Pimenta Dedo de Moça

Nome científico: Capsicum Baccatum

Sinônimo: Pimenta Dedo de Moça, Pimenta Vermelha, Pimenta aji,

Origem: América do Sul, mais especificamente da região dos Andes, em países como Peru, Bolívia e Colômbia.

 Imagem Adriana Tenchini.

Características: é uma planta arbustiva, de crescimento ereto, frutos alongados de cor vermelha e tamanho médio, em torno de 8 a 10 cm de comprimento. Seu nome vem da semelhança do seu formato com um dedo humano. A Pimenta Dedo de Moça é levemente adocicada, com um sabor frutado e uma picância baixa, em torno de 5.000 a 15.000 SHU. A pimenteira se adapta bem aos climas quentes, tendo facilidade de ser cultivada nos meses de calor no Brasil, por isso, nos últimos anos, a pimenta dedo de moça tornou-se uma planta ornamental nos jardins ou em vasos.

Uso Medicinal: é rica em uma série de vitaminas, minerais e antioxidantes. Os principais nutrientes são: cálcio, ferro, potássio, magnésio, betacaroteno, vitaminas A, C, E, K e complexo B. Melhora o funcionamento do sistema imunológico, desacelera o envelhecimento, tem ações analgésicas, termogênicas, antimicrobianas, anti-inflamatória e antitumorais.

Uso na Gastronomia: A Pimenta Dedo de Moça pode ser consumida fresca, seca, líquida, moída ou em conserva. Quando seca e moída é conhecida no Brasil como Pimenta Calabresa. Para diminuir sua ardência, basta descartar as sementes. É uma especiaria muito versátil na gastronomia, podendo ser utilizada em diversos pratos, tais como: marinadas, saladas, molhos, conservas, frutos do mar, aves e carnes bovina. Pode também ser utilizada em doces, como a geleia de pimenta ou ainda em bebidas, como coquetéis e caipirinhas.

Curiosidades: a pimenta é considerada um elemento quente dentro da espiritualidade e serve para a retirada de energias negativas e firmezas, pois seu poder de esquentar simboliza o fogo e assim as tornam elementos essenciais na Umbanda. A pimenta dedo de moça é muito utilizada em banhos para elevação, força, vitalidade, confiança, retirando a energia negativa com seu ardor e transformando em energia positiva com sua cor vermelha e brilhante.

Molho de Pêssego

É um ótimo molho para acompanhar carnes suínas e frango.

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Receitas com Pimenta Dedo de Moça

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Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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REFERÊNCIAS:

INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.

PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

Pimenta Caiena

Nome científico: Capsicum annuum L

Sinônimo: Pimenta Caiena, Pimenta vermelha.

Origem: Américas. O seu nome é devido à cidade de Cayenne, na Guiana Francesa. Acredita-se que os portugueses levaram a pimenta caiena do continente americano para a Europa e depois para a África e Índia. É cultivada e comercializada em larga escala nos países da África, na Índia, no México, no Japão e nos Estados Unidos.

Imagem de Jill Wellington por Pixabay.

Características: é subarbusto anual, esparsamente ramificado, com folhas simples. Flores solitárias e numerosas. Seu fruto é vermelho e longo, por volta de 14 cm de comprimento. É uma pimenta com grau de picância mediano, em torno de 30.000 e 50.000 Unidades de Calor Scoville (SHU[1]).

A substância que define a ardência de uma pimenta é a capsaicina, componente ativo encontrada em todas, mas é mais comum nas vermelhas e picantes. A quantidade de capsaicina em uma pimenta pode variar de 0,01 a 1,2% do seu peso, dependendo da variedade. Quanto maior a quantidade de capsaicina, maior será a pungência, a ardência. Quanto mais ardida, maior será o número na Escala de Scoville. A pimenta com maior concentração de capsaicina é a Carolina Reaper, uma pimenta originária da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. A capsaicina também é encontrada em outros alimentos, como o pimentão, o gengibre, a cúrcuma e a páprica

A Pimenta Caiena é fina e alongada e quando está totalmente madura, adquire uma tonalidade vermelha brilhante, um sabor picante e intenso. Muitas vezes é confundida com a pimenta dedo de moça, que é muito semelhante em aparência, porém, a Caiena é mais fina, mais comprida e mais picante. É extremamente popular em todo o mundo, não apenas pelo sabor, intensidade e a capacidade que esta especiaria tem de potencializar o sabor das preparações, mas também devido às inúmeras propriedades medicinais que possui.

Uso Medicinal: conhecida como a mais medicinal de todas as pimentas trazendo inúmeros benefícios, tais como, estimula a digestão, auxilia no tratamento de má circulação sanguínea, é rica em vitaminas A e C, é estimulante do metabolismo contribuindo para o emagrecimento, ajuda no processo de purificação e eliminação de toxinas do organismo.

Uso na Gastronomia: é uma variedade de pimenta muito popular na culinária mundial. Seu sabor é marcante e picante, mas também levemente adocicado, levemente defumado e com um aroma terroso. Pode ser consumida fresca, desidratada ou em pó, podendo ser utilizada em diversas preparações culinárias, trazendo picância e sabor aos pratos, tais como: marinadas, molhos, ensopados, sopas, guisados, legumes, omeletes, peixes, frutos do mar, aves, carnes, geleias, arroz, entre outros.

Curiosidades: 1. As pimentas podem ser utilizadas em rituais místicos e são consideradas um elemento poderoso para a espiritualidade. 2. Em muitas culturas, a pimenta é usada como amuleto da sorte, para afastar energias negativas, mau olhado, a inveja e os maus espíritos. 3. Pimenteiras plantadas nas portas das casas simbolizam proteção, sorte e prosperidade. Se a planta morrer, significa que ela absorveu o olho gordo.


Bolinho de Tilápia

É um petisco delicioso e fonte de vitaminas e nutrientes.

Ketchup Picante de Tomate

É um molho à base de tomate com um toque de pimenta caiena.

