Já postei aqui uma receita de Bolinho de Chuva, receita da minha avó Cecília. Porém, atualmente me tornei intolerante à lactose e como estava com muita vontade de comer um bolinho de chuva, ajustei essa nova receita.

A origem do bolinho de chuva é portuguesa e se tornou popular no Brasil, da forma que conhecemos, a partir do século XIX. Antes deste período o trigo, chamado de “farinha do reino”, era um ingrediente caro, sendo substituído nas receitas por farinha de mandioca ou cará. O bolinho de chuva brasileiro é uma derivação da receita do Sonho de Natal português. A diferença é que na receita portuguesa, a farinha é cozida no tacho antes da fritura e no bolinho, a massa crua é levada diretamente à fritura.

Quanto ao nome da receita brasileira, diz a lenda que, no século XX as crianças estavam dentro de casa em uma tarde de temporal e estavam inquietas por não poderem sair para brincar. Como uma forma de mantê-los ocupados, prepararam os deliciosos quitutes que foram assim batizados de bolinhos de chuva, pois serem ideais para se comer nestes dias. O bolinho de chuva se popularizou no Brasil graças à Tia Nastácia – personagem de Monteiro Lobato no livro “Sítio do pica-pau amarelo” – que preparava essa iguaria.

Bolinho de Chuva Sem Lactose

Categoria: Confeitaria, Café da Manhã e Lanches,

Especificação: Bolinhos, Cozinha brasileira (Minas Gerais), Quitanda, Sem Lactose,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 20 a 25 uindades

Dificuldade: Fácil

imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de açúcar
  • 1 ovo
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de fermento químico
  • Óleo, o suficiente para fritar
  • Açúcar e canela em pó para envolvê-los

Modo de Preparo:

Misture o ovo com o açúcar até virar um creme. Acrescente a farinha peneirada e a água. Misture. Por último adicione o fermento. A massa fica cremosa. Em uma outra tigela misture açúcar com canela e reserve.

Em uma panela, coloque óleo suficiente para cobrir o bolinho. Esquente o óleo em fogo alto. Para saber se o óleo está quente, coloque um pouco de massa, se boiar, o óleo está bom. Frite em fogo baixo, senão o bolinho queima por fora e fica cru por dentro. Com uma colher, pegue a massa e coloque no óleo. O bolinho vira sozinho, assim que que estiver dourado. Retire com uma escumadeira e passe no açúcar misturado com canela.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O chá de cebolinha é uma infusão aromática conhecida por seus benefícios funcionais. A cebolinha contém antioxidantes naturais, vitaminas e compostos sulfurados que fortalecem a imunidade, auxiliam na saúde óssea, contribuem para a regulação do sono e reduzem o risco de doenças cardíacas. Também possui propriedades antimicrobianas e ação protetora para a visão.

Observação: Não há quantidade máxima definida para o consumo diário, porém, o chá não é recomendado para gestantes, lactantes, crianças menores de 12 anos e pessoas alérgicas à cebola.

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Chá de Cebolinha

Categoria: Bebidas, Café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 3 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de cebolinha picada

Modo de Preparo:

Aqueça a água até levantar fervura. Desligue o fogo e acrescente a cebolinha. Abafe e deixe em infusão por 10 minutos. Coe e consuma em seguida.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como consumir: O chá pode ser apreciado quente, morno ou frio. Ideal para manhãs ou noites em que se busca algo leve e funcional.

2. Variações: Pode ser combinado com hortelã ou gengibre para intensificar o aroma e os benefícios.

3. Curiosidade: A cebolinha, utilizada há milênios na Ásia e Europa, sempre foi associada a propriedades medicinales, especialmente na proteção contra infecções.

Quer saber quais são os benefícios nutricionais da Cebolinha? Acesse.


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A salsinha é uma erva aromática amplamente utilizada desde a Antiguidade tanto na culinária quanto na medicina tradicional. Na forma de chá, suas folhas liberam compostos bioativos como flavonoides e antioxidantes, que historicamente são associados ao fortalecimento do sistema imunológico e ao apoio ao funcionamento dos rins e do trato urinário. É uma infusão simples, leve e aromática, tradicionalmente consumida para auxiliar na retenção de líquidos, na digestão e no bem-estar geral.

Importante: Consuma no máximo 3 xícaras ao dia. O chá de salsinha é contraindicado para gestantes.

