Durante a Antiguidade chinesa, principalmente nas dinastias Zhou e Han, a combinação de sabores contrastantes era vista não apenas como uma questão de paladar, mas também como um reflexo do equilíbrio energético proposto pela medicina tradicional chinesa. A costelinha agridoce é uma das expressões mais conhecidas desse princípio, unindo o doce, o salgado e o ácido de forma harmoniosa e marcante. Esta versão, adaptada com ingredientes acessíveis como saquê e limão, preserva a essência da receita tradicional chinesa conhecida como táng cù pái gú[1]. O preparo é simples, mas o resultado é rico em aroma, cor e sabor. É uma excelente escolha para quem deseja impressionar com um prato fácil de preparar e visualmente encantador.

Costelinha Agridoce

Categoria:  Prato Principal

Especificação: Carnes vermelha, Carne Suína, Cozinha Internacional (China), sem lactose

Tempo de Pré-preparo: 30 minutos (marinada)

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 2 a 3 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 porção – 270 g): 510 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 limão (suco)
  • 1/2 xícara de saquê
  • 1 colher (chá) de gengibre em pó
  • 1 colher (café) de açafrão em pó
  • 1 colher (chá) de sal
  • 500 gramas de costelinha suína
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim
  • 2 dentes de alho, picados
  • 1/2 cebola grande, em juliene
  • 1/4 de pimentão verde, em juliene
  • 1/4 de pimentão amarelo, em juliene
  • 1 colher (sopa) de mel
  • 1 colher (sopa) de molho de soja
  • Água, o necessário
  • 4 ramos de salsinha, repicada

Modo de Preparo:

Em uma bowl coloque o suco de limão, o saquê, o gengibre, o açafrão e o sal. Misture e adicione as costelinhas. Deixe marinar por 30 minutos, virando de vez em quando. Após este tempo, leve as costelinhas ao fogo em uma panela com o óleo de gergelim e sele-as. Reserve o caldo da marinada.

Quando as costelinhas estiverem bem douradas, de todos os lados, retire-as e reserve. Na mesma panela que selou a carne, acrescente o alho, a cebola, os pimentões (verde e amarelo) e doure. Acrescente o mel, o molho de soja e misture. Adicione as costelinhas e o caldo da marinada reservado. Ferva por 2 minutos para evaporar o álcool do saquê. Complete com água até a metade da altura das costelinhas, tampe a panela e cozinhe por 20 minutos. Vire as costelinhas e cozinhe por mais 20 minutos ou até ficar macia. Se necessário, vá completando com água até a metade da altura das costelinhas. Quando estiver bem macia, corrija o sal e salpique salsinha por cima.

Dicas:

Dicas de consumo:

Essa receita pode ser servida com:

  • Arroz branco soltinho ou arroz frito estilo chinês
  • Legumes no vapor com óleo de gergelim e gergelim tostado
  • Uma salada de acelga ou repolho com vinagre de arroz e gengibre, para trazer contraste e frescor

É uma excelente opção para jantares especiais com temática oriental, funcionando bem tanto como prato principal quanto em refeições compartilhadas ao estilo familiar.

Curiosidades:

  • O nome tradicional da receita em chinês é (táng cù pái gú), que significa literalmente “costela agridoce de porco”.
  • O vinagre tradicionalmente usado na China é o de arroz preto (Chinkiang), que oferece notas levemente defumadas. Nesta receita, o suco de limão cumpre essa função ácida de forma prática e acessível.
  • O equilíbrio entre sabores (doce, salgado, ácido, picante e amargo) é um dos pilares filosóficos e sensoriais da culinária chinesa, baseado na teoria dos cinco elementos[2] (wu xing).

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Estrogonofe de Filé Mignon (strogonoff) é uma receita russa que se espalhou pelo mundo e se popularizou no Brasil nos anos 1970. A origem mais conhecida é que tenha sido criada por um chef francês que trabalhava para a família russa Strogonov por volta de 1700. O prato era composto de carne cortada passada levemente na farinha, mostarda dijon, caldo de carne e um pouco de creme azedo. O arroz e os cogumelos foram incluídos quando o prato chegou na China. Na Rússia, o strogonoff é servido acompanhado de purê de batata. Aqui no Brasil foi adaptado como acompanhamento a batata palha.

Estrogonofe de Filé Mignon

Categoria:  Prato Principal

Especificação: Carnes, Carne Bovina, Cozinha Internacional (Rússia)

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 5 porções

Dificuldade: Fácil

Estrogonofe. Imagem de mateya por Pixabay.

