A Cachaça pode ser usada para marinar, flambar, grelhar, assar ou ser adicionada durante o cozimento. Ela realça sabores e aromas, amacia carnes e ajuda a diminuir o teor da gordura das preparações. A cachaça deixa as massas mais secas e crocantes, sendo fundamental no preparo de pastéis. Na hora de fritar, ela impede que a massa absorva muita gordura, deixando-os mais crocantes. Pode ainda ser utilizada para preparar molhos e caldas. Molhos reduzidos dão um toque de sabor para as preparações e quando é preparado com cachaça, o sabor fica adocicado.
A cachaça pode ser adicionada nas marinadas de carne e depois ser cozida lentamente. Ela dissolve a gordura, deixando-a mais macia. No preparo de sobremesas, ajuda a equilibrar o açúcar e agrega aromas. Porém, deve-se tomar cuidado com o teor alcoólico, pois o álcool não evapora completamente, mesmo quando aquecido. A cachaça combina bem com carne, frango, frutos do mar, legumes e doces.
Imagem de Gábor Adonyi por Pixabay
Cachaça branca – é mais neutra. Aromatiza e realça o sabor. É a mais indicada para marinar carnes. Pode-se usar nas carnes brancas que são mais delicadas. É a mais utilizada na maioria das preparações culinárias.
Cachaça Amarela – é envelhecida geralmente em toneis o que proporciona nuances amadeirados. É mais indicada para preparações condimentadas e gordurosas.
Bisteca Marinada na Cachaça com Xerém de Milho
É um prato do sertão nordestino. Como o próprio nome informe, a bisteca suína é marinada por meia hora na cachaça, limão, azeite, sal e pimenta do reino.
Panna Cotta com Queijo e Calda de Goiabada
É é uma sobremesa típica italiana, porém, nesta receita adicionamos o queijo minas frescal (queijo típico mineiro) e por cima (após gelar) colocamos uma calda de goiabada com cachaça, produtos típicos de Minas Gerais.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Os Vinhos podem ser utilizados em diversas receitas para acrescentar sabor às preparações e pode ser usado em três etapas na cozinha:
No pré-preparo, durante a marinada. Os alimentos ficam imerso em meio ácido juntamente com ervas e especiarias. Além de saborizar, ajuda a deixar as carnes mais macias.
Como ingrediente e/ou condimento. O vinho é adicionado durante o cozimento juntamente com outras ervas e especiarias.
Em molhos ou reduções[1]. O vinho é um complemento para as preparações e dá um sabor marcante aos pratos.
Imagem de Vinotecarium por Pixabay
Não se deve exagerar na quantidade de vinho em uma receita. Existem algumas preparações que exigem bastante vinho, mas, em sua maioria, o ideal é utilizar a bebida em pequenas quantidades, para que o sabor do líquido não ofusque o sabor da preparação. Deve-se também sempre utilizar vinhos de qualidade para deixar a receita mais agradável.
Os vinhos podem ser utilizados em diversas preparações doces ou salgadas.
Vinho Branco – agrega melhor cozimento e equilibra o sabor e acidez de alguns pratos. O vinho branco seco é a melhor opção para cozinhar, principalmente em um cardápio salgado. O vinho branco suave tende a deixar com um sabor mais adocicado. O vinho branco deve ser utilizado em preparações mais leves e refinadas, tais como: legumes, frutas, risotos, massas leves, peixes, frutos do mar e carnes leves, como frango e lombo de porco.
Vinho Tinto – por ser mais encorpado ao nosso paladar, o vinho tinto é a melhor opção para pratos com ingredientes intensos, tais como: carnes vermelhas, embutidos, miúdos, massas e risotos com sabores mais fortes (preparados com linguiça, presunto e feijão). O vinho tinto também é muito utilizado para preparar molhos.
Coq au Vin
É um prato típico da culinária francesa que consiste em carne de frango ou galo cozida (ou assado no forno) no vinho tinto, acompanhada de legumes e ervas aromáticas.