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Gergelim

Nome científico: Sesamum orientale L.

Sinônimo: gergelim, gergelim-branco, gergelim-preto, sésamo,

Origem: Sua origem é controversa, mas acredita-se que seja da região tropical da Ásia e da África. Tem-se registro há mais de 4.000 anos, na Babilônia e na Assíria. Foi introduzido no Brasil, pelos portugueses no século 16, vindo das colônias indianas. Atualmente, os maiores produtores são a Índia e a China.

Características: herbácea[1] ereta medindo de 1 a 2 metros, de clima quente que se adapta bem ao semiárido. Flores solitárias e de coloração variável entre alvas a vermelhas. Fruto tipo cápsula com 2 a 3 cm de comprimento e apresentando 4 fileiras de sementes pequenas que medem 2 mm. As sementes de gergelim têm uma alta proporção de óleo, cerca de 50% do peso da semente e são, em sua maioria, na cor de marfim, mas existem variedades marrom, preta e vermelha.

Gergelim branco. Imagem de Bob por Pixabay.
Gergelim Preto. Imagem de MYCCF por Pixabay.

Uso Medicinal: a semente de gergelim é rica em proteínas, cálcio, magnésio, ácidos graxos insaturados, fibras, ômega 3 e vitaminas E, B1 e B2. Contribui para o bom funcionamento do intestino, fortalece os tendões e os ossos, tonifica o fígado e os rins, combate dores lombares e de joelhos, evita queda e branqueamento precoce dos cabelos, melhora a elasticidade da pele e desenvolve forte poder antioxidante nas células. Na medicina Ayurvédica e na Medicina Tradicional Chinesa, o gergelim é utilizado em terapias que busca o aumento da energia vital, eliminação do cansaço, aumento da tonicidade e firmeza muscular. A extração de seu óleo é utilizada tanto na medicina quanto na alimentação, além de ser substancialmente utilizado nas indústrias farmacêuticas e de cosméticos.

Uso na Gastronomia: é utilizado ao natural, torrado, como pasta e óleos. É indispensável na culinária do Oriente Médio, do Extremo Oriente e da Índia.

Semente de Gergelim – têm um sabor de castanhas, ligeiramente doce que se intensifica quando torrada. Para torrá-las, basta colocar em uma frigideira seca em fogo médio, mexendo de vez em quando até que elas comecem a dourar e adquirir seu aroma de castanhas. Por causa de seu alto teor de gordura, elas ficam rançosas em um curto período. A semente de gergelim pode ser consumida crua in natura ou adicionada em diversas preparações tais como: cobertura de pães e assados, na massa de bolos e biscoitos, sementes torradas adicionadas nas saladas, em molhos, pastas, vitaminas, sucos, iogurtes, smoothies e mingaus.

Pasta de Gergelim (Tahine) – é uma pasta preparada com sementes de gergelim moídas. As sementes possuem 50% do peso em óleo e coloração que varia do bege claro ao negro. É um ingrediente popular da culinária do Oriente Médio. A tahine é bem cremosa e aromática, ideal para o preparo de molhos e para dar consistência em pastinhas. Pode ser feito com gergelim branco ou preto. Com o gergelim branco, o sabor é mais suave e amendoado. Com o gergelim preto, o sabor fica mais forte e amargo. A textura é ligeiramente oleosa, fazendo com que a tahine seja um ótimo substituto para a pasta de amendoim ou manteiga. Pode-se comprar nos mercados e em lojas de produtos naturais ou preparar a sua própria tahine. O processo é simples: torra-se as sementes de gergelim em uma panela sem óleo ou leve ao forno. Em seguida, deve processar as sementes com um óleo de sabor neutro (o ideal é o óleo de soja) até se obter uma pasta. A tahine pode ser utilizada em “Babaganush”, bolos, tortas e molhos. Pode ainda ser acompanhamento de pães e biscoitos salgados ou recheio de panquecas e tapiocas. Além de saborosa, a tahine é rica em vitaminas E e do complexo B, fibras, proteínas e minerais, tais como cálcio, cobre, ferro, fósforo, zinco e manganês.

Óleo de Gergelim – é popular na culinária chinesa. É um óleo de cor âmbar, aromático, feito com as sementes de gergelim prensadas e tostadas. É um óleo com sabor muito intenso e queima facilmente, por isso, não se recomenda utiliza como óleo de cozinha. O óleo de gergelim é recomendado para marinadas, molhos de salada ou para ser adicionado no final do cozimento.

Curiosidades: 1. É conhecido por sua capacidade de aumentar a energia vital e ativar o chacra do plexo solar, relacionado à vontade e à autoconfiança. Ao fortalecer essa energia, o gengibre pode ajudar a liberar bloqueios emocionais e mentais que pode estar atrapalhando o fluxo da prosperidade. 2. O gengibre é usado na magia para estimular e catalisar energias, de modo a fazer com que as coisas aconteçam de forma mais rápida e dinâmica. Quando consumidos antes de rituais, o gengibre pode ajudar a aumentar a energia pessoal e os poderes mágicos de uma pessoa.


Salmão Grelhado com Gergelim e Molho de Maracujá

O Salmão após ser grelhado é montado em uma cama de legumes refogado e servido juntamente com o molho de maracujá.

Tahine

É bem cremosa e aromática, ideal para o preparo de molhos e para dar consistência em pastinhas.

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Zimbro

Nome científico: Juniperus communis

Sinônimo: Zimbro, Junípero, Junipo, cedro, Genebreiro, Zimbrão.

Origem: originária da Ásia. É encontrado na Europa setentrional, na Noruega, Holanda, Rússia e alguns países da Ásia e da América do Norte.

Imagem de Wal por Pixabay

Características: arbusto, lenhoso, perene que pode atingir até 2,5 m de altura. Folhas rígidas. Frutos arredondados de cor azul-escuro e negros quando maduros. Tolerante ao frio e à seca, podendo crescer em solos ácidos, calcários ou arenosos. Os frutos são aromáticos, com sabor levemente adocicado e amargo. O zimbro é utilizado na culinária como tempero, na produção de bebida alcoólica destilada (Gin), na aromaterapia.