Chá de Salsinha

Categoria: Bebidas, café da manhã, lanches

Especificação: Bebida quente, não alcoólica, infusão, ervas aromáticas, vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: Uma porção

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 3 colheres (sopa) de salsinha fresca
  • 1 xícara de água

Modo de Preparo:

Aqueça a água até levantar fervura. Desligue o fogo, acrescente a salsinha e tampe a panela. Deixe em infusão por 10 minutos. Coe e consuma morno.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • A infusão fica mais aromática quando preparada com salsinha fresca.
  • Pode ser consumida pura ou acrescida de algumas gotas de limão.
  • Ideal para o período da manhã ou fim do dia, ajudando na hidratação e no bem-estar digestivo.

2. Observação importante sobre interações: Pessoas que fazem uso contínuo de anticoagulantes, diuréticos, medicações para hipertensão ou que tenham histórico de doença renal crônica devem evitar o consumo frequente do chá de salsinha sem orientação de um profissional de saúde. A erva possui compostos que podem potencializar o efeito diurético ou interferir na coagulação sanguínea. Em caso de dúvida, consulte um nutricionista ou médico antes de incluir o chá na rotina.

3. Curiosidade: Na Europa medieval, a salsinha era valorizada como erva medicinal e cultivada em hortos monásticos, sendo utilizada em infusões e remédios naturais.

Quer saber quais são os benefícios nutricionais da Salsinha? Acesse.


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Que tal preparar sua salsicha em casa e sem produtos de origem animal! É muito mais saudável. A salsicha industrializada é preparada com subprodutos de carnes de animais, uma mistura feita à base de cartilagens e outra partes como carcaças de aves, suínos e bovinos. Além disso, contém gorduras saturadas e aditivos químicos. Ah! E para os intolerantes à lactose, assim como eu, informo que as salsichas contêm lactose. Somente descobri após passar mal comendo um cachorro-quente que preparei em casa. Após pesquisar na internet o processo de preparação da salsicha me horrorizei pelos insumos utilizados e pela inclusão da lactose. É claro que cortei da minha dieta. Mas, como preparar um delicioso cachorro-quente sem a salsicha? Após alguns testes achei uma receita de salsicha vegana perfeita feita com grão de bico. Humm! Deliciosa.

Cachorro-quente com Salsinha de Grão de Bico

Categoria: Lanches,

Especificação: Sanduíches, leguminosas

Tempo de Pré-preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 10 salsichas com 50 gramas cada

Dificuldade: Fácil

Not Dog com salsicha de grão de bico. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 2 xícaras de grão de bico cozido
  • 2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
  • 1 colher (chá) de páprica defumada
  • 1 colher (chá) de colorau
  • 1 colher (chá) alho desidratado
  • 1 colher (café) de pimenta do reino
  • 1 colher (café) de sal
  • 3/4 xícaras fécula de batata
  • Óleo vegetal ou azeite, o suficiente (para ajudar na modelagem das salsichas)
  • Azeite para grelhar as salsichas

Sanduíche

  • Pães de cachorro-quente
  • Milho verde, a gosto
  • Batata palha, a gosto

Modo de Preparo:

Coloque água em uma bowl e deixe o grão de bico de molho por 12 horas. Após este tempo, descarte a água e lave bem. Leve o grão de bico para uma panela de pressão e quando a panela começar a chiar, deixe cozinhar por 20 minutos.

Imagem Adriana Tenchini

Em um processador adicione duas xícaras de grão de bico cozido (ainda quente), o shoyu, a páprica defumada, o colorau, o alho desidratado, a pimenta do reino e o sal e processe. Prove, corrija o sal se necessário, adicione a fécula de batata e bata novamente, até formar uma pasta lisa e grossa.

Coloque a pasta em uma panela e leve ao fogo alto (para cozinhar a fécula de batata) por 3 a 5 minutos, até que desgrude do fundo. Reserve e deixe esfriar. O ponto é parecido com uma massinha de modelar.

Imagem Adriana Tenchini
Imagem Adriana Tenchini

Unte a mão com um pouco de óleo ou azeite, pegue um pouco da massa e modele no formato de salsicha. Para que fique todas iguais, pese cada pedaço de massa antes de modelar. Amasse na mão antes de moldar e pode utilizar uma tábua de carne, pressionando a massa cilindricamente. Caso a massa fique com rachaduras, ajuste com os dedos untados no óleo ou azeite. Ou amasse de novo até ficar lisinha.