Ingredientes:

  • 1 kg de filé mignon
  • Sal, a gosto
  • Páprica picante, a gosto
  • 2 cebolas tamanho médio, em brunoise
  • 50 ml de óleo
  • 400 gramas de cogumelos Paris, laminado
  • 1 1/2 litros de creme de leite fresco
  • 1 lata de tomate pelado, repicado
  • 80 ml de conhaque
  • 1 maço de salsinha, picadinha

Modo de Preparo:

Limpe o filé bovino, retirando o cordão e o restante de toda a impureza. Corte em iscas finas e tempere com sal e páprica picante a gosto. Reserve. Em uma panela já aquecida, refogue a cebola no óleo. Assim que ela mudar de cor, entrar com o filé e refogar por aproximadamente 4 minutos. Acrescente os cogumelos, mexa mais um pouco e em seguida, coloque o creme de junto com o tomate pelado. Misturar muito bem e deixar reduzir até a cremosidade desejada. Flambe com o conhaque e finaliza com salsinha. Sirva ainda quente acompanhado de arroz pilaf (arroz branco) e batata palha.

Dicas:

1. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando.

Flambar é regar o alimento com alguma bebida alcoólica e depois de aquecer, incendiá-lo para que o álcool evapore e fique somente o sabor sutil da bebida.

Para flambar o estrogonofe coloque o conhaque para aquecer dentro de uma concha de inox em fogo baixo, assim que inflamar, virá o conhaque ainda em chamas na preparação.

Se utilizar creme de leite industrializado, não pode deixar ferver, para não talhar. Neste caso, o creme de leite deve ser colocado no final da preparação.

Para os intolerantes à lactose, existe no mercado o creme de leite vegetal, produzido com base em oleaginosas, como castanha ou amêndoas. Pode ainda utilizar leite de aveia.

Leite de Aveia: A proporção é de 3×1. Três medidas de água para uma medida de aveia em flocos. O leite de aveia quando aquecido, engrossa. Desta forma, para preparar o leite de aveia utilize água gelada para evitar o engrossamento devido ao calor gerado pela liquefação. Após bater os ingredientes no liquidificador, coe no voal. O leite pode ser guardado em geladeira por até 3 dias. O resíduo pode ser usado em outras preparações, como bolos e biscoitos.  


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O Músculo Cozido com Cambuci é um prato delicioso e aromático. O músculo é previamente marinado na cerveja com especiarias e cozido na pressão. A pimenta Cambuci é refogada com cebola e tomate e misturada ao músculo antes de servir. Pode ser servida como prato principal ou como petisco. Experimente!

Músculo Cozido com Cambuci

Categoria:  Prato Principal, comida de boteco

Especificação: Carnes, Carne vermelha, Cozinha Brasileira (Região Sudeste)

Tempo de Preparo: 2 horas (marinada) + 35 minutos

Rendimento: 3 a 4 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 dentes de alho
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (café) de cravo em pó
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 cebola roxa grande
  • 1,3 quilos de músculo, cortado em pedaços grandes
  • 1 lata de cerveja
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • Água, o suficiente
  • 2 tomates maduros, cortados em rodelas
  • 8 pimentas Cambuci grandes sem sementes, picadas
  • 2 dentes de alho, picadinhos

Modo de Preparo:

Em um pilão, soque o alho com o sal até formar uma pasta. Adicione a canela, o cravo e a manteiga e misture até obter uma pasta homogênea. Corte metade da cebola em fatias (corte julienne) e a outra metade picadinha (corte brunoise). Em uma tigela funda tempere a carne com a pasta preparada. Acrescente a cebola picadinha e misture bem. Cubra a carne com a cerveja e deixe marinar por 2 horas em geladeira.

Em uma panela de pressão aqueça metade do óleo e sele a carne. Adicione o caldo da marinada e deixe ferver. Acrescente água em quantidade necessária para cobrir a carne, tampe a panela e cozinhe por 25 a 30 minutos em fogo brando, após o início da pressão.

Em outra panela, acrescente a outra metade do óleo, o alho e a cebola fatiada. Doure. Adicione o tomate e a pimenta Cambuci. Deixe cozinhar até começar a se desfazer. Misture o refogado à carne cozida e sirva.

Dicas:

1. Julienne ou Juliana é um corte de legumes em forma de bastão com 7cm de comprimento x 2 a 3mm de largura x 2 a 3mm de espessura. É um dos cortes mais conhecido e utilizado na cozinha. Os legumes cortados em julienne crus, cozidos no vapor, fritos ou refogados podem ser utilizados como guarnição em pratos com carnes, peixes e frango, além de saladas e entradas. Podem ainda ser usados para decorar os pratos principais e guarnições. A partir deste bastão se origina o corte Brunoise (cubos de 2 a 3mm de lado).

2. Brunoise ou Cubinhos é um corte de legumes em cubos de 2 a 3mm de lado. Corte derivado do bastão Julienne. É um dos mais famosos cortes da cozinha clássica. Utiliza-se principalmente em legumes ou frutas formando cubinhos. É ideal para ser utilizado em salteados. Podem ser usados em recheios e misturas.

