Receita tradicional do Levante, o quibe cru (ou kibbeh nayyeh) é um prato ancestral com raízes nas civilizações semitas da região que hoje abrange o Líbano, a Síria e a Palestina. Considerado um meze (entrada ou tira-gosto), é consumido em ocasiões especiais e reflete o equilíbrio entre simplicidade e sofisticação da culinária do Oriente Médio. A base da receita combina carne crua moída com triguilho (burghul), hortelã fresca e especiarias, servida com azeite generoso e guarnições frescas. Sua origem remonta às práticas alimentares dos povos do Crescente Fértil, que já valorizavam o trigo, as ervas aromáticas e as carnes de criação há milênios.

Quibe Cru

Categoria: Couvert, entradas, lanches, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: Petisco, carnes vermelhas, cozinha internacional (Síria, Líbano), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 40 minutos

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 porção – 75g): 92 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 g de triguilho (trigo para quibe)
  • Água filtrada suficiente para hidratar o triguilho
  • 100 g de carne moída (preferencialmente patinho ou coxão mole, moída apenas uma vez)
  • 1 cebola pequena, muito bem picada
  • 1 pitada de pimenta síria
  • 1 ramo de hortelã fresca, bem picado
  • Sal a gosto
  • 20 ml de azeite extravirgem

Modo de Preparo:

Lave bem o triguilho em água corrente até que a água saia clara. Cubra o triguilho com água e deixe hidratar por cerca de 30 minutos. Escorra e esprema o triguilho com as mãos ou com um pano limpo até que fique bem seco. Em uma tigela, misture a carne moída com a cebola picada, a pimenta síria, a hortelã e o sal. Retire as fibras que estiverem aparentes na carne. Acrescente o triguilho hidratado à mistura e trabalhe com as mãos, amassando e batendo vigorosamente até obter uma massa homogênea e ligada. Transfira o quibe cru para uma travessa rasa, modele levemente e regue com o azeite extravirgem. Sirva guarnecido com folhas de hortelã fresca e fatias finas de cebola crua.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada ou parte de uma tábua de meze (entradas), acompanhado de pão sírio e coalhada seca.
  • Pode ser finalizado com um fio extra de azeite, raspas de limão ou uma pitada extra de pimenta síria.
  • Para textura mais delicada, a carne pode ser amassada com gelo durante o preparo.

2. Curiosidades:

  • O quibe cru tem origem nos antigos povos do Levante, especialmente nas culturas síria e libanesa.
  • É considerado símbolo de hospitalidade e respeito quando oferecido a convidados.
  • Em algumas tradições, a carne é pilada em pilão de pedra para garantir textura fina e uniforme.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A coalhada é um dos alimentos fermentados mais antigos da humanidade, com registros que remontam a cerca de 10 mil anos. Utilizada por civilizações como os sumérios, babilônios, hebreus, egípcios e persas, a coalhada era uma forma prática de conservar o leite em climas áridos, favorecendo o transporte e o consumo ao longo dos dias. Rica em nutrientes e probióticos naturais, essa preparação simples representava não apenas uma fonte de sustento, mas também um elo entre a alimentação e a saúde nas práticas médicas tradicionais. A versão salgada, comum em muitas regiões do Oriente Médio até os dias atuais, é apreciada com pães achatados, azeite e especiarias. Trata-se de uma herança milenar viva no paladar contemporâneo.

Coalhada Salgada Tradicional

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petisco

Especificação: coalhada, laticínios, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos + 8 a 12 horas de fermentação + 2 horas de descanso

Rendimento: 500 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 60g): 59 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite integral (preferencialmente tipo A ou fresco)
  • 2 colheres (sopa) de iogurte natural integral sem açúcar (com lactobacilos vivos)
  • 1 colher (chá) de sal (ou a gosto)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem (opcional, para servir)
  • Zaatar, hortelã seca ou pimenta síria (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Aqueça o leite até quase ferver, cerca de 90 °C, quando começar a formar pequenas bolhas nas bordas da panela. Desligue o fogo e deixe esfriar até atingir cerca de 45 °C, temperatura morna ao toque. Em uma tigela pequena, misture o iogurte com um pouco do leite morno até dissolver bem. Em seguida, adicione essa mistura ao restante do leite e mexa suavemente. Cubra o recipiente com um pano limpo ou tampa leve e deixe fermentar em local morno, protegido da luz, por 8 a 12 horas, até a coalhada ficar firme e ligeiramente ácida. Transfira para a geladeira por pelo menos 2 horas antes de servir. Após esse tempo, misture o sal e mexa delicadamente. Sirva com azeite e ervas por cima, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva com pão sírio, pão folha ou pão da montanha.
  • Pode acompanhar pratos típicos como kibe assado, kafta, tabule ou arroz com lentilhas.
  • Funciona também como pastinha para sanduíches leves ou base para molhos frios.

