Simples, plano e cheio de personalidade, este pão rústico é feito com farinhas integrais e grãos que remetem a preparações muito antigas, como as que já eram feitas por civilizações do sul da Ásia há milênios. Sua textura firme e sabor marcante fazem dele uma ótima opção para acompanhar pastas, sopas ou para servir como base para canapés e lanches leves.

Inspirado em práticas tradicionais, mas com um olhar atual, o Pão Rústico de Grãos dispensa fermentação e pode ser preparado rapidamente na frigideira ou chapa. É uma escolha prática, saudável e nutritiva para quem busca sabores autênticos com um toque artesanal.

Pão Rústico de Grãos

Categoria: couvert, café da manhã, lanches, acompanhamento, panificação

Especificação: Pão, massa plana, Cozinha internacional (Sul da Ásia),  vegana, vegetariana, vegetais, sem lactose,

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 6 pães pequenos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 pão pequeno – 70g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de cevada ou trigo integral rústico
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 xícaras de água morna (aproximadamente)
  • Sementes de gergelim ou cominho (opcional)
  • Farinha extra para polvilhar

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal em uma tigela. Vá adicionando a água aos poucos, misturando com as mãos até formar uma massa macia e levemente úmida. Sove por 5 minutos e deixe descansar por 15 minutos coberta com pano úmido. Divida em 6 porções, abra em discos finos sobre superfície enfarinhada. Se desejar usar sementes de gergelim ou cominho, polvilhe-as sobre os discos abertos e pressione levemente para grudem à massa.

Aqueça uma chapa ou frigideira de ferro (ou use pedras lisas bem limpas e aquecidas). Asse os discos um a um, até dourar e formar bolhas. Para um efeito mais rústico, toste levemente direto na chama para criar manchas escuras na superfície.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de Consumo

  • No café da manhã, servido com manteiga, azeite aromatizado, mel, coalhada seca ou pastas vegetais.
  • Como base para lanches, recheado com legumes grelhados, queijo, homus ou carne desfiada.
  • Acompanhando refeições principais, no lugar de pães fermentados, especialmente com caldos, sopas ou saladas robustas.
  • Em tábuas de antepastos, cortado em triângulos e servido com patês, conservas ou azeites temperados.
  • Como pão de mesa (couvert), para servir antes das refeições em jantares ou almoços informais.

2. Trigo integral rústico: variedade de trigo moída integralmente com moagem mais grossa, mantendo maior quantidade de farelo e gérmen. Essa textura acentuada preserva sabor, fibras e nutrientes, aproximando-se das farinhas usadas em preparações tradicionais e artesanais.

3. Observações Nutricionais:

  • As calorias desta receita foram calculadas com farinha de cevada integral. Se utilizar trigo integral rústico, os valores nutricionais são semelhantes, com pequena variação na fibra e no índice glicêmico.
  • A adição de sementes (gergelim ou cominho) modifica levemente o teor de gorduras e fibras, podendo acrescentar até 15 kcal por porção.
  • Este pão não leva gordura nem açúcar adicionado e possui alto teor de fibras, especialmente se preparado com farinhas integrais de moagem mais grossa

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Com o advento da Idade dos Metais, o ser humano passou a dominar técnicas mais sofisticadas de produção, incluindo ferramentas de cobre e, depois, de bronze. Isso possibilitou o uso de panelas metálicas e o cozimento mais eficiente de alimentos. Ensopados se tornaram comuns, reunindo cereais cultivados (como a cevada), hortaliças e carnes preservadas por defumação ou salga. A receita de Ensopado de Cevada com Legumes e Carne recria um prato possível dessa época: nutritivo, cozido lentamente e cheio de sabor, ideal para as comunidades agrícolas e metalúrgicas do período.

