“A Idade Antiga ou Antiguidade é o período da história que segue a Pré-história. Vai desde o ano 4000 antes de Cristo, ano que marca a invenção da escrita, até o século V depois de Cristo, quando ocorreu a queda do Império Romano do Ocidente. É nesse período da história que Cristo nasceu, marcando o ano zero.” (LEAL, 1998, p.21)

“Por muitos séculos, o pão foi o alimento sólido, de base, em todas as classes sociais da civilização ocidental.” (SENAC, 1998)

Durante a Idade Antiga, diversas civilizações moldaram profundamente a alimentação humana e a gastronomia mundial, criando fundamentos que ainda hoje ecoam em diferentes culturas culinárias. Nesse período, os hábitos alimentares herdados da Pré-História passaram a ser praticados com maior estruturação e refinamento, tanto no preparo dos alimentos quanto nas formas de servir e receber. Surgiram os banquetes suntuosos, as cozinhas palacianas e os profissionais especializados, o que elevou socialmente os cozinheiros.

A agricultura já havia sido consolidada, e os cereais tornaram-se base alimentar em distintas regiões. Trigo, milho, cevada e arroz foram os principais grãos cultivados pelos povos antigos. Os gregos e romanos, por exemplo, disseminaram o cultivo do trigo por toda a Europa, onde ele era associado às classes mais abastadas, enquanto a cevada era destinada à plebe e aos escravizados. O arroz, cuja origem é disputada entre a China e a Índia, já era considerado planta sagrada pelo imperador chinês por volta de 2800 a.C. Com o tempo, espalhou-se por diferentes territórios e, atualmente, alimenta cerca de metade da população mundial.

O pão, símbolo universal de sustento, passou a ser preparado há mais de dois mil anos, provavelmente pelos egípcios, que também desenvolveram uma verdadeira arte da panificação, criando pães em múltiplos formatos. Nesse mesmo período, os hebreus, ao fugirem do Egito e vagarem pelo deserto, passaram a preparar o pão ázimo, sem fermento, por não terem tempo de esperar a fermentação. O fermento passou então a simbolizar, em certos contextos religiosos, a corrupção e a deterioração, e o pão ázimo permanece até hoje como um importante alimento ritual nas festividades judaicas. Por muitos séculos, o pão foi o alimento sólido básico para todas as classes sociais da civilização ocidental, sendo consumido de forma cotidiana, enquanto a carne, cara e escassa, permanecia reservada para ocasiões festivas[1].

Conforme na post PRIMÓRDIOS, as primeiras aldeias surgiram por volta de 7000 a 6000 a.C., mas foi apenas cerca de 3500 a.C., na região do Crescente Fértil, que as primeiras cidades se formaram, marcando o início de uma nova organização social, política e alimentar. Foi nesse contexto urbano, complexo e hierarquizado, que a mesa começou a refletir não apenas os sabores, mas também o poder, os valores e a identidade de cada povo.

Culinária do Vale do Indo

Mergulhe nos sabores milenares da civilização do Vale do Indo, onde o uso de grãos, frutas, especiarias e técnicas de conservação já revelava uma cozinha surpreendentemente sofisticada para a época.

Sabores do Egito Antigo

A mesa dos faraós nos convida a explorar uma culinária marcada por pães, cervejas, legumes e frutos do Nilo, revelando os hábitos alimentares de uma das civilizações mais emblemáticas da história.

Mesa Mesopotâmica

Descubra a riqueza gastronômica da Mesopotâmia, berço de muitas invenções, onde carnes, cereais, tâmaras e especiarias se uniam em pratos cheios de simbolismo e sabor.

Gastronomia da China Antiga

A China Antiga oferece uma herança culinária baseada no equilíbrio dos sabores e na sabedoria dos elementos, com arroz, soja, chás e condimentos marcando presença à mesa.

Civilização Japonesa

Delicadeza, respeito à sazonalidade e pureza dos ingredientes definem a tradição alimentar japonesa desde os seus primórdios, refletindo valores espirituais e harmonia com a natureza.

