No Egito Antigo, as lentilhas eram consideradas um alimento essencial, tanto pelo seu valor nutricional quanto pela abundância e facilidade de preparo. Elas faziam parte da base alimentar de trabalhadores, agricultores e até das oferendas rituais. Este bolinho é uma releitura contemporânea inspirada nessa tradição milenar, combinando lentilhas cozidas com o frescor da hortelã e o sabor profundo da cebola dourada.

Texturas e aromas se unem para criar uma experiência simples e ancestral, o tipo de comida que nutre corpo e alma. Nesta receita, a simplicidade dos ingredientes revela sofisticação nos sabores: crocância delicada por fora, interior macio e perfumado, ideal para ser saboreado puro, com molhos ou em uma refeição mais elaborada. É também uma opção vegana rica em proteína vegetal, perfeita para dias em que buscamos equilíbrio, nutrição e um toque de história no prato.

Bolinho de Lentilhas com Hortelã

Categoria: Couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito), vegetais, vegano, vegetariano, proteína vegetal, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 12 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 35 g): 57 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola média picada
  • Azeite para dourar
  • 1 xícara de lentilhas cozidas
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada
  • 1/2 colher (chá) de coentro moído
  • 2 colheres (sopa) de farinha de grão de bico
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola em um fio de azeite até dourar. Reserve metade para a massa e metade para a finalização. Processe as lentilhas com alho, hortelã, coentro e a metade da cebola refogada. Adicione a farinha para dar liga. Ajuste sal e pimenta. Modele em bolinhos achatados e asse a 200 °C por 25 minutos ou grelhe em frigideira com azeite até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva como entrada leve, acompanhado de molho de iogurte com limão e hortelã ou de uma tradicional tahine.

2. Perfeito como lanche nutritivo, tanto quente quanto em temperatura ambiente.

3. Pode ser parte de uma refeição completa, ao lado de saladas frescas, grãos como arroz integral ou trigo sarraceno e legumes assados.

4. Fica excelente em formato mini para servir como petisco em festas ou coquetéis, com um molho picante ou agridoce.

5. Pode ser usado como base para um hambúrguer vegano artesanal, servido no pão com vegetais grelhados.

6. Em dias frios, combina bem com uma sopa leve de legumes ou caldo aromático como acompanhamento.

7. Modele em bolinho pequenos para servir como couvert:

  • Porções de duas ou três unidades por pessoa.
  • Sirva com molhos frescos: iogurte com limão e hortelã, creme de tahine ou até uma pastinha de tâmaras com alho assado.
  • Apresente em porções individuais, sobre folhas verdes ou pães finos tipo pita.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Uma receita que celebra o sabor terroso das lentilhas, realçado pelo perfume do alho e a intensidade das ervas frescas. Simples, saudável e cheia de alma.

Em tempos antigos, quando a carne era luxo e a terra era mãe generosa, as lentilhas reinavam nas cozinhas humildes, oferecendo sustento e sabor. Estes bolinhos, inspirados na simplicidade rica do Oriente Médio e nos temperos da bacia mediterrânea, resgatam essa tradição ancestral com um toque moderno e afetuoso. O alho, símbolo de proteção e força, se mistura às ervas frescas, como a salsinha e a hortelã, trazendo frescor e perfume à massa macia. Uma receita vegetariana que fala de memória, saúde e partilha. Pequenos na forma, mas grandes em alma. Perfeitos para servir em uma mesa casual entre amigos ou como uma entrada leve e aromática, esses bolinhos são um convite à delicadeza dos sabores naturais e ao prazer de comer com propósito.

Bolinho de Lentilha ao Perfume de Ervas

Categoria: Couvert, entrada, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, Cozinha internacional (Oriente Médio), proteína vegetal, vegetais, vegetariano, vegano, sem lactose

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 a 6 porções (aproximadamente 20 bolinhos pequenos)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 25 g): 54 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilhas marrons ou verdes
  • 3 xícaras de água
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cebola pequena, picada
  • 3 dentes de alho, bem picados ou amassados
  • 1/4 de xícara de salsinha fresca picada
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca (opcional)
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1/2 colher (chá) de páprica doce
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1/2 xícara de farinha de aveia ou farinha de rosca (para dar liga)
  • Óleo vegetal para grelhar ou fritar (pode ser azeite para grelha leve)

Modo de Preparo:

Lave bem as lentilhas. Coloque-as em uma panela com a água e leve ao fogo médio. Cozinhe por cerca de 20 minutos ou até ficarem macias, mas sem desmanchar. Escorra bem e deixe esfriar um pouco. Em uma frigideira, aqueça o azeite e refogue a cebola até ficar transparente. Adicione o alho e refogue mais 1 minuto. Reserve.

Em um processador de alimentos ou com um garfo, amasse as lentilhas cozidas até formar uma pasta grossa. Adicione o refogado de cebola e alho, as ervas, as especiarias, o sal, a pimenta e a farinha de aveia (ou de rosca) aos poucos até dar ponto de modelar.

Com as mãos levemente untadas, forme bolinhos pequenos e achatados. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e doure os bolinhos por 3 a 4 minutos de cada lado, até ficarem crocantes por fora. Alternativamente, asse em forno preaquecido a 200°C por 20 a 25 minutos, virando na metade do tempo.