Pronto! Agora pode usar a salsicha em sua receita preferida. Para utilizá-la em cachorro-quente, faça o seu molho preferido, acrescente as salsichas e deixe ferver com o molho por uns dois minutinhos.

Imagem Adriana Tenchini

Dicas:

1. A fécula de batatas pode ser substituída por farinha de trigo, amido de milho ou farinha de grão de bico.

2. Grelhar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) e consiste em preparar os alimentos por exposição direta ao calor seco e forte, utilizando-se de grelha, chapa ou broiler.


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Doce maravilhoso e super fácil de preparar. É uma das sobremesas mais brasileiras e três estados disputam o título de origem: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Aqui em Minas é muito comum encontrar o doce de abóbora em todas as formas. Cremoso, cubos, compota, cristalizado, com coco, cravo, canela e dezenas de outras deliciosas receitas. Apresento aqui o doce com a abóbora e o coco ralado.

Doce de Abóbora com Coco

Categoria: Café da Manhã, Lanches, Sobremesas

Especificação: Frutas em calda, Sobremesa com Base de Frutas, Sobremesa típica brasileira, Cozinha Brasileira (Minas Gerais)

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 1 kg de abóbora moranga
  • 500 g de açúcar
  • ½ xícara de água
  • 100 g de coco ralado
  • 1 unidade de canela em pau

Modo de Preparo:

Descasque a abóbora e rale na parte grossa (ou utilize um processador). Em uma panela misture todos os ingredientes e coloque para cozinhar em fogo bem baixo por cerca de 30 minutos ou até soltar do fundo da panela. Mexa de vez em quando para não grudar. Deixe esfriar e sirva.

Dicas:

1. Pode servir acompanhado com um pedaço de queijo vegetal.


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O arroz doce é uma sobremesa que lembra a nossa infância. Apesar de ser mais consumido durante as festas juninas, esta iguaria pode ser servida em qualquer época do ano. A receita está tão enraizada na culinária brasileira que muitos até pensam ser uma criação nossa, mas não. Este prato possui diversas versões espalhadas pelo mundo. É um prato simples, arroz cozido com leite, açúcar e especiarias e durante séculos destacou-se nas mesas das cortes reais europeias. Não se sabe ao certo quando e onde foi criado. Existem relatos de um prato parecido na Índia no ano de 6.000 a.C., apesar das primeiras versões deste prato indiano não terem na receita o arroz, mas sim, o sorgo. No ano de 1300, na Europa, tem-se o primeiro arroz doce registrado, porém, sem a presença do açúcar. A receita era um caldo com leite de amêndoas e açafrão.

O arroz doce da forma que conhecemos surgiu no século 15, mas era um alimento consumido pelos ricos, pois o arroz não crescia na Europa e era importado da Ásia. A partir do século 19, a importação de arroz tornou-se mais acessível, facilitando o consumo do cereal. A receita de arroz doce popularizou-se no século 20, quando a receita entrou para o programa de merenda escolar das crianças. E hoje eu trago uma receita de arroz doce diferenciada, feita com leite vegetal. Uma receita que se adequa muito aos tempos atuais, onde o número de intolerantes à lactose ou ainda de pessoas que não consomem produtos de origem animal cresce vertiginosamente.

Arroz Doce Vegano

Categoria: Café da manhã, Lanches, Sobremesas,

Especificação: Creme, Sobremesa Clássica

Rendimento: 6 porções

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz cru
  • 5 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de água filtrada
  • 4 xícaras (chá) de leite de amêndoas

Modo de Preparo:

Em uma panela coloque o arroz, a açúcar, a água filtrada e mexa até a mistura ferver. Em seguida, adicione o leite de amêndoas e vá misturando sempre até que o arroz fique bem cozido. Coloque em uma travessa ou em taças individuais e salpique canela em pó. Espere esfriar. Pode ser consumido morno ou gelado.


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A iguaria que apresento é um delicioso burger para aqueles que não consomem alimentos de origem animal, com base de abóbora, aveia e linhaça, super saudável e muito fácil de fazer.

Veggie Burger de Abóbora com Aveia

Categoria: Lanches, Petiscos

Especificação: Cereais, Sanduíche, Vegetais, Sem Lactose, Vegano, Vegetariano.

