Na China Antiga, o milheto, também conhecido também como painço, era o principal cereal cultivado no norte do país. Este mingau remete à dieta cotidiana das dinastias Xia e Shang, onde os ingredientes eram valorizados em sua forma natural e nutritiva. Suave, adocicado e energético, este prato tradicional pode ser servido quente em manhãs frias, como faziam as famílias há milhares de anos. Além da China, o milheto também foi amplamente utilizado em outras civilizações antigas, como na Índia e na África, por sua resistência ao clima seco e alto valor nutricional.

Mingau de Milheto com Inhame e Frutas Secas

Categoria: Café da manhã, lanche, sobremesa

Especificação: mingau, Cozinha internacional (China), vegetariana, vegana (sem o mel), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção  (1 tigela pequena – 250g): 236 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de milheto cru (painço)
  • 1 litro de água
  • Uma pitada de sal
  • 1 inhame médio descascado e cortado em cubos pequenos
  • 1/2 xícara de jujubas secas (ou tâmaras, se preferir)
  • 1/4 xícara de damascos secos picados
  • 1 colher (sopa) de mel ou melado (opcional)
  • Nozes picadas ou sementes de gergelim para finalizar

Modo de Preparo:

Lave bem o milheto em água corrente até que a água saia clara. Em uma panela de fundo grosso, coloque o milheto, a água e o sal. Quando começar a ferver, adicione o inhame e reduza o fogo. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente. Nos últimos 10 minutos, adicione as frutas secas. Ao final, o mingau deve estar cremoso. Ajuste o mel se desejar um sabor mais doce. Sirva quente, polvilhado com nozes ou sementes de gergelim.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo:

Este mingau é perfeito como café da manhã ou lanche reconfortante em dias frios. Também pode ser servido como refeição leve em momentos de jejum ou descanso digestivo. Guarde o restante em pote fechado na geladeira por até 3 dias. Para reaquecer, adicione um pouco de água ou leite vegetal.

Curiosidades:

  • O milheto (painço) é um dos primeiros cereais domesticados pelo ser humano, cultivado há mais de 7 mil anos.
  • Por ser isento de glúten, é uma excelente alternativa para pessoas com intolerância ou sensibilidade ao glúten.
  • A jujuba seca usada nesta receita é a fruta da planta Ziziphus jujuba, conhecida também como tâmara chinesa. Muito comum na culinária asiática, tem sabor adocicado suave e propriedades medicinais reconhecidas na medicina tradicional chinesa. Se não for encontrada facilmente, pode ser substituída por tâmaras ou uvas-passas.
  • Na medicina tradicional chinesa, o mingau de milheto com inhame é usado como fortalecedor do baço e do sistema digestivo.
  • Substitutos do milheto: Se não encontrar milheto, os seguintes grãos podem ser usados como substitutos com características semelhantes:
    • Quinoa: possui textura e perfil nutricional próximos, mas com sabor mais terroso.
    • Cuscuz de milho: pode substituir o milheto em mingaus e pratos cozidos.
    • Arroz integral: ainda que com sabor diferente, pode ser alternativa em preparos como mingaus e acompanhamentos
      • .

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Papo de Anjo é uma das sobremesas portuguesas mais tradicionais, remanescente da doçaria conventual dos séculos XVII e XVIII. Nessa época, freiras e monges utilizavam grandes quantidades de gemas, aproveitando as claras que eram empregadas para engomar tecidos ou filtrar vinhos. Dessa combinação de técnica e criatividade surgiram vários doces icônicos, e o Papo de Anjo é um deles, conhecido pela textura delicada e pelo perfume característico da calda aromatizada.

Ao chegar ao Brasil, essa sobremesa encontrou espaço em regiões com forte herança luso-brasileira, especialmente no Sul e Sudeste, e em estados de tradição colonial, como Minas Gerais. Nessas localidades, a doçaria portuguesa foi preservada com carinho, fazendo com que o Papo de Anjo permanecesse presente em confeitarias, cozinhas familiares e mesas festivas. Ainda que não seja considerado um doce típico de uma região específica do país, ele integra o repertório tradicional brasileiro herdado de Portugal.

Papo de Anjo

Categoria: Café da manhã e lanches, Sobremesas

Especificação: Creme, sobremesa clássica, cozinha internacional (Portugal), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 3 porções (equivalente a aproximadamente 2 unidades por pessoa)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 unidades): 540 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 6 gemas, peneiradas
  • Manteiga amolecida (para untar)
  • 250 gramas de açúcar refinado
  • 200 ml água
  • 1 fava de baunilha
  • 3 gotas de essência de amêndoas
  • 50 gramas de amêndoas laminadas

Modo de Preparo:

Bata as gemas na batedeira até ficarem claras, fofas e bem aumentadas de volume. Unte pequenas forminhas de empada com a manteiga e preencha-as com as gemas batidas, sem encher completamente. Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 15 minutos, até firmarem levemente sem dourar.