2. Curiosidades

No Egito Antigo, o leite fermentado era oferecido como alimento sagrado em rituais religiosos.

A fermentação do leite é um processo ancestral que surgiu de forma espontânea em regiões quentes. A coalhada era armazenada em bolsas de couro ou cerâmica, o que favorecia a ação natural de bactérias lácticas.

A palavra “labneh”, usada em países árabes para a coalhada coada, tem a mesma raiz da palavra “laban”, que significa leite.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A produção de queijos frescos, especialmente a partir do leite de cabra, remonta às práticas alimentares dos povos do Oriente Médio desde a Antiguidade. Hebreus, fenícios, arameus, mesopotâmicos e outras culturas pastorilistas da região já produziam versões simples e artesanais desse alimento essencial, aproveitando os recursos disponíveis e técnicas de conservação naturais. Preparado com poucos ingredientes e sem conservantes, esse queijo fresco tem sabor delicado, levemente ácido e textura suave. Pode ser servido com frutas, geleias ou pães rústicos. É uma receita prática e cheia de tradição, ideal para quem deseja experimentar a simplicidade e os sabores da culinária ancestral do Crescente Fértil.

Queijo Fresco de Cabra

Categoria: café da manhã, lanches, couvert, entrada, acompanhamento, petisco,

Especificação: Queijos, Laticínios, Cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 45 minutos (inclui tempo de dessoragem)

Rendimento: aproximadamente 200 g

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 litro de leite de cabra (ou leite integral de vaca)
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco ou suco de limão
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça o leite em fogo médio até começar a levantar fervura (aproximadamente 90 °C). Desligue o fogo assim que formar pequenas bolhas nas bordas. Adicione o vinagre ou suco de limão e mexa suavemente com uma colher. O leite começará a talhar, separando-se do soro. Aguarde cerca de 5 minutos para completar o processo.

Forre uma peneira com um pano limpo ou tecido tipo voal e coe a mistura, deixando drenar por cerca de 30 minutos ou até atingir a consistência desejada. Transfira a massa coalhada para uma tigela, tempere com sal a gosto e molde como preferir. Pode ser consumido imediatamente ou refrigerado por até 3 dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Como couvert, sirva com azeite de oliva, ervas frescas e pães artesanais.
  • Como acompanhamento, harmoniza com saladas de folhas, legumes assados ou preparações com grãos.
  • Como petisco, pode ser servido em cubos com azeitonas, tomates cereja e pães sírios.

2. Curiosidades:

Na tradição rural hebraica, esse queijo era feito com leite recém ordenhado e consumido no mesmo dia. Simples, nutritivo e acessível, fazia parte da rotina alimentar de famílias que criavam cabras e produziam seus próprios laticínios.


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O Gefilte Fish é um prato emblemático da culinária judaica ashkenazi, consumido principalmente em datas sagradas como o Pessach, a Páscoa Judaica, e o Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico. Sua origem remonta à Europa Central e Oriental, onde famílias judaicas adaptaram receitas tradicionais de peixe recheado para versões mais práticas e acessíveis, moldadas em bolinhos e cozidas em caldo. Com textura delicada e sabor suave, que pode variar do levemente adocicado ao salgado conforme a tradição familiar, o prato se tornou um símbolo de celebração e memória afetiva. Costuma ser servido frio, acompanhado de cenouras cozidas e raiz forte (chrein), sendo apreciado não apenas pelo sabor, mas também pelo valor cultural e afetivo que representa em muitas mesas judaicas ao redor do mundo.

