagulem. Tempere com sal, pimenta do reino e uma pitada de canela.
Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas de consumo:
Sirva a sopa quente, acompanhada de croutons ou pão rústico fresco.
Para uma versão mais aromática, substitua parte da cerveja por um leve caldo de legumes.
Uma finalização com noz moscada ralada também combina muito bem.
2. Curiosidade: A Biersuppe era tão valorizada que, em algumas regiões da Alemanha, fazia parte do cardápio matinal em mosteiros e casas de família, servida com pão escuro e mel.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Delicado, adocicado e incrivelmente macio, o Alho Confitado é uma verdadeira alquimia culinária. Ao ser lentamente cozido no azeite, o alho perde sua pungência característica e se transforma em uma iguaria suave e untuosa, que pode ser usada para realçar uma infinidade de preparações. Inspirada nas técnicas ancestrais de conservação e extração de sabor, esta receita valoriza o tempo e o calor brando como aliados da transformação. Perfeito para espalhar sobre pães, incorporar a molhos ou servir como acompanhamento versátil, o alho confitado é uma pequena preciosidade que revela a sofisticação contida nos ingredientes mais simples.
Alho Confitado
Categoria: Aromáticos, acompanhamento/guarnição,
Especificação: Cozinha Internacional (França), Conserva aromatizada, conserva aromática em gordura, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten
Tempo de Preparo: 45 minutos
Rendimento: 250 ml
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (25 g): 132 kcal
Alho Confitado. Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
30 dentes de alho inteiros, descascados
200 ml de azeite
1 colher (sopa) de tomilho em flocos
Modo de Preparo:
Em uma panela adicione todos os ingredientes e leve ao fogo baixo. Deixe confitar por 45 minutos ou até que o alho fique dourado e bem macio, a ponto de conseguir amassar com o garfo.
Toques Finais e Sugestões:
1. Espalhado sobre pães e torradas: O alho confitado, quando amassado, vira uma pasta cremosa perfeita para passar em pães quentinhos, brusquetas ou focaccias. Finalize com um fio do azeite do confit e uma pitada de flor de sal.
2. Em massas e risotos: Acrescente os dentes de alho confitados ao final do cozimento de massas ou risotos. Seu sabor suave se integra sem dominar o prato, trazendo profundidade e untuosidade.
3. Como base de molhos e purês: Substitua o alho cru por alguns dentes de alho confitado para criar molhos mais delicados e adocicados. Também é excelente para enriquecer purês de batata, couve-flor ou mandioquinha.
4. Com vegetais assados ou salteados: Misture os dentes de alho inteiros a legumes assados, como abóbora, batata-doce, cogumelos ou cenouras. Eles caramelizam levemente e deixam o prato mais aromático.
5. Para acompanhar carnes e peixes: Sirva os alhos confitados inteiros ao lado de cortes de carne grelhada, cordeiro, frango ou peixes. Eles funcionam como um acompanhamento discreto e elegante.
6. Em tábuas de petiscos ou entradas: Disponha os alhos confitados inteiros em tábuas de frios com queijos, azeitonas, pães e pastinhas. São um diferencial surpreendente e delicioso.
7. Aproveite o azeite aromatizado: O azeite onde os alhos foram confitados é precioso. Use para temperar saladas, finalizar pratos, ou como base para vinagretes e maioneses caseiras.
8. Conservação: Guarde o alho confitado submerso no azeite, em pote esterilizado, na geladeira, por até 60 dias. Use sempre utensílios limpos para evitar contaminação.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A Conserva de Cebola Pérola é uma preparação clássica e versátil, feita com pequenas cebolas conhecidas como pérolas ou cebolas-bebê, apreciadas por seu formato delicado, sabor levemente adocicado e textura crocante. Muito usada na culinária europeia, especialmente em picles e acompanhamentos, essa conserva acrescenta um toque agridoce e aromático a diversos pratos, realçando sabores e equilibrando paladares mais intensos.
Perfeita para compor tábuas de frios, saladas, sanduíches, assados de carne e aves, ou simplesmente servida como petisco, a cebola pérola em conserva é um preparo prático, durável e cheio de personalidade, um pequeno detalhe capaz de transformar uma refeição comum em uma experiência gourmet.
Especificação: Conserva aromatizada, picles. vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten
Tempo de Preparo: 20 minutos + 15 dias de repouso
Rendimento: 250 gramas (1 pote)
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (25 g – 3 cebolas): 28 kcal
Imagem Adriana Tenchini.
