Versão Histórica Adaptada

O risoto, como técnica culinária, surgiu no norte da Itália entre os séculos XVI e XVII, período correspondente à Idade Moderna. Embora o arroz já fosse conhecido na península há muito tempo, foi nesse momento que os cozinheiros lombardos desenvolveram o método característico que define o risoto: o cozimento lento e gradual do arroz em caldo quente, liberando amido de forma natural até atingir cremosidade sem a necessidade de espessantes.

Os primeiros risotos eram preparações muito simples. Não incluíam cebola, vinho branco, queijo, ervas aromáticas ou manteiga em algumas versões iniciais. O uso do açafrão também não era parte de todas as receitas, mas ganhou espaço ao longo dos séculos, especialmente em Milão. Nesta receita, apresentamos uma versão histórica evoluída, típica dos séculos XVII e XVIII, já incorporando ingredientes como manteiga, cebola e Parmigiano-Reggiano, porém sem vinho branco e sem carnes. Trata-se de uma adaptação moderna que respeita o espírito da Idade Moderna, mantendo as características essenciais do preparo tradicional.

Risoto Alla Milanese

Categoria: Prato Principal

Especificação: Arroz, Cozinha internacional (Itália), sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (1 prato raso – 250g): 368 kcal

Risoto Alla Milanese. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 colher (sopa) de tutano de boi (opcional, mas historicamente comum)
  • 1 cebola pequena picada bem fina
  • 1 e 1/2 xícara de arroz arbóreo (ou carnaroli)
  • 1 litro de fundo de carne ou fundo de ossos quente
  • 1 pitada generosa de açafrão em pistilos, hidratado em 2 colheres (sopa) de caldo quente ou 1/2 colher (chá) de cúrcuma (opção moderna que reproduz a cor, mas não o aroma)
  • 3 colheres (sopa) de Parmigiano-Reggiano ralado
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Aqueça metade da manteiga e o tutano em uma panela de fundo grosso até derreterem. Adicione a cebola e refogue em fogo brando até ficar translúcida, sem dourar. Acrescente o arroz e mexa por 2 minutos, envolvendo bem os grãos na gordura. Comece a adicionar o fundo quente, uma concha por vez, mexendo sempre para liberar o amido. Continue adicionando o fundo aos poucos e mexendo continuamente até o arroz ficar al dente e cremoso.

Adicione o açafrão com o líquido da hidratação, misturando até obter a cor dourada característica. Se estiver usando cúrcuma, adicione-a diretamente ao risoto neste momento e misture bem para distribuir a cor de forma uniforme. Ajuste o sal, desligue o fogo e incorpore o Parmigiano-Reggiano e a manteiga restante, mexendo até emulsionar. Sirva imediatamente, mantendo a textura cremosa típica do risoto tradicional.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

  • Acompanhe com carnes brancas, ossobuco ou legumes assados.
  • Para uma versão mais fiel ao período histórico, prepare o fundo apenas com ossos e poucos aromáticos, sem tomate.
  • O segredo da cremosidade está no movimento constante: não lave o arroz antes do preparo.

2. Curiosidades

  • A lenda mais conhecida diz que o açafrão se tornou parte do risoto quando um artesão que trabalhava com vitrais na Catedral de Milão começou a usar a especiaria na culinária.
  • O vinho branco só passou a fazer parte dos risotos a partir do século XIX, por isso não aparece nas versões da Idade Moderna.
  • A cúrcuma não substitui o sabor do açafrão verdadeiro, mas proporciona uma cor semelhante. Essa opção é moderna e não fazia parte das versões históricas.

3. Dicas Extras para um risoto perfeito:

  • Finalização adequada. Após desligar o fogo, finalize com manteiga e, quando apropriado, com o queijo escolhido. Risotos leves, especialmente os de peixes e frutos do mar, devem ser finalizados sem queijo ou com variedades mais suaves. Esse é também o momento certo para incorporar ingredientes que precisam ser servidos praticamente frescos, como frutas ou folhas delicadas.
  • Al dente. A expressão italiana refere-se ao ponto ideal de cozimento, quando o alimento está firme, mas não duro. No risoto, assim como em massas e legumes, o grão deve ficar cozido por fora, mantendo leve resistência no centro.
  • Variedade de ingredientes. O risoto aceita carnes, peixes, aves, queijos, verduras, legumes e até frutas. Cada ingrediente, porém, deve ser adicionado no momento adequado, respeitando seu tempo de cocção. Cogumelos crus, por exemplo, podem entrar no início do preparo; já folhas delicadas, como rúcula, devem ser acrescentadas apenas na finalização, para preservar textura e sabor.
  • Cremosidade na medida certa. A textura característica do risoto depende da liberação gradual do amido. Para isso, adicione o fundo aos poucos e mexa o arroz durante todo o cozimento, em movimentos circulares, suaves e de baixo para cima. Esse cuidado evita quebrar os grãos e garante a cremosidade desejada.
  • Ponto ideal do arroz. O risoto está no ponto quando o grão está macio, porém ainda firme no centro. Para verificar, pressione um grão sobre uma superfície lisa: se o miolo estiver branco, ainda não está pronto. Quando o interior estiver translúcido, sem o núcleo branco, o arroz atingiu o ponto ideal, cozido por fora e levemente resistente por dentro.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A Halawa, também conhecida como Halva ou Halawah, é um doce que atravessou séculos e impérios. Embora suas raízes mais antigas remontem à Pérsia, foi durante a Idade Média que ela ganhou forma e fama nas cozinhas árabes, tornando-se um símbolo da doçaria do Oriente Médio. Entre os séculos IX e XIII, quando o açúcar se espalhava pelo mundo islâmico e as rotas comerciais uniam Bagdá, Damasco, Cairo e Constantinopla, surgiram novas versões desse doce ancestral, agora preparadas com tahine (pasta de gergelim) e calda de açúcar.