Gefilte Fish

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, petisco

Especificação: peixes, cozinha internacional (Israel)

Tempo de Preparo: 2h30

Rendimento: 10 porções (cerca de 20 bolinhos)

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (2 bolinhos – 180g): 165 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o caldo:

  • 1,5 litro de água
  • 2 cebolas cortadas em rodelas grossas
  • 2 cenouras médias cortadas em rodelas
  • 1 talo de salsão
  • 1 cabeça e espinhas dos peixes usados (opcional, mas tradicional)
  • ½ colher (sopa) de sal
  • 1 colher (chá) de açúcar (opcional)
  • Pimenta do reino a gosto

Para os bolinhos:

  • 500 g de filé de carpa, sem pele nem espinhas
  • 300 g de filé de pescada branca (ou outro peixe de sabor suave)
  • 2 cebolas médias bem picadas
  • 2 ovos
  • 3/4 de xícara de farinha de matzá (ou farinha de rosca fina, fora do Pessach)
  • 1 colher (chá) de sal
  • ½ colher (chá) de pimenta do reino
  • 1 colher (chá) de açúcar (opcional, para a versão levemente adocicada)
  • Água gelada, se necessário (cerca de 2 a 4 colheres (sopa)

Modo de Preparo:

Prepare o caldo: Em uma panela grande, adicione a água, as cebolas, as cenouras, o salsão e, se estiver usando, as partes do peixe. Tempere com sal, açúcar e pimenta. Leve ao fogo médio e cozinhe por cerca de 30 minutos após levantar fervura, retirando as impurezas da superfície.

Prepare a massa dos bolinhos: Passe os filés de peixe por um processador até obter uma pasta. Adicione as cebolas, os ovos, a farinha de matzá, sal, pimenta e açúcar (se estiver usando). Processe até formar uma massa homogênea. Se necessário, adicione um pouco de água gelada para obter uma textura leve, mas firme o suficiente para moldar com as mãos.

Modele os bolinhos: Com as mãos molhadas, forme bolinhos ovais ou redondos (cerca de 2 colheres (sopa) de massa por unidade).

Cozinhe os bolinhos no caldo: Retire a cabeça e espinhas do peixe do caldo, se estiver usando. Abaixe o fogo e, com cuidado, vá colocando os bolinhos no caldo quente. Cozinhe por 1h a 1h30, em fogo bem baixo, com a panela semitapada.

Resfrie e sirva: Com uma escumadeira, retire os bolinhos cozidos e disponha-os em uma travessa. Cubra com as rodelas de cenoura cozidas e um pouco do caldo. Leve à geladeira por pelo menos 4 horas antes de servir. Sirva frio, com chrein (raiz-forte com beterraba) à parte.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Tradicionalmente servido como entrada fria em refeições festivas judaicas.
  • Fica excelente acompanhado de chrein (raiz forte com beterraba), pães leves ou matzá.
  • Pode ser incluído como couvert em menus temáticos ou sofisticados, especialmente quando servido em porções menores, com pão de centeio, conservas ou torradinhas.
  • Também pode funcionar como acompanhamento leve, ao lado de saladas simples ou sopas suaves, como a matzo ball soup.
  • Com criatividade, pode ser adaptado em formato de petisco: mini bolinhos sobre torradas, rodelas de pepino ou pequenas colheres com chrein, compondo tábuas frias elegantes.

2. Curiosidades:

  • Antigamente, o peixe inteiro era recheado com essa mistura, o que deu origem ao nome “gefilte”, que em iídiche significa “recheado”.
  • A versão doce é típica da região da Galícia e da Polônia, enquanto a salgada predomina entre os judeus lituanos.
  • A gelatina natural formada pelo colágeno do peixe é um sinal de autenticidade nas versões mais tradicionais.

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Os latkes são panquecas fritas de batata, símbolo da culinária judaica asquenazita e presença obrigatória nas celebrações de Hanukkah. Sua origem remonta a tradições medievais, quando panquecas de queijo fresco eram comuns. A versão feita com batatas só se popularizou após a chegada do tubérculo à Europa Oriental. Fritos em óleo quente, eles remetem ao milagre do azeite que durou oito dias no Templo de Jerusalém, motivo pelo qual os alimentos fritos são destaque nessa celebração.

Hoje, os latkes conquistam o paladar de pessoas de todas as origens. Crocantes por fora e macios por dentro, podem ser servidos com creme azedo, purê de maçã ou até salmão defumado. São uma combinação perfeita de tradição, sabor e textura.

