A abóbora e o milho sempre foram símbolos de fartura e sustento nas civilizações da Mesoamérica, como Maias e Astecas. Esses povos cultivavam e celebravam o “trio sagrado” formado por milho, feijão e abóbora, base de sua alimentação. A abóbora fornecia cremosidade e doçura, enquanto o milho era a principal fonte de energia. A presença da pimenta, ingrediente amplamente utilizado em molhos, guisados e bebidas rituais, traz o calor e a intensidade típicos da cozinha ancestral. Essa sopa é, portanto, uma homenagem a essa tradição, unindo cremosidade, leve dulçor e um toque picante que aquece e envolve os sentidos.

Sopa de Abóbora com Pimenta e Milho

Categoria: entrada, acompanhamento/guarnição

Especificação: Sopa, Creme, vegetais, vegetariana, vegana, cozinha internacional (México), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato fundo – 350g): 155 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal
  • 1 cebola média picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada
  • 500 g de abóbora descascada e cortada em cubos
  • 1 xícara de milho verde (fresco ou congelado)
  • 1 litro de caldo de legumes
  • Sal a gosto
  • Coentro fresco para decorar

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola, o alho e a pimenta até ficarem macios e levemente dourados. Adicione a abóbora e o milho, misture bem para envolver os sabores. Cubra com o caldo de legumes e cozinhe em fogo médio até que a abóbora esteja macia, por cerca de 25 minutos. Bata a sopa no liquidificador ou com um mixer até obter uma textura cremosa e homogênea. Ajuste o sal e volte à panela para aquecer, se necessário. Sirva quente, finalizando com folhas de coentro fresco.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Sirva acompanhada de tortilhas crocantes, nachos ou fatias de pão rústico. Para uma versão mais sofisticada, finalize com um fio de creme de leite fresco, iogurte natural ou queijo fresco esfarelado.

2. Curiosidade: Além de dar sabor, as pimentas eram consideradas sagradas nas culturas mesoamericanas, associadas à força vital e à purificação. Já a abóbora, por sua casca resistente, também era aproveitada como recipiente natural para armazenamento e utensílio doméstico.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

Os burritos são um clássico da culinária mexicana, originários do norte do México. Seu nome significa “pequeno burro” em espanhol, uma referência às comidas que eram enroladas em tortillas para facilitar o transporte. O burrito consiste em uma tortilla de trigo macia recheada com uma combinação de proteínas, arroz, feijão, vegetais e molhos, que pode ser dobrada ou enrolada. Além de prático, o burrito é extremamente versátil, podendo ser servido em refeições rápidas, lanches ou até em almoços completos.

Burritos

Categoria: café da manhã, lanches, entrada, acompanhamento/guarnição, prato principal, panificação,

Especificação: Wrap, cozinha internacional (México)

Tempo de Preparo: 50 minutos (incluindo descanso da massa)

Rendimento: 4 burritos médios

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (1 unidade – 180g): 420 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a massa – tortillas

  • 180 g de farinha de trigo (aprox. 1 ½ xícara)
  • 180 g de fubá (aprox. 1 ½ xícara)
  • 1 pitada de sal
  • 60 g de manteiga sem sal (4 colheres (sopa))
  • 180 ml de água morna (¾ xícara)

Para o recheio

  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1/2 cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 300 g de peito de frango desfiado ou carne moída
  • 1 tomate picado
  • 1 colher (chá) de cominho
  • Sal e pimenta a gosto
  • 100 g de feijão cozido
  • 100 g de arroz cozido
  • 50 g de queijo ralado
  • Molho de pimenta ou guacamole a gosto

Modo de Preparo:

Tortillas

Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fubá e o sal. Adicione a manteiga e trabalhe com as pontas dos dedos até formar uma farofa úmida. Acrescente a água morna aos poucos, sovando a massa até ficar lisa e homogênea. Cubra a massa e deixe descansar por 20 minutos. Divida em 4 porções iguais, abra cada uma em discos finos (~20 cm de diâmetro) e cozinhe em frigideira ou chapa quente por 1 minuto de cada lado.

Recheio

Em uma frigideira, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourarem. Acrescente a proteína escolhida (frango ou carne) e cozinhe até dourar levemente. Junte o tomate, o cominho, sal e pimenta, e refogue por 3–5 minutos. Misture o feijão e o arroz cozido, aquecendo por mais 2 minutos.

