Já postei aqui uma receita de Bolinho de Chuva, receita da minha avó Cecília. Porém, atualmente me tornei intolerante à lactose e como estava com muita vontade de comer um bolinho de chuva, ajustei essa nova receita.

A origem do bolinho de chuva é portuguesa e se tornou popular no Brasil, da forma que conhecemos, a partir do século XIX. Antes deste período o trigo, chamado de “farinha do reino”, era um ingrediente caro, sendo substituído nas receitas por farinha de mandioca ou cará. O bolinho de chuva brasileiro é uma derivação da receita do Sonho de Natal português. A diferença é que na receita portuguesa, a farinha é cozida no tacho antes da fritura e no bolinho, a massa crua é levada diretamente à fritura.

Quanto ao nome da receita brasileira, diz a lenda que, no século XX as crianças estavam dentro de casa em uma tarde de temporal e estavam inquietas por não poderem sair para brincar. Como uma forma de mantê-los ocupados, prepararam os deliciosos quitutes que foram assim batizados de bolinhos de chuva, pois serem ideais para se comer nestes dias. O bolinho de chuva se popularizou no Brasil graças à Tia Nastácia – personagem de Monteiro Lobato no livro “Sítio do pica-pau amarelo” – que preparava essa iguaria.

Bolinho de Chuva Sem Lactose

Categoria: Confeitaria, Café da Manhã e Lanches,

Especificação: Bolinhos, Cozinha brasileira (Minas Gerais), Quitanda, Sem Lactose,

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 20 a 25 uindades

Dificuldade: Fácil

imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de açúcar
  • 1 ovo
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de fermento químico
  • Óleo, o suficiente para fritar
  • Açúcar e canela em pó para envolvê-los

Modo de Preparo:

Misture o ovo com o açúcar até virar um creme. Acrescente a farinha peneirada e a água. Misture. Por último adicione o fermento. A massa fica cremosa. Em uma outra tigela misture açúcar com canela e reserve.

Em uma panela, coloque óleo suficiente para cobrir o bolinho. Esquente o óleo em fogo alto. Para saber se o óleo está quente, coloque um pouco de massa, se boiar, o óleo está bom. Frite em fogo baixo, senão o bolinho queima por fora e fica cru por dentro. Com uma colher, pegue a massa e coloque no óleo. O bolinho vira sozinho, assim que que estiver dourado. Retire com uma escumadeira e passe no açúcar misturado com canela.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem Adriana Tenchini

Doce maravilhoso e super fácil de preparar. É uma das sobremesas mais brasileiras e três estados disputam o título de origem: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Aqui em Minas é muito comum encontrar o doce de abóbora em todas as formas. Cremoso, cubos, compota, cristalizado, com coco, cravo, canela e dezenas de outras deliciosas receitas. Apresento aqui o doce com a abóbora e o coco ralado.

Doce de Abóbora com Coco

Categoria: Café da Manhã, Lanches, Sobremesas

Especificação: Frutas em calda, Sobremesa com Base de Frutas, Sobremesa típica brasileira, Cozinha Brasileira (Minas Gerais)

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 1 kg de abóbora moranga
  • 500 g de açúcar
  • ½ xícara de água
  • 100 g de coco ralado
  • 1 unidade de canela em pau

Modo de Preparo:

Descasque a abóbora e rale na parte grossa (ou utilize um processador). Em uma panela misture todos os ingredientes e coloque para cozinhar em fogo bem baixo por cerca de 30 minutos ou até soltar do fundo da panela. Mexa de vez em quando para não grudar. Deixe esfriar e sirva.

Dicas:

1. Pode servir acompanhado com um pedaço de queijo vegetal.


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O arroz doce é uma sobremesa que lembra a nossa infância. Apesar de ser mais consumido durante as festas juninas, esta iguaria pode ser servida em qualquer época do ano. A receita está tão enraizada na culinária brasileira que muitos até pensam ser uma criação nossa, mas não. Este prato possui diversas versões espalhadas pelo mundo. É um prato simples, arroz cozido com leite, açúcar e especiarias e durante séculos destacou-se nas mesas das cortes reais europeias. Não se sabe ao certo quando e onde foi criado. Existem relatos de um prato parecido na Índia no ano de 6.000 a.C., apesar das primeiras versões deste prato indiano não terem na receita o arroz, mas sim, o sorgo. No ano de 1300, na Europa, tem-se o primeiro arroz doce registrado, porém, sem a presença do açúcar. A receita era um caldo com leite de amêndoas e açafrão.

