Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Ful Medames é um prato símbolo da culinária egípcia e bastante consumido em outros países do Oriente Médio e do norte da África. É feito com favas cozidas lentamente e temperadas com ingredientes simples como azeite, alho e limão. Trata-se de uma preparação ancestral, que remonta ao Egito faraônico, quando já se cozinhavam favas em potes de barro enterrados em brasas. Tradicionalmente consumido no café da manhã, o ful é um alimento rico em proteínas vegetais e fibras, muito acessível e nutritivo. Ele pode ser servido com pão sírio, ovos cozidos e vegetais frescos – e faz parte da alma da comida de rua egípcia.

Full Medames

Categoria: Café da manhã, acompanhamento, prato principal, lanches,

Especificação: Vegetais, Leguminosas, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana,

Tempo de Pré-preparo: 8 horas

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato – 240 g – 1 xícara): 190 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de favas secas (preferencialmente pequenas e sem casca)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva (e mais para finalizar)
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
  • Suco de 1 limão
  • 1/2 cebola roxa picada bem fina
  • 1 tomate pequeno picado em cubinhos
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Ovos cozidos (opcional, para acompanhar)
  • Pão sírio ou pão folha para servir

Modo de Preparo:

Deixe as favas de molho em bastante água por pelo menos 8 horas ou durante a noite. Escorra e lave bem antes de cozinhar.

Transfira as favas para uma panela grande, cubra com água limpa (aproximadamente o dobro do volume das favas) e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30 a 2h, ou até que fiquem bem macias. Durante o cozimento, vá adicionando mais água se necessário para manter as favas sempre cobertas. Quando estiverem bem macias, amasse uma parte das favas com um garfo ou amassador de batatas dentro da própria panela, para engrossar ligeiramente o caldo. Deixe ferver em fogo baixo por mais alguns minutos, mexendo.

Em outra panela, aqueça o azeite e refogue o alho até começar a dourar. Junte o cominho e mexa por alguns segundos. Adicione esse refogado à panela das favas. Misture bem, acrescente sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Sirva quente ou morno, coberto com um fio generoso de azeite, cebola roxa, tomate e salsinha. Se quiser adicione ovo cozido. Consuma acompanhado de pão sírio ou pão folha.

Toques Finais e Sugestões:

1. As favas, também chamadas de feijão-fava, são leguminosas antigas, muito valorizadas por seu alto teor de proteínas, fibras e minerais como ferro e magnésio. Embora não tão comuns no dia a dia brasileiro, têm voltado a ganhar espaço por seu valor nutricional e por serem uma alternativa interessante às leguminosas tradicionais, como feijão e lentilha. É importante cozinhá-las bem e, se forem secas, deixá-las de molho para melhorar a digestibilidade. Um alerta: pessoas com deficiência da enzima G6PD (favismo) devem evitá-las, pois podem provocar reações adversas.

2. Substituição: Se não encontrar favas secas com facilidade, é possível substituir por feijão branco pequeno ou feijão-fradinho bem cozido. Embora o sabor e a textura não sejam idênticos, ambas as opções funcionam bem na receita e mantêm o caráter nutritivo e reconfortante do prato. Evite o uso de favas enlatadas, pois o sabor é menos intenso e a textura pode ficar comprometida no preparo tradicional.

3. Embora tradicionalmente servido no café da manhã no Egito, o Ful Medames é uma refeição completa, podendo ser consumido também no almoço ou jantar. Acompanhe com pão sírio ou pão folha, ovos cozidos e vegetais crus ou em conserva (como rabanetes, pepinos e azeitonas). Pode ser uma excelente opção para um brunch ou refeição vegetariana.

Curiosidades:

Em alguns países, é comum adicionar tahine, pimenta ardida ou até mesmo iogurte ao prato.

No Egito, o full medames é tão popular quanto o feijão com arroz no Brasil. Muitos carrinhos de rua vendem porções individuais em tigelas de barro.


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Esta bebida delicada e nutritiva é inspirada nas práticas alimentares e rituais da civilização do Vale do Indo, que floresceu entre 2600 e 1900 a.C. ao longo do rio Indo, numa região que hoje inclui partes do Paquistão, noroeste da Índia e leste do Afeganistão. O leite, símbolo de pureza e fonte de nutrição, era valorizado tanto na alimentação diária quanto em cerimônias sagradas.