Costumes à Mesa dos Hebreus

Com forte ligação à religiosidade e aos ciclos da vida, a alimentação dos hebreus era baseada em regras alimentares precisas, com ingredientes simples, mas carregados de significado.

Sabores dos Fenícios

Navegadores e comerciantes por excelência, os fenícios levaram e trouxeram ingredientes e sabores, criando uma cozinha marcada pela diversidade mediterrânea e pelo uso generoso de ervas e azeites.

Culinária dos Hititas

Na antiga Anatólia, os hititas cultivavam uma culinária que unia práticas agrícolas com o consumo ritualizado de alimentos, valorizando o pão, o vinho e os produtos da terra.

Mesa do Império Persa

A opulência do Império Persa se refletia em suas mesas: banquetes fartos, uso refinado de especiarias, frutas secas e uma celebração constante do paladar e da fartura.

Alimentos na Grécia Antiga

Entre deuses e filósofos, a comida na Grécia Antiga era tanto necessidade quanto prazer, com azeites, queijos, vinhos e debates à mesa que nutriam corpo e espírito.

Culinária Romana

Da simplicidade camponesa aos banquetes imperiais, a gastronomia romana refletia a expansão do império, incorporando ingredientes, técnicas e sabores de todo o mundo conhecido.

Saberes Ancestrais

Antes da chegada dos europeus, as civilizações pré-colombianas já dominavam ingredientes como milho, batata, cacau e pimentas, formando culturas alimentares profundamente conectadas à terra.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias

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Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Mercado

Gastronômico

“A cozinha do autor é colocar sua personalidade no que você faz e esse sentimento torna algo diferente.” Ferran Adriá

A evolução da gastronomia, conforme visto no texto A História nos Define, iniciou-se lentamente e foi ganhando seu espaço no mercado aos poucos. Porém, nos últimos 30 anos, o setor gastronômico cresceu vertiginosamente adquirindo notoriedade e ganhando mais adeptos a cada dia. Com essa projeção, os cuidados com os alimentos precisaram ser redobrados e o mercado, buscando um melhor entendimento dos alimentos e suas características, viu crescer a cozinha contemporânea. Atualmente, a gastronomia combina tradição e modernidade com alta tecnologia utilizada nas preparações. Novos conceitos e técnicas surgiram, como: cozinha molecular, processo criativo, paladar mental, sentidos na gastronomia, o gene do alimento e tantos outros que geraram mudanças
de pensamentos, de filosofias:

  • Todos os sentidos devem ser estimulados – quanto mais puder organizar os diferentes estímulos sensoriais em um prato, mais satisfação poderá dar ao seu comensal.
  • O processo criativo em gastronomia precisa ser entendido e serve como referência principal da cozinha de autor praticada pelos cozinheiros atuais.
  • Arte e design dos pratos bem elaboradas – o comensal começa a comer com os olhos. Prato sujo, mal organizado, inibe a vontade de comer e pode trazer memórias ruins com a comida.
  • O equilíbrio estético é esperado e desejado – respeitar as proporções e porções dos alimentos. O prato deve ser equilibrado nas texturas, cores, temperaturas, sabores e formas.
  • As novas tecnologias ganham espaço na gastronomia atual substituindo os equipamentos arcaicos.
  • O cozinheiro atual deve conhecer e avaliar as novas formas de se relacionar com a comida, fazendo com que o ato de comer seja impregnado de prazer, emoção, estimulação e satisfação.
  • Novas maneiras de apresentar os ingredientes em estado natural, reconstruídos ou descontruídos abrem espaço para novas tendências.

Podemos destacar ainda uma tendência que está em crescimento, a gastronomia sustentável. Vemos diversas campanhas voltadas para os cuidados ambientais e como o mercado gira em torno das demandas da sociedade, a gastronomia também se adequa e cada dia mais, os chefes estão voltando às origens, valorizando os pequenos produtores e produtos locais, bem como, uma maior utilização de produtos orgânicos. Além desta preocupação, buscam também um maior aproveitamento dos alimentos, evitando o desperdício, o que reduz os custos e ajuda na preservação do meio ambiente. Desta forma, a tendência é focar em produções sem muita manipulação, cocção ou transformações. Para se obter este resultado, é necessário ter muito conhecimento dos alimentos e das técnicas culinárias. Com todo este contexto, atualmente a gastronomia deve estar aliada a vários segmentos como nutrição, engenharia de alimentos, administração, ciência de alimentos, marketing, entre outros.