Uso Medicinal: os frutos, também conhecido como bagas de zimbro, são ricos em óleo essenciais, flavonoides e vitamina C, sendo utilizado para tratar problemas de estômago e da pele, infecções urinárias e inflamação. O óleo essencial é usado para tratar sintomas de asma e bronquite. Apesar de seus benefícios, o zimbro, utilizado em excesso e por mais de 6 semanas pode ocasionar problemas renais, gastrointestinais, aborto e irritação da bexiga. Deve-se ter precaução de seu uso com mulheres grávidas ou em amamentação, bebês, crianças, diabéticos e hipertensos.

Uso na Gastronomia: é muito empregado na culinária da Alemanha, Noruega, Finlândia e Suécia. Com sabor doce, resinoso e aromático, o zimbro se assemelha, em sabor, à pimenta rosa. É um acompanhamento essencial para preparos com pato e com carne de caça. É um aromático utilizado no chucrute alemão e o ingrediente básico do gim. Deixa um excelente sabor como aromático na água do cozimento do arroz. O zimbro pode ainda ser utilizado em marinadas, fermentados, geleias, coberturas para doces, purês, chás e bebidas destiladas.

Curiosidades: no contexto bíblico, o zimbro é frequentemente associado à proteção divina, à purificação espiritual e à renovação da fé. Além disso, a planta também pode simbolizar a presença de Deus e a conexão com o sagrado.

Eisbein

É um prato tradicional da culinária alemã, que consiste em joelho de porco, e é um dos mais famosos do país.

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Pimenta Rosa

Nome científico: Schinus terebinthifolia Raddi.

Sinônimo: Pimenta Rosa, Pimenta Rosa da aroeira, Pimenta Aroeira, Aroeira vermelha, Aroeira pimenteira, Coração de bugre, Aroeira mansa,

Origem: nativa do Brasil, Paraguai e Argentina.

Características: a Pimenta Rosa é um fruto da árvore Aroeira. Sob o ponto de vista botânico, não é da família das pimentas. O seu nome é devido aos seus pequenos frutos (bagos) que durante a maturação apresentam coloração brilhante e lustrosa, que vai do rosa claro até o vermelho escarlate, tonando-se semelhantes a uma pequena pimenta.

A aroeira é uma árvore perene, mediana (5 a 10 m de altura), copa larga, tronco tortuoso com 30 a 60 cm de diâmetro, revestido de casca grossa. Possui folhagem densa com folhas na cor verde-clara. Inflorescências em cachos terminais, muito vistosos. Fruto do tipo Globóide[1] com cerca de 0,5 cm de diâmetro, aromático e adocicado, brilhante e de cor vermelha. As aroeiras são árvores frondosas que ficam ainda mais bonitas quando carregadas dos cachos dos pequenos frutos avermelhados. Devido ao apelo visual, a aroeira é cultivada como planta ornamental em vários países mediterrâneos.

Pimenta Rosa. Imagem de Ellie por Pixabay.

Aroeira. Imagem de Duc Nguyen por Pexels.

Uso Medicinal: pode trazer diversos benefícios para a saúde, tais como: prevenir doenças, auxiliar no bom funcionamento do organismo e estimular a perda natural de gordura do corpo. É uma excelente fonte de vitaminas (vitamina A, C, E, e muitas do complexo B).

Uso na Gastronomia: a Pimenta Rosa não é uma pimenta, mas um tipo de fruto e, por isso, não é ardida. É uma especiaria de sabor frutado, resinado, com apenas um leve ardor e pode ser utilizada inteira ou amassadas com um pilão ou faca. A Pimenta Rosa pode ser usada no preparo e na decoração dos pratos. Inteiras podem ser utilizadas em pratos quentes, marinados, cozidos e para decorar. Moídas podem ser utilizadas em saladas.

É versátil podendo ser adicionada em diversas preparações salgadas, tais como: carnes assadas ou grelhadas, pratos com queijo, legumes, cremes, suflês, molhos e omelete. Na confeitaria, a pimenta rosa pode ser adicionada para aromatizar sorvetes e sobremesas com chocolate preto ou branco. Ainda é muito utilizada para saborizar licores, gin e coquetéis.

Curiosidades: 1. A pimenta rosa transforma as energias negativas em positivas e é utilizada para abertura de novos caminhos. 2. Na aromaterapia e na espiritualidade a Pimenta rosa está associada a prosperidade, abundância, amor, vitalidade e sensibilidade corporal. 3. Ainda na espiritualidade, as sementes vermelhas da pimenta rosa podem ajudar a sentir-se merecedor da riqueza do universo e a permitir a entrada da prosperidade na vida.


Carne de Lata

É um prato que surgiu em Minas Gerais no período da mineração e foi utilizada até meados do século XX como uma estratégia para o armazenamento da carne de porco.

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Mostarda em Grãos

Nome científico: Diversas plantas produzem a semente, dentre elas: Sinapsis alba, Brassica nigra, Brassica juncea, Brassica alba, entre outras.

Sinônimo: Mostarda branca (Sinapsis alba), Mostarda negra (Brassica nigra), Mostarda parda ou indiana (Brassica juncea)

Origem: de acordo com a espécie. Sinapsis alba, bacia do Mediterrâneo. Brassica nigra, Mediterrâneo Sul. Brassica juncea, Himalaia, Índia.

Escavações arqueológicas mostraram que a mostarda já era cultivada desde 1850 a.C. no Vale do Indo (região que hoje corresponde ao noroeste da Índia e ao Paquistão). Provavelmente, os romanos foram os primeiros a utilizar a mostarda como condimento, o “mosto ardente”, sementes de mostarda misturada com mosto de suco de uva. A primeira menção de produção de mostarda na França, data de 1292 e por volta do século XIII, Dijon, na França, tornou-se um reconhecido centro de produção de mostarda. Devido a longa tradição, a cidade de Dijon detém o título de capital mundial da mostarda. Nos Estados em 1904, tem-se o primeiro registro de uso como tempero para cachorro-quente, com o surgimento do molho amarelo de mostarda French’s.

