Inspirado  nas tradições doces das antigas civilizações do Crescente Fértil e da Anatólia, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia e o Império Hitita, este bolo de nozes e mel resgata ingredientes e sabores que atravessaram milênios. O mel, considerado um presente dos deuses pelos egípcios e valorizado também pelos hititas, era amplamente utilizado em cerimônias religiosas, oferendas e preparações festivas. As nozes, por sua vez, eram cultivadas tanto nas margens férteis dos rios Tigre e Eufrates quanto nas regiões montanhosas da Anatólia, sendo associadas à fartura e amplamente utilizadas em receitas ancestrais. Esta receita é uma releitura contemporânea desses costumes e combina a doçura natural do mel, a textura das nozes e o perfume da canela, uma especiaria rara e cobiçada no mundo antigo.

Bolo de Nozes e Mel

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas, confeitaria

Especificação: Bolo, massa cremosa, Cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegetariana

Tempo de Preparo: 50 minutos (20 min de preparo + 30 min de forno)

Rendimento: 10 fatias generosas

Dificuldade: Fácil

Calorias totais: 2950 kcal

Calorrias por porção: 295 kcal

Macronutrientes por porção: Carboidratos: 32 g, Proteínas: 5 g, Gorduras: 16 g

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de mel puro
  • 1/2 xícara de óleo vegetal ou manteiga derretida
  • 1 xícara de leite (pode ser vegetal)
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 xícara de nozes picadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda com manteiga e enfarinhe. Em uma tigela, bata os ovos com o açúcar mascavo até obter um creme claro. Acrescente o mel, o óleo e o leite. Misture bem. Em outro recipiente, peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Incorpore os secos à mistura líquida, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Adicione as nozes picadas por último, misturando suavemente.

Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno por cerca de 30 a 35 minutos, ou até dourar e o palito sair limpo. Retire do forno, espere esfriar e, se desejar, finalize com uma calda leve de mel e nozes. Ou pode simplesmente decorar com pedaços de nozes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva com chá de especiarias, chá preto ou café forte.
  • Perfeito para lanches da tarde, cafés da manhã especiais ou como sobremesa leve.
  • Decore com nozes inteiras, flores comestíveis e fios de mel para um toque elegante.
  • Fica ainda mais saboroso no dia seguinte, após bem embalado em temperatura ambiente.

2. Curiosidades:

  • No Egito Antigo, o mel era usado como alimento, medicamento e oferenda. Era considerado sagrado e símbolo de pureza e imortalidade.
  • As nozes faziam parte da alimentação nobre na região da Mesopotâmia e também tinham valor simbólico ligado à fartura.
  • A canela era tão rara e valiosa que durante séculos teve sua origem escondida pelos comerciantes árabes.
  • Bolos com ingredientes naturais como este têm raízes nas primeiras práticas de confeitaria da humanidade.

3. Calda leve de mel e nozes

Ingredientes:

  • 1/4 de xícara de mel puro
  • 2 colheres (sopa) de água
  • 1/3 de xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1 colher (chá) de suco de limão (opcional, para equilibrar a doçura)

Modo de preparo:

Em uma panelinha, aqueça o mel com a água em fogo baixo até começar a borbulhar suavemente. Acrescente as nozes picadas e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos, mexendo sempre. Se desejar, adicione o suco de limão para realçar o sabor. Desligue o fogo e deixe a calda amornar levemente antes de despejar sobre o bolo já assado e frio.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


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Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


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Pão Rústico com Mel e Gergelim. Muito mais do que alimento, o pão era parte essencial da cultura e da espiritualidade no Antigo Egito. Feito com grãos primitivos como o espelta ou emmer e assado em fornos de barro, ele sustentava desde os agricultores até os faraós. Nesta releitura, unimos a rusticidade ancestral ao toque delicado do mel e das sementes, criando um pão aromático, denso e simbólico, um convite para saborear a história com as mãos.