Toques Finais e Sugestões:

1. Acompanhamento leve: Sirva com molho de iogurte com limão, tahine ou chutney de hortelã.

2. Como lanche: Vai muito bem em pães pita, com folhas verdes e tomate.

3. Refeição completa: Combine com arroz integral e salada para uma refeição vegetariana balanceada.

4. Congelamento: Você pode congelar os bolinhos crus por até 2 meses. Basta modelar e dispor em uma bandeja; depois de congelados, guarde em saquinhos.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Quibe é o prato mais popular no Oriente Médio. Ele tem sua origem no Mediterrâneo. É considerado prato nacional no Líbano, Palestina, Síria e Iraque. É também comum na Turquia, no norte da África, na península arábica e em parte do Cáucaso. Ele chegou ao Brasil pelos imigrantes sírios e libaneses e pode-se comer em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares. O Kibe também é presente em festas infantis.

Quibe Frito

Categoria: Couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, cozinha internacional (Oriente Médio), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 1 hora

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 30 porções (com 30 gramas) ou 12 porções (com 80 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 30 g): 86 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 gramas de trigo para kibe
  • 500 gramas de carne moída (patinho ou acém)
  • 1 cebola grande ralada
  • 2 dentes de alho picadinhos
  • 2 colheres (sopa) de hortelã picada
  • 1 colher (chá) de pimenta síria
  • Sal, a gosto
  • Óleo, para fritar

Modo de Preparo:

Coloque o trigo para kibe em uma tigela e cubra com água fria. Deixe descansar por cerca de 1 hora ou até que o trigo esteja completamente hidratado. Escorra bem o trigo, espremendo com as mãos para remover o excesso de água.

Em uma tigela grande, misture o trigo hidratado com a carne moída com a carne, a cebola, o alho, a hortelã, a pimenta síria e o sal. Amasse bem com as mãos até obter uma mistura homogênea.

Com as mãos ligeiramente umedecidas, modele pequenas porções da mistura em formato cilíndrico com pontas dos dois lados, pressionando bem para compactar. Modele todos os kibes no mesmo tamanho para garantir um cozimento uniforme. Se quiser pode pesar antes de modelar. Kibe para petisco ou festa – 25 a 30 gramas cada. Kibe para lanche ou lanchonetes – 80 a 100 gramas.

Em uma panela funda, aqueça o óleo em fogo médio. Quando estiver quente, frite os kibes aos poucos, virando-os de vez em quando, até ficarem dourados e crocantes por fora. Escorra em papel toalha para remover o excesso de óleo.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva com molhos refrescantes: O contraste do kibe crocante e quente com molhos frios realça o sabor. Experimente com:

  • Coalhada seca com hortelã
  • Molho de tahine com limão
  • Iogurte com alho

2. Acompanhamentos ideais: Para um prato completo, sirva com:

  • Tabule
  • Arroz com lentilhas (mujaddara)
  • Pão sírio, que pode ajudar a suavizar o sabor intenso do kibe

3. Como aperitivo ou refeição:

  • Em porções menores, o kibe frito é excelente como entrada ou petisco.
  • Em porções maiores, acompanhado de salada e molho, vira uma refeição principal.

4. Adicione um toque cítrico: Espremer limão fresco sobre o kibe realça o sabor do trigo e das especiarias.

5. Consumo em festas e encontros: O kibe frito é tradicional em celebrações árabes. Sirva em rodas de amigos, acompanhado de chá de hortelã, sucos naturais ou até mesmo bebidas alcoólicas leves.

6. Recheios criativos: Inove o consumo recheando os kibes antes de fritar com:

  • Queijo coalho ou muçarela
  • Nozes picadas
  • Carne moída temperada com cebola e pimenta síria

7. Congele antes de fritar (para textura perfeita): Se quiser preparar com antecedência, modele os kibes e leve ao congelador. Fritar ainda semicongelado deixa o exterior mais crocante.


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Receita inspirada na cozinha da antiga Mesopotâmia.

Na vibrante tapeçaria culinária da Mesopotâmia, o cordeiro ocupava um lugar especial entre os alimentos mais valorizados, tanto em banquetes reais quanto nas refeições do cotidiano. Os registros em tabuletas cuneiformes revelam o uso de carne moída temperada com ervas, cebola, alho-poró e especiarias como cominho – ingredientes que davam forma a pratos aromáticos e ricos em sabor. Esta receita de almôndegas recria, com toques modernos, uma preparação que poderia ter sido servida às margens do Eufrates, em celebrações ou oferendas. Simples, saborosa e ancestral, ela carrega em cada mordida a memória dos primeiros cozinheiros da história.

Almôndegas de Cordeiro com Alho Poró

Categoria: Prato principal, petisco

Especificação: Carnes vermelhas, Carne ovina, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 a 6 pessoas (rende 20 almôndegas pequenas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (4 unidades – aprox. 100g): 265 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de carne de cordeiro moída
  • 1/2 talo de alho-poró picado finamente
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de sementes de coentro moídas
  • 1 pitada de sumagre (opcional, ou raspas de limão)
  • Sal, a gosto
  • Pimenta a gosto
  • 1 colher (sopa) de farinha de cevada (ou de trigo)
  • 1 colher (sopa) de vinho de tâmaras ou suco de uva integral (opcional)
  • Azeite ou gordura para fritar (ghee ou manteiga clarificada também funcionam)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture bem a carne de cordeiro com alho-poró, alho, cominho, coentro, sumagre (ou raspas de limão), sal e pimenta. Adicione a farinha de cevada (ou de trigo) para dar liga e o vinho de tâmaras, se desejar, para um toque levemente adocicado e ácido. Molde bolinhas do tamanho de nozes. Deixe descansar na geladeira por 10 a 15 minutos (opcional, para firmar).

