No coração da culinária egípcia, o tahine ganha protagonismo como base de um molho versátil, encorpado e levemente ácido. Esta receita simples de Molho de Tahine Egípcio revela a alma rústica da mesa tradicional: poucos ingredientes, muito sabor e a harmonia perfeita entre cremosidade e especiarias. Seu aroma remete aos mercados do Cairo, enquanto sua textura acompanha com maestria pratos do cotidiano, como peixes, saladas e vegetais grelhados. Uma preparação ancestral que continua viva nos lares do Egito moderno.

Molho de Tahine Egípcio

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, café da manhã, lanches, petiscos,

Especificação: Molho frio, molho emulsionado, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Egito), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 5 minutos

Rendimento: aproximadamente 1 xícara de molho

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 30 ml): 107 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de tahine
  • 2 colheres (sopa) de vinagre branco
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Água até dar o ponto (± 1/4 xícara)
  • Sal e cominho a gosto

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o tahine, o suco de limão, o vinagre, o alho amassado e os temperos. Acrescente a água aos poucos, mexendo constantemente, até obter um creme liso e espesso. Ajuste o sal e o cominho ao final, conforme o gosto.

Toques Finais e Sugestões:

O Molho Tahine Egípcio é extremamente versátil e pode ser servido como:

1. Couvert: acompanhado de pão baladi, pão sírio ou torradas, logo no início da refeição.

2. Entrada: junto a saladas frescas, como salada de pepino com hortelã, ou como molho para legumes crus.

3. Petisco: em tábuas com falafel, berinjela grelhada, cenouras assadas, ou chips de legumes.

4. Como acompanhamento: Peixes fritos ou assados (tilápia, sardinha, dourado), legumes grelhados (berinjela, abobrinha, cenoura, couve-flor), Arroz branco ou arroz com lentilhas (mujaddara), Kebabs, almôndegas vegetais ou falafel, Saladas cruas (especialmente com pepino, tomate e cebola roxa).

5. Em lanches: Como molho para sanduíches de legumes grelhados ou wraps vegetarianos; no recheio de pão sírio com falafel, alface e picles; em tortilhas ou pães integrais, como base para lanches frios com cenoura ralada, pepino e hortelã.

6. No café da manhã (em versão leve):

  • Como pasta para passar no pão (principalmente se suavizado com iogurte).
  • Acompanhado de pão baladi, tomate, pepino e azeitonas (como fazem no Egito e Líbano).
  • Pode ser misturado com mel ou xarope de tâmaras para uma versão doce e cremosa, tradicional em algumas regiões.
  • Obs.: para a versão leve, diminua a quantidade da tahine e do vinagre para a metade da receita original e adicione iogurte natural ou kefir.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Doce de Tâmaras com Figos e Nozes ao Perfume de Coentro.

Nas celebrações e rituais do Antigo Egito, as oferendas feitas aos deuses eram símbolos de gratidão, fertilidade e conexão espiritual. Tâmaras, figos e nozes, alimentos sagrados e energéticos, eram deixados nos templos e túmulos como promessas de vida eterna. Este doce resgata essa simbologia ancestral em uma composição simples e sofisticada, unindo doçura natural, textura cremosa e um toque aromático de coentro. Mais do que sobremesa, é uma pequena joia alimentar: feita com ingredientes puros, sem açúcar refinado, carregada de significado e perfeita para momentos de introspecção, celebração ou partilha.

Oferenda de Ísis

Categoria: Café da Manhã e lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Compota, Cozinha internacional (Egito), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (80 g): 233 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de figos secos
  • 1/2 xícara de nozes picadas grosseiramente
  • 1/2 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Corte as tâmaras e os figos em pedaços médios. Em uma panela pequena, coloque as tâmaras, os figos, a água e o coentro em pó. Leve ao fogo baixo. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que os frutos fiquem macios e a mistura comece a engrossar. Acrescente as nozes e misture bem. Cozinhe por mais 5 minutos, até atingir a textura de uma compota espessa. Se desejar, adicione o suco de limão para equilibrar o dulçor. Deixe esfriar completamente antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

  • Sirva em pequenas porções como uma sobremesa exótica, acompanhada de iogurte, coalhada seca ou queijos curados.
  • Pode ser usada como recheio de doces, pães ou servida com torradas.
  • Fica excelente como acompanhamento agridoce para carnes assadas ou grelhadas.

Curiosidades:

Inspirada nas oferendas simbólicas da deusa Isis, essa receita combina ingredientes ancestrais do Crescente Fértil, tâmaras, figos e nozes, com especiarias ritualísticas como o coentro. Era comum que doces assim fossem oferecidos a divindades como símbolo de abundância, fertilidade e proteção.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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No Egito Antigo, as lentilhas eram consideradas um alimento essencial, tanto pelo seu valor nutricional quanto pela abundância e facilidade de preparo. Elas faziam parte da base alimentar de trabalhadores, agricultores e até das oferendas rituais. Este bolinho é uma releitura contemporânea inspirada nessa tradição milenar, combinando lentilhas cozidas com o frescor da hortelã e o sabor profundo da cebola dourada.