Latkes Tradicionais de Batata

Categoria: Café da manhã, lanches, petiscos, acompanhamento/guarnição

Especificação: Panqueca, vegetais, batatas, cozinha internacional (Israel), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos,

Rendimento: 12 unidades médias (serve 4 pessoas)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção 3 unidades médias – 150 g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 batatas médias (aproximadamente 600 g)
  • 1 cebola média (ralada ou triturada)
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo ou de matzá
  • 1 colher (chá) de sal
  • Pimenta do reino a gosto
  • Óleo vegetal (para fritar)

Modo de Preparo:

Lave, descasque e rale as batatas no ralo grosso. Coloque-as em um pano limpo ou voal e esprema bem para remover o excesso de líquido. Este passo é essencial para latkes crocantes. Rale também a cebola e esprema o excesso de água (caso necessário). Misture com a batata ralada. Em uma tigela grande, adicione os ovos, a farinha, o sal e a pimenta. Misture bem até obter uma massa firme e úmida, mas não líquida.

Aqueça uma frigideira antiaderente com uma fina camada de óleo vegetal. Quando estiver bem quente, coloque porções da massa (cerca de 2 colheres de sopa por unidade), achatando-as com uma espátula para formar pequenos discos. Frite os latkes por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem dourados e crocantes. Ajuste o fogo para que não queimem antes de cozinhar por dentro. Retire e escorra sobre papel absorvente. Sirva quentes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Sirva os latkes com sour cream (creme azedo), purê de maçã, coalhada seca, requeijão fresco, ou salmão defumado.
  • Podem ser preparados com antecedência e reaquecidos no forno (180 °C por 10 minutos) para recuperar a crocância.
  • Também funcionam como base para canapés ou brunches criativos.

2. Curiosidades

Em algumas tradições, um ovo cozido com casca é colocado no centro da travessa de latkes para simbolizar fartura.

Em versões modernas, pode-se adicionar cenoura, abobrinha, alho poró ou até queijo à massa.


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A Sopa Kneidlach é um clássico da culinária judaica ashkenazi e costuma ser servida tradicionalmente durante o Pessach, a Páscoa Judaica, quando o consumo de fermentados é evitado. O nome “kneidlach”, que é o plural de kneidel em iídiche, significa “bolinho” e faz referência aos delicados bolinhos preparados com farinha de matzá, o pão ázimo triturado. Essa sopa reconfortante é geralmente feita com caldo de frango caseiro e representa afeto, cuidado e memória afetiva em muitas famílias.

O preparo é simples, mas exige atenção para alcançar a textura ideal dos bolinhos. Eles devem ficar leves e macios, sem se desmanchar no cozimento. Combinados a um caldo saboroso e cheio de vegetais, formam uma refeição que une tradição e sabor com um toque especial de acolhimento.

Sopa Kneidlach

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: Sopa, vegetais, aves, cozinha internacional (Israel), sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato fundo – 350g): 218 kcal

Imagem Adrinana Tenchini

Ingredientes:

Para o caldo

  • 2 colheres (sopa) de azeite ou gordura de frango
  • 1 cebola grande, picada
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 cenouras, cortadas em rodelas
  • 2 talos de salsão, picados
  • 2 coxas de frango com osso (opcional)
  • 2 litros de água
  • 1 folha de louro
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Para os bolinhos (kneidlach):

  • 1 xícara de farinha de matzá
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de óleo vegetal ou gordura de frango derretida
  • 4 colheres (sopa) de água (aproximadamente)
  • Sal a gosto
  • 1 pitada de noz moscada (opcional)

Modo de Preparo:

Caldo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até começarem a dourar. Adicione a cenoura, o salsão e, se desejar, as coxas de frango. Refogue por mais alguns minutos. Acrescente a água, o louro, sal e pimenta a gosto. Deixe ferver. Reduza o fogo, tampe parcialmente e cozinhe por 30 minutos. Retire as coxas de frango, desfie a carne e reserve. Coe o caldo, mantendo os legumes, e volte tudo para a panela.

Bolinhos (kneidlach):

Em uma tigela, misture a farinha de matzá com os ovos, o óleo, a água, o sal e a noz moscada. Mexa até formar uma massa homogênea. Leve à geladeira por 20 minutos para firmar. Com as mãos levemente untadas, forme bolinhas de cerca de 3 cm de diâmetro. Ferva água com sal em outra panela e cozinhe os bolinhos por 20 minutos ou até estarem firmes e cozidos por dentro. Transfira os bolinhos cozidos para o caldo quente, aqueça bem e sirva com os legumes e, se desejar, o frango desfiado.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva a sopa bem quente, como entrada em um jantar especial ou como refeição leve e reconfortante. Ela combina muito bem com pão ázimo ou torradas finas. Para uma apresentação mais elegante, finalize com salsinha fresca picada por cima.