Aqueça uma frigideira grande com um fio de azeite ou gordura. Doure as almôndegas em fogo médio, virando para dourar todos os lados, por cerca de 10 a 15 minutos.

Alternativa ancestral: asse em forno quente (180 °C) ou em chapa de pedra sobre brasa leve, como faziam em cozinhas abertas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Acompanhamento ideal: Sirva com pão sírio, pão folha ou um pão rústico assado em forno de barro. Na tradição mesopotâmica, alimentos eram muitas vezes consumidos com pães achatados que também serviam como talheres.

2. Molhos e pastas: Uma pasta de tahine com limão ou um iogurte natural temperado com hortelã e azeite complementa os sabores do cordeiro e suaviza o toque terroso do cominho.

3. Temperatura de serviço: As almôndegas podem ser servidas quentes como prato principal ou em temperatura ambiente como parte de uma tábua de petiscos inspirada nas mesas antigas, ao lado de azeitonas, tâmaras e queijos curados.

4. Textura equilibrada: Se quiser contraste de texturas, sirva com grãos como trigo em grão cozido, lentilhas ou arroz aromático com passas e especiarias suaves.

5. Bebidas que harmonizam: Para uma proposta histórica, ofereça com uma Vinho de Tâmaras, um Hidromel ou uma bebida fermentada suave à base de cevada, inspirada nas bebidas da Mesopotâmia. Para o público contemporâneo, um vinho tinto leve ou um chá de hibisco com especiarias é excelente pedida.

6. Refeição compartilhada: Essa receita ganha força quando servida em porções generosas no centro da mesa, em estilo familiar, convidando à partilha – uma prática comum nos banquetes do Crescente Fértil.


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O Guisado de Carne com Beterraba é a receita documentada mais antiga do mundo. É originária da Mesopotâmia e está registrada em uma tabuleta de argila, em escrita cuneiforme, datada de 4.000 a.C. Pesquisadores de Yale traduziram um conjunto de 25 tabuletas e descobriram que se tratava de um livro de receitas. Em 2018, um grupo interdisciplinar da mesma instituição resolvera reproduzir as receitas, já que os ingredientes são facilmente encontrados atualmente. Aqui apresento uma destas receitas traduzidas pelos pesquisadores de Yale.

É muito fácil. É um guisado de cordeiro cozido na cerveja com beterraba e várias ervas e especiarias. A receita original utiliza banha de ovelha (ou de carneiro), como é mais complicado, troquei por banha de porco. E para tornar a receita mais acessível a todos substitui a carne de cordeiro da receita mesopotâmica por carne de boi. Porém, aqueles que quiserem experimentar a receita original basta fazer a troca. Também consta nos ingredientes o “Kurrat” que é uma erva difícil de ser encontrada no Brasil, neste caso, substituir pelas folhas do alho poró.

Guisado de Carne com Beterraba

Categoria: Prato Principal, Petisco,

Especificação: Carnes vermelha (bovina), Cozinha internacional (Oriente Médio),

Tempo de Preparo: 1 hora e 10 minutos

Rendimento: 2 a 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato fundo – 300 g): 482 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de banha de porco (banha de ovelha ou de carneiro na receita original)
  • 450 gramas de músculo bovino, cortado em cubos pequenos (perna de cordeiro na receita original)
  • 1 cebola pequena picada
  • 450 gramas de beterraba, cortada em cubos pequenos
  • 1 xícara de rúcula picada
  • 1/2 xícara de coentro fresco picado
  • 1 xícara de cebolinha picada
  • 1 colher (chá) de cominho
  • 1 xícara de cerveja
  • 1/2 xícara de água
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 xícara de alho poró picado (parte branca)

Para Decorar

  • 2 colheres (chá) de sementes de coentro
  • 1/2 xícara de coentro fresco picado
  • 1/2 xícara de folhas do alho poró picado (kurrat na receita original)

Modo de Preparo:

Leve ao fogo alto uma panela grande, acrescente a banha e doure (selar) a carne até que toda a umidade evapore. Adicione a cebola e cozinhe até que fique transparente. Incorpore a beterraba, a rúcula, o coentro, a cebolinha e o cominho, mexendo até que a umidade evapore e os ingredientes liberem um aroma agradável. Acrescente a cerveja e a água, misture levemente e deixe ferver. Reduza o fogo, adicione o alho e o alho poró. Deixe cozinhar por cerca de uma hora, até que o molho engrosse.

Em um almofariz, esmague o coentro fresco e as folhas de alho porá até formar uma pasta.

Sirva o guisado acompanhado de Pão Árabe e decorado com as sementes de coentro e a pasta preparada com as folhas de alho poró e o coentro fresco.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva com pães rústicos ou típicos:

  • Acompanhe com pão sírio, pão de centeio ou pão de grãos antigos para absorver bem o molho encorpado do guisado.
  • Em versões mais tradicionais, use pães achatados assados na chapa, como os consumidos no Crescente Fértil.

2. Finalização aromática:

  • Sirva com um fio de azeite de oliva ou óleo de gergelim tostado por cima, logo antes de levar à mesa, para ressaltar os aromas da beterraba e do coentro.
  • A pasta feita com folhas de alho-poró e coentro pode ser servida como um condimento lateral, para ser misturado ao prato no momento da refeição, realçando a frescura dos verdes.