Pão do Nilo

Categoria:  Café da manhã e lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação,

Especificação: Pão, cozinha internacional (Egito), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos + 6 a 12 horas (fermentação) + 35 a 40 minutos (forno)

Rendimento: 1 pão médio (8 a 10 fatias)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia média – 50 g): 122 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de água morna
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de fermento biológico seco instantâneo
  • 2 xícaras de farinha de trigo rústico ou espelta (ou emmer, se disponível)
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • Azeite para pincelar (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim

Modo de Preparo:

Misture a água, o mel e o fermento. Deixe ativar por 5 a 10 minutos. Adicione a farinha e o sal. Misture até formar uma massa rústica. Sove brevemente e deixe fermentar coberto por 6 a 12 horas em temperatura ambiente. Modele em formato achatado ou oval e deixe crescer por mais 30 minutos. Pincele azeite e polvilhe gergelim. Asse em forno pré-aquecido a 200 °C por cerca de 35 a 40 minutos, até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de Ingrediente – Substituindo a Espelta/Emmer:

A farinha de espelta ou emmer é um tipo de trigo ancestral, rico em sabor e história, mas nem sempre fácil de encontrar em todo o Brasil. Você pode substitui-la por:

  • Farinha de trigo integral de boa qualidade – que mantém certa rusticidade e fibras.
  • Mistura de trigo comum com centeio ou aveia fina – para lembrar a textura e densidade original.
  • Farinha de grão antigo (como trigo sarraceno ou kamut), se disponível em lojas naturais.

Em lojas especializadas, empórios naturais e mercados centrais é mais comum encontrar a espelta, principalmente nas grandes cidades ou online.

2. Dicas de Consumo:

  • No café da manhã, sirva com mel puro, pasta de tâmaras ou geleia caseira de figo — combinações que evocam os sabores doces do Antigo Egito.
  • Para uma opção salgada, acompanhe com azeite extravirgem e ervas (coentro, endro ou hortelã picados).
  • Fica delicioso como base para canapés com patês vegetais ou queijo de cabra cremoso.
  • Pode ser tostado em fatias finas e servido como entrada com húmus ou babaganush.
  • Experimente usar como pão de acompanhamento em um prato com lentilhas temperadas, grãos cozidos ou preparos com berinjela.
  • Vai bem com chás aromáticos, como hortelã ou erva-doce, em momentos de pausa ou lanche leve.

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Adoçados naturalmente, sem açúcar. Esses biscoitos nasceram da vontade de criar algo simples e nutritivo, mas com alma. São crocantes, levemente doces, com o perfume das tâmaras e o toque tostado do gergelim, um lanche que nos conecta ao essencial, sem excessos. A cada mordida, há uma lembrança de forno antigo, de tardes com chá, de afetos discretos que aquecem. Uma receita que fala de tempo, espera e recompensa

Biscoitinho do Bem com Gergelim

Categoria: Café da manhã, lanches, confeitaria

Especificação: biscoito, sem açúcar, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos (+ 20 de forno)

Rendimento: cerca de 30 unidades pequenas

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 tâmaras grandes sem caroço (aproximadamente 150g)
  • 1/4 de xícara de água morna
  • 1 xícara de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara de farinha de trigo branca
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (sopa) de gergelim branco
  • 1 colher (sopa) de gergelim preto (opcional, para contraste)
  • 1/4 de xícara de azeite de oliva suave ou óleo de coco (líquido)
  • 1 colher (chá) de extrato natural de baunilha (opcional)

Modo de Preparo:

Hidrate as tâmaras na água morna por 10 minutos. Depois, bata-as no processador até obter uma pasta densa. Em uma tigela grande, misture as farinhas, o sal, o fermento, a canela e os gergelins. Adicione a pasta de tâmaras, o azeite e a baunilha. Misture bem com as mãos até formar uma massa firme e levemente úmida.

Abra a massa com um rolo entre duas folhas de papel manteiga até ficar com cerca de 0,5 cm de espessura. Corte os biscoitos com cortador ou faca. Disponha em assadeira untada ou forrada com papel manteiga. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos, ou até as bordas dourarem levemente. Deixe esfriar completamente para ficarem mais crocantes.

Toques Finais e Sugestões:

1. Deliciosos com café coado, chá de hibisco ou leite vegetal.

2. Podem ser guardados em pote hermético por até 7 dias — se resistirem tanto tempo!

3. Para um toque extra, salpique flor de sal antes de assar ou pincele com melado após o forno (se não for necessário manter 100% sem açúcar adicionado).