A popularização da gastronomia fez aumentar a sua visibilidade, o que implica em comensais com um maior conhecimento sobre os alimentos e que esperam encontrar novas experiências gastronômicas sem esquecer de se alimentar com qualidade. Neste sentido, com todas essas mudanças filosóficas e comportamentais e, atendendo a demandas cada vez mais diferenciadas, surgem novos movimentos gastronômicos na sociedade contemporânea:

Fast Food

Significa “comida rápida”. É a alimentação direcionada para as pessoas que não dispõem de muito tempo para fazer a suas refeições. Para obter agilidade no preparo destes alimentos é instituído a padronização e mecanização dos processos.

Cozinha Autoral

É a criatividade e criação de cada cozinheiro na montagem de novos sabores e harmonizações.

Fusion Food

A cozinha fusão atende aos movimentos globais de informações instantâneas e de trocas realizadas no mundo. Técnicas e ingredientes de diferentes partes do mundo se misturam.

Gastronomia Molecular

Abre espaço dentro das cozinhas modernas para que os mestres em química possam realizar suas alquimias, normatizando releituras de pratos clássicos, que surpreendentemente são provados e absorvidos em segundos – esferificados ou espumados.

Caviar de Maracujá

Foi desenvolvido pela gastronomia molecular, uma das tendências gastronômicas contemporânea. Mas, a receita também se encaixa em outras tendências, o vegetarianismo e o veganismo. Quer aprender como se faz?

Minimalismo

Oferece diferentes mini porções ao comensal, que passa a ter crítica e sensibilidade.

Imagem de Micha por Pixabay

Finger Food

“Comer com os dedos”. São comidinhas gostosas, bonitas e pequenas que o comensal consegue comer somente com a ponta dos dedos.

Antropoentomogafia

Consiste no consumo humano de insetos como fonte alimentar. É atualmente tanto bem aceita como rejeitada, dependendo da região do planeta.

Slow Food

Valorização dos produtos locais e das atividades como reciclagem, sustentabilidade e biossistema. É a cozinha responsável que luta contra a escassez dos recursos naturais.

Imagem de Adriano Gadini por Pixabay

Cozinha do Terroir

Retorno à culinária tradicional, aos sabores esquecidos dos produtos da terra, mais rusticidade. Observar a origem e recriá-la em seu estilo de cozinha.

Regionalismo

A gastronomia regional busca valorizar a culinária local, os ingredientes, a forma como são cultivados e consumidos, bem como os produtores locais.

Vegetarianismo

Regime alimentar no qual não se consome carne provinda de qualquer ser vivo ou de produtos oriundo deles, como ovos, leite e seus derivados. Porém, este hábito alimentar se apresenta de formas diferentes entre seus adeptos: ovolactovegetariano (consome ovos, leite e derivados), lactovegetariano (consome leite e derivados), ovovegetariano (consome ovos), vegetariano estrito (consome somente alimentos de origem vegetais.

Bolinha de Inhame com Quinoa

Humm. Que tal um delicioso petisco vegetariano / vegano.

Veganismo

Envolve uma filosofia de vida onde não se consome nenhum produto em que os animais tenham sido sacrificados ou tido algum tipo de sofrimento, como acessórios de couro, produtos de higiene pessoal, entre outros.

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Estas novas tendências e conceitos contemporâneos serão detalhados em publicações futuras.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTES IMAGENS:

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REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, W. M. C. Alquimia dos alimentos. Brasília: Senac, 2007.

BARRETO, Ronaldo Lopes Pontes. Passaporte para o Sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. São Paulo: Senac, 2008.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; VASMON; Letícia Petryzyn Pereira. Atuação do Profissional em Gastronomia. 2016. 132 p. Apostila – Graduação em Gastronomia – EaD – Centro Universitário de Maringá – PR.

Chef Profissional/ Instituto Americano de Culinária; tradução de Renata Lucia Bottini e Márcia Leme –9ª ed. – São Paulo, SP: Editora SENAC, 2017, 3270 páginas.