Texturas e aromas se unem para criar uma experiência simples e ancestral, o tipo de comida que nutre corpo e alma. Nesta receita, a simplicidade dos ingredientes revela sofisticação nos sabores: crocância delicada por fora, interior macio e perfumado, ideal para ser saboreado puro, com molhos ou em uma refeição mais elaborada. É também uma opção vegana rica em proteína vegetal, perfeita para dias em que buscamos equilíbrio, nutrição e um toque de história no prato.

Bolinho de Lentilhas com Hortelã

Categoria: Couvert, entradas, lanches, petiscos

Especificação: Petisco, salgadinho, bolinho salgado, cozinha internacional (Egito), vegetais, vegano, vegetariano, proteína vegetal, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 12 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 bolinho – 35 g): 57 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola média picada
  • Azeite para dourar
  • 1 xícara de lentilhas cozidas
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada
  • 1/2 colher (chá) de coentro moído
  • 2 colheres (sopa) de farinha de grão de bico
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola em um fio de azeite até dourar. Reserve metade para a massa e metade para a finalização. Processe as lentilhas com alho, hortelã, coentro e a metade da cebola refogada. Adicione a farinha para dar liga. Ajuste sal e pimenta. Modele em bolinhos achatados e asse a 200 °C por 25 minutos ou grelhe em frigideira com azeite até dourar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva como entrada leve, acompanhado de molho de iogurte com limão e hortelã ou de uma tradicional tahine.

2. Perfeito como lanche nutritivo, tanto quente quanto em temperatura ambiente.

3. Pode ser parte de uma refeição completa, ao lado de saladas frescas, grãos como arroz integral ou trigo sarraceno e legumes assados.

4. Fica excelente em formato mini para servir como petisco em festas ou coquetéis, com um molho picante ou agridoce.

5. Pode ser usado como base para um hambúrguer vegano artesanal, servido no pão com vegetais grelhados.

6. Em dias frios, combina bem com uma sopa leve de legumes ou caldo aromático como acompanhamento.

7. Modele em bolinho pequenos para servir como couvert:

  • Porções de duas ou três unidades por pessoa.
  • Sirva com molhos frescos: iogurte com limão e hortelã, creme de tahine ou até uma pastinha de tâmaras com alho assado.
  • Apresente em porções individuais, sobre folhas verdes ou pães finos tipo pita.

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Doçura ancestral em cada gota

Com raízes que remontam aos banquetes da Antiga Mesopotâmia, Egito e outras civilizações do Oriente Médio, o vinho de tâmaras é uma bebida milenar feita a partir da fermentação natural da fruta. Seu sabor adocicado, com notas de caramelo e especiarias, carrega a memória de desertos férteis e celebrações à luz de lamparinas. Esta receita moderna homenageia a tradição compartilhada por povos como sumérios, babilônios, hititas, fenícios, persas, gregos e romanos, valorizando sua simplicidade e profundidade. Ideal para acompanhar pratos históricos, doces secos e momentos meditativos.

Vinho de Tâmaras Caseiro

Categoria: Bebidas

Especificação: Bebida alcoólica, bebida fermentada, cozinha internacional (Egito, Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: cerca de 1,5 litros

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 500 g de tâmaras secas sem caroço
  • Frasco de vidro grande esterilizado para a fermentação
  • 2 litros de água filtrada ou mineral
  • 200 g de açúcar mascavo (opcional, para estimular a fermentação)
  • 1 colher (sopa) de suco de limão (opcional, para equilibrar a acidez)
  • 1/4 de colher (chá) de fermento biológico seco (ou use fermentação espontânea, mais lenta)
  • Garrafa de vidro escura com tampa ou rolha

Modo de Preparo:

Higienize bem todos os utensílios para evitar contaminação. Pique as tâmaras grosseiramente e coloque-as no frasco de fermentação. Ferva metade da água e despeje sobre as tâmaras. Mexa bem. Adicione o açúcar e o suco de limão (se estiver usando). Complete com a água restante, em temperatura ambiente. A mistura deve estar morna, não quente.          Adicione o fermento (se optar por fermentação controlada). Misture. Cubra o frasco com um pano limpo ou gaze e prenda com elástico, deixando espaço para o gás escapar. Deixe fermentar em local escuro, fresco e ventilado, por 15 a 30 dias, mexendo a cada 2 dias.           Coe o líquido com pano fino ou filtro e transfira para uma garrafa esterilizada com tampa ou rolha.        Leve à geladeira e consuma após 24h para estabilizar. Para uma bebida mais suave, espere mais alguns dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sirva gelado, como um aperitivo ou digestivo.

