A Causa Limeña é um prato tradicional peruano que remonta às origens andinas, onde a batata era um alimento central da dieta incaica. O prato evoluiu ao longo do tempo, incorporando técnicas e ingredientes trazidos posteriormente pelos colonizadores, mas mantém a batata como protagonista. Tradicionalmente preparada com batatas amarelas nativas, a causa é servida fria, muitas vezes em camadas com recheios de frango, atum ou legumes, temperada com limão e pimenta. Este prato é um excelente exemplo de como a cozinha moderna da América do Sul ainda dialoga com a herança inca. Observação: a receita a seguir foi adaptada com a batata comum ou asterix, variedades mais fáceis de encontrar no Brasil.

Causa Limeña

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche,

Especificação: purê, batata, vegetais, cozinha internacional (Peru)

Tempo de Preparo: 50 minutos

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: Médio

Calorrias por porção (1 fatia – 180g): 280 kcal

Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

Para o purê de batata:

  • 1 kg de batata amarela cozida e espremida
  • 3 colheres (sopa) de suco de limão
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (chá) de pimenta dedo de moça sem sementes picada

Para o recheio:

  • 300 g de frango cozido e desfiado
  • 1/2 cebola roxa picada finamente
  • 4 colheres (sopa) de maionese
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 1/2 xícara (chá) de azeitonas pretas fatiadas

Para a montagem:

  • Folhas de alface para forrar o prato
  • 1 ovo cozido em rodelas para decorar (opcional)
  • Tomate ou palmito em rodelas para decorar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma tigela grande, misture as batatas amassadas com o suco de limão, azeite, sal e pimenta até formar um purê homogêneo. Reserve. Em outra tigela, prepare o recheio de frango: misture o frango desfiado, cebola roxa, maionese, suco de limão, sal e pimenta. Adicione as azeitonas fatiadas.

Forre um prato com folhas de alface. Modele metade do purê de batata sobre a alface, formando uma camada uniforme. Distribua o recheio de frango sobre a camada de batata. Cubra com o restante do purê, alisando a superfície. Decore com rodelas de ovo cozido, tomate ou palmito. Leve à geladeira por 15 a 20 minutos antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: A Causa Limeña é melhor servida fria como entrada ou lanche leve. Pode ser preparada em pequenas porções individuais e servida como couvert, acompanhada de pães e torradas. Também harmoniza bem como acompanhamento de pratos à base de peixe grelhado, camarão ou frango assado.

2. No Peru, tradicionalmente é feita com a batata amarela andina (papa amarilla), que tem textura mais amanteigada e cor intensa. No Brasil, pode-se usar a batata inglesa comum ou asterix, acrescentando um pouco mais de azeite ou manteiga para chegar à cremosidade desejada.

3. Curiosidades: o nome causa teria origem na palavra quéchua kausay, que significa “vida” ou “sustento”, remetendo à importância da batata como base alimentar dos povos andinos.

4. Variações:

  • Pode ser adaptada para versões vegetarianas, substituindo o frango por legumes, palmito ou atum.
  • Experimente recheios com frutos do mar, abacate ou quinoa para uma releitura contemporânea.


Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora, A Terapeuta, A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na páginaConceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com asReceitaspostadas. Todas as receitas foram previamente testadas.


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O Puls era a base da dieta romana, especialmente entre os soldados e camponeses. Preparado com trigo ou espelta, cozidos em água ou caldo, podia ser simples (para os pobres) ou enriquecido com queijos, ovos e carnes (para os ricos). É considerado o antecessor das polentas e papas modernas.

Puls – Papa de Cereais Romano

Categoria: entrada, acompanhamento/Guarnição, prato principal,

Especificação: papa, cozinha internacional (Itália),

Tempo de Preparo: 35 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 800 ml de água ou caldo de legumes/carne
  • 200 g de semolina ou trigo em grãos partidos
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 50 g de queijo ralado (opcional)
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça a água ou o caldo e adicione o trigo, mexendo sempre. Cozinhe em fogo baixo, mexendo, até engrossar e os grãos ficarem macios (cerca de 25–30 minutos). Finalize com azeite e, se desejar, queijo ralado.