Em uma panela, prepare uma calda rala com o açúcar e a água. Abra a fava de baunilha no sentido do comprimento, raspando as sementes para a panela. Acrescente também a essência de amêndoas.

Retire os papos de anjo do forno e mergulhe-os ainda mornos na calda perfumada. Deixe esfriar dentro da própria calda para absorver o sabor. Sirva com as amêndoas laminadas por cima.

Toques finais e sugestões

  • Ficam perfeitos servidos gelados, especialmente após refeições mais robustas.
  • Para uma finalização tradicional, deixe os papos de anjo escorrerem em uma peneira e passe cada unidade no açúcar refinado, criando uma camada fina e brilhante.
  • A essência de baunilha pode substituir a fava, caso seja a opção disponível.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

Os Ovos Nevados, conhecidos em francês como Île Flottante, são uma sobremesa clássica da confeitaria francesa que remonta ao século XVIII. Seu nome faz referência direta ao visual do prato: porções leves de merengue cozido, que flutuam sobre um delicado creme inglês, lembrando pequenas “ilhas” repousando sobre um mar de baunilha.

Essa preparação faz parte do repertório tradicional das sobremesas europeias baseadas em ovos, muito apreciada nos salões e cafés franceses ao longo dos séculos, mantendo-se até hoje como um ícone da confeitaria clássica.

Ovos Nevados – Ilê Flotante

Categoria: Sobremesas

Especificação: Creme, Sobremesa gelada, Sobremesa com Base em Creme, Sobremesa Clássica, Cozinha Internacional (França), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 taça de sobremesa – 200g): 268 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para o creme inglês

  • 4 gemas, peneiradas
  • 3 colheres (sopa) açúcar refinado
  • 300 ml leite
  • 1 fava de baunilha

Para os merengues – ovos nevados

  • 2 claras
  • 1 pitada de cremor de tártaro
  • 115 gramas de açúcar refinado

Para o caramelo – decoraração

  • 150 gramas de açúcar refinado
  • 50 ml de água

Modo de Preparo:

Creme inglês

Em uma panela, misture as gemas, o açúcar, o leite e as sementes da fava de baunilha. Cozinhe em fogo baixo, mexendo continuamente com um fouet, até obter um creme liso e levemente espesso, sem deixar ferver. Transfira para uma tigela e leve à geladeira para resfriar.

Merengue

Bata as claras em neve até atingir pico firme. Adicione o cremor de tártaro[1] e, em seguida, acrescente o açúcar aos poucos, batendo até obter um merengue brilhante e consistente. Com duas colheres, molde quenelles[2] de merengue. Cozinhe as porções em água fervente por 2 a 3 minutos, virando delicadamente para cozinhar por igual. Retire com cuidado e disponha sobre papel-toalha para escorrer.

Caramelo

Em uma panela pequena, misture o açúcar e a água. Leve ao fogo sem mexer até atingir cor âmbar. Utilize imediatamente ou mantenha em banho-maria aquecido. Modele fios ou arabescos para decorar.

Montagem

Disponha o creme inglês gelado no fundo do prato ou taça. Coloque os merengues por cima. Finalize com o caramelo em fios ou arabescos.


Toques finais e sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva bem gelado para realçar a leveza do merengue.
  • A sobremesa pode ser montada minutos antes de servir para manter o contraste entre texturas.
  • Se quiser, aromatize o creme inglês com casca de limão-siciliano ou laranja.

2. Curiosidades:

  • A versão clássica utiliza baunilha natural, mas variações modernas incluem essência de baunilha, café, pistache e até caldas de frutas.
  • A Île Flottante aparece em diversos livros de culinária francesa desde o século XVIII, sendo considerada uma das sobremesas mais elegantes e refinadas da época.

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A Panna Cotta com Queijo e Calda de Goiabada é um Fusion Food, uma fusão das culinárias da Itália e do Brasil (região sudeste). A Panna Cotta é uma sobremesa típica italiana, porém, nesta receita adicionamos o queijo minas frescal (queijo típico mineiro) e por cima (após gelar) colocamos uma calda de goiabada com cachaça, produtos típicos de Minas Gerais. O resultado fica fantástico!