2. Pode ser usado para marinar carnes, especialmente cordeiro ou pato.

3. Substitui vinhos doces ou licorosos em receitas com frutas secas e sobremesas.

4. Experimente reduzi-lo no fogo com especiarias para criar um molho agridoce.

4. Harmonização

  • Comidas: queijos duros e salgados (pecorino, parmesão), carnes grelhadas, frutos secos, tâmaras recheadas, nozes e sobremesas de especiarias.
  • Temperos aliados: canela, cardamomo, cravo e noz-moscada.
  • Ambientes ideais: jantares temáticos, noites introspectivas, ou como mimo exótico em degustações.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Essa receita nasceu em uma tarde tranquila de experimentação, onde a doçura intensa das tâmaras encontrou o perfume das especiarias em um abraço quente e acolhedor. Lembra encontros ao redor da mesa, com queijos, pães rústicos e histórias compartilhadas. A textura é densa, quase terrosa, e o sabor é profundo. Um equilíbrio delicado entre o doce, o ácido e o calor das especiarias. Um toque do Oriente Médio reinterpretado com alma brasileira.

Essa pasta é uma alternativa prática e saborosa para quem busca um acompanhamento diferente e naturalmente adocicado. As tâmaras são combinadas com especiarias aromáticas que realçam seu sabor e criam um chutney rústico, perfeito para servir com queijos, pães ou pratos assados. A receita é simples, versátil e pode ser preparada com ingredientes que geralmente já temos em casa.

Chutney Rústico de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petisco

Especificação: Conserva aromatizada, chutney, molho, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções (300 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 200g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz-moscada
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de pimenta síria ou um mix de especiarias da sua despensa
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • Sal a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem

Modo de Preparo:

Pique as tâmaras grosseiramente e leve-as a uma panela pequena com a água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que fiquem bem macias. Adicione o suco de limão, as especiarias, o gengibre ralado e o sal. Misture bem. Com a ajuda de um garfo ou amassador, triture levemente, mantendo uma textura rústica – pedaçuda e pastosa ao mesmo tempo. Finalize com o azeite e deixe esfriar completamente antes de armazenar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como acompanhamento de queijos: Combina maravilhosamente com queijos intensos como gorgonzola, queijo de cabra, brie ou cheddar curado. Sirva com uma tábua de frios para aperitivos sofisticados.

2. Com carnes grelhadas ou assadas: O sabor adocicado e picante equilibra bem com cordeiro, porco, frango ou até mesmo carnes exóticas. Experimente como cobertura ou molho.

3. Em sanduíches e wraps: Substitua maioneses ou molhos industrializados por uma camada de chutney para dar personalidade a sanduíches vegetarianos, com frango ou embutidos.

4. Com pratos indianos e do Oriente Médio: Sirva junto com curry, biryani ou arroz pilaf, onde ele atua como um contraponto agridoce que realça os temperos.

5. Com legumes assados ou grelhados: Sirva uma colher sobre legumes como berinjela, cenoura ou abóbora para adicionar profundidade de sabor.

6. Como base para molhos ou marinadas: Misture com iogurte, azeite ou vinagre para criar molhos cremosos, marinadas doces-picantes ou até mesmo vinagretes.

7. Em torradas ou pães artesanais: Ótimo para um café da manhã ou lanche agridoce, especialmente sobre pães escuros, com sementes ou de fermentação natural.

Países onde chutneys são mais utilizados:

1. Índia: Berço do chutney, onde há uma infinidade de variações – desde chutneys crus e frescos até os cozidos e adocicados como o de tâmaras. Costumam acompanhar quase todas as refeições.

2. Reino Unido: Devido à influência colonial, chutneys tornaram-se populares na culinária britânica. O “Major Grey’s Chutney”, por exemplo, é uma adaptação inglesa do chutney indiano, e combina bem com carnes frias e queijos.

3. África do Sul: Muito usado como condimento em pratos tradicionais como bobotie e curry. A versão mais famosa é o “Mrs. Ball’s Chutney”, feito com frutas secas.

4. Países do Oriente Médio e Norte da África (como Marrocos, Irã e Líbano): Embora não usem o nome “chutney”, há grande apreço por molhos doces-picantes de frutas secas, incluindo tâmaras, usados como pastas, molhos ou conservas.