A combinação de cardamomo e mel traz aroma e doçura naturais, evocando sabores que provavelmente faziam parte da cozinha ancestral daquele povo. Para versões veganas ou com restrições à lactose, o leite integral pode ser substituído por leite de amêndoas, preservando a suavidade e o perfume da bebida. Assim, o “Leite Aromatizado com Cardamomo e Mel” conecta o presente com o passado, celebrando uma herança culinária milenar que atravessa o tempo com simplicidade e sabor.

Leite Aromatizado com Cardamomo e Mel

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (Índia), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção – leite integral (1 xícara): 150 kcal

Calorias por porção – leite de amêndoas (1 xícara): 55 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de leite integral
  • 3 vagens de cardamomo levemente esmagadas
  • 2 colheres de chá de mel

Modo de Preparo:

Aqueça o leite com as vagens de cardamomo, sem deixar ferver. Cozinhe por 10 minutos em fogo baixo. Coe, adoce com mel e sirva morno

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo:

2. Curiosidades:

  • O cardamomo é uma especiaria originária do sul da Índia e do Sri Lanka, muito utilizada na medicina ayurvédica por suas propriedades digestivas e calmantes.
  • Na tradição védica, o leite morno com especiarias como cardamomo, cúrcuma ou noz-moscada é considerado um alimento sáttvico[1], ou seja, que promove clareza mental, tranquilidade e equilíbrio.
  • A civilização do Vale do Indo já domesticava o gado e utilizava o leite em preparações culinárias e religiosas, o que torna essa receita uma ponte simbólica com a história alimentar de povos antigos.

3. Substituições Possíveis:

  • O leite integral pode ser substituído por leite de amêndoas sem açúcar, mantendo a suavidade da bebida e tornando-a adequada a dietas veganas e sem lactose.
  • Também é possível usar leite de coco diluído, leite de aveia ou leite de castanhas, respeitando os aromas mais delicados do cardamomo.

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Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

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O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


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No coração da culinária egípcia, o tahine ganha protagonismo como base de um molho versátil, encorpado e levemente ácido. Esta receita simples de Molho de Tahine Egípcio revela a alma rústica da mesa tradicional: poucos ingredientes, muito sabor e a harmonia perfeita entre cremosidade e especiarias. Seu aroma remete aos mercados do Cairo, enquanto sua textura acompanha com maestria pratos do cotidiano, como peixes, saladas e vegetais grelhados. Uma preparação ancestral que continua viva nos lares do Egito moderno.

Molho de Tahine Egípcio

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, café da manhã, lanches, petiscos,

Especificação: Molho frio, molho emulsionado, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 5 minutos

Rendimento: aproximadamente 1 xícara de molho

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 ml): 107 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de tahine
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Água até dar o ponto (± 1/4 xícara)
  • Sal e cominho a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o tahine, o suco de limão, o vinagre, o alho amassado e os temperos. Acrescente a água aos poucos, mexendo constantemente, até obter um creme liso e espesso. Ajuste o sal e o cominho ao final, conforme o gosto.

Toques Finais e Sugestões:

O Molho Tahine Egípcio é extremamente versátil e pode ser servido como:

1. Couvert: acompanhado de pão baladi, pão sírio ou torradas, logo no início da refeição.

2. Entrada: junto a saladas frescas, como salada de pepino com hortelã, ou como molho para legumes crus.

3. Petisco: em tábuas com falafel, berinjela grelhada, cenouras assadas, ou chips de legumes.

4. Como acompanhamento: Peixes fritos ou assados (tilápia, sardinha, dourado), legumes grelhados (berinjela, abobrinha, cenoura, couve-flor), Arroz branco ou arroz com lentilhas (mujaddara), Kebabs, almôndegas vegetais ou falafel, Saladas cruas (especialmente com pepino, tomate e cebola roxa).