Toques Finais e Sugestões:

1. O Puls é o prato que mais representa a alimentação do povo romano, simples, nutritivo e versátil.

2. Dicas de consumo:

  • Como entrada: na consistência mais líquida, servido como sopa, ideal para iniciar a refeição.
  • Como acompanhamento: na consistência mais densa, combina com ensopados ou pratos principais de carne.
  • Como prato principal leve: em porção maior, pode ser servido sozinho ou com pequenos acompanhamentos, como legumes ou ervas.
  • Para enriquecer: adicione queijo, ovos, ervas ou azeite, recriando variações históricas da Roma Antiga.

3. Curiosidade: o Puls é considerado ancestral da polenta italiana e da gruel medieval, mostrando a continuidade da culinária de cereais ao longo da história.


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O moretum era uma preparação típica da Roma Antiga, consumida principalmente no desjejum, acompanhado de pão rústico. Sua composição simples, queijo fresco, alho, azeite e ervas, representava a vida camponesa romana e a valorização do azeite como ingrediente essencial. Esse patê aromático também aparece em registros literários, citado por Virgílio[1], o que comprova sua presença não apenas no cotidiano alimentar, mas também no imaginário cultural da época.

Moretum – Pasta de Queijo com Ervas

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos,

Especificação: Patê, Queijo, Cozinha internacional (Itália),

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (2 colheres de sopa – 50g): 125 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1 dente de alho pequeno
  • 200 g de queijo fresco (ricota ou queijo de cabra)
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de coentro fresco (opcional)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 pitada de sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo:

Amasse o alho com o sal em um pilão até formar uma pasta. Acrescente o queijo fresco e as ervas e continue macerando. Regue com o azeite aos poucos, misturando até obter uma pasta homogênea. Ajuste o sal e a pimenta-do-reino antes de servir.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo: sirva com pão rústico, focaccia ou legumes crus, como cenoura e aipo.

2. Curiosidade:

  • Além de pasta alimentar, o moretum também era usado como unguento medicinal em versões com mais alho e vinagre.
  • O nome moretum deriva de mortarium, o pilão usado no preparo, que era um utensílio fundamental nas cozinhas da Roma Antiga.


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O tzatziki é um molho cremoso e refrescante de origem grega, muito popular também em Chipre e em diferentes países do Oriente Médio. Sua base é feita com iogurte, pepino e ervas frescas, o que resulta em uma combinação leve, ácida e aromática. Tradicionalmente servido como acompanhamento de carnes grelhadas, como cordeiro ou frango, também é presença constante em pratos típicos como o souvlaki e o gyros. Versátil e saudável, pode ser utilizado como dip para pães, torradas e vegetais crus, trazendo frescor a qualquer refeição.

Tzatziki

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche, petisco

Especificação: Molho frio, molho à base de laticínios, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Grécia, Chipre, Oriente Médio), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 15 minutos

Rendimento: 1 a 2 porções

Dificuldade: Fácil

Calorrias por porção (100 g): 65 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 1/2 pepino grande, sem sementes, ralado grosso
  • Sal a gosto
  • 100 g de iogurte natural
  • 1/2 dente de alho, bem amassado
  • 2 ramos de hortelã, bem picados
  • 1/2 limão (suco)
  • 1 fio de azeite extravirgem

Modo de Preparo:

Misture o pepino ralado com algumas pitadas de sal e deixe descansar por cerca de 15 minutos. Esprema o pepino para retirar o excesso de líquido. Se necessário, lave rapidamente para retirar o excesso de sal.

Em uma tigela, misture o iogurte com o alho, a hortelã, o suco de limão e um fio de azeite. Acrescente o pepino bem escorrido e espremido. Ajuste o sal. Sirva à temperatura ambiente ou gelado, decorado com azeite e folhas de hortelã.