Sagu
É uma sobremesa deliciosa e um prato típico do Rio Grande do Sul. Ela é feita com bolinhas de fécula de mandioca cozidas acrescidas de vinho tinto ou vinho do porto.
Risoto de Abóbora Cabotiá e Funghi
É um prato típico italiano conhecido pela sua cremosidade e textura al dente. O Risoto de Abóbora Cabotiá e Funghi é uma excelente sugestão para um almoço ou jantar especial. Ou ainda para os adeptos da dieta vegetariana, pois não leva carne.
[1] Redução – Reduzir a quantidade de líquido pela fervura. A redução é realizada para que através da evaporação do líquido se obtenha um sabor mais concentrado e uma consistência mais grossa.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O suco dos cítricos (limão e laranja) são utilizados como ingrediente de bebidas (naturais, alcoólicas e industrializadas), como agente emulsificante (maionese) e em molhos. As cascas e raspas podem ser utilizadas para aromatizar e enfeitar preparações doces e salgadas.
As raspas são obtidas através da raspagem ou corte da casca exterior dos cítricos (limão tahiti, limão siciliano e laranja). Elas adicionam sabor e beleza aos pratos. Podem ser utilizadas na preparação de tortas, bolos, biscoitos, cookies, doces, chocolates, geleias, sorvetes, sorbets, saladas, chutney, molhos (gremolata) e em temperos (lemon pepper).
Zeste de limão, utilizados para aromatizar. Imagem Adriana Tenchini.
Lemon Pepper
É um tempero originário dos Estados Unidos. É uma mistura de raspas da casca de limão siciliano com pimenta do reino em grãos.
Maionese Caseira
É um molho condimentado preparado com ovos, óleo vegetal e um líquido ácido, geralmente vinagre ou suco de limão.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Os ácidos são condimentos utilizados para conservar, saborizar, reduzir a necessidade do sal e promover o amaciamento. Dentre os ácidos podemos citar os cítricos (limão e laranja), o vinho, vinagre, dentre outros.
As gorduras são utilizadas para saborizar, melhorar a textura e a consistência das preparações. Podemos citar: óleo, banha, gordura vegetal hidrogenada, margarina, manteiga, azeite, azeite de dendê, óleo de coco, creme de leite e toucinho.
[1] Higiênico-sanitário – é um conjunto de procedimentos necessários para garantir a segurança alimentar e a prevenção de doenças de origem alimentar.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Os aditivos modernos, considerados quase como novas especiarias, são ingredientes que estão presentes na indústria atual, auxiliando no fornecimento cada vez maior de alimentos e bebidas, ajudando na conservação e preservando o sabor, o aroma e a qualidade dos produtos. Os aditivos são adicionados nos alimentos há milênios. O sal já era utilizado desde a pré-história para conservar peixes e carnes. Depois vieram as ervas para aromatizar, o açúcar para conservar as frutas, o vinagre para os legumes, entre outros.
Adiciona-se um aditivo em uma preparação para:
Manter ou melhorar a segurança alimentar e o frescor de alimentos. Ex.: conservantes – controlam a contaminação; antioxidantes – impedem que uma gordura fique rançosa ou que uma fruta escureça por oxidação.
Manter ou melhorar o valor nutricional. Ex.: adicionar vitaminas, fibras e minerais nos alimentos – reduz a desnutrição na população.
Melhorar sabor, textura e aparência. Ex.: especiarias, aromas naturais e artificiais, adoçantes – os três modificam o sabor dos alimentos; corantes – mantêm e melhoram a aparência; emulsificantes, estabilizantes e espessantes – fornecem a textura desejada; agentes de fermentação – auxiliam na panificação; aditivos para controle de acidez e alcalinidade de alimentos; aditivos para manter o gosto de produtos com baixo teor de gordura.
Açúcar de Confeiteiro (agente antiaglomerante). Imagem de conger design por Pixabay.
1. Conservantes
Função: impede a deterioração de alimentos por bactérias, fungos, leveduras etc.; diminui ou impede mudanças na cor, sabor ou textura; diminui ranço (antioxidantes), impedindo que gorduras reajam com o oxigênio; manter frescor.