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FONTE IMAGEM CAPA:

Bolinhas de Tâmara com Pistache é a mais antiga receita de sobremesa documentada. É um doce mesopotâmico e está registrado em uma tabuleta de argila, em escrita cuneiforme, datado de 4.000 a.C. Este docinho é muito fácil de fazer e é rico em proteínas e fibras. É perfeito para o café da manhã, lanches ou ainda para servir como sobremesa em um jantar. A bolinha combina a doçura natural das tâmaras com a crocância dos pistaches.

Bolinhas de Tâmara com Pistache

Categoria: Café da Manhã e Lanches, Sobremesa, Confeitaria

Especificação: Docinho, Cozinha Internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 15 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 20 g): 110 kcal

 Bolinhas de Tâmara com Pistache. Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 gramas de pistaches sem casca
  • 200 gramas de tâmaras sem caroço
  • 1 colher (sopa) de água

Modo de Preparo:

Adicione os pistaches em um pilão e macere até obter uma farofa mais rústica, com alguns pedaços de pistache. Retire e reserve. No mesmo pilão (não precisa lavar), coloque as tâmaras e a água e amasse bem. Se precisar coloque mais um pouquinho de água para facilitar o processo. Acrescente as tâmaras amassadas ao pistache reservado. Modele as bolinhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Versatilidade e possibilidades de uso

  • Docinho natural e funcional[1]: por ser naturalmente doce, sem adição de açúcares refinados, essa receita funciona como uma sobremesa saudável, ideal para substituir doces industrializados.
  • Café da manhã ou lanche energético: excelente opção para começar o dia com energia ou como lanche entre refeições, por seu teor de carboidratos simples, fibras e gorduras boas.
  • Confeitaria do Oriente Médio: é uma receita milenar que resgata os sabores da antiga Mesopotâmia, com ingredientes tradicionais da região, como tâmaras e pistaches.
  • Alimentação consciente: por ser vegana, sem glúten, sem lactose e feita apenas com alimentos vegetais, encaixa-se em cardápios funcionais, naturais e dietas com restrições.

2. Sugestões de variações e adaptações:

  • Outras castanhas: experimente substituir os pistaches por castanhas-do-Pará, amêndoas ou nozes para criar versões com diferentes texturas e sabores.
  • Complementos: acrescente especiarias como canela, cardamomo ou raspas de laranja para aromas mais complexos e sofisticados.
  • Revestimentos: finalize as bolinhas passando-as em pistache triturado, cacau em pó, coco seco ou gergelim para apresentação mais charmosa e variedade de sabores.
  • Formato alternativo: além de bolinhas, a massa pode ser modelada em barrinhas ou pressionada em formas pequenas para criar docinhos com formatos diferentes.

3. Curiosidades:

  • Esta é considerada a sobremesa mais antiga já registrada na história da humanidade, com base em uma tabuleta de argila escrita em cuneiforme e datada de cerca de 4.000 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque).
  • O uso da tâmara como base doce mostra como os povos antigos já sabiam explorar alimentos energéticos e de alta durabilidade.
  • A combinação de tâmara com castanhas é comum até hoje em diversas culturas do Oriente Médio, refletindo a continuidade dos hábitos alimentares milenares.



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FONTE IMAGEM CAPA:

Pita, pão árabe ou pão sírio é tradicional do Oriente Médio. É arredondado, chato e forma uma espécie de envelope, pois fica “oco” por dentro. Foi trazido para o Brasil no início do século XX pelos imigrantes sírio-libaneses. É um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute”: pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo.

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio

Categoria: Café da manhã e Lanches, Couvert, Entradas, Acompanhamento/Guarnição, Petiscos, Panificação,

Especificação: Pão, massa plana, cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 12 pães

Dificuldade: Fácil

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 500 gramas de farinha de trigo
  • 300 mililitros de água
  • 10 gramas de fermento biológico seco
  • 20 gramas de margarina
  • 20 gramas de azeite
  • 10 gramas de açúcar
  • 10 gramas de sal

Modo de Preparo:

Pese todos os ingredientes separadamente. Em uma tigela, faça uma pequena esponja com 20 gramas de farinha, 40 mililitros de água e todo o fermento. Deixe fermentar até que dobre de tamanho (entre 30 e 60 minutos).