Ingredientes:
150 gramas de cebola pérola inteira, descascada
80 ml de água
80 ml de vinagre de maçã
1 colher (café) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
2 dentes de alho inteiro, descascado
1 colher (café) de pimenta calabresa
1 colher (café) de açafrão
1 colher (café) de salsa desidratada
10 grãos de pimenta do reino
Modo de Preparo:
Acomode as cebolas pérolas e os dentes de alho no vidro esterilizado. Em uma panela adicione a água, vinagre, sal, açúcar, pimenta calabresa, açafrão, salsa desidratada, pimenta do reino, deixe ferver até a açúcar derreter. Abaixe o fogo e ferva por mais 5 minutos. Despeje essa mistura ainda quente no vidro de cebolas. Tenha cuidado para não se queimar. Retire todo o ar batendo o vidro na bancada. Deixe um espaço de um dedo entre a borda e o conteúdo. Feche o pote e ferva-o em banho-maria por 5 minutos. Espere esfriar e leve a geladeira. Deixe repousar por 15 dias antes de consumir.
Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas de Consumo:
Para um sabor mais intenso, adicione ervas frescas (como tomilho ou alecrim) ou substitua parte do vinagre de maçã por vinagre de vinho branco.
Sirva as cebolas pérolas em conserva como acompanhamento de carnes assadas, frios, queijos ou embutidos.
Em saladas, adicionam um contraste agridoce que realça o sabor de folhas amargas como rúcula ou radicchio.
São ótimas também para decorar drinques clássicos, como o Gibson, uma variação do Martini que leva cebola pérola em vez de azeitona.
2. Curiosidades:
A cebola pérola é colhida ainda jovem, quando o bulbo está pequeno e adocicado. Por isso, é muito valorizada na gastronomia para composições delicadas e de apresentação refinada.
No século XIX, as conservas de cebolas e outros vegetais eram comuns nas viagens marítimas europeias, pois se mantinham por longos períodos e forneciam nutrientes essenciais durante as travessias.
Em países como França e Inglaterra, as cebolas em picles são presença obrigatória em pubs e charcutarias, tradicionalmente servidas com carnes curadas e queijos envelhecidos.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Durante séculos, a técnica de conservação com sal e vinagre foi um dos principais métodos utilizados para preservar alimentos na China, especialmente antes do surgimento da refrigeração moderna. O Zha Cai é uma dessas conservas tradicionais, originária da província de Sichuan. Embora o nome também seja usado para um tipo específico de mostarda fermentada, esta versão caseira adapta a tradição utilizando mini legumes variados, como cenoura, pepino, vagem japonesa e mini cebolas. O resultado é uma conserva crocante, aromática e saborosa, com acidez equilibrada e presença marcante das especiarias. É uma preparação simples, mas que exige paciência no tempo de repouso, ideal para ser servida como petisco, guarnição ou acompanhamento em diferentes pratos.
Especificação: Cozinha Internacional (China), conserva aromatizada, picles, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten
Tempo de Preparo: 2 horas salga + 30 minutos + 21 dias de repouso
Rendimento: 200 gramas
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (30 g): 12 kcal
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
90 gramas de mini legumes (pepino, cenoura, vagem japonesa, cebola, milho etc.)
30 gramas de sal
2 dentes de alho inteiro, descascado
5 gramas de mostarda em grãos
5 gramas de pimenta do reino em grãos
2 pimentas dedo de moça inteira
Vinagre branco, para completar o vidro
Modo de Preparo:
Em uma tigela, cubra os legumes com o sal e deixe repousar por 2 horas, mexendo de vez em quando. Após o tempo de salga, retire o excesso de sal dos legumes com papel toalha ou pano limpo e deixe secar bem ao ar por alguns minutos. Distribua os legumes em vidros esterilizados, intercalando com os dentes de alho, as sementes de mostarda, os grãos de pimenta e as pimentas dedo de moça. Complete com vinagre branco até cobrir completamente os ingredientes, deixando no máximo três dedos de espaço até a borda.
Coloque os vidros (com os picles tampados levemente) dentro de uma panela com água fria e leve ao fogo para fazer um banho-maria. Assim que levantar fervura, conte 5 minutos e então retire os vidros com cuidado. Feche bem as tampas. Guarde os vidros em local fresco e escuro por no mínimo 21 dias antes de consumir. Após aberto, conservar na geladeira.
Toques Finais e Sugestões:
Dicas de consumo:
Sirva como entrada ou aperitivo, em porções pequenas.
Pode acompanhar pratos de arroz ou massas orientais, ou ainda servir como complemento em tábuas frias.
Fica excelente em sanduíches ou pratos com carnes grelhadas.
Curiosidades:
1. Zha Cai é o nome chinês de uma conserva originalmente feita com o caule de mostarda chinesa (Brassica juncea), fermentada com sal e especiarias. Esta versão é uma adaptação que valoriza a técnica de conservação e os sabores característicos do vinagre e das especiarias.
2. Pode-se utilizar outros ingredientes como acelga, folhas de mostarda ou couve chinesa, seguindo o mesmo processo.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O Chutney de Abacaxi é perfeito para acompanhar os mais variados pratos, tais como aves, carnes suínas, queijos, pães, saladas, sanduíches e mais. Ele pode ser servido como entrada, acompanhamento ou guarnição, lanches e petiscos. Na cozinha indiana o Chutney de Abacaxi é servido com o Frango Tandoori. É delicioso e muito fácil de fazer. Experimente incluí-lo nas refeições especiais, como natal e Reveilon.