Rendimento: 7 burguers com 90 gramas cada

Tempo de Preparo: 2 horas

Dificuldade: Fácil

Burger de abóbora pronto para fritar. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 500 g de abóbora cabotiá (abóbora japonesa)
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 3 dentes de alho em brunoise
  • 90 g de cebola em brunoise
  • 1 colher (chá) de orégano
  • 2 colheres (sopa) de salsinha picada
  • 100 g de aveia em flocos finos
  • 10 g de farinha de linhaça
  • Sal a gosto
  • Páprica defumada, a gosto
  • Pimenta do reino branca, a gosto
  • Cominho, a gosto
  • Farinha panko para empanar
Ingredientes. Imagem Adriana Tenchini.

Modo de Preparo:

Corte a abóbora em fatias com a casca (retire as sementes). Coloque em uma forma, cubra com papel alumínio e leve ao forno médio (230º C) por 40 minutos ou até ficar bem macia. Descarte as cascas. Amasse a abóbora com um garfo e reserve em uma bowl.

Em uma frigideira, doure o alho e a cebola no azeite e adicione na abóbora reservada. Acrescente os temperos (orégano, sal, páprica defumada, pimenta do reino branca e cominho) e prove. Em seguida, adicione a salsinha, a aveia e a farinha de linhaça. Misture bem até incorporar todos os ingredientes.

Cubra a bowl com plástico filme e leve à geladeira por 1 hora ou até firmar. Divida a massa e modele com um aro de metal. Cada burger deve pesar 90 gramas. Empane os discos na farinha panko e frite em azeite. Sirva com cebolas douradas e rúcula.

Veggie Burger de Abóbora com Aveia. Imagem Adriana Tenchini.

Dicas:

1. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

2. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando.

3. Fritar é o método de cocção por calor seco (com gordura). É cozinhar o alimento por imersão em um elemento gorduroso quente até adquirir cor e textura crocante.

4. Pode-se usar a fritadeira elétrica para fritar os burgers, mas para dourar borrife azeite.

5. Para os veganos, monte os sanduíches utilizando pães confeccionados sem ovos e sem leite.


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Receita vegana, isenta de produtos de origem animal. Uma opção saborosa de lanche para as pessoas que não consomem derivados do leite. O preparo é muito simples. O pão de Beijo é uma versão vegana do pão de queijo. Na maioria das receitas que circulam na internet, este salgado é feito com mandioquinha ou batata inglesa. Porém, encontrei essa receita no Instagram @receitas_veganas_simples_ e resolvi testar. Hum! Ficou muito bom.

Pão de Beijo de Beterraba

Categoria: Café da manhã e Lanches, petisco,

Especificação: Bolinho salgado, salgadinho, sem glúten, sem Lactose, Vegana, Vegetariana.

Rendimento: 20 porções

Tempo de Preparo: uma hora

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 300 gramas de beterraba
  • 1 e ½ xícara (chá) de polvilho doce
  • ½ xícara (chá) de polvilho azedo
  • 1 colher (chá) de fermento
  • ¼ xícara (chá) da água do cozimento da beterraba
  • 1 colher (chá) de sal
  • 5 colheres (sopa) de azeite
  • Ervas finas, orégano (opcional), ao gosto

Modo de Preparo:

Lave bem a beterraba e cozinhe com a casca até ficar bem macia. Depois de cozida retire a beterraba e bata em um processador até virar um purê. Reserve a água do cozimento. Pré-aqueça o forno na temperatura alta (210° C).

Em uma vasilha misture o polvilho doce, o azedo e o fermento. Adicione os temperos opcionais. Leve ao fogo uma panela com a água do cozimento, o sal e o azeite. Quando ferver jogue sobre a vasilha os polvilhos. Misture com as mãos até ficar com a consistência de farofa.

Adicione o purê de beterraba aos poucos o até obter uma massa uniforme, que não grude nas mãos. Unte um tabuleiro ou use um antiaderente. Faça as bolinhas e leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até os pãezinhos ficarem rachados e completamente assados.