3. Marinar é uma técnica culinária que consiste em deixar os alimentos de molho em líquido aromatizado com ervas, especiarias e legumes combinados com agentes ácidos ou básicos. As marinadas agregam sabor, umidade e, muitas vezes, alteram a textura. Ex.: as carnes marinadas tornam-se mais tenras. A marinada pode ser usada em carnes, peixes, aves e legumes. O tempo de marinada varia de acordo com a receita ou com o produto a ser marinado, podendo ser de alguns minutos a várias horas. A marinada é uma técnica versátil que permite temperar grandes peças de carne de forma mais uniforme. A ação ácida dos líquidos da marinada dá mais aroma, suculência e sabor ao alimento. Geralmente a marinada é composta de um meio ácido (vinho, vinagre, limão etc.) e aromáticos (ervas e especiarias).

4. Selar é deixar dourar a carne rapidamente em uma superfície bem aquecida (panela, grelha ou forno) para “selar” (fechar, encerrar) a superfície, evitando a perda dos sucos naturais da carne e reduzindo o ressecamento.

5. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando.

6. Esta receita pode também ser preparada com outros cortes bovinos como fraldinha, acém, costela, entre outros.

7. Se preferir mais picante adicione pimenta dedo de moça junto com a Cambuci.


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O Goulash é um clássico da culinária da Europa Central. Sua origem remonta aos pastores húngaros, que cozinhavam carne em panelas de ferro usando generosas quantidades de páprica, tempero que mais tarde se tornaria símbolo da gastronomia do país. Com o tempo, o prato ultrapassou fronteiras e ganhou espaço na Áustria e na Alemanha, onde versões levemente adaptadas se tornaram igualmente populares. Trata-se de um ensopado robusto e aromático, preparado com carne bovina, cebola, alho, tomate, vinho, especiarias e batatas, resultando em um caldo espesso e profundamente saboroso.

Goulash

Categoria:  Prato Principal

Especificação: Carnes vermelhas, Carne Bovina, Cozinha Internacional (Hungria, Alemanha e Áustria), sem glúten, sem lactose

Tempo de Preparo: 45 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 porção – 350g): 528 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 750 gramas de acém limpo, cortado em cubos médios
  • 1 colher (chá) de páprica
  • 2 colheres (chá) de sal
  • 50 gramas de banha de porco
  • 150 gramas de bacon em cubos pequenos
  • 1 cebola cortada em cubinhos (corte brunoise)
  • 2 dentes de alho picadinho
  • 1/2 lata de tomates pelados (com líquido)
  • 75 mililitros de vinho tinto
  • 1 ramo de alecrim picadinho
  • 250 mililitros de fundo de carne
  • 50 gramas de mel
  • 500 gramas de batatas cortadas em pedaços grandes
  • Amido de milho diluído em água (se necessário para ajustar a textura)

Modo de Preparo:

Tempere os cubos de carne com a páprica e o sal. Em uma panela de pressão, derreta metade da banha e sele os cubos de carne. Retire e reserve. Na mesma panela, derreta o restante da banha e frite o bacon até dourar. Adicione a cebola e o alho, abaixe o fogo e deixe dourar suavemente. Retire os tomates pelados da lata, reserve o líquido, pique os tomates e acrescente ao refogado. Quando começarem a escurecer, deglace com o vinho tinto. Devolva a carne para a panela. Adicione o líquido dos tomates, o alecrim e o fundo de carne. Misture bem e tampe a panela. Cozinhe por 35 minutos após iniciar a pressão. Abra a panela, acrescente o mel e ajuste o sal. Adicione as batatas e cozinhe sem pressão até ficarem macias. Se o molho estiver muito ralo, misture um pouco de amido de milho diluído em água e deixe ferver para engrossar.

Toques finais e sugestões:

1. Dicas:

  • O Goulash pode ser servido com pão rústico, purê de batatas ou spätzle, dependendo do estilo desejado.
  • Para um sabor mais intenso, adicione páprica defumada.
  • Deixe descansar alguns minutos antes de servir para que o caldo se estabilize.

2. Curiosidade: Na Hungria, o goulash tradicionalmente é preparado com grandes quantidades de cebola. Em algumas regiões, a quantidade de cebola chega a se igualar à quantidade de carne.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Steak au Poivre é um clássico absoluto da culinária francesa, conhecido pela crosta aromática de pimenta-do-reino e pelo molho cremoso que equilibra força e delicadeza em cada garfada. Sua tradução literal é “bife com pimenta”, mas o prato vai muito além: é um dos pilares da cozinha de bistrô, amplamente difundido em Paris a partir do século XIX. Tradicionalmente feito com filé mignon em formato de tournedor, seu preparo inclui flambagem com conhaque e finalização com creme de leite fresco e mostarda Dijon.

Acompanhamentos como batata frita, purê, arroz, batata palha e aspargos são comuns, mas aqui você encontrará uma combinação elegante e clássica: Batata Duchésse, modelada com saco de confeitar e levemente gratinada, e aspargos salteados na manteiga, que trazem frescor e contraste ao prato.