O arroz doce da forma que conhecemos surgiu no século 15, mas era um alimento consumido pelos ricos, pois o arroz não crescia na Europa e era importado da Ásia. A partir do século 19, a importação de arroz tornou-se mais acessível, facilitando o consumo do cereal. A receita de arroz doce popularizou-se no século 20, quando a receita entrou para o programa de merenda escolar das crianças. E hoje eu trago uma receita de arroz doce diferenciada, feita com leite vegetal. Uma receita que se adequa muito aos tempos atuais, onde o número de intolerantes à lactose ou ainda de pessoas que não consomem produtos de origem animal cresce vertiginosamente.

Arroz Doce Vegano

Categoria: Café da manhã, Lanches, Sobremesas,

Especificação: Creme, Sobremesa Clássica

Rendimento: 6 porções

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz cru
  • 5 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de água filtrada
  • 4 xícaras (chá) de leite de amêndoas

Modo de Preparo:

Em uma panela coloque o arroz, a açúcar, a água filtrada e mexa até a mistura ferver. Em seguida, adicione o leite de amêndoas e vá misturando sempre até que o arroz fique bem cozido. Coloque em uma travessa ou em taças individuais e salpique canela em pó. Espere esfriar. Pode ser consumido morno ou gelado.


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Receita vegana, isenta de produtos de origem animal. Uma opção saborosa de lanche para as pessoas que não consomem derivados do leite. O preparo é muito simples. O pão de Beijo é uma versão vegana do pão de queijo. Na maioria das receitas que circulam na internet, este salgado é feito com mandioquinha ou batata inglesa. Porém, encontrei essa receita no Instagram @receitas_veganas_simples_ e resolvi testar. Hum! Ficou muito bom.

Pão de Beijo de Beterraba

Categoria: Café da manhã e Lanches, petisco,

Especificação: Bolinho salgado, salgadinho, sem glúten, sem Lactose, Vegana, Vegetariana.

Rendimento: 20 porções

Tempo de Preparo: uma hora

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 300 gramas de beterraba
  • 1 e ½ xícara (chá) de polvilho doce
  • ½ xícara (chá) de polvilho azedo
  • 1 colher (chá) de fermento
  • ¼ xícara (chá) da água do cozimento da beterraba
  • 1 colher (chá) de sal
  • 5 colheres (sopa) de azeite
  • Ervas finas, orégano (opcional), ao gosto

Modo de Preparo:

Lave bem a beterraba e cozinhe com a casca até ficar bem macia. Depois de cozida retire a beterraba e bata em um processador até virar um purê. Reserve a água do cozimento. Pré-aqueça o forno na temperatura alta (210° C).

Em uma vasilha misture o polvilho doce, o azedo e o fermento. Adicione os temperos opcionais. Leve ao fogo uma panela com a água do cozimento, o sal e o azeite. Quando ferver jogue sobre a vasilha os polvilhos. Misture com as mãos até ficar com a consistência de farofa.

Adicione o purê de beterraba aos poucos o até obter uma massa uniforme, que não grude nas mãos. Unte um tabuleiro ou use um antiaderente. Faça as bolinhas e leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até os pãezinhos ficarem rachados e completamente assados.

Dicas:

  1. Pode ser feito com mandioquinha, batata inglesa ou batata doce. Se utilizar a batata doce, aumente a dosagem de sal. Pode incluir outros temperos a seu gosto.
  2. As bolinhas podem ser congeladas, basta colocar em uma forma com um espaço entre elas e levar ao freezer. Quando estiverem duras, remova com cuidado e guarde em saquinhos fechados. Para assar é só retirar do freezer e levar direto ao forno pré-aquecido.
  3. Pode ser adicionado diversas ervas desidratadas, como orégano, alecrim, salsinha etc.
  4. Se notar que a massa está grudando na mão, adicione um pouco mais de polvilho doce.