3. Contraste de temperatura: Experimente servir o guisado quente com uma salada fresca de iogurte e pepino (tipo tzatziki ou jajeek) para contrastar sabores e temperaturas.

4. Harmonização com bebidas:

  • Para uma experiência completa, harmonize com uma cerveja escura (porter ou stout), que acompanha bem carnes cozidas e sabores terrosos como o da beterraba.
  • Se preferir vinho, opte por um Syrah ou Malbec, que equilibra bem a untuosidade da banha e o caráter terroso do prato.

5. Transforme as sobras: Use o guisado no dia seguinte como recheio para pães sírios, envolto em folhas de uva ou repolho, ou como base para uma torta salgada rústica.

6. Apresentação: Sirva o prato em tigelas de cerâmica ou barro, decorado com as sementes de coentro tostadas e um toque extra de ervas frescas, para valorizar o aspecto artesanal e histórico do preparo.

7. Versão vegetariana: Caso deseje uma alternativa sem carne, substitua a proteína por grão-de-bico cozido, lentilhas ou cubos de tofu defumado, mantendo os demais elementos do preparo.


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Poucos ingredientes oferecem tanta profundidade de sabor com tão pouco esforço quanto a cebola. Ao assá-las lentamente, seu dulçor natural se intensifica, revelando notas quase caramelizadas. Nesta receita, o toque agridoce do vinagre de tâmaras acentua essa doçura com elegância, criando um contraste sutil que transforma um simples acompanhamento em um prato memorável. Ideal para servir em jantares rústicos, sobre pães tostados ou ao lado de carnes assadas, essas cebolas conquistam pelo aroma, textura e sabor envolvente.

Cebolas Caramelizadas com Vinagre de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, Couvert, Acompanhamento/guarnição, Petiscos

Especificação: Vegetais, vegetariana, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 45 a 50 minutos

Rendimento: 4 pessoas

Dificuldade: Fácil

Calorias por porções (160 g – 1/4 da receita): 67 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 6 cebolas roxas pequenas ou médias (ou cebolas pérola, se preferir)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • Sal grosso a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora
  • 3 colheres (sopa) de vinagre de tâmaras
  • 1 colher (sopa) de mel ou melaço de romã (opcional, para acentuar o agridoce)
  • Ramos de tomilho ou alecrim fresco (opcional, para aromatizar)

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 190 °C. Descasque as cebolas com cuidado, mantendo-as inteiras. Se forem muito grandes, corte ao meio no sentido do comprimento. Disponha as cebolas em uma assadeira média, com o lado cortado (se houver) para cima. Regue com o azeite de oliva e tempere com sal e pimenta.

Asse por cerca de 25 a 30 minutos, até que comecem a dourar e fiquem macias ao toque. Retire do forno e regue com o vinagre de tâmaras e o mel (ou melaço, se for usar). Volte ao forno por mais 10 a 15 minutos, regando de vez em quando com o líquido da assadeira, até que o vinagre reduza e envolva as cebolas em uma camada brilhante. Finalize com ervas frescas, se desejar, e sirva morno ou à temperatura ambiente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Experimente servir sobre fatias de pão rústico grelhado, com queijo de cabra ou ricota por cima.

2. É um ótimo acompanhamento para carnes assadas, especialmente cordeiro, porco ou frango.

3. Pode ser usado para enriquecer saladas de folhas amargas como rúcula ou radicchio.

4. Fica deliciosa também como parte de uma tábua de vegetais assados ou em composições mediterrâneas.

5. Se não encontrar o vinagre pronto nos mercados, pode usar tâmaras para fazer um vinagre caseiro. No capítulo Ervas Aromáticas, Temperos e Marinadas, inclui a receita de Vinagre de Tâmaras Caseiro.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Este molho é uma combinação única de sabores intensos e aromáticos, que une a pungência do alho com o toque terroso do cominho e a doçura complexa do vinho de tâmaras. Inspirado nas tradições culinárias do Oriente Médio, ele traz um equilíbrio perfeito entre o picante e o adocicado, ideal para realçar carnes grelhadas, legumes assados ou até mesmo como acompanhamento de pães artesanais. Simples de preparar, este molho surpreende pelo seu sabor marcante e versatilidade à mesa, convidando a explorar ingredientes ancestrais com um toque contemporâneo.

Molho Mediterrâneo de Tâmara e Especiarias

Categoria: Couvert, acompanhamento/guarnição, entradas, petiscos,

Especificação: Molho quente ou frio (dependendo do uso final), Cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 4 a 6 pessoas (150 ml)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 colher de sopa – 15 ml): 47 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
  • 6 dentes de alho grandes, picados
  • 1 colher (sopa) de cominho em pó
  • 100 ml de vinho de tâmaras (ou vinho tinto seco como substituto)
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 1 colher (chá) de mel ou açúcar mascavo (opcional, para equilibrar a acidez)
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino moída na hora a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela pequena, aqueça o azeite em fogo médio.   Adicione o alho picado e refogue delicadamente até começar a dourar, tomando cuidado para não queimar. Acrescente o cominho em pó e misture bem, liberando os aromas da especiaria. Despeje o vinho de tâmaras e deixe reduzir em fogo baixo por cerca de 5 minutos, até o molho engrossar ligeiramente. Adicione o suco de limão, o mel (se for usar), sal e pimenta-do-reino. Misture bem e ajuste o tempero conforme o seu gosto. Retire do fogo e deixe esfriar um pouco antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • Sirva com carnes grelhadas como cordeiro, frango ou carne bovina.
  • Experimente usar como molho para legumes assados, dando um toque sofisticado e aromático.
  • Combine com pães artesanais ou torradas para um aperitivo saboroso.
  • Pode ser usado como base para molhos maiores, adicionando iogurte natural ou creme de leite para versões cremosas.