Toques Finais e Sugestões:

Dicas de consumo

  • Sirva como acompanhamento de carnes grelhadas, como cordeiro, frango ou bife.
  • Use como molho para souvlaki, gyros ou sanduíches.
  • Pode ser utilizado como dip para pães, torradas ou vegetais crus.
  • Acrescente raspas de limão-siciliano na finalização para realçar a acidez e o frescor.

Curiosidades

  • O tzatziki é um clássico da culinária grega, mas também aparece em versões semelhantes no Oriente Médio.
  • É tradicionalmente usado para equilibrar a gordura de pratos de carne, graças à sua acidez e frescor.
  • Apesar de simples, é um molho que atravessou fronteiras e se tornou um símbolo da cozinha mediterrânea.

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O cacık é uma preparação turca tradicional, leve, aromática e incrivelmente refrescante. Com origem nas regiões mais quentes da Anatólia, é uma receita ancestral que representa bem o conceito de cozinha do Mediterrâneo oriental: simples, saudável e cheia de sabor. Muito consumido no verão, o cacık pode ser servido como sopa fria, entrada ou acompanhamento. É o par perfeito para carnes grelhadas, pão sírio ou mesmo como uma pausa leve entre pratos mais intensos. É parente direto do grego tzatziki, embora mais fluido e refrescante, com presença marcante da hortelã.

Cacik

Categoria: couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanche, petisco,

Especificação: Molho frio, molho à base de laticínios, molho cru ou batido, Cozinha internacional (Oriente Médio, Irã), vegetariana, sem glúten

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 4 porções

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 porção -180 g): 82 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de iogurte natural integral
  • 1/2 xícara (chá) de água gelada (ou mais, conforme a textura desejada)
  • 1 pepino japonês grande (ou 2 pequenos), com casca, ralado grosso ou picado em cubinhos
  • 1 dente de alho pequeno, amassado
  • 1/4 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 1/2 colher (chá) de hortelã seca (ou 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada)
  • Ramos de hortelã fresca e um fio de azeite para decorar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma tigela, misture o iogurte com a água gelada até obter uma consistência cremosa e fluida. Adicione o pepino ralado ou picado, o alho, o sal e o azeite. Acrescente a hortelã e misture bem. Ajuste a quantidade de água conforme a textura desejada: mais líquido se quiser servir como sopa, ou mais espesso se preferir como molho. Leve à geladeira por pelo menos 20 minutos antes de servir para realçar o frescor. Sirva em bowls ou pratos fundos, finalizando com folhas de hortelã fresca e um fio de azeite.

Toques Finais e Sugestões:

1. Dicas de consumo

O cacık é extremamente versátil: pode acompanhar grelhados (como cordeiro, kafta ou frango), servir como entrada em um menu mediterrâneo, ou até como um lanche leve com pão sírio. Experimente também como parte de uma tábua de mezze com pães, azeitonas, homus e coalhada.

2. Curiosidades

O cacık é uma receita milenar, muito comum na Turquia, mas também presente em variações em países como Líbano, Irã e Síria. É considerado símbolo de hospitalidade e leveza, e costuma ser oferecido em reuniões familiares no verão. A palavra “cacık” já era usada nos tempos do Império Otomano para designar misturas de vegetais com iogurte.


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Essa receita nasceu em uma tarde tranquila de experimentação, onde a doçura intensa das tâmaras encontrou o perfume das especiarias em um abraço quente e acolhedor. Lembra encontros ao redor da mesa, com queijos, pães rústicos e histórias compartilhadas. A textura é densa, quase terrosa, e o sabor é profundo. Um equilíbrio delicado entre o doce, o ácido e o calor das especiarias. Um toque do Oriente Médio reinterpretado com alma brasileira.

Essa pasta é uma alternativa prática e saborosa para quem busca um acompanhamento diferente e naturalmente adocicado. As tâmaras são combinadas com especiarias aromáticas que realçam seu sabor e criam um chutney rústico, perfeito para servir com queijos, pães ou pratos assados. A receita é simples, versátil e pode ser preparada com ingredientes que geralmente já temos em casa.