5. Estados Unidos e Canadá: Utilizado principalmente em pratos de inspiração indiana ou gourmet, frequentemente encontrado em sanduíches, burgers e pratos de carne assada.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Vinagre de Tâmaras é um tesouro líquido da tradição culinária do Oriente Médio, cada vez mais valorizado em cozinhas contemporâneas por seu sabor agridoce, profundo e aromático. Ao contrário dos vinagres mais ácidos, o de tâmaras tem uma doçura natural que realça legumes assados, saladas de folhas amargas, carnes e até sobremesas ousadas. Esta versão caseira é simples, acessível e ideal para quem deseja incorporar um toque sofisticado e artesanal às suas receitas. Preparado com ingredientes naturais, ele fermenta lentamente, desenvolvendo complexidade com o tempo.

Vinagre de Tâmaras

Categoria: Aromáticos

Especificação: Ervas Aromáticas e Especiarias, ácidos, frutas, vegetariano, sem glúten, sem lactose, Cozinha internacional (Oriente Médio)

Tempo de Preparo: 10 minutos – 3 a 5 semanas (fermentação e repouso)

Rendimento: 900 ml

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (15 ml): cerca de 12 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 250 g de tâmaras secas sem caroço
  • 750 ml de vinagre de maçã orgânico
  • 250 ml de água filtrada
  • 1 colher (sopa) de mel (opcional, para intensificar o dulçor natural)
  • 1 pote de vidro esterilizado com tampa (1 litro de capacidade)

Modo de Preparo:

Pique as tâmaras grosseiramente e coloque no pote de vidro. Adicione o vinagre de maçã e a água filtrada. Se desejar, acrescente o mel. Misture bem com uma colher de madeira ou bambu. Tampe o pote apenas com um pano ou gaze preso com um elástico, para permitir a fermentação e evitar a entrada de poeira/insetos. Armazene em local escuro e arejado, fora da luz direta do sol, por 2 a 3 semanas. Mexa o líquido uma vez por dia com uma colher de madeira.

Após o período de infusão, coe o líquido em uma peneira fina ou tecido limpo, pressionando bem as tâmaras para extrair o máximo de sabor. Transfira o vinagre coado para uma garrafa de vidro limpa e tampe bem. Deixe descansar por mais 1 a 2 semanas antes de utilizar — quanto mais tempo repousar, mais encorpado ficará.

Toques Finais e Sugestões:

1. Use para temperar saladas de folhas amargas, como rúcula ou radicchio.

2. Regue legumes assados (como cenoura, abóbora ou cebola) ainda quentes com o vinagre.

3. Misture com azeite e mostarda para criar um vinagrete agridoce.

4. Experimente pincelar sobre carnes grelhadas ou finalizar pratos com lentilhas, arroz integral ou grãos.

5. Pode ser usado em caldas ou molhos agridoces para dar profundidade.

6. Para um toque criativo, reduza o vinagre em fogo baixo até formar um xarope e use sobre queijos ou frutas grelhadas.

Curiosidades:

O vinagre de tâmaras caseiro é mais consumido tradicionalmente em regiões onde a tâmara é abundante e valorizada tanto como alimento quanto como ingrediente de conservação e fermentação. Os principais países onde esse vinagre é mais conhecido e utilizado são:

1. Irã: O Irã tem uma longa tradição de uso culinário e medicinal de vinagre de tâmaras. É comum em saladas, pratos de arroz e molhos tradicionais persas.

2. Iraque: Considerado um dos berços do vinagre de tâmaras. Usado em cozinha tradicional mesopotâmica, especialmente em pratos com cordeiro, leguminosas e pães achatados. O vinagre caseiro é preferido em muitas famílias, mantendo práticas ancestrais.

3. Arábia Saudita: Por ser um dos maiores produtores de tâmaras do mundo, o uso do vinagre feito a partir delas é comum. É utilizado em molhos, conservas e remédios caseiros.

4. Emirados Árabes Unidos: Presente em mercados locais e em receitas típicas, como saladas e pratos agridoce.

5. Egito: O vinagre de tâmaras é usado como alternativa ao vinagre de vinho em algumas receitas populares e no preparo de legumes em conserva.

6. Palestina e Jordânia: Amplamente consumido por comunidades que mantêm tradições de fermentação e aproveitamento integral das tâmaras.

7. Tunísia e Marrocos (em menor escala): Embora o vinagre de vinho e maçã sejam mais comuns, há presença de vinagre de tâmaras, especialmente em regiões de cultivo do fruto.

Observação: Nos últimos anos, o vinagre de tâmaras tem ganhado interesse na Europa e América Latina por ser considerado funcional, probiótico e vegano (quando produzido sem a inclusão do mel) – muitas vezes produzido artesanalmente por pequenos produtores ou entusiastas de fermentação natural.