Mostarda branca. Imagem de Andrea por Pixabay
Mostarda Negra. Imagem de Eva Bronzini por Pexels.

Características: As mostardas são culturas de clima temperado e subtropical (20 a 25ºC) e devem ser cultivadas em locais livres de chuvas frequentes.

Mostarda branca (Sinapsis alba e Brassica alba) – planta herbácea[1] anual, caule ereto, folhas longas e estreitas com bordas serrilhada. Atinge em torno de 1 m de altura. Suas sementes são beges ou amarelas. Essas sementes são duras, de formato esférico, entre 1 e 1,5 mm e ficam agrupadas em vagens que devem ser colhidas secas. Têm sabor picante, mais suave do que as das sementes da mostarda negra. São utilizadas para produzir a pasta de mostarda – o molho de mostarda amarelo – que enriquecem o sabor de sanduíches, carnes, ovos, legumes, saladas e de outros molhos e preparações.

Mostarda negra (Brassica nigra Sinapis nigra) – É uma das mostardas mais picantes. Perene, bastante ramificada, podendo atingir até 3 m de altura. As sementes são marrom-escura e preta. São muito valorizadas como ingrediente medicinal e na gastronomia, principalmente indiana, para compor molhos caseiros e curry. Também é usada como tempero de carnes e saladas, pois tem um sabor complexo e mais picante do que a mostarda branca e a mostarda castanha, harmonizando-se com outras especiarias. Este é o tipo mais raro de mostarda, com produção dispendiosa, por não admitir colheita com uso de máquinas. Tem as sementes entre 1 e 1,5 mm de diâmetro, em formato esférico irregular. Atualmente, as sementes de Brassica nigra são misturadas com a mostarda amarela, que é menos picante. Acredita-se que o grão de mostarda mencionado na Bíblia, em Mateus 13:31-32 seja desta espécie.

Mostarda parda ou indiana (Brassica juncea) – planta herbácea ereta, muito ramificada e cresce até 1 m de altura. É uma planta rústica e tem muitas variedades, com grande diferenciação nas folhas. Com sabor picante, as sementes tem cor marrom escura, são duras e irregularmente esféricas. Ficam dispostas em vagens e tem tamanho que varia entre 1,5 e 2,2 mm. Dá origem ao conhecido molho de Mostarda Dijon, utilizado principalmente para temperar saladas e carnes e na preparação de molho. Delas se extrai o óleo de mostarda.

Uso Medicinal: as sementes de mostarda contêm compostos sulfurados, zinco, cálcio, Vitamina E, Vitamina K e potássio. São ricas em antioxidantes que podem ajudar a aliviar o intestino preso, mas também baixar o colesterol e prevenir doenças regenerativas.

Uso na Gastronomia: a mostarda é muito utilizada na gastronomia, podendo ser empregada em diversas preparações, tais como carnes, molhos, saladas, legumes, ovos, chás, entre outros. Além de temperar os alimentos, a mostarda pode também exercer outras funções como emulsificante, estabilizante, aglutinante e conservante.

Mostarda em grãos – de sabor bem picante e marcante, os grãos de mostarda podem ser consumidos cru ou cozidos, como tempero, em marinadas, molhos e para fazer chá. São muito usados em pratos indianos, em que o grão frito é utilizado para temperar arroz, iogurtes, peixes e no curry.

Os grãos de mostarda podem ser macerados e usados para temperar carnes e legumes, realçando o sabor. Nas marinadas pode-se usar o grão de mostarda inteiro ou macerado. Na preparação de picles, os grãos (inteiros ou macerados) são cozidos juntamente com os legumes. Também podem ser fervidos com erva-doce e canela para fazer um chá, que tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Os grãos de mostarda ainda podem ser triturados até obter um pó e usados em molhos de carne ou para salada.

Mostarda em pó – é produzido a partir da moagem dos grãos de mostarda, que se transformam em um pó fino amarelo. Possui sabor picante e marcante. É mais versátil que os grãos de mostarda, podendo ser utilizada em diversas preparações, tais como: temperar carnes, aves, ovos, legumes, saladas e molhos.

Farinha de Mostarda – é produzido a partir da moagem dos grãos de mostarda, com a separação da casca. Não tem aroma e deve ser umedecida para desenvolver o sabor picante e o aroma.

Pasta de Mostarda – é produzido a partir da Mostarda em pó, vinagre, sal e especiarias. Possui sabor aromático, adocicado e levemente picante. É muito utilizada na gastronomia mundial, saborizando diversas preparações, tais como: batatas, carnes, peixes, molhos, vinagretes, sanduíches, queijos, entre outros. Existem vários tipos de mostarda, como a mostarda amarela, a escura, a Dijon etc.

Curiosidades: 1. Na aromaterapia e na espiritualidade, a mostarda representa a expansão, a rapidez do pensamento e a intensidade. Está associada a ir ao encontro da iluminação e da sabedoria. Significa a conexão à eternidade divina. 2. A mostarda desperta a grandiosidade dos resultados que a fé produz, pois, de acordo com a Parábola do Grão de Mostarda na Bíblia[1] (Mateus 13:31-21), a menor semente do mundo (conhecida na época) torna-se um arbusto alto que abriga pássaros.


Frango Tandoori

É um dos pratos mais famosos da Índia. Seu nome origina de uma técnica culinária que utiliza um forno especial chamado “tandoor”.

Molho Mostarda e Mel

É um molho saboroso molho para utilizar em saladas, grelhados, sanduíches e muitos outros.

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Anis estrelado

Nome científico: Illiciumm san-ki Perr

Sinônimo: Anis estrelado, anis da china, badiana.

