Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Em uma panela doure o alho e a cebola no azeite. Adicione o bacon fritando-o. Junte o arroz e refogue por um minuto. Tempere com sal.
Acrescente o espumante, deixando evaporar o álcool. Coloque a água e deixe em fogo baixo até o arroz secar. Finalize com amêndoas laminadas.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Receita de fácil execução e sofisticada ao paladar. É excelente para servir como entrada em um menu de refeição, na ceia de Natal ou réveillon. Pode ser servida como acompanhamento de diversos pratos. Ou ainda, é uma ótima dica para agradar e impressionar seus amigos com um petisco diferenciado, gourmet.
Especificação: Fusion Food (Brasileira – Italiana – Francesa), legumes, cereais
Rendimento: 8 porções
Tempo de Preparo: 90 minutos
Dificuldade: Fácil
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
Polenta Grelhada:
1 Colher (sopa) de azeite
3 dentes de alho em brunoise
½ cebola em brunoise
1 colher (chá) de sal
1 pitada de açafrão
3 xícaras (chá) de água
1 xícaras (chá) de fubá
70 gramas de queijo parmesão
Tomate Confit:
500 gramas de tomate cereja
3 dentes de alho
1 colher (sopa) de açúcar
1 ramo de manjericão
1 ramo de alecrim
1 ramo de tomilho
1 xícara (chá) de azeite
Sal, a gosto
Modo de Preparo:
Polenta Grelhada:
Rale o queijo na lâmina grossa e reserve. Dissolva o fubá em uma xícara de água e reserve. Em uma panela, doure o alho e a cebola no azeite. Adicione o sal, o açafrão e as duas xícaras de água restantes.
Quando a água ferver, adicione o fubá dissolvido. Mexa até o angu soltar do fundo da panela. Desligue o fogo, adicione o queijo ralado e mexe bem até incorporar. Despeje em um refratário.
Depois de frio, corte quadrados de 5 cm. Empane com fubá e grelhe até dourar em uma frigideira antiaderente. Fogo médio.
Tomate Confit:
Em uma panela adicione todos os ingredientes e leve ao fogo baixo por 30 minutos.
Dicas:
1. Usar 3 medidas de água para cada medida de fubá.
2. Cuidado, o angu espirra um pouco.
3. Grelhar é o método de cocção por calor seco (sem gordura) e consiste em preparar os alimentos por exposição direta ao calor seco e forte, utilizando-se de grelha, chapa ou broiler.
4. Confitar é o método de cocção por calor combinado. É um cozimento lento em que o alimento é cozido em um elemento gorduroso (manteiga, azeite, gordura animal, gordura vegetal) ou em sua própria gordura.
5. Ao servir, não coloque o tomate confit sobre a polenta, para não perder a crocância.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Patê delicioso, cremoso e sem lactose. A sua textura aveludada é graças ao inhame que faz parte desta receita. O inhame é um alimento que contêm diversos nutrientes benéficos à saúde, é rico em proteína, fibras e potássio, baixo em gordura; fortalece a sistema imunológico e limpa o sangue. O inhame é um tubérculo que veio da África e se adaptou ao nosso clima. É fácil reconhecê-lo pela casca marrom felpuda e por dentro claro, quase branco.
O inhame é um carboidrato que não eleva os níveis de glicemia no corpo devido ao alto teor de fibras em sua composição. Desta forma, é uma ótima opção para pessoas diabéticas ou em busca da reeducação alimentar. As vitaminas do Complexo B, em especial a B6, presentes no inhame dão a ele a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares. É rico em vitamina A, promovendo a regeneração celular e auxiliando na saúde dos olhos e da pele.
O potássio ajuda no controle da pressão e da frequência sanguínea. Devido a vitamina C e as vitaminas do Complexo B, o inhame auxilia na secreção de toxinas no sangue, elevando a capacidade de defesa do organismo. Os antioxidantes presentes no alimento ajudam na eliminação de radicais livre e no rejuvenescimento celular. Ainda possui fitosteróis que controlam a absorção do colesterol ajudando a eliminá-lo. Estão ainda em estudo, a eficácia do inhame na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de cólon e no tratamento dos distúrbios ocasionados na menopausa. Segundo estudos, o alimento possui uma enzima capaz de atuar como um repositor de hormônios natural.