2. Curiosidades:

Durante o Pessach, muitos judeus evitam alimentos fermentados, e o matzá se torna a base para diversas receitas tradicionais. Os bolinhos kneidlach são um exemplo disso e representam tanto a história do povo judeu quanto o afeto familiar. São preparados há gerações e fazem parte de rituais cheios de simbolismo e sabor.


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Símbolo da pressa e da libertação, o pão ázimo é um alimento ancestral que carrega consigo significados profundos ligados à fé, à resistência e à simplicidade. Sua origem remonta às tradições judaicas, especialmente à celebração da Páscoa (Pessach), quando, segundo os relatos, o povo hebreu precisou sair rapidamente do Egito e não teve tempo de esperar a massa do pão fermentar. Por isso, prepararam um pão simples, sem fermento, que se tornaria, desde então, um marco da travessia e da memória coletiva.

Mais do que um alimento, o pão ázimo representa a conexão com o essencial, com o que é feito com as próprias mãos, com o tempo presente e com a necessidade de seguir em frente mesmo em meio às incertezas. Nesta versão, ele ganha um toque contemporâneo com a adição de ervas frescas e um leve fio de azeite de oliva, que realçam seu sabor sem alterar sua natureza original. É uma receita que une o antigo e o atual, o sagrado e o cotidiano, convidando a uma experiência simples, aromática e carregada de significado.

Pão Ázimo com Ervas e Azeite

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, entradas, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Israel), vegana, vegetariana, sem lactose,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos ou 3 médios

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade média – 60g): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo (integral, branca ou metade de cada)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara de água (aproximadamente)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1 colher (sopa) de ervas frescas picadas (sugestões: orégano, hortelã, tomilho ou coentro)
  • Azeite extra para pincelar

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha e o sal. Acrescente as ervas frescas picadas. Adicione a água aos poucos, mexendo com as mãos ou com uma colher de pau, até formar uma massa homogênea e firme que não grude nas mãos. Incorpore o azeite de oliva e sove por cerca de 5 minutos, até obter uma massa macia e maleável. Divida a massa em porções e abra com um rolo ou com as mãos, formando discos finos com 3 a 5 mm de espessura.

Aqueça uma chapa, frigideira de ferro ou forno preaquecido a 200 °C. Asse os discos por 3 a 5 minutos de cada lado, até ficarem levemente dourados e com pontos tostados (em forno, vire na metade do tempo). Retire do fogo e pincele imediatamente com azeite. Sirva quente ou em temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como entrada, com pastas de grão-de-bico, lentilha ou azeite temperado.
  • Combina muito bem com sopas leves, caldos ou pratos de legumes assados.
  • Ideal para refeições simbólicas, mesas temáticas ou momentos de celebração espiritual.

2. Curiosidades:

O pão ázimo é conhecido como “matzá” na tradição judaica e representa a libertação do povo hebreu do Egito, quando não houve tempo para deixar o pão fermentar. Sua simplicidade remete à pureza e ao essencial.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O tofu, tradicional ingrediente da culinária chinesa, é versátil e altamente nutritivo. Nesta versão grelhada com um molho cítrico de gengibre, ele ganha sabor e textura, ideal para quem busca uma refeição leve, equilibrada e aromática. A receita é inspirada na cozinha vegetariana oriental, perfeita como prato principal ou guarnição.

Tofu Grelhado com Molho Cítrico de Gengibre

Categoria: couvert, entrada, café da manhã, lanches, petisco, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: proteína vegetal, leguminosas, cozinha internacional (China e Japão), sem glúten, sem lactose, vegetariana,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 fatia grande – 140g): 192 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o tofu:

  • 400 g de tofu firme
  • 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado
  • 1 colher (sopa) de molho shoyu (ou tamari para versão sem glúten)
  • 1 colher (sopa) de vinagre de arroz
  • 1 colher (chá) de mel ou açúcar mascavo
  • Pimenta do reino a gosto

Para o molho cítrico de Gengibre:

  • 2 colheres (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1 colher (sopa) de suco de laranja
  • 1 colher (chá) de raspas de limão
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 colher (chá) de mel ou xarope de bordo
  • 1 colher (chá) de molho shoyu
  • 2 colheres (sopa) de azeite

Para finalizar:

  • Cebolinha fatiada fina
  • Gergelim branco ou preto
  • Brotos frescos ou folhas verdes (opcional)

Modo de Preparo:

Escorra o tofu e pressione levemente com papel toalha ou pano limpo para retirar o excesso de líquido. Corte-o em fatias grossas (cerca de 1,5 cm). Em uma tigela, misture o óleo de gergelim, o shoyu, o vinagre, o mel e a pimenta. Coloque as fatias de tofu nessa marinada e deixe descansar por pelo menos 20 minutos, virando na metade do tempo.

Aqueça uma grelha ou frigideira antiaderente e grelhe as fatias de tofu por 3 a 4 minutos de cada lado, até ficarem douradas e com marcas.

Misture todos os ingredientes do molho com um fouet ou garfo, até formar uma emulsão. Ajuste sal e acidez, se necessário. Disponha as fatias de tofu grelhado no prato, regue com o molho cítrico e finalize com cebolinha, gergelim e, se desejar, brotos frescos ou folhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

Sirva o tofu com arroz de jasmim, legumes salteados ou uma salada oriental. Também combina com noodles de arroz ou quinoa cozida. Para uma versão mais fresca, sirva frio sobre folhas de acelga ou alface romana.

2. Curiosidades:

O tofu foi criado na China há mais de dois mil anos. Sua produção envolve a coagulação do leite de soja, formando uma “massa” semelhante ao queijo fresco. No Japão, tornou-se parte essencial da culinária dos monges budistas, especialmente na dieta vegetariana shōjin ryōri. Apesar de seu sabor neutro, o tofu absorve com facilidade os sabores dos temperos e molhos com que é preparado.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Essa sopa remete às refeições simples e nutritivas consumidas em vilarejos ou templos budistas. Rica em umami e feita com ingredientes vegetais preservados e fermentados, reflete a filosofia alimentar do Japão antigo: equilíbrio, sazonalidade e respeito à natureza. É uma preparação que convida ao silêncio e à contemplação, oferecendo conforto e profundidade em cada colherada.

Sopa de Arroz com Cogumelos e Missô

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: sopa, cozinha internacional (Japão), vegetais, cogumelos, cereais, vegetariana, vegana, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 tigela pequena – 250g): 158 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz integral
  • 6 xícaras de água
  • 1 pedaço de alga kombu (5 cm)
  • 1 xícara de cogumelos frescos (shiitake ou portobello)
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 1 colher de sopa de missô escuro
  • 1 colher de sopa de molho shoyu (opcional)
  • Cebolinha picada para finalizar

Modo de Preparo:

Cozinhe o arroz em 4 xícaras de água até que fique macio. Reserve. Em outra panela, aqueça as 2 xícaras restantes de água com o pedaço de alga kombu e os cogumelos fatiados por cerca de 10 minutos. Retire a alga kombu e adicione o arroz cozido e o gengibre ralado ao caldo. Desligue o fogo. Dissolva o missô com uma concha do caldo quente em um recipiente separado e misture de volta à sopa. Finalize com cebolinha picada e, se desejar, um fio de shoyu.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

Sirva bem quente, em tigelas individuais, preferencialmente de cerâmica ou madeira. Esse caldo pode ser consumido como entrada, em refeições leves ou acompanhado de legumes no vapor para uma refeição completa.

Curiosidades

Preparações como essa são conhecidas no Japão como okayu ou zosui, variações de sopas de arroz muito comuns em períodos de recuperação da saúde ou durante os meses mais frios. O uso do missô, um fermentado de soja, é uma tradição milenar e traz profundidade de sabor, além de propriedades probióticas.


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Tradicional e reconfortante, o missoshiru é um dos pratos mais simbólicos da culinária japonesa. Essa sopa leve, feita à base de missô (pasta de soja fermentada) e dashi (fundo aromático japonês), é presença constante nas refeições do Japão, especialmente no café da manhã, como parte do clássico ichiju-sansai (uma sopa e três acompanhamentos). Além do sabor umami marcante, o missoshiru pode ser enriquecido com ingredientes como tofu, algas, cogumelos ou vegetais da estação, tornando-se versátil e nutritivo. É uma ótima porta de entrada para os sabores da culinária japonesa autêntica.