2. Dica Extra: O vinho de tâmaras não é comum em supermercados tradicionais, mas pode ser adquirido em lojas especializadas e adegas que trabalham com importados e bebidas diferenciadas. Para facilitar, principalmente, para as pessoas que morem em cidades com menos recursos, no capítulo “Bebidas” eu inclui uma receita de “Vinho de Tâmaras Caseiro”.


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Essa receita nasceu em uma tarde tranquila de experimentação, onde a doçura intensa das tâmaras encontrou o perfume das especiarias em um abraço quente e acolhedor. Lembra encontros ao redor da mesa, com queijos, pães rústicos e histórias compartilhadas. A textura é densa, quase terrosa, e o sabor é profundo. Um equilíbrio delicado entre o doce, o ácido e o calor das especiarias. Um toque do Oriente Médio reinterpretado com alma brasileira.

Essa pasta é uma alternativa prática e saborosa para quem busca um acompanhamento diferente e naturalmente adocicado. As tâmaras são combinadas com especiarias aromáticas que realçam seu sabor e criam um chutney rústico, perfeito para servir com queijos, pães ou pratos assados. A receita é simples, versátil e pode ser preparada com ingredientes que geralmente já temos em casa.

Chutney Rústico de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petisco

Especificação: Conserva aromatizada, chutney, molho, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções (300 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 200g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz-moscada
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de pimenta síria ou um mix de especiarias da sua despensa
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • Sal a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem

Modo de Preparo:

Pique as tâmaras grosseiramente e leve-as a uma panela pequena com a água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que fiquem bem macias. Adicione o suco de limão, as especiarias, o gengibre ralado e o sal. Misture bem. Com a ajuda de um garfo ou amassador, triture levemente, mantendo uma textura rústica – pedaçuda e pastosa ao mesmo tempo. Finalize com o azeite e deixe esfriar completamente antes de armazenar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como acompanhamento de queijos: Combina maravilhosamente com queijos intensos como gorgonzola, queijo de cabra, brie ou cheddar curado. Sirva com uma tábua de frios para aperitivos sofisticados.

2. Com carnes grelhadas ou assadas: O sabor adocicado e picante equilibra bem com cordeiro, porco, frango ou até mesmo carnes exóticas. Experimente como cobertura ou molho.

3. Em sanduíches e wraps: Substitua maioneses ou molhos industrializados por uma camada de chutney para dar personalidade a sanduíches vegetarianos, com frango ou embutidos.

4. Com pratos indianos e do Oriente Médio: Sirva junto com curry, biryani ou arroz pilaf, onde ele atua como um contraponto agridoce que realça os temperos.

5. Com legumes assados ou grelhados: Sirva uma colher sobre legumes como berinjela, cenoura ou abóbora para adicionar profundidade de sabor.

6. Como base para molhos ou marinadas: Misture com iogurte, azeite ou vinagre para criar molhos cremosos, marinadas doces-picantes ou até mesmo vinagretes.

7. Em torradas ou pães artesanais: Ótimo para um café da manhã ou lanche agridoce, especialmente sobre pães escuros, com sementes ou de fermentação natural.

Países onde chutneys são mais utilizados:

1. Índia: Berço do chutney, onde há uma infinidade de variações – desde chutneys crus e frescos até os cozidos e adocicados como o de tâmaras. Costumam acompanhar quase todas as refeições.

2. Reino Unido: Devido à influência colonial, chutneys tornaram-se populares na culinária britânica. O “Major Grey’s Chutney”, por exemplo, é uma adaptação inglesa do chutney indiano, e combina bem com carnes frias e queijos.

3. África do Sul: Muito usado como condimento em pratos tradicionais como bobotie e curry. A versão mais famosa é o “Mrs. Ball’s Chutney”, feito com frutas secas.

4. Países do Oriente Médio e Norte da África (como Marrocos, Irã e Líbano): Embora não usem o nome “chutney”, há grande apreço por molhos doces-picantes de frutas secas, incluindo tâmaras, usados como pastas, molhos ou conservas.

5. Estados Unidos e Canadá: Utilizado principalmente em pratos de inspiração indiana ou gourmet, frequentemente encontrado em sanduíches, burgers e pratos de carne assada.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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Desde os tempos antigos, diversas civilizações do Oriente Médio, como os mesopotâmicos, fenícios, egípcios e outros povos ribeirinhos, desenvolveram técnicas avançadas para conservar alimentos e garantir seu abastecimento em períodos de escassez. Entre essas práticas, a secagem e a defumação de peixes eram métodos comuns e eficazes para preservar a pesca abundante e aproveitar os recursos naturais da região. Inspirada nessas tradições milenares, esta receita utiliza técnicas contemporâneas para recriar os sabores profundos e intensos do peixe curado, mantendo vivo o legado ancestral e sua conexão com a mesa atual.