Além de todos estes benefícios para a saúde, o inhame é um grande aliado para quem pratica esportes ou está de dieta. O alimento é uma ótima fonte de energia, em cada 100g tem 96 calorias e mantem a saciedade por mais tempo, podendo substituir a batata, o arroz e o trigo. Na culinária o inhame também é super versátil. Ele pode ser consumido de diversas formas: assado, frito, cozido, purês, sopas ou pirão. Pode ser acompanhamento de todos os pratos ou ser consumido sozinho, com manteiga ou mel. O alimento tem uma consistência macia, sendo adequado para fazer mousse, mingau, purê, patê e outros. Ainda pode ser consumido como um substituto do leite comum para quem tem intolerância a lactose ou segue uma alimentação vegana, o leite vegetal de inhame. Devido a suave consistência e a digestão leve, o consumo do ingrediente em suas diversas formas é adequado para as crianças pequenas e para os idosos.
Ufa! Após tantas qualidades deste insumo, podemos até considerá-lo um super alimento e incluí-lo mais em nosso cardápio. Começo por esta receita, mas prometo que em breve testarei outras, trazendo muitas novidades saborosas. Ah! Sobre as diversas formas de consumo e a manuseio do inhame explicarei em post futuro.
Patê Vegano
Categoria: Entrada fria, Acompanhamento / Guarnição, Café da Manhã e Lanche, Petisco
O primeiro passo é lavar bem o inhame com a casca em água corrente. É importante para ele não soltar a baba, que pode provocar alergia e irritação na pele. Com a ajuda de uma escovinha esfregue para remover toda a sujeira da casca. Passe o inhame pela água corrente várias vezes, esfregando com as mãos para retirar toda a sujidade.
Após a limpeza coloque os inhames na panela de pressão com água até cobri-los. Leve ao fogo médio por 15 minutos após a panela pegar pressão (começar a apitar).
Desligue o fogo, retire a pressão e escorra a água. Os inhames quando estão bem cozidos, sua casca se rompe (foto abaixo). Eles devem ser descascados em seguida, pois se deixar esfriar ficará mais difícil.
Imagem Adriana Tenchini
Muito cuidado para não se queimar! O ideal é colocar um inhame em um prato e com a ajuda de dois garfos retirar a casca. Não se preocupe que ela solta fácil.
Em um processador colocar os inhames cozidos e descascados, adicionar os demais ingredientes e bater. O patê fica com uma consistência cremosa. Guarde em um pote fechado. A validade é de 8 a 10 dias na geladeira. Sirva na torrada, pães, biscoitos, na batata assada, como acompanhamento ou da maneira que seu paladar agradar.
Dicas:
1. Se for utilizar o liquidificador, vá batendo aos poucos, colocando pequenas quantidades separadamente. Se bater tudo de uma vez, pode travar o liquidificador ou ter a necessidade de adicionar mais água, diluindo muito a consistência final.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
É um acompanhamento simples e muito fácil de fazer. Além, é claro, de ser super saborosa. Essa farofa combina com qualquer prato, pode ser no almoço, jantar ou até mesmo na ceia de Natal e Réveillon. Experimentem!
Em uma panela coloque o azeite e doure a cebola. Adicione as bananas e refogue um pouco. Coloque a farinha de mandioca e o sal. Em fogo baixo, e mexendo de vez em quando, deixe a farinha ficar levemente dourada para ficar crocante. Retire do fogo e finalize com a salsinha.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A lentilha é um alimento rico em vitaminas e sais minerais e pode trazer vários benefícios para a saúde, tais como: desintoxicar o organismo, prevenir anemia e ainda diminuir o colesterol. A lentilha é muito consumida no Réveillon devido a superstição de que atrai prosperidade e dinheiro se consumida neste dia. Para saber mais leia o post “Simpatias – Alimentos no Réveillon”. Mas não se limitem a consumi-la somente uma noite. Um alimento tão saudável pode e deve ser saboreado em outros momentos e em diversas receitas diferentes. Que tal experimentar esta receita. Humm! Experimentem.
Cozinhar a lentilha por 30 minutos em fogo baixo. Quando estiver macia, bata no liquidificador com a água restante. Volte para a panela, junte o creme de leite e tempere. Finalize com a salsinha.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Mandioquinha ou Batata Baroa ou ainda, Cenoura Amarela. Não importa o nome, o que importa é o sabor! E este purê… Humm! Delicioso e muito simples de ser feito. O preparo é sem lactose e para garantir a cremosidade utilizamos o leite de coco.