5. Em lanches: Como molho para sanduíches de legumes grelhados ou wraps vegetarianos; no recheio de pão sírio com falafel, alface e picles; em tortilhas ou pães integrais, como base para lanches frios com cenoura ralada, pepino e hortelã.

6. No café da manhã (em versão leve):

  • Como pasta para passar no pão (principalmente se suavizado com iogurte).
  • Acompanhado de pão baladi, tomate, pepino e azeitonas (como fazem no Egito e Líbano).
  • Pode ser misturado com mel ou xarope de tâmaras para uma versão doce e cremosa, tradicional em algumas regiões.
  • Obs.: para a versão leve, diminua a quantidade da tahine e do vinagre para a metade da receita original e adicione iogurte natural ou kefir.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Pão Rústico com Mel e Gergelim. Muito mais do que alimento, o pão era parte essencial da cultura e da espiritualidade no Antigo Egito. Feito com grãos primitivos como o espelta ou emmer e assado em fornos de barro, ele sustentava desde os agricultores até os faraós. Nesta releitura, unimos a rusticidade ancestral ao toque delicado do mel e das sementes, criando um pão aromático, denso e simbólico, um convite para saborear a história com as mãos.

Pão do Nilo

Categoria:  Café da manhã e lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação,

Especificação: Pão, cozinha internacional (Egito), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos + 6 a 12 horas (fermentação) + 35 a 40 minutos (forno)

Rendimento: 1 pão médio (8 a 10 fatias)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia média – 50 g): 122 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de água morna
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de fermento biológico seco instantâneo
  • 2 xícaras de farinha de trigo rústico ou espelta (ou emmer, se disponível)
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • Azeite para pincelar (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim

Modo de Preparo:

Misture a água, o mel e o fermento. Deixe ativar por 5 a 10 minutos. Adicione a farinha e o sal. Misture até formar uma massa rústica. Sove brevemente e deixe fermentar coberto por 6 a 12 horas em temperatura ambiente. Modele em formato achatado ou oval e deixe crescer por mais 30 minutos. Pincele azeite e polvilhe gergelim. Asse em forno pré-aquecido a 200 °C por cerca de 35 a 40 minutos, até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de Ingrediente – Substituindo a Espelta/Emmer:

A farinha de espelta ou emmer é um tipo de trigo ancestral, rico em sabor e história, mas nem sempre fácil de encontrar em todo o Brasil. Você pode substitui-la por:

  • Farinha de trigo integral de boa qualidade – que mantém certa rusticidade e fibras.
  • Mistura de trigo comum com centeio ou aveia fina – para lembrar a textura e densidade original.
  • Farinha de grão antigo (como trigo sarraceno ou kamut), se disponível em lojas naturais.

Em lojas especializadas, empórios naturais e mercados centrais é mais comum encontrar a espelta, principalmente nas grandes cidades ou online.

2. Dicas de Consumo:

  • No café da manhã, sirva com mel puro, pasta de tâmaras ou geleia caseira de figo — combinações que evocam os sabores doces do Antigo Egito.
  • Para uma opção salgada, acompanhe com azeite extravirgem e ervas (coentro, endro ou hortelã picados).
  • Fica delicioso como base para canapés com patês vegetais ou queijo de cabra cremoso.
  • Pode ser tostado em fatias finas e servido como entrada com húmus ou babaganush.
  • Experimente usar como pão de acompanhamento em um prato com lentilhas temperadas, grãos cozidos ou preparos com berinjela.
  • Vai bem com chás aromáticos, como hortelã ou erva-doce, em momentos de pausa ou lanche leve.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Adoçados naturalmente, sem açúcar. Esses biscoitos nasceram da vontade de criar algo simples e nutritivo, mas com alma. São crocantes, levemente doces, com o perfume das tâmaras e o toque tostado do gergelim, um lanche que nos conecta ao essencial, sem excessos. A cada mordida, há uma lembrança de forno antigo, de tardes com chá, de afetos discretos que aquecem. Uma receita que fala de tempo, espera e recompensa

Biscoitinho do Bem com Gergelim

Categoria: Café da manhã, lanches, confeitaria

Especificação: biscoito, sem açúcar, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos (+ 20 de forno)