Panna Cotta com Queijo e Calda de Goiabada

Categoria:  Café da manhã, Lanches, Sobremesas,

Especificação: Creme, Sobremesa com Base em Creme, Sobremesa Fusion Food (Brasileira – Região Sudeste – com Italiana),

Tempo de Preparo: 20 minutos

Tempo de descanso: 6 horas de geladeira

Rendimento: uma porção

Dificuldade: Fácil

Panna Cotta com Queijo e Calda de Goiabada. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 30 gramas de queijo minas frescal
  • 60 gramas de creme de leite fresco
  • 20 gramas de leite integral
  • 10 gramas de açúcar
  • 1/2 folha de gelatina sem sabor
  • 40 gramas de goiabada
  • 40 gramas de água
  • 5 ml de cachaça
  • 1 ramo de hortelã

Modo de Preparo:

Esmigalhe o queijo com um garfo ou passe numa peneira. Ferva o creme de leite, o leite, o queijo e o açúcar, retire do fogo e, quando estiver morno, dissolva a gelatina no creme. Coe a mistura e coloque numa taça e leve à geladeira por, no mínimo, 6 horas.

Leve ao fogo a goiabada e a água e deixe ferver para dissolver. Retire do fogo e acrescente a cachaça. Coloque um pouco da calda de goiabada sobre a panna cotta e decore com um raminho de hortelã.

Dicas:

1. Ferver é o método de cocção por calor úmido e consiste em cozinhar o alimento através de um líquido fervente em ebulição (100ºC). Pode ser iniciado a frio ou a quente, ou seja, o alimento é colocado na água fria até que atinja a fervura.


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Sagu

O Sagu é uma sobremesa deliciosa e um prato típico do Rio Grande do Sul. Ela é feita com bolinhas de fécula de mandioca cozidas acrescidas de vinho tinto ou vinho do porto. Pode também ser feita com suco de uva, laranja, abacaxi ou ainda leite. Os indígenas já picavam e cozinhavam a mandioca para a alimentação. Com a chegada da corte portuguesa ao Brasil, começaram a preparar um mingau doce de farinha de mandioca misturada com vinho do porto. No início do século XX, descendentes de italianos e alemães desenvolveram a fécula de mandioca utilizada nas bolinhas de sagu. Existem variações da receita de acordo com as diferenças culturais dos ascendentes. Nas famílias italianas é preparado com vinho ou suco de uva. Já nas famílias de origem alemã, o sagu é feito com leite ou suco de frutas, como laranja ou abacaxi.

Categoria: Café da manhã e Lanches, Sobremesas,

Especificação: Creme, Sobremesa Gelada, Sobremesa típica brasileira, Cozinha Brasileira (Rio Grande do Sul),

Tempo de Preparo: 35 minutos

Rendimento: 2 a 3 porções

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de sagu
  • 3 xícaras (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de vinho tinto seco
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 canela em pau

Modo de Preparo:

Lave o sagu e escorra. Leve o sagu ao fogo com a água e cozinhe até ficar transparente, mexendo sempre para não grudar no fundo. Acrescente o vinho, o açúcar e a canela. Cozinhe por 15 minutos. Consumir frio.

Dicas:

1. O sagu pode ser servido acompanhado com creme inglês ou Manjar Branco.

2. Fervura é o método de cocção por calor úmido que consiste em cozinhar o alimento de forma lenta em um líquido fervente em ebulição (ferver) ou com temperaturas menores (fervura branda).



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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Modo de Preparo:

Lav

Dicas:

1. O


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Receitas

O arroz doce é uma sobremesa que lembra a nossa infância. Apesar de ser mais consumido durante as festas juninas, esta iguaria pode ser servida em qualquer época do ano. A receita está tão enraizada na culinária brasileira que muitos até pensam ser uma criação nossa, mas não. Este prato possui diversas versões espalhadas pelo mundo. É um prato simples, arroz cozido com leite, açúcar e especiarias e durante séculos destacou-se nas mesas das cortes reais europeias. Não se sabe ao certo quando e onde foi criado. Existem relatos de um prato parecido na Índia no ano de 6.000 a.C., apesar das primeiras versões deste prato indiano não terem na receita o arroz, mas sim, o sorgo. No ano de 1300, na Europa, tem-se o primeiro arroz doce registrado, porém, sem a presença do açúcar. A receita era um caldo com leite de amêndoas e açafrão.