Montagem

Sobre cada tortilla, distribua o recheio e polvilhe o queijo ralado. Dobre as laterais e enrole formando o burrito. Sirva imediatamente, acompanhado de guacamole ou molho de sua preferência.

Toques Finais e Sugestões:

1. Consumo: pode ser servido como prato principal, lanche, café da manhã reforçado ou até como entrada em porções menores.

2. No México: os burritos são muito populares no norte do país e nos Estados Unidos, sendo comuns em refeições rápidas.

3. Versatilidade: podem ser recheados com carne, frango, feijão, vegetais, arroz, queijos e molhos variados. Experimente versões vegetarianas ou com ingredientes frescos da estação.

4. Durabilidade: os burritos podem ser preparados com antecedência, armazenados na geladeira por até 2 dias e reaquecidos em forno ou frigideira antes de servir.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

As tortilhas são um dos preparos mais tradicionais da culinária mexicana e centro-americana. Versáteis e democráticas, servem como base para inúmeros pratos, como tacos, burritos, quesadillas e enchiladas. Sua origem remonta às culturas pré-colombianas, onde o milho era considerado sagrado. Com a chegada dos colonizadores espanhóis, a farinha de trigo também passou a ser utilizada, originando diferentes versões do mesmo preparo. Nesta receita, apresentamos uma massa que une farinha de trigo e fubá, resultando em textura macia e leve, perfeita para envolver recheios variados.

Tortilhas

Categoria: Couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, petisco, café da manhã, lanches, panificação

Especificação: pão, massa plana, vegetariano, Cozinha internacional (México)

Tempo de Preparo: 40 minutos (incluindo descanso da massa)

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 90 g de farinha de trigo (aprox. ¾ xícara)
  • 90 g de fubá (aprox. ¾ xícara)
  • 1 pitada de sal
  • 30 g de manteiga sem sal (2 colheres de sopa), em temperatura ambiente
  • 90 ml de água morna (aprox. ½ xícara)

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fubá e o sal. Adicione a manteiga e trabalhe a mistura com as pontas dos dedos até formar uma farofa úmida. Acrescente a água morna aos poucos, sovando a massa até que fique lisa e homogênea. Se necessário, ajuste com um pouco mais de farinha ou água. Cubra a massa com um pano e deixe descansar por 20 minutos.

Divida a massa em 6 porções iguais e abra cada uma com um rolo em formato de disco fino (aprox. 15 cm de diâmetro). Aqueça uma frigideira ou chapa de ferro em fogo médio-alto. Coloque um disco de massa de cada vez, deixando dourar por cerca de 1 minuto de cada lado, até surgirem bolhas e marcas douradas. Mantenha as tortillas aquecidas em um pano limpo até servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Consumo: como couvert, corte em triângulos e sirva com molhos como guacamole, salsa ou sour cream. Como entrada, recheie com carnes, queijos ou vegetais. Como petisco, asse no forno até ficarem crocantes e sirva como nachos.

2. Acompanhamento: podem acompanhar ensopados, carnes grelhadas, saladas e sopas, funcionando como substituto do pão em diversas refeições.

3. No México: é comum o consumo das tortillas já no café da manhã, muitas vezes acompanhadas de ovos, feijão refogado, queijo ou até recheios doces, sendo também uma ótima opção para lanches rápidos e nutritivos.

4. Curiosidade: a tortilla de trigo é mais comum no norte do México, enquanto a de milho é a versão tradicional do centro e sul do país.

5. Versatilidade: também podem ser polvilhadas com açúcar e canela para uma versão doce.

6. Durabilidade: prontas, podem ser armazenadas em temperatura ambiente por até 2 dias, na geladeira por até 5 dias ou congeladas por até 2 meses. Para congelar, separe cada disco com papel manteiga e embale bem; aqueça na frigideira ou chapa antes de consumir.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O Minutal era um ensopado romano que variava conforme os ingredientes disponíveis. Aparece nas receitas de Apício[1], que cita versões com carne de porco, peixe e até frutas. Era considerado um prato cotidiano, mas também podia ser sofisticado com adição de especiarias e molhos. Representa bem a diversidade da mesa romana.