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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de Adriana Tenchini

A receita de hoje foi desenvolvida pela gastronomia molecular, uma das tendências gastronômicas contemporâneas. Mas, a receita também se encaixa em outra tendência contemporânea, o veganismo. Quer saber mais sobre o assunto? Leia o post “O Mercado Gastronômico”.

Caviar de Maracujá ou de Morango

Categoria: Sobremesa

Especificação: Gelatina vegana, Sobremesa Gelad, Sobremesa contemporânea

Rendimento: 50 gramas de caviar

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Imagem de Lounis Aissaoui por Pixabay.

Ingredientes:

  • 1 g de Ágar-ágar
  • 100 ml de Suco de Maracujá ou morango ou qualquer outro líquido à base de água, bem adoçado
  • 200 ml de Azeite de oliva ou óleo de girassol gelado

Modo de Preparo:

Para cada 100 ml de líquido, adicionar 1g de ágar-ágar. A quantidade varia de acordo com a textura desejada: quanto maior, mais sólido ficará.

Levar a mistura ao fogo médio e deixar ferver. Misture para dissolver bem. Para o ágar ativar, precisa de temperatura. Utilizar ainda quente (acima de 45ºC), e ao esfriar começa a solidificar.

Para fazer as gotas, utilize uma bisnaga. Goteje sobre o azeite ou óleo gelado. Recomendo que esteja num recipiente cilíndrico para facilitar o resfriamento da gota.

Peneirar e passar em banho de água para retirar o excesso de óleo/azeite. Manter gelado até a hora de usar. Sirva sobre um manjar branco preparado com amido de milho, leite de coco e açúcar na medida.


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Essa receita marcou a minha infância e tenho certeza que a de muitos internautas também. A minha avó Cecília Azalin frequentemente fazia este bolinho para o café da tarde. Eu fiz umas pesquisas e vou apresentar algumas informações que achei relevante. A origem é portuguesa e se tornou popular no Brasil, da forma que conhecemos, a partir do século XIX. Antes deste período o trigo, chamado de “farinha do reino”, era um ingrediente caro, sendo substituído nas receitas por farinha de mandioca ou cará.

O bolinho de chuva brasileiro é uma derivação da receita do Sonho de Natal português. A diferença é que na receita portuguesa, a farinha é cozida no tacho antes da fritura e no bolinho, a massa crua é levada diretamente à fritura. Quanto ao nome da receita brasileira, diz a lenda que, no século XX as crianças estavam dentro de casa em uma tarde de temporal e estavam inquietas por não poderem sair para brincar. Como uma forma de mantê-los ocupados, prepararam os deliciosos quitutes que foram assim batizados de bolinhos de chuva, pois serem ideais para se comer nestes dias. O bolinho de chuva se popularizou no Brasil graças à Tia Nastácia – personagem de Monteiro Lobato no livro “Sítio do pica-pau amarelo” – que preparava essa iguaria.

A receita que apresento a seguir é a que minha avó fazia em casa e, para minha surpresa, ao pesquisar descobri que é exatamente a mesma que se encontra no livro “Dona Benta: Comer Bem”, coleção que herdei dela.

Bolinho de Chuva. Delícias da Vovó.

Categoria: Confeitaria, Café da Manhã e Lanches

Especificação: Bolinhos, Quitanda, Cozinha Brasileira (Minas Gerais)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 40 bolinhos

Dificuldade: Fácil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina
  • ¾ de xícara (chá) de açúcar
  • 2 ovos
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • 2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • ½ colher (chá) de sal
  • 1 xícara de leite
  • Óleo para fritar
  • Açúcar e canela em pó para envolvê-los.

Modo de Preparo:

Bata o açúcar com a manteiga ou margarina e junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre.