Origem: sul da China e no norte do Vietnã. Os chineses usam há milhares de anos como remédio e tempero. Suas vagens são bem formadas com oito braços e eles acreditavam que significava boa sorte. Em 1578, foi introduzida na Europa pelo navegador Sir Thomas Cavendish. Na Europa limitava-se o uso de anis nos licores e sobremesas. O anis passou a ser usado na Rússia a partir do século XVII e na Alemanha a partir do século XVIII. Atualmente é cultivado nos trópicos (China, Indonésia, Japão, Filipinas).

Salsa lisa. Fonte: Imagem de baakk por Pixabay

Características: árvore perene, apresenta uma casca branca, grande folhagem composta por folhas pontiagudas, flores solitárias amarela ou amarelo-rosadas, com 15 a 20 pétalas, perfumadas, similares a magnólias. Fruto cor castanho-avermelhado, lenhoso, pedunculado, composto por 8 folículos que em sua abertura deixam ver uma semente aplanada brilhante em seu interior. As partes utilizadas são os frutos compostos (constituído por folículos) secos.

Uso Medicinal: fonte de nutrientes importantes e rico em propriedades terapêuticas. Auxilia na saúde do cérebro e da pele, fortalece o corpo auxiliando contras gripes e resfriados, e ajuda na digestão saudável, reduzindo gases e diminuindo o apetite. Também são utilizadas no preparo de óleos essenciais.

Uso na Gastronomia: Na China, faz parte da mistura tradicional chinesa de “Cinco especiarias”, das quais são compostas por: anis estrelado, cravo, canela chinesa, pimenta de Sichuan e sementes de funcho. Essa mistura pode ser utilizada em preparações com carnes gordurosas, tais como carne suína, pato ou ganso, ou ainda em frango, frutos do mar, cozidos de carne vermelha e para temperar empanados.

Na Europa, o anis estrelado é usado em licores de anis e é um dos ingredientes do vinho quente francês. Pela Europa e na América do Norte é utilizado como complemento para as especiarias na panificação, podendo ser combinado com noz-moscada, cravo e canela em preparações clássicas, tais como, pão de gengibre (gingerbread) e torta de maçã. Na Tailândia, o anis estrelado é usado para saborizar chás gelados (ice teas) e no Vietnã é a principal especiaria do Pho de carne.

Pode ser utilizado inteiro ou moído, em pratos doces e salgados. É um tempero forte que pode ofuscar os outros sabores da preparação, por isso, deve-se usar o anis estrelado com moderação. O anis é bastante versátil podendo ser utilizado em carnes vermelhas, molhos, panificação, sobremesas geladas, bebidas alcóolicas, chá e café. Seu sabor mistura-se bem com infusões à base de gordura e de água. O anis estrelado enriquece e aprofunda o sabor do café, podendo ser utilizadas diversas vezes, misturadas ao pó. Múltiplos banhos de água aumentam a extração do sabor do anis estrelado.

Curiosidades: conhecido por sua associação com a espiritualidade e a intuição, o Anis Estrelado é utilizado para abrir a mente e o coração a experiências espirituais mais profundas. Pode ser empregado em rituais de conexão espiritual e meditação para facilitar a comunicação interior.

Chutney de Pêssego e Castanha do Pará

É um molho condimentado perfeito para acompanhar carnes assadas, sejam elas bovinas, suínas ou ovinas.

Para saber mais sobre Gastronomia acesse: Conceitos e Teorias


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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REFERÊNCIAS:

INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.

PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

Cardamomo

Nome científico: Elettaria Cardamomun

Sinônimo: Cardamomo, Pacová,

Origem: Planta originária das florestas úmidas da Índia, Sumatra, Malásia e Sri Lanka. Os romanos o utilizavam para melhorar o hálito e os egípcios para branquear os dentes. Atualmente é amplamente cultivado no Nepal, América Central e Tailândia.

Imagem de Karyna Panchenko por Pixabay.

Características: é uma planta da família do gengibre, com folhas grandes, flores brancas e frutos de cor esverdeada ou branca contendo sementes negras e aromáticas de sabor picante. Pode ser transformado em pó, óleo ou consumidas ao natural. É uma das especiarias mais caras, somente perdendo para o açafrão. Da mesma forma que o açafrão, uma pequena porção de cardamomo já faz uma grande diferença no sabor e aroma das receitas.

Uso Medicinal: suas sementes, óleos e extratos contêm propriedades medicinais. É rica em flavonoide e outras substâncias com propriedades antioxidantes, bactericidas, relaxantes e anti-inflamatórias. Ajuda na melhora da digestão, do controle da diabetes e da pressão alta, diminui o mau hálito e ajuda a prevenção de doenças do coração e câncer.

Uso na Gastronomia: pode ser utilizado em pó, em sementes ou na forma de vagens inteiras. Na Índia, é utilizado em várias receitas de doces, como o “kheer” (arroz doce india no), no “lassi” (iogurte batido com cardamomo) e faz parte de várias receitas de curry. No Oriente Médio e na Turquia, o cardamomo é misturado no café. Na Finlândia, é ingrediente do “pão doce pulla” e na Noruega do “julekake”, um pão servido no Natal. Na Escandinávia é umas especiarias utilizadas no “Aquavit”, um licor.

As sementes podem ser cozidas e amassadas com as costas de uma faca ou moídas e misturadas a outras especiarias para ser adicionada nas preparações. O cardamomo pode ser adicionado em bebidas quentes (café ou chá) e em bebidas frias (iogurte e leite). Essa mistura promove um aroma agradável e refrescante. Pode também ser incluído no café moído antes de preparar.

O cardamomo moído pode ser utilizado em ensopados, sopas, patês, purês, pratos com arroz, guisados, panquecas, tortas, todos os tipos de pães e em sobremesas, tais como, pudins, sorvete, bolo, creme ou polvilhar em uma salada de frutas. O cardamomo pode ainda ser incluído em currys.