Purê de Mandioquinha sem Lactose
Categoria: Acompanhamento / Guarnição
Especificação: Purê, Sem Lactose, vegana, vegetariana
Tempo de Preparo: 30 minutos
Rendimento: 3 porções
Dificuldade: Fácil
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
500 gramas de mandioquinha (batata baroa)
½ xícara de leite vegetal de coco
Sal, a gosto
Pimenta do reino branca, a gosto
Noz moscada, a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela coloque as mandioquinhas descascadas e cortadas em rodelas. Cubra com água e cozinhe até ficar bem macias. Escorra a água e reserve. Na própria panela, amasse as mandioquinhas até virar um purê. Utilize um amassador ou espremedor. Adicione o leite vegetal de coco e os temperos. Misture bem. Se a textura do purê estiver muito consistente, dilua com a água do cozimento reservada até o ponto desejado.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Uma salada super fácil! Tomate, muçarela de búfala e manjericão temperados com sal, pimenta do reino e azeite. Além de ser saborosa, é uma alimentação leve e saudável. Prato proveniente da ilha de Capri na Itália e é um dos símbolos gastronômicos. Em sua combinação de cores reflete a bandeira italiana: verde, vermelho e branco.
Para a sua origem existem três versões diferentes: A primeira é que a salada já era preparada na ilha de Capri e, em um certo dia, Farouk, o rei do Egito visitou a região provando da iguaria. Como o rei não conhecia o prato apresentado, nomeou de Salada Caprese e assim ela passou a ser conhecida. A segunda é que um construtor de Capri, por gostar das cores da Itália, criou a salada. A terceira versão é que a salada fazia parte de um menu de um hotel em Capri em 1924. Esta última é a única que tem registro histórico.
Salada Caprese
Categoria: Acompanhamento / Guarnição, Entrada
Especificação: Salada Clássica, Salada de Proteína, Cozinha Internacional (Itália)
Rendimento: 2 porções
Tempo de Preparo: 20 minutos
Dificuldade: Fácil
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
1 tomate em rodelas
100 gramas de muçarela de búfala
10 mililitros de azeite
Folhas de manjericão fresco, a gosto
Sal, a gosto
Pimenta do reino, a gosto
Modo de Preparo:
Montar o prato intercalando os tomates com a muçarela de búfala.
Salpicar as folhas de manjericão e finalizar com o azeite, sal e pimenta.
Dicas:
1. Pode-se usar qualquer tomate (andrea, longa vida, grape, cereja etc.) ou ainda misturá-los (ex.: longa vida com tomate cereja).
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
A origem exata do purê de batatas é incerta, mas sua história está fortemente ligada à popularização da batata na Europa. Uma das narrativas mais conhecidas envolve Antoine-Augustin Parmentier, farmacêutico do exército francês capturado durante a Guerra dos Sete Anos, em 1700. Na prisão, ele consumiu batatas, então consideradas alimento de porcos e erroneamente associadas à lepra, e percebeu seu sabor e valor nutritivo. Após ser libertado, dedicou-se a provar aos franceses que o tubérculo era seguro e delicioso, criando diversas formas de preparo, entre elas o purê.
Registros de receitas começaram a aparecer em livros como The Art of Cookery (1747), de Hannah Glasse, e The Virginia Housewife, de Mary Randolph, nos Estados Unidos. A Irlanda incorporou a batata ao cotidiano culinário de forma intensa, preparando versões com repolho ou couve, enquanto no Reino Unido o purê pode ser transformado em bolos de batata fritos. Nos Estados Unidos, ele acompanha frequentemente molhos de carne e peru.
Hoje, o purê de batatas é um acompanhamento versátil, utilizado também como base em pratos como escondidinho, croquetes, nhoques e panquecas de batata. Nesta versão aromatizada com sálvia, tomilho e parmesão, o preparo ganha profundidade de sabor sem perder a simplicidade que o consagrou.
Purê de Batatas Aromatizado com Sálvia e Tomilho
Categoria: Acompanhamento / Guarnição
Especificação: Purê, batata, vegetais, cozinha internacional (França), vegetariana, sem glúten
Rendimento: 2 porções
Tempo de Preparo: 40 minutos
Dificuldade: Fácil
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
250 gramas de batatas
70 gramas de manteiga
3 gramas de sálvia
3 gramas de tomilho
50 gramas de queijo parmesão ralado
Sal, a gosto
Pimenta do reino, a gosto
Modo de Preparo:
Cozinhe as batatas com a casca em água e sal até ficarem macias. Escorra, descasque e passe as batatas ainda quentes pelo espremedor. Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a sálvia e o tomilho, liberando seus aromas. Acrescente as batatas amassadas e misture bem. Incorpore o queijo parmesão ralado e ajuste o sal. Caso deseje um purê mais cremoso, adicione o creme de leite e misture até ficar homogêneo.