Peneire juntos a farinha, o fermento, a canela e o sal, acrescentando-os a mistura, alternadamente, com o leite. Misture bem e frite as colheradas em óleo quente, até que dourem de todos os lados. Retire os bolinhos e os deixe escorrer em papel absorvente, envolvendo-os em açúcar e canela.


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A rabanada é um doce típico na ceia de Natal em Portugal e seu preparo teve origem no século XV. Elas são servidas polvilhadas com açúcar e canela. No passado, a palavra “rabanada” era apenas utilizada ao norte do rio Mondego. A partir da margem direita, o doce recebia o nome de fatia-de-parida ou fatia-dourada. Nos países de descendência espanhola, como o México, as rabanadas são consumidas nas celebrações da Quaresma (Semana Santa). No Brasil, várias famílias, principalmente as descendentes de portugueses servem as rabanadas nas festas natalinas. Assim como eu, várias pessoas atualmente têm intolerância à lactose. Neste caso, fiz a substituição por leite vegetal. Espero que gostem!

Rabanada Sem Lactose

Categoria: Entrada, Lanche, Sobremesa

Especificação: Cozinha Internacional (Portugal e Espanha), Panificação, Sem Lactose

Rendimento: 6 porções

Tempo de Pré-preparo: 20 minutos

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 1 Pão do tipo baguete ou 5 pães do tipo francês
  • 1 xícara (chá) de leite vegetal de coco
  • 1 colher (sopa) de açúcar cristal
  • 2 ovos

Para Polvilhar:

  • 3 colher (sopa) de açúcar cristal
  • 1 colher (sopa) canela em pó

Modo de Preparo:

Forre uma assadeira retangular grande com papel manteiga. Em um recipiente, misture o leite vegetal de coco com o açúcar. Em outro recipiente, adicione o ovo e misture com um garfo ou fouet. Corte os pães em fatias com mais ou menos 1,5 centímetros ou espessura de 1 dedo.

Passe as fatias de pão na mistura de leite com açúcar e em seguida nos ovos batidos. Escorra e disponha as fatias na assadeira. Leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, por aproximadamente por 30 minutos, deixando dourar durante 15 minutos de cada lado da fatia. Em um outro recipiente misture a canela e o açúcar e polvilhe sobre a rabanada assada.

Dicas:

Dê preferência ao leite vegetal de coco, pois ele tem o sabor mais neutro.


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A receita de hoje é muito fácil de fazer e com custo baixo. Este brigadeiro é feito com batata doce. É uma ótima opção para aqueles que não consomem alimentos de origem animal ou ainda para os que são intolerantes à Lactose.

Brigadeiro Sem Lactose.

Categoria: Lanches, Doces e Sobremesas

Especificação: Sem lactose, Vegana

Tempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 75 unidades  

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 950 g de batata doce
  • 4 colheres (sopa) de cacau em pó
  • 2 colheres (sopa) de óleo de coco
  • 150 g de açúcar cristal
  • chocolate granulado, o suficiente

Modo de Preparo:

Cozinhe a batata doce (com casca) até ficar macia. Descasque e amasse bem. Em uma panela, misture todos os ingredientes e leve ao fogo médio até que a mistura desgrude da panela. Depois coloque em uma vasilha, leve à geladeira por uns 20 minutos para esfriar. Faça as bolinhas e passe no granulado.

Dicas:

Se tiver dificuldades para enrolar, utilize uma colher de chá para auxiliar. Com a colher retire a quantidade necessária e coloque na vasilha com o granulado. Mexa a vasilha em movimentos circulares para o granulado grudar no docinho e ajuste o boleado com a mão.


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Clássico que não pode faltar à mesa nesse período do ano. Seja na ceia, no almoço, no jantar ou até mesmo durante o lanche. Existem várias lendas que tentam explicar a origem do Panetone, porém, o que se sabe com certeza é que ele foi criado na região noroeste da Itália, em Milão, na padaria do Toni. Aliás, Panetone significa “Pani di Toni” ou “o Pão de Toni”. A receita chegou ao Brasil através dos imigrantes italianos que vieram em peso para o país durante a segunda guerra mundial. Rapidamente ela se expandiu até mesmo entre as famílias que não tem descendência italiana e hoje em dia, pode-se encontrar panetones com recheios variados, tais como, gotas de chocolate, trufas, sorvetes, entre outros.