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FONTE IMAGEM CAPA:

É inspirada nas tradições alimentares da Antiga Mesopotâmia, esta conserva de legumes em salmoura resgata os sabores de uma das primeiras civilizações da história. Em tempos sem refrigeração, os mesopotâmicos já dominavam técnicas como a fermentação natural e o uso do sal para preservar alimentos por longos períodos. Utilizando ingredientes simples como pepino, alho, cominho e tâmaras, esta preparação transforma legumes comuns em iguarias ricas em história, sabor e cultura. É uma verdadeira viagem no tempo através do paladar. O processo aqui recriado promove a fermentação lática, da mesma forma como os povos antigos faziam, mesmo sem conhecer os nomes científicos. Usavam apenas o que tinham à disposição: potes de barro, sal, tempo e muito sabor.

Conserva Ancestral de Legumes

Categoria: Aromáticos, Couvert, Entrada, Acompanhamento/Guarnição, Petisco,

Especificação: Conserva aromatizada, Conserva fermentada, Cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos + 3 a 7 dias fermentando

Rendimento: 1 pote médio de 500 g (10 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa – 50 g): 18 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 pote de vidro médio esterilizado com tampa
  • 1 pepino (ou 1 xícara de nabo ou cenoura em palitos)
  • 1 cebola pequena cortada em tiras grossas
  • 2 dentes de alho inteiros
  • 2 colheres (sopa) de tâmaras picadas (ou 1 colher de chá de mel, para uma leve doçura)
  • 1 colher (chá) de cominho em grãos
  • 1 colher (chá) de coentro em grãos
  • 1 colher (chá) de sementes de mostarda (opcional)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 xícara de água filtrada
  • 1 colher (chá) de sumagre (ou suco de limão como substituto)
  • 1 folha de parreira, couve ou repolho (ajuda na fermentação)

Modo de Preparo:

Ferva o pote e a tampa por 5 minutos para esterilizar. Coloque os legumes no pote, intercalando com alho, tâmaras e especiarias. Em uma tigela, misture o sal com a água até dissolver. Acrescente o sumagre ou o suco de limão. Despeje a salmoura sobre os legumes, cobrindo tudo. Coloque por cima a folha de parreira ou repolho, pressionando para manter os vegetais submersos.

Feche o pote levemente (não totalmente hermético) e deixe fermentar à temperatura ambiente por 3 a 7 dias, longe da luz direta. Comece a provar a partir do 3º dia. O sabor ácido e levemente efervescente indica que a fermentação natural está ativa. Se quiser mais acidez e profundidade, deixe até 7 dias, sempre observando que os legumes fiquem submersos. Quando atingir o sabor desejado (ácido, levemente salgado), feche bem e leve à geladeira por até duas semanas. O frio desacelera a fermentação e preserva o sabor. Se o clima estiver muito quente, o processo pode ser mais rápido. E se quiser uma conserva mais suave, pode refrigerar já no 2º ou 3º dia.

Acompanha bem pães de grãos, lentilhas cozidas, carnes assadas ou queijos frescos. Também funciona como entrada leve ou parte de uma tábua de sabores mesopotâmicos.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como couvert, entrada ou petisco: Sirva as conservas com pães achatados de trigo ou cevada. A combinação de acidez, sal e especiarias desperta o apetite e prepara o paladar para pratos principais.

2. Acompanhando pratos principais: Perfeita ao lado de almôndegas de cordeiro, peixe defumado ou ensopados de lentilhas. A acidez leve e os aromas do cominho e do alho equilibram pratos mais gordurosos ou intensos.

3. Em saladas de grãos: Pique os legumes em pedaços menores e misture com grãos cozidos (como trigo, cevada, lentilha ou grão-de-bico). Finalize com um fio de azeite e folhas frescas para uma salada de inspiração mesopotâmica.

4. Montando tábuas temáticas: Integre a conserva em uma tábua de sabores mesopotâmicos, junto com chutney de tâmaras, carnes curadas e bolinhos de lentilha.

5. Com infusões ou vinhos doces: Harmonize com infusões de hortelã, suco de uva, ou vinho de tâmaras. O contraste entre o ácido da conserva e o adocicado da bebida cria equilíbrio e profundidade.


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Bolinhas de Tâmara com Pistache é a mais antiga receita de sobremesa documentada. É um doce mesopotâmico e está registrado em uma tabuleta de argila, em escrita cuneiforme, datado de 4.000 a.C. Este docinho é muito fácil de fazer e é rico em proteínas e fibras. É perfeito para o café da manhã, lanches ou ainda para servir como sobremesa em um jantar. A bolinha combina a doçura natural das tâmaras com a crocância dos pistaches.