Uso na Gastronomia: panificação, carnes curadas, geleias, sucos, bebidas, óleos e margarinas, cereais, molhos para salada, lanches prontos, frutas e vegetais.
Nomes: benzoato de sódio; propianato de cálcio; ácido ascórbico (vitamina C); ácido cítrico; nitrito de sódio; sorbato de cálcio; eritorbato de sódio; BHA (butil-hidroxianizol); BHT (butil-hidroxitolueno); EDTA; tocoferóis.
2. Corantes
Função: compensa perda de coloração por exposição à luz, a temperaturas extremas, ao ar, à umidade e a condições de armazenamento; salienta coloração natural; corrige variações naturais de cor; adiciona cor a alimentos descoloridos.
Uso na Gastronomia: doces, margarina, queijo, refrigerantes, geleias, salgadinhos, gelatinas, pudins prontos, recheio de tortas.
Nomes: extrato de cúrcuma; betacaroteno; extrato de pele de uva; extrato de cochonilha; oleorresina de páprica; corante caramelo; sucos de frutas e vegetais; açafrão; Orange B; Red No. 2.
3. Adocantes
Função: adiciona dulçor com ou sem calorias extras.
Uso na Gastronomia: panificação, confeitaria, bebida, alimentos processados, açúcar de bancada (para autosserviço).
Função: realça sabores naturais já presentes nos alimentos, sem adicionar outro sabor.
Uso na Gastronomia: diversos alimentos processados.
Nomes: glutamato monossódico; extrato de levedura autolizada; inosinato dissódico; proteína de soja hidrolisada.
6. Nutrientes
Função: repõe vitaminas e minerais perdidos durante o processamento (enriquecimento); adiciona nutrientes que podem estar faltando na dieta (fortificantes).
Uso na Gastronomia: farinha, pães, cereais, sal, leite, sucos, arroz, pasta, margarina, barras energéticas, bebidas instantâneas matinal.
Função: permite a mistura homogênea de ingredientes, impedindo separação; mantêm produtos emulsificados estáveis; reduz a liga; controla a cristalização; mantêm ingredientes dispersos; auxilia a dissolução de produtos.
Uso na Gastronomia: chocolate, margarina, pasta de amendoim, molhos prontos de salada, sobremesas congeladas.
Nomes: lecitina de soja; mono e diglicerídeos; gemas de ovos; polissorbatos.
8. Substitutos de Gordura
Função: substitui as gorduras nos alimentos, total ou parcialmente.
Uso na Gastronomia: panificação, confeitaria, misturas de bolo e sobremesa, produtos lácteos, sobremesas congeladas.
Nomes: goma xantana; goma guar; proteína de clara de ovo microparticulada; olestra; gel de celulose; carraginato; polidextrose; amido modificado; concentrado de whey.
9. Estabilizantes, Espessantes
Função: produz textura uniforme; realça corpo.
Uso na Gastronomia: produtos lácteos, bolos, pudins, geleias, molhos, sobremesas congeladas, gelatina industrial, molhos industrializados.
Função: controla a acidez e a alcalinidade; impede o apodrecimento.
Uso na Gastronomia: sobremesas congeladas, alimentos enlatados com acidez baixa, bebidas, fermento em pó.
Nomes: ácido lático; ácido cítrico; ácido acético; ácido fumárico; ácido tartárico; hidróxido de amônia; carbonato de sódio.
11. Agentes de Fermentação
Função: auxilia o crescimento de itens assados.
Uso na Gastronomia: pães e outros itens assados.
Nomes: fermento em pó; fosfato de monocálcio; carbonato de cálcio.
12. Agentes Antiaglomerantes
Função: manter alimentos em pós soltos, sem aglutinação; impedir absorção de umidade.
Uso na Gastronomia: sal, fermento em pó, açúcar de confeiteiro.
Nomes: silicato de cálcio; citrato de fero amoníaco; dióxido de silicone.
13. Umectantes
Função: reter umidade.
Uso na Gastronomia: doces macios, confeitaria, coco ralado, marshmallow.
Nomes: glicerina; sorbitol.