Do Egito ao Líbano, da Turquia ao Irã, a Halawa assumiu variações sutis, mas manteve sua essência: uma textura delicadamente quebradiça, sabor intenso de gergelim e um perfume que combina simplicidade e sofisticação. É um doce que carrega, em cada pedaço, um pouco da história da doçaria árabe medieval, época em que o açúcar deixou de ser remédio e se tornou prazer.

Halawa

Categoria: café da manhã, lanche, sobremesa, confeitaria

Especificação: Doce de corte, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: cerca de 500 gramas (16 porções)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 fatia pequena – 30 g): 164 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de tahine (pasta de gergelim)
  • 1 xícara de açúcar
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha (ou essência de rosas, opcional)
  • Pistaches picados (opcional, para decorar)
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo:

Em uma panela, misture a água e o açúcar e leve ao fogo médio até formar uma calda em ponto de fio grosso (cerca de 115 °C). Enquanto isso, coloque o tahine em uma tigela grande e misture com o sal e a baunilha. Assim que a calda atingir o ponto, despeje-a em fio sobre o tahine, mexendo rapidamente com uma espátula de silicone até incorporar bem. A mistura começará a engrossar e perder o brilho, adquirindo textura firme. Transfira para uma forma forrada com papel manteiga, pressione bem e alise a superfície. Polvilhe pistaches picados por cima, se desejar. Deixe esfriar completamente (de preferência 4 a 6 horas) antes de cortar em pedaços.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva acompanhada de café árabe, chá de hortelã ou iogurte natural.
  • Guarde em pote hermético por até 2 semanas em temperatura ambiente ou até 1 mês refrigerada.
  • Pode ser usada em recheios de doces, barrinhas energéticas ou esfarelada sobre frutas assadas.

2. Curiosidade: A Halawa é um dos doces mais antigos do mundo e foi amplamente apreciada nas cortes islâmicas medievais. Seu preparo simples e nutritivo fez dela uma iguaria tanto para os nobres quanto para viajantes e comerciantes.


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O Frango na Cerveja Preta é um prato clássico caseiro de preparo simples e resultado surpreendente. A combinação da cerveja com o frango, o bacon e as especiarias criam um molho escuro, encorpado e levemente adocicado. A finalização com ameixas picadinhas traz profundidade e um toque agridoce que harmoniza perfeitamente com acompanhamentos como purê, arroz branco ou até preparações mais especiais, como um purê de maçã. É uma ótima opção para quem deseja variar o frango do dia a dia com sabor e elegância, sem complicação.

Frango na Cerveja Preta

Categoria: Prato Principal

Especificação: Aves, frango, sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (200 g): 344 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 cebola picadinha
  • 1/2 xícara de bacon em cubinhos
  • 1 frango em pedaços
  • 1 garrafa de cerveja preta (600 ml) ou 2 latas de cerveja preta
  • 2 folhas de louro

Modo de Preparo:

Em uma panela grossa, aqueça o óleo e refogue o alho, a cebola e o bacon até dourar levemente. Acrescente os pedaços de frango e sele bem todos os lados. Adicione a cerveja preta e as folhas de louro. Cozinhe em fogo médio até que o frango esteja macio e o molho reduza, ficando cremoso, cerca de 20 minutos. Se desejar, adicione as ameixas pretas picadas no final do cozimento. Sirva com purê de maçã e arroz branco ou outro acompanhamento de sua preferência.

Toques Finais e Sugestões:

1. Sugestão de consumo: acompanha muito bem purê de batata, purê de maçã, arroz branco, arroz com amêndoas ou farofa rústica.

2. Variação: pode ser preparado com sobrecoxas ou somente coxas para um cozimento mais uniforme.

3. Curiosidade: versões de frango cozido em cerveja com frutas secas eram comuns na Europa medieval, especialmente nos territórios germânicos e anglo-saxões. Essa combinação de carne, cerveja e frutas agridoces expressava o paladar medieval, que valorizava contrastes de sabores. Esta receita é uma adaptação contemporânea que preserva esse espírito.