Panetone. Símbolo Natalino.

Categoria: Café da Manhã, Lanche, Sobremesa

Especificação: Panificação, Pães, Cozinha Internacional (Itália – Milão)

Rendimento: 5 panetones de 1 kg

Tempo de Preparo: 2 horas

Dificuldade: Difícil

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

Fermento Básico:

  • 200 g de fermento biológico fresco
  • 2 xícaras (chá) de leite
  • 1 xícara (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo

Massa:

  • 1 xícara (chá) de água
  • 2 1/2 xícara (chá) de açúcar cristal
  • 9 gemas de ovo
  • 250 g de margarina
  • 1/2 colher (sopa) de sal
  • 20 ml de essência de panetone
  • + ou – 2 kg de farinha de trigo
  • Embalagem de papel forneável para panetone (no tamanho que preferir)
  • Ovo para pincelar, o suficiente

Frutas para Rechear:

  • 600 g de frutas cristalizadas
  • 200 g de passas sem sementes
  • Farinha de trigo para empanar as frutas

Modo de Preparo:

Fermento Básico:

Coloque o fermento em uma bowl, dissolva com a água e o leite morno. Misture com a farinha de trigo até formar uma massa. Deixe levedar até dobrar de volume (cubra com um pano e quando a massa descer está bom).

Massa:

Bata no liquidificador a água, o açúcar, os ovos, a margarina, o sal e o leite. Misture no fermento básico e acrescente a essência e a farinha de trigo. A quantidade da farinha depende do ponto exato (nem muito mole, nem muito dura).

Em uma outra bowl coloque as frutas, as passas e a farinha de trigo. Misture com a mão até as frutas se soltarem umas das outras. Misture na massa sovando. Quando estiver bem firme a massa, misture as frutas. Corte os pedaços da massa e pese. O peso depende da forma de papel escolhida (1kg, 500g, 250g etc.). Boleie e coloque dentro das formas. Deixe crescer até 2 dedos abaixo da borda da forma. Pincele com o ovo por cima dos panetones e leve para assar em forno pré-aquecido à 180º C, por 40 minutos.

Dicas:

1. A água e o leite devem estar mornos na preparação do fermento. Se estiver frio, as leveduras não serão ativadas e se estiver quente demais, pode matá-las.

Nenhum dos ingredientes utilizados na receita podem estar gelados.

Sovar – é amassar, bater bem a massa. Dobre-a no meio e empurre-a para a frente usando a parte mais forte da palma das mãos, até que a massa fique achatada. Dobre-a no meio de novo e empurre-a para a frente novamente. Repita esse processo por dez minutos ou pelo tempo que a receita pedir. A sova é importante para deixar a massa com uma textura homogênea e elástica.

Bolear a massa – fazer bolas. Pegue uma das porções da massa e vá amassando com as duas mãos, com pressão leve girando de forma circular até que massa fique lisinha, sem furos e em formato de bola.

Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.


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O clássico pudim de leite condensado é uma das poucas sobremesas que agrada praticamente a todos. A receita é simples, feita com apenas três ingredientes batidos no liquidificador.

Pudim de Leite Condensado. Uma das sobremesas mais tradicionais.

Categoria: Café da manhã, lanches, sobremesas,

Especificação:Pudim, Sobremesa com Base em Creme, Sobremesa Típica Brasileira,

Tempo de Preparo: 1 hora e 50 minutos

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem de viadireta por Pixabay

Ingredientes:

Calda:

  • 1/2 xícara de água quente
  • 1 xícara de açúcar

Pudim:

  • 1 lata de leite condensado
  • 4 ovos
  • 2 latas de leite (a mesma medida da lata de leite condensado)

Modo de Preparo:

Calda:

Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até o açúcar derreter e ficar dourado. Cuidado para não queimar. Quando o açúcar estiver dourado acrescente a água quente e continue mexendo. Deixe a calda ferver até que todo o açúcar esteja dissolvido e a calda tenha engrossado. Em seguida, passe a calda da panela para uma assadeira com furo e reserve.