14. Fortalecedores de Massa
Função: produz massas mais estáveis.
Uso na Gastronomia: pães e itens assados.
Nomes: sulfato de amônia; azodicarbonamida; L-cisteína.
15 Nutrientes de Leveduras
Função: auxilia no crescimento de leveduras.
Uso na Gastronomia: pães e itens assados.
Nomes: sulfato de cálcio; fosfato de amônia.
16. Preparações Enzimáticas
Função: modificar proteínas, polissacarídeos e gorduras.
Uso na Gastronomia: queijos, produtos lácteos, carnes.
Nomes: enzimas; lactase; papaína; quimosina.
17. Agentes de Firmeza
Função: manter os alimentos crocantes e firmes.
Uso na Gastronomia: frutas e vegetais processados.
Nomes: cloreto de cálcio; lactato de cálcio.
18. Gases
Função: serve para aeração; criam carbonatação.
Uso na Gastronomia: spray de chantilly, bebidas carbonatadas, spray de óleo de cozinha.
Nomes: dióxido de carbono; óxido nitroso.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
As especiarias são utilizadas há milênios pela humanidade e à medida em que foram sendo empregadas, foram surgindo novas misturas, também chamadas de blends. Todas as grandes civilizações do mundo criaram suas combinações de condimentos. Seu uso não se limita somente na gastronomia, ocorreu também grandes avanços no setor higiênico-sanitário[1] e no medicinal, pois várias especiarias são utilizadas na conservação de alimentos, na perfumaria, nos cosméticos, na indústria farmacêutica, entre outros. A seguir alguns exemplos destas combinações de condimentos.
[1] Higiênico-sanitário – é um conjunto de procedimentos necessários para garantir a segurança alimentar e a prevenção de doenças de origem alimentar.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O Wasabi é um condimento em forma de pasta muito utilizado na culinária japonesa, especialmente em pratos com peixe cru. Possui um sabor picante e um aroma pungente. Essa pasta é produzida ralando o rizoma da Wasabia Japonica. Ela é uma planta nativa do Japão que cresce naturalmente em riachos de água fria e limpa nas regiões montanhosas japonesas. Poucos lugares são adequados para cultivo de wasabi, pois ele requer uma temperatura do ar entre 8ºC e 20ºC, não tolera a luz direta do sol e prefere alta umidade no verão. O caule e a raiz ficam parcialmente submersos ao longo dos leitos dos rios. Pela dificuldade de cultivar, o wasabi verdadeiro é muito caro.
Por causa do preço alto e baixa produção, a pasta conhecida como Wasabi consumida em grande parte do mundo, não é produzida pela Wasabia Japonica. Ela é uma combinação de Raiz Forte, corante verde e outros aditivos. A Raiz Forte ou Armoracia rusticana é uma erva cultivada por suas raízes carnuda e comestível. Os dois podem ser parecidos, porém, tem sabores distintos. A Raiz Forte (Armoracia rusticana) é de origem europeia e o seu sabor pode ser forte demais, amargo e acompanhado por uma sensação de queimação forte. Já o Wasabi “verdadeiro” (Wasabia japônica) tem um sabor muito mais sutil e agradável.
Nomecientífico: Wasabia Japonica
Sinônimo: Wasabi japonês, Wasabi verdadeiro
Origem:Japão. Características: é um rizoma, ou seja, um caule subterrâneo. Atinge até 60 cm de altura. Suas folhas são verdes e brilhantes, com uma textura ligeiramente rugosa. A parte utilizada da planta é o seu rizoma, que é ralado em uma pasta fina antes do consumo.
Uso Medicinal: contém compostos bioativos que tem propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias. Esses compostos ajudam a reduzir doenças cardíacas, câncer, doenças crônicas, combater bactérias e micro-organismos prejudiciais. No Japão é utilizado como planta medicinal e antídoto para envenenamentos por ingestão de alimentos, por isso é servido com peixe cru a centenas de anos.