Chutney Rústico de Tâmaras

Categoria: Aromáticos, couvert, entradas, acompanhamento/guarnição, lanches, petisco

Especificação: Conserva aromatizada, chutney, molho, cozinha internacional (Oriente Médio), vegana, vegetariana, sem lactose, sem glúten

Tempo de Preparo: 25 minutos

Rendimento: 6 porções (300 gramas)

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (2 colheres de sopa): 110 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 200g de tâmaras sem caroço
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher (sopa) de suco de limão tahiti
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 pitada de noz-moscada
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó
  • 1 colher (chá) de pimenta síria ou um mix de especiarias da sua despensa
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • Sal a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem

Modo de Preparo:

Pique as tâmaras grosseiramente e leve-as a uma panela pequena com a água. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente, até que fiquem bem macias. Adicione o suco de limão, as especiarias, o gengibre ralado e o sal. Misture bem. Com a ajuda de um garfo ou amassador, triture levemente, mantendo uma textura rústica – pedaçuda e pastosa ao mesmo tempo. Finalize com o azeite e deixe esfriar completamente antes de armazenar.

Toques Finais e Sugestões:

1. Como acompanhamento de queijos: Combina maravilhosamente com queijos intensos como gorgonzola, queijo de cabra, brie ou cheddar curado. Sirva com uma tábua de frios para aperitivos sofisticados.

2. Com carnes grelhadas ou assadas: O sabor adocicado e picante equilibra bem com cordeiro, porco, frango ou até mesmo carnes exóticas. Experimente como cobertura ou molho.

3. Em sanduíches e wraps: Substitua maioneses ou molhos industrializados por uma camada de chutney para dar personalidade a sanduíches vegetarianos, com frango ou embutidos.

4. Com pratos indianos e do Oriente Médio: Sirva junto com curry, biryani ou arroz pilaf, onde ele atua como um contraponto agridoce que realça os temperos.

5. Com legumes assados ou grelhados: Sirva uma colher sobre legumes como berinjela, cenoura ou abóbora para adicionar profundidade de sabor.

6. Como base para molhos ou marinadas: Misture com iogurte, azeite ou vinagre para criar molhos cremosos, marinadas doces-picantes ou até mesmo vinagretes.

7. Em torradas ou pães artesanais: Ótimo para um café da manhã ou lanche agridoce, especialmente sobre pães escuros, com sementes ou de fermentação natural.

Países onde chutneys são mais utilizados:

1. Índia: Berço do chutney, onde há uma infinidade de variações – desde chutneys crus e frescos até os cozidos e adocicados como o de tâmaras. Costumam acompanhar quase todas as refeições.

2. Reino Unido: Devido à influência colonial, chutneys tornaram-se populares na culinária britânica. O “Major Grey’s Chutney”, por exemplo, é uma adaptação inglesa do chutney indiano, e combina bem com carnes frias e queijos.

3. África do Sul: Muito usado como condimento em pratos tradicionais como bobotie e curry. A versão mais famosa é o “Mrs. Ball’s Chutney”, feito com frutas secas.

4. Países do Oriente Médio e Norte da África (como Marrocos, Irã e Líbano): Embora não usem o nome “chutney”, há grande apreço por molhos doces-picantes de frutas secas, incluindo tâmaras, usados como pastas, molhos ou conservas.

5. Estados Unidos e Canadá: Utilizado principalmente em pratos de inspiração indiana ou gourmet, frequentemente encontrado em sanduíches, burgers e pratos de carne assada.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Pirão de Peixe é muito conhecido no Brasil e pode ser um ótimo acompanhamento para as refeições, em especial, a Moqueca. Alguns pesquisadores afirmam que o Pirão surgiu no Brasil, na civilização indígena. Outros dizem que é originário da Angola e foi adaptado aos ingredientes brasileiros. A receita a seguir é elaborada com a cabeça do peixe que normalmente é descartada.