Ensopado de Cevada com Legumes e Carne

Categoria: Entrada quente, acompanhamento/guarnição, prato principal,

Especificação: Sopa, vegetais, carne vermelha, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato fundo – 350 g): 315 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de cevada em grãos
  • 1 cebola em fatias
  • Azeite (opcional, se disponível)
  • 1 cenoura picada
  • 1 nabo ou rabanete em cubos
  • Água suficiente para o cozimento
  • 200 g de carne bovina ou suína defumada (ou charque)
  • 2 folhas de louro (ou ervas silvestres)
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Deixe a cevada de molho por 2 horas. Em uma panela de fundo grosso (ou simulando uma de cobre), refogue rapidamente a cebola (com ou sem azeite). Adicione os legumes, a cevada escorrida, a carne defumada e as ervas. Cubra com água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 1 hora e 15 minutos, mexendo de vez em quando e adicionando água se necessário. Ajuste o sal e sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

Pode variar os legumes com o que estiver disponível sazonalmente. Se desejar um sabor mais ancestral, finalize com ervas frescas ou sirva com pão rústico.

Dicas de Consumo

O Ensopado é versátil e se encaixa em várias categorias culinárias:

  • Entrada quente: reduza a quantidade de grãos e carne, mantendo o caldo mais leve e sirva em pequenas tigelas ou cumbucas individuais. Capriche na finalização com ervas ou fios de azeite para realçar o aroma.
  • Como acompanhamento: sirva em menor porção, ao lado de carnes assadas, vegetais grelhados ou pratos de caça. Pode substituir o arroz ou outro cereal, com textura mais firme (menos caldo). Funciona muito bem com pratos defumados ou carnes curadas.
  • Prato principal: é uma refeição completa, rica de carboidratos, proteínas e fibras. Tem sustância e valor nutritivo, ideal como prato único.
  • Culinária histórica: com base em ingredientes e técnicas da Idade dos Metais, é ideal para menus históricos, eventos culturais, livros temáticos.Culinária histórica: com base em ingredientes e técnicas da Idade dos Metais, é ideal para menus históricos, eventos culturais, livros temáticos.
  • Cozinha rústica: a simplicidade do preparo, o uso de ingredientes básicos e técnicas que não exigem utensílios modernos o tornam perfeito para culinária rústica, de fogão a lenha ou ao ar livre

Curiosidades

  • A cevada foi um dos primeiros cereais cultivados na história e predominou na dieta de diversas civilizações, especialmente antes da popularização do trigo.
  • Com a chegada da Idade dos Metais, as panelas metálicas substituíram os recipientes de barro e permitiram o preparo mais eficiente de caldos, sopas e ensopados.
  • O uso de carne defumada ou salgada era uma técnica comum de conservação, essencial para garantir alimentos durante os períodos de escassez ou em deslocamentos.
  • Esse tipo de ensopado é considerado um antecessor medieval dos potajes e caldeiradas, que evoluíram para os cozidos europeus tradicionais como o cassoulet e a fabada.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Doce Raiz da Terra é inspirado nos hábitos alimentares dos primeiros seres humanos, este bolinho resgata a essência da nutrição na Pré-História, quando a sobrevivência dependia da coleta de frutos, sementes e oleaginosas. Antes da agricultura e do fogo controlado, os caçadores-coletores já sabiam extrair energia de ingredientes naturais, ricos em gorduras boas e açúcares simples.

Esta receita é uma releitura moderna desses alimentos ancestrais: um lanche energético e nutritivo feito apenas com elementos que poderiam ser encontrados na natureza, como tâmaras, nozes e sementes. Um convite ao sabor primitivo, adaptado ao paladar contemporâneo.

Doce Raiz da Terra

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria,

Especificação: Docinho, lanche energético, confeitaria saudável, sem glúten, sem lactose, vegana, vegetariana,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 10 unidades

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 135 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de nozes ou castanhas
  • 2 colheres (sopa) de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Triture as tâmaras e as nozes no processador até formar uma massa pegajosa. Adicione as sementes e misture bem. Modele em bolinhas ou pequenos discos com as mãos. Se desejar, enrole em sementes ou amêndoas picadas. Leve à geladeira por 15 minutos para firmar. Podem ser armazenados por até uma semana na geladeira.

Toques Finais e Sugestões:

1. Receita muito versátil e pode se encaixar em diversas categorias culinárias:

  • Lanche natural / snack energético: é ideal para ser consumido entre refeições, por seu alto valor energético, com fibras, gorduras boas e açúcares naturais, podendo ser consumido em trilhas, no trabalho, em lanches escolares ou como opção de lanche saudável.
  • Docinho natural / confeitaria saudável: embora não leve açúcar refinado, tem sabor doce e pode substituir sobremesas industrializadas.
  • Café da manhã: combina bem com frutas frescas, iogurtes ou bebidas vegetais, funcionando como um alimento matinal nutritivo.
  • Alimento funcional[1]: atende aos princípios das dietas vegana, sem glúten e sem lactose, sendo um alimento funcional. Pode ser servido em menus de saúde e bem-estar, marmitas naturais, produtos para trilha ou atletas.