Uso na Gastronomia: embora seja mais consumido com sushi e sashimi, o wasabi pode ser servido com diversas outras preparações no Japão, tais como o “macarrão soba” (feito com trigo sarreceno” e o “washoku” (comida tradicional japonesa). Além do rizoma que é utilizada para preparar a pasta, as folhas e os caules também podem ser consumidos em conservas, refogados ou crus em uma salada.
Wasabi (Wasabia Japonica). Imagem de Beth Macdonald por Unsplash.
Raiz Forte (Armoracia rusticana). Imagem de Filip Filipović por Pixabay.
Origem: Sudeste europeu e do oeste asiático. No Sul do Brasil, a raiz-forte é conhecida há quase dois séculos, associada aos hábitos alimentares introduzidos pelos imigrantes do centro e do leste europeu.
Características: é uma planta herbácea perene que pode atingir até 1 m de altura e tem grandes folhas oblongas. A parte utilizada da planta é a sua raiz.
Uso Medicinal: foi inicialmente utilizada por suas propriedades medicinais, porém, mais tarde foi incorporada na culinária de diversos povos. A raiz forte é rica em vitamina C, potássio, cálcio, magnésio e fósforo. Tem propriedades antibiótica, diurética, digestiva, depurativa e carminativa.
Uso na Gastronomia: está presente em diversos países, como Polônia, Ucrânia, Rússia, Itália, EUA etc. A raiz forte é utilizado como condimento para acompanhar massas cozidas, fritas ou assadas e para temperar saladas e pratos frios.
Sushi
É um prato da gastronomia japonesa que possui origem em uma técnica antiga de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado.
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Sinônimo: Cambuci, Chapéu de bispo, Chapéu de frade, Pimenta godê
Origem: Brasil, é mais conhecida na região Sudeste, principalmente no estado de São Paulo.
Pimenta Cambuci. Imagem Adriana Tenchini.
Características: é um pequeno arbusto vigoroso e produtivo que alcança até 1 m de altura, produzindo de 30 a 50 frutos, de coloração verde quando imaturos e vermelhos quando amadurece. São normalmente colhidos verdes, mas pode-se encontrar também vermelhos no mercado. Possui formato de sino e é uma pimenta de picância suave, de 200 a 1.000 SHU.
Uso Medicinal: é rica em antioxidantes, flavonoides e vitaminas A, E, C, ácido fólico, zinco e potássio, além de fibras. Auxilia na regulação da pressão arterial, contribui para a saúde do coração, auxilia na perda de peso, aumentando a sensação de saciedade. Ajuda ainda na redução do risco de câncer.
Uso na Gastronomia: é mais utilizada como hortaliça do que como tempero. Pode ser consumida verde, madura ou de vez, após remover as sementes. A Cambuci verde é utilizada em pratos salgados e, normalmente utiliza-se a Cambuci madura para as preparações doces. É bastante versátil, podendo ser consumida crua, refogada, recheada, em saladas, conservas, sanduíches, aperitivos ou ainda como ingrediente de diversos preparos, tais como, aves, carnes, omeletes, suflês, batata, arroz, peixes e carnes. A Cambuci pode também ser empregada em pratos vegetarianos refogada juntamente com outros vegetais.
Curiosidades: O nome Cambuci vem da língua indígena e significa jarro.
Músculo Cozido com Cambuci
O músculo é previamente marinado na cerveja com especiarias e cozido na pressão. A pimenta Cambuci é refogada com cebola e tomate e misturada ao músculo antes de servir.
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Origem: bacia amazônica da América do Sul. Os povos indígenas foram os responsáveis por domesticar e popularizar o seu uso no Brasil.
Pimenta de cheiro. Imagem de Jacqueline macou por Pixabay.
Características: não se trata apenas de um tipo de pimenta, mas de diferentes tipos domesticados pelos indígenas amazônicos. O tipo mais comum é de picância suave, de 200 a 1.000 SHU. Seu nome deriva do aroma característico que libera quando é cortada ou amassada, proporcionando uma fragrância marcante e agradável. É pequena e cônica, com coloração que varia do verde ao vermelho. Tem um sabor levemente picante e adocicado.