Missoshiru – Sopa de Missô Japonesa

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição

Especificação: sopa, vegetais, Cozinha internacional (Japão), sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 65 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de alga wakame seca
  • 4 xícaras (960 ml) de fundo aromático japonês (dashi)
  • 3 colheres (sopa) de missô (claro, escuro ou vermelho, a gosto)
  • 1/2 xícara (chá) de tofu firme em cubos pequenos
  • (opcional) 1/2 xícara (chá) de cogumelos frescos fatiados (shiitake ou shimeji)
  • 2 colheres (sopa) de cebolinha fatiada finamente

Modo de Preparo:

Hidrate a alga wakame em água fria por cerca de 5 minutos. Escorra e reserve. Aqueça o dashi em uma panela média, sem deixar ferver. Dissolva o missô separadamente: coloque-o em uma tigela pequena, adicione um pouco do dashi quente e misture até formar uma pasta homogênea. Acrescente o missô dissolvido à panela com o restante do dashi, mexendo delicadamente. Adicione o tofu, a alga wakame hidratada e, se desejar, os cogumelos. Cozinhe por mais 2 a 3 minutos em fogo baixo. Desligue o fogo antes de ferver, para preservar os microrganismos benéficos do missô. Sirva quente, finalizando com cebolinha fresca por cima

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • O missoshiru é tradicionalmente servido como entrada, mas pode acompanhar qualquer refeição leve ou oriental.
  • Para uma versão mais robusta, adicione daikon em tiras, batata-doce ou cenoura cozida.
  • Use diferentes tipos de missô para experimentar sabores: o shiro missô (claro) é mais suave, enquanto o aka missô (escuro) tem sabor mais intenso.

Curiosidades:

  • A palavra “missoshiru” vem da junção de “missô” (pasta fermentada de soja) e “shiru” (sopa).
  • No Japão, o missoshiru é uma tradição diária: muitos japoneses consomem uma tigela todas as manhãs.
  • A base da sopa é o dashi, que pode ser feito com kombu (alga marinha), katsuobushi (flocos de bonito seco) ou até shiitake seco, em versões veganas.

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Coloridos, crocantes e com acidez suave, os Tsukemono são conservas japonesas tradicionais que acompanham as refeições como um equilíbrio perfeito de sabor e textura.

O termo tsukemono significa literalmente “coisas em conserva” e se refere a uma ampla variedade de legumes fermentados ou curados em sal, vinagre, farelo de arroz ou missô. Nesta versão rústica, os vegetais são preparados com salmoura rápida à base de vinagre de arroz, resultando em um picles leve, vibrante e fresco, ideal para servir com arroz branco, pratos grelhados ou como parte de um bento[1] japonês.

Tsukemono

Categoria: aromáticos, couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Cozinha Internacional (Japão), conserva aromatizada, picles, vegetais, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 12 horas de descanso

Rendimento: 2 potes médios (600 ml cada)

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (50 g – 1/4 de xícara): 23 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cenoura média, cortada em palitos finos
  • 1 pepino japonês, cortado em rodelas finas
  • 1 nabo (daikon pequeno), fatiado em meia-lua
  • 1/4 de repolho roxo, cortado em tiras
  • 1 colher (sopa) de gengibre fresco em tirinhas
  • 1 colher (sopa) de sal marinho (não iodado)
  • 1 xícara (240 ml) de vinagre de arroz
  • 1/2 xícara (120 ml) de água
  • 3 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 tira pequena de alga kombu (opcional)
  • 1 pimenta dedo-de-moça cortada em rodelas (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim torradas (opcional)

Modo de Preparo:

Prepare os vegetais: Corte todos os legumes conforme indicado e coloque-os em uma tigela grande. Polvilhe com o sal e misture bem com as mãos. Deixe descansar por 20 minutos, até que soltem um pouco de líquido. Escorra levemente e reserve.

Faça a salmoura: Em uma panela pequena, aqueça o vinagre de arroz, a água e o açúcar até que o açúcar se dissolva completamente. Não é necessário ferver. Deixe esfriar até temperatura ambiente.

Monte os picles: Distribua os vegetais em potes de vidro esterilizados. Se desejar, adicione tiras de kombu e rodelas de pimenta entre as camadas. Despeje a salmoura fria sobre os legumes até cobri-los completamente. Finalize com sementes de gergelim torradas, se desejar.