Rendimento: cerca de 30 unidades pequenas

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 tâmaras grandes sem caroço (aproximadamente 150g)
  • 1/4 de xícara de água morna
  • 1 xícara de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara de farinha de trigo branca
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (sopa) de gergelim branco
  • 1 colher (sopa) de gergelim preto (opcional, para contraste)
  • 1/4 de xícara de azeite de oliva suave ou óleo de coco (líquido)
  • 1 colher (chá) de extrato natural de baunilha (opcional)

Modo de Preparo:

Hidrate as tâmaras na água morna por 10 minutos. Depois, bata-as no processador até obter uma pasta densa. Em uma tigela grande, misture as farinhas, o sal, o fermento, a canela e os gergelins. Adicione a pasta de tâmaras, o azeite e a baunilha. Misture bem com as mãos até formar uma massa firme e levemente úmida.

Abra a massa com um rolo entre duas folhas de papel manteiga até ficar com cerca de 0,5 cm de espessura. Corte os biscoitos com cortador ou faca. Disponha em assadeira untada ou forrada com papel manteiga. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos, ou até as bordas dourarem levemente. Deixe esfriar completamente para ficarem mais crocantes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Deliciosos com café coado, chá de hibisco ou leite vegetal.

2. Podem ser guardados em pote hermético por até 7 dias — se resistirem tanto tempo!

3. Para um toque extra, salpique flor de sal antes de assar ou pincele com melado após o forno (se não for necessário manter 100% sem açúcar adicionado).


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FONTE IMAGEM CAPA:

Bolinhas de Tâmara com Pistache é a mais antiga receita de sobremesa documentada. É um doce mesopotâmico e está registrado em uma tabuleta de argila, em escrita cuneiforme, datado de 4.000 a.C. Este docinho é muito fácil de fazer e é rico em proteínas e fibras. É perfeito para o café da manhã, lanches ou ainda para servir como sobremesa em um jantar. A bolinha combina a doçura natural das tâmaras com a crocância dos pistaches.

Bolinhas de Tâmara com Pistache

Categoria: Café da Manhã e Lanches, Sobremesa, Confeitaria

Especificação: Docinho, Cozinha Internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 15 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 20 g): 110 kcal

 Bolinhas de Tâmara com Pistache. Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 gramas de pistaches sem casca
  • 200 gramas de tâmaras sem caroço
  • 1 colher (sopa) de água

Modo de Preparo:

Adicione os pistaches em um pilão e macere até obter uma farofa mais rústica, com alguns pedaços de pistache. Retire e reserve. No mesmo pilão (não precisa lavar), coloque as tâmaras e a água e amasse bem. Se precisar coloque mais um pouquinho de água para facilitar o processo. Acrescente as tâmaras amassadas ao pistache reservado. Modele as bolinhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Versatilidade e possibilidades de uso

  • Docinho natural e funcional[1]: por ser naturalmente doce, sem adição de açúcares refinados, essa receita funciona como uma sobremesa saudável, ideal para substituir doces industrializados.
  • Café da manhã ou lanche energético: excelente opção para começar o dia com energia ou como lanche entre refeições, por seu teor de carboidratos simples, fibras e gorduras boas.
  • Confeitaria do Oriente Médio: é uma receita milenar que resgata os sabores da antiga Mesopotâmia, com ingredientes tradicionais da região, como tâmaras e pistaches.
  • Alimentação consciente: por ser vegana, sem glúten, sem lactose e feita apenas com alimentos vegetais, encaixa-se em cardápios funcionais, naturais e dietas com restrições.

2. Sugestões de variações e adaptações:

  • Outras castanhas: experimente substituir os pistaches por castanhas-do-Pará, amêndoas ou nozes para criar versões com diferentes texturas e sabores.
  • Complementos: acrescente especiarias como canela, cardamomo ou raspas de laranja para aromas mais complexos e sofisticados.
  • Revestimentos: finalize as bolinhas passando-as em pistache triturado, cacau em pó, coco seco ou gergelim para apresentação mais charmosa e variedade de sabores.
  • Formato alternativo: além de bolinhas, a massa pode ser modelada em barrinhas ou pressionada em formas pequenas para criar docinhos com formatos diferentes.