Pudim:

No liquidificador bata bem os ovos, depois acrescente o leite condensado e o leite, batendo até formar uma mistura homogênea. Despeje o pudim na assadeira sobre a calda. Cubra o pudim com papel alumínio e leve ao forno médio em banho maria por uma hora e trinta minutos, dependendo do forno. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

Dicas:

1. Caramelização – Caramelizar significa o douramento induzido pelo calor de um alimento que contenha açúcares.

2. Banho-maria consiste em utilizar duas panelas, uma delas com água quente e a outra com o alimento. A panela com água quente fica no fogo baixo ou médio. A panela com o alimento pode ficar mergulhada na água ou apenas no vapor desprendido.

3. Assar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) podendo ter a utilização de vapor, em que o item é cozido em forno ou espeto, sobre fogo ou condução através de uma resistência.

4. Para saber o ponto certo de cozimento, espete-o com um palito ou uma faca, se sair limpo está pronto.


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Dia das Crianças chegando! Que tal comemorar com pizzas de vários sabores, terminando com uma de chocolate com morangos! Mas, faça diferente desta vez. Inove! Não saia para uma pizzaria, onde as crianças perdem um pouco de sua liberdade. Faça sua própria massa de pizza, é muito fácil.

Pizza Vapt Vupt

Categoria: Lanches, Petiscos

Especificação: Pizza, panficação

Tempo de Preparo: 2 horas e 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Média

Imagem de Design Draw Artes por Pixabay

Ingredientes:

  • 1 kg de farinha de trigo
  • 1 gema
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1/2 colher (sopa ) de sal
  • 30 ml de óleo
  • 1 colher (sobremesa) de fermento biológico seco
  • 600 ml de água

Modo de Preparo:

Misturar todos os ingredientes. Sovar bem a massa por uns 15 a 20 minutos, até chegar a uma consistência pegajosa, macia e elástica. Colocar em vasilha, cobrir com um pano umedecido e levar a geladeira para crescer, em torno de 2 horas. Enquanto a massa cresce, preparar o mise em place com as coberturas. Lembrando que todas as pizzas salgadas têm molho de tomate. Este molho pode ser industrializado (molho pronto) ou não.

Passado o tempo de crescimento, dividir a massa em pedaços de 400 g cada, bolear e reservar na bancada. Abrir a massa com as mãos, formando discos (espessura mais grossa nas bordas). Colocar em uma forma untada. Usando uma colher, colocar o molho no centro da pizza e, com movimentos circulares, cobrir toda a superfície da massa, com exceção das bordas. Adicionar a cobertura a seu gosto. Existem inúmeros recheios tradicionais e, é claro, muitos ainda podem ser criados. É só usar a imaginação. Levar ao forno pré-aquecido, a 180º C, por 15 a 20 minutos ou até assar por completo.

Obs.: As pizzas doces não levam molho. A cobertura é adicionada diretamente sobre a massa.


Dicas de Cobertura:

Pizza Portuguesa: Presunto, ovos cozidos, azeitonas, cebola, queijo ralado ou muçarela.

Pizza marguerita: Muçarela, queijo ralado e manjericão. Obs.: o manjericão é colocado após a pizza estar assada.

Pizza rústica Atum ralado, pimentão cortado em cubos, azeitonas, cebolas cortadas em rodelas, champignon picados, ovos cozidos e queijo ralado para polvilhar.

Pizza Califórnia: Muçarela, presunto e frutas em compotas (pêssego, figo, abacaxi).

Pizza Vegetariana: Brócolis, abobrinha, tomate, pimentão, cebola, milho verde, manjericão, azeitonas e orégano. Em uma panela, refogue o alho até dourar, acrescente o brócolis, a abobrinha e o milho verde. Refogue até a abobrinha e o brócolis ficarem al dente. Misture o tomate, o pimentão, a cebola em cubos, um pouco de manjericão e tempere com sal e pimenta do reino. Para montar a pizza coloque primeiro o molho de tomate (pode ser molho pronto), muçarela, o refogado de brócolis com abobrinha, as azeitonas picadas ou inteiras, o orégano. Leve para assar. Quando sair do forno, decore com manjericão.