Minutal – Ensopado Romano

Categoria: prato principal,

Especificação: Carnes vermelhas, Carne suína, Frutas, Cozinha internacional (Itália), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 1 hora e 20 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato raso – 200g): 280 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 600 g de carne de porco em cubos
  • 1 cebola grande picada
  • 2 maçãs verdes em cubos (ou peras)
  • 150 ml de vinho branco seco
  • 1 colher (chá) de mel
  • 1 colher (chá) de vinagre de vinho
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 1 pitada de cominho
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça o azeite e doure a carne em fogo alto. Acrescente a cebola e refogue até murchar. Adicione as frutas, o vinho, mel e vinagre. Tempere com especiarias e sal. Cozinhe em fogo baixo, com tampa, por cerca de 50 minutos, até a carne ficar macia e o molho encorpado. Sirva acompanhado de pão.

Toques Finais e Sugestões:

1. O Minutal era um ensopado versátil da Roma Antiga, preparado com carne, peixe ou frutas, refletindo a diversidade da culinária romana.

2. Formas de consumo:

  • Como prato principal: servido quente, acompanhado de pão rústico.
  • Como entrada leve: em menor quantidade, especialmente na versão com caldo mais ralo.
  • Como couvert ou petisco: em pequenas porções ou ramequins, ideal para recepções ou eventos históricos temáticos.
  • Como lanche ou acompanhamento: pequenas porções podem ser servidas com pão rústico, compondo refeições mais simples.

3. Dicas de consumo:

  • Adapte os ingredientes conforme a estação: frutas frescas ou secas, diferentes tipos de carne ou peixes.
  • Finalize com ervas frescas, azeite ou mel para valorizar o sabor, mantendo referências históricas.

4. Adaptação moderna:

  • Para agilizar o preparo, a carne pode ser previamente cozida ou selada antes do ensopado.
  • Para uma versão vegetariana, substitua a carne por cogumelos ou leguminosas, mantendo a essência do prato.

5. Curiosidade:

  • O uso de frutas em ensopados mostra a influência de cozinhas orientais e a criatividade da gastronomia romana.
  • O nome Minutal vem do latim minutus, “picado” ou “em pedaços”, refletindo o modo como a carne ou os legumes eram preparados.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

A Patina era uma espécie de omelete ou torta salgada romana, registrada no livro De Re Coquinaria, atribuído a Apício[1]. Podia levar legumes, frutos do mar ou carnes. Era preparada em camadas, cozida em tigelas de barro no forno, lembrando uma frittata ou quiche sem massa. Era um prato sofisticado, consumido pela elite.

Patina de Apício – Omelete Romana

Categoria: couvert, entrada, prato principal, café da manhã, lanches, petisco

Especificação: Ovos, omelete, Cozinha internacional (Itália), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (150g): 210 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 cebola pequena picada
  • 1 abobrinha pequena cortada em cubos
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 6 ovos
  • 100 ml de leite ou creme de leite fresco
  • 50 g de queijo ralado
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 1 pitada de cominho ou coentro em pó
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a cebola e a abobrinha no azeite até dourar levemente. Bata os ovos com o leite, queijo e temperos. Em uma assadeira untada, coloque os legumes refogados e cubra com a mistura de ovos. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por 30 minutos ou até firmar e dourar. Sirva morno ou frio, em fatias.

Toques Finais e Sugestões:

1. A Patina era um prato sofisticado da Roma Antiga, versátil e adaptável a diferentes ocasiões.

2. Formas de consumo:

  • Como couvert: em porções menores, ideal para iniciar a refeição.
  • Como entrada: em porções menores, ideal para iniciar uma refeição elegante.
  • Como petisco: em pequenas porções ou ramequins, perfeito para recepções.
  • Como prato principal leve: em porção maior, pode ser servido sozinho ou acompanhado de saladas e legumes cozidos.
  • Como café da manhã ou lanche: em fatias, morna ou fria, acompanhada de pão ou torradas.

3. Dicas de consumo:

  • Varie o recheio: legumes, queijos, ovos ou frutos do mar, recriando as versões históricas.
  • Finalize com ervas frescas, azeite ou especiarias para intensificar o sabor.