Peixe Seco à Moda Antiga

Categoria: Aromáticos, Acompanhamento/guarnição, Couvert, Entrada, Petisco

Especificação: Peixe, Peixe curado, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 20 minutos – Cura e secagem: 2 a 3 dias – Defumação (opcional): 2 a 4 horas

Rendimento: 5 porções (400 g)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 102 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 peixe inteiro médio de aproximadamente 800 g (como tilápia, pargo ou robalo)
  • 6 colheres (sopa) de sal grosso
  • 2 colheres (sopa) de coentro em grão
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de sementes de erva-doce (opcional)
  • Raspas de 1 limão (opcional, para leve toque cítrico)
  • Pano limpo ou gaze
  • Barbante culinário

Modo de Preparo:

Preparar o peixe:

Limpe bem o peixe, retirando escamas, vísceras e cabeça (se desejar). Lave em água corrente e seque com papel toalha.

Fazer a cura:

Em uma tigela, misture o sal, o coentro, o cominho e a erva-doce. Se desejar um toque cítrico, acrescente na mistura, as raspas da casca de limão. Esfregue essa mistura por toda a superfície do peixe, inclusive dentro da cavidade e sob a pele, se possível.

Envolver e repousar:

Envolva o peixe em um pano limpo ou gaze, amarre com barbante e coloque-o sobre uma grelha ou escorredor, dentro de uma assadeira (para drenar líquidos). Leve à geladeira ou a um local bem ventilado, fresco e seco por 48 a 72 horas.

Secagem:

Após o período de cura, retire o excesso de sal com um pano úmido. Deixe o peixe em ambiente ventilado por mais 12 a 24 horas para finalizar a secagem.

Defumação (opcional):

Aqueça o defumador ou churrasqueira com cavacos de madeira úmidos. Posicione o peixe longe da fonte direta de calor. Defume por 2 a 4 horas em temperatura baixa (60–80 °C), até adquirir sabor e coloração dourada.

Dicas:

A receita de Peixe Seco ou Defumado Mesopotâmico pode ser consumida de diversas formas, aproveitando sua textura firme, sabor concentrado e perfil aromático único. Aqui estão algumas sugestões de uso:

1.  Fatiado ou em lascas finas (tipo “charcutaria de peixe”) – servido em tábuas de sabores com pães achatados, azeites temperados, legumes em conserva, tâmaras e queijos curados. Ótimo como entrada ou petisco rústico em composições inspiradas no Crescente Fértil.

2. Desfiado em saladas – Com grãos como cevada ou trigo em grão, hortelã, cebola roxa e azeite. Traz um toque salgado e defumado que substitui bem queijos ou anchovas.

3. Incorporado em pratos quentes – Pode ser refogado com cebolas, ervas e azeite, usado como recheio de pães ou tortas salgadas. Também funciona como ingrediente final em ensopados leves, para adicionar profundidade de sabor.

4. Misturado a pastas ou cremes – Triturado e misturado com tahine, iogurte ou coalhada, criando uma pasta aromática para servir com pão ou legumes crus.

5. Com ovos – Pode ser usado em omeletes ou mexidos, aportando umami e complexidade.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Nesta receita, resgatamos os sabores milenares da antiga Mesopotâmia, civilização berço da escrita, da agricultura e de surpreendentes tradições culinárias. Inspirada em técnicas descritas em tábuas cuneiformes, a Carne Curada ao Estilo Babilônico une simplicidade e sofisticação ancestral: tiras de cordeiro são temperadas com sal, cominho, alho e ervas secas, depois curadas e levemente secas ao ar, em um processo que ecoa práticas utilizadas há mais de quatro mil anos. Essa preparação era essencial para preservar alimentos em longas viagens ou durante as estações secas e hoje, nos conecta diretamente à mesa dos povos sumérios, assírios e babilônios. Uma receita que não apenas alimenta, mas conta uma história.

Essa preparação evoca os métodos que os mesopotâmios usavam para alimentar viajantes, soldados ou guardar alimento entre as estações. A combinação de cominho, alho poró e sal é descrita em várias tábuas cuneiformes que mencionam pratos de carne e ensopados.

Carne Curada ao Estilo Babilônico

Categoria: Aromáticos, Couvert, Entrada, Petisco, Acompanhamento

Especificação: Carnes Vermelhas, Carne curada, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 30 minutos – Cura: 24 a 48 horas – Secagem: 4 a 5 dias ao ar livre

Rendimento: 300 gramas de carne (considerando a perda de umidade no processo de secagem

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (30 g): 86 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de carne magra de cordeiro (ou carne bovina, em tiras finas)
  • 3 colheres (sopa) de sal marinho grosso
  • 1 colher (sopa) de sementes de cominho moídas
  • 1 colher (sopa) de sementes de coentro moídas
  • 1 colher (chá) de mostarda em grão moídas (opcional)
  • 1 colher (chá) de sumagre (ou raspas de limão, como substituto)
  • 2 dentes de alho amassados
  • 2 colheres (sopa) de vinho de tâmaras ou suco de uva integral (substituto moderno)
  • 1 punhado de cebolinha seca ou alho poró seco (como usado nos registros antigos)

Modo de Preparo:

Preparação da carne:

Corte a carne em tiras finas (1 a 2 cm de largura). Seque bem com papel toalha. A carne deve estar sem umidade.