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O Biryani é mais do que um prato. É o resultado de séculos de encontros entre culturas, especiarias e impérios. Sua origem remonta às cozinhas do Império Mughal, entre os séculos XV e XVII, período em que o refinamento persa se misturou às tradições da Índia medieval. Foi nessa época, marcada por banquetes suntuosos e aromas vindos de longas rotas comerciais, que o arroz basmati, as carnes e as especiarias encontraram equilíbrio em um mesmo tacho.

Os Mughals trouxeram da Pérsia o hábito de preparar o arroz em camadas, intercalado com carne e perfumes de açafrão, cravo, cardamomo e canela. Na Índia, essa técnica ganhou novos ingredientes, cores e significados. O resultado foi o Biryani, um prato nobre, aromático e envolto em tradição.

O Biryani de Frango, em especial, surgiu como uma adaptação mais leve e cotidiana dessa herança imperial, um prato que manteve o espírito festivo das cortes, mas se espalhou por todo o sul da Ásia, das casas simples aos palácios. Hoje, cada região tem sua versão, mas todas compartilham o mesmo princípio: camadas de arroz e carne cozidas lentamente, unidas pelo perfume das especiarias e pela história de um mundo que se encontrava à mesa.

Biryani de Frango

Categoria: Prato principal

Especificação: Arroz, cereal, Aves, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Marinada:

  • 800 g de peito ou sobrecoxa de frango sem pele, em pedaços médios
  • 1 xícara de iogurte natural integral
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal ou ghee
  • 1 colher (chá) de pimenta do reino moída
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de coentro em pó
  • 1 colher (chá) de cúrcuma (açafrão da terra)
  • 1 colher (chá) de garam masala
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 pedaço de gengibre fresco ralado (cerca de 1 colher de chá)
  • Sal a gosto

Arroz e Montagem:

  • 2 xícaras de arroz basmati (lavado e deixado de molho por 20 minutos)
  • 1 cebola grande em fatias finas
  • 3 colheres (sopa) de óleo vegetal ou ghee
  • 3 cravos da índia
  • 4 vagens de cardamomo verde
  • 1 pedaço de canela em pau (cerca de 5 cm)
  • 1 folha de louro
  • 1 pitada de cúrcuma
  • 3 1/2 xícaras de água quente
  • Folhas de coentro e hortelã frescas para finalizar
  • Cebolas fritas (opcional, para decorar)

Modo de Preparo:

1. Marinar o frango: Misture todos os ingredientes da marinada em uma tigela grande, acrescente o frango e envolva bem. Cubra e leve à geladeira por no mínimo 1 hora (idealmente 4 a 6 horas).

2. Preparar o arroz: Em uma panela grande, aqueça 1 colher (sopa) de óleo ou ghee. Junte os cravos, o cardamomo, a canela e o louro. Deixe liberar o aroma. Acrescente o arroz escorrido, refogue levemente e adicione a água quente. Cozinhe até o arroz estar quase macio (80% do ponto). Reserve.

3. Cozinhar o frango: Em uma frigideira larga ou caçarola de fundo grosso, aqueça 2 colheres (sopa) de óleo ou ghee e doure as cebolas fatiadas até ficarem bem caramelizadas. Retire metade e reserve para decorar. Acrescente o frango marinado (com o iogurte) e cozinhe até que fique quase cozido e o molho espesso.

4. Montar o biryani: Em uma panela de fundo grosso, disponha uma camada de frango, cubra com parte do arroz, salpique coentro, hortelã e um fio do leite com açafrão. Repita as camadas até terminar os ingredientes, finalizando com arroz. Tampe bem a panela (pode selar com papel alumínio sob a tampa) e cozinhe em fogo muito baixo por 15 a 20 minutos, até o vapor completar o cozimento e os aromas se fundirem.

5. Servir: Solte delicadamente o arroz com um garfo, transfira para uma travessa, finalize com as cebolas caramelizadas e ervas frescas. Sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • Acompanhe com raita (iogurte temperado com hortelã e pepino) e fatias de limão.
  • Pode ser preparado também com cordeiro, carne bovina ou camarões, mantendo a mesma base de especiarias.
  • Para um toque mais autêntico, use ghee[1] em vez de óleo, intensifica o sabor e o aroma.

2. Curiosidade: Durante o reinado de Akbar, no século XVI, o biryani era considerado um prato digno das cortes reais. O processo de cozimento em camadas, chamado dum, era uma técnica aperfeiçoada pelos chefs mughal, e continua sendo uma marca registrada da gastronomia do subcontinente indiano.



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O arroz com cúrcuma é uma preparação simples, aromática e muito tradicional em diversas cozinhas asiáticas e do Oriente Médio. A cúrcuma, raiz amplamente utilizada há milhares de anos, confere ao arroz sua cor amarela vibrante e um perfume quente, terroso e levemente picante. Em muitos países, como Índia, Irã e regiões da Península Arábica, versões desse prato acompanham carnes, legumes, curry e ensopados. No Brasil, tornou-se um acompanhamento versátil e saudável, valorizado tanto pelo sabor quanto pelas propriedades funcionais da cúrcuma.