Pirão da Cabeça de Peixe

Categoria:  Acompanhamento/Guarnição

Especificação: Pirão, Cozinha brasileira (Espírito Santo),

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 3 a 4 porções

Dificuldade: Fácil

Imagem de chumeodihia98 por Pixabay

Ingredientes:

  • 1/2 maço de coentro, picado
  • 1 cebola, bem picada
  • 3 tomates maduros, sem pele e sem sementes e picados
  • 1 dente de alho, bem picado
  • 1 litro de água
  • 1 cabeça de peixe (o mesmo usado para fazer a moqueca)
  • 1 fio de azeite
  • 1 colher (chá) de colorau
  • 100 gramas de farinha de mandioca crua
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • 6 ramos salsinha, bem picados
  • 6 talos cebolinha, bem picados
  • Pimenta malagueta a gosto

Modo de Preparo:

Refogue o coentro, a cebola, os tomates e o alho, coloque a água e cozinhe a cabeça do peixe até quase desmanchar. Retire a cabeça, desfie a carne e descarte os ossos. Peneire o caldo, tempere e junte o peixe desfiado. Refogue o colorau no azeite, acrescente o caldo e vá colocando a farinha de mandioca, em fogo baixo e mexendo sempre para não empelotar, até atingir a consistência cremosa de pirão. Tempere com sal, pimenta-do-reino e, se desejar, pimenta-malagueta e cheiro verde.

Dicas:

1. Refogar é o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando e panela tampada ou semi tampada.


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Tahine é uma pasta preparada com sementes de gergelim moídas. As sementes possuem 50% do peso em óleo e coloração que varia do bege claro ao negro. O Tahine tem raízes antigas na Mesopotâmia. A cultura de gergelim tem evidências de utilização desde 4.000 a.C. nessa região.

A pasta de gergelim é um ingrediente muito presente em pratos tradicionais e típicos de vários países do Oriente Médio e Mediterrâneo Oriental. Ele é usado em molhos, pastas, doces e até em pratos principais.

O tahine é bem cremosa e aromática, ideal para o preparo de molhos e para dar consistência em pastinhas. Pode ser feito com gergelim branco ou preto. Com o gergelim branco, o sabor é mais suave e amendoado. Com o gergelim preto, o sabor fica mais forte e amargo. A textura é ligeiramente oleosa, fazendo com que a tahine seja um ótimo substituto para a pasta de amendoim ou manteiga.

Tahine

Categoria:  couvert, entrada, acompanhamento/guarnição, lanches, petiscos.

Especificação: Patê ou Pasta Cremosa, Cozinha Internacional (Oriente Médio), vegetariana, vegana, vegetais, sem glúten, sem lactose,

Tempo de Preparo: 10 minutos

Rendimento: 200 gramas

Dificuldade: Fácil

Calorias por porção (1 colher de sopa – 20 g): 131 kcal

Imagem Adriana Tenchini

Ingredientes:

  • 200 gramas de gergelim

Modo de Preparo:

Distribua o gergelim em um tabuleiro, sobre uma folha de papel manteiga. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 5 minutos. retire do forno e deixe esfriar um pouco. Leve a um processador de alimentos e bata até obter uma mistura homogênea. Guarde em um recipiente fechado na geladeira por até 3 meses.

Consumo:

1. Como molho ou pasta (base de receitas tradicionais):

  • Misture tahine, limão, alho e água para criar um molho clássico (como a techina israelense).
  • Sirva com falafel, shawarma, kafta, peixe grelhado ou legumes assados.
  • Pode ser usado como molho de saladas cruas ou grelhadas – especialmente com pepino, tomate, couve-flor ou cenoura.

2. Como pasta para pães e torradas:

  • Espalhe tahine puro ou misturado com mel, melaço ou geleias sobre pão sírio, torradas ou panquecas.
  • Faça uma versão doce turca com tahin pekmez: misture tahine com melado de uva ou de cana.

3. No café da manhã:

  • Misture tahine com iogurte natural e mel para um creme proteico.
  • Use como substituto da manteiga de amendoim com frutas, especialmente banana ou maçã.