2. Experimente substituir as tâmaras por figos secos ou uvas-passas, ingredientes também conhecidos desde a antiguidade.


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A Carne na Pedra com Fumaça de Alecrim é inspirada no período de transição entre o Paleolítico e o Neolítico, uma fase marcante na história da alimentação humana. Nesse momento, o domínio do fogo já havia transformado a maneira de preparar os alimentos, e técnicas como assar carnes sobre pedras quentes ou diretamente nas brasas tornaram-se comuns entre os grupos caçadores-coletores. Paralelamente, o início da sedentarização e da domesticação de animais começava a oferecer acesso mais regular à carne, enquanto produtos naturais como mel silvestre e ervas aromáticas eram utilizados não apenas por seu valor nutricional, mas também por seu aroma e sabor. Esta preparação, carne grelhada na pedra, com um toque de mel e defumação de alecrim, representa um gesto ancestral de cozinha: simples, direto e cheio de significado. Um tributo às raízes da culinária humana, quando comer era também experimentar e inovar com o que a natureza oferecia.

Carne na Pedra com Fumaça de Alecrim

Categoria: couvert, entrada quente, prato principal, lanche, petisco

Especificação: Carnes vermelhas (bovina), sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – aprox. 160 g): 248 kcal

Imagem Adriana Tenchni

Ingredientes:

  • 2 bifes de carne magra (com cerca de 2 cm de espessura – chã de dentro, fraldinha, patinho – aprox. 200 g cada)
  • 1 colher (chá) de mel
  • Ramos frescos de alecrim ou sálvia
  • Sal grosso (representa o uso de sais minerais)
  • Gotas de limão ou vinagre de maçã (opcional, usado em marinadas naturais)

Modo de Preparo:

Aqueça uma pedra grossa (ou grelha de ferro fundido) até estar bem quente. Esfregue os bifes com mel, sal e alecrim. Coloque os ramos de ervas diretamente sobre a pedra ou fogo, e em seguida a carne por cima, para defumar levemente. Grelhe de ambos os lados até o ponto desejado. Finalize com gotas de limão ou mais mel, se quiser.

Toques Finais e Sugestões:

1. Pode ser adaptada para outras categorias culinárias, além do prato principal, dependendo da porção, do corte e do modo de apresentação:

  • Couvert ou entrada quente: sirva fatias finas da carne sobre uma tábua de madeira ou pequena grelha de ferro. Acompanhe com um fio de mel e algum tipo de pão rústico ou bolacha de grãos. A defumação suave e o mel criam uma experiência sensorial interessante para uma entrada aquecida e temática.
  • Lanche: Use cortes magros e prepare em pequenas porções individuais.
  • Petisco: Corte a carne em tiras pequenas ou cubos antes de grelhar. Sirva em espetinhos de madeira ou sobre folhas verdes, com o mel e alecrim como finalização. A preparação rústica e o sabor marcante funcionam bem como petisco ancestral ou aperitivo de inspiração histórica.

2. O ideal para esta receita é utilizar cortes de carnes mais rústicos, magros e acessíveis, que combinem com o conceito de um preparo direto sobre pedra quente e que tenham uma boa textura para grelhar:

  • Chã de dentro (coxão mole): macio, fácil de cortar em bifes.
  • Fraldinha: tem fibras longas e sabor marcante, ótimo na brasa.
  • Patinho: magro e de cocção rápida, funciona bem nessa proposta.
  • Músculo fatiado: muito sabor, especialmente se cortado fino.
  • Acém: saboroso, mas pode precisar de uma cocção um pouco mais longa se for mais espesso.
  • Carne de cordeiro: traz um sabor terroso, ideal para defumação com ervas.
  • Filé de peito de frango: pode ser usado, mas evite deixar ressecar.

3. Pode simular uma cocção em pedra usando chapas de ferro ou pedra-sabão. A defumação com ervas é um toque que remete aos rituais primitivos e à preservação de alimentos por fumaça.