À parte, faça uma massa com o restante da farinha de trigo, o restante da água, a margarina, o azeite, o açúcar e o sal. Sove até que fique lisa e coesa. Acrescente a esponja e termine de sovar quando a massa estiver brilhante e elástica (ponto de véu). Boleie a massa e deixe descansar por 15 minutos.

Com o auxílio de um raspador de massa ou de uma faca grande, divida a massa em pedaços com 70 gramas cada. Boleie cada pedaço e deixe descansar por mais 15 minutos. Com um rolo de massa, abra cada bolinha em formato de discos e deixe descansar por mais 10 minutos.

Pré-aqueça o forno no máximo (250º C) e, se tiver, coloque uma pedra refratária dentro. Coloque os discos diretamente na pedra ou em uma assadeira quente. Asse por 1 a 3 minutos de cada lado, até inflar e dourar levemente.

Dicas:

1. Esponja – Na panificação, a esponja é um pré-fermento que consiste em misturar farinha, água e fermento (geralmente fermento seco instantâneo), que é fermentado por um período antes de ser incorporado à massa principal. É necessário que a esponja dobre de tamanho durante a fermentação. O tempo necessário pode variar dependendo da temperatura ambiente, do tipo de fermento utilizado e da quantidade de açúcar e água presente na mistura. Essa técnica acelera a fermentação, melhora a textura e o sabor do pão, especialmente em pães doces.

2. Sovar – é amassar, bater bem a massa. Dobre-a no meio e empurre-a para a frente usando a parte mais forte da palma das mãos, até que a massa fique achatada. Dobre-a no meio de novo e empurre-a para a frente novamente. Repita esse processo por dez minutos ou pelo tempo que a receita pedir. A sova é importante para deixar a massa com uma textura homogênea e elástica.

3. Ponto de véu na massa – em panificação, refere-se ao estado em que a massa é trabalhada até que se possa esticá-la sem quebrar, formando uma fina película, semelhante a um véu, contra a luz. Isso indica que o glúten foi devidamente desenvolvido, o que é crucial para a retenção dos gases da fermentação e, consequentemente, para um pão leve e bem crescido. 

4. Bolear a massa – fazer bolas. Pegue uma das porções da massa e vá amassando com as duas mãos, com pressão leve girando de forma circular até que massa fique lisinha, sem furos e em formato de bola.

5. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

6. O Pão Árabe é um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute” (pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo) e o “Döner Kebab (carne assada em um espeto vertical e fatiada servida como recheio em um pão árabe acompanhada de saladas, molhos e outros ingredientes).


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Baklavá é uma sobremesa clássica que une duas culturas marcantes do Mediterrâneo Oriental: Grécia e Turquia. Considerado por muitos como “a sobremesa dos deuses”, o Baklavá tem uma origem compartilhada e controversa. Ambas as nações reivindicam sua criação, mas sabe-se que o doce surgiu em territórios que pertenceram ao Império Otomano, abrangendo tanto a atual Grécia quanto a Turquia.

Os gregos associam a criação do Baklavá à tradição da massa folhada, que teria sido desenvolvida no período do Império Bizantino. A sobremesa era servida em ocasiões especiais, como casamentos e festas religiosas, sendo símbolo de prestígio e sofisticação. Já na Turquia, acredita-se que a receita foi refinada nos palácios otomanos de Istambul e popularizada especialmente durante o Ramadã, como uma sobremesa festiva e espiritual.

As variações refletem as influências locais. A versão turca costuma ser feita com pistaches, xarope de açúcar e finalização com pistaches moídos. Já a grega aposta em nozes, mel e canela, criando uma combinação mais aromática. A receita apresentada aqui é uma variação inspirada na versão grega do Baklavá, preparada com nozes e finalizada com uma calda perfumada.

Baklavá – Doce Folhado de Nozes

Categoria: Café da Manhã, Lanches, Sobremesa, Confeitaria

Especificação: Torta doce, massa folhada, cozinha internacional (Grécia e Turquia), vegetariana

Tempo de Preparo: 1 hora e 10 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Médio

Calorias por porção (1 fatia – 150 g): 460 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Recheio

  • 250 gramas de nozes, picadas finamente
  • 50 gramas de açúcar refinado
  • 2 colheres (sopa) de miolo de pão, ralado
  • Canela, a gosto

Montagem

  • 1/2 pacote de massa filo
  • 100 gramas de manteiga derretida

Calda

  • 150 gramas de açúcar refinado
  • 150 ml de água
  • 1 colher (café) de suco de limão
  • 1 canela em pau
  • 1 colher (café) de água de flor de laranjeira

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture as nozes, o açúcar, o miolo de pão e a canela. Abra as folhas de massa filo sobre uma superfície limpa. Pincele uma folha com manteiga derretida e sobreponha outra por cima. Repita a operação até terminar a massa. Espalhe o recheio sobre a massa e enrole como um rocambole.