4. Adaptação moderna: Para uma textura mais fofa, pode-se adicionar 1/2 colher (chá) de fermento químico em pó à mistura de ovos e leite, sem alterar o sabor histórico.

5. Curiosidade: A Patina representa a sofisticação da mesa da elite romana, sendo um dos pratos que demonstra como os romanos combinavam técnica e criatividade na cozinha.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O Puls era a base da dieta romana, especialmente entre os soldados e camponeses. Preparado com trigo ou espelta, cozidos em água ou caldo, podia ser simples (para os pobres) ou enriquecido com queijos, ovos e carnes (para os ricos). É considerado o antecessor das polentas e papas modernas.

Puls – Papa de Cereais Romano

Categoria: entrada, acompanhamento/Guarnição, prato principal,

Especificação: papa, cozinha internacional (Itália),

Tempo de Preparo: 35 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 800 ml de água ou caldo de legumes/carne
  • 200 g de semolina ou trigo em grãos partidos
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 50 g de queijo ralado (opcional)
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça a água ou o caldo e adicione o trigo, mexendo sempre. Cozinhe em fogo baixo, mexendo, até engrossar e os grãos ficarem macios (cerca de 25–30 minutos). Finalize com azeite e, se desejar, queijo ralado.

Toques Finais e Sugestões:

1. O Puls é o prato que mais representa a alimentação do povo romano, simples, nutritivo e versátil.

2. Dicas de consumo:

  • Como entrada: na consistência mais líquida, servido como sopa, ideal para iniciar a refeição.
  • Como acompanhamento: na consistência mais densa, combina com ensopados ou pratos principais de carne.
  • Como prato principal leve: em porção maior, pode ser servido sozinho ou com pequenos acompanhamentos, como legumes ou ervas.
  • Para enriquecer: adicione queijo, ovos, ervas ou azeite, recriando variações históricas da Roma Antiga.

3. Curiosidade: o Puls é considerado ancestral da polenta italiana e da gruel medieval, mostrando a continuidade da culinária de cereais ao longo da história.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O Libum era um bolo ou pão de queijo fresco preparado com farinha, ovos e queijo. Tinha forte valor ritual: era oferecido em sacrifícios domésticos aos deuses romanos, especialmente durante cerimônias de colheita e festivais agrícolas, e depois consumido pelas famílias. Essa receita foi descrita por Catão[1], o Velho, no tratado De Agri Cultura. É um exemplo de alimento que unia religiosidade, simplicidade e nutrição.

Libum – Pão de Queijo Romano

Categoria: Café da manhã, lanches, couvert, acompanhamento/guarnição, petiscos, panificação

Especificação: Pãozinho, cozinha internacional (Itália – Roma), vegetariano,

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 unidade – 60g): 120 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 250 g de ricota ou queijo fresco
  • 100 g de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • Folhas de louro para assar
  • 1 colher (chá) de mel (opcional, para servir)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, amasse bem a ricota até obter uma pasta homogênea. Acrescente a farinha e o ovo, misturando até formar uma massa firme. Modele bolinhos médios e disponha-os sobre folhas de louro em uma assadeira. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por cerca de 30 minutos, até dourar. Sirva quente, puro ou com um fio de mel.

Toques Finais e Sugestões:

1. Formas de consumo:

  • Como couvert: servido em pequenas porções no início da refeição, acompanhado de queijos, azeite ou pastas.
  • Como acompanhamento: combina com sopas, ensopados ou pratos principais leves.
  • Como lanche ou café da manhã: puro ou com um fio de mel.
  • Como petisco: em bolinhos ou fatias pequenas, pode ser servido com azeite aromatizado, mel, pastas de queijo ou ervas, ideal para recepções ou entradas informais.

2. Na receita original de Catão, o Libum não levava nenhum tipo de fermento, resultando em um pão denso e rústico. Para quem prefere uma textura mais leve, pode-se adicionar 1/2 colher (chá) de fermento químico em pó à massa. Essa variação mantém o sabor, mas deixa o interior mais macio.