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Durante o Período Neolítico, com o início da domesticação de plantas e uso de cerâmica, os humanos começaram a cozinhar sopas e caldos com raízes e ervas locais. O Caldo Rústico de Raízes e Ervas recria esse tipo de preparo com ingredientes contemporâneos, mas inspirados na rusticidade e simplicidade ancestral.

Caldo Rústico de Raízes e Ervas

Categoria: Entradas, acompanhamento/guarnição

Especificação: Sopa, vegetais, vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (250 ml): 95 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 batata-doce média, picada
  • 1 cenoura em rodelas
  • 1 inhame pequeno picado
  • 1 cebola inteira (representa bulbos silvestres)
  • 1 dente de alho (opcional, como tempero ancestral)
  • Ramos de alecrim ou outras ervas (usadas como medicinais e aromáticas)
  • Água até cobrir
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela de barro (ou comum), coloque todos os ingredientes e cubra com água. Cozinhe por cerca de 30 minutos em fogo médio, até que os legumes estejam macios. Retire os ramos de ervas e amasse levemente os ingredientes com uma colher para engrossar o caldo. Sirva quente, com um fio de azeite ou gotas de mel (opcional).

Toques Finais e Sugestões:

1. Pode substituir as raízes por mandioca, nabo ou batata.

2. O uso de panelas de barro ou pedras aquecidas remete à técnica ancestral de cocção.

Dicas de Consumo:

  • Sirva como entrada em jantares com temática ancestral, natural ou vegetariana.
  • Para uma versão mais robusta, adicione grãos cozidos como cevadinha, lentilhas ou feijão-manteiguinha.
  • Um fio de azeite extravirgem, óleo de castanha ou algumas gotas de mel silvestre realçam o sabor e criam contraste entre doce e terroso.
  • Ideal para dias frios ou como parte de um menu leve e reconfortante. Pode ser acompanhado de pães rústicos ou torradas integrais.
  • Para dar um toque defumado ancestral, pode-se grelhar levemente as raízes na brasa antes de cozinhar.

Curiosidades

  • No Período Neolítico, os humanos passaram a utilizar utensílios de barro e começaram a ferver água com raízes e ervas, marcando o surgimento das primeiras sopas e caldos.
  • O uso de inhame, batata-doce e cenoura remete à tradição de coletar raízes ricas em amido, uma fonte de energia valiosa nas comunidades agrícolas iniciais.
  • As ervas frescas e aromáticas (como alecrim) eram utilizadas não apenas por seu sabor, mas por suas supostas propriedades medicinais e espirituais.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Os fundos são as bases fundamentais da cozinha profissional. São preparações líquidas, sem liga nenhuma e que podem ser mais ou menos aromáticos em função do tipo e da quantidade de compostos adicionados a eles. Os fundos substituem a água pura em diversas preparações tais como: caldo, molho, sopa, risoto, massa, entre outros, realçando e/ou alterando o sabor das composições. Com relação aos ingredientes utilizados, pode-se dividi-los em elemento base, guarnição aromática e líquido de cocção. O elemento base é a proteína ou os legumes que darão nome ao fundo. Os fundos podem ser classificados em claros, escuros e fumets.

O fundo de frutos do mar é uma base aromática e intensa, essencial para destacar o sabor marinho em pratos que exigem sofisticação e leveza ao mesmo tempo. Preparado com cascas e cabeças de camarão, carapaças de crustáceos e/ou peixes de carne branca, além de legumes e ervas frescas, esse caldo é rapidamente cozido para preservar a delicadeza dos sabores oceânicos. O tempo de cozimento não pode ultrapassar de 35 minutos, pois, se cozidos em excesso estraga o sabor do fundo. É a escolha ideal para sopas, risotos, molhos e caldeiradas que evocam o frescor do mar com autenticidade e elegância.