Bolinhas de Tâmara com Pistache

Categoria: Café da Manhã e Lanches, Sobremesa, Confeitaria

Especificação: Docinho, Cozinha Internacional (Oriente Médio), sem glúten, sem lactose, vegetariana, vegana, vegetais,

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 15 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 unidade – 20 g): 110 kcal

 Bolinhas de Tâmara com Pistache. Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 100 gramas de pistaches sem casca
  • 200 gramas de tâmaras sem caroço
  • 1 colher (sopa) de água

Modo de Preparo:

Adicione os pistaches em um pilão e macere até obter uma farofa mais rústica, com alguns pedaços de pistache. Retire e reserve. No mesmo pilão (não precisa lavar), coloque as tâmaras e a água e amasse bem. Se precisar coloque mais um pouquinho de água para facilitar o processo. Acrescente as tâmaras amassadas ao pistache reservado. Modele as bolinhas.

Toques Finais e Sugestões:

1. Versatilidade e possibilidades de uso

  • Docinho natural e funcional[1]: por ser naturalmente doce, sem adição de açúcares refinados, essa receita funciona como uma sobremesa saudável, ideal para substituir doces industrializados.
  • Café da manhã ou lanche energético: excelente opção para começar o dia com energia ou como lanche entre refeições, por seu teor de carboidratos simples, fibras e gorduras boas.
  • Confeitaria do Oriente Médio: é uma receita milenar que resgata os sabores da antiga Mesopotâmia, com ingredientes tradicionais da região, como tâmaras e pistaches.
  • Alimentação consciente: por ser vegana, sem glúten, sem lactose e feita apenas com alimentos vegetais, encaixa-se em cardápios funcionais, naturais e dietas com restrições.

2. Sugestões de variações e adaptações:

  • Outras castanhas: experimente substituir os pistaches por castanhas-do-Pará, amêndoas ou nozes para criar versões com diferentes texturas e sabores.
  • Complementos: acrescente especiarias como canela, cardamomo ou raspas de laranja para aromas mais complexos e sofisticados.
  • Revestimentos: finalize as bolinhas passando-as em pistache triturado, cacau em pó, coco seco ou gergelim para apresentação mais charmosa e variedade de sabores.
  • Formato alternativo: além de bolinhas, a massa pode ser modelada em barrinhas ou pressionada em formas pequenas para criar docinhos com formatos diferentes.

3. Curiosidades:

  • Esta é considerada a sobremesa mais antiga já registrada na história da humanidade, com base em uma tabuleta de argila escrita em cuneiforme e datada de cerca de 4.000 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque).
  • O uso da tâmara como base doce mostra como os povos antigos já sabiam explorar alimentos energéticos e de alta durabilidade.
  • A combinação de tâmara com castanhas é comum até hoje em diversas culturas do Oriente Médio, refletindo a continuidade dos hábitos alimentares milenares.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Daube Provençale é um prato tradicional do sul da França, associado especialmente à região da Provença, onde o uso de vinho, ervas aromáticas e cozimentos lentos se tornou característica marcante da culinária local. Sua origem remonta ao final da Idade Média e transição para a Idade Moderna (séculos XV–XVI), período em que o comércio mediterrâneo ampliou o acesso a especiarias e técnicas de conservação e cozimento foram evoluindo.

Os “daubes” surgiram como preparações destinadas a aproveitar cortes mais firmes de carne, que se transformavam lentamente em pratos ricos e perfumados quando cozidos em fogo brando, dentro de recipientes de barro chamados daubières.

Ao longo dos séculos, cada vilarejo provençal desenvolveu sua própria versão, mas sempre preservando três pilares da receita: carne marinada em vinho, legumes da estação e aromas generosos de ervas e especiarias. Hoje, o Daube Provençale é um símbolo de conforto e tradição, especialmente apreciado durante o inverno francês.

Daube Provençale

Categoria: Prato Principal

Especificação:  Carnes, carne vermelha, legumes, cozinha internacional (Provença, França), sem glúten, sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 4 horas

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (200 g): 330 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1,5 quilo de carne bovina (pode ser músculo, paleta, acém ou peito), cortado em cubos grandes
  • 4 colheres (chá) de Quatro Especiarias Francesa
  • 2 xícaras de vinho tinto
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 4 dentes de alho, inteiros descascados
  • 3 cebolas, cortadas em cubos grandes
  • 2 ramos de tomilho
  • 1 folha de louro
  • 2 cenouras, cortadas em cubos grandes
  • 1 fio de azeite
  • 100 gramas de bacon, cortado em cubinhos
  • 2 tomates, cortados em cubos grandes
  • 400 gramas de molho de tomate
  • 300 mililitros de água

Modo de Preparo:

Em uma travessa ou tigela grande, misture a carne, o vinho, as Quatro Especiarias Francesa, o sal, o alho, as cebolas, o tomilho, o louro e as cenouras. Cubra e deixe marinar por 12 horas na geladeira. Após a marinada, passe tudo por uma peneira, separando o líquido e mantendo os sólidos.