Steak au Poivre com Batata Duchésse e Aspargos

Categoria:  Prato Principal

Especificação: Carnes vermelhas, Carne Bovina, batatas, legumes, cozinha internacional (França), sem glúten

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Médio

Calorias por porção (1 tournedor – aprox. 200g + 4 batatas duchésse + 4 aspargos): 845 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 800 gramas de filé mignon
  • 80 unidades de grãos de Pimenta do Reino preta
  • Sal, a gosto
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 200 ml de conhaque
  • 80 ml de Fundo Ferrugem (fundo de carne)
  • 400 ml de creme de leite fresco
  • 3 colheres (sopa) de mostarda de Dijon

Batata Duchesse

  • 600 gramas de batatas
  • 70 gramas de manteiga
  • 2 gemas de ovos
  • 50 gramas de queijo Gruyère, ralado
  • Sal, a gosto

Aspargos

  • 12 aspargos verdes frescos
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo:

Limpe o filé mignon e corte em tournedor[1]. Quebre ligeiramente os grãos de pimenta com o cabo da faca. Tempere os tournedos com sal e pressione-os contra a pimenta quebrada, cobrindo todos os lados. Aqueça uma frigideira com a manteiga e o óleo e sele cada tournedor. Quando estiver bem selado, flambe com cerca de 50 ml de conhaque por unidade e finalize a cocção no forno até atingir o ponto malpassado.

Após selar todos os filés, deglace a frigideira com o Fundo Ferrugem. Acrescente o creme de leite e a mostarda. Deixe ferver por um minuto e ajuste o sal. Sirva o molho sobre cada tournedor.

Batata Duchesse

Cozinhe as batatas em água fervente com sal. Depois de cozidas, resfrie em água fria e amasse ainda mornas até obter um purê liso. Adicione a manteiga em pedaços, depois as gemas e, por fim, o Gruyère. Ajuste o sal. Transfira para um saco de confeitar com bico pitanga e modele “pitangas” de cerca de 7 cm de diâmetro. Leve ao forno quente por 5 a 10 minutos ou até dourar levemente na superfície.

Aspargos

Cozinhe os aspargos em água fervente por 3 a 5 minutos. Em uma frigideira, derreta a manteiga e salteie os aspargos por cerca de 10 segundos com uma pitada de sal.

Montagem do prato

Distribua um tournedor no centro do prato, quatro unidades de batata Duchésse ao lado e quatro aspargos. Cubra o filé com o molho cremoso de pimenta.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • Ideal para um jantar especial ou ocasiões elegantes.
  • Harmoniza muito bem com vinhos tintos encorpados, especialmente Syrah, Malbec e Bordeaux.
  • Para um toque mais francês, sirva com mini salada de folhas com vinagre de vinho.

2. Curiosidades

  • O flambê tradicionalmente melhora o sabor, pois evapora o álcool mantendo apenas o aroma do conhaque.
  • A técnica de esmagar os grãos de pimenta preserva os óleos essenciais, resultando em um aroma muito mais intenso.


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O Risoto é um prato típico italiano conhecido pela sua cremosidade e textura al dente. O Risoto com Abóbora Cabotiá e Funghi é uma excelente sugestão para um almoço ou jantar especial. Ou ainda para os adeptos da dieta vegetariana, pois não leva carne. A receita é fácil e muito saborosa.

Risoto com Abóbora Cabotiá e Funghi

Categoria:  Prato Principal,

Especificação: Arroz, legumes, Cozinha Internacional (Itália)

Tempo de Pré-preparo: 40 minutos (fundo de legumes)

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: uma porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 30 gramas de cebola, em brunoise
  • 70 gramas de abobora, em cubos pequenos
  • 30 ml de vinho branco seco
  • 80 gramas de arroz arbório
  • Uma pitada de sal
  • Fundo de legumes, o suficiente  
  • 15 gramas de funghi
  • 1 colher (sopa) manteiga
  • 50 gramas de queijo tipo grana padano

Modo de Preparo:

Hidrate o funghi e reserve.

Em uma panela refogue a cebola e a abóbora no azeite, sem dourar. Acrescente o arroz e mexa por alguns minutos para que os sabores incorporem aos grãos. Tempere com uma pitada de sal. Deglace com vinho branco e deixe evaporar.

Vá acrescentando o fundo de legumes, concha a concha, mexendo delicadamente e esperando secar para adicionar mais fundo. Quando o arroz estiver no ponto ideal de cozimento (al dente), adicione o funghi já hidratado.

Finalize incorporando a manteiga e mexendo delicadamente. Acrescente o queijo e misture mais um pouco. Ajuste o sal, se necessário e salpique a salsinha. Sirva em seguida.

Dicas:

1. Deglaçar é colocar um líquido (água, vinho, caldo etc.) em uma panela, tabuleiro para soltar os sucos do cozimento grudados no fundo.

3. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando.

3. O fundo ou caldo utilizado para a cocção do arroz deve ser preparado, se possível, na hora e deve ser bem leve, pois o sabor vai concentrando à medida que evapora ao ser acrescentado ao risoto. Para não errar, opte por um fundo de legumes básico.

4. O fundo de legumes pode ser substituído por água durante a cocção.

5. Al dente – a locução italiana al dente significa algo semelhante ao que chamamos de “ao ponto”, ou seja, um estágio intermediário de cozimento, nem muito duro nem muito macio. A massa fica firme, mas não dura. A expressão é empregada tanto para massas quanto para outros alimentos, como arroz e legumes.

6. O risoto aceita, como ingredientes, qualquer tipo de alimento: carnes, peixes, aves, queijos, verduras, legumes e até frutas. Porém, devem ser acrescentados no momento certo, respeitando seus tempos de cozimento. Por exemplo, cogumelos crus podem ser adicionados no início do cozimento, enquanto folhas, como rúcula, devem entrar na finalização, para manter sua textura e sabor.

7. Para soltar o amido, é importante acrescentar fundo aos poucos e mexer o arroz durante todo o cozimento, dando ao risoto sua cremosidade característica. Porém, mexa delicadamente para não quebrar os grãos. O correto é mexer em movimentos circulares, de baixo para cima, delicadamente.

8. O ponto certo do risoto é quando os grãos estiverem cozidos, mas com o centro resistente à mordida. Ele deve ser macio, mas ainda firme. Uma dica boa é, durante o cozimento, de tempos em tempos, pegar um grãozinho de arroz, colocar sobre uma superfície dura e apertar o grão, espremendo-o. Se estiver branco por dentro, não está no ponto. Quando estiver transparente por dentro, está no ponto ideal.

9. A finalização do risoto é outra etapa importante. Acrescente a manteiga e misture delicadamente para depois entrar com o queijo escolhido para o seu risoto. Risotos leves, como o de peixes e frutos do mar, devem ser finalizados sem o queijo ou com um tipo de queijo bem leve. Na finalização também é o momento ideal para entrar com os ingredientes que devem ser servidos praticamente frescos, como por exemplo, as frutas.


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O arroz com furikake é uma preparação simples, nutritiva e muito popular no Japão. Tradicionalmente servido como acompanhamento ou até como uma pequena refeição, esse arroz branco recebe um toque especial com o furikake, uma mistura seca de condimentos à base de gergelim, alga nori, peixe bonito seco (katsuobushi), shoyu e óleo de gergelim. Originalmente criado no início do século XX como uma forma de suplementar a alimentação com cálcio e sabor, o furikake se tornou um dos temperos mais consumidos no Japão, aparecendo também em bentôs, onigiris e sopas. A receita aqui apresentada ensina como preparar um arroz bem cozido, aromatizado com louro e cebola, finalizado com furikake polvilhado por cima. E, para quem preferir, também trazemos uma versão caseira do tempero.

Arroz com Furikake

Categoria:   acompanhamento/guarnição

Especificação: Arroz, cereal, vegetais, cozinha internacional (japão), vegetariana, vegana

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (125g – 1/4 da receita): 215 kcal

Arroz com Furikake. Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1/2 cebola picadinha
  • 1 folha de louro
  • 1 xícara de arroz branco cru (agulhinha ou japonês)
  • 2 xícaras de água fervente
  • Furikake (comprado ou caseiro), a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela média, aqueça o azeite em fogo baixo. Acrescente a cebola e uma pitada de sal. Refogue até dourar levemente. Junte a folha de louro e o arroz. Misture bem para envolver todos os grãos no refogado. Adicione a água fervente e aumente o fogo para médio. Não mexa mais. Quando a água começar a secar e o arroz estiver quase no ponto, abaixe o fogo e tampe parcialmente a panela. Deixe o arroz cozinhar até que toda a água tenha sido absorvida. Desligue o fogo, tampe a panela completamente e deixe descansar por 5 minutos. Finalize polvilhando o furikake por cima, a gosto. Sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de Consumo

Sirva como acompanhamento para pratos japoneses, como peixe grelhado, frango teriyaki ou tofu grelhado. Também pode ser usado para montar onigiris (bolinhos de arroz).

Curiosidades:

O furikake surgiu no Japão no início do século XX, originalmente como um suplemento alimentar rico em cálcio, desenvolvido por um farmacêutico. Hoje, é consumido por crianças e adultos, com diversas variações regionais e comerciais, e considerado um símbolo da praticidade e sabor da culinária japonesa.