Fundo de Frutos do Mar

Categoria: Aromáticos, Bases de Cozinha

Especificação: Fundos aromáticos, ervas e especiarias, vegetais, frutos do mar, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 1,5 litros

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 xícara – 240 ml): 44 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 300 gramas de carapaças e cabeças de crustáceos (camarão, lagosta, lagostim)
  • 200 g de aparas e espinhas de peixe branco (como robalo, linguado ou pescada)
  • 50 gramas de cebola, picada
  • 50 gramas de cenoura, picada
  • 50 gramas de salsão (aipo), picado
  • 50 gramas de alho poró, picado
  • 2 dentes de alho, esmagado
  • 1 folha de louro
  • 1 ramo de tomilho
  • 2 litros de água

Modo de Preparo:

Adicione em uma panela alta as carapaças e cabeças de crustáceos juntamente com as aparas e espinhas de peixe branco. Acrescente os vegetais picados (cebola, cenoura, salsão, alho-poró e alho), a folha de louro e o tomilho. Cubra com a água e leve ao fogo baixo, deixando ferver suavemente por, no máximo, 35 minutos. Retire com uma escumadeira a espuma que se formar na superfície, pois representa impurezas. Coe o líquido com peneira fina antes de utilizar, descartando os sólidos. Use imediatamente ou conserve sob refrigeração por até 3 dias.

Toque Finais e Sugestões:

1. Sempre substitua a água pura por fundo adequado nas preparações culinárias (como arroz, feijão, sopas, molhos etc.).

2. Lave e sanitize os legumes antes do uso, mesmo que não sejam servidos diretamente.

3. Os cortes dos vegetais não precisam ser padronizados, mas cortes menores facilitam a liberação de sabores.

4. Nunca tampe a panela nem mexa o fundo durante o cozimento.

5. Utilize carcaças ou aparas (frutos do mar) devem estar em perfeito estado de conservação.

6. Inicie o cozimento com líquido frio, isso favorece a extração progressiva de sabor e colágeno.

7. Mantenha o fogo sempre baixo, evitando a fervura intensa (ideal abaixo de 100 °C) para evitar a evaporação excessiva.

8. Não adicione sal: o fundo deve ser neutro, já que será temperado na preparação final.

9. Após o cozimento, coe o fundo imediatamente com chinois[1] ou peneira fina, preferencialmente forrada com pano de algodão, para reter ossos, espinhas e partículas sólidas.

10. Espere o fundo esfriar antes de utilizá-lo: a gordura subirá à superfície e poderá ser facilmente retirada.

Dicas de Consumo

1. O fundo de frutos do mar é ideal para pratos que pedem sabor marinho intenso e elegante. Utilize como base para risotos de camarão, lula, polvo ou frutos do mar mistos, além de paellas, moquecas, caldeiradas e sopas como a clássica bouillabaisse. Pode ser reduzido para compor molhos refinados que acompanham peixes grelhados ou crustáceos salteados.

2. Uma dica prática é substituir a água do cozimento de massas ou grãos que serão servidos com pescados, elevando o sabor do prato. Congele em pequenas porções para facilitar o uso no dia a dia.

3. Diferença entre fundo de frutos do mar e fundo de mariscos: Embora muitas vezes usados como sinônimos, há distinções importantes entre eles. O fundo de frutos do mar é mais abrangente, combinando aparas e espinhas de peixes de carne branca com crustáceos e moluscos, resultando em um caldo equilibrado, leve e aromático. Já o fundo de mariscos é mais concentrado e intenso, preparado apenas com crustáceos e moluscos, como camarão, lagosta, siri e mexilhões, oferecendo sabor mais doce e pronunciado. Em resumo, o fundo de frutos do mar realça pratos mistos ou delicados, enquanto o fundo de mariscos intensifica preparações de sabor marcante e marinho.

4. Curiosidade: O fundo de frutos do mar surgiu como uma evolução natural dos caldos de peixes e crustáceos, reunindo em uma única base o sabor equilibrado de diferentes ingredientes marinhos. Essa combinação reflete o costume mediterrâneo de aproveitar tudo o que o mar oferece, peixes, crustáceos e moluscos, em um preparo leve, aromático e de rápida cocção. Diferente do fundo de mariscos, que é mais concentrado e adocicado, o fundo de frutos do mar valoriza a harmonia dos sabores oceânicos, tornando-se ideal para pratos em que o frescor e a elegância se sobrepõem à intensidade.



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FONTES IMAGENS: Imagem Adriana Tenchini

No coração da culinária egípcia, o tahine ganha protagonismo como base de um molho versátil, encorpado e levemente ácido. Esta receita simples de Molho de Tahine Egípcio revela a alma rústica da mesa tradicional: poucos ingredientes, muito sabor e a harmonia perfeita entre cremosidade e especiarias. Seu aroma remete aos mercados do Cairo, enquanto sua textura acompanha com maestria pratos do cotidiano, como peixes, saladas e vegetais grelhados. Uma preparação ancestral que continua viva nos lares do Egito moderno.