Toques Finais e Sugestões:
1. Dicas:
Sirva com carnes assadas, aves, cogumelos salteados ou legumes grelhados.
Para um perfume ainda mais intenso, finalize com folhas frescas de sálvia tostadas na manteiga.
Substitua o parmesão por queijo meia cura para um toque mais rústico.
2. Curiosidades: A França só passou a aceitar a batata como alimento nobre após o trabalho de Parmentier, homenageado até hoje com pratos clássicos como “Hachis Parmentier”.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
Este delicioso prato da nossa querida Minas Gerais tem origem no século XVI com os tropeiros que seguiam em busca do ouro. A comida tinha que ser seca para que não azedasse ao ser transportada no lombo das mulas. Por este motivo, o feijão era engrossado com farinha de mandioca ou ainda com farinha de milho, que era mais abundante durante o período. A palavra tutu é, provavelmente, uma derivação de “quitutu” que significa “papão” na língua africana “banta”, a mais falada em Angola.
O feijão era cozido e adicionado alho, cebola e bacon. Se o feijão fosse preto, era engrossado com a farinha de mandioca. Se fosse mulatinho, a mistura era com farinha de milho. Atualmente, o Tutu à mineira é servido com arroz branco (pilaf), torresmo, couve, angu, linguiça e enfeitado com ovos cozidos.
Tutu à Mineira
Categoria: Acompanhamento / Guarnição, Prato Principal
Cozinhe o feijão com o louro na panela de pressão por 20 minutos ou até que esteja bem macio. Deixe esfriar e bata no liquidificador. Doure a cebola e o alho no óleo, acrescente o feijão batido e deixe cozinhar até engrossar. Tempere com sal e pimenta do reino e vá acrescentando, pouco a pouco, a farinha de mandioca para engrossar o feijão, mexendo bem até que fique cremoso.
Acompanhamentos:
Em uma panela frite a linguiça, corte em rodelas e reserve.
Faça o molho de cebola:
Refogue na mesma panela utilizada para fritar as linguiças: o óleo, a cebola fatiada, o alho e o colorau. Deglace com o vinagre e, se necessário, tempere com sal e pimenta-do-reino.
Sirva o tutu acompanhado com Arroz Pilaf, torresmo, linguiça frita, couve rasgada refogada, molho de cebola, salsinha e cebolinha e pedaços de ovo cozido.
Dicas:
1. Fritar é o método de cocção por calor seco (com gordura). É cozinhar o alimento por imersão em um elemento gorduroso quente até adquirir cor e textura crocante.
2. Refogaré o método de cocção por calor combinado e consiste em fritar o alimento em pouca gordura (selar) e terminar no vapor que dele se desprende, cozinhando em fogo brando e panela tampada ou semi tampada.
3. Deglaçar é colocar um líquido (água, vinho, caldo etc.) em uma panela ou tabuleiro para soltar os sucos do cozimento que ficam grudados no fundo.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma, A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
É um dos petiscos preferidos nos bares em todo o Brasil. O torresmo é uma preparação feita a partir do toucinho de porco cortado em pequenos pedaços e fritos até ficarem crocantes e chegou ao Brasil por intermédio dos colonizadores portugueses. Na época, era somente uma forma se se obter a banha de porco, uma gordura muito utilizada na culinária. Na Bahia, os escravos africanos passaram a consumir o torresmo diretamente. Ainda durante o período colonial, o torresmo passou a fazer parte do cardápio mineiro, sendo servido junto com feijão tropeiro, com a feijoada, com o tutu ou ainda consumido sozinho, como um petisco, acompanhado de um aperitivo, a cachaça mineira.
Torresmo
Categoria: Acompanhamento/Guarnição, Petisco
Especificação: Carne Suína, petisco
Rendimento: 2 porções
Tempo de Preparo: 1 hora
Dificuldade: Fácil
Imagem leonardo bissoli por Pexels
Ingredientes:
200 gramas de toucinho de barriga
5 dentes de alho, bem picado
50 mililitros de óleo
Sal, a gosto
Modo de Preparo:
Corte o toucinho em cubos ou em pedaços retangulares. Ponha em uma tigela e tempere com sal e alho. Deixe descansar por, no mínimo, 30 minutos. Coloque o toucinho e o óleo em uma panela grossa, leve ao fogo alto e deixe começar a fritar. Abaixe o fogo e frite os torresmos, mexendo de vez em quando, até ficarem cozidos, porém ainda macios. Tire os torresmos com uma escumadeira e reserve. Aqueça bem a gordura e volte os torresmos para pipocar. Escorra sobre papel absorvente, passe para um prato e sirva imediatamente.