Dicas:

  1. Pode ser feito com mandioquinha, batata inglesa ou batata doce. Se utilizar a batata doce, aumente a dosagem de sal. Pode incluir outros temperos a seu gosto.
  2. As bolinhas podem ser congeladas, basta colocar em uma forma com um espaço entre elas e levar ao freezer. Quando estiverem duras, remova com cuidado e guarde em saquinhos fechados. Para assar é só retirar do freezer e levar direto ao forno pré-aquecido.
  3. Pode ser adicionado diversas ervas desidratadas, como orégano, alecrim, salsinha etc.
  4. Se notar que a massa está grudando na mão, adicione um pouco mais de polvilho doce.



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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de Adriana Tenchini

Patê delicioso, cremoso e sem lactose. A sua textura aveludada é graças ao inhame que faz parte desta receita. O inhame é um alimento que contêm diversos nutrientes benéficos à saúde, é rico em proteína, fibras e potássio, baixo em gordura; fortalece a sistema imunológico e limpa o sangue. O inhame é um tubérculo que veio da África e se adaptou ao nosso clima. É fácil reconhecê-lo pela casca marrom felpuda e por dentro claro, quase branco.

O inhame é um carboidrato que não eleva os níveis de glicemia no corpo devido ao alto teor de fibras em sua composição. Desta forma, é uma ótima opção para pessoas diabéticas ou em busca da reeducação alimentar. As vitaminas do Complexo B, em especial a B6, presentes no inhame dão a ele a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares. É rico em vitamina A, promovendo a regeneração celular e auxiliando na saúde dos olhos e da pele.

O potássio ajuda no controle da pressão e da frequência sanguínea. Devido a vitamina C e as vitaminas do Complexo B, o inhame auxilia na secreção de toxinas no sangue, elevando a capacidade de defesa do organismo. Os antioxidantes presentes no alimento ajudam na eliminação de radicais livre e no rejuvenescimento celular. Ainda possui fitosteróis que controlam a absorção do colesterol ajudando a eliminá-lo. Estão ainda em estudo, a eficácia do inhame na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de cólon e no tratamento dos distúrbios ocasionados na menopausa. Segundo estudos, o alimento possui uma enzima capaz de atuar como um repositor de hormônios natural.

Além de todos estes benefícios para a saúde, o inhame é um grande aliado para quem pratica esportes ou está de dieta. O alimento é uma ótima fonte de energia, em cada 100g tem 96 calorias e mantem a saciedade por mais tempo, podendo substituir a batata, o arroz e o trigo. Na culinária o inhame também é super versátil. Ele pode ser consumido de diversas formas: assado, frito, cozido, purês, sopas ou pirão. Pode ser acompanhamento de todos os pratos ou ser consumido sozinho, com manteiga ou mel. O alimento tem uma consistência macia, sendo adequado para fazer mousse, mingau, purê, patê e outros. Ainda pode ser consumido como um substituto do leite comum para quem tem intolerância a lactose ou segue uma alimentação vegana, o leite vegetal de inhame. Devido a suave consistência e a digestão leve, o consumo do ingrediente em suas diversas formas é adequado para as crianças pequenas e para os idosos.

Ufa! Após tantas qualidades deste insumo, podemos até considerá-lo um super alimento e incluí-lo mais em nosso cardápio. Começo por esta receita, mas prometo que em breve testarei outras, trazendo muitas novidades saborosas. Ah! Sobre as diversas formas de consumo e a manuseio do inhame explicarei em post futuro.

Patê Vegano

Categoria: Entrada fria, Acompanhamento / Guarnição, Café da Manhã e Lanche, Petisco

Especificação: Sem Lactose, Vegetariana, Vegana

Rendimento: 650 gramas

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 600 gramas de inhame
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 2 dentes de alho
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 limão, suco
  • 1 xícara (chá) de água filtrada
  • Uma pitada de Gengibre em pó
  • Uma pitada de ervas finas [1]

[1] Tempero seco.

Imagem Adriana Tenchini

Modo de Preparo:

O primeiro passo é lavar bem o inhame com a casca em água corrente. É importante para ele não soltar a baba, que pode provocar alergia e irritação na pele. Com a ajuda de uma escovinha esfregue para remover toda a sujeira da casca. Passe o inhame pela água corrente várias vezes, esfregando com as mãos para retirar toda a sujidade.

Após a limpeza coloque os inhames na panela de pressão com água até cobri-los. Leve ao fogo médio por 15 minutos após a panela pegar pressão (começar a apitar).