Arroz com Cúrcuma

Categoria: Acompanhamento/Guarnição

Especificação: Arroz, cereal, cozinha internacional (Irã, Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 xícara – 150 g): 195 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz branco ou parboilizado
  • 2 xícaras de água quente
  • 1 colher (sopa) de óleo ou azeite
  • 1 dente de alho picado
  • 1/2 cebola picada
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó
  • 1/4 colher (chá) de pimenta do reino
  • Sal a gosto
  • Opcional: 1 folha de louro
  • Opcional: salsinha ou cebolinha picada para finalizar

Modo de Preparo:

Aqueça o óleo em uma panela e refogue a cebola até começar a dourar. Acrescente o alho e refogue rapidamente. Adicione a cúrcuma e a pimenta do reino, misturando bem para liberar o aroma. Junte o arroz e refogue por 1 a 2 minutos, envolvendo bem os grãos no tempero. Adicione a água quente, o sal e a folha de louro, se utilizar. Misture uma vez, tampe parcialmente e cozinhe em fogo baixo até que a água seja absorvida. Desligue o fogo, tampe completamente a panela e deixe descansar por 5 minutos. Solte os grãos com um garfo e finalize com salsinha ou cebolinha, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • Quer mais textura? Acrescente castanhas picadas, uvas-passas ou ervilhas cozidas ao final do preparo.
  • Este arroz combina perfeitamente com peixes grelhados, legumes assados, ensopados leves, curry ou frango ao forno.
  • Para um resultado ainda mais aromático, substitua parte da água por caldo de legumes.

2. Curiosidades: A cúrcuma é um dos ingredientes mais antigos registrados na culinária indiana e também desempenha papel importante na medicina ayurvédica. Seu pigmento natural, a curcumina, é o responsável pela cor dourada que caracteriza o prato.


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A Mujaddara (ou Mujadara, Mejadra, Mdardara) é um prato ancestral do Oriente Médio, feito com ingredientes simples e acessíveis: lentilhas, arroz e cebola caramelizada. Sua origem remonta a séculos atrás e é mencionada em registros árabes medievais como uma refeição comum tanto entre nobres quanto entre camponeses. Hoje, é amplamente consumida em países como Líbano, Síria, Jordânia, Palestina, Israel, Egito e Iraque, sendo parte importante da culinária caseira e também presente em celebrações religiosas e refeições de jejum. Além de saborosa e reconfortante, é um prato naturalmente vegano, nutritivo e simbólico de fartura e simplicidade.

Mujaddara – Arroz com Lentilhas

Categoria: Acompanhamento/guarnição, prato principal

Especificação: Arroz, leguminosas, vegetais, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção: 305 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilhas verdes ou marrons
  • 3/4 xícaras de arroz (basmati ou comum)
  • 3 cebolas grandes cortadas em rodelas finas
  • 4 colheres de sopa de azeite de oliva (ou óleo vegetal)
  • 1 colher de chá de cominho em pó
  • 1/2 colher de chá de canela (opcional)
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Água (cerca de 3 xícaras, ou o necessário para o cozimento)

Modo de Preparo:

Cozinhar as lentilhas: Lave as lentilhas e coloque-as em uma panela com água suficiente para cobrir. Leve ao fogo médio e cozinhe por cerca de 15 minutos, ou até que fiquem al dente (não muito macias). Escorra e reserve.

Preparar o arroz: Em outra panela, aqueça 1 colher de sopa de azeite e adicione o arroz lavado. Refogue por 1 a 2 minutos, depois junte as lentilhas já cozidas, 2 xícaras de água, o cominho, sal e pimenta. Cozinhe em fogo baixo, com a panela tampada, até que a água seja absorvida e o arroz esteja cozido (cerca de 15 minutos). Reserve.

Caramelizar as cebolas: Em uma frigideira grande, aqueça o restante do azeite e adicione as rodelas de cebola. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, por cerca de 20 a 30 minutos, até que fiquem bem douradas e caramelizadas. Adicione uma pitada de sal ao final.

Finalizar o prato: Misture delicadamente metade das cebolas caramelizadas à mistura de lentilhas e arroz. Ajuste o tempero, se necessário. Sirva o restante das cebolas por cima, como guarnição.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Servido quente ou em temperatura ambiente
  • Acompanhado de iogurte natural ou coalhada seca (caso não vegano)
  • Com salada fresca ou legumes grelhados
  • Como recheio de pão sírio ou wraps

2. Curiosidades:

  • Já foi considerado “prato dos pobres”, mas hoje é valorizado em menus gourmet por seu valor cultural e sabor marcante.
  • A palavra “Mujaddara” significa “pintado” em árabe, referência ao aspecto mesclado das lentilhas no arroz.
  • É um prato de jejum popular entre cristãos ortodoxos do Oriente Médio.