Molho de Tahine Egípcio

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, café da manhã, lanches, petiscos,

Especificação: Molho frio, molho emulsionado, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 5 minutos

Rendimento: aproximadamente 1 xícara de molho

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 ml): 107 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de tahine
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Água até dar o ponto (± 1/4 xícara)
  • Sal e cominho a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o tahine, o suco de limão, o vinagre, o alho amassado e os temperos. Acrescente a água aos poucos, mexendo constantemente, até obter um creme liso e espesso. Ajuste o sal e o cominho ao final, conforme o gosto.

Toques Finais e Sugestões:

O Molho Tahine Egípcio é extremamente versátil e pode ser servido como:

1. Couvert: acompanhado de pão baladi, pão sírio ou torradas, logo no início da refeição.

2. Entrada: junto a saladas frescas, como salada de pepino com hortelã, ou como molho para legumes crus.

3. Petisco: em tábuas com falafel, berinjela grelhada, cenouras assadas, ou chips de legumes.

4. Como acompanhamento: Peixes fritos ou assados (tilápia, sardinha, dourado), legumes grelhados (berinjela, abobrinha, cenoura, couve-flor), Arroz branco ou arroz com lentilhas (mujaddara), Kebabs, almôndegas vegetais ou falafel, Saladas cruas (especialmente com pepino, tomate e cebola roxa).

5. Em lanches: Como molho para sanduíches de legumes grelhados ou wraps vegetarianos; no recheio de pão sírio com falafel, alface e picles; em tortilhas ou pães integrais, como base para lanches frios com cenoura ralada, pepino e hortelã.

6. No café da manhã (em versão leve):

  • Como pasta para passar no pão (principalmente se suavizado com iogurte).
  • Acompanhado de pão baladi, tomate, pepino e azeitonas (como fazem no Egito e Líbano).
  • Pode ser misturado com mel ou xarope de tâmaras para uma versão doce e cremosa, tradicional em algumas regiões.
  • Obs.: para a versão leve, diminua a quantidade da tahine e do vinagre para a metade da receita original e adicione iogurte natural ou kefir.

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FONTE IMAGEM CAPA:

Inspirada nas tradições do Egito Antigo.

Nos antigos templos e lares do Egito, o alho era considerado não só um alimento curativo, mas também uma oferenda sagrada. Misturado com ervas frescas e servido com pedaços de pão seco, essa sopa simples e dourada aquecia o corpo e o espírito. Nesta versão, os sabores terrosos do alho se encontram com o perfume das ervas e a rusticidade do pão – respeitando a tradição e harmonizando com a estética ancestral.

Sopa Dourada com Alho e Ervas

Categoria: Acompanhamento/guarnição, entradas,

Especificação: Sopa, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, vegetais, , sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 tigela pequena – 250 g): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cabeça de alho (aproximadamente 10 a 12 dentes), descascados e picados grosseiramente
  • 1 colher (chá) de cúrcuma (opcional, para reforçar o dourado)
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de sal (ajustar a gosto)
  • 1 litro de água ou fundo de legumes
  • 1 punhado de folhas frescas de coentro, salsinha ou endro (ou uma combinação)
  • 1 pitada de pimenta preta moída
  • 1 xícara de pão amanhecido cortado em pedaços rústicos (de preferência pão rústico ou de trigo integral)

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e refogue o alho até começar a dourar, liberando aroma (cerca de 3 a 5 minutos). Adicione a cúrcuma, o cominho e o sal, mexendo por 1 minuto para liberar os sabores. Despeje a água ou o fundo de legumes e deixe ferver por 10 minutos. Adicione as ervas frescas e cozinhe por mais 5 minutos. Ajuste o sal e a pimenta. Desligue o fogo e sirva em tigelas, distribuindo os pedaços de pão amanhecido por cima da sopa quente. O calor da sopa amolece levemente o pão, mas ele ainda mantém textura.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva imediatamente, com os pedaços de pão visíveis e aromáticos, como na tradição egípcia de aproveitar cada pedaço de alimento.