Especificação: Cozinha internacional (Índia), conserva aromática, chutney, molho, vegetariano, sem glúten, sem lactose
Tempo de Preparo: 30 minutos
Rendimento: 2 porções
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (100g – 4 colheres de sopa): 112 kcal
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
1 colher (chá) de manteiga
1/4 de cebola roxa, em cubos médios
1 colher (chá) de alho picadinha
250 gramas de abacaxi, em cubos médios 1 tomate, sem pele e sem sementes, cortado em cubos pequenos
1 colher (café) de gengibre ralado
1 pimenta dedo de moça, sem semente, picadinha
1 colher (café) de curry
40 gramas de passas preta, sem sementes
1 colher (chá) de mel
Sal a gosto
Coentro picadinho a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, aqueça a manteiga e refogue a cebola e o alho por cerca de 2 minutos. Adicione o abacaxi e deixe caramelizar levemente. Acrescente o tomate, o gengibre, a pimenta dedo de moça, o curry e as passas. Cozinhe em fogo baixo, com a panela tampada, por cerca de 10 minutos, até que o abacaxi esteja macio, mas sem desmanchar. Adicione o mel e o sal, mexa bem e cozinhe por mais 2 minutos. Finalize com o coentro picado e sirva morno ou frio.
Toques finais e sugestões:
1. Dicas de consumo:
Sirva o chutney como acompanhamento de carnes grelhadas, assadas ou defumadas (especialmente aves e suínos). Também combina muito bem com queijos curados, pães artesanais, sanduíches gourmet e saladas com folhas amargas.
2. Curiosidades:
Na culinária indiana, o chutney é uma tradição milenar que pode variar entre preparações cruas ou cozidas, doces ou salgadas. Este de abacaxi é um dos favoritos no Ocidente por seu sabor tropical e pela harmonia com pratos intensamente condimentados.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A Cebola Roxa em Conserva é uma preparação simples, versátil e cheia de personalidade. Com sua coloração rosada e sabor agridoce marcante, é perfeita para realçar pratos com sabores terrosos ou gordurosos, além de adicionar beleza à finalização. Muito comum na culinária do Oriente Médio e do Mediterrâneo, essa conserva é ideal para acompanhar saladas de grãos (como lentilha ou grão-de-bico), carnes de porco, sanduíches e até pratos com peixes em conserva, como atum e sardinha. O preparo é rápido, e o sabor se intensifica com o tempo de descanso.
Especificação: Conserva aromática, picles, vegetais, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten
Tempo de Preparo: 30 minutos + 7 dias de repouso
Rendimento: 200 gramas
Dificuldade: Fácil
Cebola Roxa em Conserva. Imagem Adriana Tenchini.
Ingredientes:
2 cebolas roxas grande, cortadas em meia lua
1/4 de xícara de água
1/4 de xícara de açúcar
2 dentes de alho, cortados em quatro
Vinagre de maçã, para completar o vidro
Modo de Preparo:
Coloque as cebolas cortadas em um pote de vidro esterilizado e com fechamento hermético. Reserve. Em uma panela pequena, adicione a água, o açúcar e o alho. Leve ao fogo baixo e aqueça até o açúcar dissolver completamente, sem deixar ferver vigorosamente. Despeje o líquido ainda quente sobre as cebolas até preencher cerca de 3/4 do pote. Complete o volume restante com vinagre de maçã até cobrir completamente as cebolas. Feche bem o pote e leve para fervura em banho-maria por 5 minutos. Retire do banho-maria, espere esfriar em temperatura ambiente e leve à geladeira. Aguarde pelo menos 7 dias de descanso antes de consumir. Mantenha sempre refrigerado após aberto.
Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas de consumo:
Excelente para acompanhar falafel, saladas de grãos, costelinha de porco, sanduíches e peixes em conserva.
Também pode ser usada para dar um toque ácido e elegante em tábuas de antepastos, hambúrgueres e wraps vegetarianos.
2. Curiosidades:
O uso do vinagre de maçã contribui com um toque frutado e levemente adocicado, além de ser mais suave do que vinagres destilados comuns.
Este preparo é um picles ácido de cebola roxa, feito com base em vinagre e açúcar. É uma forma tradicional e eficiente de conservar vegetais, amplamente utilizada em diversas culturas, desde o Oriente Médio até a América Latina.
Apesar de parecer sofisticado, o picles é uma das formas mais antigas de preservação de alimentos, e sua acidez natural ajuda a evitar a proliferação de microrganismos.
A cebola roxa não interfere no sabor final quando comparada à branca ou amarela, mas é a preferida para esse tipo de conserva devido à coloração vibrante, que confere charme e contraste a saladas, carnes e sanduíches.
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