3. Curiosidades:

  • Esta é considerada a sobremesa mais antiga já registrada na história da humanidade, com base em uma tabuleta de argila escrita em cuneiforme e datada de cerca de 4.000 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque).
  • O uso da tâmara como base doce mostra como os povos antigos já sabiam explorar alimentos energéticos e de alta durabilidade.
  • A combinação de tâmara com castanhas é comum até hoje em diversas culturas do Oriente Médio, refletindo a continuidade dos hábitos alimentares milenares.



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FONTE IMAGEM CAPA:

Pita, pão árabe ou pão sírio é tradicional do Oriente Médio. É arredondado, chato e forma uma espécie de envelope, pois fica “oco” por dentro. Foi trazido para o Brasil no início do século XX pelos imigrantes sírio-libaneses. É um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute”: pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo.

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio

Categoria: Café da manhã e Lanches, Couvert, Entradas, Acompanhamento/Guarnição, Petiscos, Panificação,

Especificação: Pão, massa plana, cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 12 pães

Dificuldade: Fácil

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 500 gramas de farinha de trigo
  • 300 mililitros de água
  • 10 gramas de fermento biológico seco
  • 20 gramas de margarina
  • 20 gramas de azeite
  • 10 gramas de açúcar
  • 10 gramas de sal

Modo de Preparo:

Pese todos os ingredientes separadamente. Em uma tigela, faça uma pequena esponja com 20 gramas de farinha, 40 mililitros de água e todo o fermento. Deixe fermentar até que dobre de tamanho (entre 30 e 60 minutos).

À parte, faça uma massa com o restante da farinha de trigo, o restante da água, a margarina, o azeite, o açúcar e o sal. Sove até que fique lisa e coesa. Acrescente a esponja e termine de sovar quando a massa estiver brilhante e elástica (ponto de véu). Boleie a massa e deixe descansar por 15 minutos.

Com o auxílio de um raspador de massa ou de uma faca grande, divida a massa em pedaços com 70 gramas cada. Boleie cada pedaço e deixe descansar por mais 15 minutos. Com um rolo de massa, abra cada bolinha em formato de discos e deixe descansar por mais 10 minutos.

Pré-aqueça o forno no máximo (250º C) e, se tiver, coloque uma pedra refratária dentro. Coloque os discos diretamente na pedra ou em uma assadeira quente. Asse por 1 a 3 minutos de cada lado, até inflar e dourar levemente.

Dicas:

1. Esponja – Na panificação, a esponja é um pré-fermento que consiste em misturar farinha, água e fermento (geralmente fermento seco instantâneo), que é fermentado por um período antes de ser incorporado à massa principal. É necessário que a esponja dobre de tamanho durante a fermentação. O tempo necessário pode variar dependendo da temperatura ambiente, do tipo de fermento utilizado e da quantidade de açúcar e água presente na mistura. Essa técnica acelera a fermentação, melhora a textura e o sabor do pão, especialmente em pães doces.

2. Sovar – é amassar, bater bem a massa. Dobre-a no meio e empurre-a para a frente usando a parte mais forte da palma das mãos, até que a massa fique achatada. Dobre-a no meio de novo e empurre-a para a frente novamente. Repita esse processo por dez minutos ou pelo tempo que a receita pedir. A sova é importante para deixar a massa com uma textura homogênea e elástica.

3. Ponto de véu na massa – em panificação, refere-se ao estado em que a massa é trabalhada até que se possa esticá-la sem quebrar, formando uma fina película, semelhante a um véu, contra a luz. Isso indica que o glúten foi devidamente desenvolvido, o que é crucial para a retenção dos gases da fermentação e, consequentemente, para um pão leve e bem crescido. 

4. Bolear a massa – fazer bolas. Pegue uma das porções da massa e vá amassando com as duas mãos, com pressão leve girando de forma circular até que massa fique lisinha, sem furos e em formato de bola.

5. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

6. O Pão Árabe é um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute” (pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo) e o “Döner Kebab (carne assada em um espeto vertical e fatiada servida como recheio em um pão árabe acompanhada de saladas, molhos e outros ingredientes).


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