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Na Idade Média, o cordeiro era uma das carnes mais apreciadas nas mesas europeias, especialmente em regiões de pasto abundante. Os caldos preparados com cordeiro eram ricos e aromáticos, servindo como base para sopas, ensopados e molhos. Eram frequentemente temperados com ervas disponíveis localmente e especiarias importadas, como pimenta do reino, cravo e noz moscada, refletindo a importância do comércio medieval de especiarias. Este Caldo de Cordeiro Medieval resgata essas tradições, proporcionando um sabor intenso e profundo que transporta à época dos castelos e feiras medievais.

Caldo de Cordeiro Medieval

Categoria: Aromáticos, bases de cozinha

Especificação: Fundos aromáticos, ervas e especiarias, carnes vermelhas, vegetais, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 3 horas

Rendimento: 1,8 litros

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (300 ml): 180 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1,5 kg de ossos e carne de cordeiro (pescoço, costela e pernil)
  • 2 colheres (sopa) de azeite ou banha de cordeiro
  • 2 cebolas grandes cortadas em quartos
  • 2 cenouras cortadas em pedaços grandes
  • 2 talos de salsão (aipo) cortados em pedaços grandes
  • 4 dentes de alho amassados
  • 1 colher (chá) de pimenta do reino em grãos
  • 3 cravos da índia
  • 1 colher (chá) de noz-moscada ralada
  • 2 folhas de louro
  • 1 ramo de tomilho fresco
  • 1 ramo de salsa fresca
  • 2 litros de água

Modo de Preparo:

Aqueça o azeite ou a banha em uma panela grande e doure levemente os ossos e pedaços de carne de cordeiro, até que fiquem com cor dourada, para intensificar o sabor. Acrescente a cebola, a cenoura, o salsão e o alho, refogando por cerca de 5 minutos até começarem a soltar aroma. Junte a pimenta, os cravos, a noz moscada, as folhas de louro, o tomilho e a salsa. Misture bem para liberar os aromas.

Adicione a água, levando a panela ao fogo alto até ferver. Reduza o fogo e cozinhe em fogo baixo por 2 a 3 horas, retirando a espuma que se formar na superfície. Após o cozimento, coe o caldo usando uma peneira fina. Descarte os sólidos. O caldo pode ser usado imediatamente ou conservado na geladeira por até 3 dias.

Toques Finais e Sugestões:

Sugestões de consumo: O caldo pode servir como base para sopas medievais, ensopados de cordeiro ou legumes, ou como molho enriquecido para carnes assadas.

Curiosidades: Na Idade Média, o caldo era frequentemente consumido como uma refeição nutritiva para pessoas de todas as classes sociais, sendo considerado energético e fortalecedor. O uso de especiarias importadas também era sinal de sofisticação e riqueza.


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O fundo de mariscos é a base de inúmeras preparações mediterrâneas e francesas, sendo fundamental para sopas, risotos e molhos. Tradicionalmente, é preparado com frutos do mar frescos e aromáticos, resultando em um líquido rico em sabor e umami. Este caldo reflete a valorização dos ingredientes do mar, comum em cozinhas costeiras desde a Idade Média, onde pescadores e cozinheiros extraíam ao máximo o sabor dos frutos do mar disponíveis.

Fundo de Mariscos

Categoria: Aromáticos, bases de cozinha

Especificação: Fundos aromáticos, ervas e especiarias, vegetais, frutos do mar, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 2 litros

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 xícara – 240 ml): 380 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 kg de cascas e cabeças de camarão
  • 500 g de caranguejo ou lagosta (opcional, para mais sabor)
  • 2 cebolas médias picadas
  • 2 cenouras médias picadas
  • 2 talos de salsão picados
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 tomate grande picado (opcional)
  • 1 folha de louro
  • 1 ramo de tomilho fresco
  • 5 ramos de salsa fresca
  • 1 pitada de pimenta-do-reino moída na hora
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 2,5 L de água fria

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite de oliva em fogo médio. Adicione as cascas e cabeças de camarão e o caranguejo ou lagosta, se estiver usando. Refogue por 5 minutos, mexendo ocasionalmente, até ficarem ligeiramente dourados.

Acrescente a cebola, a cenoura, o salsão e o alho. Refogue por mais 5 minutos, até que os vegetais amoleçam e liberem aroma. Adicione o tomate picado, a folha de louro, o tomilho, a salsa e a pimenta-do-reino. Misture bem.

Cubra com a água fria e aumente o fogo até ferver. Reduza o fogo e cozinhe em fogo baixo por 20 a 25 minutos, retirando a espuma que se formar na superfície. Coe o caldo com uma peneira fina, descartando os sólidos. Utilize imediatamente ou reserve na geladeira por até 3 dias.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Use como base para sopas de frutos do mar, risotos, paellas ou molhos de peixe. Para intensificar o sabor, reduza o caldo em fogo baixo até obter um líquido mais concentrado.