Dica extra – Furikake caseiro

Se preferir fazer o seu próprio furikake, aqui está uma versão simples e saborosa:

Ingredientes

  • 100 gramas de gergelim branco
  • 100 gramas de gergelim preto
  • 2 colheres (sopa) de shoyu
  • 1 envelope de tempero de peixe bonito seco (hondashi)
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim
  • 2 a 3 algas nori, cortadas em pedacinhos

Modo de Preparo

Em uma frigideira seca, torre o gergelim em fogo médio, mexendo sempre até dourar e estalar. Adicione o shoyu, o óleo de gergelim, o hondashi e a alga nori. Mexa rapidamente até que a mistura fique seca e bem envolvida. Abaixe o fogo e continue mexendo por mais 1 a 2 minutos, sem deixar queimar. Retire do fogo e espalhe em uma travessa para esfriar completamente. Armazene em pote hermético por até 3 semanas.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A Paella Valenciana é um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia espanhola. Originária da região de Valência entre os séculos XV e XVI, era preparada pelos camponeses com os ingredientes disponíveis: arroz, coelho, frango, feijões verdes e açafrão. O cozimento em fogo vivo sobre brasas, em uma paelleira de grande diâmetro, resultava em um prato rico, aromático e de sabor marcante.

Com o passar dos séculos, surgiram inúmeras versões, como a Paella Marinera, a Paella Negra e a Paella Mista, porém a versão valenciana continua sendo considerada a mais tradicional.

Paella Valenciana Tradicional

Categoria:  Prato Principal,

Especificação: Arroz, Frutos do mar, Aves, Carnes vermelhas, Carne Suína, Carne de caça, Cozinha Internacional (Espanha), sem lactose, sem glúten

Tempo de Pré-preparo: 40 minutos

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Médio

Calorias por porção (1 prato – 550 g): 690 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Fundo de Camarão

  • Cabeça e cascas retiradas na limpeza dos camarões
  • 30 gramas de cebola, picada
  • 30 gramas de cenoura, picada
  • 30 gramas de salsão (aipo), picado
  • 30 gramas de alho poró, picado
  • 2 dentes de alho, esmagado
  • 1 folha de louro
  • 1 ramo de tomilho
  • 1 litro de água

Paella

  • 50 gramas de camarão médio
  • 500 ml de fundo de camarão
  • 3 unidades de camarão grande, com casca
  • 50 gramas de lula, em anéis
  • 1 sobrecoxa de frango (sem o osso), em pedaços pequenos
  • 50 gramas de coelho, em pedaços pequenos
  • 20 gramas de chourizo espanhol, em rodelas
  • 50 gramas de tentáculos de polvo, inteiro
  • 50 ml de vinho branco
  • 1/2 cebola, em brunoise
  • Azeite, o suficiente
  • 100 ml de arroz parboilizado
  • 2 dentes de alho, picadinho
  • 1/2 tomate maduro, picadinho
  • 50 gramas de feijão verde
  • 1 colher (café) açafrão, hidratado em água morna
  • Sal, a gosto
  • 3 a 4 mexilhões
  • 1/6 de pimentão vermelho
  • 1/6 de pimentão verde
  • 1/6 de pimentão amarelo
  • Salsinha, a gosto

Modo de Preparo:

Fundo de Camarão

Limpe os camarões médios e reserve na geladeira.

Adicione as cascas e cabeça dos camarões em uma panela alta. Coloque os demais ingredientes do fundo e ferva em fogo baixo por, no máximo 35 minutos. Quando formar espuma na superfície, retire com uma escumadeira. Esta espuma é impureza. Coe o líquido e reserve.

Paella

Em uma paelleira ou frigideira grande, salteie separadamente as proteínas: camarões grandes, anéis de lula, chourizo, frango e coelho. Reserve cada uma em refrigeração. Cozinhe os tentáculos de polvo por 20 minutos, retire e reserve. Deglace a frigideira com vinho branco e metade do fundo de camarão. Reserve este líquido.

Na paelleira, aqueça azeite e refogue a cebola até dourar. Adicione o arroz, o alho e o tomate. Refogue por 1 minuto. Acrescente o polvo, a lula, o feijão verde, o frango, o açafrão e o sal. Coloque o líquido reservado e complete com mais fundo até cobrir o arroz. Cozinhe em fogo médio por cerca de 20 minutos, ajustando com mais fundo se necessário.

Quando o arroz estiver al dente, adicione os camarões médios, os mexilhões e os pimentões. Cozinhe até o líquido secar. Tampe a paelleira por 5 minutos. Finalize com salsinha e sirva diretamente na paelleira.

Para finalizar, coloque ramos de salsinha para decorar. Sirva a paelleira diretamente na mesa e deixe todos se deliciarem.

Toques finais e sugestões

1. Dicas de consumo

  • Sirva a paella imediatamente, mantendo-a na própria paelleira para preservar o calor e o aroma.
  • Uma leve camada dourada no fundo, chamada socarrat, é tradicional e desejada.

2. Curiosidades

  • O açafrão é um dos ingredientes responsáveis pela cor dourada clássica da paella valenciana.
  • A versão original não leva frutos do mar, e sim frango, coelho e feijão. As variações com frutos do mar popularizaram-se depois nas regiões costeiras.