O cardamomo combina bem com carne de aves (frango, pato), carne vermelha, grãos (lentilhas, ervilhas), arroz, pães doces, biscoitos, chá, café e em receitas onde a abóbora é um ingrediente importante.

Tipos: cardamomo preto e cardamomo verde. O cardamomo branco é uma versão branqueada do cardamomo verde.

Curiosidades: é muito utilizada no Ayurveda e na aromaterapia, e é associado a propriedades espirituais como: estimular a criatividade, trazer clareza mental, promover positividade e ânimo, aliviar o estresse, ajudar na concentração e foco, relembrar as benções recebidas, reforçar a capacidade de ver as possibilidades, promover energia para alcançar os objetivos, estimular o 3º e 6º chacras.

Chutney de Manga Doce

É a combinação perfeita de sabor agridoce. Seu sabor levemente picante e o aroma perfeito das especiarias harmonizam perfeitamente com diversos pratos.

Garam Masala

É um tempero indiano, uma mistura de especiarias moídas.

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Baunilha

Nome científico: Vanilla planifolia

Sinônimo: baunilha

Origem: regiões litorâneas do México, local de clima quente e úmido. Era cultivada pelos Totonac, povo que vivia na costa do México e foram conquistados pelos astecas. No século XVI, a região foi conquistada pelos espanhóis que levara a baunilha e o chocolate para a Europa. Por muito tempo foi utilizada para aromatizar bebidas com chocolate. No século XVII, passou a ser empregada para aromatizar outras preparações. A Ilha de Madagascar é a responsável por 80% da produção de baunilha do mundo. No Brasil, existe uma grande produção no Sul da Bahia e em Minas Gerais.

Imagem de sidath vimukthi por Unsplash.
Vagens verdes de baunilha. Imagem de Béa Beste por Pixabay
Fava de baunilha. Vagens após o processo de secagem, prontas para o consumo. Imagem de sidath vimukthi por Unsplash.

Características: é uma planta herbácea[1], perene e trepadeira que pertence à família das orquídeas. Em geral, apresentam caule verde, cilíndrico, podendo alcançar 20 a 30 metros de comprimento. Além das raízes terrestres, também adquirem raízes ao longo do caule, que são responsáveis por sua fixação. As folhas são planas, inteiras, ovais com ponta aguçada e medem até 15 cm. O caule e as folhas são verdes, cobertos de um suco transparente e irritante que provoca na pele queimaduras e irritação persistentes. As flores variam entre as cores branca, amarela e esverdeada. Seus frutos produzem uma vagem. As vagens frescas e ainda inodoras, tem tamanho de 10 a 20 cm e diâmetro de 7 a 10 mm, contendo milhares de grãos minúsculos que seriam liberados pela abertura dos frutos maduros se não fossem colhidos ainda verdes. Após a colheita, inicia-se um delicado e longo processo de secagem e cura ao sol ou em estufas. As vagens somente estarão prontas quando ficarem bem escuras e macias, com o aroma bem acentuado.

Uso Medicinal: a baunilha é usada medicinalmente como estimulante, para o alívio de febres e queixas gástricas e como afrodisíaco. Seu aroma também é utilizado na área de cosméticos e perfumaria.

Uso na Gastronomia: é uma especiaria utilizada como aromatizante. As favas de baunilha são úmidas, saborosas e aromáticas. Este é um ingrediente caro e deve ser reservado para preparações especiais. O sabor e o aroma da baunilha são encontrados na fava e nos grãos. Para extrair os grãos deve-se abrir delicadamente a fava no meio com o auxílio de uma faca afiada e com as costas da faca raspar os grãos. Se a fava estiver muito seca, pode deixar imersa em água por algumas horas. Após a utilização dos grãos, a fava vazia pode ser utilizada para aromatizar preparações ou o açúcar, por tempo indeterminado, lavando e secando a cada utilização.

Extrato natural de baunilha – são produzidos pela maceração e infusão dos grãos da baunilha em uma solução de água é álcool etílico. No Brasil, a solução tem 70% de álcool com no mínimo 12% de baunilha. O extrato é um ótimo substituto para os grãos de baunilha, principalmente em receitas submetidas ao calor moderado. Porém, ainda é um produto caro.

Pasta de baunilha natural – é preparado com a fava moída e sem os grãos, extrato de baunilha em uma base de xarope de açúcar ou agave. O aroma é mais suave que o extrato de baunilha. É muito utilizada pelo aspecto visual, semelhante ao grão de baunilha.

Pó de baunilha natural – é preparado com a fava moída e sem os grãos. É excelente para receitas assadas, pois consegue manter o aroma mesmo submetidas ao calor do forno. Algumas baunilhas em pó são uma mistura de maltodextrina (um amido modificado) e fava moída. Tem a coloração mais clara e é ótimo para utilizar em preparações de coloração clara, como coberturas de bolo de casamento.

Açúcar baunilhado – é preparado com açúcar granulado branco ou demerara e a fava de baunilha moída. É ótimo para reaproveitar a fava de baunilha após a retirada dos grãos. Este açúcar é moído finamente. É indicado para o preparo de bolos, biscoitos, cremes, sorvetes, mousses, biscoitos, compotas, geleias e para adoçar bebidas frias.

Existe também o açúcar baunilhado preparado com açúcar refinado ou de confeiteiro que é excelente para polvilhar sobre frutas frescas, cereais, biscoitos, bolinhos e torradas. Este tipo também pode ser adicionado em bebidas, tais como, café, chá, cappuccino e chocolate quente ou frio.

Encontra-se ainda no mercado o açúcar baunilhado aromatizado artificialmente com aroma de baunilha. Este possui custo reduzido e é adequado para preparações assadas.