Uso Medicinal: Possui grandes quantidades de nutrientes essenciais para a saúde. Possui vitamina A, B6, C, K, cálcio, ferro, magnésio, fósforo e sódio. Tem ação anti-inflamatório, é boa para imunidade, para o coração e ajuda na perda de peso.
Uso na Gastronomia: é bastante popular nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Por ser extremamente aromática e sutilmente picante, ela é um ingrediente versátil que enriquece as preparações, tornando-se essencial nos pratos com peixes, frutos do mar e aves. Ela é frequentemente utilizada em receitas nordestinas em molhos, ensopados, refogados e no preparo de pratos típicos, adicionando sabor e aroma.
Curiosidades: 1. Ela é conhecida por seu poder afrodisíaco, sendo considerada um estimulante natural. 2. Pode ser utilizada como repelente natural. O seu aroma forte e adocicado afasta insetos como mosquitos e moscas, sendo uma opção natural e eficaz para jardins e varandas.
Moqueca Baiana
Incorpora ingredientes e técnicas culinárias africanas, como azeite de dendê e o leite de coco, que conferem ao prato um sabor rico e uma textura cremosa.
Lombinho Assado na Panela
Tem coloração dourada, é tenro e saboroso. É servido com molho preparado dos ingredientes da própria marinada dando um toque especial ao prato.
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Origem: originária do Brasil, amplamente cultivada no Sudeste do país.
Pimenta Biquinho. Eduardo Soares Unsplash.
Características: é conhecida por seu formato semelhante a uma pequena gota ou um bico de passarinho, pela sua picância reduzida e seu sabor doce. Subarbusto anual, esparsamente ramificado, com folhas simples, podendo atingir de 60 cm a 1 m de altura. Flores solitárias e numerosas, de coloração branca. Seu fruto é pequeno, em média, 3 cm de comprimento e 1,5 cm de largura, vermelho ou amarelo, sendo considerada uma pimenta de picância suave, com pungência de 500 a 1.000 SHU. Isso significa que a ardência da pimenta não é perceptível para o paladar.
Uso Medicinal: é rica em vitaminas A, C e do complexo B, além de ser fonte de cobre, magnésio, cálcio e fibras. É considerada um bom antioxidante, ajuda o sistema imunológico, ajuda a controlar o açúcar no sangue, a prevenir inflamações, ajuda na digestão, a diminuir dores articulares e musculares.
Uso na Gastronomia: além do sabor agradável, a pimenta biquinho pode ser consumida crua, como um petisco ou adicionada a saladas, em molhos, conservas, pratos quentes, doces, salgados e até em coquetéis. É bastante difundida em Minas Gerais, sendo empregada no preparo de molhos, peixes e carnes. Também é muito apreciada e encontrada em conservas feitas em garrafas de aguardente, à venda em muitas estradas e vendas mineiras. Seu sabor suave combina bem com carnes, aves, peixes e até mesmo com queijos. Pode ainda ser utilizada para decorar pratos e dar um toque de cor e sabor aos alimentos.
Curiosidades: É considerada uma planta ornamental.
Salada de Folhas com Vinagrete de Biquinho
É uma salada fresca, agradável, saudável e muito saborosa.
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Origem: nativa da Bacia Amazônica. É bastante produzida no Brasil e, também em Portugal, África e Ásia.
Pimenta Malagueta. Imagem de Heleno Salgado por Pixabay.
Características: subarbusto anual, esparsamente ramificado com folhas simples. Flores solitárias e numerosas. Seu fruto é pequeno (aproximadamente 3 cm de comprimento), vermelho e tem grau de picância alta, entre 50.000 e 100.000 SHU. Prefere clima quente e úmido. Não tolera temperaturas frias e geadas.
Uso Medicinal: é rica em vitaminas A e C, além de ser uma fonte de antioxidantes. A pimenta malagueta também ajuda na perda de peso, pois a capsaicina presente nela ajuda a aumentar o metabolismo e a queimar gordura. Pode ainda ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e a controlar a pressão arterial.