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Patatas Bravas (Batatas Bravas) é um tapa (um aperitivo, um petisco) muito consumido em toda a Espanha e teve sua origem em Madri no ano de 1960. Essa delícia espanhola são batatas fritas crocantes servidas com um molho picante (salsa brava) e guarnecido com Aioli. Muito fácil de preparar.

Patatas Bravas

Categoria:  Couvert, Entradas, Acompanhamento/Guarnição, lanches, Petisco,

Especificação: Tapas (petisco), Cozinha Internacional (Espanha),

Tempo de Preparo: 1 hora

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem nano erdozain por Pexels.

Ingredientes:

  • 2 batatas rosa grande, cortadas em cubos de 2 cm
  • Óleo, o suficiente para fritar
  • 2 tomates maduros
  • ¼ de cebola roxa, bem picada
  • 1 dente de alho, bem picado,
  • Uma pitada de páprica picante
  • Uma pitada de pimenta caiena
  • 1 colher (chá) de azeite
  • ½ folha de louro
  • Sal, a gosto
  • Uma pitada de açúcar (se necessário)

Modo de Preparo:

Passe os cubos de batata na água, escorra bem e seque bem com papel toalha. Frite em óleo aquecido a 180ºC por 10 minutos, pequenas porções por vez, até os cubos ficarem cozidos, mas não dourados. Escorre e reserve.

Retire a pele dos tomates, separe as sementes e coe o seu suco. Pique bem a polpa.

Em uma frigideira, refogue a cebola, o alho, a páprica picante e a pimenta caiena no azeite. Acrescente a polpa e o suco das sementes dos tomates, o louro e deixe cozinhar, pingando água sempre que necessário. Tempere com sal e equilibre a acidez com o açúcar, se necessário.

Reaqueça o óleo a 180ºC e frite novamente as batatas em pequenas porções, agora para que fiquem crocantes e douradas. Tempere com sal e escorra em papel toalha.

Coloque as batatas em uma vasilha e cubra com o molho picante. Salpique a salsinha.

Dicas:

1. Fritar é o método de cocção por calor seco (com gordura). É cozinhar o alimento por imersão em um elemento gorduroso quente até adquirir cor e textura crocante.

2. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando.

3. Este prato pode ser guarnecido com Aioli.


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O Batata Duchésse é um clássico da culinária francesa, criado pelo célebre chef Auguste Escoffier. Trata-se de um purê enriquecido com gemas e queijo, moldado com o bico de confeitar pitanga e levemente dourado no forno. A receita carrega uma curiosa inspiração histórica: a palavra Duchesse significa “Duquesa” em francês e homenageia Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França e Navarra. O formato ondulado e elegante das porções lembra os penteados volumosos e característicos da nobreza da época.

Hoje, as Batatas Duchesse são apreciadas como acompanhamento refinado, entrada leve ou petisco sofisticado, trazendo simplicidade e elegância à mesa.

Batata Duchésse

Categoria:  Couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, petisco, lanche,

Especificação: Purê, batata, vegetais, Cozinha Internacional (França), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 2 a 3 porções

Dificuldade: Fácil

Batata Duchesse. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 600 gramas de batata
  • 70 gramas de manteiga
  • 2 gemas de ovos
  • 50 gramas de queijo Gruyère, ralado
  • Sal, a gosto

Modo de Preparo:

Cozinhe as batatas em água fervente com sal até que fiquem macias. Assim que estiverem cozidas, resfrie-as rapidamente em água fria e amasse até obter um purê liso. Adicione a manteiga em pedaços enquanto o purê ainda estiver quente. Misture as gemas e, em seguida, incorpore o queijo Gruyère ralado. Tempere com sal. Transfira o purê para um saco de confeitar com bico pitanga e modele “pitangas” de aproximadamente 7 centímetros de diâmetro em uma assadeira. Leve ao forno pré-aquecido por 5 a 10 minutos, ou até que fiquem levemente douradas por cima.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo:

  • As Batatas Duchesse devem ser servidas bem douradas, mantendo o contraste entre a casquinha crocante e o interior macio.
  • Acompanham perfeitamente carnes clássicas da culinária francesa, como Steak au Poivre, Filé ao molho madeira ou pratos festivos.
  • Podem ser servidas também como petisco refinado em pequenas porções.

2. Curiosidades:

  • A receita original não leva noz-moscada, mas alguns chefs contemporâneos adicionam uma pitada para aromatizar.
  • Na França, esta preparação é uma das técnicas ensinadas nas escolas de gastronomia como base para domínios de texturas e uso de saco de confeitar.