Em uma panela grande, aqueça um fio de azeite e doure o bacon. Acrescente a carne e os ingredientes sólidos da marinada. Refogue por cerca de dois minutos. Adicione os tomates, o líquido da marinada reservado, o molho de tomate e a água. Ajuste o sal, se necessário. Cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 3 horas, mexendo ocasionalmente, até que a carne esteja macia e o molho encorpado.

Sirva com arroz branco ou batatas bolinha cozidas.

Toques finais e sugestões:

1. Dicas:

  • Quatro Especiarias Francesa (Quatre épices) – misture uma colher de chá de cada uma destas especiarias: Cravo em pó, gengibre em pó, pimenta do reino moída e noz moscada ralada).
  • Se preferir, substitua parte do vinho por caldo de carne, mantendo o sabor pronunciado e o aroma característico.
  • Para um toque provençal ainda mais marcante, finalize com raspas de laranja ou adicione azeitonas pretas no final do cozimento.
  • O prato fica ainda melhor no dia seguinte, quando os sabores estão mais integrados.

2. Curiosidade: O Daube era originalmente preparado em daubières, potes de barro que tinham uma cavidade na tampa onde brasas eram colocadas, proporcionando calor uniforme por cima e por baixo.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Chá de Hortelã é apreciado pelo frescor, pelo aroma agradável e pelas propriedades naturais que contribuem para o bem-estar. A hortelã é rica em antioxidantes que auxiliam na eliminação de radicais livres e no fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, apresenta benefícios reconhecidos, como o alívio de náuseas e enjoos, a melhora da digestão, o fortalecimento da saúde bucal, o efeito calmante, a promoção da saúde cardiovascular e o auxílio no equilíbrio metabólico. Também pode melhorar a memória, aliviar dores de cabeça e de estômago, além de contribuir para a redução de inchaço e favorecer o emagrecimento.

O consumo ideal é de 1 a 2 xícaras ao dia. Para melhorar a digestão, o chá pode ser tomado após as refeições. Para aproveitar o efeito calmante da erva, consuma antes de dormir. Isso ajuda a relaxar e favorece a digestão noturna. Nos demais casos, o chá pode ser ingerido no horário de sua preferência.

Nota: não é recomendado para gestantes, lactantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com refluxo gástrico grave.

Chá de Hortelã

Categoria: Bebidas, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, vegana (sem o mel), vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 15 folhas de hortelã fresca
  • 2 xícaras de água filtrada
  • Mel ou adoçante natural a gosto (opcional)
  • Rodelas de limão (opcional)

Modo de Preparo:

Lave bem as folhas de hortelã e reserve. Aqueça a água até o ponto de fervura. Desligue o fogo e adicione as folhas de hortelã à água quente. Tampe a panela ou xícara e deixe em infusão por 5 a 7 minutos, conforme a intensidade desejada. Coe o chá, adicione mel ou adoçante se desejar e decore com rodelas de limão. Sirva quente ou frio, de acordo com sua preferência.

Quente: sirva o chá com ou sem as folhas de hortelã. Adicione as rodelas de limão (opcional) na xícara.

Frio: espere o chá esfriar. Adicione gelo em um copo alto e despeje o chá (com ou sem as folhas de hortelã). Coloque as rodelas de limão (opcional) no copo.

Quer saber quais são os benefícios nutricionais do Hortelã? Acesse.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Este chá é perfeito para começar o dia com leveza, para acompanhar lanches ou para finalizar a noite com uma bebida calmante. No verão, pode ser servido gelado com algumas folhas extras de hortelã para realçar o frescor. No inverno, o chá quente pode ser combinado com um toque de mel (opcional), se não houver restrição.

2. Curiosidade:

  • A hortelã contém mentol, que ajuda a aliviar cólicas e desconfortos estomacais. Além disso, possui propriedades calmantes que podem auxiliar no relaxamento.
  • A hortelã é utilizada há milênios por diferentes culturas, desde o Egito Antigo até a Grécia e Roma, onde era associada à vitalidade, ao vigor e ao alívio de desconfortos digestivos.

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O Papo de Anjo é uma das sobremesas portuguesas mais tradicionais, remanescente da doçaria conventual dos séculos XVII e XVIII. Nessa época, freiras e monges utilizavam grandes quantidades de gemas, aproveitando as claras que eram empregadas para engomar tecidos ou filtrar vinhos. Dessa combinação de técnica e criatividade surgiram vários doces icônicos, e o Papo de Anjo é um deles, conhecido pela textura delicada e pelo perfume característico da calda aromatizada.

Ao chegar ao Brasil, essa sobremesa encontrou espaço em regiões com forte herança luso-brasileira, especialmente no Sul e Sudeste, e em estados de tradição colonial, como Minas Gerais. Nessas localidades, a doçaria portuguesa foi preservada com carinho, fazendo com que o Papo de Anjo permanecesse presente em confeitarias, cozinhas familiares e mesas festivas. Ainda que não seja considerado um doce típico de uma região específica do país, ele integra o repertório tradicional brasileiro herdado de Portugal.