Desligue o fogo, retire a pressão e escorra a água. Os inhames quando estão bem cozidos, sua casca se rompe (foto abaixo). Eles devem ser descascados em seguida, pois se deixar esfriar ficará mais difícil.

Imagem Adriana Tenchini

Muito cuidado para não se queimar! O ideal é colocar um inhame em um prato e com a ajuda de dois garfos retirar a casca. Não se preocupe que ela solta fácil.

Em um processador colocar os inhames cozidos e descascados, adicionar os demais ingredientes e bater. O patê fica com uma consistência cremosa. Guarde em um pote fechado. A validade é de 8 a 10 dias na geladeira. Sirva na torrada, pães, biscoitos, na batata assada, como acompanhamento ou da maneira que seu paladar agradar.

Dicas:

1. Se for utilizar o liquidificador, vá batendo aos poucos, colocando pequenas quantidades separadamente. Se bater tudo de uma vez, pode travar o liquidificador ou ter a necessidade de adicionar mais água, diluindo muito a consistência final.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Este patê é feito com ervilhas, que são super saborosas. É perfeito para servir com pães, torradas, biscoitinhos ou legumes, podendo ser servido como entradas, acompanhamentos, nos lanches ou como petiscos nas reuniões com os amigos.

Patê de Ervilha

Categoria: Entrada fria, Acompanhamento, Lanches, Petisco

Especificação: Patê

Rendimento: 2 porções

Tempo de Preparo: 20 minutos

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de ervilhas
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • Sal a gosto
  • Azeitonas a gosto (opcional)
  • Ervas a gosto (manjericão, cebolinha e orégano)

Modo de Preparo:

  1. Cozinhe as ervilhas, reserve.
  2. Bata todos os ingredientes no liquidificador.  

Dicas:

  1. Sirva com torradas, biscoitos, pão sírio ou palitos de legumes.
  2. Se usar a ervilha em conserva, deve escorrer bem o líquido da embalagem.

Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Precisa preparar algo rápido? Não sabe o que fazer? Que tal um patê usando ingredientes que tem em sua geladeira! O patê de cenoura é super fácil, muito saboroso e pode servir como entrada, acompanhamento ou lanche. Prove!

Patê de Cenoura

Categoria: Entrada fria, Acompanhamento, Lanches, Petisco

Especificação: Patê

Rendimento: 2 porções

Tempo de Preparo: 20 minutos

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 2 cenouras inteiras
  • 1 cebola picadinha (brunoise)
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • Sal a gosto
  • Ervas a gosto

Modo de Preparo:

  1. Refogue a cebola, reserve.
  2. Cozinhe a cenoura até ficar bem macia.
  3. Bata todos os ingredientes no liquidificador.

Dicas:

Sirva com torradas, biscoitos, pão sírio ou palitos de legume.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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A origem do Homus (ou húmus, do árabe hummus) remonta à região do Oriente Médio, com raízes milenares na história culinária na região. É uma pasta feita principalmente de grão de bico cozido e triturado, tahine (pasta de sementes de gergelim), azeite, suco de limão, sal e alho. A origem exata é controversa e disputada entre vários países do Oriente Médio, especialmente Líbano, Israel, Palestina, Síria, Turquia e Egito.

Embora não haja um registro histórico único que comprove quem o criou, sabe-se que o grão-de-bico e a tahine já eram consumidos há milhares de anos na região. O grão-de-bico era cultivado na Mesopotâmia desde cerca de 7.000 a.C. e a tahine aparece em registros do Egito antigo, usado tanto como alimento quanto como remédio. O primeiro registro escrito de uma receita similar ao húmus moderno é do século XIII, em livros de culinária do Cairo islâmico medieval.

Hoje, o homus é mais do que comida – ele é um símbolo cultural e até político. Diversos países reivindicam sua autoria como parte de seu patrimônio culinário nacional. Esse debate ficou tão forte que é chamado por alguns de “Guerra do Homus”, especialmente entre Israel e o Líbano. Nos últimos 30 anos, o húmus se espalhou pelo mundo, ganhando popularidade em países da Europa e Américas como uma opção saudável, rica em proteínas e fibras, além de ser naturalmente vegano e sem glúten.

O Homus pode ser usado de diversas formas, como couvert, entrada ou acompanhamento de ave e peixes, e fica delicioso sobre fatias de berinjelas assadas.