Cura a seco (como faziam os mesopotâmios):

Misture o sal com cominho, coentro, mostarda, sumagre (ou raspas de limão) e o alho amassado. Esfregue essa mistura nas tiras de carne, cobrindo bem todos os lados. Coloque em um recipiente de barro, cerâmica ou vidro. Regue com o vinho de tâmaras ou suco de uva (opcional, para criar acidez leve e realçar sabor). Cubra com folhas de cebolinha seca ou plástico filme e deixe curar na geladeira (ou local fresco e ventilado) por 24 a 48 horas.

Secagem ao ar (versão moderna):

Após a cura, retire o excesso de sal e pendure as tiras de carne em local seco, ventilado e longe da luz solar direta, por cerca de 2 a 5 dias, até que fiquem firmes e levemente secas.

Alternativa moderna: asse no forno com a porta entreaberta a 60–70°C por 4–5 horas.

Pode ser armazenada por até 2 semanas em geladeira (bem seca e embalada).

Utilização:

  • Consuma a carne crua apenas se secada corretamente ao forno ou em ambiente muito bem ventilado, seco e limpo. Neste caso, ela pode ser consumida como um embutido cru-curado.
  • Caso contrário, pode ser preparada levemente grelhada/frita/assada ou como ingrediente de outra preparação.

Dicas de Consumo:

1. Sirva em finas lâminas: Corte a carne em fatias bem finas, quase translúcidas, para destacar sua textura firme e sabor concentrado. Sirva fria ou em temperatura ambiente, como era tradicional.

2. Acompanhamentos típicos:

  • Pães achatados (pão árabe), para envolver as fatias como se fossem pequenos rolinhos.
  • Legumes em conserva (cenoura, nabo, pepino), que oferecem contraste ácido e crocante.
  • Molhos ancestrais, como um Chutney Rústico de Tâmaras ou Molho Mediterrâneo de Tâmara e Especiarias.

3. Tábuas temáticas: Monte uma tábua de sabores mesopotâmicos com figos secos, tâmaras, nozes, queijos curados, azeitonas e ervas frescas (como coentro ou hortelã).

4. Combinações com bebidas: Para manter a coerência histórica, sirva com cerveja artesanal rústica ou uma bebida fermentada leve. Alternativamente, experimente com vinho de tâmaras caseiro ou um hidromel suave.

5. Em preparações quentes: Use pedaços pequenos da carne curada para aromatizar ensopados, pães recheados ou lentilhas cozidas. Pode ainda ser refogada com cebola e alho, criando uma base intensa para pratos de grãos.

6. Toque final em pratos contemporâneos:

  • Salpique pequenas lascas sobre uma salada morna de trigo (ou cuscuz) com legumes assados.
  • Experimente como cobertura de uma pizza de inspiração antiga, com pasta de grão-de-bico e cebolas caramelizadas.

7. Com moderação: Por ser uma carne salgada e intensamente temperada, o ideal é consumi-la em porções pequenas, como um toque especial à mesa, ao invés de prato principal..


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É inspirada nas tradições alimentares da Antiga Mesopotâmia, esta conserva de legumes em salmoura resgata os sabores de uma das primeiras civilizações da história. Em tempos sem refrigeração, os mesopotâmicos já dominavam técnicas como a fermentação natural e o uso do sal para preservar alimentos por longos períodos. Utilizando ingredientes simples como pepino, alho, cominho e tâmaras, esta preparação transforma legumes comuns em iguarias ricas em história, sabor e cultura. É uma verdadeira viagem no tempo através do paladar. O processo aqui recriado promove a fermentação lática, da mesma forma como os povos antigos faziam, mesmo sem conhecer os nomes científicos. Usavam apenas o que tinham à disposição: potes de barro, sal, tempo e muito sabor.

Conserva Ancestral de Legumes

Categoria: Aromáticos, Couvert, Entrada, Acompanhamento/Guarnição, Petisco,

Especificação: Conserva aromatizada, Conserva fermentada, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 3 a 7 dias fermentando

Rendimento: 1 pote médio de 500 g (10 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 50 g): 18 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 pote de vidro médio esterilizado com tampa
  • 1 pepino (ou 1 xícara de nabo ou cenoura em palitos)
  • 1 cebola pequena cortada em tiras grossas
  • 2 dentes de alho inteiros
  • 2 colheres (sopa) de tâmaras picadas (ou 1 colher de chá de mel, para uma leve doçura)
  • 1 colher (chá) de cominho em grãos
  • 1 colher (chá) de coentro em grãos
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda (opcional)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 xícara de água filtrada
  • 1 colher (chá) de sumagre (ou suco de limão como substituto)
  • 1 folha de parreira, couve ou repolho (ajuda na fermentação)

Modo de Preparo:

Ferva o pote e a tampa por 5 minutos para esterilizar. Coloque os legumes no pote, intercalando com alho, tâmaras e especiarias. Em uma tigela, misture o sal com a água até dissolver. Acrescente o sumagre ou o suco de limão. Despeje a salmoura sobre os legumes, cobrindo tudo. Coloque por cima a folha de parreira ou repolho, pressionando para manter os vegetais submersos.