2. Diferença entre fundo de mariscos e fundo de frutos do mar: O fundo de mariscos é preparado exclusivamente com crustáceos e moluscos, como camarão, lagosta, siri, mexilhões ou vieiras. Possui sabor mais doce e concentrado, com aroma marcante de frutos do mar, ideal para molhos, risotos e sopas cremosas.

Já o fundo de frutos do mar é mais abrangente, combinando aparas e espinhas de peixes com mariscos. O resultado é um caldo de sabor mais equilibrado e suave, excelente para caldeiradas, paellas ou pratos que mesclam peixes e frutos do mar.

3. Curiosidades:

Na cozinha clássica francesa, o fundo de mariscos faz parte da tradição de caldos claros e expressivos, preparados com cocção rápida para preservar o frescor dos ingredientes. O tempo de cozimento não deve ultrapassar 35 minutos, pois a cocção prolongada amarga o fundo e compromete o aroma natural do mar.

Na Idade Média, caldos de mariscos eram preparados com os restos de pesca do dia, garantindo aproveitamento total dos frutos do mar e gerando uma base nutritiva para sopas e guisados costeiros.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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A batata doce é um alimento nativo das Américas, cultivado há milhares de anos por povos andinos e mesoamericanos. Este prato moderno une a batata doce assada com cacau, ingrediente de origem mesoamericana, criando uma sobremesa que celebra a riqueza das culturas pré-colombianas. A caramelização da batata realça seu sabor naturalmente adocicado, enquanto o cacau adiciona notas intensas e aromáticas, resultando em uma sobremesa elegante e nutritiva.

Batata Doce Caramelizada com Cacau

Categoria: café da manhã, lanches, sobremesa, confeitaria

Especificação: Legumes caramelizados, cozinha internacional (Peru), vegetais, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (190g): 220 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

Para a batata doce caramelizada:

  • 600 g de batata doce descascada e cortada em rodelas de 1 cm
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de sal

Para cobertura de cacau:

  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó sem açúcar
  • 2 colheres (sopa) de mel ou xarope de agave
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • 1 colher (sopa) de água morna (se necessário para ajustar consistência)

Para decorar (opcional):

  • Folhas de hortelã
  • Castanhas picadas ou amêndoas laminadas

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 200°C. Forre uma assadeira com papel manteiga.

Caramelização da batata doce: Em uma tigela, misture a batata doce com manteiga derretida, açúcar mascavo, canela e sal. Disponha as rodelas na assadeira em uma única camada. Asse por 25 a 30 minutos, virando as rodelas na metade do tempo, até ficarem macias e levemente caramelizadas.

Cobertura de cacau: Enquanto a batata assa, misture o cacau, mel e baunilha em uma tigela. Se necessário, adicione a água morna aos poucos até obter uma consistência cremosa, mas não líquida.

Montagem: Disponha as rodelas de batata-doce em um prato de servir. Regue com a cobertura de cacau e finalize com hortelã e castanhas, se desejar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Sirva como sobremesa, em porções individuais decoradas com castanhas ou frutas secas.
  • Pode ser oferecido no café da manhã, em pequenas porções acompanhadas de iogurte natural, frutas frescas ou café/chá.
  • Funciona muito bem como lanche da tarde, servido em potinhos ou como recheio de pães, tapiocas ou bolos simples.

2. Curiosidades:

  • A batata doce já era consumida há milhares de anos pelas culturas andinas e mesoamericanas, sendo um dos primeiros vegetais domesticados do continente.
  • No Brasil, o doce de batata doce é parte da tradição caipira e das festas juninas, embora aqui tenha ganhado novas versões com especiarias, cacau ou coco.

3. Variações: Experimente adicionar raspas de laranja ou pimenta chili em pó à cobertura para um toque aromático e picante.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O atole é uma bebida tradicional mexicana, originária da época pré-hispânica, consumida especialmente durante o inverno e em festividades, como o Dia dos Mortos. Elaborado à base de milho, geralmente nixtamalizado, combina sabores naturais como canela, baunilha e chocolate, tornando-se uma bebida nutritiva e reconfortante. O milho nixtamalizado, processado com cal ou cinza, libera nutrientes e proporciona textura cremosa, sendo fundamental para a autenticidade do atole. É uma bebida que simboliza a herança culinária do México e seu vínculo com o milho como alimento sagrado.

Atole

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches,

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, cozinha internacional (México), vegana, vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (1 copo – 250 ml): 180 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 4 xícaras (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de masa harina (farinha de milho nixtamalizado)
  • 1/3 xícara (chá) de açúcar (ajustar a gosto)
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha

Modo de Preparo:

Em uma panela média, misture a masa harina com 1 xícara de leite frio, formando uma pasta homogênea. Acrescente o restante do leite, o açúcar, a canela e o sal. Misture bem. Leve ao fogo médio, mexendo constantemente para evitar grumos e queimar a mistura. Cozinhe por cerca de 10 a 15 minutos, até o líquido engrossar levemente e adquirir uma textura cremosa. Retire do fogo e adicione a essência de baunilha, misturando bem. Sirva quente, em canecas ou copos resistentes ao calor.