Conserve e sirva: Tampe os potes e leve à geladeira por pelo menos 12 horas antes de consumir. O sabor se intensifica nos dias seguintes. Consumir em até 10 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Sirva os Tsukemono como guarnição para refeições asiáticas, em bento boxes, com arroz branco ou como parte de tábuas de entrada com pastas, missô ou queijos leves. Harmonizam bem com carnes grelhadas, peixes crus ou sanduíches vegetarianos.

Curiosidades:

No Japão, os tsukemono são tão presentes quanto o arroz. Antigamente, eram conservados em barris de madeira e fermentados por semanas. Esta versão rápida se inspira na técnica asazuke, uma conserva leve de preparo mais imediato. Cada cor de vegetal tem também um simbolismo cultural relacionado à harmonia e ao equilíbrio visual da refeição japonesa.



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O arroz é um símbolo de vida na China, cultivado há mais de 8 mil anos e presente diariamente nas refeições da população. Tradicionalmente, o arroz branco cozido no vapor é o acompanhamento básico. No entanto, o Chǎofàn, ou arroz frito, surgiu como uma forma engenhosa e saborosa de reaproveitar sobras. Essa é uma prática ancestral que atravessou os séculos e se transformou em um verdadeiro ícone da culinária chinesa.

Essa preparação teve origem durante a dinastia Sui, por volta do século VI, e tornou-se um prato prático e popular nas casas chinesas. Com o tempo, ganhou reconhecimento internacional graças à sua adaptabilidade. Pode ser preparado com poucos ingredientes ou em versões mais sofisticadas, incorporando legumes, carnes, frutos do mar ou alternativas vegetarianas. O segredo está no uso do arroz frio e solto, no wok bem aquecido e na combinação equilibrada de sabores, que juntos conferem o sabor único dessa tradição.

Arroz Frito Chinês Clássico

Categoria: acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: arroz, cereal, vegetais, vegetariano, cozinha internacional (China)

Tempo de Preparo: 15 minutos (com arroz cozido previamente

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato raso – 220g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal (de amendoim ou girassol)
  • 2 ovos
  • 1 dente de alho picado
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 cenoura média em cubos pequenos
  • ½ xícara de ervilhas frescas ou congeladas
  • 3 xícaras de arroz cozido (frio, preferencialmente de um dia para o outro)
  • 2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
  • 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado (opcional)
  • Sal e pimenta do reino branca a gosto
  • 1/4 de xícara de cebolinha verde picada

Modo de Preparo:

Aqueça o wok ou uma frigideira grande em fogo alto. Adicione 1 colher (sopa) de óleo vegetal. Quebre os ovos na frigideira, mexendo rapidamente até que fiquem levemente firmes. Retire os ovos e reserve. Adicione mais 1 colher (sopa) de óleo ao wok. Refogue o alho e o gengibre por alguns segundos até perfumar. Acrescente a cenoura e cozinhe por 2 minutos. Junte as ervilhas e continue refogando por mais 1 minuto. Adicione o arroz frio, soltando os grãos com a espátula. Misture bem por 2 a 3 minutos, até aquecer por completo. Volte com os ovos mexidos para a panela. Tempere com o molho de soja, óleo de gergelim (se usar), sal e pimenta do reino branca. Finalize com a cebolinha fresca e sirva imediatamente.

Toques Finais e Sugestões:


1. Dicas de consumo:

O arroz frito pode ser servido sozinho como um prato principal leve ou como acompanhamento de carnes salteadas, frango agridoce, tofu crocante ou legumes ao vapor. É perfeito para refeições rápidas, almoços escolares ou jantares em família.

2. Variações tradicionais:

  • Adição de carne de porco assada (char siu), frango cozido ou camarões
  • Uso de arroz de jasmim (tailandês) para aroma mais floral
  • Substituição do molho de soja por tamari (sem glúten)
  • Versão 100% vegetariana com broto de feijão e repolho picado

3. Curiosidades:

Na China, o arroz frito era preparado pelas famílias para evitar o desperdício sendo uma virtude culturalmente valorizada. A técnica de saltear no wok promove a liberação do chamado wok hei, um sabor defumado e característico muito apreciado na culinária chinesa. Esse prato também serviu de base para muitas variações adaptadas em outros países asiáticos e no Ocidente.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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