3. Curiosidade: as folhas de louro utilizadas para assar simbolizavam vitória e prosperidade na Roma Antiga, conferindo um aroma delicado ao pão.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O Pullum Apicianum é uma das receitas mais emblemáticas atribuídas ao célebre gastrônomo romano Apício[1]. Essa preparação une doçura, acidez e especiarias em um equilíbrio sofisticado, característica marcante da cozinha romana antiga. Os banquetes do período eram conhecidos por sua riqueza e extravagância, e pratos como este revelavam a preferência dos romanos por molhos densos, agridoces e altamente aromáticos. Mais do que uma simples refeição, o frango ao molho de mel, vinho e especiarias refletia status, requinte e a busca pela complexidade sensorial.

Pullum Apicianum

Categoria: Prato principal,

Especificação: Aves, frango, cozinha internacional (Itália), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo:  1h10

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato – 300g): 412 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 frango cortado em pedaços (aprox. 1,2 kg)
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 taça (150 ml) de vinho branco seco
  • 1 colher (chá) de vinagre de vinho
  • 1 colher (chá) de pimenta-do-reino moída
  • 1 pitada de cominho
  • 1 pitada de canela
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite e doure os pedaços de frango até que fiquem bem selados. Em um recipiente, misture o mel, o vinho, o vinagre e as especiarias. Despeje a mistura sobre o frango, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 45 minutos, mexendo ocasionalmente. Retire a tampa e deixe reduzir até que o molho atinja consistência espessa e brilhante. Ajuste o sal e sirva ainda quente, acompanhado de pães rústicos ou legumes assados.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Sirva acompanhado de pães rústicos, como focaccia ou pão de fermentação natural, que ajudam a aproveitar o molho espesso e aromático. Outra opção é combinar com legumes assados (cenoura, abóbora ou batata-doce), que equilibram o dulçor do mel. Para uma experiência mais próxima da tradição romana, ofereça também frutas secas, como tâmaras e figos, no mesmo banquete.

2. Harmonização: O prato combina bem com vinhos brancos encorpados (Chardonnay, Viognier) ou tintos leves (Pinot Noir).

3. Curiosidade: Na Roma antiga, o mel era o principal adoçante, já que o açúcar ainda não era conhecido. Ele aparecia tanto em preparações salgadas quanto em sobremesas.



Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O garum era um dos condimentos mais importantes da Roma Antiga, utilizado tanto nas casas comuns quanto nas cozinhas mais sofisticadas do Império. Produzido originalmente a partir da fermentação de peixes ao sol, possuía aroma marcante e sabor intenso, desempenhando papel semelhante ao do shoyu ou do molho de peixe asiático que conhecemos hoje. Esta versão adaptada, chamada garum faux, busca oferecer um resultado mais acessível, mantendo a inspiração histórica, mas com preparo simplificado e aroma menos agressivo, ideal para trazer um toque romano às receitas modernas.

Garum Faux – Molho Romano Suave

Categoria: Aromáticos, Condimentos,

Especificação: Ervas aromáticas e especiarias, ácidos, peixes, cozinha internacional (Itália – Roma), sem lactose

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 250 ml

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 colher de sopa – 15 ml): 8 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 anchovas em conserva (ou 1 colher de pasta de anchova)
  • 1 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de molho de soja claro (shoyu leve)
  • 1 colher (chá) de vinagre de vinho tinto
  • 1 pitada de orégano
  • 1 pitada de salsinha seca

Modo de Preparo:

Amasse bem as anchovas até formar uma pasta homogênea. Leve ao fogo baixo com a água, o molho de soja, vinagre e as ervas. Cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente. Coe e utilize como tempero em pratos de carnes, legumes ou ensopados.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: use algumas gotas em molhos de tomate para massas, sopas, ensopados e marinadas de carne ou frango. É também excelente para temperar legumes assados ou salteados.

2. Conservação: mantenha em pote hermético na geladeira por até 5 dias.

3. Curiosidade: o garum original era preparado com vísceras e restos de peixe fermentados em grandes ânforas sob o sol. Apesar do cheiro forte durante a produção, o resultado era um líquido valorizadíssimo, considerado um símbolo de status e amplamente exportado por todo o Império Romano. Era usado para realçar praticamente todos os pratos, dos mais simples aos mais sofisticados, e chegou a ser tão essencial quanto o sal.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O moretum era uma preparação típica da Roma Antiga, consumida principalmente no desjejum, acompanhado de pão rústico. Sua composição simples, queijo fresco, alho, azeite e ervas, representava a vida camponesa romana e a valorização do azeite como ingrediente essencial. Esse patê aromático também aparece em registros literários, citado por Virgílio[1], o que comprova sua presença não apenas no cotidiano alimentar, mas também no imaginário cultural da época.