4. Em molhos para pratos quentes:

  • Dilua tahine com caldo ou água quente, adicione alho e limão e sirva sobre legumes cozidos, como abóbora, batata-doce ou brócolis.
  • Combine com molho de soja e gengibre para um toque asiático em vegetais salteados.

5. Em doces e sobremesas:

  • Use tahine no preparo de cookies, brownies ou bolos para dar sabor e umidade.
  • Misture com cacau e mel para criar uma pasta tipo “nutella do Oriente Médio”.
  • Prepare doces tradicionais como halva (doce de tahine e açúcar), servido puro ou com castanhas.

6. Como base de patês e pastas:

  • Misture tahine com berinjela assada para fazer babaganush.
  • Adicione a pastas de feijão branco, lentilhas ou cenoura assada para variar sabores.

7. Como espessante natural:

  • Use tahine para dar cremosidade a sopas e cremes, substituindo creme de leite em preparações veganas.
  • Também serve como base para molhos veganos em massas ou grãos.

8. Armazenamento e uso inteligente:

  • Guarde o tahine em local fresco e escuro, ou na geladeira após aberto.
  • Se o óleo se separar da pasta, misture bem com uma colher — é normal, não significa que está estragado.

Países onde o tahine é amplamente utilizado e pode ser considerado parte essencial da culinária nacional:

1. Líbano: Muito usado em pratos tradicionais como o húmus e o babaganush. Comum em molhos que acompanham carnes e falafel.

2. Síria: Ingrediente base em molhos e pastas. Presente no “mutabal” e como acompanhamento de kafta e shawarma.

3. Israel: Considerado parte essencial da culinária israelense. O tahine (localmente chamado de techina) é usado puro, em molhos ou com limão e alho.

4. Palestina: Usado em diversas receitas tradicionais. Presente em doces como halva e em molhos salgados.

5. Jordânia: Usado em pratos com cordeiro, berinjela, falafel e com peixe.

6. Turquia: Muito presente, principalmente em sobremesas como tahin pekmez (tahine com melado). Utilizado também em receitas salgadas, embora menos como molho do que no Levante.

7. Irã (antiga Pérsia): Utilizado em preparos doces e salgados. Muito comum em cafés da manhã ou sobremesas.

8. Egito: Parte essencial da cozinha egípcia. Consumido como molho (com limão e alho) e com pão, falafel (ta’ameya) ou peixe..


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FONTE IMAGEM CAPA:

O Vatapá é uma comida típica da Bahia e é oriundo da palavra iorubá vata’pa, um reflexo da influência da cultura africana no Brasil. Ele é feito com galinha ou com peixe e camarão seco, aos quais são adicionados leite de coco, amendoim, castanha de caju, pão amanhecido, fundo de peixe e temperado com azeite de dendê e gengibre. O vatapá é um dos acompanhamentos do Acarajé baiano.

Vatapá

Categoria:  Acompanhamento/Guarnição, petisco,

Especificação: Angu, Cozinha Brasileira (Bahia)

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 1 a 2 porções

Dificuldade: Fácil

Vatapá. Imagem de Adriano Gadini por Pixabay.

Ingredientes:

  • 100 gramas de pão dormido
  • 100 ml leite de coco
  • 15 gramas camarão seco, sem cabeça
  • 25 gramas amendoim, torrado e sem pele
  • 25 gramas castanha de caju
  • 50 ml de azeite de dendê
  • 50 gramas cebola, bem batida ou ralada
  • 5 gramas gengibre, ralado
  • Fundo de peixe, o suficiente
  • Sal a gosto

Modo de Preparo:

Coloque o pão picado numa tigela, cubra com 1/3 do leite de coco e água e deixe amolecer. Bata o camarão seco no liquidificador ou no pilão, até transformar em pó. Reserve. Bata no liquidificador, o pão amolecido no leite de coco, o amendoim e a castanha-de-caju. Numa panela, aqueça metade do azeite-de-dendê e refogue a cebola e o camarão seco. Acrescente o pão batido e o gengibre, mexendo sem parar. Acrescente um pouco de fundo de peixe e continue mexendo. Coloque o restante do leite de coco e, mexendo, deixe cozinhar até soltar da panela. No final, regue com um pouco de azeite-de-dendê.