Dicas:
Ideal para servir como petisco.
Acompanhamento perfeito para o Feijão Amigo, Feijão Tropeiro, Tutu de Feijão e outros.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.
O arroz pilaf é uma preparação clássica, conhecida por deixar os grãos soltos e macios. É o famoso arroz soltinho, muito comum em cozinhas comerciais e presente no dia a dia de muitas culturas. Esse método tem origem na Antiguidade, especialmente na região do Oriente Médio, com forte presença na culinária da antiga Pérsia. Os persas desenvolveram técnicas refinadas para o preparo de grãos, incorporando especiarias e caldos aromáticos, o que influenciou a gastronomia de diversos povos ao longo do tempo.
Relatos históricos indicam que o arroz pilaf foi servido a Alexandre, o Grande, durante um banquete em suas campanhas militares no Oriente. A receita encantou os soldados, que levaram a técnica de volta à Macedônia, contribuindo para sua difusão pela Grécia Antiga. Com o tempo, o preparo foi sendo adaptado por outras culturas, como árabes e hebreus, que incorporaram o arroz e suas técnicas ao cotidiano culinário.
Na Índia Antiga, o arroz já era um alimento amplamente cultivado e consumido, especialmente na região do Vale do Indo. Com o tempo, as técnicas de cocção mais elaboradas desenvolvidas na Pérsia, como o método pilaf, chegaram ao subcontinente e foram incorporadas às tradições locais. Assim surgiu o pulao, uma versão indiana do arroz pilaf, preparada com especiarias aromáticas típicas como cardamomo, anis estrelado e canela.
O arroz pilaf, portanto, representa um elo entre diferentes civilizações da Idade Antiga, ilustrando como a gastronomia serviu como ponte entre Pérsia, Grécia, Índia e outros povos, unindo culturas por meio do sabor e da técnica.
Arroz Pilaf
Categoria: Acompanhamento / Guarnição
Especificação: Arroz, cereal, Cozinha Internacional (Oriente Médio), vegetariano, vegano,
Rendimento: 2 porções
Tempo de Preparo: 25 minutos
Dificuldade: Fácil
Calorias por porção (130 g): 205 kcal
Imagem Adriana Tenchini
Ingredientes:
1 colher (sopa) óleo de soja
3 dentes de alho, laminados
1/2 cebola cortada em cubinhos (corte brunoise)
100 gramas de Arroz branco
200 ml de fundo de legumes
Sal, a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue o alho e a cebola até dourarem. Adicione o arroz e mexa bem, até que os grãos fiquem ligeiramente translúcidos e bem soltos. Acrescente o fundo de legumes quente e ajuste o sal. Quando levantar fervura, tampe a panela e cozinhe em fogo médio, sem mexer, até que todo o líquido seja absorvido. Se preferir, finalize o cozimento no forno, com o recipiente tampado, por cerca de 20 minutos a 190–200 °C.
Toques Finais e Sugestões:
Dicas de consumo:
Ideal para acompanhar carnes assadas, vegetais grelhados ou pratos com molhos intensos.
Pode ser enriquecido com legumes, nozes, frutas secas ou especiarias, conforme a tradição de diferentes culturas.
Curiosidades:
O arroz pilaf é uma das formas mais antigas de cocção do arroz, com registros históricos que remontam aos tempos de Alexandre, o Grande.
A diferença entre o arroz pilaf e o arroz creole está no modo de preparo, e não nos ingredientes. No pilaf, o arroz é refogado com os aromáticos antes de receber o líquido; no creole, o líquido é adicionado antes dos demais ingredientes.
Cálculo prático para porções de arroz cru:
O arroz quase triplica de volume ao ser cozido: 100 g de arroz cru resultam em cerca de 260 a 280 g de arroz pronto.
Como acompanhamento: 1/4 xícara (cerca de 50 g) por pessoa.
Como prato principal: 1/2 xícara (cerca de 100 g) por pessoa.
Eu sou graduada e pós graduada na área de gastronomia e compilei todos os anos de estudo em apostilas que estou transformando em um livro “Diário da Gastronomia. De Tudo… Um Pouco.” (Para saber mais acesse a página A Gastrônoma,A Autora,A Terapeuta,A Multiface). Através deste site postarei informações importantes que contribuirá para aumentar o conhecimento dos leitores na área de gastronomia A parte teórica pode ser encontrada na página “Conceitos e Teorias“. Quanto à prática, os leitores podem ir treinando com as “Receitas” postadas. Todas as receitas foram previamente testadas.