Homus – Patê de Grão de Bico

Categoria: Couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petisco

Especificação: Patê, Cozinha Internacional (Árabe), vegana, vegetariana, vegetais, sem glúten, sem lactose

Rendimento: 900 gramas (12 porções)

Tempo de Pré preparo: 12 horas

Tempo de Preparo: 1 hora

Dificuldade: Média

Calorias por porção (4 colheres de sopa – 75 g): 164 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de grão de bico
  • 3 dentes de alho amassado
  • 3 colheres (sopa) de tahine
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • Suco de ¼ de limão
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • Páprica defumada a gosto
  • Cúrcuma a gosto
  • Ervas a gosto (salsinha, cebolinha e manjericão)

Modo de Preparo:

Deixar o grão de bico de molho de preferência da noite para o dia. Colocar para cozinhar em panela de pressão. Deixar amornar e retirar as cascas do grão de bico. Utilizar uma peneira com tela de metal para retirar as cascas, porém, os grãos devem estar bem cozidos.

Bater o grão de bico com os dentes de alho no liquidificador até virar uma pasta. Se necessário, acrescentar um pouco de água filtrada para facilitar, mas a pasta não pode ficar líquida. Tem que ficar bem densa. O ideal é bater o grão de bico de pouco a pouco, desliga o liquidificador e em seguida coloca mais um pouco de grãos para evitar o uso de água. Depois de bem batido, acrescentar a tahine, o azeite, o limão, o sal e os temperos.

1. Como aperitivo ou entrada: Sirva com pão sírio, pão naan, torradas, pão integral ou palitinhos de legumes (cenoura, pepino, aipo, pimentão). É leve, nutritivo e perfeito para beliscar.

2. No café da manhã ou lanche: Em países do Oriente Médio, é comum consumir homus pela manhã com azeite, azeitonas e pão quente. Uma ótima opção proteica e vegana.

3. Como molho ou base para sanduíches: Substitua a maionese ou patês industrializados por uma camada de homus em wraps, pães ou sanduíches. Dá cremosidade e um toque exótico.

4. Acompanhamento de pratos quentes: Combine com carnes grelhadas, kaftas, falafel, vegetais assados ou arroz temperado. O contraste da textura é muito agradável.

5. Versões criativas do clássico: Experimente versões com:

  • Beterraba (rosa intenso e doce)
  • Abacate (mais cremoso)
  • Pimentão assado (toque defumado)
  • Ervas frescas (como coentro ou hortelã)
  • Tahine extra e alho assado

6. Finalizações que elevam o sabor

  • Regue com azeite de oliva extra virgem
  • Polvilhe com zaatar, cominho, páprica, sumac ou sementes de gergelim
  • Finalize com grão-de-bico inteiro cozido, nozes tostadas ou salsinha fresca

O homus é tradicional e amplamente consumido no Oriente Médio e na região do Mediterrâneo Oriental, mas também ganhou popularidade global. Veja os principais países:

1. Líbano: Considerado parte fundamental da cozinha libanesa. É presença garantida no ‘mezze’ (mesa de petiscos).

2. Israel: Prato nacional e cultural. Há até “guerras do homus” entre restaurantes disputando o melhor da região.

3. Palestina: Muito presente nas refeições diárias, geralmente servido com pão fresco e azeite.

4. Síria e Jordânia: Também faz parte do ‘mezze’ e de refeições tradicionais. Frequentemente acompanhado de falafel ou carne.

5. Turquia: Consumido especialmente no sul do país. Por vezes com pimentas ou nozes misturadas.

6. Egito: Embora o ‘ful medames’ (favas) seja mais comum, o homus também está presente como alternativa.

7. Grécia e Chipre: Popular na mesa mediterrânea, embora o ‘tzatziki’ e ‘melitzanosalata’ também disputem espaço.

8. Estados Unidos e Europa Ocidental: Nos últimos anos, o homus virou item básico em supermercados e lanches saudáveis. Muito consumido por vegetarianos, veganos e entusiastas da comida natural.

9. Brasil: O homus vem ganhando espaço no Brasil, especialmente nos últimos anos com o aumento do interesse por alimentação saudável, vegana/vegetariana e influências da culinária do Oriente Médio. No entanto, ainda não é um alimento amplamente tradicional no país inteiro, sendo mais popular em centros urbanos, regiões com influência árabe ou com forte presença de tendências gastronômicas internacionais.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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