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Delicioso angu que aprendi com minha avó Cecília. Ela era filha de italianos, mas nasceu e cresceu em Três Pontas, no interior de Minas Gerais. Às vezes, ela servia este angu em uma travessa como acompanhamento de algum prato. Em outras ocasiões, o angu vinha coberto por um molho de carne moída e minha avó dizia que era a polenta. Não sei se ela estava certa quanto a descrição dos pratos, mas assim ficou em minha memória afetiva.

Angu à Mineira

Categoria: Acompanhamento

Especificação: Patês, Purês e Afins, Cozinha Brasileira (Mineira), Vegana, vegetariana

Rendimento: 6 porções

Tempo de Preparo: 20 minutos

Dificuldade: Fácil

Angu à Mineira. Imagem Adriana Tenchini.

Ingredientes:

  • 1 Colher (sopa) de azeite
  • 3 dentes de alho em brunoise
  • ½ cebola em brunoise
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3 xícaras de água
  • 1 xícara de fubá pré-cozido

Modo de Preparo:

Dissolva o fubá em uma xícara de água e reserve. Em uma panela, doure o alho e a cebola no azeite. Adicione o sal e as duas xícaras de água restantes. Quando a água ferver, adicione o fubá dissolvido. Mexa até o angu soltar do fundo da panela. Despeje em uma travessa.

Dicas:

1. Usar 3 medidas de água para cada medida de fubá.

2. Cuidado, o angu espirra um pouco.


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FONTE IMAGEM CAPA: Imagem de Adriana Tenchini

Patê delicioso, cremoso e sem lactose. A sua textura aveludada é graças ao inhame que faz parte desta receita. O inhame é um alimento que contêm diversos nutrientes benéficos à saúde, é rico em proteína, fibras e potássio, baixo em gordura; fortalece a sistema imunológico e limpa o sangue. O inhame é um tubérculo que veio da África e se adaptou ao nosso clima. É fácil reconhecê-lo pela casca marrom felpuda e por dentro claro, quase branco.

O inhame é um carboidrato que não eleva os níveis de glicemia no corpo devido ao alto teor de fibras em sua composição. Desta forma, é uma ótima opção para pessoas diabéticas ou em busca da reeducação alimentar. As vitaminas do Complexo B, em especial a B6, presentes no inhame dão a ele a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares. É rico em vitamina A, promovendo a regeneração celular e auxiliando na saúde dos olhos e da pele.

O potássio ajuda no controle da pressão e da frequência sanguínea. Devido a vitamina C e as vitaminas do Complexo B, o inhame auxilia na secreção de toxinas no sangue, elevando a capacidade de defesa do organismo. Os antioxidantes presentes no alimento ajudam na eliminação de radicais livre e no rejuvenescimento celular. Ainda possui fitosteróis que controlam a absorção do colesterol ajudando a eliminá-lo. Estão ainda em estudo, a eficácia do inhame na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de cólon e no tratamento dos distúrbios ocasionados na menopausa. Segundo estudos, o alimento possui uma enzima capaz de atuar como um repositor de hormônios natural.

Além de todos estes benefícios para a saúde, o inhame é um grande aliado para quem pratica esportes ou está de dieta. O alimento é uma ótima fonte de energia, em cada 100g tem 96 calorias e mantem a saciedade por mais tempo, podendo substituir a batata, o arroz e o trigo. Na culinária o inhame também é super versátil. Ele pode ser consumido de diversas formas: assado, frito, cozido, purês, sopas ou pirão. Pode ser acompanhamento de todos os pratos ou ser consumido sozinho, com manteiga ou mel. O alimento tem uma consistência macia, sendo adequado para fazer mousse, mingau, purê, patê e outros. Ainda pode ser consumido como um substituto do leite comum para quem tem intolerância a lactose ou segue uma alimentação vegana, o leite vegetal de inhame. Devido a suave consistência e a digestão leve, o consumo do ingrediente em suas diversas formas é adequado para as crianças pequenas e para os idosos.