O arroz doce da forma que conhecemos surgiu no século 15, mas era um alimento consumido pelos ricos, pois o arroz não crescia na Europa e era importado da Ásia. A partir do século 19, a importação de arroz tornou-se mais acessível, facilitando o consumo do cereal. A receita de arroz doce popularizou-se no século 20, quando a receita entrou para o programa de merenda escolar das crianças. E hoje eu trago uma receita de arroz doce diferenciada, feita com leite vegetal. Uma receita que se adequa muito aos tempos atuais, onde o número de intolerantes à lactose ou ainda de pessoas que não consomem produtos de origem animal cresce vertiginosamente.

Arroz Doce Vegano

Categoria: Café da manhã, Lanches, Sobremesas,

Especificação: Creme, Sobremesa Clássica

Rendimento: 6 porções

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz cru
  • 5 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de água filtrada
  • 4 xícaras (chá) de leite de amêndoas

Modo de Preparo:

Em uma panela coloque o arroz, a açúcar, a água filtrada e mexa até a mistura ferver. Em seguida, adicione o leite de amêndoas e vá misturando sempre até que o arroz fique bem cozido. Coloque em uma travessa ou em taças individuais e salpique canela em pó. Espere esfriar. Pode ser consumido morno ou gelado.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

A receita de hoje foi desenvolvida pela gastronomia molecular, uma das tendências gastronômicas contemporâneas. Mas, a receita também se encaixa em outra tendência contemporânea, o veganismo. Quer saber mais sobre o assunto? Leia o post “O Mercado Gastronômico”.

Caviar de Maracujá ou de Morango

Categoria: Sobremesa

Especificação: Gelatina vegana, Sobremesa Gelad, Sobremesa contemporânea

Rendimento: 50 gramas de caviar

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Imagem de Lounis Aissaoui por Pixabay.

Ingredientes:

  • 1 g de Ágar-ágar
  • 100 ml de Suco de Maracujá ou morango ou qualquer outro líquido à base de água, bem adoçado
  • 200 ml de Azeite de oliva ou óleo de girassol gelado

Modo de Preparo:

Para cada 100 ml de líquido, adicionar 1g de ágar-ágar. A quantidade varia de acordo com a textura desejada: quanto maior, mais sólido ficará.

Levar a mistura ao fogo médio e deixar ferver. Misture para dissolver bem. Para o ágar ativar, precisa de temperatura. Utilizar ainda quente (acima de 45ºC), e ao esfriar começa a solidificar.

Para fazer as gotas, utilize uma bisnaga. Goteje sobre o azeite ou óleo gelado. Recomendo que esteja num recipiente cilíndrico para facilitar o resfriamento da gota.

Peneirar e passar em banho de água para retirar o excesso de óleo/azeite. Manter gelado até a hora de usar. Sirva sobre um manjar branco preparado com amido de milho, leite de coco e açúcar na medida.


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O clássico pudim de leite condensado é uma das poucas sobremesas que agrada praticamente a todos. A receita é simples, feita com apenas três ingredientes batidos no liquidificador.

Pudim de Leite Condensado. Uma das sobremesas mais tradicionais.

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas,

Especificação:Pudim, Sobremesa com Base em Creme, Sobremesa Típica Brasileira,

Tempo de Preparo: 1 hora e 50 minutos

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem de viadireta por Pixabay

Ingredientes:

Calda:

  • 1/2 xícara de água quente
  • 1 xícara de açúcar

Pudim:

  • 1 lata de leite condensado
  • 4 ovos
  • 2 latas de leite (a mesma medida da lata de leite condensado)

Modo de Preparo:

Calda:

Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até o açúcar derreter e ficar dourado. Cuidado para não queimar. Quando o açúcar estiver dourado acrescente a água quente e continue mexendo. Deixe a calda ferver até que todo o açúcar esteja dissolvido e a calda tenha engrossado. Em seguida, passe a calda da panela para uma assadeira com furo e reserve.

Pudim:

No liquidificador bata bem os ovos, depois acrescente o leite condensado e o leite, batendo até formar uma mistura homogênea. Despeje o pudim na assadeira sobre a calda. Cubra o pudim com papel alumínio e leve ao forno médio em banho maria por uma hora e trinta minutos, dependendo do forno. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

Dicas:

1. Caramelização – Caramelizar significa o douramento induzido pelo calor de um alimento que contenha açúcares.

2. Banho-maria consiste em utilizar duas panelas, uma delas com água quente e a outra com o alimento. A panela com água quente fica no fogo baixo ou médio. A panela com o alimento pode ficar mergulhada na água ou apenas no vapor desprendido.

3. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

4. Para saber o ponto certo de cozimento, espete-o com um palito ou uma faca, se sair limpo está pronto.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de viadireta por Pixabay