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O Gung Penang é uma receita vietnamita fresca e picante. O abacaxi é cortado ao meio, o seu miolo é cortado em cubos e cozido rapidamente com leite de coco, verduras, molho de peixe, pasta de pimenta, suco de tamarindo e camarões salteados. Após o rápido cozimento, as metades do abacaxi são recheadas com o gung penang. É uma receita rápida, saboroso e atraente. Experimente!

Gung Penang – Camarão com Abacaxi

Categoria: Couvert,  Entrada, Acompanhamento/Guarnição, Petisco

Especificação: Salada de legumes, Salada de proteína

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 3 a 4 porções

Dificuldade: Fácil

Gung Penang – Camarão com Abacaxi. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 abacaxi, pequeno
  • 250 gramas de camarão rosa (médio), sem casca e sem cabeça
  • 200 ml de leite de coco
  • 1 cenoura ralada
  • 20 ml de molho de peixe – nam pla
  • 2 colheres (chá) de pasta de pimenta – toban djan
  • 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 20 ml de suco concentrado de tamarindo
  • 200 gramas de acelga, cortada em tiras de 2 cm de espessura
  • 1 colher (sopa) de amido de milho, dissolvida em pouca água
  • Sementes de gergelim tostadas, a gosto (opcional)

Modo de Preparo:

Corte o abacaxi no sentido do comprimento, ao meio. Retire o miolo e dê um corte na base da metade para ele se equilibrar. Corte o miolo do abacaxi em cubos. Reserve.

Em uma frigideira salteie o camarão. Reserve.

Em uma panela, acrescente o leite de coco, o abacaxi, a cenoura, o molho de peixe, a pasta de pimenta, o açúcar, o suco de tamarindo e ferva por um minuto. Acrescente a acelga e o amido de milho e deixe engrossar. Apague o fogo, misture o camarão reservado e preencha as duas metades do abacaxi. Salpique sementes de gergelim.

Dicas:

1. Toban djan – é uma mistura de sal, pimenta chilli, alho, água, pasta de soja, açúcar, óleo vegetal e amido de milho dissolvido em pouca água. Essa mistura é engrossada em fogo médio.

2. Saltear é o método de cocção por calor seco (com gordura). É cozinhar os alimentos rapidamente em fogo alto com um pouco de gordura e em movimentos constantes.


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A Salada Russa ou Salada Olivier ou Salada de Maionese é preparada com legumes cozidos e cortados em cubos, maionese e sal. No Brasil, geralmente é feita com batata, cenoura, vagem, cebola, maionese e sal, mas existem variações que incluem palmito, salsão, alho poró, atum, ovos cozidos, maçã-verde, frango desfiado, entre outros.

O prato foi criado no século XIX, em Moscou, pelo chef Lucien Olivier, sócio do restaurante Hermitage. A primeira receita foi publicada em 1897 por P. Alexandrova e era preparada com batatas, pepino, alface, alcaparras, azeitonas, perdiz, lagostins e maionese. Após a revolução russa e as guerras mundiais, os ingredientes foram simplificados e atualmente, nos lares russos, é preparada com batata, picles, ovos, ervilhas, presunto, maionese e sal.

Salada Russa

Categoria:  Entrada, Acompanhamento/Guarnição

Especificação: Salada ligada, Cozinha Internacional (Rússia)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Fácil

Salada Russa. Imagem de Sinan Coşkun por Pixabay.

Ingredientes:

  • 300 gramas de batata, cortada em cubos
  • 200 gramas de cenoura, cortada em cubos
  • 80 gramas de vagem, cortadas em pedaços pequenos
  • 1 cebola pequena, cortada em cubinhos
  • 4 colheres (sopa) de maionese
  • 1/2 colher (chá) de sal

Modo de Preparo:

Cozinhar em água fervente com sal e em panelas diferentes, as batatas, cenouras e vagem. Cada legume tem um tempo de cozimento diferente, por isso, devem ser cozidos em recipientes separados para ficar mais fácil a retirada após o cozimento. Cozinhe por 12 a 15 minutos até que estejam macios, mas sem se desfazer. Para saber se estão cozidos, fure-os com um garfo, se entrar com facilidade está pronto. Escorra a água e deixe esfriar.

Em uma tigela grande adicione os legumes cozidos e a cebola, misture bem. Acrescente a maionese e misture delicadamente, até que todos os ingredientes estejam cobertos com maionese. Prove e ajuste o sal. Mantenha em refrigeração até o momento de servir.

Dicas:

1. Os cortes das batatas, cenouras e vagem devem ser padronizados, no mesmo tamanho, para dar uma boa aparência.

2. Fervura é o método de cocção por calor úmido que consiste em cozinhar o alimento de forma lenta em um líquido fervente em ebulição (ferver) ou com temperaturas menores (fervura branda).

3. Pode ser preparado com maionese caseira, bem mais saboroso e saudável.

4. Variações: pode-se incluir outros ingredientes tais como, salsão, alho poró, maçã verde, palmito, ervilha, milho verde, frango desfiado, atum em conserva entre outros.


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