Moretum – Pasta de Queijo com Ervas

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos,

Especificação: Patê, Queijo, Cozinha internacional (Itália),

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 50g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 dente de alho pequeno
  • 200 g de queijo fresco (ricota ou queijo de cabra)
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de coentro fresco (opcional)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 pitada de sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo:

Amasse o alho com o sal em um pilão até formar uma pasta. Acrescente o queijo fresco e as ervas e continue macerando. Regue com o azeite aos poucos, misturando até obter uma pasta homogênea. Ajuste o sal e a pimenta-do-reino antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: sirva com pão rústico, focaccia ou legumes crus, como cenoura e aipo.

2. Curiosidade:

  • Além de pasta alimentar, o moretum também era usado como unguento medicinal em versões com mais alho e vinagre.
  • O nome moretum deriva de mortarium, o pilão usado no preparo, que era um utensílio fundamental nas cozinhas da Roma Antiga.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

O Tagliolini Nero com Camarões é uma receita tradicional da Sicília, a maior ilha do Mediterrâneo, na Itália. Essa preparação une a delicadeza da massa fresca tingida naturalmente com tinta de lula à leveza e sabor marcante dos camarões salteados com tomates cereja e manjericão fresco. O corte utilizado é o Tagliolini, o mais fino do grupo Tagliatelle, caracterizado por tiras longas e estreitas, de 1 a 2 mm de largura, que envolvem delicadamente o molho, garantindo equilíbrio entre massa e condimento.

Tagliolini Nero com Camarões

Categoria: Prato Principal, Acompanhamento/Guarnição

Especificação: Massa fresca, massa longa (Tagliolini), frutos do mar (camarão), cozinha internacional (Itália, Sicília), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 45 minutos (massa fresca)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 prato fundo – 350g): 540 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 240 gramas de massa fresca com tinta de lula
  • 300 gramas de camarão médio, limpo
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • 40 gramas de azeite
  • 2 dentes de alho, inteiro
  • 8 a 10 tomates cereja, cortados em quatro
  • 8 folhas de manjericão, rasgadas

Modo de Preparo:

Prepare a massa fresca com tinta de lula conforme a receita base e corte em tiras de 1 a 2 mm. Reserve.

Tempere os camarões com sal e pimenta do reino. Aqueça o azeite em uma frigideira ampla e acrescente os dentes de alho. Doure levemente, retire os dentes e adicione os camarões. Salteie rapidamente em fogo alto.

Cozinhe a massa em água fervente abundante com sal até ficar al dente. Transfira a massa escorrida para a frigideira com os camarões, acrescente os tomates cereja e as folhas de manjericão. Se necessário, adicione um pouco da água do cozimento da massa para ajudar a emulsificar o molho.

Sirva imediatamente em pratos fundos aquecidos e finalize com um ramo de manjericão fresco.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas práticas

  • O Tagliolini é um tipo de massa longa e fina (10 cm de comprimento e 1 a 2 mm de largura) em formato de ninho. Por sua delicadeza, não deve ser abafado por molhos pesados, sendo ideal para acompanhar preparações leves com frutos do mar, ervas frescas, manteiga ou queijos suaves.
  • O ponto al dente significa que a massa deve estar firme, mas não dura — cozida de forma que mantenha resistência ao ser mordida.
  • Embora esta receita utilize Tagliolini fresco, também pode ser preparada com a versão seca.

2. Curiosidades

  • O corte Tagliolini é ideal para receitas leves, muito presente em preparações mediterrâneas com frutos do mar.
  • Na Sicília, a tinta de lula (nero di seppia) é utilizada desde a Idade Média em pratos de pescadores, que aproveitavam todos os recursos do mar.
  • A coloração preta da massa não é apenas estética. Tradicionalmente, alimentos de cor intensa eram associados a proteção e longevidade.
  • Ao longo do tempo, o prato deixou de ser considerado simples e ganhou espaço na alta gastronomia, tornando-se uma iguaria valorizada.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.