MCGEE, Harold. Comida e Cozinha: ciência e cultura da culinária. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

SEGNIT, Niki. Dicionário de Sabores: receitas e ideias para uma cozinha criativa. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014.

Introdução à

Gastronomia

“Os melhores pratos são muito simples.” Auguste Escoffier

Como visto nos posts anteriores A História nos Define, durante toda a história ocorreu a construção de diferentes relações do homem com a sua cultura alimentar. De acordo com os hábitos adquiridos, a produção dos insumos e a capacidade de transformação destes insumos brutos da natureza em energia vital, a gastronomia se desenvolveu e se modificou. Atualmente, a gastronomia contemporânea tem como principal objetivo ir além dos aspectos nutricionais e energéticos da alimentação, oferecendo também afeto, satisfação, prazer.

Neste contexto, qual é a diferença entre alimentação, culinária e gastronomia?

Alimentação

Alimentação é a satisfação de uma necessidade fisiológica.

Culinária

É a arte de cozinhar, ou seja, é a maneira que os alimentos são preparados. Envolvem aspectos culturais e religiosos. Variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Cada país e região tem a sua culinária própria que depende, não só da mistura de culturas, mas principalmente dos ingredientes disponíveis. Além disso, a globalização fez com que as técnicas e tradições culinárias se mudassem de continente para continente, levando receitas, ingredientes e utensílios e fazendo com que os hábitos alimentares, e logo culinários, fossem evoluindo até às culinárias regionais que existem no mundo.

Gastronomia

Imagem de kyle roxas por Pexels

A gastronomia permite exaltar a função de se alimentar, convertendo o ato de comer em um prazer para os sentidos e o intelecto. O gozar gastronômico consiste em saber apreciar todos os atrativos que oferece uma boa mesa, cujos ingredientes principais devem ser os alimentos que servimos. É a arte de cozinhar de modo que se dê o maior prazer para quem come. É o ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e em geral todos os aspectos culturais a ela associados. A decoração do restaurante, o garçom, as cadeiras, tudo faz parte da gastronomia. A gastronomia possui também um significado simbólico, onde o ato de comer e cozinhar com outras pessoas são um sinal de companheirismo, solidariedade e fraternidade entre os homens. Existem aqueles que utilizando seu profissionalismo e os meios que dispõem, adicionando uma boa dose de amor pelo que faz, transformam alimentação em gastronomia.

A linha que separa os profissionais dos amadores não é muito clara, afinal todos podem cozinhar. Somente com estudo, conhecimento, pesquisa e maturidade é que os profissionais desenvolvem seus diferentes estilos únicos de cozinha, alcançando as demandas sempre mutáveis e fidelizando seus clientes. E quais são as demandas atuais? Quais as novas tendências gastronômicas? O que define essas tendências e quando elas se realizam? Qual é a definição do termo tendência em gastronomia?

A gastronomia permite exaltar a função de se alimentar, convertendo o ato de comer em um prazer para os sentidos e o intelecto. O gozar gastronômico consiste em saber apreciar todos os atrativos que oferece uma boa mesa, cujos ingredientes principais devem ser os alimentos que servimos. É a arte de cozinhar de modo que se dê o maior prazer para quem come. É o ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e em geral todos os aspectos culturais a ela associados. A decoração do restaurante, o garçom, as cadeiras, tudo faz parte da gastronomia. A gastronomia possui também um significado simbólico, onde o ato de comer e cozinhar com outras pessoas são um sinal de companheirismo, solidariedade e fraternidade entre os homens. Existem aqueles que utilizando seu profissionalismo e os meios que dispõem, adicionando uma boa dose de amor pelo que faz, transformam alimentação em gastronomia.

A linha que separa os profissionais dos amadores não é muito clara, afinal todos podem cozinhar. Somente com estudo, conhecimento, pesquisa e maturidade é que os profissionais desenvolvem seus diferentes estilos únicos de cozinha, alcançando as demandas sempre mutáveis e fidelizando seus clientes. E quais são as demandas atuais? Quais as novas tendências gastronômicas? O que define essas tendências e quando elas se realizam? Qual é a definição do termo tendência em gastronomia?