Feche o pote levemente (não totalmente hermético) e deixe fermentar à temperatura ambiente por 3 a 7 dias, longe da luz direta. Comece a provar a partir do 3º dia. O sabor ácido e levemente efervescente indica que a fermentação natural está ativa. Se quiser mais acidez e profundidade, deixe até 7 dias, sempre observando que os legumes fiquem submersos. Quando atingir o sabor desejado (ácido, levemente salgado), feche bem e leve à geladeira por até duas semanas. O frio desacelera a fermentação e preserva o sabor. Se o clima estiver muito quente, o processo pode ser mais rápido. E se quiser uma conserva mais suave, pode refrigerar já no 2º ou 3º dia.

Acompanha bem pães de grãos, lentilhas cozidas, carnes assadas ou queijos frescos. Também funciona como entrada leve ou parte de uma tábua de sabores mesopotâmicos.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como couvert, entrada ou petisco: Sirva as conservas com pães achatados de trigo ou cevada. A combinação de acidez, sal e especiarias desperta o apetite e prepara o paladar para pratos principais.

2. Acompanhando pratos principais: Perfeita ao lado de almôndegas de cordeiro, peixe defumado ou ensopados de lentilhas. A acidez leve e os aromas do cominho e do alho equilibram pratos mais gordurosos ou intensos.

3. Em saladas de grãos: Pique os legumes em pedaços menores e misture com grãos cozidos (como trigo, cevada, lentilha ou grão-de-bico). Finalize com um fio de azeite e folhas frescas para uma salada de inspiração mesopotâmica.

4. Montando tábuas temáticas: Integre a conserva em uma tábua de sabores mesopotâmicos, junto com chutney de tâmaras, carnes curadas e bolinhos de lentilha.

5. Com infusões ou vinhos doces: Harmonize com infusões de hortelã, suco de uva, ou vinho de tâmaras. O contraste entre o ácido da conserva e o adocicado da bebida cria equilíbrio e profundidade.


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Pita, pão árabe ou pão sírio é tradicional do Oriente Médio. É arredondado, chato e forma uma espécie de envelope, pois fica “oco” por dentro. Foi trazido para o Brasil no início do século XX pelos imigrantes sírio-libaneses. É um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute”: pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo.

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio

Categoria: Café da manhã e Lanches, Couvert, Entradas, Acompanhamento/Guarnição, Petiscos, Panificação,

Especificação: Pão, massa plana, cozinha internacional (Oriente Médio), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 2 horas

Rendimento: 12 pães

Dificuldade: Fácil

Pita, Pão Árabe ou Pão Sírio. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 500 gramas de farinha de trigo
  • 300 mililitros de água
  • 10 gramas de fermento biológico seco
  • 20 gramas de margarina
  • 20 gramas de azeite
  • 10 gramas de açúcar
  • 10 gramas de sal

Modo de Preparo:

Pese todos os ingredientes separadamente. Em uma tigela, faça uma pequena esponja com 20 gramas de farinha, 40 mililitros de água e todo o fermento. Deixe fermentar até que dobre de tamanho (entre 30 e 60 minutos).

À parte, faça uma massa com o restante da farinha de trigo, o restante da água, a margarina, o azeite, o açúcar e o sal. Sove até que fique lisa e coesa. Acrescente a esponja e termine de sovar quando a massa estiver brilhante e elástica (ponto de véu). Boleie a massa e deixe descansar por 15 minutos.

Com o auxílio de um raspador de massa ou de uma faca grande, divida a massa em pedaços com 70 gramas cada. Boleie cada pedaço e deixe descansar por mais 15 minutos. Com um rolo de massa, abra cada bolinha em formato de discos e deixe descansar por mais 10 minutos.

Pré-aqueça o forno no máximo (250º C) e, se tiver, coloque uma pedra refratária dentro. Coloque os discos diretamente na pedra ou em uma assadeira quente. Asse por 1 a 3 minutos de cada lado, até inflar e dourar levemente.

Dicas:

1. Esponja – Na panificação, a esponja é um pré-fermento que consiste em misturar farinha, água e fermento (geralmente fermento seco instantâneo), que é fermentado por um período antes de ser incorporado à massa principal. É necessário que a esponja dobre de tamanho durante a fermentação. O tempo necessário pode variar dependendo da temperatura ambiente, do tipo de fermento utilizado e da quantidade de açúcar e água presente na mistura. Essa técnica acelera a fermentação, melhora a textura e o sabor do pão, especialmente em pães doces.

2. Sovar – é amassar, bater bem a massa. Dobre-a no meio e empurre-a para a frente usando a parte mais forte da palma das mãos, até que a massa fique achatada. Dobre-a no meio de novo e empurre-a para a frente novamente. Repita esse processo por dez minutos ou pelo tempo que a receita pedir. A sova é importante para deixar a massa com uma textura homogênea e elástica.

3. Ponto de véu na massa – em panificação, refere-se ao estado em que a massa é trabalhada até que se possa esticá-la sem quebrar, formando uma fina película, semelhante a um véu, contra a luz. Isso indica que o glúten foi devidamente desenvolvido, o que é crucial para a retenção dos gases da fermentação e, consequentemente, para um pão leve e bem crescido. 

4. Bolear a massa – fazer bolas. Pegue uma das porções da massa e vá amassando com as duas mãos, com pressão leve girando de forma circular até que massa fique lisinha, sem furos e em formato de bola.

5. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

6. O Pão Árabe é um acompanhamento indispensável do babaganush e o homus. Também é utilizado para preparar o sanduíche “Beirute” (pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate, ovo) e o “Döner Kebab (carne assada em um espeto vertical e fatiada servida como recheio em um pão árabe acompanhada de saladas, molhos e outros ingredientes).


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