2. Para um toque visual extra, você pode dourar levemente os pedaços de pão antes, com um fio de azeite.

3. Essa sopa é ideal para dias frios ou como entrada em um banquete temático do Crescente Fértil.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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No Egito Antigo, as lentilhas eram consideradas um alimento essencial, tanto pelo seu valor nutricional quanto pela abundância e facilidade de preparo. Elas faziam parte da base alimentar de trabalhadores, agricultores e até das oferendas rituais. Este bolinho é uma releitura contemporânea inspirada nessa tradição milenar, combinando lentilhas cozidas com o frescor da hortelã e o sabor profundo da cebola dourada.

Texturas e aromas se unem para criar uma experiência simples e ancestral, o tipo de comida que nutre corpo e alma. Nesta receita, a simplicidade dos ingredientes revela sofisticação nos sabores: crocância delicada por fora, interior macio e perfumado, ideal para ser saboreado puro, com molhos ou em uma refeição mais elaborada. É também uma opção vegana rica em proteína vegetal, perfeita para dias em que buscamos equilíbrio, nutrição e um toque de história no prato.

Bolinho de Lentilhas com Hortelã

Categoria: Couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito), vegetais, vegano, vegetariano, proteína vegetal, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 12 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 35 g): 57 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola média picada
  • Azeite para dourar
  • 1 xícara de lentilhas cozidas
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada
  • 1/2 colher (chá) de coentro moído
  • 2 colheres (sopa) de farinha de grão de bico
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola em um fio de azeite até dourar. Reserve metade para a massa e metade para a finalização. Processe as lentilhas com alho, hortelã, coentro e a metade da cebola refogada. Adicione a farinha para dar liga. Ajuste sal e pimenta. Modele em bolinhos achatados e asse a 200 °C por 25 minutos ou grelhe em frigideira com azeite até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva como entrada leve, acompanhado de molho de iogurte com limão e hortelã ou de uma tradicional tahine.

2. Perfeito como lanche nutritivo, tanto quente quanto em temperatura ambiente.

3. Pode ser parte de uma refeição completa, ao lado de saladas frescas, grãos como arroz integral ou trigo sarraceno e legumes assados.

4. Fica excelente em formato mini para servir como petisco em festas ou coquetéis, com um molho picante ou agridoce.

5. Pode ser usado como base para um hambúrguer vegano artesanal, servido no pão com vegetais grelhados.

6. Em dias frios, combina bem com uma sopa leve de legumes ou caldo aromático como acompanhamento.

7. Modele em bolinho pequenos para servir como couvert:

  • Porções de duas ou três unidades por pessoa.
  • Sirva com molhos frescos: iogurte com limão e hortelã, creme de tahine ou até uma pastinha de tâmaras com alho assado.
  • Apresente em porções individuais, sobre folhas verdes ou pães finos tipo pita.

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Pão Rústico com Mel e Gergelim. Muito mais do que alimento, o pão era parte essencial da cultura e da espiritualidade no Antigo Egito. Feito com grãos primitivos como o espelta ou emmer e assado em fornos de barro, ele sustentava desde os agricultores até os faraós. Nesta releitura, unimos a rusticidade ancestral ao toque delicado do mel e das sementes, criando um pão aromático, denso e simbólico, um convite para saborear a história com as mãos.

Pão do Nilo

Categoria:  Café da manhã e lanches, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação,

Especificação: Pão, cozinha internacional (Egito), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos + 6 a 12 horas (fermentação) + 35 a 40 minutos (forno)

Rendimento: 1 pão médio (8 a 10 fatias)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia média – 50 g): 122 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de água morna
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (chá) de fermento biológico seco instantâneo
  • 2 xícaras de farinha de trigo rústico ou espelta (ou emmer, se disponível)
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • Azeite para pincelar (opcional)
  • 1 colher (sopa) de sementes de gergelim

Modo de Preparo:

Misture a água, o mel e o fermento. Deixe ativar por 5 a 10 minutos. Adicione a farinha e o sal. Misture até formar uma massa rústica. Sove brevemente e deixe fermentar coberto por 6 a 12 horas em temperatura ambiente. Modele em formato achatado ou oval e deixe crescer por mais 30 minutos. Pincele azeite e polvilhe gergelim. Asse em forno pré-aquecido a 200 °C por cerca de 35 a 40 minutos, até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de Ingrediente – Substituindo a Espelta/Emmer:

A farinha de espelta ou emmer é um tipo de trigo ancestral, rico em sabor e história, mas nem sempre fácil de encontrar em todo o Brasil. Você pode substitui-la por:

  • Farinha de trigo integral de boa qualidade – que mantém certa rusticidade e fibras.
  • Mistura de trigo comum com centeio ou aveia fina – para lembrar a textura e densidade original.
  • Farinha de grão antigo (como trigo sarraceno ou kamut), se disponível em lojas naturais.