Aroma artificial ou Essência de Baunilha – é muito encontrada nos mercados, a preços acessíveis, e é composta apenas da vanilina sintetizada a partir de outras plantas, sendo as árvores madeiradas as espécies mais utilizadas. No extrato natural de baunilha foram identificados 250 compostos de aroma e sabor, com destaque para a vanilina. Porém, quando a preparação é assada ou cozida, boa parte destes compostos se perdem com o calor. É por este motivo que o produto artificial (essência de baunilha) é tão bom que dificilmente será percebido a diferença em um bolo fabricado com essência de baunilha de um produzido com baunilha natural. Neste caso, é preferível utilizar a baunilha natural em preparações onde não tenha muito calor envolvido, tais como sorvete, creme de confeiteiro, mousse, pudim etc. Já em preparações em que usa o calor mais excessivo, como no caso dos bolos e tortas, pode substituir pela essência de baunilha, que é mais barata.

Tipos: a origem e a espécie são as duas características que determinam o sabor e o aroma de uma baunilha. Existem duas espécies de orquídea do gênero vanilla que são utilizadas para a produção de baunilha: planifolia e tahitiensis. A espécie planifolia é cultivada na maior parte do mundo, pois tem alto teor de vanilina, ingrediente ativo responsável pelo sabor. Porém, assim como os vinhos, tem uma enorme diferente no aroma e no sabor dependendo da região em que foi cultivada, pois cada local tem uma forma diferente de curar e secar a baunilha. A baunilha do México possui um sabor levemente amadeirado, doce e apimentado, semelhança a noz-moscada e ao cravo-da-índia. É excelente com chocolate, canela, cravo, frutas cítricas e outras especiarias quentes. A baunilha de Madagascar possui sabor doce e aveludado, sendo muito versátil e podendo ser utilizada em receitas quentes e frias.

Já a espécie tahitiensis ou baunilha do Taiti possui um sabor mais floral. Essa é muito sensível ao calor, sendo indicada para preparações congeladas ou refrigeradas.

Curiosidades: 1. A baunilha é frequentemente relacionada a propriedades emocionais e mentais, como relaxamento, conforto e elevação do ânimo. Por isso, pode ser utilizada em práticas espirituais ou esotéricas para criar um ambiente propício à meditação, à contemplação e ao bem-estar emocional.


Ovos Nevados ou Ilê Flotante

É uma sobremesa clássica francesa e leva esse nome por causa do empratamento, pois se parecem com ilhas flutuantes.

Papo de Anjo

É uma sobremesa tradicional portuguesa preparada com base de gemas de ovos, bem cremosa.

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INSTITUTO Americano de Culinária. O chef profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

LINGUANOTTO NETO, N. Ervas e especiarias com suas receitas. São Paulo: Editora Gourmet Brasil, 2006.

PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

Cravo da Índia

Nome científico: Syzygium aromaticus L.

Sinônimo: cravo da Índia, cravinho, cravo aromático, cravo de cabecinha,

Origem: Ilhas Molucas, na Indonésia. É utilizado como especiaria desde a antiguidade, sendo comercializado a preço de ouro, o que incentivou diversas expedições durante o período das navegações entre a Europa e o continente asiático.

Salsa lisa. Fonte: Imagem de baakk por Pixabay

Características: atualmente é usado na Medicina Ayurverda, na Medicina Chinesa e na fitoterapia ocidental. Tem ação repelente, impedindo a invasão de formigas, sendo colocado dentro de açucareiros. É utilizado em medicamentos, por suas propriedades antimicrobianas, antifúngicas, antivirais e anti-inflamatórias. É rico em eugenol, princípio ativo responsável pelas propriedades antissépticas e analgésicas, sendo muito usado na odontologia. Está presente em diversos perfumes, fragrâncias e aromatizantes.

Uso Medicinal: atualmente é usado na Medicina Ayurverda, na Medicina Chinesa e na fitoterapia ocidental. Tem ação repelente, impedindo a invasão de formigas, sendo colocado dentro de açucareiros. É utilizado em medicamentos, por suas propriedades antimicrobianas, antifúngicas, antivirais e anti-inflamatórias. É rico em eugenol, princípio ativo responsável pelas propriedades antissépticas e analgésicas, sendo muito usado na odontologia. Está presente em diversos perfumes, fragrâncias e aromatizantes.

Uso na Gastronomia: É um tempero comum no norte da África. Na Etiópia, o café é torrado junto com cravinhos durante a “cerimônia do café”. É apreciado pelos chineses e é destaque na gastronomia do Sri Lanka. Seu uso é popular nos países árabes e na Mongólia. O cravo é uma especiaria com sabor marcante, muito aromático e amplamente utilizado no preparo de pratos salgados e doces. Em pratos salgados, combina bem com molhos, caldos, ensopados, pratos com carne vermelha e frango. É muito utilizado em doces, tais como: doce de abóbora, torta de maçã, enfeitando com gin tônica e no popular “quentão”.

Curiosidades: 1. Na China, além de utilizar como condimento, é considerado um antisséptico bucal, sendo pré-requisito mascar cravos antes de qualquer audiência com o Imperador. 2. É usado em banhos para descarregar energias negativas, afastar o mau olhado e o olho gordo, e para limpeza espiritual.

Molho Bechamel

É o mais simples dos molhos-mãe da cozinha francesa porque não é necessário adicionar um fundo aromático.

Músculo Cozido com Cambuci

O músculo é previamente marinado na cerveja com especiarias e cozido na pressão. Posteriormente é adicionado a pimenta cambuci refogado com cebola.

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PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e culinária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003./1

Gengibre

Nome científico: Zingiber officinale roscoe

Sinônimo: Gengibre, mangarataia.

Origem: Ásia

Características: é uma erva rizomatosa, perene, ereta, com cerca de 60 a 120 cm de altura. Folhas simples com 15 a 30 cm de comprimento. Flores verdosas ou branco-amareladas com manchas púrpuras dispostas em espigas. Rizoma ramificado de cheiro e sabor picante, agradável. São utilizados somente os rizomas de diversas maneiras: fresco, em conserva, seco, moído e cristalizado.

Gengibre. Imagem de Couleur por Pixabay.