Toques Finais e Sugestões:

1. Masa harina é a farinha de milho nixtamalizado usada em diversas preparações mexicanas, como tortillas, tamales e o próprio atole. Diferente da farinha de milho comum, ela passa pelo processo de nixtamalização, que melhora o sabor, a digestibilidade e o valor nutricional do milho. Você pode encontrar masa harina em lojas especializadas em produtos latino-americanos, empórios de culinária internacional ou em sites de importados. Caso não encontre a masa harina, uma alternativa (menos autêntica) é usar fubá bem fino, embora o sabor e a textura não fiquem idênticos ao atole original.

2. Para uma versão achocolatada, adicione 2 colheres (sopa) de cacau em pó junto ao leite.

3. Pode ser adoçado com mel ou piloncillo (açúcar de cana integral) para uma experiência mais tradicional.

4. O atole é ideal para acompanhar pan de muerto, biscoitos, ou outros doces mexicanos durante festividades.


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O Chupe de Pescado é uma sopa cremosa originária do Peru, que carrega influências diretas dos povos incas. Desde os tempos pré-colombianos, os incas valorizavam peixes frescos de rios e lagos andinos, combinando-os com milho, batatas, legumes e pimentas locais. Esta sopa representa a harmonia entre os produtos do mar e da terra, essência da culinária andina. A versão atual adaptada para o Brasil utiliza ingredientes facilmente encontrados, mantendo o espírito ancestral de sabor e nutrição.

Chupe de Pescado

Categoria: Prato principal,

Especificação: Sopa, creme, peixes, vegetais, sem lactose, sem glúten, cozinha internacional (Peru)

Tempo de Preparo: 55 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (300 g): 230 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cebola média picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 pimentão vermelho picado
  • 2 tomates maduros picados
  • 1 colher (chá) de páprica picante (substituindo o ají)
  • 1 pitada de cominho
  • 1 batata média cortada em cubos
  • 1 cenoura média cortada em rodelas finas
  • 1/2 xícara de milho verde (fresco, congelado ou de lata)
  • 1 litro de fundo de peixe ou de legumes
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 500 g de filé de peixe branco firme (tilápia, robalo ou pescada)
  • 200 ml de leite de coco (substituindo o creme de leite)
  • Coentro ou salsinha picada para finalizar

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho e o pimentão até ficarem macios. Adicione os tomates picados, a páprica e o cominho e cozinhe por 5 minutos, até formar um molho leve. Acrescente a batata, a cenoura e o milho, misturando bem. Adicione o fundo de peixe ou legumes, tempere com sal e pimenta do reino e deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe por 15 minutos, até os legumes ficarem macios.

Corte os filés de peixe em cubos e adicione à sopa, cozinhando por mais 5 a 7 minutos, até que o peixe esteja cozido, mas firme. Adicione o leite de coco, misture bem e aqueça por 2 minutos sem ferver para manter a cremosidade. Sirva imediatamente, salpicado com coentro ou salsinha.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: Sirva com torradas, pão artesanal ou arroz branco. É uma refeição completa, nutritiva e totalmente sem lactose.

2. Curiosidades: O chupe preserva o conceito andino de equilibrar proteínas do peixe com tubérculos e grãos, prática comum entre os incas.

3. Sobre o termo “chupe”: Diferente de “sopa” em espanhol, chupe é um termo próprio da culinária andina que designa um tipo específico de sopa mais espessa, rica e substanciosa, quase sempre combinando legumes, tubérculos e proteínas. Por isso, não se traduz literalmente como “sopa de peixe”, mas mantém o nome tradicional Chupe de Pescado.

4. Sobre o ají: O ají é o nome dado às pimentas típicas dos Andes, usadas desde os povos pré-colombianos. Variam entre suaves e bem picantes, sendo um dos temperos mais marcantes da cozinha peruana.

5. Sobre o leite de coco: Além de tornar a receita sem lactose, o leite de coco acrescenta um leve toque adocicado e mantém a cremosidade, lembrando preparações costeiras do Peru.

6. Curiosidade histórica: A receita original peruana não utilizava creme de leite. Esse ingrediente foi incorporado em adaptações modernas para deixar o caldo mais cremoso. A versão com leite de coco respeita mais o espírito ancestral do prato, mantendo a textura sem lactose.