Papo de Anjo

Categoria: Café da manhã e lanches, Sobremesas

Especificação: Creme, sobremesa clássica, cozinha internacional (Portugal), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 3 porções (equivalente a aproximadamente 2 unidades por pessoa)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 unidades): 540 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 6 gemas, peneiradas
  • Manteiga amolecida (para untar)
  • 250 gramas de açúcar refinado
  • 200 ml água
  • 1 fava de baunilha
  • 3 gotas de essência de amêndoas
  • 50 gramas de amêndoas laminadas

Modo de Preparo:

Bata as gemas na batedeira até ficarem claras, fofas e bem aumentadas de volume. Unte pequenas forminhas de empada com a manteiga e preencha-as com as gemas batidas, sem encher completamente. Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 15 minutos, até firmarem levemente sem dourar.

Em uma panela, prepare uma calda rala com o açúcar e a água. Abra a fava de baunilha no sentido do comprimento, raspando as sementes para a panela. Acrescente também a essência de amêndoas.

Retire os papos de anjo do forno e mergulhe-os ainda mornos na calda perfumada. Deixe esfriar dentro da própria calda para absorver o sabor. Sirva com as amêndoas laminadas por cima.

Toques finais e sugestões

  • Ficam perfeitos servidos gelados, especialmente após refeições mais robustas.
  • Para uma finalização tradicional, deixe os papos de anjo escorrerem em uma peneira e passe cada unidade no açúcar refinado, criando uma camada fina e brilhante.
  • A essência de baunilha pode substituir a fava, caso seja a opção disponível.

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Os Ovos Nevados, conhecidos em francês como Île Flottante, são uma sobremesa clássica da confeitaria francesa que remonta ao século XVIII. Seu nome faz referência direta ao visual do prato: porções leves de merengue cozido, que flutuam sobre um delicado creme inglês, lembrando pequenas “ilhas” repousando sobre um mar de baunilha.

Essa preparação faz parte do repertório tradicional das sobremesas europeias baseadas em ovos, muito apreciada nos salões e cafés franceses ao longo dos séculos, mantendo-se até hoje como um ícone da confeitaria clássica.

Ovos Nevados – Ilê Flotante

Categoria: Sobremesas

Especificação: Creme, Sobremesa gelada, Sobremesa com Base em Creme, Sobremesa Clássica, Cozinha Internacional (França), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 taça de sobremesa – 200g): 268 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o creme inglês

  • 4 gemas, peneiradas
  • 3 colheres (sopa) açúcar refinado
  • 300 ml leite
  • 1 fava de baunilha

Para os merengues – ovos nevados

  • 2 claras
  • 1 pitada de cremor de tártaro
  • 115 gramas de açúcar refinado

Para o caramelo – decoraração

  • 150 gramas de açúcar refinado
  • 50 ml de água

Modo de Preparo:

Creme inglês

Em uma panela, misture as gemas, o açúcar, o leite e as sementes da fava de baunilha. Cozinhe em fogo baixo, mexendo continuamente com um fouet, até obter um creme liso e levemente espesso, sem deixar ferver. Transfira para uma tigela e leve à geladeira para resfriar.

Merengue

Bata as claras em neve até atingir pico firme. Adicione o cremor de tártaro[1] e, em seguida, acrescente o açúcar aos poucos, batendo até obter um merengue brilhante e consistente. Com duas colheres, molde quenelles[2] de merengue. Cozinhe as porções em água fervente por 2 a 3 minutos, virando delicadamente para cozinhar por igual. Retire com cuidado e disponha sobre papel-toalha para escorrer.

Caramelo

Em uma panela pequena, misture o açúcar e a água. Leve ao fogo sem mexer até atingir cor âmbar. Utilize imediatamente ou mantenha em banho-maria aquecido. Modele fios ou arabescos para decorar.

Montagem

Disponha o creme inglês gelado no fundo do prato ou taça. Coloque os merengues por cima. Finalize com o caramelo em fios ou arabescos.


Toques finais e sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva bem gelado para realçar a leveza do merengue.
  • A sobremesa pode ser montada minutos antes de servir para manter o contraste entre texturas.
  • Se quiser, aromatize o creme inglês com casca de limão-siciliano ou laranja.

2. Curiosidades:

  • A versão clássica utiliza baunilha natural, mas variações modernas incluem essência de baunilha, café, pistache e até caldas de frutas.
  • A Île Flottante aparece em diversos livros de culinária francesa desde o século XVIII, sendo considerada uma das sobremesas mais elegantes e refinadas da época.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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