Unte uma assadeira com manteiga e disponha o rolo. Leve ao forno preaquecido a 130 °C por 1 hora. Em seguida, aumente para 180 °C e asse até dourar. Retire e deixe esfriar.

Para a calda, leve ao fogo o açúcar, a água, o suco de limão, a canela em pau e a água de flor de laranjeira. Deixe ferver por alguns minutos até formar uma calda leve.

Corte o doce na diagonal e regue com a calda ainda morna.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Sirva o Baklavá em temperatura ambiente, acompanhado de chá de hortelã, café grego ou café turco. Embora seja tradicionalmente servido como sobremesa em ocasiões especiais, também pode ser apreciado em pequenas porções no café da manhã ou como lanche da tarde.

Curiosidade:

Na Turquia, o Baklavá é tradicionalmente oferecido durante o Ramadã e outras datas comemorativas. Já na Grécia, é presença marcante em casamentos e Páscoa. Ambas as culturas celebram o doce como patrimônio gastronômico e símbolo de hospitalidade.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A Geleia de Pimenta com Abacaxi é uma opção deliciosa que agrega o doce com a picância, de forma equilibrada. Combina muito bem em receitas agridoces. A geleia de pimenta é muito versátil podendo complementar diversos pratos, tais como: torradas, queijos, sanduíches, panquecas, canapés, carnes e até em sorvetes. Pode ser incluído em uma mesa de frios como acompanhamento de um assado. Não importa se é para servir com doces ou salgados, a geleia de pimenta com abacaxi fica saborosa em qualquer preparação.

Geleia de Pimenta com Abacaxi

Categoria: Couvert, Entradas, Café da manhã, lanches, petiscos, acompanhamentos/guarnições, Sobremesas,

Especificação: Geleia, Ervas e Especiarias, Frutas,

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 750 gramas (3 vidros de 250 gramas)

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 10 pimentas dedo de moça
  • 3 xícaras de abacaxi picado
  • 1 xícara de maçãs picada
  • 1/2 xícara de água
  • Suco de 2 limões
  • Raspas de gengibre
  • 1 canela em pau
  • Folhas de hortelã
  • 2 xícaras de açúcar

Modo de Preparo:

Retire as sementes das pimentas e corte em pedacinhos. Leve para a panela todos os ingredientes, menos o açúcar, para cozinhar por 20 minutos. Acrescente o açúcar e ferva por mais 15 a 20 minutos, até ficar firme. Para verificar o ponto, despeje uma pequena quantia de geleia sobre um prato frio. Após um minuto, empurre-a com o dedo. Se ela enrugar e formar uma crosta, está pronta. Caso contrário, ferva por mais tempo e tente novamente. Se demorar a atingir o ponto, acrescente um pouco mais de açúcar. Guarde em vidros esterilizados.

Dicas:

1. Para evitar acidentes com dedos apimentados nos olhos, passe óleo ou azeite nas mãos, depois de cortar as pimentas. Depois lave as mãos com sabonete para tirar o óleo. A capsaicina, substância responsável pelo ardor, é lipossolúvel[1].

2. Fervura é o método de cocção por calor úmido que consiste em cozinhar o alimento de forma lenta em um líquido fervente em ebulição (ferver) ou com temperaturas menores (fervura branda).


[1] Lipossolúvel – substância que se dissolve em gorduras e óleos.


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O Abacaxi Marinado com Pimenta Rosa é excelente para quem busca uma sobremesa inusitada, deliciosa e o melhor: muito fácil de fazer. Nesta receita, o abacaxi é marinado por 24 horas em uma calda leve de açúcar, água, rum, gengibre e raspas de limão. Depois é servido com pimenta rosa e uma bola de sorvete ou sorbet. Pode ser servido com sobremesa ou lanche. Experimente!