Em lojas especializadas, empórios naturais e mercados centrais é mais comum encontrar a espelta, principalmente nas grandes cidades ou online.

2. Dicas de Consumo:

  • No café da manhã, sirva com mel puro, pasta de tâmaras ou geleia caseira de figo — combinações que evocam os sabores doces do Antigo Egito.
  • Para uma opção salgada, acompanhe com azeite extravirgem e ervas (coentro, endro ou hortelã picados).
  • Fica delicioso como base para canapés com patês vegetais ou queijo de cabra cremoso.
  • Pode ser tostado em fatias finas e servido como entrada com húmus ou babaganush.
  • Experimente usar como pão de acompanhamento em um prato com lentilhas temperadas, grãos cozidos ou preparos com berinjela.
  • Vai bem com chás aromáticos, como hortelã ou erva-doce, em momentos de pausa ou lanche leve.

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Doçura ancestral em cada gota

Com raízes que remontam aos banquetes da Antiga Mesopotâmia, Egito e outras civilizações do Oriente Médio, o vinho de tâmaras é uma bebida milenar feita a partir da fermentação natural da fruta. Seu sabor adocicado, com notas de caramelo e especiarias, carrega a memória de desertos férteis e celebrações à luz de lamparinas. Esta receita moderna homenageia a tradição compartilhada por povos como sumérios, babilônios, hititas, fenícios, persas, gregos e romanos, valorizando sua simplicidade e profundidade. Ideal para acompanhar pratos históricos, doces secos e momentos meditativos.

Vinho de Tâmaras Caseiro

Categoria: Bebidas

Especificação: Bebida alcoólica, bebida fermentada, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: cerca de 1,5 litros

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Frasco de vidro grande esterilizado para a fermentação
  • 2 litros de água filtrada ou mineral
  • 200 g de açúcar mascavo (opcional, para estimular a fermentação)
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional, para equilibrar a acidez)
  • 1/4 de colher (chá) de fermento biológico seco (ou use fermentação espontânea, mais lenta)
  • Garrafa de vidro escura com tampa ou rolha

Modo de Preparo:

Higienize bem todos os utensílios para evitar contaminação. Pique as tâmaras grosseiramente e coloque-as no frasco de fermentação. Ferva metade da água e despeje sobre as tâmaras. Mexa bem. Adicione o açúcar e o suco de limão (se estiver usando). Complete com a água restante, em temperatura ambiente. A mistura deve estar morna, não quente.          Adicione o fermento (se optar por fermentação controlada). Misture. Cubra o frasco com um pano limpo ou gaze e prenda com elástico, deixando espaço para o gás escapar. Deixe fermentar em local escuro, fresco e ventilado, por 15 a 30 dias, mexendo a cada 2 dias.           Coe o líquido com pano fino ou filtro e transfira para uma garrafa esterilizada com tampa ou rolha.        Leve à geladeira e consuma após 24h para estabilizar. Para uma bebida mais suave, espere mais alguns dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva gelado, como um aperitivo ou digestivo.

2. Pode ser usado para marinar carnes, especialmente cordeiro ou pato.

3. Substitui vinhos doces ou licorosos em receitas com frutas secas e sobremesas.

4. Experimente reduzi-lo no fogo com especiarias para criar um molho agridoce.

4. Harmonização

  • Comidas: queijos duros e salgados (pecorino, parmesão), carnes grelhadas, frutos secos, tâmaras recheadas, nozes e sobremesas de especiarias.
  • Temperos aliados: canela, cardamomo, cravo e noz-moscada.
  • Ambientes ideais: jantares temáticos, noites introspectivas, ou como mimo exótico em degustações.

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