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Os tamales são um dos pratos mais emblemáticos da culinária mexicana e da Mesoamérica, consumidos há mais de três mil anos, desde as civilizações maia e asteca. Tradicionalmente preparados para festas, rituais religiosos e celebrações familiares, os tamales representam muito mais que um alimento: são símbolo de compartilhar e celebrar.
A receita consiste em uma massa de milho chamada masa, que é recheada com carnes, vegetais ou queijos, envolta em folhas de milho ou bananeira e cozida no vapor. No México, existem centenas de variações regionais, podendo ser doces ou salgadas. Além de presença constante em festas, os tamales também são consumidos no café da manhã, acompanhados de bebidas quentes como o tradicional atole[1].

Essa versão é a mais tradicional, recheada com frango e molho de pimenta vermelha. Para preparar a massa hoje em dia, é comum utilizar farinha de milho nixtamalizada pronta (masa harina), facilmente encontrada em lojas especializadas em produtos mexicanos ou em empórios de produtos latinos. Essa farinha dispensa o processo tradicional de nixtamalização, mantendo o sabor, a textura e o valor nutricional característicos do milho tratado de forma ancestral.

Tamales Mexicanos

Categoria: café da manhã, lanches, petiscos, prato principal

Especificação: petisco, vegetais, cozinha internacional (México), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 2 horas e 30 minutos

Rendimento: 20 unidades

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (uma unidade – 150 g): 285 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Para a massa – masa

  • 250 g de banha de porco ou manteiga de porco (pode substituir por manteiga ou óleo vegetal)
  • 1 kg de farinha de milho nixtamalizada (própria para tamales)
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó (opcional, para leveza)
  • 700 ml de fundo de aves (aproximadamente, até dar ponto na massa)

Para o recheio

  • 3 colheres (sopa) de óleo vegetal
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 4 tomates maduros sem pele e sem sementes
  • 3 pimentas vermelhas secas (guajillo ou substitutas) hidratadas em água morna
  • 500 g de peito de frango cozido e desfiado
  • 1 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de orégano seco
  • Sal e pimenta a gosto

Para a montagem

  • 20 folhas de milho secas ou folhas de bananeira secas
  • Barbante de cozinha, se necessário, para amarrar

Modo de Preparo:

Preparo da massa

Em uma tigela grande, bata a banha até ficar cremosa e esbranquiçada. Acrescente a farinha de milho, o sal e o fermento, misturando bem. Vá adicionando o caldo de frango aos poucos, até obter uma massa macia e maleável, que não grude nas mãos. Reserve.

Preparo do recheio

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho até dourarem. Adicione os tomates e as pimentas hidratadas e deixe cozinhar por alguns minutos. Bata essa mistura no liquidificador até formar um molho espesso. Volte o molho à panela, acrescente o frango desfiado, o cominho, o orégano, ajuste o sal e deixe cozinhar por 10 minutos.

Hidratação das folhas

Coloque as folhas secas de milho (ou de bananeira) em uma tigela grande e cubra com água quente. Deixe de molho por 30 a 40 minutos, até que fiquem maleáveis e fáceis de dobrar, sem rasgar. Escorra e seque levemente antes de usar para montar os tamales.

Montagem dos tamales

Pegue uma folha hidratada, coloque cerca de 2 colheres (sopa) da massa e espalhe. Adicione 1 colher (sopa) do recheio no centro. Feche a folha dobrando as laterais para o centro e depois as pontas. Se necessário, amarre com barbante. Repita o processo até acabar a massa e o recheio.

Cozimento

Disponha os tamales em pé dentro de uma panela a vapor, com a parte dobrada voltada para baixo. Cozinhe no vapor por cerca de 1 hora e 30 minutos, até que a massa esteja firme e cozida. Sirva ainda embrulhados, deixando cada pessoa abrir o seu tamal.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dica de consumo: Os tamales podem ser servidos como café da manhã, lanche, couvert, entrada, acompanhamento ou petisco, dependendo da ocasião e do cardápio. A porção individual, prática e envolta na folha, faz deles uma opção versátil tanto para refeições mais elaboradas quanto para momentos descontraídos.

2. Curiosidade: O termo tamal vem do náuatle tamalli, que significa “envolto”. Esse prato era parte essencial das oferendas aos deuses e também da alimentação dos guerreiros durante as expedições astecas.

3. Contexto gastronômico: Apesar de consistentes, os tamales são tradicionalmente consumidos como salgadinhos e petiscos no México e em outros países latino-americanos, principalmente em festas populares, reuniões familiares e celebrações religiosas. Também são muito apreciados no café da manhã e como lanche, especialmente quando servidos com bebidas quentes típicas, como o atole.

4. Milho nixtamalizado: A massa (masa) dos tamales é feita a partir de farinha de milho nixtamalizada, que passa por um processo tradicional de cozimento com cal. Hoje, é comum utilizar a farinha pronta (masa harina), encontrada em lojas especializadas ou empórios latinos, que mantém sabor, textura e valor nutricional do milho tratado de forma ancestral, sem precisar reproduzir todo o processo em casa.

5. Sugestão: Para uma versão vegetariana, substitua o frango por legumes refogados (abóbora, pimentão, milho e feijão preto).



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