Pizza de cogumelos: Cogumelo shitake, cogumelo shimeji. Em uma panela, derreta manteiga, coloque o shimeji e o shitake cortados em lâminas. Tempere com molho shoyu. Salteie os cogumelos. Cubra a massa de pizza com os cogumelos e por cima espalhe muçarela de búfala picada. Obs.: cubra antes com o molho de tomates.

Pizza de alho poró: Em uma panela, refogue alho e cebola. Adicione o alho porró e salteie até ficar al dente. Misture requeijão cremoso para dar consistência. Passe molho de tomate sobre a pizza. Em seguida, coloque os ingredientes.

Imagem de Henrique Gomez Gomez por Pixabay

Pizza de brigadeiro com morango: Brigadeiro de chocolate, morangos. Em uma panela faça um brigadeiro de chocolate com o ponto mais mole. Espalhe em toda a pizza e por cima coloque morangos. Por se tratar de uma pizza doce não coloque molho de tomate no início.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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Escritora, Produtora de Conteúdo, Publicitária e Gastrônoma.

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As maçãs fritas são uma daquelas receitas que atravessam séculos e permanecem irresistíveis. Esse preparo simples era muito comum na Europa durante a Idade Média, especialmente entre os séculos XIII e XV, quando frutas empanadas e fritas eram servidas tanto em banquetes nobres quanto em tavernas populares. Registros como o ‘Forme of Cury’ (Inglaterra, século XIV) e o ‘Le Ménagier de Paris’ (França, século XIV) mencionam preparos semelhantes, geralmente feitos sem açúcar refinado, já que esse ingrediente era caro e pouco acessível. O mel, considerado um produto nobre e valorizado, era utilizado para adoçar e finalizar pratos como este.

Mesmo com o passar do tempo, a estrutura da receita se manteve: uma fruta, uma massa leve e uma fritura rápida, que resulta em camadas crocantes por fora e macias por dentro. Hoje, a maçã frita pode ser servida como sobremesa, lanche ou mesmo como parte de um café da manhã especial, mantendo seu caráter histórico com um toque contemporâneo.

Maçã Frita

Categoria: Café da Manhã, Lanches, Sobremesas, confeitaria

Especificação: Fruta empanada, cozinha internacional (Europa), vegetariana, sem lactose

Tempo de Preparo: 30 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 porção – 180 g): 318 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 maçãs (preferencialmente firmes, como Fuji ou Gala)
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 2 ovos
  • 1 xícara de cerveja (ou água com gás, em versão sem álcool)
  • 1 colher (sopa) de açúcar cristal (para polvilhar)
  • Mel (opcional, para servir, mantendo a inspiração medieval)
  • Óleo (para fritar)

Modo de Preparo:

Corte as maçãs em fatias (com ou sem casca, conforme preferência). Em uma tigela, misture a farinha, os ovos e a cerveja até formar uma massa grossa e homogênea. Aqueça o óleo em fogo médio. Passe as fatias de maçã pela massa, envolvendo bem. Frite em óleo quente até dourar dos dois lados. Escorra em papel absorvente. Polvilhe açúcar por cima e, se quiser conservar o estilo medieval, finalize com mel. Sirva quente.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de Consumo:

  • Sirva com mel, melado ou açúcar com canela, conforme o estilo desejado.
  • Para uma versão mais próxima da original, retire o açúcar e finalize apenas com mel.
  • Pode ser servido com sorvete de creme, chantilly ou iogurte para contraste de textura.
  • Experimente substituir a cerveja por sidra ou hidromel para reforçar o contexto histórico.

2. Curiosidade: Na Idade Média, as frituras doces eram valorizadas em dias festivos e podiam representar status social, principalmente quando levavam mel ou especiarias, ingredientes caros na época.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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