Abacaxi Marinado com Pimenta Rosa

Categoria: Café da Manhã, Lanches, Sobremesas

Especificação: Fruta adocicada, Sobremesa gelada, Sobremesa com Base de Frutas,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Tempo de descanso: 24 horas marinando

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 250 gramas de açúcar
  • 250 mililitros de água
  • 1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
  • 2 limões
  • 250 mililitros de rum
  • 1 abacaxi grande
  • 1 colher (sopa) de pimenta rosa
  • Sorvete ou sorbet de sua preferência

Modo de Preparo:

Misture o açúcar com a água e leve ao fogo médio até ferver. Enquanto isso, rale o gengibre e raspe a casca dos limões (somente da parte verde). Deixe a mistura ferver por um minuto, acrescente o gengibre e as raspas de limão. Tampe a panela, desligue o fogo e deixe esfriar. Faça suco dos limões e adicione à calda depois de fria. Junte o rum e misture.

Descasque o abacaxi, corte em quatro no sentido do comprimento e retire o miolo. Corte cada parte em fatias finas, mergulhe-as na calda e deixe marinar por 24 horas na geladeira em um pote hermético tampado.

Na hora de servir, polvilhe o abacaxi com a pimenta rosa. Sirva acompanhado de sorvete ou sorbet no sabor de sua preferência.

Dicas:

Fervura é o método de cocção por calor úmido que consiste em cozinhar o alimento de forma lenta em um líquido fervente em ebulição (ferver) ou com temperaturas menores (fervura branda).

Marinar é uma técnica culinária que consiste em deixar os alimentos de molho em líquido aromatizado com ervas, especiarias e legumes combinados com agentes ácidos ou básicos. As marinadas agregam sabor, umidade e, muitas vezes, alteram a textura.


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O Papo de Anjo é uma das sobremesas portuguesas mais tradicionais, remanescente da doçaria conventual dos séculos XVII e XVIII. Nessa época, freiras e monges utilizavam grandes quantidades de gemas, aproveitando as claras que eram empregadas para engomar tecidos ou filtrar vinhos. Dessa combinação de técnica e criatividade surgiram vários doces icônicos, e o Papo de Anjo é um deles, conhecido pela textura delicada e pelo perfume característico da calda aromatizada.

Ao chegar ao Brasil, essa sobremesa encontrou espaço em regiões com forte herança luso-brasileira, especialmente no Sul e Sudeste, e em estados de tradição colonial, como Minas Gerais. Nessas localidades, a doçaria portuguesa foi preservada com carinho, fazendo com que o Papo de Anjo permanecesse presente em confeitarias, cozinhas familiares e mesas festivas. Ainda que não seja considerado um doce típico de uma região específica do país, ele integra o repertório tradicional brasileiro herdado de Portugal.

Papo de Anjo

Categoria: Café da manhã e lanches, Sobremesas

Especificação: Creme, sobremesa clássica, cozinha internacional (Portugal), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 3 porções (equivalente a aproximadamente 2 unidades por pessoa)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 unidades): 540 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 6 gemas, peneiradas
  • Manteiga amolecida (para untar)
  • 250 gramas de açúcar refinado
  • 200 ml água
  • 1 fava de baunilha
  • 3 gotas de essência de amêndoas
  • 50 gramas de amêndoas laminadas

Modo de Preparo:

Bata as gemas na batedeira até ficarem claras, fofas e bem aumentadas de volume. Unte pequenas forminhas de empada com a manteiga e preencha-as com as gemas batidas, sem encher completamente. Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 15 minutos, até firmarem levemente sem dourar.

Em uma panela, prepare uma calda rala com o açúcar e a água. Abra a fava de baunilha no sentido do comprimento, raspando as sementes para a panela. Acrescente também a essência de amêndoas.

Retire os papos de anjo do forno e mergulhe-os ainda mornos na calda perfumada. Deixe esfriar dentro da própria calda para absorver o sabor. Sirva com as amêndoas laminadas por cima.

Toques finais e sugestões

  • Ficam perfeitos servidos gelados, especialmente após refeições mais robustas.
  • Para uma finalização tradicional, deixe os papos de anjo escorrerem em uma peneira e passe cada unidade no açúcar refinado, criando uma camada fina e brilhante.
  • A essência de baunilha pode substituir a fava, caso seja a opção disponível.

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