A Lasanha Verde à Moda de Bolonha (Lasagne Verdi Alla Bolognese) é um prato clássico da região da Emília-Romagna, no norte da Itália, considerada a verdadeira terra natal da lasanha. A receita leva massa fresca com espinafre, que confere sua coloração verde característica, além do tradicional ragù alla bolognese e o molho branco (besciamella), criando um equilíbrio perfeito entre delicadeza e intensidade de sabores.

O corte da massa segue o padrão da lasanha italiana: retângulos de aproximadamente 12 x 25 cm. É um prato icônico da culinária italiana, considerado de preparo elaborado, mas recompensador, e muitas vezes servido em ocasiões especiais.

Lasanha Verde à Moda de Bolonha

Categoria: Prato Principal

Especificação: Massa fresca, Massa Longa (Lasanha), Carnes Vermelha (Bovina e Suína), Cozinha Internacional (Itália, Emília-Romagna)

Tempo de Pré-preparo: 45 minutos (massa fresca) +1 hora (molho branco + ragu)

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 2 a 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 prato fundo – 350g): 498 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Massa de Lasanha Verde:

240 gramas de massa fresca com espinafre (pasta verde), cortada em retângulos de 12 x 25 cm

Molho Branco:

  • 200 ml de leite integral
  • 1/4 de cebola
  • 1/2 folha de louro
  • 5 grãos de pimenta do reino
  • 20 gramas de manteiga sem sal
  • 10 gramas de farinha de trigo
  • 1 pitada de noz-moscada
  • Sal, a gosto

Molho de Carne à Moda da Bolonha:

  • 10 gramas de azeite
  • 30 gramas de manteiga sem sal
  • 1/4 de cebola, bem picada
  • 1 talo de salsão, bem picado
  • 1/3 de cenoura, bem picada
  • 130 gramas de carne de boi, moída
  • 70 gramas de carne de porco, moída
  • Sal, a gosto
  • Pimenta do reino, a gosto
  • 100 mililitros de leite integral
  • 1 pitada de noz moscada
  • 100 mililitros de vinho branco seco
  • 400 gramas de tomate pelado

Modo de Preparo:

Massa de Lasanha Verde:

Prepare a massa fresca com espinafre conforme a receita-base e corte em retângulos de 12x25cm. Reserve.

Molho Branco:

Ferva o leite com a cebola, o louro e os grãos de pimenta-do-reino. Deixe em infusão por 20 minutos e coe. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a farinha, mexendo sem deixar escurecer. Fora do fogo, junte o leite aromatizado e a noz-moscada, mexendo bem. Volte ao fogo baixo, misture até engrossar e cozinhar a farinha. Tempere com sal e reserve.

Molho de Carne à Moda da Bolonha:

Em fogo médio, aqueça o azeite e a manteiga, refogue a cebola até ficar transparente. Acrescente o salsão e a cenoura, refogue por 2 minutos. Junte as carnes moídas, sal e pimenta-do-reino. Cozinhe até perder o tom avermelhado. Adicione o leite e a noz-moscada, cozinhe até secar.

Aumente o fogo, junte o vinho e deixe evaporar. Acrescente o tomate pelado, misture e cozinhe lentamente, em fogo baixo, panela destampada, por 1 hora (mexendo às vezes). Adicione água se necessário. Ajuste sal e pimenta.

Montagem da Lasanha:

Cozinhe as folhas de massa em água fervente até ficarem al dente. Passe na água fria e reserve.

Em um refratário, monte camadas de ragù, massa e molho branco. Finalize com uma camada de molho branco, polvilhe o queijo grana padano e leve ao forno para gratinar. Sirva imediatamente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de consumo: Harmonize a lasanha com vinhos tintos encorpados da própria região, como um Sangiovese di Romagna ou até mesmo um Lambrusco seco.

2. Curiosidade: Diferente da versão popularizada fora da Itália, a lasanha bolonhesa não leva queijo ricota nem molho excessivamente carregado de tomate. A combinação clássica é sempre massa fresca + ragù + besciamella.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


Gostou da Receita? Então Compartilhe.
Alguma dúvida ou sugestão? Poste aqui ou, se preferir, envie um e-mail adrianatenchini@outlook.com

Receba novos conteúdos na sua caixa de entrada.


Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

E não esqueça de seguir as minhas redes sociais.