Através dos anseios dos comensais atuais, a gastronomia cria um legado de características e movimentos de maneira a atender às demandas atuais e futuras. Tendência gastronômica é todo movimento criativo e inovador que reflete os anseios da sociedade e seus desejos de mudança relacionadas ao futuro da gastronomia.
Nos posts futuros, mostrarei um pouco sobre o universo profissional da gastronomia. Quais são os valores de um profissional, como é uma brigada de cozinha, entre outros. Descreverei também algumas tendências da cozinha contemporânea, bem como, conceitos e definições pertinentes a ela.
O profissional de gastronomia deve ter o conhecimento necessário para agir de forma adequada ao momento que a cozinha se estabelece e, para isso, é necessário conhecer bem as fundamentações da gastronomia, pesquisar muito os ingredientes e ter a capacidade para criar seu próprio estilo.
Para criar seu estilo pessoal, o profissional precisa primeiro eleger qual o tipo de cozinha que mais se adapta a seu gosto e personalidade. O profissional deve também entender que a gastronomia vai além de estilos e técnicas, ela envolve paixão e atenção aos conhecimentos culinários do cozinheiro para dar satisfação às pessoas. E a busca pelo conhecimento não deve parar nunca, sempre aprimorando e melhorando suas técnicas através de pesquisas, leituras, experimentos e muita “mão na massa” …

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REFERÊNCIAS:

SENAC, DN. A história da gastronomia / Maria Leonor de Macedo Soares Leal. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 1998. 144p. il.

GISSLEN, Wayne. [tradução: Lorecy Scavarazzini, Maria Augusta R. Tedesco e Marlene Deboni]. Culinária Profissional. 6ª Ed. Barueri, SP: Editora Manole, 2012.

“A história da alimentação abrange, mais do que a história dos alimentos, de sua produção, distribuição, preparo e consumo. O que se come é tão importante quanto: quando se come, onde se come, como se come e com quem se come.” […] (CARNEIRO, 2003, p.2)

Antes dos fogões, panelas e receitas, havia a sobrevivência. A alimentação na Pré-História era guiada pela necessidade, pela natureza e pela adaptação ao meio. Neste capítulo, voltamos às cavernas, aos primeiros instrumentos de caça, à descoberta do fogo e ao surgimento da agricultura. Um mergulho na origem dos sabores e técnicas que, mesmo rudimentares, já davam os primeiros contornos da nossa cultura alimentar.

A Pré-História corresponde a cerca de 95% de toda a trajetória da humanidade, sendo um extenso período anterior ao surgimento da escrita, também conhecido como a época dos “homens das cavernas”. Trata-se de culturas pré-literárias, das quais restaram principalmente vestígios materiais. Segundo cientistas, os primeiros mamíferos semelhantes ao homem passaram a caminhar sobre dois pés – em vez de quatro apoios – há aproximadamente 3 milhões de anos.

Esse período pode ser dividido em três fases principais:

  • Paleolítico – de 3 milhões até cerca de 10 mil anos atrás.
  • Neolítico (ou Idade da Pedra Polida) – de aproximadamente 10 mil a 7 mil anos atrás.
  • Idade dos Metais – de cerca de 7 mil anos até o surgimento da escrita, por volta de 5.300 anos atrás.

A Descoberta do Fogo

Do calor da chama nasceu a cozinha. Veja como o fogo transformou a alimentação.

Os Primeiros Sabores

Raízes, frutos e animais. Como nossos ancestrais começaram a explorar sabores.

Cozinha: Era dos Metais

Do barro ao bronze. Veja como os utensílios mudaram o jeito de comer.

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REFERÊNCIAS:

CARNEIRO, Henrique. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

CARVALHO, Jocyelli; VIEIRA, Juliana. Alimentos e Bebidas – Parte I a IV. Natal, RN: Apostila do curso superior de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005, 127 páginas.

FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. 3ª ed. Revista e ampliada. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

SENAC, DN. A história da gastronomia / Maria Leonor de Macedo Soares Leal. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 1998. 144p. il.