Uso Medicinal: é utilizado para vários tipos de problemas estomacais, tais como: náuseas, enjoo, cólicas, dores de estômago, vômitos, diarreia, síndrome do intestino irritável, perda de apetite. Além destes, ainda inclui outros usos como, alívio da dor de artrite, dor menstrual e osteoartrite. Tem ação anti-inflamatória, antirreumática, antiviral, anti-trombose, antialérgica.

Uso na Gastronomia: com sabor fresco, picante e doce, o gengibre é o principal aromatizante da culinária chinesa, japonesa, indiana e tailandesa. No Japão, o gengibre em conserva é utilizado para fazer “gari[1]” e “shoga beni”, e é usado cru em “tofu” ou “noodles”. Na Coreia, o gengibre moído ou macerado é utilizado no preparo do “Kimchi”. Na China, é usado em pratos com peixe e carnes cozidas. O gengibre cristalizado é utilizado nas caixas de bombons chineses. Na Índia é incluído em molhos, lentilhas e bebidas, como o chai Masala. Na Indonésia, uma bebida chamada “Wedang Jahe” é feito de gengibre e açúcar de palma. Na França, é produzido um licor de gengibre chamado “Canton”. Na Jamaica, o gengibre é adicionado em bolos e preparam-se bebidas como cerveja e chá.

O gengibre fresco é mais aromático. É utilizado em bebidas e pratos salgados, tais como: chás, quentão (bebida preparada nas festas juninas), salteados, molhos, sopas, purês, carne bovina, peixes e aves. O gengibre fresco ralado derrete em molhos, mas para um sabor mais delicado, corte em rodelas. Em doces, é macerado para aromatizar sobremesas à base de leite como arroz doce, flans e pudins. Pode-se ainda cristalizar o gengibre e usá-los nos cozidos, principalmente em bolos, biscoitos, muffins e doces. O gengibre seco e moído é o mais potente, mas pode ter um leve amargor e é utilizado em pratos assados.

Curiosidades: 1. É conhecido por sua capacidade de aumentar a energia vital e ativar o chacra do plexo solar, relacionado à vontade e à autoconfiança. 2. Na espiritualidade é usado para estimular e catalisar energias, de forma a fazer com que as coisas aconteçam de forma mais rápida e dinâmica. 3. Consumir gengibre antes de rituais pode ajudar a aumentar a energia pessoal e os poderes mágicos de uma pessoa.


Kimchi Conserva de Acelga

É um condimento, um prato tradicional coreano, uma conserva de hortaliças fermentadas, salgada e picante, que é considerado a base da alimentação dos coreanos.

Furrundu

É um doce típico do Centro-Oeste, produzido com mamão ainda verde, rapadura, gengibre, cravo e canela.

Temperando e Condimentando

Conceitos e Teorias de Gastronomia

Receitas com Gengibre

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Páprica

Nome científico: Capsicum annuum

Sinônimo: Páprica, páprica-doce, colorau (Portugal),

Origem: sua origem é o continente americano (México e América Central). Foram plantadas pela primeira vez na Espanha em 1492. Os espanhóis é que secaram e moeram os pimentões. Mais tarde, as sementes chegaram na Turquia e foram plantadas na região e em todo o Império Otomano.

Páprica. Imagem de -Rita-und mit por Pixabay.

Características: é produzido a partir de diversas variedades de pimentões (ou pimentas) maduros, secos e moídos. Porém, este processo e o tipo de pimentão utilizado pode variar muito. Os mais utilizados são: ñora (também chamada pimenta-de-bola, doce) e a páprika (picante). Sua cor pode variar desde o vermelho escuro ao vermelho alaranjado.

Uso Medicinal: é rica em antioxidantes pertencentes à família dos carotenoides. Anti-inflamatória, estimulante da circulação sanguínea, antidisentérica, ativador da peristase intestinal, digestiva.

Uso na Gastronomia: é uma das especiarias mais populares da cozinha internacional e é cultivada em diferentes países do mundo. É o tempero nacional da Hungria, sendo utilizada como base do “Goulash”, das “Paprikás de vitela ou de frango” e do “pörköit de pato ou de ganso”. Na Índia, costuma ser um dos ingredientes que dá a cor avermelhada ao “Tandoori Chicken”. É utilizado em vários pratos espanhóis, tais como no “Pulpo a la gallega (polvo à moda galega), “chorizo”. “paella” e “patatas bravas” (batatas bravas). Nas patatas bravas é utilizada a páprica picante (pimentón picante).

A páprica combina com quase todos os alimentos, sejam salgados ou doces. A páprica doce pode ser utilizada para temperar saladas, legumes, tortas salgadas, carnes e ovos, e é ideal para as pessoas que não gostam de comida apimentada. A páprica picante é normalmente utilizada em ensopados, molhos e sopas. A páprica defumada combina muito bem com arroz, lentilha e feijão.Pode-se também utilizar a páprica na coloração e tempero de queijos, e na preparação de salsichas e linguiças. Ou ainda, como decoração na finalização de pratos.

Tipos: existem três tipos de páprica:

  • Doce – tem um sabor mais adocicado e não apresenta a ardência característica da maioria das pimentas. Para produzir a páprica doce, boa parte das sementes do pimentão (ou pimenta) são retiradas.
  • Picante – esse tipo é mais picante, e algumas vezes, vem com uma mistura de ingredientes como pimenta caiena. No processo de fabricação da páprica picante é utilizado todo o fruto, incluindo as sementes do pimentão (ou pimenta).
  • Defumada – durante a produção desse tipo de páprica, os pimentões (ou pimentas) são secos em fogo com lenha de carvalho para produzir o sabor defumado, antes de serem moídos.

Curiosidades: a páprica doce não tem sabor adocicado, ela é apenas mais suave que a páprica picante.

Patatas Bravas

É um tapa (um aperitivo, um petisco) muito consumido em toda a Espanha e teve sua origem em Madri no ano de 1960.

Carne de Panela Vegana

Carne de Panela com proteína de soja. Saborosa e com textura que não deixa nada a desejar.

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