Ufa! Após tantas qualidades deste insumo, podemos até considerá-lo um super alimento e incluí-lo mais em nosso cardápio. Começo por esta receita, mas prometo que em breve testarei outras, trazendo muitas novidades saborosas. Ah! Sobre as diversas formas de consumo e a manuseio do inhame explicarei em post futuro.

Patê Vegano

Categoria: Entrada fria, Acompanhamento / Guarnição, Café da Manhã e Lanche, Petisco

Especificação: Sem Lactose, Vegetariana, Vegana

Rendimento: 650 gramas

Tempo de Preparo: 30 minutos

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 600 gramas de inhame
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 2 dentes de alho
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 limão, suco
  • 1 xícara (chá) de água filtrada
  • Uma pitada de Gengibre em pó
  • Uma pitada de ervas finas [1]

[1] Tempero seco.

Imagem Adriana Tenchini

Modo de Preparo:

O primeiro passo é lavar bem o inhame com a casca em água corrente. É importante para ele não soltar a baba, que pode provocar alergia e irritação na pele. Com a ajuda de uma escovinha esfregue para remover toda a sujeira da casca. Passe o inhame pela água corrente várias vezes, esfregando com as mãos para retirar toda a sujidade.

Após a limpeza coloque os inhames na panela de pressão com água até cobri-los. Leve ao fogo médio por 15 minutos após a panela pegar pressão (começar a apitar).

Desligue o fogo, retire a pressão e escorra a água. Os inhames quando estão bem cozidos, sua casca se rompe (foto abaixo). Eles devem ser descascados em seguida, pois se deixar esfriar ficará mais difícil.

Imagem Adriana Tenchini

Muito cuidado para não se queimar! O ideal é colocar um inhame em um prato e com a ajuda de dois garfos retirar a casca. Não se preocupe que ela solta fácil.

Em um processador colocar os inhames cozidos e descascados, adicionar os demais ingredientes e bater. O patê fica com uma consistência cremosa. Guarde em um pote fechado. A validade é de 8 a 10 dias na geladeira. Sirva na torrada, pães, biscoitos, na batata assada, como acompanhamento ou da maneira que seu paladar agradar.

Dicas:

1. Se for utilizar o liquidificador, vá batendo aos poucos, colocando pequenas quantidades separadamente. Se bater tudo de uma vez, pode travar o liquidificador ou ter a necessidade de adicionar mais água, diluindo muito a consistência final.


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A lentilha é um alimento rico em vitaminas e sais minerais e pode trazer vários benefícios para a saúde, tais como: desintoxicar o organismo, prevenir anemia e ainda diminuir o colesterol. A lentilha é muito consumida no Réveillon devido a superstição de que atrai prosperidade e dinheiro se consumida neste dia. Para saber mais leia o post “Simpatias – Alimentos no Réveillon”. Mas não se limitem a consumi-la somente uma noite. Um alimento tão saudável pode e deve ser saboreado em outros momentos e em diversas receitas diferentes. Que tal experimentar esta receita. Humm! Experimentem.

Purê de Lentilhas

Categoria: Acompanhamento / Guarnição

Especificação: Purê

Tempo de Preparo: 40 minutos

Rendimento: 2 porções

Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 60 gramas de lentilha
  • Água para cozimento (cobrir raso), q.b.[1]
  • Sal, q.b.
  • Pimenta do reino, q.b.
  • 50 gramas de creme de leite
  • Salsinha, q.b.

[1] Q.b. – quanto bastar.

Modo de Preparo:

Cozinhar a lentilha por 30 minutos em fogo baixo. Quando estiver macia, bata no liquidificador com a água restante. Volte para a panela, junte o creme de leite e tempere. Finalize com a salsinha.


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