Uso na Gastronomia: pode ser consumida fresca, seca, em pó, em conserva ou em molho. Na culinária pode ser utilizada de diversas maneiras: no arroz, feijão, carnes, molhos, entre outros. É uma das pimentas mais populares no Brasil, a malagueta é muito utilizada no preparo de moqueca, vatapá, tucupi, entre outros pratos. A malagueta é bem ardida, por isso deve ser usada com cuidado.
Curiosidades: 1. É considerada um elemento místico com simbolismo espiritual, sendo conhecida por sua capacidade de afastar mau-olhado, a inveja e as energias negativas, proteger contra pessoas indesejadas, trazer paz e substituir energias negativas. A pimenta malagueta é utilizada em diversas práticas espirituais, como pingentes, chaveiros, joias, arranjos decorativos para casas, plantas dentro de casa e tatuagens. 2. No Feng Shui, a pimenta é considerada um elemento com energia quente que limpa o local de fluidos negativos. 3. Na Umbanda, é utilizada em rituais religiosos para retirar energias negativas.
Som Tam Thai
É uma salada típica da Tailândia. “Som Tam”, literalmente traduzido, significa “pilar o azedo”. Essa salada tailandesa é cheia de sabor: doce, picante, azedo, crocante e fresca.
Frigideira de Camarão
É um prato típico da Bahia que comb ina iguarias frescas, ervas e especiarias com uma textura dourada e crocante.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a páginaA Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A Pimenta Calabresa não é uma variedade ou espécie de pimenta, mas um tipo de pimenta seca, vendida em flocos ou moída. O seu consumo é muito popular no Brasil, sendo um condimento utilizado principalmente para temperar a linguiça calabresa, por isso o nome. No Brasil é utilizada a pimenta dedo de moça (Capsicum Baccatum) para produzir a pimenta calabresa. A pimenta dedo de moça não é tão ardida como outros tipos de pimenta, tendo uma ardência baixa na Escala Scoville[1] (de 5.000 a 15.000 SHU).
Em outros países também existem especiarias de pimenta desidratada e moída, mas são preparadas com outras pimentas tais como a caiena, a jalapeno e a serrana, todas com ardências maiores. É comum serem chamadas de “crushed red peppers” ou “red pepper flakes”.
Na Itália, temos a Peperoncino Calabrese cuja tradução é pimenta calabresa, porém, ela não é a mesma encontrada no Brasil. Esta é produzida com uma variedade de pimenta da região de Calábria na Itália, a espécie Capsicum annuum (Pimenta Caiena) que tem ardência em torno de 30.000 a 50.000 SHU. Apesar das diferenças, os italianos tiveram influência no surgimento da pimenta calabresa brasilei ra. Quando ocorreram as imigrações italianas em nosso país no século XX, os imigrantes não conseguiam preparar o tempero da linguiça calabresa sem a pimenta da Calábria. Neste caso, eles substituíram pela pimenta dedo de moça.
Imagem de Th G por Pixabay.
Uso Medicinal: possui ação antioxidante, capaz de inibir os radicais livres e combater inflamações. Auxilia no bom funcionamento do intestino. Tem propriedade termogênica, que ajuda a acelerar o metabolismo, aumentando a temperatura corporal e auxiliando na queima de gordura.
Uso na Gastronomia: é uma excelente combinação com carnes, aves, peixes, frutos do mar, cozidos, sopas, molhos e receitas com ovos. Pode também ser utilizada em geleias, queijos, salsichas, linguiça, patês, pães e na cobertura de pizzas. É perfeita para deixar os molhos, geleias, peixes, aves e outros tipos de carnes bem mais saborosos
[1] Escala Scoville (SHU – Scoville Heat Units) – é uma medida de “ardência” de uma pimenta ou de produtos derivados de pimenta.
Strangozzi com Molho de Tomate e Manjericão
É proveniente da Úmbria, uma região da Itália central. É uma massa fresca com semolina servida com molho de tomate pelado, folhas de manjericão e queijo grano padano.
Feijão Tropeiro
Foi criado no período colonial pelos tropeiros. Eles eram condutores de tropas (mulas e cavalos) que transportavam mercadorias pelo interior do Brasil.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a páginaA Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.